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Historia do Brasil

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HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
HISTÓRIA DO BRASIL – PROF ALBERTO GARCIA 
 
História do Brasil não possui um marco inicial bem definido. Não obstante, 
tradicionalmente, existe uma datação recorrente sobre a chegada dos portugueses 
com Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, à região costeira de onde hoje 
é a Bahia. Seria esse então o “descobrimento do Brasil”. No entanto, cabe 
ressaltar que se trata da descoberta dos portugueses. Diversos grupos étnicos 
já habitavam o território que veio a ser o Brasil muito antes de qualquer europeu 
desembarcar nele. 
O Brasil é o resultado histórico de diversos projetos distintos que se sucederam 
em uma delimitação geográfica específica. Primeiro tratava-se de um projeto de 
conquista; depois, um projeto de colonização; já no século XIX, um projeto de 
Império e de constituição de um Estado-nação; e, por fim, um projeto de Brasil 
República, que é o que se tenta manter até hoje. 
Nossos hinos, bandeiras, brasões, emblemas, palavras de ordem, e tudo aquilo 
que nos remete à identidade nacional, dizem respeito a essa construção. Ser 
patriota é ser adepto de um projeto de nação, que muitas vezes diverge de outros 
projetos que também estão em construção. Portanto, seria mais preciso referirmo-
nos ao processo da chegada dos portugueses como a invenção do Brasil, da qual 
se sucederam projetos diferentes. 
 
Período Pré-Cabralino (~ -1500) 
 
Antes da chegada dos portugueses, havia diversos grupos étnicos ocupantes 
do território que, futuramente, seria chamado Brasil. O período Pré-Cabralino diz 
respeito, como o próprio nome sugere, à história que antecede o contato desses 
povos separados pelo Atlântico. 
Durante algum tempo, era comum encontrar a denominação “Pré-História do 
Brasil”, que já não é considerada adequada por grande parte dos historiadores e 
antropólogos. A história não passa a existir após a chegada dos 
portugueses. E mesmo que exista o argumento de que essa expressão preserva 
a noção de que a história diz respeito às fontes escritas, desde meados do século 
XX até os dias de hoje, a historiografia desenvolveu-se bastante tendo em vista 
metodologias que analisem outros tipos de fontes. 
Estima-se que os primeiros povos começaram a habitar o território onde hoje é 
o Brasil há 60.000 anos. Contudo, devido a esse enorme traçado temporal e à 
ausência de qualquer tentativa de preservação do seu início, muito foi perdido da 
integridade dessa história. 
Nesse sentido, um dos indícios mais trabalhados pela arqueologia sobre o território 
brasileiro são os sambaquis, que consistem em depósitos de matéria orgânica e 
calcário formados pela ação humana e que, ao longo do tempo, sofreram um 
processo de fossilização. Eles oferecem informações importantes sobre 
as primeiras populações que habitaram nosso território por volta de 2.000 a 
8.000 anos atrás. 
Com a chegada dos jesuítas, em meados do século XVI, uma série de “obras 
gramaticais” foi produzida com o objetivo de normatizar algumas “línguas 
dificultosas” da colônia. Nesse empreendimento, foram catalogados 
conhecimentos valiosos sobre línguas indígenas do período que corresponde à 
chegada dos portugueses à América. 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/descobrimento-brasil-1.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/colonizacao-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/conceito-estado-nacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/bandeira-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/identidade-brasileira.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fosseis.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/jesuitas.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
Assim se descobriu que existiam quatro grupos linguísticos principais, sendo 
eles: os tupi-guarani, os caraíba, os macro-jê e os arauaque. Desses troncos 
linguísticos, como também são chamados, derivam uma série de grupos étnicos e 
variações linguísticas que dão origem aos idiomas indígenas modernos. 
Leia também: Criação do IHGB: o órgão que se dedicava a pensar o Brasil 
como nação. 
 
Período Pré-Colonial (1500-1530) 
 
Após 22 de abril de 1500, com a chegada dos portugueses ao território 
americano, essas novas terras desconhecidas não despertaram grande interesse 
na Coroa de imediato. O Império português estava, nesse momento, voltado para 
o comércio com as Índias, o qual, por sua vez, já estava em processo de declínio, 
desde a tomada da Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453, dando fim 
ao Império bizantino. 
Já os franceses não tardaram muito e, no início do século XVI, fizeram o envio de 
embarcações para o Atlântico Sul, pois estavam de olho nessas novas terras e 
questionavam a divisão luso-espanhola determinada pelo Tratado de 
Tordesilhas. Nisso estabeleceram, em 1555, uma colônia, na Baía de 
Guanabara, conhecida como França Antártica. 
Portugal, nesse momento inicial, promovia as chamadas expedições 
exploradoras no território sul-americano com o objetivo de reconhecer e mapear 
o território e estabelecer contato com os índios nativos. O principal produto 
extraído dessas terras, até então, era uma árvore nativa da Mata Atlântica que 
passou a ser chamada de pau-brasil. 
 
É interessante saber que o nome Brasil surge antes da própria terra 
brasileira. Desde o século XIV, mapas europeus atribuíam-no, com diversas 
variantes possíveis (Bracil, Brazille, Bersil, Braxili etc.), a uma ou mais ilhas, 
“expressando um horizonte geográfico ainda mítico”, segundo a historiadora Laura 
de Mello e Souza. Contudo, em 1º de maio de 1500, em carta, Pero Vaz de 
Caminha referia-se a essa terra por Vera Cruz. Posteriormente, outros nomes 
também foram utilizados, como Terra dos Papagaios e Santa Cruz. 
No fim do Período Pré-Colonial, em 1530, quando Portugal envia expedições 
com o objetivo de estabelecer colonos e implementar uma administração 
colonial, o nome Estado do Brasil passa a ser oficial. Se quiser conhecer mais 
sobre esse período, leia: Período Pré-Colonial. 
 
Período Colonial (1530-1815) 
 
Em 1530, Portugal envia Martim Afonso de Souza como chefe de 
uma expedição colonizadora. Sua missão era combater os traficantes franceses, 
que preocupavam a Coroa, estabelecer alguns núcleos de povoamento na região 
litorânea e buscar metais preciosos. Para isso, foi Afonso de Souza designado 
capitão-mor, o que lhe acumulava a função de exercer a justiça civil e criminal, 
distribuir sesmarias, reivindicar terras em nome do rei e nomear funcionários 
para administração colonial. 
Em 1532, o explorador recebeu a ordem, vinda de D. João III, de implementar 
o sistema de capitanias hereditárias. Nesse sistema, o território recém-
descoberto foi dividido em 15 lotes, que formavam 14 capitanias, e eram 
nomeados capitães donatários os responsáveis pela administração de cada uma 
delas. O sistema é implementado em 1534 (nele, o próprio Martim Afonso de 
Souza torna-se donatário da capitania de São Vicente) e dura até 1548, 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/criacao-ihgb.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/criacao-ihgb.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/surgimento-constantinopla.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/imperio-bizantino.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/bula-inter-coetera-tratado-tordesilhas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/bula-inter-coetera-tratado-tordesilhas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/invasao-francesa.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-povos-indigenas-no-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/paubrasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/carta-pero-vaz-caminha.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/periodo-precolonial.htmhttps://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/as-sesmarias.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/capitanias-hereditarias.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
quando surge o governo geral, com o objetivo de centralizar a administração 
colonial de todo o território. 
 
É também na capitania de São Vicente que Martim Afonso de Souza estabelece, 
em meados do século XVI, o primeiro engenho de açúcar (que, até meados do 
século XVII, seria o principal produto de exportação da colônia), inaugurando, 
então, o ciclo do açúcar. O sistema de plantation era o modelo utilizado nesse 
tipo produção. Extensas faixas territoriais eram concedidas aos senhores de 
engenho, que, munidos com a fertilidade da terra, a mão de obra escrava e a 
monocultura da cana-de-açúcar, transformaram-se na principal elite 
econômica, social e política a partir de então. 
Em um primeiro momento, os portugueses utilizaram a mão de obra escrava 
indígena. Entretanto, com a pressão do crescente tráfico negreiro, já em 
meados do século XVI, a escravização negra tornou-se a maior fonte de trabalho, 
tendo o Brasil recebido cerca de 4,9 milhões de escravos africanos até século XIX, 
quando houve a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, em 1850. 
O fim do ciclo do açúcar é marcado pela invasão e tentativa de colonização 
holandesa. Os holandeses conseguem estabelecer-se em 1637, e, até 1644, o 
conde Maurício de Nassau governa a região de Pernambuco, a qual também 
começa a produzir açúcar. No entanto, em 1645, com o apoio da Inglaterra, os 
portugueses voltam a combater os holandeses, no que ficou conhecido 
como insurreição pernambucana, até que, em 1654, conseguem restabelecer a 
cidade de Olinda como posse da Coroa portuguesa. 
A partir de então, os holandeses instalam-se na América Central e passam 
competir com sua produção de açúcar, prejudicando diretamente o comércio 
exterior do Império português. Com isso, as entradas e bandeiras começam a 
voltar-se em busca de metais preciosos, até que, já no final do século XVII, na 
região da capitania de São Paulo, quantidades significativas são encontradas, 
dando início ao ciclo do ouro. 
O Período Colonial também é marcado por uma série de conflitos e revoltas, 
como as rebeliões nativistas e as rebeliões separatistas. Sobretudo a partir 
do final do século XVII, os interesses de uma crescente elite local e de 
portugueses começaram a criar problemas para a administração colonial. 
Além disso a Família Real portuguesa, sob ameaça de invasão francesa em 
Portugal, foge para o Brasil que, em 1815, é designado Reino de Portugal, Brasil 
e Algarves, sendo o Rio de Janeiro sede da administração do reino. Esse 
movimento deu fim ao Período Colonial. 
Desde o final do século XVIII começou a ocorrer processos de independência das 
colônias inglesas, francesas, espanholas e portuguesas. Os conflitos entre o 
Partido Brasileiro, nome que se dava ao grupo político que defendia interesses 
locais, e os portugueses acentuavam-se cada vez mais, culminando, em 1822, no 
processo de independência do Brasil. Para conhecer mais detalhes desse 
período, acesse: Brasil Colônia. 
 
Período Imperial 
 
Período Imperial vai de 1822, com a independência do Brasil, até 1889, com 
a proclamação da República, e é dividido em três fases principais: 
o Primeiro Reinado (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e 
o Segundo Reinado (1840-1889). Embora, desde 1815 que o Brasil tornara-
se Reino de Portugal, Brasil e Algarves, como consequência direta da 
transferência Corte para o Rio de Janeiro. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governo-geral.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/plantation.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/escravidao-no-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/trafico-negreiro-transatlantico.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/as-leis-abolicionistas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/economia-acucareira.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/colonizacao-holandesa.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/colonizacao-holandesa.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/insurreicao-pernambucana.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-holandeses-economia-acucareira.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/entradas-bandeiras.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/economia-mineradora.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/rebelioes-nativistas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/rebelioes-separatistas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-inversao-brasileira.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/independencia-brasil-1822.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/brasil-colonia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/proclamacao-republica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/primeiro-reinado.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/periodo-regencial.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/periodo-regencial.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
Outras medidas importantes foram tomadas, tais como a abertura dos portos 
às nações amigas em 1808, a fundação do Banco do Brasil no mesmo ano, 
os tratados de 1810, a fundação da Real Biblioteca, a Missão Artística 
Francesa em 1816, entre outras coisas. Estima-se que entre 10 a 15 mil pessoas 
embarcaram rumo ao Brasil, entre 25 e 27 de novembro de 1807. Estruturas 
administrativas inteiras instalaram-se do outro lado do Atlântico. 
A partir de então, o Brasil sofreu grandes transformações. Na política, por 
exemplo, houve um movimento emancipacionista, inspirado nos ideais 
iluministas, na capitania de Pernambuco. Conhecido como Revolução 
Pernambucana, ou Revolução dos Padres, tal motim foi fortemente reprimido 
pelo Reino. 
Esses e outros conflitos estabelecidos nesse período, somados à Revolução 
Liberal do Porto e ao retorno da Corte para Portugal, foram decisivos para o 
processo de independência brasileira, que Portugal só reconheceu oficialmente em 
1825, após receber uma indenização volumosa. 
• Primeiro Reinado 
O principal ícone da independência brasileira foi Pedro de Alcântara (o quarto 
filho de D. João VI), que, após esse processo, torna-se o primeiro imperador do 
Brasil, assumindo a alcunha de Pedro I do Brasil. Diferentemente de seu pai, 
Pedro I admirava os ideais iluministas, defendia ideias liberais, como 
a abolição da escravidão, e liberdades individuais. 
Nesse contexto, surgem dois grupos políticos informais na disputa por espaços 
de poder: o Partido Português, que concentrava defensores do absolutismo, de 
um governo centralizado e forte, dos comerciantes portugueses e, muitas vezes, 
da restauração do Brasil enquanto colônia de Portugal; e o Partido Brasileiro, 
composto por comerciantes brasileiros, latifundiários e senhores de escravos, 
cujos principais objetivos eram na defesa e a ampliação de direitos e privilégios 
conquistados. 
Em 1823, foi instalada a Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem 
à Constituição Política do Império do Brasil, de 1824. Embora, a princípio, o 
seu papel seria limitar os poderes do monarca, conforme os ideais iluministas, a 
Constituição de 1824 possuía forte caráter autoritário e centralizador, sobretudo 
por meio da instituição do poder moderador. 
Ainda com resquícios da Revolução Pernambucana no ar, após a promulgação da 
Constituição de 1824 e seu caráter expressamente autoritário, os pernambucanos 
novamente revoltaram-se, e, em julho de 1824, deflagra-se a Confederação 
do Equador, de caráter separatista e republicano. Logo em seguida,o Império 
envolve-se na Guerra da Cisplatina, trazendo ainda mais impopularidade a D. 
Pedro I. 
Em 1826, com a morte de João VI, pai do imperador, abre-se um problema de 
sucessão na monarquia lusitana. Diante disso e da incapacidade de acalmar os 
ânimos no Brasil, Pedro I abdica do trono e deixa seu filho, Pedro II, com 
apenas cinco anos, como seu sucessor. Contudo, a própria Constituição de 
1824 determinava que o imperador deveria ter, pelo menos, 21 anos de idade 
para assumir o cargo. Foi preciso, assim, estabelecer um governo regencial, 
inaugurando uma nova fase do Período Imperial. 
• Período Regencial 
O Período Regencial foi marcado por uma série de conflitos constantes com o 
governo central, criando sucessivos quadros de instabilidade política, agravada 
pela grave situação econômica. As forças políticas dividiam-se, basicamente, em 
duas vertentes: os liberais e os conservadores, estes com maior presença política. 
Na tentativa de conter essas rebeliões, em 1834 foi promulgado um ato 
adicional que revisou pontos importantes da Constituição de 1824, 
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/banco-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-tratados-1810.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/fundacao-real-biblioteca.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-revolucao-pernambucana.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-revolucao-pernambucana.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-revolucao-liberal-porto.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-revolucao-liberal-porto.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/iluminismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/liberalismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/abolicao-escravatura.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/politica/absolutismo-2.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/assembleia-constituinte.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/constituicao-1824.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/poder-moderador.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/confederacao-equador.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/confederacao-equador.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/confederacao-equador.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-cisplatina.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/abdicacao-d-pedro-i.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/ato-adicional-1834.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/ato-adicional-1834.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
proporcionando, entre outras coisas, maior autonomia das províncias. Contudo 
isso não foi suficiente. Dentre essas revoltas regenciais, destacaram-se: Revolta 
dos Malês (1835), Cabanagem (1835-1840), Sabinada (1837-
1838), Balaiada (1838-1841) e Revolta dos Farrapos (1835-1845). 
Em julho de 1840, sob iniciativa dos liberais, que pressionavam a Regência, foi 
dado o Golpe da Maioridade, nomeando D. Pedro II, com apenas 14 anos de 
idade, imperador do Brasil. Foi uma tentativa dos liberais de ocuparem mais 
espaço nas decisões políticas, além de viabilizarem uma forma de conter as 
agitações políticas que se alastravam por todo o território. Inicia-se, assim, 
o Segundo Reinado (1840-1889). 
 
• Segundo Reinado 
 
Durante esse período, ocorreram transformações profundas. A economia do 
Império que, desde o ciclo do ouro, estava em sérias dificuldades, encontrou 
no aumento do consumo do café no exterior a possibilidade de aumentar suas 
exportações, diminuindo, assim, seu déficit comercial. Essa atitude deu início 
ao ciclo do café. Tal atividade, que já vinha ocorrendo antes mesmo da chegada 
da Corte portuguesa, portanto, acelerou-se. 
O poder econômico passou a transferir-se do Nordeste para o Sudeste do país, 
onde se concentravam as plantações de café. Ao mesmo tempo, o próprio sistema 
de produção agrícola, a plantation, começa a sofrer fortes pressões, sobretudo 
dos ingleses, com a exigência do fim do comércio de escravos e, 
consequentemente, da abolição da escravidão. 
No entanto, somente com a promulgação das leis abolicionistas, a partir de 
1850 com a Lei Eusébio de Queirós, o combate à escravidão começou a ser 
colocado em prática no Brasil. Outro evento importante, tanto para a abolição 
quanto para a formação sociopolítica que deu origem ao movimento de derrubar a 
monarquia brasileira, foi a Guerra do Paraguai (1864-1870). Escravos foram 
enviados ao campo de batalha, muitos deles até obrigados, sob a promessa de 
alforria após o término do conflito. 
Após a vitória brasileira, e seu alto nível de endividamento para financiar a guerra, 
D. Pedro II sai fragilizado politicamente, ao mesmo tempo que os militares passam 
a ocupar mais espaço dentro do debate político. São eles, inclusive, que 
encabeçam a proclamação da República, em 1889. Caso queira aprofundar-se 
mais nesse período da história do Brasil, leia: Brasil Império. 
Leia também: Princesa Isabel – responsável pela assinatura da Lei Áurea 
Período Republicano 
A República Brasileira, período sob o qual o país ainda está em vigência, pode 
ser dividida da seguinte forma: Primeira República/República Velha (1889-
1930), Governo Provisório (1930-1934), Constitucional de Vargas (1934-
1937), Estado Novo (1937-1945), Quarta República (1945-1964), Ditadura 
Militar (1964-1985), e Nova República (1985-até os dias atuais). 
É importante destacar que, mesmo diante do sistema republicano, o Brasil possui 
historicamente sérias dificuldades em manter-se sob o regime democrático. 
Durante esse período, foram promulgadas outras seis constituições, sendo duas 
delas (a de 1937 do Estado Novo e a de 1967 da Ditadura Militar) de caráter 
fortemente autoritário. 
• Primeira República 
Logo no começo da República, durante a presidência de Prudente de Morais, 
primeiro civil eleito e por voto popular, deflagrou-se um dos maiores conflitos 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolta-males.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolta-males.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/cabanagem.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/sabinada.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/balaiada.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-dos-farrapos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/ato-adicional-1834.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/dom-pedro-ii.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/segundo-reinado.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/as-leis-abolicionistas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/proclamacao-republica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/brasil-imperio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/princesa-isabel.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/brasil-republica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/brasil-republica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/era-vargas-governo-provisorio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/era-vargas-governo-constitucional.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/era-vargas-estado-novo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governos-militares.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governos-militares.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/democracia.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
armados do período, cujas motivações ainda são incertas e imprecisas: a Guerra 
dos Canudos (1896-1897). 
Esse período da Primeira República também foi marcado pela alternância do 
poder, entre as oligarquias de SãoPaulo e Minas Gerais, que ficou conhecida 
como política do café com leite. Esse tipo de política contribuía ainda mais para 
o isolamento dos outros Estados da federação e consolidava a hegemonia do 
Sudeste do país. 
Apenas em 1930, com o movimento civil militar liderado por Getúlio Vargas, após 
vitória de Washington Luís ao cargo do executivo nacional ser questionada pela 
Aliança Liberal, deu-se início então à Revolução de 1930. O Brasil, a partir de 
então, inicia uma nova fase da República. 
• Era Vargas 
Durante a Era Vargas (1930-1945), houve um rearranjo das forças políticas, que 
se concentravam em setores médios dos centros urbanos. Esse, inclusive, foi o 
período de maior crescimento industrial da história do Brasil. Foi quando, também, 
criou-se a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), no dia 1º de maio de 
1943, unificando e ampliando os direitos dos trabalhadores, entre outras coisas. 
Contudo, é importante ressaltar que o Estado Novo foi uma ditadura 
que perseguiu lideranças políticas, sobretudo ligadas ao Partido Comunista do 
Brasil, além de ter feito aliança, em alguns momentos, com a Ação Integralista 
Brasileira, de inspiração fascista, com o Integralismo Lusitano e com 
a Doutrina Social da Igreja Católica. 
Ao mesmo tempo, Vargas possuía forte capilaridade nos movimentos dos 
trabalhadores, conseguindo, inclusive, controlar de perto as atividades dos 
sindicatos. Por esses motivos, muitas vezes, Vargas é chamado de populista. 
Todavia, uma historiografia já consolidada no assunto identifica problemas desse 
tipo de atribuição, uma vez que trata a massa de eleitores que o apoiou não por 
ser facilmente manipulável em torno de um projeto de poder, mas porque parte 
considerável de suas demandas foi atendida pelo Executivo. 
Aliás, Getúlio Vargas é uma personalidade com muitas nuances. Toda a era que 
leva o seu nome na história da República do Brasil divide-se em momentos muito 
distintos, estando em lados distintos do espectro político e atendendo demandas 
aparentemente contraditórias. Ainda hoje é a principal referência política e 
histórica para o trabalhismo brasileiro. 
No entanto, a tradição do trabalhismo deixada por Vargas transformou-se em uma 
grande ameaça política, segundo os militares e forças da Unidade Democrática 
Nacional (UDN), que queriam sua renúncia. Na segunda metade da década de 
1940, sucedem-se uma série de pressões buscando interferir na já fragilizada 
democracia recentemente instaurada após o fim do Estado Novo. Vargas foi 
eleito em 1950 pelo voto direto, assumiu a presidência em 1951 e, sob pressão 
dos militares, que já ameaçavam um golpe no país, suicidou na madrugada de 24 
de agosto de 1954. 
Apesar desse ato “retardar o golpe”, o clima de instabilidade política acirrou-se 
cada vez mais. Em 1961, quando o ex-ministro do trabalho de Vargas, João 
Goulart, na ocasião vice-presidente do Brasil, deveria assumir a presidência da 
República após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram impedi-lo. 
Foi quando Leonel Brizola, naquela ocasião governador do Rio Grande do Sul, 
promoveu a campanha da legalidade, pegando em armas, inclusive, para 
garantir a posse do novo presidente. Apesar disso, em abril de 1964, é deflagrado 
o golpe militar no Brasil, com apoio dos Estados Unidos da América, 
instaurando uma ditadura que durou 21 anos. 
• Ditadura Militar 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-canudos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-canudos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-canudos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolucao-1930.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/era-vargas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/acao-integralista-brasileira.htm
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https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/fascismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governo-janio-quadros.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/origem-golpe-militar.htm
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
Durante a Ditadura Militar, uma série de conquistas obtidas com a Constituição 
de 1946, no breve período da Quarta República, foram suspendidas com as 
promulgações dos atos institucionais. Em 1968, o AI-5, considerado o golpe 
dentro do golpe, proibiu reuniões políticas, executou censura prévia em filmes, 
livros, peças de teatros e programas de televisão, suspendeu o habeas 
corpus, conferiu ao presidente o direito de fechar o Congresso Nacional, entre 
outras coisas. Tal documento institucionalizou a repressão no país. 
Durante esse período, surgiram também importantes movimentos artísticos que se 
colocaram ao lado da resistência ao regime, como o cinema novo e 
o Tropicalismo, e que revolucionaram seus respectivos campos de atuação no 
Brasil, tendo reverberação até os dias atuais. A partir de 1974, inicia-se o 
processo de abertura política do regime, de forma lenta e gradual, com o objetivo 
de entregar aos civis o poder político. 
Em 1985 o poder Executivo é, de fato, entregue pelos militares. Ainda de forma 
indireta, Tancredo Neves é eleito presidente do Brasil, porém, antes mesmo de 
assumir, faleceu vítima de uma infecção generalizada. José Sarney, o vice, 
assume, por fim, a presidência do Brasil em março de 1985, encerrando o 
período da Ditadura Militar. 
 
• Nova República 
 
Assim se inicia o período da Nova República. Até hoje, esse é o período 
democrático mais longevo de nossa história, seu início foi marcado pelo combate 
à hiperinflação, além de uma dívida externa que, durante os governos militares, 
cresceu 30 vezes. Até hoje, sucederam-se oito presidentes, sendo o primeiro 
eleito Fernando Collor de Mello, em 1989. 
Em 1988 foi promulgada também uma nova Constituição, que, pela ampla 
garantia de acessos aos serviços públicos, recebeu a alcunha de Constituição 
Cidadã. Apesar de ser o maior período democrático da história brasileira, a Nova 
República já passou por dois processos de impedimento (ou impeachment). 
No regime presidencialista, como é o caso do Brasil desde que se tornou 
República, o processo de impeachment deve ser empenhado com muitas 
ressalvas, uma vez que a dinâmica do cargo de presidente confere-lhe mais 
poderes do que o cargo de primeiro-ministro, como é o caso do parlamentarismo. 
Caso contrário, a própria credibilidade do regime democrático é colocada em 
risco, destacando que se trata de um processo político-jurídico, o 
que minimiza o poder do voto. 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. “Jean de Léry, em seu livro Viagem à terra do Brasil, fala do 
estranhamento que os tupinambás tinham com relação ao interesse dos 
europeus pelo pau-brasil: “Uma vez um velho perguntou me: 
Por que vindes vós outros, mairs e perôs (franceses e portugueses) 
buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em 
vossa terra? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e 
que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta 
para tingir (...). Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais 
de muito? – Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes 
que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias 
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governos-militares.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-ato-institucional-n-5-ai-5.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/tropicalismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governo-jose-sarney.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/governo-collor-mello.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/constituicao-1988.htm
 HISTÓRIA DO BRASILPROF. ALBERTO GARCIA 
 
do que podeis imaginar, e um só deles compra todo o pau-brasil com que 
muitos navios voltam carregados.” 
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In: LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, 
São Paulo, Ed. USP, 1980, p. 168-9. 
Com base no seu conhecimento da história das primeiras décadas da 
colonização do Brasil, coloque V, se for verdadeiro ou F se for falso: 
( ) Alguns Estados europeus não reconheciam o direito de Portugal sobre a “nova 
terra” e, dessa forma, empreendiam incursões a fim de disputar a posse das 
riquezas naturais nela existentes. 
( ) O pau-brasil, árvore então encontrada em abundância na Floresta Atlântica, era 
o principal produto brasileiro comercializado na Europa, onde o utilizavam como 
matéria-prima nas manufaturas têxteis. 
( ) Na exploração econômica do pau-brasil, o escambo representou a principal 
forma de relações comerciais entre europeus e indígenas da América Portuguesa. 
( ) A exploração do pau-brasil só se tornou economicamente rentável para os 
portugueses com a introdução da mão-de-obra escrava africana. 
( ) Tanto franceses como portugueses aproveitavam-se das desavenças entre 
grupos tribais para a obtenção de homens para o trabalho e para a guerra. 
( ) A presença de Jean de Léry em solo brasileiro está associada ao episódio da 
criação da França Austral, momento em que aquela potência expandiu os seus 
domínios até o extremo sul do continente americano. 
2. A produção de açúcar, desenvolvida no Nordeste brasileiro a partir do 
século XVI, 
a) priorizou o uso de mão-de-obra indígena, graças ao domínio da técnica de 
cultivo; 
b) promoveu a organização de uma sociedade aristocrática, patriarcal e 
escravista; 
c) foi financiada por capitais da Coroa e da burguesia lusitana; 
d) gerou uma economia monocultora e voltada para o mercado interno; 
e) realizou-se em latifúndios, favorecendo o povoamento do sertão. 
3. A respeito da economia e da sociedade no Brasil Colônia, é correto 
afirmar que: 
a) no nordeste, a atividade pecuária ficou vinculada ao engenho, utilizando 
trabalho escravo negro e pouco contribuindo para a colonização do sertão; 
https://o1.qnsr.com/cgi/c?a=20426456;x=15105;c=204393030,204393030;i=0;n=203;s=11019;;;y=https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/exercicios-de-historia-do-brasil/;;e=i;s=11019;g=254;w=0;m=0;;z=856548171;v=0;;k=https://busca2.mundovestibular.com.br/listing/1x/listindex.jsp?utm_source=content&utm_medium=organic&utm_campaign=generic&utm_content=600x50_MundoSkin_listing_Quero_FLEX(MUNDO_600x50)&partner_id=e357f4ed&creative=20426456
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b) na região das Minas, o surgimento de irmandades ou confrarias, que em geral 
se organizavam de acordo com linhas raciais definidas, estimulou a arte sacra 
barroca; 
c) com o desenvolvimento da economia açucareira, as relações sociais foram 
adquirindo caráter aberto, favorecendo a mobilidade social de mestiços e homens 
brancos pobres; 
d) as missões religiosas formadas pelos jesuítas visavam, através da catequese, 
preparar os indígenas para viverem integrados à sociedade dos brancos como 
mão-de-obra escrava. 
4. Eram direitos dos donatários: 
a) fundar vilas, conceder sesmarias e cobrar impostos; 
b) a redízima, a vintena e a transferência da capitania para outro donatário; 
c) fundar vilas, a redízima e a transferência da capitania para outro donatário; 
d) a redízima, a cobrança de impostos e a venda da capitania para qualquer outro 
nobre; 
e) fundar vilas, a vintena e a venda da capitania para qualquer outro nobre. 
5. A economia colonial brasileira 
a) possibilitou a comercialização direta dos produtos coloniais brasileiros com 
vários reinos europeus e vice-reinos coloniais americanos. 
b) foi a base para a formação e o desenvolvimento da Companhia das Índias 
Ocidentais, com sede em amsterdã. 
c) estimulou a produção de açúcar de cana na Europa. 
d) tem, com a produção do tabaco e a exportação das ervas do sertão, os maiores 
lucros do período. 
e) enquadrava-se nos interesses comerciais europeus que geraram a colonização. 
6. O “ministério das capacidades” foi nomeado por: 
a) D. Pedro I b) Padre Feijó c) Araújo Lima 
d) Pedro II e) Evaristo da Veiga 
7. .Os movimentos nativistas mais embasados filosoficamente pelas idéias 
iluministas foram: 
a) Revolta Beckman e Guerra dos Mascates 
b) Guerra dos Emboabas e Revolta de Felipe dos Santos 
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c) Revolta Beckman e Inconfidência Mineira 
d) Revolta de Felipe dos Santos e Revolução dos Alfaiates 
e) Inconfidência Mineira e Revolução dos Alfaiates 
. 
8. A Guerra Guaranítica é um episódio da História do Brasil referente a 
conquista e colonização do: 
a) Maranhão b) Mato Grosso c) Sul do Brasil 
d) Ceará e) Pará 
9. Examinando a transmigração da Família Real para o Brasil podemos 
concluir que: 
I – Foi um ato voluntário e isolado de Portugal, sem vinculação com o contexto 
político europeu: 
II – No campo econômico provocou profundas mudanças no Brasil. 
III – Abriu caminho para soberania nacional. 
IV – A posição comercial inglesa foi mais favorecida que a dos portugueses. 
Com base na análise, assinale a alternativa correta. 
a) Somente II, III e IV estão corretas. 
b) Somente II e IV estão corretas. 
c) Somente III e IV estão corretas. 
d) Somente I, II e III estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
10. A Missão Saraiva é um fato ligado a nossa política externa como o (a): 
a) Vaticano b) Uruguai c) Inglaterra d) Argentina e) Peru 
11. A política de Rui Barbosa, conhecida como "Encilhamento” , 
favoreceu: 
a) o desenvolvimento das artes em geral; 
b) a educação escolar básica 
c) a primeira crise econômica do governo republicano 
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d) a aprimoramento das relações da Igreja com o Estado; 
e) o estabelecimento do governo provisório. 
12. O primeiro presidente civil da República foi: 
a)Hermes da Fonseca b)Deodoro da Fonseca 
c)Floriano Peixoto d)Prudente de Morais 
e)Campos Sales 
13. A modernização, da cidade do Rio de Janeiro pelo prefeito Pereira 
Passos e a tentativa do higienista Osvaldo Cruz de erradicar a febre 
amarela e a varíola das terras cariocas são fatos ocorridos no governo 
de: 
a)Afonso Pena b)Epitácio Pessoa 
c)Venceslau Brás d)Rodrigues Alves 
e)Deodoro da Fonseca 
14. Proclamada a República do Brasil, formou-se um governo provisório 
sob a 
chefia de Deodoro da Fonseca. São episódios desse governo: 
a)Convênio de Taubaté e Funding Loan 
b) Grande naturalização e a Revolta da Chibata 
c) Revolta de Canudos e a Campanha Civilista 
d)Revolta da Chibata e a Revolução Federalista 
e)Grande naturalização e o Encilhamento 
15. "Façamos a Revolução antes que o povo a faça", foi uma afirmação, 
nos 
convulsionados dias de 1930, proferidas por um dos chefes da Aliança 
Liberal: 
a)Antônio Carlos de Andrada 
b) Virgílio de Melo e Franco 
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c) João Neves Fontoura 
d) Júlio Prestes 
e)Washington Luís 
16. O episódio conhecido com “Os 18 do Forte” marcou: 
a) começo da Revolução de 1824 
b) formação da Coluna Prestes 
c) Rendição de Canudos 
d) Derrubada da República Velha 
e) Primeira revolta ligada ao movimento tenentista 
17. A chamada Política dos Governadores, instituída a partir do governo 
de Campos Salles, caracterizava-se por: 
a) permitir que a escolha do Presidente da República fosse resultadode um 
consenso entre os governadores; 
b) tornar os governadores um mero instrumento do poder do Presidente da 
República; 
c) 
fortalecer os governadores como o principal instrumento para garantir a 
estabilidade política entre as oligarquias regionais; 
d) tornar os governadores representantes de um federalismo liberal e 
democrático; 
e) promover, através dos governadores, a desarticulação das oligarquias locais. 
18. A Revolução Federalista no Rio Grande do Sul e o levante de Canudos 
foram dois graves problemas com que se defrontou o governo de: 
a) Floriano Peixoto b) Campos Salles 
c) Prudente de Morais d)Hermes da Fonseca 
e)Rodrigues Alves. 
19. O início da política de valorização do café surge no governo de 
Rodrigues Alves, durante: 
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a) a Conferência de Itu b) o Funding Loan 
c)o Convênio de Taubaté d) o Encilhamento 
e)a política das Salvações 
20. A Primeira Guerra mundial pode ser considerada fator de aceleração 
do processo econômico brasileiro porque: 
a) dificultou as importações, originando a “ indústria de substituições”; 
b) desenvolveu no Brasil uma indústria bélica para abastecer os aliados; 
c) 
desenvolveu no Brasil uma indústria de base, com intuito de fornecer 
máquinas para os países aliados; aumentou as relações comerciais com os 
países do eixo; 
d) provocou o desenvolvimento agropecuário no Nordeste para abastecer os 
Aliados. 
21. A política externa da Primeira República, entre 1889 e 1930, é 
dominada 
em sua maior parte pela ação do Barão do Rio Branco. A ela encontra-se 
ligado o “Tratado de Petropólis” , de 1903, garantindo-nos a posse do 
Acre e a exploração econômica do seguinte produto: 
a) juta b) petróleo c)borracha 
d)madeira e)papel 
22. A maior parte dos litígios fronteiriços do Brasil, durante a República 
Velha foi resolvida através: 
a) da luta armada b) da compra do território contestado 
c) do arbitramento d)do plebiscito na área em litígio 
e) por determinação da ONU 
23. A solução para o problema que surgiu entre a Argentina e Brasil sobre 
a posse da região de Palmas ( oeste de Santa Catarina), no início deste 
século, foi feita por: 
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a) ação militar do executivo brasileiro que venceu as forças argentinas; 
b) arbitramento do presidente norte-americano Grover Cleveland que deu ganho 
de causa ao Brasil; 
c)trocas territoriais decididas por diplomatas de ambos os países; 
d) divisão da área entre as duas nações, decidida pelo árbitro suíço Walter Hauser; 
e)pagamento de indenização do governo brasileiro ao argentino após negociações 
diplomáticas. 
24. A Aliança Liberal” defendendo o lema “ Representação e Justiça”, 
apresentou na campanha pela sucessão presidencial a chapa formada por: 
a) Nilo Peçanha – J. Seabra 
b) Hermes da Fonseca – Venceslau Brás 
c) Afonso Pena – Nilo Peçanha 
d) Washington Luís – Melo Viana 
e) Getúlio Vargas – João Pessoa 
25. Sobre a Constituição de 1937, outorgada por Getúlio Vargas, que, 
através dela, institui o Estado Nacional, podemos afirmar que: 
a) separou o Estado da Igreja 
b) Aboliu o cargo de Vice Presidente da República 
c) Permitiu o voto das mulheres 
d) Estabeleceu o voto secreto 
e) Denominou-se constituição da mandioca 
26. A implantação do estado Novo no Brasil significa: 
a)proscrição do Partido Comunista 
b) a consolidação do Integralismo 
c)a vinculação da política externa brasileira ao eixo Roma-Berlim 
d)uma vitória pessoal do presidente Getúlio Vargas 
e)a extinção do federalismo republicano. 
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27. Entre as iniciativas de Getúlio Vargas em 1930, destaca-se a criação 
do: 
a) Programa de Integração Social 
b) Departamento Nacional de Telecomunicações 
c) Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho 
d) Instituto Nacional de Previdência Social 
e) Partido Trabalhista Brasileiro 
28. De um ponto de vista externo, a queda de Vargas em 1945 está 
vinculada: 
a)à queda dos regimes totalitários fascistas no fim da Segunda Guerra Mundial; 
b)às pressões dos Estados Unidos da América, interessados em governos 
democráticos em todo o continente; 
c)ao apoio dado pela Forças Armadas dos EUA aos militares brasileiros, 
responsáveis pela queda do ditador gaúcho; 
d)à perda de prestígio internacional, já que o ditador apoiava os regimes 
totalitários da Itália e da Alemanha; 
e)às ligações econômicas, políticas e ideológicas entre o governo brasileiro e as 
potências do eixo. 
29. O “Manifesto dos Mineiros” (1943), que contou com a assinatura de 
Milton Campos, Pedro Aleixo e Magalhães Pinto, entre outros foi uma: 
a)manifestação contrária ao esquerdismo na política brasileira; 
b)posição assumida pelo empresariado contra o imperialismo norte americano; 
c)denúncia contra a influência da Ação Integralista Brasileira; 
d)demonstração de apoio ao governo de Getúlio Vargas; 
e)definição de políticos liberais em relação ao Estado Novo; 
30. A criação da Petrobrás, monopolizando a prospecção e a refinação de 
petróleo no Brasil, ocorreu no governo de: 
a)Juscelino b)João Goulart c)Dutra 
d)Getúlio Vargas e)Castelo Branco 
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31. Dentre as metas prioritárias contidas no plano de governo de 
Juscelino Kubitchek, podemos citar: 
a)a integração da indústria básica e a política externa independente; 
b)a indústria nuclear, à construção naval e a colonização do Oeste; 
c)a indústria básica, a educação e a liderança brasileira no Terceiro Mundo; 
d)a construção de Brasília, a indústria Bélica e a integração nacional; 
e)energia, indústria básica e transportes. 
32. O cargo de Presidente do Conselho de Ministros no regime 
parlamentarista instalado no Brasil em 1961 foi primeiramente exercido 
por: 
a) Raul Pila b)Tancredo Neves c)Moura Andrade 
d)Delfim Neto e)Santiago Dantas 
33. Ao iniciar a execução do Plano Trienal, plano de combate a inflação e 
de promoção do desenvolvimento econômico do Brasil, João Goulart tinha 
á frente do Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica: 
a)Darci Ribeiro b)Delfim Neto 
C) Celso Furtado d)Roberto Campos e) Santiago Campos 
34. O Banco Nacional da Habitação e o Banco Central são criações do 
governo de: 
a)João Goulart b)Médici c)Castelo Branco 
d)Getúlio Vargas e)Geisel 
35. A partir de 1964 é meta governamental um amplo desenvolvimento no 
campo 
econômico. Para que esse objetivo seja alcançado foram feitos 
sucessivos planejamentos. O que esteve em execução no governo Médici 
foi: 
a)Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) 
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b)Plano Salte 
c)Plano Cohen 
d)I Plano Nacional de Desenvolvimento(IPND) 
e) Plano Qüinqüenal 
36. O governo de Médici destacou-se pelas seguintes realizações: 
a)instalações das hidrelétricas de Furnas e Itaipú; 
b) criação da Sudam e da Sudene; 
c) Criação do PIS e do PRORURAL 
d)construção das rodovias Transamazônica e Belém-e)Brasília implantação da 
indústria naval e desenvolvimento da energia nuclear. 
37. Durante o governo de Dutra (1946-1951) são verdadeiras as 
afirmativas referentes à política externa brasileira, exceto: 
a) o alinhamento do Brasil com os EUA para a defesa do continente e na luta 
contra o comunismo; 
b)a assinatura do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR); 
c) a assinatura da Carta de Bogotá,da qual resultou a Organização dos Estados 
Americanos (OEA); 
d) o rompimento das relações com a URSS; 
e)política externa independente, visando assumir a liderança entre os países do 
Terceiro Mundo, sobretudo na América Latina. 
38. Durante o governo do Presidente Jânio Quadros forma alteradas as 
diretrizes da política externa. Essas alterações ficaram conhecidas 
como: 
a)política externa independente, com aproximação comercial e 
cultural dos países africanos, especialmente os de língua portuguesa; 
b)política externa independente, com aproximação cultural e econômica dos países 
da Europa Central e Ocidental; 
c)política externa independente, com aproximação comercial e industrial, dos 
países comunistas; 
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d) política externa dependente, com definição do pragamatismo econômico sob a 
direção norte-americana 
e) política externa dependente, com aproximação comercial e cultural dos países 
latino-americanos. 
 
39. A abertura de relações diplomáticas com a República Popular da China 
favorecendo o escoamento de produtos brasileiros para este amplo 
mercado, assim como a assinatura do Acordo Nuclear Brasil- Alemanha 
são 
realizações do governo; 
a)Castelo Branco b)Costa e Silva 
c)Médici d)ErnestoGeisel e)Figueiredo 
40. Os reis de Portugal D. João I e D. Sebastião pertenceram, 
respectivamente, às dinastias de: 
(A) Borgonha e Avis (B) Avis e Bragança 
(E) Borgonha e Bragança 
(C) Bragança e Avis (D) Avis e Avis 
41. Sobre a expansão marítima portuguesa podemos concluir que: 
I - Foi iniciada com a conquista de Ceuta. 
II - Visava fundar colônias de povoamento nas costas africanas. 
III - O objetivo final seria fundar feitorias em Calicute e expandir a fé cristã. 
IV- Ficou conhecida como ciclo oriental. 
Com base na avaliação das afirmativas apresentadas, assinale a alternativa 
correta: 
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras 
(B) São verdadeiras as afirmativas I, II e III 
(C) São verdadeiras as afirmativas I, II e IV 
(D) São verdadeiras as afirmativas I, III e IV 
 HISTÓRIA DO BRASIL 
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(E) São verdadeiras as afirmativas II, III e IV 
42. O principal argumento que defende a tese da intencional idade do 
Descobrimento do Brasil é: 
(A) a implantação da Política do Segredo, por parte de Portugal 
(B) a interpretação histórica da carta de Pero Vaz de Caminha 
(C) a presença de espanhóis no litoral brasileiro, em 1499 
(D) a experiência náutica dos comandantes da esquadra de Cabral 
(E) a modificação da Bula Inter-Coetera para Tratado de Tordesilhas 
43. O principal motivo que levou Portugal a implantar o sistema de 
Capitanias Hereditárias no Brasil foi: 
(A) carência de recursos financeiros 
(B) distribuir terras ao excedente populacional português 
(C) atender às exigências da burguesia mercantil 
(D) centralizar a administração colonial 
(E) ocupar rapidamente todo o litoral e o interior do Brasil 
44. A respeito dos grupos indígenas no Brasil podemos afirmar que: 
(A) praticavam o suicídio coletivo e foram catequizados nas Missões do litoral 
(B) organizavam-se em tribos e eram monogâmicos 
(C) foram empregados na criação do gado e eram politeístas 
(D) adaptaram-se ao trabalho na lavoura e eram nômades 
(E) miscigenaram com o homem branco gerando o cafuzo e o grupo tupi era o que 
habitava a maior parte do nosso litoral 
45. Quanto ao tráfico negreiro podemos concluir: 
I - Foi incentivado pela Coroa portuguesa que recebia 10% do lucro 
III - A aguardente, o tabaco e o pau-brasil eram as "moedas" básicas do escambo 
escravista 
III - A maioria dos negros trazidos da África eram das tribos dos Bantos e dos 
Sudaneses 
 HISTÓRIA DO BRASIL 
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IV - Os navios negreiros eram conhecidos por tumbeiros devido à excessiva 
mortandade em seu interior 
Com base na avaliação das afirmativas apresentadas, assinale a alternativa 
correta: 
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras 
(B) São verdadeiras as afirmativas I, II e III 
(C) São verdadeiras as afirmativas I, II e IV 
(D) São verdadeiras as afirmativas I, III e IV 
(E) São verdadeiras as afirmativas II, III e IV 
46. Dentre as contribuições do branco português à nossa cultura podemos 
destacar: 
(A) couvade e o gosto pelo comércio 
(D) coivara e caráter paternalista 
(B) sincretismo religioso e o idioma 
(D) expansão territorial e a religião católica 
(E) canoas e o uso do tabaco 
47. Dentre as afirmações abaixo assinale a que NÃO está relacionada com 
a Economia Colonial: 
(A) a atividade extrativa do pau-brasil não fixou o homem à terra. 
(B) a empresa açucareira foi a solução encontrada por Portugal para ativar o 
mercado interno no Brasil. 
(C) o sistema de PLANTATION incluía dentre outros aspectos a mão de obra 
escrava indígena ou negra. 
(D) o ouro descoberto na região das Gerais era do tipo aluvião, logo esgotou-se 
rapidamente. 
(E) as drogas do sertão foram coletadas pelos índios aculturados nas Missões do 
Amazonas. 
48. Comparando a estrutura da sociedade da cana-de-açúcar com a da 
mineração podemos afirmar que: 
(A) eram muito semelhantes pois ambas adotavam o Plantation. 
 HISTÓRIA DO BRASIL 
 PROF. ALBERTO GARCIA 
 
(B) eram diversificadas pois enquanto a da cana adotava o escravismo a da 
mineração quase não o empregava. 
(C) eram semelhantes quanto ao aspecto da mobilidade social. 
(D) eram diversificadas quanto ao acesso mais democrático da mineração. 
(E) ambas tinham a base escravista e criaram núcleos urbanos. 
49. Uma das causas da Inconfidência Mineira foi o (a): 
(A) adoção do livre cambismo na região das Gerais 
(B) Alvará de 1701 que restringia a permanência do gado a menos de 10 léguas 
do litoral 
(C) proibição da circulação do ouro em pó ou em pepitas 
(D) criação das Casas de Fundição 
(E) temor da cobrança dos impostos atrasados 
50. Correlacione a coluna da direita com a esquerda. 
PERSONAGENS 
1. João Ramalho 
2. Felipe dos Santos 
3. Mem de Sá 
4. Vilegaignon 
5. Estácio de Sá 
6. Duarte da Costa 
7. Caramuru 
FATOS HISTÓRICOS 
( ) Náufrago português que auxiliou Martim Afonso de Souza a fundar o primeiro 
núcleo colonizador no Brasil 
( ) Fundou o Forte de Coligny 
( ) Governador-geral quando da fundação da França Antártica pelos franceses 
(A) 1 - 4 - 6 
 HISTÓRIA DO BRASIL 
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(B) 7 - 5 - 3 
(C) 7 - 4 – 3 
(D) 1-5-6 
(E) 2 - 3 – 5 
 
 
GABARITO 
1. V V V F V F, 2. B, 3.B, 4.A, 5.E,6.C, 7.E, 8.C, 9.A, 10. 
B, 11.C, 12.D, 13.D, 14. E, 15.A, 16.E, 17.C, 18.C, 19.C, 
20.A, 21.C, 22.C, 23.B, 24.E, 25.B, 26.D, 27.C, 28.A, 
29.A, 30.D, 31.E, 32.B, 33.C, 34.C, 35.D, 36.B, 37.E, 
38.C, 39. D, 40.D, 41. D, 42.E, 43.A, 44C, 45.D, 46.D, 
47.B, 48.D, 49.E, 50.A

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