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A era de Catarina, a Grande Catarina, a Grande, é considerada uma das mais notáveis líderes da Rússia Imperial. Subindo ao trono em 1762, ela instaurou um período de prosperidade, expansão territorial e influência internacional que marcaria profundamente a história do país. Durante seu reinado de 34 anos, Catarina promoveu reformas administrativas, incentivou o desenvolvimento econômico e cultural, e expandiu as fronteiras russas, tornando a Rússia uma das principais potências europeias do século XVIII. Uma figura de estatura imponente e personalidade marcante, Catarina governou com mão firme, apesar de ter chegado ao poder através de um golpe de Estado que depôs seu marido, o Imperador Pedro III. Ela consolidou o poder autocrático dos Romanov e estabeleceu a Rússia como uma monarquia absolutista, afastando-se gradualmente das ideias iluministas que haviam inspirado sua ascensão. Mesmo assim, Catarina foi uma patrona das artes e das ciências, contratando pensadores e artistas estrangeiros para enriquecer a vida cultural russa. A expansão do Império Russo sob Catarina incluiu a anexação da Crimeia, a aquisição de novos territórios no Cáucaso e no Báltico, bem como a consolidação do domínio russo sobre a Polônia. Esse período de conquistas e grandeza ficou conhecido como a "Era de Ouro" da Rússia Imperial, marcando o auge da influência russa na Europa e no mundo. Catarina, a Grande, ficou conhecida por sua ambição, sagacidade política e pelo seu estilo de vida luxuoso e boêmio. Seu reinado deixou uma marca indelével na história da Rússia, transformando o país em uma potência continental e estabelecendo as bases para o Império Russo que dominaria grande parte do século XIX. A Rússia Imperial no século XIX O século XIX foi um período transformador para a Rússia Imperial. Após a queda da Dinastia Romanov no final do século anterior, o país entrou em uma nova era de expansão territorial, industrialização e reformas sociais. Sob o comando de uma série de monarcas, a Rússia imperial consolidou seu domínio sobre a Sibéria e o Cáucaso, estabelecendo-se como uma potência regional e global. Governantes como Alexandre I e Nicolau I empreenderam esforços para modernizar o país, introduzindo gradualmente reformas que visavam limitar o poder da nobreza e melhorar as condições de vida do campesinato. No entanto, a servidão e as profundas desigualdades sociais persistiram, alimentando o surgimento de movimentos revolucionários que cada vez mais desafiavam o sistema czarista. Durante o reinado de Alexandre II, a emancipação dos servos em 1861 foi um importante passo à frente, mas as tensões sociais e políticas continuaram a crescer. A Rússia imperial se envolveu em uma série de guerras e conflitos, incluindo a Guerra da Crimeia e a Guerra Russo-Japonesa, que expuseram as fragilidades do regime imperial e prepararam o terreno para a Revolução de 1917. Apesar dos esforços de reformar e modernizar o país, a Rússia imperial do século XIX enfrentou desafios crescentes, tanto internos quanto externos. O legado deste período, marcado por avanços e retrocessos, estabeleceu as bases para as profundas transformações que viriam a seguir na História da Rússia.
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