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SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL | Ana Flávia Medeiros SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL Constituído por xilema e floema- feixes vasculares Sistema vascular: movimento de substâncias no corpo vegetal. Xilema: chamado também de lenho ou hadroma; leva água e íons minerais Floema: chamado também de líber ou leptona; leva substâncias orgânicas geradas pela fotossíntese Sistema vascular foi importante para conquista do ambiente terrestre- condução em longas distâncias Tecidos complexos: vários tipos celulares nos tecidos de xilema e floema Ajudam na sustentação vegetal Sistema de condução tem 2 origens: Procâmbio= sistema vascular primário, deriva do embrião Câmbio vascular= sistema vascular 2° Xilema Sistema que conduz água e sais minerais Xilema é o tecido responsável pelo transporte de água e solutos à longa distância, armazenamento de nutrientes e suporte mecânico SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL | Ana Flávia Medeiros Os xilemas primário e secundário são tecidos complexos formados por elementos condutores, células parenquimáticas e fibras, além de outros tipos celulares. Porém, no xilema primário esses tipos celulares organizam-se apenas no sistema axial e são derivados do procâmbio; já no xilema secundário, estão organizados nos sistemas axial e radial e são originados pelo câmbio Tipos de células: Elementos traqueais- traqueídes e elementos de vaso. Traqueídes são imperfuradas, enquanto os elementos de vaso são dotados de placas de perfuração. As traqueídes são típicas das gimnospermas, sendo encontradas também entre as famílias primitivas das angiospermas. Os elementos de vaso são característicos das angiospermas e das ordens mais evoluídas de gimnospermas. Também ocorrem em fileiras longitudinais e se comunicam através das placas de perfuração, constituindo os vasos. Tem parede secundaria lignificada e seu conteúdo protoplasmático; transporte de água e sais minerais a longas distâncias; possui pontoações para comunicação (depressões formadas pela menor quantidade de celulose). SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL | Ana Flávia Medeiros 1. Traqueídes: presente em vegetais mais primitivos (gimnospermas); células longas, diâmetro reduzido, tem pontoações pares, não tem placa de perfuração na parede terminal (é imperfurada). A seiva atravessa as pontoações e sai pelos poros 2. Elementos de vaso: angiospermas; a dissolução da parede forma perfurações e o espessamento desigual forma padrões; A dissolução da parede terminal pode ser total, dando origem à placa de perfuração simples, ou parcial, constituindo as placas de perfuração foraminada, reticulada, escalariforme, mista e radiada; células com placas perfuradas, tipos de célula: Simples Grande perfuração central Escalariforme Várias perfurações ovais Reticulada Perfurações regulares com aspecto de rede Foraminada Várias perfurações circulares Os elementos de vaso também tem diferentes formas e espessura de parede: Anelado Deposição da parede em forma de anéis Espiralado Paredes formam padrões em espiral Escalariforme Deposição forma padrão alinhado Reticulado Deposição de forma irregular Pontoado Paredes formam regiões arredondadas ou ovais onde não há deposição Células de parênquima. Parênquima xilemático- células com espessamento primário e parede delgada; pode armazenar amido, óleos, taninos e cristais. Forma tilas (tilos ou tilose) que são expansões das células do parênquima para o interior do lume de elementos traqueais, serve de defesa quando o vaso está inativo ou danificado Células de esclerênquima (fibras)- sustentação. Fibras xilemáticas- células alongadas e fusiformes (extremidade afilada), paredes mais espessa (dando rigidez e SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL | Ana Flávia Medeiros flexibilidade), variação na forma, tamanho e espessamento da parede. Fibras liberiformes (pontoações simples) e fibrotraqueídeos (pontoações areoladas) Classificação do xilema quanto a origem: Xilema Primário: originado do procâmbio. Dividido em protoxilema (amadurecimento precoce, sujeito a tensões, menor diâmetro) e metaxilema (após parar o crescimento, tem amadurecimento tardio, não fica sujeito a tensões, maior diâmetro) Xilema secundário: originado do câmbio; crescimento em espessura (madeira), derivado da atividade do câmbio Importância econômica madeira: matéria prima para construção, celulose, móveis, utensílios, combustível. Tem anéis de crescimento- atividade periódica do câmbio, em clima temperado para no frio e deixa marca Lenho de gimnosperma: mais simples, macio, traqueídes e raios, com canais resiníferos Fatores ambientais que afetam xilema 2°: seca, inundação, poluição, altitude, latitude Condução da água: é possível por causa das propriedades da água- polaridade, coesão, calor específico, solvente Floema: Função: transporta produtos da fotossíntese: água, sais, hormônios, sacarose, íons, vitaminas, lipídeos, etc. geralmente é externo ao xilema em raiz e caule e na porção inferior da nervura foliar Tipos de célula do floema: Elementos crivados Células crivadas e elementos de tubo crivado. Áreas crivadas nas paredes, protoplasto vivo, desaparecimento do tonoplasto e ribossomos, degeneração do núcleo. Células crivadas- longas, menos especializadas, paredes terminais obliquas. Elemento de tubo crivado- células curtas, placas crivadas Células de parênquima Células companheiras, albuminosas e comuns. Células companheiras- mesma origem do elemento de tubo crivado, conexões citoplasmática (plasmodesmos) como os elementos de tubo crivado anucleados, citoplasma denso e com núcleo . células do parênquima comum: menos especializadas, pode ter amido, tanino e cristais Células de esclerênquima Fibras e esclereídeos. Fibras floemáticas: sustentação, paredes mais grossas (transversal) e alongadas e fusiformes (longitudinal), lignificadas ou não. Esclereídeo- sustentação, associados a fibra SISTEMA DE CONDUÇÃO VEGETAL | Ana Flávia Medeiros ou isolados, esclereficação de células do parênquima Canais resiníferos e laticíferos Divisão do floema quanto a origem: Floema primário: atividade do procâmbio. Dividido em protofloema (elementos crivados se formam rápido, tubo crivado estreito com calose) e metafloema (elementos crivados diferenciam-se mais tarde, tubos crivados maiores e largos, células companheiras regulares. Porção condutora Floema secundário: atividade do câmbio; quantidade depende da espécie e idade; menor quantidade que o xilema secundário; tem estruturas secretoras- idioblastos, canais secretores e laticíferos Feixes vasculares: feixes radiais- xilema e floema alternados feixes concêntricos: um dos tecidos envolve o outro feixes colaterais: um dos tecidos oposto ao outro
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