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TÉCNICA DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS POR ESTAQUIA

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS POR ESTAQUIA 
Discentes: André Reis, Bianca Pessoa e Silvio Júnior. 
 
Estaquia é o processo de reprodução vegetativa, utilizando ramos de plantas 
pré-selecionadas, os quais passam por um processo de aplicação de hormônio e 
nebulização para o seu enraizamento e brotação. Essa técnica possui maior 
viabilidade econômica e é a mais difundida entre as espécies florestais. Além disso, 
permite a perpetuação de novas variedades resultantes do processo de melhoramento 
genético. 
Desde o início da agricultura, a multiplicação vegetativa já é utilizada como 
técnica para a propagação de plantas. Nos dias atuais essa é uma técnica de grande 
interesse por parte dos viveiros, já que produzem mudas florestais, frutíferas, 
ornamentais e medicinais, é uma técnica que vem crescendo muito. 
Pode se utilizar na estaquia tanto a parte aérea (folhas, ramos), e a parte 
subterrânea (raízes). Estacas de ramos, pode ser realizada de três maneiras; com 
estacas herbáceas (Gerânio, coleus, crisântemo), com estacas lenhosas (uva, rosa, 
salgueiro, álama), com estacas semilenhosas (limões, camélia, azevinho, azaléia). 
Tem as estacas de folhas (suculentas, violetas) e as Estacas de raízes (framboesas, 
rábano silvestre). 
Para cada espécie, é necessário um tipo de estaca, em estacas herbáceas, é 
obtido de galhos mais novos. Existe diferentes tipos de estacas, sendo elas, simples, 
talão, cruzeta, gema e raiz. O enraizamento de estacas irá promover a regeneração 
dos meristemas radiculares, partindo dos tecidos juntamente com o tecido vascular, 
ou a partir do tecido caloso formado na base da estaca. Alguns hormônios produzidos 
naturalmente são de suma importância para o crescimento e desenvolvimento das 
plantas, sendo eles as auxinas, citocininas e giberelinas. Esses hormônios, podem ser 
aplicados na sua forma sintética, que inclusive possui um efeito positivo na técnica de 
estaquia, pois estimulam a formação de raízes, as gemas. Tratamentos com 
fitorreguladores, podem aumentar a % de estacas que formam raízes, além de 
acelerar sua iniciação, aumentar o número e a qualidade das raízes formadas e a 
uniformidade no enraizamento. 
Para fazer a estaquia, deve se escolher qual cultura a ser propagada, 
selecionar o melhor galho ou folha, higienizar e esterilizar os materiais que forem ser 
utilizados, usar substrato ou solo mais poroso, usar nutrientes minerais, e fazer 
tratamentos fito reguladores. Assim como qualquer outra técnica de produção, há as 
vantagens e desvantagens. As vantagens são, que se pode obter muitas plantas a 
partir de uma única planta matriz em curto tempo, essa técnica é de fácil execução e 
baixo custo, não apresenta incompatibilidade entre o enxerto e o porta-enxerto, as 
mudas originadas da estaquia apresentam uniformidade em seus tamanhos. De um 
modo geral, entre as principais vantagens da reprodução assexuada as espécies 
florestais podem ser citadas para a formação de plantações clonais de alta 
produtividade e uniformidade, a melhoria da qualidade da madeira e seus produtos, 
obtenção de indivíduos que são resistentes a pragas e doenças e se adaptam a locais 
e transferências específicas, transmitidos de geração em geração, elementos 
genéticos aditivos e não aditivos, o resultado obtenha maiores benefícios na mesma 
geração de seleção. 
Uma das principais desvantagens da reprodução assexuada de espécies 
florestais é o risco de diminuir a variação genética das plantações clonadas. Algumas 
espécies apresentam baixo potencial genético de enraizamento, o que acaba 
dificultando a aplicação dessa técnica, já que muitas plantas podem acabar morrendo, 
e não é permitido a variação genética, já que são geneticamente iguais a planta-mãe.

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