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Transferência de embriões Vantagens da TE • Planejamento de acasalamentos • Multiplicação de animais de genótipo superior • Otimização de programas de seleção e melhoramento genético • Conservação de recursos genéticos – animais raros ou em risco de extinção • Controle de doenças no comercio de material genético • Importação e exportação de material genético a menor custo e com menor risco sanitário • Fornecimento de base para adoção de outras biotecnologias Bases legais • Instrução normativa nº55, de 27 de setembro de 2006 Escolha da doadora • Pedigree com boas linhagens • Premiação e méritos próprios ou de sua linhagem • Produção (carne ou leite) • Méritos de seus descendentes • Fenótipo Pré-requisitos • Controle zootécnico • Histórico de boa fertilidade • Ciclo regular • Boa condição corporal • Livre estresse • Não apresentar anomalias congênitas ou hereditárias • Controle sanitário • Trânsito de animais • Veículo de doenças o Brucelose, IBR, BVD, lepstospirose, triconomose e campilocateriose • Quarentena e reprodução • Prejudicial a reprodução o Perda embrionária, aborto, infertilidade, aumento de intervalo entre partos • Controle nutricional o Dieta alimentar o Uso de suplementação o Condição corporal § Excesso de gordura – deslocamento do oócito tubo uterinas e desenvolvimento dos folículos § Deficiência de reservas – ciclicidade (produção de hormônios esteróides) e morte embrionária (45 dias pós- fecundação) § Principal fase é na gestação – interfere no desenvolvimento do feto, subnutrição (interfere no desenvolvimento testicular) e altamente correlacionada ao tamanho testicular e nº de células de Sertoli • Seleção de receptoras: o Atividade cíclica regular o Primíparas e multíparas § Parição +60 dias § Puerpério – parição até involução do útero – fisio normal § Livres de doenças § Anomalias no trato reprodutivo § Compatíveis – tamanho do bezerro – gestação a termo – distocias o Fêmeas da mesma propriedade § Histórico reprodutivo § Aquisição – crias ao pé § Novilhas – ciclo regular e bom estado corporal • Mão de obra o Práticas e manejo adequado o Controle do ciclo estral – doadores e receptores § Observação diária @paulacharbel § 2 períodos – manhã e tarde § Grupo de receptores – min 20 mins o Propriedades § Diferentes indivíduos § Grau de instrução diferenciado § Capacidade de interação da equipe § Linguagem fácil • Infraestrutura o Fazenda § Proprietário § Manutenção dos animais da propriedade – vendas e reduzir custos § Estrutura de laboratório – controle de qualidade e destinado somente para este fim § Curral – brete coberto e currais de apartação § Manejo com mínimo estresse o Central § Procedimentos – técnicos • Tratamento hormonal e sincronização do ciclo estral de doadoras e receptoras o Cio natural § Vantagens e desvantagens • Hormônios sintéticos o Protocolo o Superovulação o Uso da IATF – protocolo em tempo fixo Protocolos de superovulação SUPEROVULAÇÃO • Sucesso o Eficiência o Variedade na resposta ao tratamento § População de folículos § Resposta das gonadotrofinas ao estímulo hormonal exógeno § Subnutrição e lactação – secreção do LH e desenvolvimento folicular • Desenvolvimento de um maior nº de folículos – estágio para ovular • Limitações o Resposta das doadoras (10-15% não respondem) • Hormônios mais utilizados o Protocolos = -FSH – mais utilizado § Fase da onda folicular – folículo dominante não tenha provocado atresia dos demais § Secreção do LH e desenvolvimento folicular • Dose de hormônio e pureza (FSH:LH) o Variação individual • Idade da doadora • Dia do início do tratamento o Superovulação associada a implantes de progesterona § Independe do ciclo estral § Previa sincronização do crescimento folicular (GnRH ou estradiol) § Implante de progesterona INSEMINAÇÃO DE DOADORAS • Quantidade de doses e intervalo o Mínimo 2 doses inseminação o 3 inseminações § 1ª imediatamente após os 1ºs índices § 2º intervalo de 12h § 3º intervalo de 12h • Não expressão de estro o 48h a 60h após aplicação de PGF o Ou 36 a 48h após retirada do dispositivo Protocolos de sincronização de receptoras SINCRONIZAÇÃO DE RECEPTORAS • Protocolos convencionais – uso de prostaglandinas • Protocolo em tempo fixo – corrigir a baixa eficiência dos protocolos convencionais e de cios naturais • Alto custo de manutenção das receptoras o Maior aproveitamento de receptoras o Encurtamento do período como animal vazio o Melhor programação dos trabalhos, devido a melhor sincronização dos animais o Menor efeito de sazonalidade sobre os resultados o Possibilidade de se trabalhar com lotes menores de receptoras, diminuindo o custo de manutenção QUANTIDADE DE RECEPTORAS • Variabilidade nº de embriões • 4 a 5 de boa qualidade/coleta • 10 receptores deverão ser preparados • Obter 6 para receber o embrião – índice de prenhez é inferior TIPOS DE RECEPTORAS • Vacas – maior facilidade de parto o Não lactação ou emprenhando – devem ser evitadas • Novilhas – vacas em lactação precisam de bezerro e ser ordenhadas o Leiteiras – maior fertilidade que as vacas o Mais dificuldade – transferência não cirúrgica COLEHITA DE EMBRIÕES • Fase – entre o 6 e 8 dias após a primeira inseminação • Técnicas: o Cirúrgicas: formação de aderências e risco para a doadora o Não cirúrgicas: contenção do animal • Recuperação de embriões (transcervical) • PBS a 25ºC e pH7,2 • Sonda de coleta – fixada em um dos cornos • Taxa de embrião X CL: 70% SINCRONIZAÇÃO DE RECEPTORAS • 6-7 dias após a IA • Avaliação da resposta superovulatória • Palpação retal – contagem do nº de CL em cada ovário • Anestesia epidural – 6 a 7ml de xilocaína a 2% • Amarra a cauda • Higienização do períneo – secar a região • Vulva somente água MANIPULAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS EMBRIÕES • Tempo de exposição no meio de coleta – 20 a 30 min • Filtro coletor • Uso de utensílios – pipetas e placas – cada doadora • Avaliação dos embriões – morfologia e qualidade ISOLAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE EMBRIÕES • Qualidade • Excelente – nenhuma alteração • Bom – pequenas alterações • Regular – alterações significativas • Ruim – bastante alterado • Degenerado – comprometimento morfológico ESTOCAGEM DE EMBRIÕES • Objetivo: manter a viabilidade dos embriões por várias horas ou dias fora do trato reprodutivo da fêmea • A fresco: fêmeas aptas a transferência • Congelado (crio preservação): glicerol, etileno-glicol e ISOCRIOGEN • Técnicas de descongelamento: banho maria e re-hidratação INOVULAÇÃO • Cirúrgica o Instalações melhores o Treinamento o Tempo • Não cirúrgica o Mais adaptada às fazendas DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO • Controle do ciclo estral das 1-2 semanas pós TE • Ausência do cio após cobertura – prenhez • Eficácia da detecção do cio • Diagnostico de gestação 35 a 42 dias de gestação o Palpação retal o Ultrassonografia retal LIMITAÇÕES DA TE • Tecnologia complexa e mais cara • Uso de mão de obra especializada • Variabilidade das respostas à superovulação das fêmeas doadoras • 20 a 30% das doadoras não respondem à terapia superovulatória • 30% doadoras: < embriões viáveis por coleta
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