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Biotecnologia da Reproducao e Melhoramento genetico

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Biotecnologia da Reproducao 
e Melhoramento genetico 
Reprodução assexuada ou Agâmica: Ocorre sem a participação de gametas, logo não 
há troca de material genético 
Sexuada ou gâmica: Ocorre com a participação de gametas (fusão), logo há troca de 
material genético 
 Importância do macho 
 Produção de sêmen. 
 Capacidade de serviço. 
 Efeito de presença. 
 
 
 Indicado para avaliação do aparelho reprodutor antes da estação de monta, comercialização 
de reprodutores, determinação da ocorrência da puberdade e diagnósticos de problemas de 
fertilidade. 
 Etapas 
 Identificação do animal. 
 Anamnese completa: 
 Manejo nutricional e sanitário. 
 Número e frequência de acasalamentos. 
 Taxas de gestação em acasalamentos anteriores. 
 Informações da progênie. 
 Testículos: Simetria, consistência, mobilidade, temperatura, sensibilidade, tamanho 
e biometria. 
 Epidídimos: Tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade. 
 Prepúcio: Aumento de volume, prolapsos, abscessos, hematomas, cicatrizes e óstio 
prepucial. 
 Glândula acessórios: Tamanho, forma, lobação e sensibilidade. 
 Observação do comportamento sexual: Atitude, por meio de tabela. 
 
 
 Colheita e análise do sêmen 
Sêmen: Suspensão celular contendo espermatozoides e fluído secretado pelas glândulas 
sexuais acessórias; 
Porção celular: Espermatozoides (produzido nos túbulos seminíferos). 
Porção Fluida: Plasma seminal (transporte e proteção dos espermatozoides) 
 Métodos técnicas de colheita 
 Vagina artificial 
 Melhor técnica de colheita, pois simula a cópula natural. Utilizado para a 
maioria das espécies. 
Composição da vagina artificial: Tudo rígido com válvula, mucosa de 
borracha, cone flexível e tubo de colheita recoberto com capa térmica 
(temperatura ideal entre 39 a 42ºC). 
Vantagens: Sêmen de melhor qualidade e com menos risco de contaminação 
no ambiente. 
Desvantagens: Necessidade de treino para machos doadores. 
 
 Eletro ejaculação 
 Esse estímulo produz a ejaculação, indicado para a colheita de machos de diferentes 
espécies nos quais a colheita por vagina artificial não é possível. 
Procedimento: O aparelho é inserido no reto com eletrodos em forma de anéis 
longitudinais que promovem a estimulação elétrica. 
Desvantagens: Estresse animal e maior diluição seminal camparado a colheita com vagina 
artificial. 
 
 
 Excitação mecânica 
 Método utilizado para 
obtenção de sêmen de 
caninos e suínos. 
Procedimento: 
Excitação manual do 
corpo do pênis. 
Desvantagens: 
Método restrito a 
animais mansos e 
treinados, oferece um 
risco potencial de 
contaminação do sêmen. 
 
 Caninos: Sêmen composto por três frações distintas. 
 
Primeira: Líquido claro, aquoso que representa secreção das glândulas uretrais. Seu volume 
tem variação de 0,25 a 5 ml. 
Segunda: Branco, viscoso e contém espermatozoides. Seu volume tem variação de 
0,5 a 3 ml. 
Terceira: Clara, aquosa, pouco consistente. Seu volume tem variação de 3 a 30 ml e 
representa secreção prostática. 
 
 Suínos: Sêmen composto por três frações distintas. 
Primeira: Pré-espermática translúcida. 
Segunda: Rica em espermatozoide, esbranquiçada e opaca. 
Terceira: Pós-espermática, translúcida. 
 
 Colheita em outros animais 
Aves: Massagem abdominal. 
Camundongos: Retirada do epidídimo e ducto deferente. 
Peixe: Massagem abdominal. 
 
 
 
 
 Avaliação do pênis 
 Aspecto e volume 
 Coloração uniforme, aparência opaca ou cremosa que 
indica alta concentração espermática. 
 O volume é utilizado para cálculo da dose espermática, 
fazendo a estimativa do número total de células. 
 
 
 Motilidade e vigor 
 Análise realizada no microscópio óptico, verifica a viabilidade e qualidade espermática. 
Procedimento: 10 a 20 ul de sêmen são colocados entre a lâmina e a lamínula. 
Vigor: Velocidade em que as células atravessam o campo e formam onda.(0 a 5). 
Motilidade: Contagem de células móveis e estimado o porcentual. (70 a 90%). 
Análise computadorizada de motilidade-Casa: Sistema automatizado para 
visualizar e digitalizar imagens sucessivas dos espermatozoides, processa, analisa e fornece 
informações da cinética individual das células e valores estáticos. 
 Concentração espermática 
 Determinada por hemocitômetro e 
espectrofotômetro. 
Procedimento: Sêmen deve ser diluído 
em formol salina ou água par para 
facilitar a contagem que é feita pela 
câmara de Neubauer. 
 
 Morfologia 
 Estima porcentual de células normais e células patológicas. 
Procedimento: Amostra é diluída e conservada em formol 
salina. Avaliação é feita através de esfregaço e coloração 
(hematoxilina-eosina, giemsa e rosa de bengala), devem ser 
avaliados 100 a 200 sptz. 
Anormalidade espermáticas: 
Primárias: Associada a cabeça e acromossomo. 
Secundárias: Gotas citoplasmáticas. 
Terciárias: Defeitos de cauda. 
Volume médio 
ejaculado 
Bovino: 5-8 ml. 
Ovino: 0,8-1,2 ml. 
Caprino: 0,8-1,2 ml. 
Suíno: 150-200 ml. 
Equino: 60-100 ml. 
Galo: 0,2-0,5 ml. 
 
Concentração média espermática 
milhões/ml: 
Bovino: 800-2000 x 10 elevado a sexta sptz/ml. 
Ovino: 2000-6000x 10 elevado a sexta sptz/ml. 
Caprina: 2500-5000 x 10 elevado a sexta sptz/ml. 
Suíno: 200-300 x 10 elevado a sexta sptz/ml. 
Equino: 150-300 x10 elevado a sextasptz/ml. 
Galo: 3000-7000x 10 elevado a sexta sptz/ml. 
 
 
Espermatozoides 
normais: 
Bovino: 65-95% 
Ovino: 80-95% 
Caprino: 80 -95% 
Suíno: 70-90% 
Equino:60-90% 
Galo: 85-90%. 
 
 
 
 
 Inseminação artificial (IA) é a ferramenta mais amplamente aplicado na pecuária moderna. 
 
 
 Usado para melhoramento genético de animais de 
produção, controle de doenças, otimização da criação e 
exploração de macho através de programas de IA e 
conservação de material genético de animais com risco 
de extinção. 
 
 Preservação do sêmen 
 
 Resfriamento 
O resfriamento de SPTZ a 5-8ºC: Aumenta a sobrevivência de 24-96h, reduz a taxa 
metabólica e prolonga a sobrevivência. 
 
SPTZ a cada 15ºC de redução de temperatura: 
Metabolismo é reduzido em 45%. 
 
SPTZ armazenados a 5ºC: Taxa metabólica é apenas 
de 10%, sem diminuição significativa, taxa de motilidade e 
taxa de fertilização. 
 
 Congelação 
Congelação de SPTZ-196ºC: Preservação de SPTZ por 
tempo indeterminado, parada do metabolismo sptz, 
viabilidade do esperma é reduzida em 50%, capacidade de 
fertilização é reduzida sete vezes após a criopreservação. 
Efeitos adversos sobre os espermatozoides, redução na 
taxa de viabilidade, integridade estrutural, redução na 
motilidade e redução na taxa de concepção. 
 
 
 
 
Resfriamento de SPTZ a 5-8 °C 
 
Congelação de SPTZ a – 196 °C 
 
 
 Temperatura que 
causa danos aos 
espermatozoides 
 
Período de super-
refrigeração (0 – 5 °C), 
Estresse osmótico. 
 
Período de formação de 
cristais de gelo - 6 a -15 °C, 
problema pode ser superado 
pela técnica denominada 
seeding. 
 
 
 
 Crioprotetores 
 
 Substituem e/ou removem a água intracelular 
 
Sêmen fresco e os Crioprotetores que amenizam a situação: Vida útil mais curta e 
menor taxa fecundação, diferença atribuída á taxa de geração de O2-e H2O2 e 
concentração intracelular de iões de cálcio livres (Ca2 +). 
Extensores base de gema de ovo: Reduzem significativamente o nível intracelular de 
radicais Livres. 
Tratamento pós-descongelação de sêmen congelado com tióis: Antioxidantes 
impedem danos na membrana provocados por H2O2 e perda de motilidade espermática e 
Vitamina E e C. 
 
 
 Fatores que afetam sucesso de criopreservação 
 Toxicidade do crioprotetor, taxa de resfriamento, taxa de aquecimento, embalagens, 
variação individual do animal. 
 
Observação: Alguma perda de viabilidade do espermatozoide é inevitável devido aos 
procedimentos de processamento antes de congelação, bem como durante o processo. 
 
 
 Efeitos deletérios da criopreservação nas organelas espermática 
 
 Indução da reação acrossomal prematura, alteração na função mitocondrial, redução da 
motilidade, falha na Descondensação da cromatina, arrefecimento (reorienta de 
fosfolipídios), interromper a função e a permeabilidade seletiva da membrana, diminui o 
metabolismo celular, alteração da permeabilidade da membrana, perda de componentes 
intracelulares, perda irreversível da motilidade espermatozoides, aumento do número de 
espermatozoides mortos. 
 
 
 
 
 
 
 Intracelulares (penetrantes) 
Dimetilsufóxido (DMSO), glicerol, 
etilenoglicol, metanol, 
propanodiol 
 
Extracelulares (não penetrantes) 
Manitol, lactose, sacarose, 
polivinilpirrolidona, glicose, 
trealose, gema de ovo, leite e albumina 
sérica bovina (BSA). 
 
 Efeito no metabolismo dos espermatozoides 
 As mudanças estruturais na membrana dos espermatozoides pós descongelamento, alteração 
na capacidade de produção de energia na forma de ATP. 
 
 Glicose-6-fosfato-desidrogenase: Sai da célula quando a membrana celular é 
danificada durante a criopreservação. 
 
 Queda na motilidade de espermatozoides 
 
 Stress oxidativo: Temperatura ambiente o espermatozoide usa preferencialmente a 
via glicolítica para síntese de ATP em detrimento a fosforilação oxidativa. Incapacidade para 
sintetizar antioxidantes e alta capacidade de produzir aniões superóxido (O2) e peróxido de 
hidrogénio (H2O2) através da respiração mitocondrial com mecanismo de defesa antioxidante 
endógena restrito. 
 
 Alteração da membrana via congelamento 
 
Alterações em membrana causada pela criopreservação: Fluidez das 
membranas, Proporção colesterol/fosfolipídios e relação proteína/fosfolipídeo. 
 
Diferença da criosensibilidade de espermatozoides de diferentes espécies: 
Cada espécie contém uma composição de membrana diferente e proteínas de fixação 
periférica. 
 
 Efeito da criopreservação na capacitação 
 
 Capacitação e hiperativação prematura, aumento intracelular de cálcio (aumento das 
concentrações de íons de cálcio desencadeiam sinais intracelulares de capacitação). 
 
Criopreservação: Alterações na membrana do espermatozoide, influxo de cálcio, 
capacitação prematura, efeito da criopreservação no espermatozoide e diminuição do 
estresse osmótico no espermatozoide. 
 
Crioprotetores: Compostos com baixo peso molecular em alternativa ao glicerol, Metil-
formamida, Dimetilformamida, Etilenoglicol e Dimetilacetamida. Proporcionam maior 
motilidade do sptz pós-descongelamento. 
 
Lipoproteínas de baixa densidade (LDL): Efeito benéfico na função espermática 
pós-descongelação e DNA-integridade. 
 
 
 
 
 Usado para controle da saúde genital, diagnóstico, prognóstico, tratamento e determinação 
do ciclo estral. 
 
 Indicações para realização do exame 
Seleção de matrizes: Alterações hereditárias e congênitas, além de pelvimetria 
(Determina o padrão pelvimétrico para cada raça, serve como métodos profiláticos contra 
complicações que possam ocorrer durante o parto, além de permitir a classificação anatômica 
e obstétrica da pelve). 
Avaliação obstétrica: Diagnóstico de gestação, pré-natal e alterações no parto e no 
puerpério. 
Avaliação clínica: Determinação de ciclo astral (reprodução assistida). 
Diagnóstico de afecções reprodutivas: Infertilidade ou hidrossalpinge. 
Identificação do animal: Anamnese completa. 
 
Preparação para o exame: Contenção, limpeza da ampola retal, higienização da região 
perineal e assepsia instrumental. Observação de condição corporal e funções vitais. 
 
 
 
 
 
 Observação do comportamento sexual 
 
 Visão, interação com outras fêmeas ou machos. Olfação/gustação, captação do feromônio via 
órgão Vomeronasal. Comportamento de lambedura e captação de urina, audição, vocalizações, 
táctil, pressão sob a glande estimulado pelo sistema nervoso e ereção e ejaculação. 
 
 Vulva e períneo 
 
Método direto: Inspeção e palpação, observa-se a 
conformação, abertura dos lábios vulvares, tamanho e 
aumento de volume, identificação de lacerações e 
retratação cicatriciais, identificação de mal formação, 
secreção, corrimentos, estruturas e identificação de 
ação hormonal. 
 
 
Observação: Fêmeas freemartin, apresentam clitóris hipertrofiado, presença de pelos 
longos na vulva, vagina mais curta, em fundo cego, sendo em algumas regiões do Brasil 
chamada de vaca "maninha", o apresenta características de machos (pescoço e 
espáduas musculosas), a ausência de cérvix, os ovários poucos desenvolvidos ou ausentes, 
o pouco desenvolvimento do sistema mamário, vestígios de gônadas masculinas. 
 
 Glândula mamária 
 
 Métodos diretos, inspeção e palpação e métodos indiretos com avaliação citológica, avaliação 
microbiológica e US. 
 
 Vagina 
 Vaginoscopia e toque vaginal, observando a coloração da mucosa e pregueamento vaginal. 
 
Vaginoscopia/Exame vaginal: Para realização do exame é feito o preparo da fêmea 
com a contenção e limpeza do reto com sabão neutro e secagem. Os materiais utilizados são 
limpos via método de flambagem. Assim é feito a introdução do espéculo, angulo de 45 graus, 
ao encostar no teto da vagina, colocar na posição horizontal e ir até o final. 
 
Formato: Porção vaginal deve ser 
cilíndrica ou cônica, roseta, papila ou 
aba. 
Abertura: Fechada significa o 
diestro (gestação) e aberta significa 
(estro). 
Coloração da mucosa: Pálida 
significa anestro ou prenha, rosa 
pálida diestro, hiperêmica estro ou 
infecções e vermelha patológica. 
Umidade: Grau de umidade ou 
presença de secreção. 
 
 Útero 
 Métodos indiretos como ultrassonografia e raio-x, realizando a avaliação do diâmetro e 
conteúdo ou bacteriologia e biópsia uterina. 
 
 Tuba uterina 
 Difícil avaliação, lapatotomia exploratória, laparoscopia e radiografia contratada. 
 
 Ovários 
 
 Palpação retal com a observação do tamanho. 
 
Consistência dos folículos: Firme e tenso, sem flutuação, 
flutuação tensa, nítida, intensa (folículo maduro), flácida, macia 
(logo após a ovulação). 
Consistência do CL: Macio (início do ciclo), textura 
hepática (meio do ciclo) e endurecido (final do ciclo). 
 
Citologia vaginal ou Vaginoscopia: Faz a identificação do hormônio sexual 
circulante. 
Dosagens hormonais: Estrógeno, progesterona, GnRH (fsh e lh) com detecção do período 
de fecundação). 
 
 
Acesso ao trato genital pelo reto, feito a exploração manual do cérvix, útero, tubas e 
ovários. Usado em éguas e vacas para diagnóstico de gravidez, pode ser realizado no início da 
gestação, resultado imediato e 1005 precisa. 
 
 
 Útero gestante: Bovino 
 
Primeiro mês: Presença da vesículaamniótica (1 cm ) – ápice do corno, útero túrgido, corpo 
Lúteo desenvolvido em um dos ovários. 
 
Segundo mês: Aumento do corno gestante com presença de líquidos fetais. 40 dias, belisca 
mento mais o deslizamento da parede uterina com as membranas fetais. 
 
Terceiro mês: 65 dias (feto palpável), 75 dias (cotilédones) e inicia a descida do útero para 
a cavidade abdominal. 
 
Quarto mês: Aumento da artéria uterina média, pulso frêmito (a partir dos 120 dias), útero 
no assoalho da cavidade abdominal, feto de difícil identificação e presença dos cotilédones 
(2-5 cm) na parede uterina. 
 
 
 Útero gestante equino 
 
Primeiro mês: Cérvix contraída e firme (papável) e corpo Lúteo desenvolvido em um dos 
ovários. 
 
Segundo mês: Cornos uterinos túrgidos e projeção vesícula embrionária semelhante a uma 
laranja. 
 
Terceiro mês: Vesícula embrionária cresce rapidamente e desce para o corpo uterino, 
forma oval. Tensão uterina é gradualmente perdida e inicia a descida do útero para a cavidade 
abdominal. 
 
Quarto mês: Superfície uterina distendida, fetos e/ou porções fetais são palpáveis. 
 
Quinto ao sétimo mês: Útero no assoalho na cavidade abdominal e difícil palpação do 
feto. 
 
Sétimo mês ao final: Útero no assoalho na cavidade abdominal e difícil palpação do feto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ultrassonografia 
 Método de eleição para diagnóstico de gestação (DG) é a identificação dos movimentos 
fetais, pulso, circulação arterial, batimentos cardíacos. Permite a identificação da DG 
precoce. 
 Os diagnósticos precisos e imediatos, pode ser utilizado no campo e mão de obra é 
especializada. 
 
 Sonar doppler - Efeito doppler 
 Ausculta o batimento cardíaco do feto e fluxo sanguíneo do cordão umbilical. 
Porcas: 46 -77 dias. 
 
 Radiologia 
DG: Baseia-se na identificação do esqueleto fetal. 
Desvantagem: Deve ser utilizado no terço final da gestação (cadela- a partir 
42 dias ), caro, necessidade de contenção farmacológica (grandes) e radiação do operador. 
 
 Citologia/Biópsia vaginal 
 Detecta modificações histológicas que ocorrem no epitélio da vagina durante a gestação com 
45 – 95% de precisão. 
 
 Dosagem hormonais 
 Progesterona, permite DG em estado precoce, técnica ELISA, eficiência – 75- 85% 
(gestação – corpo Lúteo ) e custo. 
 
 
 Indices zootécnicos 
 
 
 Característica manejo bovinos de corte 
Fase: Época de parição estacional. 
Problema: Anestro (Presença do terneiro e condição nutricional). 
 Solução 
 Efeito mamada 
Primíparas: Crescimento (Oferta de alimento, campo nativo), amamentação mais reserva 
de energia. 
Condição corporal: Colesterol gera gordura corporal, produção de hormônios esteroides. 
Para manter uma boa condição temos as alternativas: Desmame precoce, interrompido ou 
controlado. 
 Desmame precoce: Consiste em separar o terneiro aos 90-120 dias de vida, reduzindo a 
demanda energética da vaca, eliminado o bloqueio gerado pela presença do terneiro. 
Usa-se o método de creep-feeding, com o objetivo de aumenta o ganho de peso dos bezerros 
através de cocho privativo, dentro de um cercado onde somente o bezerro tem acesso. Trata-
se de um reforço alimentar com uma ração concentrada balanceada enquanto o bezerro ainda 
está mamando. 
 Desmame temporário ou interrompido: Consiste em separar o bezerro da vaca, por 
um período de 48 a 72 horas, a partir dos 40 dias após o parto. Há uma redução de desmame 
energético, pode melhorar a taxa de concepção das vacas em até 30%. 
 Desmame controlado: Permanência do terneiro com a mãe durante dois curtos períodos 
do dia, entre 6 e 8 horas e das 16 às 18 horas, a partir do 30º dia de vida. 
Observação: Inviável para grandes rebanhos de bovinos de corte. 
 
Ordem de prioridades 
• Reprodução 
• Reservas 
• Lactação 
• Crescimento 
• Mantença 
 
 Época de parição 
 
 Alternativas 
 Redução da época de Monta. 
 Sincronização da ovulação. 
 IATF. 
 
 Índices zootécnicos 
 
 Características manejo de bovino de corte 
Fase: Parição anual. 
Problema: Balanço Energético Negativo (Produção de leite) e Detecção de cio. 
 
 
 
 
 
 Soluções 
 Balanço energético negativo (BEN) 
 
 Alternativas nutricionais: Tem objetivo de reduzir o déficit energético. 
Ofertar uma dieta de alta energia, suplementos que aumentam a energia da dieta como 
gorduras e proteínas e suplementos que melhores o aproveitamento da dieta como levedura ou 
Ionóforos. 
 Condição corporal: Monitoramento dos animais e ajuste da dieta para que no 
momento do parto estejam com um ECC entre 2,75 e 3,0, porque perdem muita condição 
corporal após o parto. 
Sinal de cio: Estradiol. 
 Estrotec. 
 Rufião (boi). 
 Pedômetro. 
 Sincronização do cio: Usado mais em gado de corte com a estação de monta, em bovinos de 
leite são usados após 40 dias pós parto. Concentra a apresentação do cio e não elimina a 
observação do cio. 
Observação: Vacas de alta produção consomem mais alimento, com isso, o metabolismo é mais 
acelerado gerando uma maior degradação dos hormônios esteroides. 
(IATF) 
 
 
 
 
 
 Princípios 
1°Altos níveis de Progesterona –CIDR/DIB 
2°Indução de uma nova onda de crescimento 
folicular- Benzoato de estradiol-Be/GnRH. 
3°Redução dos níveis de Progesterona- PG/ Retirada 
do CIDR 
4°Altos níveis de estrogênio- BE/ECP(Cipionato de 
Estradiol) 
 
 Inibição da secreção de LH, encurtamento do tempo de vida do corpo lúteo, estimular início 
do cio, estimular evolução. 
 Controle das fases do ciclo astral 
Sincronizar a emergência da onda folicular: Indução de ovulação (GnRH) e atrasia 
folicular (p4 e E2). 
Encurtar a duração da fase luteal: PG. 
Prolongar a duração da fase luteal: P4. 
Induzir a ovulação na fase folicular: GnRH, LH e E2. 
Induzir o crescimento folicular em animais em anestro: FSH, eCG. 
 Hormônios que podem ser usados 
Progesterona: Uso via oral, implante subcutâneo, dispositivo intravaginal. Inibição da 
ovulação por feedback negativo para liberação de LH (mimetiza ação do CL), FD sofre atresia, 
queda do p4 após a retirada do implante, ausência do bloqueio EHH, folículo termina de se 
desenvolver e ocorre a ovulação.Sicroniza fêmeas ciclando e induz ciclicidade em fêmeas em 
anestro. 
 
 Bovinos de corte 
• Melhoramento genético. 
• Elimina a detecção de cio. 
• Concentrar a época de parição. 
 
 Bovinos de leite 
• Melhoramento genético. 
• Elimina a detecção de cio. 
• Utilizada ao logo do ano. 
 
 Requisitos 
• Adequado Período Voluntário 
de Espera (PEV). 
• Adequado ECC. 
• Avaliação ginecológica prévia 
dos animais. 
• Adequado controle Sanitário. 
 
Estrógenos: Injeção ou implantes. Intensifica a ação da P4, sincronização de ondas 
foliculares, inicialmente promove supressão da secreção de FSH e LH, atresia de folículos. Na 
ausência de P4, induz GnRH e Lh na ovulação do FD e induz o cio. 
 Em bovinos, quando aplicado luteolítico no início do tratamento (menos eficiente que a PG), 
emergência de uma nova onda. 
 Valerato de estrádio (VE), Benzoato de estradiol (BE) e cipionato de estradiol (CE) e E2. 
Prostaglandina (PGF2alfa): Lutólise, diminuiçãoda P4, liberação de gonadotrofinas, 
ovulação. 
GnRH: Níveis máximos de FSH e LH (2 horas), estimulado na presença de E2, inibido na 
presença de P4, fase folicular induz a ovulação (24 a 48 horas após administração). 
Gonadotrofina corônica equina (eCG): Cálices endometriais da égua, FSH e LH, 
desenvolvimento folicular e ovulação, rebanhos com baixa taxa e ciclicidade, fêmeas recém 
formadas paridas e com baixa condição corporal. 
 Protocolos de sincronização 
 OVSYNCH. 
 CIDR. 
 Crestar: Progestáno mais potente que a p4. 
 
 
 
 A inseminação artificial constitui importante, se não a mais eficiente, de baixo custo e 
segura forma de inserção e progresso genético em ruminantes domésticos. 
 Sua viabilidade, todavia, é limitada pelo potencial comprovado da genética veiculada via 
sêmen, sistema de produção e pela eficiência técnica com que é desenvolvida. 
 
 
 
 
 
 
 Poliéstrica estacional 
 
 Coleta sêmen 
 Dieta em proteína 6-8 semanas antes da coleta. Deve ser coletada via treinamento, vagina 
artificial ou eletroejaculador. 
 Identificação das fêmeas em cio 
 
 
Cabras: Observação dos sinais do cio, 
rufião. 
Ovelhas: Difícil observação dos sinais 
de cio, rufião. 
 
 
 Classificação do muco 
 
 
 Sincronização e indução do estro e da ovulação 
Vantagens: Uso maximizado de reprodutores, associados a monta dirigida. Sincronização 
de partos facilitando o manejo sanitário nutricional, permitindo lotes homogêneos de recria, 
programação de acasalamentos (férias e final de semana). Uso eficiente da inseminação 
artificial, transferência de embriões, parição no outono e inverno, diminuição do intervalo de 
partos (aumenta a vida produtiva do animal durante a vida). 
Desvantagens: Exigência de treinamento específico, administração de drogas, custo 
relevado de todo o material. Transmissão de doenças entre os animais e para o homem se não 
forem utilizados materiais descartáveis, luvas e equipamentos esterilizados. 
 Métodos 
 Efeito macho: Consiste no afastamento de machos do rebanho por 60 dias, quando são 
reintroduzidos e induzem alto percentual de estro nas fêmeas em 72 horas. Custo baixo, 
secreção de LH (2-4 minutos) e ovulação em 3 dias após o primeiro contato com ciclo de 5 a 6 
dias. 
 Efeito macho e Progestáno. 
 Foto período artificial. 
 Métodos farmacológicos: Ovelhas (progestános, esponjar, CIDR, implantes auriculares) 
e cabras (Protagénos, esponjas, CIDR, implantas auriculares). 
 
 Protocolo de inseminação artificial 
Detecção do cio: Após a aceitação da monta. 
Cabra: 12 a 18 horas. 
Ovelha: 15-17 horas. 
Sincronização: 
Cabra: 30 e 48 horas, após a retirada do implante. 
Ovelhas: 50 a 60 horas, após a retirada do implante. (colocar em um quadrado) 
 
 Melatonina: utilizada próxima à estação de acasalamento natural com a intenção de 
antecipar. Todavia, podem ser utilizados no final da estação de acasalamento ou início da 
estação de anestro. 
Nestas últimas condições, ovelhas submetidas a implantes de melatonina por 40 dias 
associadas ao efeito macho (apresentação do macho no momento da retirada do implante), 
apresentaram taxas de concepção de 78%. 
 Técnicas de Inseminação artificial 
Vaginal: Vaginoscópio, sêmen fresco com baixas diluições (500 x 106 espermatozoides por 
dose). Não indicada para sêmen congelado, não se observa o local de deposição do sêmen, 
contenção e manipulação mínimas e Tx de prenhez baixa. 
Pericervical/ Intracervical: Fertilidade superior a vagina, localização do orifício caudal 
da cérvice (espéculo/luz).Deposição de sêmen mais profunda possível (1 – 2 cm).Sêmen fresco 
(200 a 300 x 106 espermatozoides por dose)e não indicada para sêmen congelado. 
Inseminação cervical profunda ou intra-uterina pela via cervical: Localização 
do orifício caudal da cérvice (espéculo/luz). Uso de instrumentos facilitadores (espéculos, 
aplicadores, pinças). 
 Deposição de sêmen mais profunda possível (2 – 4 cm), requer técnicos bem treinados 
(Requer cuidado maior para não perfurar a cérvice e o corpo do útero). Sêmen fresco (100-
150 x 106 espermatozoides por dose) ou congelado (100 x 106 espermatozoides por dose). 
Fertilidade diretamente proporcional à penetração. 
 Em cabras 60% e em ovelhas 6% de sucesso (deposição). 
Intrauterina por lararoscopia: Custo elevado equipamentos, técnico especializado, 
deposição de sêmen nos cornos uterinos, requer anestesia, sedação, tricotomia. 
 Sêmen fresco ou congelado (100 x 106 espermatozoides por dose), risco de perfurações 
gastrintestinais, de bexiga (estimular reflexo de micção antes da inseminação) e de vasos 
sanguíneos. Fertilidade superior todas as outras técnicas, complicações cirúrgicas. 
 Taxa de prenhez elevada, feita exclusivamente por veterinários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Possibilita reprodução entre animais com alterações de comportamento, supera 
particularidades raciais que possam dificultar a monta, possibilita a utilização de técnicas de 
reprodução assistida. 
 Favorece o melhoramento genético rápido e eficiente, além de proporcionar acasalamentos 
genéticos dirigidos. Possibilita acasalamento entre animais que vivem em regiões distantes, 
aumento do número de descendentes de um cão e uso de machos após a morte. 
 Controle de doenças, prevenção de acidentes que podem ocorrer com a fêmea quando o 
macho é muito pesado ou agressivo. 
 
 Importante para aumentar o sucesso da inseminação 
artificial, identificação da fase, citologia vaginal, 
Vaginoscopia, dosagens hormonais e sinais e alterações 
compatíveis com o cio. 
 
 Citologia vaginal 
 Identificar o estro e repetir a cada 48h. 
 Iniciar 6-7º dias de cio. 
 
 Vaginoscopia 
 Identificar o pico de LH e ovulação, repetir a cada 2 dias. 
 Iniciar 6-7º dia de cio. 
 
 Sinais e sintomas do cio 
• Edema de vulva. 
• Secreção vaginal. 
• Receptividade sexual. 
 
 Dosagens hormonais: Progesterona. 
 Identificar o pico de LH e ovulação, repetir 
diariamente ou a cada 2 dias. 
 Iniciar na presença de mais de 70% células 
superficiais anucleadas, imunoensaio e kits rápidos. 
 
 
 Dosagens hormonais: LH. 
 Pico tem duração de 24h, repetir diariamente. 
 Iniciar quando P4 estiver entre 1-2 ng/ml e quando Vaginoscopia demonstrar mudança de 
fase. 
 Comportamento, citologia Vaginal, Vaginoscopia, dosagem de progesterona e LH. 
 
 O sêmen é depositado no interior do trato reprodutivo da 
fêmea, podendo ser sêmen fresco, congelado ou 
refrigerado. 
 
 Utilidade do sêmen criopreservado 
Mercado PET: Animais que vivem em locais 
distantes, utilização de material genético de alto valor 
zootécnico. Reserva biológica de machos de ótimo 
background genético. 
Preservação animal: Crioproteores utilizados são 
o glicerol ou etileno glicol. Reserva biológica do país e 
FrozenZoo. 
 
 Refrigeração do sêmen de cão: Menores danos à integridade da célula, o 
sêmen de cão reaquecido tem alta fertilidade em curto tempo de preservação. 
 Manutenção do sêmen a uma temperatura de 5ºC por até 72 horas, método ideal para o 
transporte de sêmen. Causa menores danos à integridade da célula, taxas de concepção de 
aproximadamente 80%. Manejo do ciclo estral e técnica de inseminação mais fáceis e baratos. 
 
 Valores de referência 
• Menor 1,0 ng/ml = 
Anestro/proestro 
• 1,0-2,0 ng/ml = Pico de LH 
• 4,0-10,0 ng/ml = Ovulação 
• Maior 10,0-15,0 ng/ml = 
Maturação oocitária 
 
Finalidades da 
criopreservação congelado 
ou refrigerado 
Baixa metabolismo espermático 
Aumenta sobrevida do sêmen 
Utilizaçãodo sêmen no momento 
desejado. 
 
 Congelação do sêmen de cão: Longo período de conservação, maiores danos à 
integridade da célula. O sêmen de cão descongelado tem baixa fertilidade em curto tempo de 
utilização. 
 Manutenção do sêmen à temperatura de 196ºC por 
período de tempo indefinido, baixas taxas de 
motilidade ao descongelamento. Deve ter o diluidor 
adequado que deve conter crioprotetor, dose 
inseminante de 150 milhões de sptz Viáveis, deve 
sobreviver de 18 a 24 horas após o descongelamento. 
 Técnica de deposição do Sêmen no Trato Reprodutivo da cadela 
Fundo de Vagina: Pipeta plástica rígida e seringa plástica. 
Transcervical: Cateter Norueguês. 
Endoscopia: Utilizado para a cateterização cervical. 
Intra uterina: Laparoscopia ou laparotomia. 
 
 Diluidores para transporte de sêmen canino. 
Diluidor a base de leite desnatado e glicose: 
• TRIS sem glicerol. 
• Glicina Gema sem Glicerol. 
• Meio a base de leite 
desnatado e glicose. 
 
 
 
 Cuidados com o equipamento para o transporte sêmen 
 O sêmen deve ser acondicionado em recipientes resistentes, a temperatura do equipamento 
de transporte não pode ser NUNCA inferior a zero. Deve haver um sistema de refrigeração 
para manter e a temperatura entre (0 a 18ºC). O equipamento de transporte deve indicar o 
seu conteúdo diminuindo o risco de que este seja violado. 
 
 
 
Taxas de concepção com 
sêmen congelado 
IA intra vaginal: 0 a 60% 
 
IA intrauterina: 46 a 83% 
 Transporte do sêmen refrigerado 
 Soluciona problemas de distância entre a Matriz e o Reprodutor, possibilita várias 
inseminações em um mesmo ciclo com uma coleta de sêmen, além disso, mais de uma cadela 
pode ser inseminada com uma mesma remessa de sêmen. 
 Amplia a diversidade racial e familiar em uma região longínqua do país, evita a quarentena e 
diminui o contágio de doenças, possibilita o transporte de sêmen de animais de cativeiro entre 
zoológicos. Possibilita remessa de sêmen para análise em centros distantes de onde se 
encontra o macho 
 Identificação para o transporte do sêmen 
Os tubos de transporte devem ser devidamente marcados com: Doador (nome do 
certificado), raça, diluidor utilizado, data e hora da coleta, local da coleta e veterinário 
responsável (O Veterinário responsável pela refrigeração deverá expedir um relatório 
detalhado do processo de refrigeração, facilitando, desta forma, a correta utilização do 
sêmen pelo Veterinário que realizará as Ias). 
 Exigências do CBKC para o transporte sêmen (confederação 
Brasileira de Cinofilia) 
 O doador de sêmen e a matriz deverão atender as exigências genéticas, zootécnicas, 
sanitárias (Brucelose e Leptospirose com validade de 30 dias) , andrológicas e de 
identificação segundo o CBKC. O doador e a matriz devem ter certificado de DNA expedido 
por laboratório credenciado pelo CBKC. 
 
 Intravaginal: Sêmen puro ou fresco, sêmen refrigerado ou sêmen de boa 
qualidade. 
Materiais: Pipeta de inseminação (bovinos), luvas, garrote e 
seringa de 5 ou 10 ml. 
 
 
 
 
 Intra-uterina: Sêmen congelado e sêmen de qualidade inferior. 
Cateterização cervical: Material usado o 
cateter norueguês. 
 
 
Cistoscópio: Exame endoscópio das vias urinárias baixas. 
Laparoscopia: Feito um corte na região do abdômen com o objetivo de observar os órgãos 
e identificar a causa de determinado sintoma ou alteração em exames de imagem. 
 Biotécnicas masculinas: A colheita é feita por excitação manual, vagina 
artificial, eletroejaculação e sêmen epididimário. 
Avaliação: Semen apto tem motilidade maior que 70% com vigor menor que 3. 
Inseminação artificial pode ser com sêmen fresco, resfriado, congelado. 
Diluição e refrigeração: Centrifugação 500rmp em 5 min, ressuspensão em diluidor 
(gemacitrato) e refrigeração banho-maria por 1h a 5o C (37o C ao 5o C). 
Congelação: Adição do diluidor com crioprotetor (glicerol), estabilização por 1h, envase, 
vapor N2L por 20minutos e raqueamento e armazenamento. 
Descongelação: Banho maria a 37º C por 30 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manejo 
 O manejo da fêmea inclui todas as práticas necessárias para conseguir o máximo de leitões 
sadios e vigorosos com menor custo de produção. Sendo a inseminação artificial um 
aprimoramento das técnicas convencionais. 
 Alimentação 
 A alimentação é vital para que os animais possam desempenhar suas funções reprodutivas. É 
importante fornecer uma ração que esteja em perfeito equilíbrio de nutrientes. Uma 
alimentação exagerada e/ou desbalanceada pode levar ao acúmulo de gordura nos ovários, 
prejudicando a função reprodutiva da fêmea. A alimentação também deve ser controlada para 
evitar que as fêmeas cheguem ao parto com excesso de peso, pois isto pode resultar em 
maiores problemas durante o parto, maior risco de infecções uterinas e o aumento do 
intervalo entra desmama e cio. 
 Idade 
 A idade do animal é outro fator que deve ser levado em consideração. As leitoas apresentam 
o primeiro cio aos cinco ou seis meses de idade, porém, não devem ser inseminadas antes do 
sétimo ou oitavo mês, ocasião em que estarão pesando cerca de 130 a 140 kg em média, 
dependendo é claro da genética da fêmea, se manejadas corretamente, quando estarão 
apresentando o terceiro cio. 
 Instalações 
 A prática da inseminação ar9ficial não requer salas especiais, pois a fêmea no cio apresenta-
se bastante dócil e de fácil manuseio. O produtor pode utilizar uma baia, que deve estar 
devidamente limpa ou a própria gaiola de gestação para realizar a inseminação. 
 Higiene 
 A prática da boa higiene é um dos fatores de 
maior importância em todo o processo de 
inseminação. O material a ser utilizado, bem como 
os órgãos genitais da fêmea devem estar limpos, 
para evitar a entrada de microrganismos, 
prevenindo assim o aparecimento de infecções 
intrauterinas. 
 
 
 
A exploração animal para ser econômica, 
antes de tudo, é preciso que seja bem 
organizada. O controle dos animais fica 
facilitado com a utilização de fichas 
individuais, nas quais devem ser 
registradas o máximo de informações 
possíveis sobre cada animal. Essas fichas 
são de real importância para o produtor, 
auxiliando- o na organização das 
inseminações, na avaliação da 
fecundidade das fêmeas e taxas de 
fertilidade da criação, e no descarte de 
fêmeas improdutivas. 
 Formas de utilização do sêmen 
Sêmen fresco: Utilizado dentro de duas horas após a coleta. 
Sêmen resfriado/refrigerado: Utilizado no máximo por quatro a seis dias após a coleta e 
conservação em temperaturas de 14 a 17 °C, sendo recomendada a sua utilização por no 
máximo três dias. 
Sêmen congelado: Ilimitada capacidade de conservação (a técnica de congelamento que 
ocasiona isso), podendo ser transportado por longas distâncias. 
 Identificação de fêmeas nos cio 
Sinais visíveis no pré-cio: Agitação, tentativa de 
monta, corrimento vulvar aquoso, ato de morder as 
barras da gaiola, emissão de grunhidos, vulva inchada e 
avermelhada. 
Sinais visíveis durante o cio: Orelhas levantadas, 
urina frequente, perda do apetite, olhar brilhante, 
excitação e emissão de grunhidos. Monta nas 
companheiras e se deixa montar por elas, procura ao 
cachaço quando ele está por perto, lombo arqueado, 
cauda levantada e balançando para cima e para baixo. Descarga vulvar de muco claro 
(corrimento vaginal), fica imóvel na presença do cachaço, fica imóvel se pressionada na região 
do dorso-lombar e fica imóvel ao ser cavalgada pelo homem.Avaliação sêmen 
 Excitação mecânica: 
Fração pré-espermática: Translúcida. 
Fração rica em espermatozoide: Esbranquiçada e opaca. 
Fração pós-espermática: Translúcida com gel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poliéstrica não-estacional 
Duração: 21 dias (18 a 24 dias). 
Fase folicular: 4 a 5 dias. 
Proestro: 1 a 3 dias. 
Estro: 48 a 72 horas. 
Fase lútea: 15 a 17 dias. 
Ovulação: 35 a 45 horas após o início 
do estro. 
Avaliação macroscópica 
Volume: 250ml. 
Cor: Esbranquiçada. 
Concentração: 200 – 300 x 
106 sptz/ml. Fresco, 
refrigerado, congelado. 
Avaliação microscópica 
Motilidade ≥ 80 % 
Vigor - 3 
 
 
 Protocolo para a IA em suínos 
Detecção do cio: 12 horas após os primeiros sinais de cio, 12 horas após a primeira IA e 
12 horas após a 2º IA (se a fêmea ainda aceitar). 
 Parâmetros seminais e técnica de inseminação artificial 
 
Desvantagens inseminação: Duração das doses, estruturais laboratoriais e qualificação 
da equipe. 
Vantagens inseminação: Cuidados higiênicos, qualidade do sêmen, segurança sanitária, 
genética superior, redução de custos, alojar mais fêmeas e redução de macho. 
 Peso dos leitões 
 13,16 leitões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Motilidade pós desmame 
 
 Meta 5%, 
uma 
semana pós 
parto. 
 
 
 
 
 
 Coleta de sêmen 
 Método da VA (vagina artificial). 
 Higienização do garanhão e da VA. 
 Lubrificantes na VA. 
 Filtros. 
Observação: Cuidado com choque térmico! 
 Características do sêmen 
Volume: 25 a 150 ml (75ml). 
Coloração: Branco acinzentado. 
Motilidade: 40 a 80%. 
Vigor: 3. 
Concentração: 50 a 400 milhões sptz/ml. 
 Métodos de utilização do sêmen 
Fresco: Tem vantagens como a redução dos custos e as desvantagens como a perda rápida da 
viabilidade. 
Diluído refrigerado: Leite desnatado, glicose, bicarbonato de sódio, gentamicina e água 
bidestilada. Tem vantagens em questão as melhorias na qualidade do sêmen e transporte. 
Deve ser refrigerado entre 5º C (48h) ou 15º C (24h). 
 
Congelado: Resfriamento em -196º C e descongelação em 46ºC por 20 segundos. 
 Etapas da inseminação artificial 
 Identificação das fêmeas em cio, descongelação do sêmen, reparo da palheta e do aplicador, 
contenção da égua e isolamento da cauda, higienização do reto e região perivulvar, localização 
da cérvix, deposição do sêmen e massagem clitoriana. 
 Momento ideal para inseminação artificial 
Duração do estro: Em média 7 dias. 
Ovulação: 24 a 48h antes do fim do estro com acompanhamento ultrassonográfico (Folículo 
deve apresentar 35mm a 40mm e hCG ovulação 36 a 40h após aplicação). 
Sêmen fresco: 12 a 24h antes da ovulação e 12h após a ovulação. 
Sêmen congelado: 6 a 12h antes da ovulação e 6h depois da ovulação. 
 Embriões de fêmeas doadoras são reimplantados em fêmeas receptoras 
Vantagens: Aumenta a progênie de fêmeas de alto valor genético, uniformização dos 
animais, comércio de embriões, controle de transmissão de doenças, produção de gêmeos e 
conservação de espécies em expanção. 
Desvantagens: Momento e local de transferência no trato genital, custo elevado e 
treinamento. 
Indicação: Éguas em competição, muito jovens ou muito idosas, problemas reprodutivos e 
não reprodutivos e pesquisa. 
 Seleção de fêmeas 
Egua doaradora: Histórico reprodutivo, fertilidade e genitores, comportamento 
reprodutivo, valor potencial do potro resultante, número de gestações desejadas e resposta a 
sincronização e superovulação. 
Égua receptora: A própria seleção e manejo das éguas receptoras pode ser o fator mais 
importante que afeta o sucesso do programa de TE já que esta irá reconhecer o embrião e 
terá que fornece as condições necessárias ao seu desenvolvimento. 
 400 a 550k, 3 a 10 anos, bom desenvolvimento mamário, ciclicidade, livre de alterações 
uterinas e ovariana, palpação e US, 2 receptoras / doadora; 
 Os tipos de receptoras são Égua inteira, Égua ovariectomizada tratada hormonalmente e 
Égua não cíclica tratada hormonalmente. 
 
 
 
 
 Superovulação 
 Anatomia do ovário com problema, localizado na fossa ovulatória, única região do ovário onde 
ocorrem as ovulações nas éguas. 
 FSH e EPE (extrato de pituitária equina), iniciar tratamento com folículo de 23 a 25mm. 
 Os protocolos usualmente utilizados são baseados na administração de 12 mg de FSH-e duas 
vezes ao dia, resultando em taxas de 3,4 a 5,2 ovulações por égua. 
 De 170 éguas tratadas com EPE, foi obtida uma média de 3.2 ovulações e foram recuperados 
1.96 embriões por égua, contrastando com o grupo não tratado que recuperou apenas 0.65 
embrião por égua. 
 
 
 
 Sincronização do estro e ovulação 
• A principal aplicação da sincronização do estro e da ovulação em éguas é na transferência de 
embriões, quando a ovulação da égua receptora deve ocorrer um dia antes a dois dias após a 
ovulação da égua doadora. 
• Um dos protocolos mais recomendados consiste na administração de progesterona de curta 
ação (150 mg) e de 17-β Estradiol (10 mg), por 10 dias consecutivos, com uma aplicação de 
PGF2α no 10o dia e uma de hCG (2500 UI) quando um folículo de 35 mm for detectado. Com 
este protocolo, 70% das éguas ovulam entre 10 a 12 dias após a última injeção do esteroide. 
Possíveis protocolos: Progestágenos, estrógenos, PGF2alfa, hCG, GnRH. 
IMPORTANTE: US + hCG ou GnRH. 
 Tabela de avalição dos embriões 
 Critério de classificação do grau de qualidade dos embriões. 
 
 Envase em palhetas. 
 Manutenção em temperatura ambiente por 2 a 3h. 
 Resfriamento 5ºC e mantidos por 24h. 
 Inovulação não cirúrgica 
 Avaliação das receptoras, P4 aspectos da cérvix e útero, preenchimento da pipeta, evitar 
contato da pipeta com vulva ou vagina, passagem cervical, deposição do embrião no útero, D5 
da receptora e diagnóstico de gestação 13 dias após ovulação. 
Freemartinismo 
Espécies: Bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos.
 Gestação gemelar de fetos heterossexuais (anastomose 30-50d). O feto de cromossomos 
XY (macho) começa a secretar o hormônio masculino testosterona na corrente sanguínea 
(inibe o desenvolvimento genital do feto feminino). 
 Transfusão de células germinativas do feto masculino (XY) para o feto feminino (XX), 
produzindo assim um quimerismo XX/XY. Inibe o desenvolvimento do trato genital. Nesses 
casos, as chances de essa fêmea não reproduzir, ser estéril, são grandes, entre 90% e 95%. 
Problemas: Masculinização da fêmea (hipertrofia de clitóris, vulva com pelos longos, vagina 
curta e em fundo cego, ausência de cérvix, testículos vestigiais, ausência de cio, esterilidade) 
e nos macho a fertilidade reduzida com a idade. 
Diagnóstico: Cariotipagem (quimerismo XX/XY) e PCR. 
 
 
 
Hemafroditismo 
Espécies: Bovino, caprinos, ovinos e suínos. 
 Dois sexos anatômica e funcionalmente. 
Classificação: Hermafrodita verdadeiro (Tecido ovariano e testicular em gônadas 
separadas ou em uma só) ou Pseudo hermafrodita (A genitália externa tem características 
ambíguas, mas ambos os órgãos são testículos ou ovários). 
Diagnóstico: Palpação retal, US, Vaginoscopia, cariotipagem e PCR. 
Impotência coendi 
 Capacidade fecundante com incapacidade de realizar a cópula, ausência de libido (desgaste 
sexual, alimentação deficiente, mudança de ambiente, dor). Alterações do prepúcio 
(balanopostites, aderências, neoplasias) e alterações penianas (hematomas, neoplasias). 
 Impotência Generandi 
 Incapacidade de gerar prole, após cobrição normal, alterações do ejaculado (aspermia,azoospermia, oligospermia, necrospermia), alterações do testículo (degeneração, orquite, 
hipoplasia, criptorquidismo), epidídimo, glândulas acessórias. 
 Degeneração testicular 
 Processo que compromete toda a linhagem seminal (Espermatogônia até sptz). 
Causas: Aumento da temperatura testicular (temperatura ambiente, hipertermia ou febre, 
processos inflamatórios do escroto ou testículo), traumas, torção do cordão espermático, 
idade e genética. 
Manifestações clínicas: Variável, baixa fertilidade com manutenção do comportamento 
sexual, flacidez testicular, fibrose e calcificação, alterações no Espermiograma, diminuição 
da motilidade e sptz, patologias de cabeça, cabeça sem cauda, defeitos de cauda, gotas 
citoplasmáticas proximais (acima de 40% diminuem fertilidade). 
Tratamento: Correção da causa, descanso sexual, melhora na alimentação e tempo de 
recuperação (3 a 6 meses). 
 Fimose 
 Inabilidade de expor o pênis através do prepúcio, congênita (rara). 
Adquirida: Traumatismo, cicatriz, neoplasia ou infecção. 
Manifestações clínicas: Obstrução do fluxo urinário, edema prepucial, balanopostites, 
dor e diminuição da libido. 
Manejo do paciente: Esvaziamento prepucial, lavagem prepucial, compressas e Atb. 
Tratamento: Prepucioplastia. 
 
 Parafimose 
 Inabilidade em retrair o pênis através do prepúcio. 
Secundária: Traumatismos, hematomas, neoplasias, corpo estranho, balanopostite crônica, 
baralisia MRP e alteração congênita. 
Tratamento (clínico até 24 horas): Solução fisiológica, lubrificantes e açúcar, 
acepromazina, reposionamento, atb e aines. 
Tratamento emergencial (Mais de 24 horas): Cirúrgico, tempo e grau de lesão 
peniana. 
Tratamento: Prepucioplastia, amputação peniana. 
Evitar: Manejo pré e pós acasalamento, orquiectomia e Prepucioplastia. 
 Orquite / Epidimite 
Espécies: Bovinos, ovinos e cães. 
 Transmissão durante acasalamento de origem viral causada pelo BoHV -1. 
Diagnóstico: Palpação e leucospermia. 
Tratamento: ATB e afastar animal da reprodução. 
 Hiperplasia prostática benigna 
Espécie: 80% Cães de meia idade. 
 Processo decorrente de alterações hormonais e envelhecimento do animal, envelhecimento ( 
sensibilidade testosterona), aumento dos receptores hormonais(DHT). 
Tratamento: Orquiectomia bilateral (70%), inibidores da 5a-reductase (enzima que 
converte a testosterona, o hormônio sexual masculino, em um outro mais potente, a di-
hidrotestosterona o DTH), laxantes e descompressão vesical. 
 
 Obtenção de embriões viáveis a partir de fêmeas saudáveis de alto valor genético e também 
aquelas que não estão mais aptas a produzirem descendentes pelas técnicas convencionais. 
 Fêmeas a partir dos seis meses de idade, gestantes até o terceiro mês ou no período pós-
parto podem ser usadas como doadoras de oócitos na PIV. 
Vantagens: Possibilita a utilização de bezerras pré-púberes, vacas em início de gestação, 
vacas com subfertilidade adquirida, vacas senis e vacas mortas acidentalmente, não é 
necessário o uso de hormônios para a recuperação dos oócitos, aumentando a vida reprodutiva 
das doadoras e diminuindo o intervalo de produção dos embriões. 
Produção de cerca de 36 bezerros por ano a partir de uma única fêmea, avanço na 
multiplicação de fêmeas bovinas de interesse para a produção animal e para a conservação de 
raças de animais domésticos ameaçadas de extinção. Facilita o uso e aprimoramento de 
técnicas avançadas de reprodução animal, como clonagem, injeção intracitoplasmática de 
espermatozoides (ICSI) e transgenia. 
Permite otimizar o uso de sêmen de reprodutores alto valor genético e de sêmen sexado, 
produção de embriões com grau de sangue e sexo definidos para atender a programas 
específicos de produção (leite e carne), em larga escala e com menor custo. 
Animais vivos: Permite a colheita de oócitos em fêmeas pré-púberes, senis ou mesmo 
prenhes. Torna possível repetir a colheita várias vezes no mesmo animal, tornando viável o uso 
do termo “doadora permanente”. 
 OPU 
Aspiração folicular transvaginal guiada por ultrassom, pode ser realizada em qualquer fase do 
ciclo, equipamento específico, 8 oócitos recuperados. (Pode ser duas vezes por semana ou uma 
vez, ou uma vez a cada quinze dias). 
 Colheita guiada por laparoscopia 
 Pode ser realizada sem ou com estímulo hormonal anterior, somente com uso de tratamento 
hormonal de estimulação ovariana, o método torna-se interessante para obter-se um número 
adequado de oócitos. 
 Protocolo hormonal de estimulação ovariana 
 
 Efeito de diferentes tratamentos hormonais de estimulação ovariana sobre o número de 
folículos visualizados, aspirados e a taxa de colheita oocitária: 
 
 Ovários de abatedouro 
 Pesquisa, transporte em NACL 0,9% 30 a 35ºC (3 Horas). 6 a 10 oócitos recuperados, 
aspiração e dissecação. 
Métodos de colheita: Slicing e punção folicular. 
 Ovocitação 
 
 Avaliação dos oócitos 
Qualidade um: Cumulus compacto presente com mais de três camadas celulares, ooplasma 
com granulações finais e homogêneas, preenchendo a zona pelúcia e de coloração marrom. 
Qualidade dois: Cumulus compacto, parcialmente presente em volta do oócito ou rodeando 
completamente o oócito, com menos de três camadas celulares, ooplasma com granulações 
distribuídas heterogeneamente, podendo estar mais concentradas no centro e mais claras na 
periferia ou condensadas em um só local que apresenta mancha escura o ooplasma preenche o 
espaço do interior da zona pelúcida. 
Qualidade três: Cumulus presente, expandido, ooplasma contraído com espaço entre a 
membrana celular e a zona pelúcida, preenchendo irregularmente o espaço perivitelino, 
degenerando vacuolizando ou fragmentando. 
Qualidade quatro: Oócito desnudo (Sem cumulus). 
 
 
 
Duração: 22 a 24 horas. 
 Maturação citoplasmática e nuclear, diplóteno da primeira prófase, meiótica até a metáfase 
II. Modificações no número, tamanho e posições de organelas citoplasmáticas, expansão de 
células cumulus. Maturação completa com capacidade do oócito em ser fecundado e 
desenvolver um embrião. 
Meios de maturação: TCM com sais de EARLE, gonadotrofinas, fonte energética como 
glicose e piruvato, fonte de proteína, SFB, estufa 39ºC, atmosfera 5% de CO2, 5% de O2 e 
90% de N2. 
Separação espermática: Rápida, simples, baixo custo, recupera sptz móveis, remove 
sptz mortos e outras células, remove substâncias tóxicas. 
Gradiente de percol: Partículas de sílica coloidal coberto com polivinilpirrolidona, 
preparado com diferentes concentrações. 
Captação espermática e oócitária: 18 e 22 horas, meio FERT-TALP, temperatura 
39ºC, atmosfera de 5% de CO2 e 2x106 sptz/ML. 
 Oócitos maturados 
 Remoção da células do cumulus, lavagem dos oócitos em meio FIV, SOF + soro de cabra em 
estro . 
Preparo do sêmen: Sêmen congelado/descongelado, gradiente de percoll (45%/90%) 10 
min a 900 g e interação sptz/oócitos com tempo de 18 horas. 
 
 Cultivo in vitro de embriões 
Co-cultivo: 7 dias e meio SOF (Fluído da tuba uterina de bovinos).

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