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Biotécnicas – revisão N2 1 
 
Produtividade de bovinos 
• Características importantes que determinam 
a produtividade do rebanho 
o Rentabilidade da produção 
o Alta produtividade leite dia 
o Crescimento do bezerro 
o Fertilidade 
 
Desempenho reprodutivo 
• Fatores que fazem o índice cair: 
o Baixa eficiência da detecção de estro 
o Reduzido número de vacas ciclando no 
período pós-parto 
o Alto intervalo entre partos 
o Maior período de serviço 
o Menor taxa de prenhes 
o Proporção de vacas em lactação 
 
Falha na detecção do cio 
• A detecção do cio é fator limitante para o 
emprego da I.A. 
• Rebanhos Bos indicus 
• Particularidades o comportamento estral 
• Cio de curta duração 
• Período da noite – manifestação + 50% das 
fêmeas 
Entre 18 e 6h 
 
Anestro pós-parto 
• Programas de AI e cio natural 
o Dinâmica folicular 
o Sequência de alterações endócrinas 
o Retomada da atividade ovariana pós-
parto 
• Fatores que afetam a duração do período 
pós-parto em bovinos de corte: 
o Sanidade 
o Efeito touro 
o Estado nutricional 
o Condição corporal 
o Efeitos estacionais 
o Peso corpóreo 
o Idade 
o Efeito da amamentação 
• Fatores que afetam a duração do período 
pós-parto em bovinos: 
o Estado nutricional 
o Menor taxa de concepção a I.A. 
o Alta sensibilidade ao estresse térmico 
– verão 
o Estros silenciosos 
o Cistos foliculares 
Metabolismo acelerado, taxa de 
degradação de esteroides mais 
rápida 
o Retenção placentária 
Nutrição deficiente, baixa 
adaptação ao ambiente, baixa 
resistência a parasitas, maiores 
incidências de doenças infecciosas 
o Vacas de alta produção, metabolismo 
energético 
o Sanidade 
• A baixa taxa de ciclicidade no pós-parto é 
fator limitante para o emprego da I.A. 
 
Detecção do cio e anestro pós-
parto 
• Limitações: 
Biotecnologia reprodutiva 
Inseminação artificial em tempo fixo 
(AITF) 
Induzir ovulação, sincronizar o cio – 
protocolos hormonais 
 
Ciclo estral de fêmeas bovinas 
• Duração das diferentes fases – depende do 
número de ondas foliculares 
o Gado de corte: 
Duas ondas – 70% 
Três ondas – 30% 
o Nelore: 
@paulacharbel 
Vacas – mais de 80% - 2 ondas 
foliculares 
Novilhas – 65% - 3 ondas 
foliculares 
o Gado de leite/ Holandesa: 
Duas ondas – 30% 
Três ondas – 70% 
Excepcionalmente – 4 ondas 
• Desenvolvimento folicular 
o Padrão de ondas: 
ONDA: caracterizada por grupo de 
pequenos folículos recrutados 
(emergência folicular) 
Inicia a fase de crescimento – por 3 
dias 
o Divergência folicular (folículo 
dominante) 
Altos níveis de P4 – redução da 
frequência de LH 
o Folículo dominante – anovulatório 
o Processo de atresia – nova onda 
 
Foliculogenese 
• Recrutamento: 
o Processo dinâmico, por meio do qual 
um grupo de folículos iniciam o 
desenvolvimento e a maturação, sob 
influência de suficiente estimulação 
gonadotrófica na liberação do FSH 
• Seleção e dominância: 
o Somente um folículo cresce mais, 
tornando-se dominante inibindo o 
crescimento dos outros folículos 
o Depende do LH 
 
• Ovulação e atresia: 
o O folículo ovula após pico de liberação 
de LH e haverá formação de corpo 
lúteo – altos níveis de progesterona 
o Depois haverá a regressão do corpo 
lúteo – induzida pela PGF2alfa – 
liberada pelo útero 
o Níveis de progesterona diminuem 
Cessa a inibição de LH – 
crescimento folicular – luteinização 
e formação de CL 
 
Período pós-parto 
 
 
 
• Anestro pós-parto + maior período de serviço 
+ parcela de animais vazios = dias 
improdutivos, custos de produção de bezerro 
e custo de produção do litro de leite 
Utilizar IATF 
 
Sincronização do estro e ovulação 
• Sincronização: encurtar ou prolongar o ciclo 
Utilização de hormônios ou associações 
hormonais que induzam a luteólise ou 
prolonguem a vida do corpo lúteo, de 
maneira que um grupo de fêmeas entrem 
em estro e/ou ovulem em um curto 
período ou no mesmo dia 
• Indução: induzir o estro 
 
Controle da dinâmica folicular e 
da ovulação em fêmeas bovinas 
• 3 princípios básicos: 
o Sincronização da emergência de uma 
nova onda de crescimento folicular 
Indução da ovulação do folículo 
dominante 
Indução da atresia folicular 
o Controle da duração da fase luteínica 
o Indução da ovulação sincronizada do 
FD (folículo dominante) 
• Tipos e formas de controle e ações 
farmacológicas 
TIPO DE 
CONTROLE 
FORMAS DE 
CONTROLE 
AÇÃO 
FARMACOLÓGICA 
SINCRONIZAÇÃO 
DE ONDA 
FOLICULAR 
GnRH Induz pico de LH e 
ovulação ou 
luteinização do 
folículo 
dominante. 
Emergência de 
nova onda 
folicular após 1 
dia e meio 
Progesterona 
+ Estradiol 
Induz atresia 
folicular e 
emergência de 
nova onda 
folicular em 3 a 4 
dias 
REGRESSÃO DO 
CORPO LÚTEO 
PGF 2alfa Induz regressão 
do corpo lúteo 
em fase 
responsiva (D6 a 
D17) 
INDUÇÃO DA 
OVULAÇÃO 
Estradiol Na ausência de 
progesterona, 
induz liberação de 
GnRH e LH e 
ovulação em 41 a 
46h 
GnRH Induz liberação de 
LH e ovulação em 
28 a 30h 
LH Provocam um 
pico exógeno de 
LH e ovulação em 
26 a 28h 
hCG Simula o efeito de 
LH e induz 
ovulação em 26 a 
28h 
INDUÇÃO DE 
CRESCIMENTO 
FOLICULAR 
FSH Promove 
crescimento 
folicular em vacas 
em anestro, 
usado também na 
superovulação 
(TE) 
eCG/PMSG Promove 
crescimento 
folicular, 
principalmente 
em vacas em 
anestro 
 
Sincronização de emergência de 
uma nova onda de crescimento 
folicular 
• Inducao de ovulação do folículo dominante 
(GnRH, LH, hCG) 
• Indução da atresia folicular (associação P4 e 
E2) 
• Métodos: 
Mecânico – ablação – ultrassonografia 
Descarga de FSH – induz emergência nova 
onda – 1,5 dias 
Larga escala – grau de dificuldade 
• Indução da atresia folicular (associação P4 e 
E2) 
o Métodos farmacológicos: 
§ Administração de estrógenos 
na presença de P4 (endógena 
ou exógena) 
Diminui os níveis 
circulantes – FSH e LH – 
provocando a regressão dos 
folículos 
Após metabolização e 
diminuição de [E2] 
plasmática – aumento das 
[FSH] endógenas 
Emergência nova 
onda folicular 
§ Tipos de ésteres: E2-17b, 
benzoato (BE), valerato (VE) e 
cipionato (CE) – VE e CE (longo) 
Atrasos e dispersão no 
momento – emergência da 
nova onda 
E217b, benzoato (BE) – 3 a 
4 dias após o tratamento 
§ Administração de fármacos – 
ligam a receptores de LH do 
folículo dominante 
LH e hCG 
§ Indução do pico de LH 
GnRH 
§ Durante a indução: 
Redução da E2 e inibina 
(responsáveis pelo bloqueio 
de secreção de FSH) 
Subsequente descarga de 
FSH 
Emergência e 
desenvolvimento de 
nova onda (1 a 2 
dias) 
 
Análogos de GNRH 
• Liberação das gonadotrofinas FSH e LH 
Acetato de busserelina 
Gonadorelina 
Deslorelina 
• Função fisiológica: 
Decréscimo da concentração sérica de 
progesterona 
Crescimento e ovulação do folículo 
dominante 
Promove emergência de uma nova onda 
folicular 
 
Análogos de Prostaglandina 
• Luteólise 
Cloprostenol 
Dinoprost trometamina 
• Função fisiológica: 
Lise do corpo lúteo 
Decréscimo da concentração sérica de 
progesterona 
 
Controle da fase 
progesterônica/luteínica 
• Uso de estrógenos 
o Capazes de induzir a luteólise – 
estimular a secreção de PGF2alfa 
o Efeito superior – quando incorporado 
no início dos protocolos de 
sincronização 
Induzir a emergência de onda e 
elimina a administração de 
PGF2alfa 
• Uso de PGF2alfa 
o Associado a progestágeno 
Induz luteólise 
Queda abrupta dos níveis de P4 
o Recomenda-se administração na 
retirada do dispositivo de P4 
Garantia de queda P4 (CL) e 
permite a ovulação 
• Uso de progestágenos 
o P4 exógena modula frequência de 
pulsátil de LH evitando maturação 
folicular final, estro e ovulação do FD 
o Administração: 
Via oral 
Implantes subcutâneos 
Dispositivos intravaginais 
Injetáveis 
o 3mg Norgestomet + valerato de 
estradiol 
o 1,9g Progesterona/implante 
o Além de manter a gestação, prepara o 
cérebro para que os estrógenos 
provoquem o comportamento estral e 
diminui também, a frequência de 
liberação de GnRH. 
o Para a obtençãode uma função lútea 
normal, seguindo a maturação e 
ovulação folicular logo após a 
aplicação de gonadotrofinas e GnRH, é 
necessário um pré-tratamento com 
P4, buscando um adequado 
desenvolvimento de receptores para o 
LH no folículo pré-ovariano 
 
Indução sincronizada da 
ovulação 
• Fármacos: 
• Retroalimentação positiva na liberação 
pulsátil de LH 
o Estrógenos: (BE) induz a ocorrência do 
pico de LH – 16 a 24h, ovulação 44 a 
45h 
(CE) induz pico de lh 45 a 49h e 
ovulação 67 a 70h 
o GnRH: induz a uma onda de LH em 2h 
e ovulação em 26 a 30h 
• Também pode ser feita diretamente no 
folículo: 
o hCG 
o LH

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