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O que é Malária

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O que é Malária?
A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, que afeta os glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). 
Causador:
 A doença é causada por parasitas do gênero Plasmodium dos quais há quatro espécies principais (mas apena três são encontradas aqui no Brasil): Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae, Plasmodium vivax e Plasmodium ovale. O P. falciparum é a principal causa da malária clínica grave e de mortes.
Transmissão:
O parasita é transmitido através da picada da fêmea do mosquito Anopheles infectado. Esses mosquitos geralmente picam entre o anoitecer e o amanhecer.
A partir da picada, os parasitas viajam até o fígado para se multiplicar e invadir as células vermelhas. Dentro da célula se multiplicam rapidamente ate elas se romperem e liberarem mais parasitas na corrente sanguínea e assim manifestando os seus sintomas.
Sintomas:
Seus sintomas começam a se manifestar entre 9 a 14 dias após a infecção. A malária começa como uma gripe, os sintomas incluem, febre (podem ocorre também ciclos típicos de febre, calafrios e suor em grande quantidade), dor de cabeça e nas articulações, vômitos frequentes, convulsões e coma.
Se a malária simples não for tratada, ela pode se tornar grave levando o individuo a morte. Mortes por malária podem ocorrer devido a danos cerebrais (malária cerebral) ou danos aos órgãos vitais. A redução das células vermelhas no sangue pode causar anemia.
Diagnóstico:
O diagnóstico confirmatório da malária baseia-se no encontro de parasitos no sangue. O método mais utilizado é a microscopia de gota espessa de sangue, colhida por punção digital e corada pelo método de Walker.
Tratamento:
O tratamento mais eficiente para malária é uma terapia combinada à base de artemisinina. A terapia tem baixo nível de toxicidade, poucos efeitos colaterais e age rapidamente contra o parasita.
Prevenção:
O controle do vetor, é a principal estratégia para reduzir a transmissão da malária, além do fornecimento de medicamentos para as infecções.  A OMS recomenda dois tipos de controle efetivos: dormir sob mosquiteiros tratados com inseticida e pulverizar as paredes internas das residências também com inseticida. Em algumas circunstâncias específicas, é possível complementar a estratégia com o manejo da fonte de larvas e outras ações que reduzam os focos de mosquitos e suas picadas em humanos.

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