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Processos Metalúrgicos de Fabricação Processos de Fundição de Molde Dispensável Prof. Dra. Silvana Verona Black e Kohser, 2019 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 1 2 Fundição de Metais Fundição de metais é um processo em que o metal fundido flui por gravidade ou outra força para um molde no qual solidifica na forma da cavidade do molde. (Groover, 2010) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 2 3 Etapas do Processo de Fundição Setti et al., 2008 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 3 4 Classificação Processos de Fundição Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 4 5 Classificação Processos de Fundição Dependendo as exigências de uma peça fundida, quanto ao seu tamanho, acabamento superficial, precisão dimensional, custos, haverá um processo de fundição mais adequado. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 5 6 Classificação Processos de Fundição Setti, 2010 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 6 7 Processos de Fundição de Peças Os Processos de Fundição de Peças apresentam as seguintes vantagens: Um dos métodos mais simples, direto e de menor custo para obter produtos metálicos de forma definida. Em termos de forma e tamanho (requisitos fundamentais em projetos de componentes) as possibilidades oferecidas são insuperáveis. Todos os metais podem ser produzidos. (metais refratários não é a rota mais econômica) Alguns metais só podem ser produzidos desta forma. (ferros fundidos ) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 7 8 Características Processos de Fundição A qualidade das peças fundidas aumenta no sentido de areia verde, cura frio, areia shell, fundição em cerâmica para fundição em cera perdida (investment cast) O custo de produção também cresce nesse sentido e de forma bastante acentuada Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 8 9 Características Processos de Fundição Os Processos de Fundição de Peças apresentam como principais características que os diferenciam: Capacidades Principais a Serem Observadas: Material: ligas que podem ser fundidas no processo. Complexidade de Forma: formas possíveis de serem obtidas pelo processo. Tamanho de Lote (Número mínimo de peças adequado ao processo em função do custo ferramental). Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 9 10 Principais Processos de Fundição de Peças LEGENDA: AF- Aço Fundido. FF-Ferro Fundido. LA-Ligas de Alumínio. LC- Liga de Cobre; LM-Ligas de Magnésio. LZ-Ligas de Zinco. NR – Ligas não recomendadas para esses processos. Setti, 2010 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 10 11 Molde Dispensável e Modelo Permanente Molde de Areia Aglomerada Processo Areia Verde (manual, mecanizada e automatizada) Processo Silicato-CO2 Processo Areia com Resina (cura frio e Shell Molding) Molde de Lama Refratária Processo Moldagem em Gesso (plaster) Processo Molde Cerâmico Molde de Areia Não Aglomerada Processo Moldagem a Vácuo Processos de Fundição de Peças Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 11 12 Modelos Tem o formato aproximado da peça Serve para construção do molde e suas dimensões deve prever a contração do material durante a solidificação Materiais para modelos: Madeira: material comum, fácil de trabalhar, mas desgasta Metal: material mais caro, mas dura mais tempo Plástico: entre metal e madeira Isopor Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 12 13 Modelos Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 13 14 Machos É o modelo em escala natural de superfícies interiores da peça- formar vazios, reentrâncias e furos É inserido na cavidade do molde antes do vazamento Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 14 15 Molde – areia verde É o processo mais utilizado. Consiste em compactar, manualmente ou empregando máquinas de moldar, uma mistura composta essencialmente de areia silicosa, argila e água, sobre o modelo colocado ou montado na caixa de moldar. Quase todas as ligas podem ser fundidas em areia verde Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 15 16 Elementos de um Molde de Areia Black e Kohser, 2019 Flask = Caixa de fundição Cope = Parte superior da caixa de fundição Drag = Parte inferior da caixa de fundição Parting Line = Linha de partição (divide a peça para extração) Pouring Cup = Bacia de vazamento Sprue = Canal de descida Runner = Canal de distribuição Riser (Feeder) = Massalote Draft = Ângulo de saída Core = Macho (faz as cavidades internas nas peças) Core Print = Marcação de macho (local que prende o macho no molde) Mold Cavity = Cavidade do molde Pattern = Modelo Core Box = Caixa de machos Casting = Componente Fundido Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 16 17 Elementos de um Molde de Areia Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 17 18 Areia para Moldes de Fundição A areia utilizada para fazer moldes deve ser cuidadosamente preparada se se pretende obter resultados satisfatórios e uniformes. Sílica comum (SiO2), zircônia, olivina e cromita são combinadas com aditivos para satisfazer quatro requisitos: Refratariedade é a capacidade de suportar temperaturas elevadas sem derretimento, fratura, ou deterioração. Coesão (também referida como ligação): a capacidade de reter uma determinada forma quando embalada num molde. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 18 19 Areia para Moldes de Fundição Permeabilidade é a capacidade da cavidade do molde, dos gases do molde e do macho(s) de escapar através da areia. Colapsabilidade é a capacidade de acomodar a retração do metal após a solidificação e proporcionar a fácil remoção do componente fundido depois da desintegração do molde (shakeout). Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 19 20 Tipos de Aglomerantes Os Principais aglomerantes utilizados nos processos de Fundição de Peças são os seguintes: Argila (bentonita sódica ou potássica) com água, utilizada nos processos areia verde. Silicato de Sódio – CO2. Resinas Orgânicas: Curadas com temperatura e/ou com catalisadores. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 20 21 Tipos de Modelos para Areia a Verde (a) Modelo de peça única para uma engrenagem de pinhão. (b) Modelo de peça única, mostrando as duas partes juntas e separadas. As porções de cor clara são marcações de macho. (c) e (d) modelo de placa de partida utilizada para produzir duas peças idênticas num única caixa. (Esquerda) lado superior; (Direita) lado inferior. Black e Kohser, 2019 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 21 22 Tipos de Caixas de Machos Wile et al., 1988 Beeley, 2001 Projetos da caixa de Machos: (a) caixa de macho aberta. (b) caixa de macho bipartida com partição vertical, (c) caixa de macho bipartida (horizontal): macho virado para o transportador. (d) machos e respectivas peças fundidas. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 22 23 Molde Dispensável e Modelo Permanente Molde de Areia Aglomerada Processo Areia Verde (manual, mecanizada e automatizada) Processo Silicato-CO2 Processo Areia com Resina (cura frio e Shell Molding) Molde de Lama Refratária Processo Moldagem em Gesso (plaster) Processo Molde Cerâmico Molde de Areia Não Aglomerada Processo Moldagem a Vácuo Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 23 24 P1 - Moldagem em Areia - Manual Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 24 25 P1 - Moldagem em Areia - Manual Black e Kohser, 2019 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 25 26 P1 - Moldagem em Areia - Manual Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 26 27 P1 - Moldagem em Areia - Manual 27 Reitz, 2014 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/2022 UTFPR – DAMEC-PB 28 P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 28 29 P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada Brown, 2000 Máquina de moldagem Jolt Squeeze Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 29 Moldagem Mecanizada – Jolt Squeeze P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada Beeley, 2001 30 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada 31 Minatti, 2014 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada 32 Minatti, 2014 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada 33 Vick, 2014 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB P2 - Processo Areia Verde - Mecanizada 34 A moldagem mecânica é empregada nas fundições modernas, para produção seriada e produção de moldes e, consequentemente, de peças fundidas, de qualidade superior. Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 35 P3 - Processo Areia Verde - Automatizada Beeley, 2001 Disposição esquemática da instalação de moldagem de alta pressão sem caixa de partição vertical (princípio Disamatic). Sequência básica como se mostra: (1) Enchimento e injeção de areia pela tremonha suspensa, (2) compressão de ambas as faces, (3) placa modelo do lado direito retirado e afastado; bloco do molde empurrado para unir com a outra metade do molde para o vazamento. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 35 36 Moldagem Automatizada - Disamatic http://www.youtube.com/watch?v=M9jB6AOBVRc Disa Industries, 2007 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 36 37 P3 - Processo Areia Verde - Automatizada Beeley, 2001 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 37 38 P3 - Processo Areia Verde - Automatizada Peças automotivas de grande volume de produção produzidas por Moldagem automatizada Disamatic. Disa Industries, 2007 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 38 39 Moldagem Automatizada - Hunter Hunter, 2008 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 39 40 Moldagem Automatizada - Hunter Hunter, 2008 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 40 41 Moldagem Automatizada - Hunter Hunter, 2008 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 41 42 Moldagem Automatizada - Hunter Hunter, 2008 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 42 43 Vantagens e Desvantagens da areia verde Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 43 44 P4 - Areia Silicato – CO2 No processo areia silicato-CO2, o molde utiliza um sistema ligante à base de silicato de sódio. Este é adicionado à areia na proporção de 3% a 4% em peso, em um misturador. A mistura preparada é compactada em torno do modelo e submetida a um tratamento com CO2, de modo que o fluxo de gás atravesse o molde. Devido à reação do CO2 com o silicato de sódio, forma-se sílica gel, carbonato de sódio e água, resultando no endurecimento do molde. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 44 45 P4 - Areia Silicato – CO2 Reação silicato de sódio com CO2 Este processo pode ser utilizado na confecção de moldes e machos. Neste processo a confecção dos moldes é realizada de forma manual. Mecanização, principalmente no transporte da areia e na gasagem dos moldes. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 45 46 P4 - Areia Silicato – CO2 Principais Vantagens materiais não tóxicos, silicato de sódio e CO2 operação à temperatura ambiente Principal Problema Dificuldade na desmoldagem das peças, devido à sinterização da sílica gel durante o contato com o metal líquido, o que provoca aumento na resistência do molde dificultando sua quebra. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 46 47 P5 - Areia com Resina – Cura Frio No processo de cura a frio a aglomeração da areia é promovida por resinas orgânicas que polimerizam em torno dos grãos de areia. Sistemas do tipo no bake, cujos sistemas curam pela mistura de duas resinas com a adição de um catalisador como o sistema fenólico-uretânico. Resinas curadas a frio com auxílio de um gás (cold box). Resinas curadas pelo calor como o processo shell molding Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 47 48 P5 - Areia com Resina – Cura Frio Exemplo de reação de Resina Fenólica Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 48 Mistura Areia Resina: Misturador Batelada P5 - Areia com Resina – Cura Frio 49 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 50 Mistura Areia Resina: Misturador Batelada P5 - Areia com Resina – Cura Frio 50 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 51 Mistura Areia Resina– Misturador Contínuo P5 - Areia com Resina – Cura Frio 51 Brown, 2000 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 52 P6 - Processo Areia Resina – Shell Molding Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 52 53 P6 - Etapas do processo – Shell Molding A moldagem é feita da seguinte maneira: Os modelos, feitos de metal para resistir ao calor e ao desgaste, são fixados em placas juntamente com os sistemas de canais e os alimentadores. (1) O modelo é colocado sobre uma caixa contendo areia misturada com resina. (2) A placa é presa na máquina e aquecida por meio de bicos de gás até atingir a temperatura de trabalho (entre 200 e 250°C). Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 53 54 P6 - Etapas do processo – Shell Molding (3) A caixa é invertida para que a mistura de areia e resina caiam sobre o modelo quente, formando uma casca da mistura. (4) A caixa é reposicionada para que as partículas que não foram curadas caiam. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 54 55 P6 - Etapas do processo – Shell Molding (5) A “cura” da casca, ou seja, o endurecimento da resina se completa quando a placa é colocada em uma estufa em temperaturas entre 350 e 450ºC. (6) Após 2 ou 3 minutos, a casca é extraída do modelo por meio de pinos extratores. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 55 56 P6 - Etapas do processo – Shell Molding Por causa da característica do processo, a casca corresponde a uma metade do molde. Para obter o molde inteiro, é necessário colar duas metades e inserir os machos, se existentes. O vazamento é feito por gravidade. (6) As duas metades do molde são montadas em uma caixa de metal, apoiados por areia ou granalha e o vazamento é realizado Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 56 57 P6 - Processo Areia Resina – Shell Molding Oliveira et al. (2003) Fabricação de Girabrequim por Shell Molding Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 57 58 P6 - Processo Areia Resina – Shell Molding Beeley, 2001 Black e Kohser, 2019 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 58 59 P6 – Vantagens e Desvantagens – Shell Molding Vantagens Maior precisão, tolerâncias dimensionais mais apertadas, maior rigor de forma Menor rugosidade superficial Rapidez de fabrico Redução do volume deareias de moldação Capacidade de armazenamento das carapaças Moldações leves Processo mais econômico que os de areia para produção de séries de peças Desvantagens Custo mais elevado das areias pré-revestidas Custo mais elevado das placas modelo Limitação do processo a peças pequenas e médias (resistência mecânica das carapaças) Areias não recicláveis economicamente Espessuras mínimas obtidas de 6mm Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 59 60 P8 - Processo Molde Cerâmico Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 60 61 P8 - Processo Molde Cerâmico Beeley, 2001 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 61 62 Molde Dispensável e Modelo Dispensável Processos de Fundição de Peças Molde de Lama Refratária Investment Casting (Lost Wax)- Cera perdida ou Microfusão. Molde de Areia Processo Molde Cheio (Lost Foam) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 62 63 Etapas do Processo Investment Casting 1. Produzir o modelo padrão. 2. Produzir a matriz padrão (moldes aço é a 1º etapa). 3. Produzir os modelos de cera. 4. Montar a árvore (múltiplos modelos com o canal central. 5. Recobrir a árvore com lama refratária fina. 6. Recobrir a árvore com lama refratária intermediária e grossa. 7. Secar o revestimento refratário (parte orgânica da lama). 8. Remover a cera do molde por meio da fusão. 9. Aquecer o molde entre 550-1100 ºC (sinterizar a casca). 10.Vazar o metal. 11. Remover as peças solidificadas do molde (desmoldar) . P9 - Investment Casting (Lost Wax) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 63 64 P9 - Investment Casting (Lost Wax) Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 64 65 P9 - Investment Casting (Lost Wax) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 65 66 P9 - Investment Casting (Lost Wax) Beeley, 2001 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 66 67 Investment Casting (Lost Wax) Beeley, 2001 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 67 68 Investment Casting (Lost Wax) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 68 69 Investment Casting (Lost Wax) - Aplicações peças para motores de avião, de aço inoxidável, ligas resistentes ao calor etc.; sistemas de combustão de aviões, de aço inoxidável, ligas de alumínio e ligas resistentes ao calor; instrumentos de controle de aviões, de alumínio e suas ligas, ligas cobre-berílio, ligas de magnésio, de bronze-silício etc.; em turbinas a gás, de aço inoxidável, ligas de níquel, ligas resistentes ao calor e ao desgaste etc.; em armamentos de pequeno porte, de aços-liga, cobre-berílio etc.; em máquinas operatrizes e acessórios, em equipamento médico e odontológico; em equipamento óptico, em equipamento para indústria têxtil, em máquinas de escrever e equipamento de escritório, bem como em uma infinidade de outras aplicações. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 69 70 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 70 71 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Etapas do Processo Lost Foam 1. Produzir as seções do modelo em EPS. 2. Envelhecer o modelo para permitir contração dimensional. 3. Montar o modelo (Se ele é composto por múltiplas partes). 4. Montar a árvore (múltiplos modelos por árvore). 5. Recobrir a árvore com tinta refratária. 6. Secar o revestimento. 7. Compactar (areia) em torno árvore na caixa. 8. Vazar o metal. 9. Extrair a árvore da caixa (desmoldar) . Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 71 72 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Etapas do Processo Lost Foam Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 72 73 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Etapas do Processo Lost Foam Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 73 74 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Etapas do Processo Lost Foam Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 74 75 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 75 76 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Beeley, 2001 Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 76 77 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Kalpakjian e Schmid (2009) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 77 78 P10 - Processo Molde Cheio (Lost Foam) Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 78 79 Referências BEELEY, P. Foundry Technology. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2001. BLACK, J. T.; KOHSER, R. A. DeGarmo’s Materials and Processes in Manufacturing. 13. ed. Hoboken: Wiley, 2019. p. 236-259. BROWN, J. R. Foseco Ferrous Foundryman’s Handbook. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2000. DISA INDUSTRIES A/S. Disa new generation. Herlev, 2007. Catálogo. GROOVER, M. P. Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes, and Systems. 4. ed. Hoboken,: John Wiley & Sons, 2010. HUNTER AUTOMATED MACHINERY CORP. The XL an innovation in matchplate molding technology. Schaumburg, 2008. Catálogo. KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology. 6. ed. New York: Prentice Hall, 2009. MINATTI FUNDIÇÃO. Moldagem. (2014). Disponível em: <https://minattifundicao.com.br/moldagem/> Acesso em: 14 mar. 2014. OLIVEIRA, C. G.; GUESSER, W. L.; BAUMER, I. (2003). O uso da simulação do processo de fundição no desenvolvimento de peças em ferro fundido nodular. IV Seminário de Fundição, Volta Redonda, RJ. Processos Metalúrgicos – 1º/ 2022 UTFPR – DAMEC-PB 79 80 Referências REITZ INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA. Socadores Pneumáticos. Porto Alegre, 2014. Catálogo. SETTI, D.; ECHEVESTE, M. E. S. ; ADAMCZUK, G. O. ; TRENTIN, M. G. ; POSSENTI, M.A. (2008). Análise do processo de desenvolvimento de produtos de uma empresa de fundição de pequeno porte: uma comparação entre modelos referenciais teóricos e a prática. In: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Rio de Janeiro. SETTI, D. Método multicriterial para seleção de processos de fundição de metais. 2010, 184f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto alegre. STOLL, H. W. Casting Design Issues and Practices. In: Casting Design and Processes. Metals Park: ASM International, 2009. p. 9-36. VICK. Areia Verde. (2014). Disponível em: <https://vickmaquinas.com.br/produtos/areia-verde/> Acesso em: 14 mar. 2014. 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