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SUA E INFERTILIDADE GINECOLOGIA 2 Eduardo Siqueira Sangramento Uterino Anormal Leiomioma Uterino Introdução São tumores benignos formados por fibras muscu- lares lisas do útero. Podem ser único ou múltiplos, pequenos ou gigantes, causar aumento simetrizo do útero ou distorcer seu contorno. São causa comum de sangramento uterino anor- mal, dor pélvica e outros sintomas. São responsáveis por cerca de um terço das histerectomias realizadas. É o tumor benigno mais incidente na mulher. Quando sintomáticos são encontrados geralmente na faixa etária de 30 a 40 anos. É muito raro abaixo dos 20 anos. A sua etiopatogenia não é esclarecida, tendo como fatores a influencia de estrogênio, progesterona, GH, hPL, aromatases, além da influencia genética. Estrogênio É o principal fator determinante do crescimento tumoral, especialmente o estradiol. Além disso, age aumentando os receptores de progesterona que es- timulam o crescimento celular e inibe a apoptose. Principais Alterações Degenerativas Hialina Mais comum Rubra ou Vermelha ou Carnosa ou Necrobiose Asséptica É mais comum na gravidez Sarcomatosa É a degeneração maligna. Mais rara. São tumores extremamente agressivos, de crescimento rápido, e quase exclusivamente encontrados na pós- meno- pausa. Outras Cística Mucoide Gordurosa Calcificação Necrose Diagnóstico Clínico Anamnese + EFG A maioria é assintomático. Alterações menstruais e dor pélvica ou dismenor- reia são as primeiras queixas. Aumento do volume abdominal, constipação intes- tinal, edema de MMii, corrimento vaginal. Imagem USG abdominal ou transvaginal Nódulos hipoecoicos na parede uterina Histeroscopia RNM É o melhor exame para avaliação e mensuração dos leiomiomas. Tratamento Assintomáticas - Conduta expectante - Acompanhamento com USG semestral Pacientes jovens que desejam gestar - Observação clínica semestral - Em casos de infertilidade - Terapêutica clínica: Danazol, Gestrinoma, Aná- logo de GnRH - Ou miomectomia. Pacientes sintomáticas na pré-menopausa - Histerectomia Tumores que ultrapassam a cicatriz umbilical - Histerectomia Pacientes na pós-menopausa - Miomas de médio a grande voluma → Histerec- tomia. - Miomas pequenos → Observação 1 SUA E INFERTILIDADE GINECOLOGIA 2 Eduardo Siqueira Gestante - A miomectomia só está indicada nos caos com degeneração rubra ou torção pedicura acompa- nhada de abdome agudo. - A miomectomia na cesariana somente está indi- cada em casos de miomas subserosos pedicula- dos. Conduta Expectante Tratamento Clínico Tratamento Cirúrgico Tumores assintomáticos Redução tumoral Tratamento da SUA ou dor pélvica Pacientes sintomáticas sem comprometimento geral Controle da perda sanguínea Suspeita de malignidade Tumores pequenos na peri ou pós-menopausa Pacientes na perimenopausa Tratamento da infertilidade Pacientes com risco cirúrgico elevado’ Tratamento de abortamentos recorrentes CIRURGIA Histerectomia Pacientes com prole constituída ou sem desejo de engravidar que apre- sente sintomas importantes ou falha no tratamento clínico ou na suspeita de malignidade. Miomectomia Laparotomia Aspirações reprodutivas Múltiplos miomas Miomas profundas intramurais Útero volumoso Videolaparoscopia Aspirações reprodutivas Poucos miomas Histerocópica SUA Dor pélvica Infertilidade Abortos recorrentes Miomas submucosos 2 Estrogênio Hialina Rubra ou Vermelha ou Carnosa ou Necrobiose Asséptica Sarcomatosa Outras Clínico Imagem
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