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Érika Cerri dos Santos UFES 2022.1 DA RIXA (ART. 137, CP) RIXA -> Briga generalizada, praticada por mais de três agentes (concurso necessário/coautoria obrigatória), acompanhada de vias de fato ou violência recíprocas. Para boa parte da doutrina, pode ocorrer tanto de forma pré- ordenada quanto de forma improvisada. Não é possível individualizar as práticas. PARTICIPANTE -> Será todo aquele que estiver presente no lugar e no momento da rixa e entrar diretamente no conflito ou auxiliando qualquer dos contendores. Toma parte da briga. Trata-se de um crime considerado um perigo à vida e à incolumidade pública, vez que não põe em risco apenas a vida dos rixosos, como também de terceiros à rixa. ANÁLISE SUBJETIVA: Os sujeitos ativo e passivo desse crime podem ser qualquer pessoa. A particularidade que ocorre é que os participantes da rixa são, ao mesmo tempo, sujeitos ativos e passivos, o que caracteriza o crime como plurissubjetivo. Além disso, o elemento subjetivo presente é o dolo, representado pela vontade e consciência de participar da rixa. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se o crime de rixa a partir de quando começam as agressões recíprocas. A forma tentada, apesar de teoricamente possível, é praticamente impossível, em razão da natureza da ação nuclear. AÇÃO PENAL: Pública incondicionada. CLASSIFICAÇÃO: ❖ Concurso necessário; ❖ Comum; Art. 137, CP: Participar de rixa, salvo para separar os contendores: Pena: Detenção, de 15 dias a 2 meses, ou multa. Parágrafo Único: Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de 6 meses a 2 anos. FORMA SIMPLES FORMA QUALIFICADA AÇÃO NUCLEAR Érika Cerri dos Santos UFES 2022.1 ❖ Formal (Nucci); ❖ Perigo abstrato; ❖ Instantâneo; ❖ Doloso (animus rixandi); ❖ Plurissubsistente; ❖ Plurissubjetivo; ❖ Comissivo.
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