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Unisinos prova GA constituição

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Nome: Luís Filipe de Medeiros Dias
1. O constitucionalismo surge na necessidade de limitar a concentração de poder dos monarcas absolutistas, por meio das grandes revoluções que se seguiram nos séculos XVII e XVIII, essa ideia ganha força, como modo de garantir Direitos individuais por meio do que viria a ser a tripartição de poderes de Montesquieu. Ocorreram duas frentes distintas na busca de uma sociedade mais liberal, na Europa com a revolta burguesa e nos Estados unidos, aliado ao fato de terem proclamado sua independência da Inglaterra e posteriormente a adoção de um Estado Federado Republicano.
Tendo esse conceito em mente, podemos associar o texto com a ideia almejada na busca de um Estado mais liberal, onde num primeiro momento, a modernidade vem para garantir que o sujeito singular encontre proteção e possibilidade de existência, por meio da garantia de Direitos individuais e colocar o homem no centro, como um pilar, onde antes existia o Monarca, cuja simbologia era de um homem enviado de deus (Natureza cósmica).
Ao passo que facilmente se entende a crítica do Cartoon com o Estado absolutista, onde o pai do Calvin pode ser diretamente associado ao Monarca, o qual garante um poder vitalício e se assegura nele com a certeza jurídica que não há uma constituição para limitar tal poder.
2. Podemos associar o Direito como instrumento a regular as interações humanas e garantir uma convivência harmoniosa entre os homens logo no Art 1º, inciso V da constituição federal, no qual define como fundamental o pluralismo político, algo extremamente importante em uma constituição pós ditadura, na qual o Estado perseguia seus inimigos ideológicos.
Já um sentido sociológico diz respeito não as normas, mas o fato social, uma preocupação mais voltada para as pessoas e não uma tutela de bem jurídico. 
3. Vossa excelência é errônea a afirmação das entidades religiosas de a lei 1.234 seria inconstitucional, na justificativa de que a retirada de símbolos religiosos em locais públicos iria contra o próprio preambulo de nossa constituição, no qual expressa a afirmação “sob a proteção de deus”, é ignorado o fato de que o mero texto do preambulo sequer tem força normativa, como já afirmado pelo próprio STF. Sendo desta forma não há qualquer desprovimento no texto legal e é totalmente constitucional tal proibição, desde que seguido todo o decurso legal para aprovação da lei em questão.
4. É de praxe que as constituições pelo mundo estabeleçam Direitos e deveres a seus cidadãos, mas o que separa um dever de uma obrigatoriedade estatal senão uma linha tênue? 
Com a aproximação das eleições municipais em todo nosso país milhões de Brasileiros irão exercer seu direito (ou dever) de votar, mas não por livre escolha, por uma obrigatoriedade do Estado. O voto como um Direito subjetivo deveria ser a escolha de cada brasileiro, porém nossa constituição é clara em seu Art. 14 quando estabelece a obrigatoriedade do voto e do alistamento militar para maiores de 18 anos, salvo algumas exceções. Assim não existe um sentimento de orgulho ou patriotismo, mas tão somente uma obrigação do estado para com o cidadão.
5. Como juiz eu dou procedência à defesa da ré, embora nossa constituição estabeleça o principio da legalidade como base de nossas leis, vale sempre analisar o caso concreto. Pois o Direito como ciência social visa não somente resguardar bens materiais, mas as pessoas que a constituição protege, nesse sentido o bem lesado não apresenta valor tão significativo a ponto de o Estado mexer todo um aparado jurídico para punir Mon Lafert por algo tão irrisório, frente as mais diversas injustiças que acomodam nosso país todos os dias.
6. A) Alternativa correta, pois num sistema de rigidez constitucional a constituição está no ápice do ordenamento jurídico, vinculando a ela toda uma hierarquia constitucional do qual as normas devem seguir.
B) Errado, numa constituição flexível qualquer lei pode altera-la, pois como a mesma não tem uma força maior, logo também não demandará de uma superioridade formal entre as normas.
C) Muito pelo contrário, a rigidez constitucional está diretamente ligada a uma maior dificuldade em altera-la, no caso da CF do Brasil a alteração da mesma é por meio de uma PEC que deve contar com o apoio direto de pelo menos 1/3 dos deputados ou dos senadores, mais da metade das assembleias legislativas e do presidente da república, isso garante sua superioridade constitucional .
D) As normas posteriores que devem ser revogadas logo quando a promulgação da nova CF, pois as anteriores não serão recepcionadas.
7. Muito embora a lei federal 8.009/90 discorra em seu artigo 3º sobre a possibilidade da penhora do bem de família para suprir dividas oriundas de imposto predial, é importante ressaltar que em 2015, por meio de uma PEC, o Direito a moradia foi integrada ao Art. 6 de nossa constituição federal, desta forma são direitos sociais de qualquer cidadão:
A educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição
E como nossa constituição está no ápice de nosso ordenamento jurídico, estando, então, todas as demais normas subordinadas a ela, alego a impenhorabilidade do bem de família do Sr. Pedro, pois o mesmo vem de origem humilde, e caso o Estado lhe tome sua casa, ficará desamparado, não tendo acesso a um Direito social básico descrito em nossa constituição.
8.
A) O sentido da norma é permitir, em função do termo “Ninguém será privado”, mas também é proibitivo as exceções pelo termo “salvo” que da o sentido de que há exceções a tal permissão.
B) O sentido da norma é permitir, no qual se faz pelo termo “é pleno”, mas também é proibitivo em relação as exceções pelo verbo “vedada”.
C) O sentido da norma é proibitivo, pois utiliza do termo “não retroagirá” para expressar sentido proibitivo, mas utilizado o “salvo” para permitir exceção.
D) O sentido normativo é de proibir, utiliza da expressão “nenhuma pena passará” para demonstrar proibição, porém abre exceção com o termo “podendo”.

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