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Fundamentos de Sistemas Multimídia

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1
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Infra-estrutura de Telecomunicações 
para Aplicações Multimídia 
Distribuídas
Profa. Débora Christina Muchaluat Saade
deborams@telecom.uff.br
InfraInfra--estruturaestrutura dede Telecomunicações Telecomunicações 
para Aplicações Multimídia para Aplicações Multimídia 
DistribuídasDistribuídas
Profa. Débora Christina Muchaluat Saade
deborams@telecom.uff.br
Departamento de Engenharia de Telecomunicações Departamento de Engenharia de Telecomunicações -- UFFUFF
2
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
InfraInfra--estrutura de Telecomunicaçõesestrutura de Telecomunicações
� Comunicação Multicast
� Provisão de Qualidade de Serviço – QoS
� Garantia de QoS
• Mecanismos de escalonamento e policiamento
� QoS em Redes IP
• Serviços Integrados e Diferenciados
3
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Comunicação MulticastComunicação Multicast
� Comunicação de grupo 
• corresponde à troca de dados de diferentes mídias entre 
múltiplas entidades. 
• unidades de dados idênticas de um ou mais transmissores 
devem ser transmitidas para um grupo de receptores.
� Casos particulares
• Unicast pode ser definido como um caso particular de 
multicast, onde existe apenas um transmissor e um receptor, 
caracterizando assim uma comunicação ponto-a-ponto.
• Transmissão por difusão (broadcast) é um outro caso 
particular, quando temos uma transmissão para todos os 
participantes do sistema
4
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviço MulticastServiço Multicast
Transmissor não precisa ser membro do grupo (grupo aberto <> grupo fechado)
5
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Comunicação MulticastComunicação Multicast
� A arquitetura genérica de um serviço de multicast pode 
ser dividida em duas partes: 
• gerenciamento de grupo
– gerenciamento de grupo diz respeito a todas as ações 
relacionadas a composição do grupo
• manipulação de informações sobre os seus participantes e o 
controle sobre a entrada e saída de participantes ao grupo. 
• construção de uma infra-estrutura de distribuição. 
– relacionada à forma de coordenação de recursos de forma a 
tentar minimizar as replicações desnecessárias de mensagens.
• Protocolos de roteamento são responsáveis por grande parte 
desse trabalho
6
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Gerenciamento de grupoGerenciamento de grupo
� Um grupo é definido como um subconjunto de 
usuários para o qual é possível a transmissão de 
mensagens
• várias entidades são representadas por nome e 
endereço únicos
– Endereço multicast
� A existência de um grupo é independente de 
haver troca de informação
8
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Gerenciamento de GruposGerenciamento de Grupos
� Distribuído:
• Informações e controle dos grupos estão distribuídos pelo 
sistemas de comunicação
– Ex.: IGMP – IP Multicast
� Centralizado:
• Existe a figura de um gerenciador de grupo centralizado, 
que controla todas as atividades de gerenciamento do grupo
– Ex.: MARS – IPOA
� Primitivas:
• Criação - Create
• Destruição - Destroy
• Adesão - Join
• Abandono - Leave 
9
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Transmissão MulticastTransmissão Multicast
� Resolução de Endereços 
� Construção da infra-estrutura de distribuição e 
roteamento
10
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Transmissão MulticastTransmissão Multicast
� Resolução de Endereços 
• Realiza o mapeamento entre um endereço de nível N para 
um ou mais endereços de nível N-1
– Mapeamento direto
– Protocolo de resolução
11
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Exemplo de Resolução de EndereçosExemplo de Resolução de Endereços
� Mapeamento Direto
• Ex.: tradução de endereço IP multicast (Classe D) 
para endereço MAC (Ethernet)
� Endereço MAC multicast
� Começa com 01:00:5E
� Últimos 23 bits do endereço IP são mapeados no endereço MAC
12
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Mapeamento IP multicast => MACMapeamento IP multicast => MAC
� 32 endereços IP multicast diferentes mapeiam 
para o mesmo endereço MAC multicast
13
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Transmissão MulticastTransmissão Multicast
� Construção da infra-estrutura de distribuição e 
roteamento
• Definição de um caminho através de entidades 
intermediárias, formando árvore de distribuição. 
• árvore de multicast (ou canal de comunicação multicast) é 
definida por uma comunicação 1 x n entre uma entidade 
origem e n destinos.
� Um protocolo de roteamento multicast é responsável pela 
construção de árvores de distribuição multicast e por 
habilitar a transmissão de dados multicast
• Ex.: RPB, TRPB, RPM, DVMRP, MOSPF, PIM, CBT
14
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MBONEMBONE
� Multicast Backbone - Backbone Multicast da 
Internet
� conjunto interconectado de subredes e roteadores 
que suportam a entrega de tráfego IP Multicast.
� O objetivo do MBone é construir um testbed de 
IP multicast para habilitar o desenvolvimento de 
aplicações multicast sem esperar pelo 
desenvolvimento de roteadores com capacidade 
de multicast na Internet.
15
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Multicast backBONE (MBONE)Multicast backBONE (MBONE)
� MBONE é formado por roteadores multicast 
configurados para enviar multicast IP sobre IP
� Topologicamente, MBONE é uma inter-rede virtual 
composta de ilhas com capacidade interna de roteamento 
multicast conectadas a outras ilhas por meio de enlaces 
ponto-a-ponto virtuais chamados túneis
� Túneis são definidos individualmente para cada grupo 
(ou conjunto de grupos), e de maneira estática
HEADER IP Dados IP
Dados IP MulticastHeader IPMulticast
16
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MBONEMBONE
� Os túneis permitem tráfego multicast através de algumas 
partes da Internet sem capacidade de multicast. 
� Pacotes de IP Multicast “entunelados” são encapsulados 
como IP-sobre-IP de modo que eles parecem pacotes IP 
unicast normais para os roteadores. 
� O encapsulamento é adicionado na entrada de um túnel, 
e retirado na saída. 
� A maioria dos roteadores MBone atualmente usam o 
protocolo de roteamento multicast DVMRP (Distance 
Vector Multicast Routing Protocol), embora algumas 
porções do MBone executem OSPF Multicast (MOSPF) 
ou Multicast Independente de Protocolo (PIM).
17
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Multicast backBONE (MBONE)Multicast backBONE (MBONE)
GG
GG
GG
InterInter--rederede
IP D IP D 
IP EIP EIP BIP B
IP A IP A 
HH
HH
HH
HH
HH
HH
HH
HH
18
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Multicast backBONE (MBONE)Multicast backBONE (MBONE)
InterInter--rederede
IlhaIlha 22
HH
HH
HH
HH
HH
HH
Ilha Ilha 11
túnel
19
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MM
BB
OO
NN
E E 
BRBR
20
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Aplicações MBONEAplicações MBONE
� Visual Audio Tool (vat)
� Network Video (nv)
� Network Voice Terminal (nevot) 
� INRIA Videoconferencing System (ivs) para 
programas de áudio e vídeo
� InPerson da Silicon Graphics
� ShowMe da Sun Microsystems
21
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Qualidade de ServiçoQualidade de Serviço
� QoS pode ser definida como o conjunto das 
características (qualitativas e quantitativas) de 
processamento e comunicação suportadas por um 
serviço, que permite a provisão da funcionalidade 
desejada por usuários do ambiente. 
• Essa funcionalidade pode ser entendida como a capacidade 
de processamento e comunicação para os dadosde uma 
determinada mídia, por exemplo.
� Qualidade de Serviço (QoS) é um requisito da(s) 
aplicação(ões) para a qual exige-se que determinados 
parâmetros (retardos, vazão, perdas, ...) estejam dentro 
de limites bem definidos (valor mínimo, valor máximo).
22
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Qualidade de ServiçoQualidade de Serviço
� Objetivo:
• Garantia de QoS fim-a-fim
23
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Fases de Provisão de QoSFases de Provisão de QoS
� Pode-se definir um modelo genérico de operação, 
para fornecedores com serviços de QoS, dividido 
nas seguintes fases:
• Iniciação do fornecedor de serviços;
• Requisição de serviços;
• Estabelecimento de contratos de serviço;
• Manutenção de contratos de serviço e
• Término de contratos de serviço.
24
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Iniciação do fornecedor de serviçosIniciação do fornecedor de serviços
� Definição da infra-estrutura que dará suporte 
aos serviços oferecidos
• Definição do estado interno do sistema
� Inclui informações sobre os recursos disponíveis 
no sistema
• Estaticamente compartilhado (dedicado)
– Dispositivos de E/S
• Dinamicamente compartilhado
– Processador, memória, enlaces de rede
25
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Requisição de serviçosRequisição de serviços
� Uma requisição se dá através da:
• Caracterização do Tráfego
– Caracterização de carga a ser produzida ou consumida pelos 
usuários (Ex.: taxa de pico)
• Especificação da QoS desejada (retardo de trânsito máximo)
– Deve ser compatível com o nível de abstração do usuário
• Mapeamento de QoS
26
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Especificação da QoSEspecificação da QoS
� Contém informações relativas ao nível de serviço 
desejado pelo usuário. Exemplos:
• Melhor esforço (best effort)
– Fornecedor não dá nenhuma garantia de que a QoS será mantida 
dentro dos limites
• Garantido
– Manutenção da QoS dentro dos limites deverá ser garantida de 
qualquer forma. Usuário só será aceito se a QoS desejada puder 
ser mantida.
• Probabilístico
– Fornecedor deve periodicamente monitorar o serviço, 
interrompendo-o caso a QoS não possa ser mantida dentro dos 
limites com a probabilidade especificada
27
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Estabelecimento de contratos de serviçoEstabelecimento de contratos de serviço
� Contrato de Serviço = Service Level Agreement (SLA)
� A orquestração dos recursos determina os recursos 
necessários em cada um dos subsistemas escolhidos.
� Ao receber uma nova requisição de serviço, o fornecedor 
determina se o ambiente tem recursos suficientes para 
manter a QoS desejada pelo usuário. 
• Os mecanismos de controle de admissão de fluxos são os 
responsáveis por esses testes, que levam em conta, além do 
estado interno atual do fornecedor, a caracterização da 
carga e a especificação da QoS informadas pelos usuários 
durante a requisição de serviços.
28
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Estabelecimento de contratos de serviçoEstabelecimento de contratos de serviço
� Se o ambiente tiver recursos suficientes, o fornecedor 
admitirá o fluxo do usuário e fará a alocação dos 
recursos necessários para servi-lo 
� Senão, ele poderá:
• rejeitar o fluxo do usuário
• ou lhe sugerir uma outra especificação de QoS factível de 
ser satisfeita. 
� Nesse último caso, se o usuário aceitar a nova proposta, 
seu fluxo é admitido, senão é rejeitado, podendo o 
usuário tentar requisitar o serviço novamente em outra 
oportunidade. 
• Estes ciclos de requisição e resposta entre os usuários e o 
fornecedor são providos pelos mecanismos de negociação da 
QoS.
29
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Estabelecimento de contratos de serviçoEstabelecimento de contratos de serviço
� SLA pode ser:
• Estático: 
– reserva de recursos e configuração do provedor são feitas manualmente 
pelo administrador
• Dinâmico: 
– uso de um protocolo de sinalização específico
� A provisão de serviços no modo dinâmico pode ser feita de forma:
• Centralizada
– Existência de um negociador de recursos ou Bandwith Broker (BB)
– Exemplo de protocolo de sinalização - COPS
• Distribuída 
– cada estação e roteador presente no provedor é dotado de um 
negociador próprio, responsável pelas decisões locais de reserva de 
recursos
– Exemplo de protocolo de sinalização - RSVP
30
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Manutenção de contratos de serviçoManutenção de contratos de serviço
� Dentre os mecanismos presentes nessa fase, estão incluídos os de
• escalonamento de recursos
– Compartilhamento dinâmico de recursos entre diversos fluxos de dados 
presentes em um ambiente, de maneira tal que a QoS negociada para 
cada fluxo possa ser mantida, e que a utilização dos recursos seja a 
mais otimizada possível.
• monitorização de fluxos
– registro da carga efetivamente gerada pelos usuários e da QoS 
realmente oferecida pelo fornecedor.
– Policiamento dos fluxos
• sintonização da QoS
– manutenção da orquestração de recursos definida durante a negociação 
da QoS, sem que haja a necessidade de interrupção (isto é, 
renegociação) do fornecimento do serviço.
• ajustes ou uso de recursos alternativos
31
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Término de contratos de serviçoTérmino de contratos de serviço
� O cliente deve informar ao provedor a sua 
intenção em finalizar o contrato estabelecido. 
� O provedor inicia o procedimento de liberação 
dos recursos que haviam sido reservados nos 
vários subsistemas envolvidos com o 
fornecimento do serviço correspondente. 
� Nos casos em que o próprio contrato especifica o 
período em que o serviço será fornecido, os 
procedimentos de finalização podem ser 
automatizados.
32
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Parametrização de ServiçosParametrização de Serviços
� Informações sobre o comportamento dos fluxos 
dos usuários e da infra-estrutura existente no 
ambiente podem ser estruturadas através do uso 
de parâmetros de caracterização do serviço.
• Parâmetros de desempenho do fornecedor
– retardo de transmissão instantâneo
• Parâmetros de caracterização de carga
– vazão máxima
• Parâmetros de especificação da QoS
– retardo de transmissão máximo
33
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Parâmetros de QoSParâmetros de QoS
� Parâmetros mais comuns:
• Vazão (banda)
• retardo (latência)
– Retardo de propagação
– Velocidade de transmissão
– Tempo de processamento nos equipamentos
• Jitter
• Taxa de perdas, taxa de erros
• Disponibilidade
34
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
jitterjitter
� Variação de retardo
� Efeito do jitter
35
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Enlace de 1,5 Mbps
Fila de interface
de saída de R1
GarantiaGarantia dede QoSQoS
� Modelo simples usado como exemplo:
36
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Princípios para GarantiasPrincípios para Garantias de de QoSQoS
� Considere uma aplicação de áudio a 1 Mbps e uma aplicação FTP 
compartilhando um enlace de 1.5 Mbps. 
• rajadas de tráfego FTP podem congestionar o roteador e fazer com que 
pacotes de aúdio sejam perdidos. 
• deseja-se dar prioridade ao aúdio sobre o FTP
� PRINCÍPIO 1: Marcação dos pacotes é necessária para o roteador 
distingüir entre diferentes classes; assim como novas regras de
roteamento para tratar os pacotes de forma diferenciada
37
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Princípios para GarantiasPrincípios para Garantias de de QoSQoS
� Considere uma aplicação de áudio a 1 Mbps e uma aplicação FTP 
de alta prioridade compartilhando um enlace de 1.5 Mbps.• Pacotes FTP têm prioridade sobre os de áudio 
� PRINCÍPIO 1 (modificado): Classificação dos pacotes é necessária 
para o roteador distingüir entre diferentes classes; assim como novas
regras de roteamento para tratar os pacotes de forma diferenciada
38
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Princípios para GarantiaPrincípios para Garantia de de QoSQoS
� Considere uma aplicação de áudio mal comportada e uma aplicação FTP
compartilhando um enlace de 1.5 Mbps.
• aúdio envia pacotes numa taxa superior a 1 Mbps anteriormente assumida; 
• Tráfego FTP não será atendido
� PRINCÍPIO 2: fornecer proteção (isolamento) para uma classe em relação às 
demais 
� Exige mecanismos de policiamento para assegurar que as fontes atendem 
aos seus requisitos de banda passante. Classificação e policiamento 
precisam ser feitos nas bordas da rede (sistema final ou roteador de
borda):
classificação de pacotes e policiamento
39
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Alternativa à marcação e policiamento: alocar uma 
porção da taxa de transmissão a cada fluxo de aplicação; 
pode produzir um uso ineficiente da banda se um dos
fluxos não usa toda a sua alocação
� PRINCÍPIO 3: Embora fornecendo isolamento, é necessário 
usar os recursos da forma mais eficiente possível
Princípios para GarantiaPrincípios para Garantia de de QoSQoS
marcação de pacotes
enlace lógico de 1 Mbps
enlace lógico de 0,5 Mbps
40
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Considere duas aplicações de áudio a 1 Mbps
� Não deve ser aceito tráfego além da capacidade do enlace 
� PRINCÍPIO 4: É necessário um Controle de Admissão; a
aplicação declara a necessidade do seu fluxo, a rede pode 
aceitar ou bloquear a chamada se a necessidade não 
puder ser satisfeita 
Princípios para GarantiaPrincípios para Garantia de de QoSQoS
41
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Resumo Resumo 
QoS para aplicações em redes
cl
as
si
fi
ca
çã
o 
de
 p
ac
ot
es
Is
ol
am
en
to
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sc
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ci
a
de
 u
ti
liz
aç
ão
Co
nt
ro
le
 d
e 
ad
m
is
sã
o
42
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MecanismosMecanismos dede EscalonamentoEscalonamento
� Escalonamento: a escolha do próximo pacote 
para transmissão num enlace pode ser feita de
acordo com várias regras:
• FIFO
• Filas com Prioridade
• Round Robin
• Weighted Fair Queuing (fila justa ponderada)
43
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MecanismosMecanismos dede EscalonamentoEscalonamento
� FIFO (first-in-first-out) ou FCFS (first-come-first-
served): na ordem de chegada na fila
• pacotes que chegam são enfileirados no buffer ou, caso o 
buffer esteja cheio, são descartados, ou uma política de
descarte é usada para determinar qual pacote descartar entre 
aquele que chega e aqueles que já estão na fila
chegadas partidas 
enlace
(servidor)
fila
(área de espera)
44
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MecanismosMecanismos dede EscalonamentoEscalonamento
� Filas com Prioridade: classes têm diferentes prioridades; 
classes podem depender de marcação explícita ou de
outras informações no cabeçalho, tais como, o endereço
de origem ou de destino, número de portas, etc.
� Transmite um pacote da prioridade mais alta que esteja 
presente na fila
� Exemplo de versão não-preemptiva 
chegadas
classificação
fila de baixa prioridade
(área de espera)
fila de alta prioridade
(área de espera)
partidas 
partidas 
chegadas
pacotes
no
servidor
tempo
tempoenlace
(servidor)
45
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MecanismosMecanismos dede EscalonamentoEscalonamento
� Round Robin: percorre as classes presentes na fila,
servindo um pacote de cada classe que tem pelo menos
um representante na fila
chegadas 
pacote em 
serviço
partidas 
tempo
tempo
46
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Weighted Fair Queuing (fila justa ponderada): é
uma forma generalizada de Round Robin na qual
se tenta prover a cada classe um volume
diferenciado de serviço num dado período de 
tempo
MecanismosMecanismos dede EscalonamentoEscalonamento
classificador
de chegadas
partidas 
enlace
47
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
MecanismosMecanismos dede PoliciamentoPoliciamento
� Três critérios: 
• Taxa Média 
– Limite da taxa média por intervalo de tempo
– o aspecto crucial é o tamanho do intervalo de tempo (100 
pacotes por segundo ou 6000 pacotes por minuto??) 
– Período relativamente longo
• Taxa de Pico
– ex. 6000 pacotes por minuto na média e 1500 pacotes por 
segundo de pico
• Tamanho da Rajada
– número máximo de pacotes enviados consecutivamente, isto é, 
num curto período de tempo
48
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Mecanismo Leaky Bucket / Token Bucket (balde
de permissões), oferece um meio de limitar a
entrada dentro de um tamanho de rajada e uma 
taxa média especificados. 
MecanismosMecanismos dede PoliciamentoPoliciamento
pacotes espera
token para a 
rede
balde pode conter 
até b tokens 
r tokens/seg
49
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Balde pode armazenar b tokens; tokens são gerados numa 
taxa de r token/seg exceto se o balde está cheio.
� Num intervalo de tempo t, o número de pacotes que são 
admitidos é menor ou igual a (rt + b).
� Token bucket e 
WFQ podem ser 
combinados para 
prover um limite
superior ao retardo.
MecanismosMecanismos dede PoliciamentoPoliciamento
50
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
� Token bucket e WFQ podem ser combinados para prover um limite
superior ao retardo.
� R = taxa de transmissão no enlace
� R x wi / (∑∑∑∑wj) = taxa da fila i
� Retardo máximo da fila i = bi / (R x wi / (∑∑∑∑wj))
MecanismosMecanismos dede PoliciamentoPoliciamento
51
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Qualidade de Serviço na InternetQualidade de Serviço na Internet
� Situação atual
• Internet de hoje fornece um serviço do tipo melhor esforço
– tráfego é tratado tão rápido quanto possível
– não há garantias temporais ou limites de erro
� Clientes exigem mais
• Internet é hoje uma infra-estrutura comercial
– fornecimento de qualidade de serviço está sendo considerada 
cada vez mais um requisito essencial
– qualidade + serviço = capacidade para diferenciar entre tráfego 
ou tipos de serviço, de forma que o sistema possa tratar uma ou 
mais classes de tráfego diferentemente de outras
52
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Qualidade de Serviço na InternetQualidade de Serviço na Internet
� Trabalhos da IETF relacionados com garantias de QoS
• IETF tem proposto vários modelos de serviço e mecanismos 
para satisfazer a necessidade de QoS na Internet
– proporcionando um melhor controle sobre o tráfego na Internet
• na forma de priorização de certas aplicações (com certas 
restrições temporais) em detrimento do restante (tráfego 
essencialmente melhor esforço)
• Entre estes trabalhos estão:
– IntServ - modelo de Serviços Integrados
– DiffServ - modelo de Serviços Diferenciados
53
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços IntegradosServiços Integrados
� Serviços Integrados (IntServ)
• IntServ é baseado na reserva de recursos
– aplicações devem primeiro configurar caminhos e reservar 
recursos antes dos dados serem transmitidos
– Circuito Virtual!!
54
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços Integrados (IntServ)Serviços Integrados (IntServ)
� Serviços Integrados (IntServ)
• alta granularidade na reserva de recursos, realizada 
por fluxos individuais.• Roteadores devem ser capazes de reservar recursos 
para fornecerem QoS especial para fluxos de 
pacotes específicos do usuário
– estados específicos dos fluxos devem ser mantidos 
pelos roteadores
55
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços Integrados (IntServ)Serviços Integrados (IntServ)
� Identificação de um fluxo
• versão 4 do IP (IPv4), pela concatenação dos seguintes 
campos, presentes no cabeçalho dos pacotes: 
– endereços IP de origem e destino, tipo do protocolo de 
transporte e portas de origem e destino. 
– Acrescenta-se a esses campos o identificador da sessão de QoS. 
• versão 6 do protocolo IP (IPv6) introduziu o campo flow 
label, identificando os fluxos de forma mais eficiente, pela 
simples leitura do endereço do transmissor juntamente com 
o campo flow label.
56
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
AdmissãoAdmissão dede ChamadasChamadas
� A sessão deve primeiramente caracterizar o tráfego que 
ela enviará através da rede e solicitar seus requisitos
• T-spec: define as características de tráfego
• R-spec: define a QoS sendo solicitada
� Um protocolo de sinalização transporta a R-spec e a T-
spec aos roteadores onde a reserva deve ser pedida
• RSVP – Resource reSerVation Protocol
57
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
AdmissãoAdmissão dede ChamadasChamadas
� Roteadores realizam o controle de admissão com 
base nas suas R-spec e T-spec e com base nos 
recursos correntemente alocados nos roteadores 
para outras chamadas.
1. Pedido: especifica 
- tráfego (Tspec) 
- garantia (Rspec)
2. Elemento considera
- recursos não reservados
- recursos solicitados
3. Resposta: o pedido pode
ou não ser atendido
59
Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços Integrados (IntServ)Serviços Integrados (IntServ)
� Classes de Serviço Propostas
• Serviço Melhor Esforço
• Serviço Garantido
– projetada para aplicações de tempo real críticas que são muito sensíveis 
ao retardo e a sua variação
– garantia de retardo máximo fim-a-fim, sem perda de pacotes
– Caracterização do tráfego (Tspec) + especificação da QoS (Rspec)
• Serviço de Carga Controlada
– projetada para as aplicações IP de hoje que se comportam bem quando
a rede não está carregada
– Retardo baixo, próximo ao oferecido por um serviço de melhor-esforço 
em uma infra-estrutura de rede controlada (sem congestionamento).
– Caracterização do tráfego (Tspec)
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Serviços Integrados (IntServ)Serviços Integrados (IntServ)
� Problemas da Arquitetura Serviços Integrados
• Montante de informações de estado aumenta 
proporcionalmente ao número de fluxos
– causa uma sobrecarga de armazenamento e processamento 
nos roteadores (arquitetura não é escalável)
• Requisitos nos roteadores são altos
– todos os roteadores devem implementar RSVP, controle de 
admissão, classificação e escalonamento de pacotes
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Serviços Diferenciados (DiffServ)Serviços Diferenciados (DiffServ)
� Origem 
• Surgiu devido as dificuldades de implementar e 
utilizar Serviços Integrados/RSVP
� Princípio
• Agregação de fluxos em classes de serviço
• Pacotes são marcados diferentemente para criar 
várias classes de pacotes
– pacotes de diferentes classes recebem diferentes 
serviços
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Serviços Diferenciados (DiffServ)Serviços Diferenciados (DiffServ)
� Classificação dos pacotes pode ser feita de 2 formas:
• baseada em vários campos do cabeçalho dos pacotes
– endereços de origem e destino, tipo e porta do protocolo de 
transporte, etc
– chamada classificação MF (Multi Field)
• baseada simplesmente, no campo DS, sendo, neste caso, 
denominada de classificação BA (Behavior Aggregate). 
– campo TOS (Type Of Service) do cabeçalho do pacote IPv4 ou 
campo Class do cabeçalho do pacote IPv6 
• setado pelo roteador de entrada do domínio diffserv ou pelo 
usuário
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Serviços Diferenciados (DiffServ)Serviços Diferenciados (DiffServ)
� Roteador de borda 
• Classificação
� Roteador central
• encaminhamento
roteador de borda: classificação,
policiamentoroteador central:envio
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Serviços Diferenciados (DiffServ)Serviços Diferenciados (DiffServ)
� O modelo diffserv não padroniza serviços, especificando 
apenas comportamentos de encaminhamento ou PHBs 
(Per Hop Behaviors).
� Um PHB descreve como será realizado o 
encaminhamento dos pacotes pertencentes a uma mesma 
classe em cada roteador:
• EF (Expedited Forwarding) 
– recomendável ao fornecimento de serviços com baixo retardo e 
variação, taxa de erros controlada e largura de banda assegurada.
• AF (Assured Forwarding)
– permite a implementação de serviços com diferentes níveis de 
garantia de QoS, como os serviços probabilísticos, por exemplo.
– Serviços olímpicos
• Ouro, Prata e Bronze
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Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços Diferenciados (DiffServ)Serviços Diferenciados (DiffServ)
� Diferenças dos Serviços Integrados:
• Há apenas um número limitado de tipos de serviço indicados 
no campo DS
– conjunto de informações de estado é proporcional apenas ao 
número de classes e não proporcional ao número de fluxos
– Serviços Diferenciados é mais escalável do que Serviços 
Integrados 
• Operações de classificação, marcação, policiamento e 
retardo são apenas necessárias nas fronteiras das redes
– funções simples no interior da rede
• Não define classes de serviço, ao invés disso fornece 
componentes funcionais com os quais as classes de serviço 
podem ser construídas
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Fundamentos de Sistemas MultimídiaFundamentos de Sistemas Multimídia
Serviços Integrados sobre DiferenciadosServiços Integrados sobre Diferenciados
� intserv nas redes de acesso 
• melhor razão utilização dos recursos / custo obtida com a 
reserva por fluxo característica desse modelo
• maior número atual de aplicações adaptadas a algum 
mecanismo de solicitação de serviços intserv, normalmente 
empregando uma das diversas APIs existentes no mercado 
� diffserv nos provedores de backbone
• Razões de escalabilidade

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