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Racionalismo • Corrente filosófica da Modernidade. Precursores • Filosofia grega. → Teses idealistas platônicas. → Concepção do princípio da causalidade. • Começa a tomar corpo durante o Renascimento. Racionalismo • Defende a natureza inata das ideias. → As ideias têm origens inatas no ser humano, nascendo conosco em nosso intelecto e sendo usadas e descobertas pelas pessoas que fazem melhor uso da razão. • Tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos. • Somente o pensamento por meio da razão é capaz de atingir a verdade absoluta. • Todo conhecimento verdadeiro advém da pura racionalidade e do intelecto, formando os conhecimentos com base nas leis universais da razão (tudo que está fora dessas leis é conhecimento errado). • Não aceita elementos empíricos (experiências práticas) como fontes de conhecimento verdadeiro. → Eles podem nos enganar e oferecer-nos impressões errôneas. • Dedução: principal método filosófico. • Matemática: utilizada para defesa de suas teorias. Racionalismo e Renascimento • Durante o Renascimento as ideias racionalistas começam a ganhar força na Europa. • Os renascentistas defendiam o retorno aos ideais da Grécia Antiga e uma valorização do conhecimento humano. • A ciência começa a se tornar mais específica na passagem do Renascimento para a Modernidade. • O questionamento acerca do conhecimento no início da Modernidade faz surgir a epistemologia (ou teoria do conhecimento). Filósofos racionalistas • Baruch de Spinoza: defendia a separação da matéria, do intelecto e da racionalidade, com base naquilo que ele chamou imanente e transcendente. → Imanência: algo que tem em si próprio o seu princípio e seu fim (realidade material). → Transcendência: algo que possui um fim externo e superior a si mesmo (realidade imaterial). • René Descartes: reconhecimento da existência com base no ato de pensar e não na vivência. Para ele, havia três conjuntos de ideias: → Adventícias: ideias que brotam por meio de informações obtidas pelos nossos sentidos. → Factícias: ideias que têm origem na nossa imaginação. → Inatas: não dependem da experiência e estão na nossa mente ao nascermos. • Gottfried Wilhelm Leibniz: fundamenta o conhecimento universal na racionalidade por meio do que ele chamou de mônadas. → Mônadas: entidades separadas e fragmentadas que se juntavam (como os átomos) para dar origem ao conhecimento racional.
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