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WBA0242_v2.0 APRENDIZAGEM EM FOCO GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Éder Silva Frois Leitura crítica: Yane Lobo Nas últimas décadas, temos visto um crescimento acelerado da área de logística, uma área até então considerada sem tanta importância estratégica pelas organizações e que, nos últimos tempos, passou a ter um protagonismo e, em muitas ocasiões, ser tratada como um diferencial competitivo das empresas. As atividades relacionadas a logística passaram a ser estudadas e trabalhadas com maior atenção pelos profissionais e, nesse sentido, os custos relacionados a essas atividades também passaram a ter preponderância na gestão dos custos organizacionais. Ao longo da disciplina, você terá a oportunidade de aprender e desenvolver conceitos fundamentais de custos aplicados a gestão da logística. O aprendizado desses conceitos é fundamental para o profissional contemporâneo para que, no exercício de suas atividades, possa tomar decisões mais bem fundamentadas. Abordaremos alguns temas, como o planejamento logístico, a compensação entre os custos logísticos, onde encontrar os custos logísticos, quais são os elementos dos custos logísticos, entre outros. Aprofundaremos o conteúdo nos custos logísticos mais relevantes, como as características dos custos de estoques e armazenagem e os fundamentos e custos do transporte. É esperado que, ao concluir a disciplina, você possa aplicar os conceitos aprendidos e possa exercer sua atividade profissional com uma visão mais holística, considerando os impactos nos custos logísticos e, dessa forma, contribuindo para uma gestão mais eficiente e que possibilite aumentar a competitividade da organização em que você estiver atuando. 3 Bons estudos! INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Introdução aos Custos Aplicados a Logística ______________________________________________________________ Autoria: Éder Silva Frois Leitura crítica: Danilo Augusto de Souza Machado TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO Você já parou para pensar em quantas decisões um profissional de logística, usualmente, toma durante o exercício de suas atividades? A logística é uma área fundamental para qualquer empresa que deseje se diferenciar em seu segmento e pode ser um diferencial competitivo neste mercado cada vez acirrado e competitivo. Como bem colocado por Ballou (2006), produtos e serviços não têm valor, a menos que estejam em poder dos clientes quando (tempo) e onde (lugar) pretenderem consumi-los. Vamos refletir sobre um produto, que, provavelmente, você conhece muito bem? Veja a Figura 1 e reflita quantas vezes já quis consumir este produto e não o encontrou. Lembrou quantas vezes foram? Figura 1 – Imagem Coca-Cola Fonte: chang/ iStock.com. https://www.istockphoto.com/br/portfolio/chang?mediatype=photography 6 Provavelmente foram poucas as vezes que você pensou em consumir este produto e não encontrou quando desejou, não importa onde estivesse. Daí a importância para qualquer empresa que, além de ter um produto considerado de qualidade no seu setor, possa ser encontrado onde (lugar) e quando (tempo) é demandado, então, temos a importância da logística. Entretanto, não basta para os profissionais da logística conseguir disponibilizar os produtos onde (lugar) e quando (tempo) é demandado, é necessário fazer chegar aos consumidores com custos competitivos ou, de outra maneira, o produto pode se torna inviável. Para isso, você deve saber lidar com as inter-relações inerentes as atividades logísticas, de forma a entender suas compensações e projetar um sistema que seja capaz de maximizar os níveis de serviços ao mesmo tempo em que reduz seus custos, ou seja, é necessário entender o trade-off dessas relações. O triângulo de tomada de decisões logísticas, proposto por Ballou (2006), para o projeto de um sistema logístico, é uma excelente forma de você visualizar essas relações, conforme Figura 2. Figura 2 – Triângulo de tomadas de decisões logísticas Fonte: Ballou (2006, p. 54). 7 Devemos considerar o projeto de um sistema logístico como um sistema único, o que nos remete a um conceito essencial na perspectiva de custos logísticos, o conceito de custo total logístico. A definição do conceito de custo total na logística se desenvolve a partir da ideia de que todas as decisões logísticas que ofereçam níveis iguais de serviço devem favorecer a opção que minimiza o total de todos os custos logísticos e não deve ser utilizada apenas em reduções de custos em uma área, como, por exemplo, menores custos de frete. Ele se constitui como peça central no projeto do sistema logístico e na análise das compensações entre os custos, essa compensação é o reconhecimento de que os padrões de custos das várias atividades da empresa, frequentemente, revelam características que as colocam em conflito mútuo e esse conflito deve ser gerenciado mediante um equilíbrio entre as atividades de forma que sejam otimizadas (APICS,2019; BALLOU, 2006). É essencial que você compreenda pelo menos as três principais demonstrações financeiras o Balanço Patrimonial (BP), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Por fim, alguns conceitos básicos de custos associados a logística também são essenciais serem compreendidos. Como os custos diretos, que se trata dos materiais diretos utilizados no processo logístico, os custos indiretos, que, normalmente, são custos alocados por algum critério de rateio no momento da sua ocorrência, os custos fixos que são os custos ou despesas que não variam dentro de uma capacidade instalada, os custos variáveis, que, como o próprio nome diz, variam de acordo com o volume da produção ou serviço e o custo de oportunidade que representam os benefícios potenciais ao escolher uma alternativa em vez de outra e não aparecem nas demonstrações financeiras. 8 Figura 3 – Custo logístico total Fonte: elaborada pelo autor. Referências bibliográficas BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. PITTMAN, P. H.; ATWATER, J. B. APICS Dictionary – Sixteenth Edition. Indiana University Southeast, 2019. PARA SABER MAIS Quanto custa a oportunidade? Os custos de oportunidade representam os benefícios potenciais que um indivíduo, investidor ou empresa perde ao escolher uma alternativa em vez de outra. A ideia de custos de oportunidade é um conceito importante em economia. Isso, principalmente, porque, por definição, não são vistos nos demonstrativos financeiros, os custos de oportunidade podem ser 9 facilmente negligenciados caso não haja cuidados com as análises. Entender as potenciais oportunidades perdidas, ao tomar uma decisão X ao invés decisão Y, permite melhor tomada de decisão. O custo de oportunidade é um conceito muito importante, mas, muitas vezes, é negligenciado ou mesmo desconhecido pelos profissionais de logística. Em essência, refere-se ao custo oculto associado a não tomar uma ação alternativa. Se, por exemplo, uma empresa seguir uma determinada estratégia logística sem antes considerar os méritos de estratégias alternativas disponíveis a ela, pode, portanto, deixar de avaliar seus custos de oportunidade. Embora a estratégia logística escolhida possa vir a ser a melhor disponível, também é possível que poderiam ter feito ainda melhor se tivessem escolhido outro caminho. Em geral, tenha em mente os seguintes pontos: • O custo de oportunidade é o benefício perdido que teria sido derivado por uma opção não escolhida. • Para avaliar adequadamente os custos de oportunidade, os custos e benefícios de todas as opções disponíveis devem ser consideradose pesados em relação aos demais. • Considerar o valor dos custos de oportunidade pode orientar indivíduos e empresas a uma tomada de decisão mais rentável. • O custo de oportunidade não está explicito nas demonstrações financeiras/ contábeis das organizações. Assim como na economia, de maneira geral, na logística, a compreensão desse importante conceito pode contribuir para uma melhor tomada de decisão. 10 Referências bibliográficas VASCONCELLOS, M. A. S; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. TEORIA EM PRÁTICA Um armazém tem R$200.000 em custos fixos e R$10/ unidade em custos variáveis. Metade desses custos são custos diretos e metade são custos indiretos. Se o armazém tem 5.000 pallets em armazenamento, qual é o custo por pallets? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, Indicações de leitura 11 portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 No capítulo 2 deste livro, disponível na biblioteca virtual, você poderá se aprofundar sobre a classificação dos custos. Nele, são descritos com maior profundidade conceitos abordados na disciplina, como Custo Fixo, Custo Variável, Custo Direto, Custo Indireto FONTOURA, F. B. B. Gestão de custos: uma visão integradora e prática dos métodos de custeio. São Paulo: Atlas, 2013. Indicação 2 Este artigo traz um estudo que identifica a extensão em que os profissionais logísticos brasileiros conhecem e avaliam os trade-offs de custos. O artigo conclui que os profissionais da área de logística, principalmente os mais experientes, conhecem e avaliam os trade- offs de custos, no entanto, destacam que faltam a essa mesma maioria um entendimento mais profundo do funcionamento desses trade-offs. AMARAL, J. V.; GUERREIRO, R. Conhecimento e Avaliação dos trade- offs de custos logísticos: um estudo com profissionais brasileiros. Revista Contabilidade & Finanças, v. 25, n. 65, 2014. 12 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Ao analisarmos os custos logísticos, devemos nos atentar a trabalhar a logística como uma visão holística, avaliando a inter- relação dos custos associados a cada estratégia. Nesse sentido, as três principais estratégias logísticas são: a. Estoque, armazenagem e produção. b. Estoque, armazenagem e localização. c. Estoque, armazenagem e preço. d. Localização, estoque e competição. e. Estoque, armazenagem e diferenciação. 2. Podemos definir custo fixo como: a. Custos ou despesas que não variam dentro de uma capacidade instalada, ou seja, não variam em consequência de variação no volume de atividade. b. Custos ou despesas que variam dentro de uma capacidade instalada, ou seja, variam em consequência do volume de atividade. 13 c. Materiais diretos utilizados no processo logístico. d. Custos alocados por algum critério de rateio ,devido a não serem apropriados diretamente ao objeto no momento da sua ocorrência. e. Custos que não aparecem na demonstração financeiras. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: Alternativa correta é a B, conforme exposto por Ballou (2006), no triângulo das decisões logísticas, as três principais estratégias em um planejamento logístico são as de estoque, armazenagem e localização. Estratégias de produção, preço, competição e diferenciação não estão relacionadas as estratégias-chaves em um planejamento logístico. Questão 2 - Resposta A Resolução: Conceitualmente, custos fixos são aqueles que não variam conforme volume, ou seja, é que aquele custo que, independente se a empresa teve operação num determinado mês ou não, terá que arcar com ele para manutenção de sua operação. As demais alternativas conceituam outros tipos de custos. A alternativa B se refere aos custos variáveis; a C trata de custos diretos; a D dos custos indiretos; e a E se refere ao custo de oportunidade. Elementos dos Custos Logísticos ______________________________________________________________ Autoria: Éder Silva Frois Leitura crítica: Danilo Augusto de Souza Machado TEMA 2 15 DIRETO AO PONTO Quais são as atividades logísticas que, usualmente, ocorrem dentro de uma empresa? Quando olhamos as atividades logísticas, podemos analisá-las por meio de duas perspectivas. Ballou (2006) classifica as atividades logísticas entre atividades principais, ou chaves, e atividades secundárias, ou de suporte, conforme Figura 1. Figura 1 – Atividades logísticas Fonte: adaptado de Ballou (2006). As atividades principais são as mais críticas para serem gerenciadas e, normalmente, representam a parte majoritária dos custos logísticos. Você já parou para pensar como é estruturado um processo logístico dentro de uma organização? Se analisarmos um processo de qualquer organização, independentemente de ser uma indústria de manufatura ou uma prestadora de serviços, poderíamos resumir que as atividades logísticas são estruturadas a partir de três processos principais, que são: 16 • Logística de abastecimento: se refere ao transporte, armazenamento e recebimento de mercadorias em uma empresa. Abrange tudo aquilo que uma empresa solicita aos fornecedores, o que pode incluir desde serviços, matérias- primas, material de escritório e qualquer outro tipo de inventário. Engloba também as atividades realizadas para colocar os materiais/ componentes disponíveis para produção ou distribuição. • Logística de planta: também conhecida como logística interna da fábrica, se refere à movimentação de matérias-primas, componentes e subconjuntos (composição de mais de um componente) dentro da fábrica de uma empresa. • Logística de distribuição: a logística de distribuição se concentra no lado da demanda. Este processo envolve o armazenamento e movimentação de mercadorias para o cliente ou consumidor final. Esses conceitos são essenciais, principalmente, porque estão relacionados aos elementos dos custos logísticos. Faria e Costa (2013) classificam os principais elementos dos custos logísticos em: • Custos de transportes: se refere aos custos para movimentar as mercadorias de um lugar para outro, por exemplo, o custo de frete. • Custo de armazenagem e movimentação: são os custos da ocupação da área física ocupada pelo armazém, despesas de manutenção, equipamentos, administrativa e prejuízos diversos ocorridos na atividade de armazenagem, como avarias e roubos. • Custos de manutenção de estoques/ inventário: são quatro os principais elementos do custo de inventário, o custo do gerenciamento do estoque, o custo de estocagem e o custo 17 de risco do estoque, que ocorre como consequência de furto, deterioração do estoque, danos e obsolescência de estoque. • Custo de embalagens: são os gastos incorridos com o intuito de deixar o produto íntegro e de forma intacta. • Custos de Tecnologiade Informação (TI): estão relacionados, principalmente, com os custos de implementação e manutenção desses sistemas, como, por exemplo, a implementação e manutenção de um sistema Warehouse Management System (WMS). • Custos tributários: são formados por tributos de vários tipos, como os impostos sobre propriedade, sobre vendas, circulação de mercadorias e outras taxas. • Custos decorrentes de lotes: o tamanho do lote econômico se refere à melhor quantidade de lote para tornar o custo total mínimo, considerando o equilíbrio entre o custo do pedido e o custo de manutenção do estoque, que são contraditórios. Apenas a quantidade necessária de itens nem sempre é solicitada para cada item. Na maioria dos casos, a quantidade do pedido (quantidade de fabricação por exemplo para itens manufaturados) é determinada pelo equilíbrio entre o custo do pedido (o custo de preparação da produção, por exemplo) para os itens necessários e o custo de manutenção do estoque. • Custos decorrentes de níveis de serviços: o nível de serviço representa um trade-off entre o custo do estoque e o custo da falta de estoque (que gera perda de vendas, perda de oportunidades e frustração do cliente, entre outros). Uma vez entendidos esses elementos dos custos logísticos, seria possível relacionarmos aos processos logísticos de abastecimento, planta e produção? 18 Podemos relacionar esses elementos dos custos logísticos aos seus respectivos processos logísticos, pois a ocorrência desses custos está relacionada a execução dessas atividades logísticas. Por exemplo, na Figura 2, temos a relação dos elementos dos custos logísticos atrelados ao processo de logística de abastecimento. Figura 2 – Custos logísticos na logística de abastecimento Elementos custos logísticos Trânsito do fornecedor para a empresa Recebimento de mercadoria Armazenar a mercadoria Expedir/ enviar a mercadoria para produção Custo de armazenagem e movimentação. X X X Custos de transportes. X Custos de embalagem. Pallets, racks, contêineres, embalagem one way voltadas para armazenagem/ movimentação de transportes. Custos de manutenção de inventário. Custo de oportunidade relativo ao nível de inventário de materiais em posse e em trânsito (de propriedade da empresa) nas cadeias de abastecimento. Custos de tecnologia de informação. Follow-up de entregas, avaliação de desempenho logístico de fornecedores, controle de entregas, uso de tecnologias como EDI (comunicação com fornecedores), GIS/GPS, RFID, Internet etc. Custos tributários. IPVA de veículos (frota própria), Impostos de Importação, análise de impostos recuperáveis (ICMS, IPI, PIS e COFINS) nas compras e incentivos fiscais, tarifas e taxas alfandegárias na importação etc. Custos de lotes. Obtenção de materiais de forma extraordinária (urgências). Custos decorrentes do nível de serviço. Equipamentos de transportes exigidos; frequência de entregas; materiais danificados, avariados, contaminados, atacados por corrosão; paradas de fábrica/ perdas de produção; horários/janelas de entrega; atrasos de fornecedores; requisitos de proteção do material; facilitação do uso posterior de embalagem na cadeira. Fonte: adaptado de Faria e Costa (2013). 19 Note como os elementos dos custos logísticos são relacionados ao processo da logística de abastecimento. Observe, por exemplo, que já há a incidência dos custos relacionados a armazenagem e movimentação para realizar as atividades de recebimento da mercadoria, seu armazenamento e envio para a fábrica. O custo de transporte também ocorre nesse processo (muitas empresas têm negociações junto aos fornecedores sobre o custo do frete e, por vezes, o fornecedor já inclui o custo do frete no preço da mercadoria e, em outras, a empresa prefere negociar o preço da mercadoria e arcar com o custo do frete do fornecedor para a empresa), há a incidência do custo de embalagem, como a necessidade de utilizar pallets ou outro tipo de material para realizar a movimentação dessa mercadoria, continue no exemplo e observe a incidência dos demais elementos dos custos logísticos que podem ocorrer nesse processo. Na Figura 3, podemos ver a relação entre os processos e sua relação com os elementos dos custos logísticos. Figura 3 – Processos logísticos e elementos dos custos logísticos Fonte: elaborada pelo autor. 20 Referências bibliográficas BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006 FARIA, A. C.; COSTA, M. F. G. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2013. PARA SABER MAIS Custos tributários: O sistema tributário brasileiro é motivo de queixas, pela maioria das organizações, devido a sua complexidade, considerado, muitas vezes, desproporcional e que necessita de uma abordagem mais atual, visando alcançar ganhos de eficiência econômica e aumento da produtividade na produção de bens e serviços. A carga tributária é composta por tributos federais, estaduais e municipais. Por tributos, podemos considerar os impostos, as taxas cobradas em razão do exercício da utilização de serviços públicos prestados aos contribuintes e contribuições de melhoria decorrente de obras públicas. Faria e Costa (2013) colocam que a preocupação com os custos tributários nas operações logísticas é relevante não só pela complexidade do sistema e elevadas alíquotas, mas também por sua interferência no processo decisório de localização de fábricas ou centros de distribuição, uma vez que, neste processo, muitas vezes, ocorrem oferta de incentivos fiscais por governos estaduais ou municipais. Dessa maneira, é importante que você conheça os principais tributos que incidem sobre as operações logísticas de maneira geral, sendo eles: 21 • Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS): sua competência é estadual e incide sobre a circulação de produtos como medicamentos, alimentos, serviços de comunicação, transportes entre municípios e estados, assim como em outros serviços ou produtos. • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): sua competência é federal e incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. • Programa de Integração Social (PIS)/ Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS): de competência federal e incidem sobre a receita bruta ou faturamento ou sobre as importações. • Imposto de Importação (II): sua competência é federal e incide sobre a importação de mercadoria estrangeira. • Imposto Sobre Serviços (ISS): sua competência é municipal, sua incidência se dá nos casos em que ocorre uma prestação de serviço e sua base de cálculo é o preço do serviço. Considere que as explicações representam uma breve descrição desses tributos, pois devido à complexidade do sistema tributário, há diversas ressalvas e exceções. Para maior aprofundamento sobre a aplicabilidade na organização em que você atua, consulte a área tributária de sua empresa ou se aprofunde na legislação específica. Faria e Costa (2013) colocam que os custos tributários são muito relevantes, principalmente, na realidade brasileira e serão impactados pelas diversas decisões logísticas que ocorre no processo logístico de uma organização, como decisão de localização de centros de distribuição ou fábrica, escolha do tipo de transporte a ser utilizado, entre outros. 22 Referências bibliográficas FARIA, A. C.; COSTA, M. F. G. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2013. TEORIA EM PRÁTICA Suponha uma operação de importação por um fabricante de medicamentos, no Brasil, de um insumo farmacêutico produzido na Índia, sendo que essa importação é realizada via modal aéreo. Cite alguns elementos dos custos logísticos que podemos relacionar a essa operação. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula desteTeoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, Indicações de leitura 23 portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Este livro é considerado um clássico para os profissionais de logística, escrito em linguagem simples de fácil entendimento, é referência quando o assunto é logística. Leia o capítulo 1 do livro, disponível na biblioteca virtual, e aprofunde seus conhecimentos sobre as atividades primárias e secundárias da logística, tópico que abordamos nesta aprendizagem em foco. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. Indicação 2 Nesta obra, você terá a oportunidade de se aprofundar sobre os processos logísticos, um livro bem sucinto e com explicações didáticas, disponível na biblioteca virtual. Faça uma leitura mais detalhada da unidade 2, do livro, em que são abordados alguns temas já discutidos, como transporte, armazenagem e gerenciamento de estoque FERREIRA, L. et al. Processos logísticos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 24 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Quais atividades são consideradas como atividades principais da logística? a. Gestão dos níveis de serviços, transporte, estoque e compras. b. Gestão do transporte, estoque, compras e embalagem. c. Gestão dos estoque, embalagem, compras e níveis de serviços. d. Gestão dos níveis de serviços, transporte, estoque, fluxo de informação e processamento de pedidos. e. Gestão dos níveis de serviços, transporte, embalagem, fluxo de informação e processamento de pedidos. 2. Qual é o custo, geralmente, mais comum associado a logística? a. Transporte. b. Estoque. c. Nível de serviço. d. Embalagem. e. Lotes. 25 GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Conforme Ballou (2006) a gestão dos níveis de serviços, transporte, estoque, fluxo de informação e processamento de pedidos são consideradas atividades principais da logísticas, demais alternativas incluem pelo menos um item considerado como atividade secundária. Questão 2 - Resposta A Resolução: O custo mais comum, geralmente, associado a logística, é o transporte. Além de representar uma das maiores proporções do custo, é muito associado devido ao frete, geralmente, um dos custos mais visíveis numa operação logística. Características dos Custos de Estoques e Armazenagem ______________________________________________________________ Autoria: Éder Silva Frois Leitura crítica: Yane Lobo TEMA 3 27 DIRETO AO PONTO Você já parou para pensar na quantidade de estoques existentes em todos os tipos de negócios? Qualquer local que você frequente para comprar algum produto, muito provavelmente, terá estoque dos produtos que são oferecidos, não é mesmo? Os estoques fazem parte da estratégia logística de qualquer organização, e são um dos componentes mais relevantes dentro da abordagem dos custos logísticos. As organizações mantêm estoque porque é um custo necessário para fazer negócios. No entanto, uma vez que é um custo, as organizações trabalham continuamente para encontrar os níveis ideais de estoque que podem maximizar lucros, a eficiência de produção e atendimento ao cliente. A função básica dos estoques é desacoplar a oferta e a demanda e serve também como um buffer (estoque pulmão) entre a demanda do cliente e produtos acabados, produtos acabados e disponibilidade de componentes, requerimentos para uma operação e os resultados da operação anterior e peças e materiais para iniciar a produção e os fornecedores. O dicionário APICS, segundo Pittman (2019), define estoques como itens utilizados para suportar a produção (matérias-primas e materiais em processo), atividades de apoio a produção (itens de manutenção, reparo e operações) e atendimento ao cliente (produtos acabados ou peças de reposição) A falta de estoque pode ocasionar diversas perdas para uma organização, desde seu processo produtivo, como a parada de 28 uma linha de produção por falta de uma matéria-prima, quanto à falta de itens para atender a demanda dos clientes no momento da solicitação. Podemos classificar os tipos de estoques, como: • Matéria-prima: são os materiais comprados para a produção que ainda não entraram no processo produtivo. • Materiais em processo ou o termo comumente utilizado em inglês Work-in-process (WIP): matérias-primas que já estão sendo utilizadas ou esperando para serem utilizadas no processo produtivo. • Produto acabado: são os produtos produzidos por uma empresa, que estão prontos para serem vendidos. • Estoque distribuição: produtos acabados localizados nos sistemas de distribuição. • Manutenção, Reparos e Operações ou o termo comumente utilizado em inglês (MRO) Maintenance,repair and operational goods: são os itens utilizados na produção mas que não fazem parte do produto final. Como, por exemplo, os materiais utilizados para a manutenção de máquinas e equipamentos Geralmente, os seguintes custos são usados para decisões no gerenciamento de estoque, conforme Figura 1. Figura 1 – Elementos dos custos dos estoques Fonte: elaborada pelo autor. 29 • Custo do item: é o preço pago por um item comprado, que consiste no custo do item e quaisquer outros custos diretos associados para colocar o item na fábrica. Isso pode incluir os custos como transporte, taxas alfandegárias e seguro. Este custo costuma ser conhecido dentro das organizações também de landed cost. Para um item fabricado internamente, o custo inclui material direto, mão de obra direta e despesas gerais de fábrica. • Custos de manutenção de estoque: os custos de manutenção incluem todas as despesas incorridas pela empresa em decorrência ao volume de estoque mantido. É um custo variável, que aumenta conforme o nível de estoque aumenta. Os custos de manutenção podem chegar a quarenta por cento do valor do estoque. Esse custo, muitas vezes, também é conhecido como custos de estocagem, é uma porcentagem em reais do valor do estoque por unidade de tempo (geralmente, um ano). Podem ser divididos em três categorias: a. Custos de capital: o dinheiro investido em estoque não está disponível para outros usos e, como tal, representa um custo de oportunidade perdida. O custo mínimo seria a perda de juros por não investir o dinheiro à taxa de juros vigente, e pode ser muito mais alto dependendo das oportunidades de investimento para a empresa. Talvez esse seja o custo mais expressivo referente aos custos de manutenção e estoque, uma vez que a empresa permanece com este capital empatado nos estoques. b. Custos de armazenagem e movimentação: armazenar estoque requer espaço, trabalhadores, equipamentos, custos de energia, custos operacionais, custos de manuseio de materiais, entre outros. 30 c. Custos de riscos: os riscos em manter estoque sãoa obsolescência, os danos que podem ocorrer durante a retenção ou movimentação e o roubo. • Custos de pedidos: os custos de pedido são os custos associados à colocação de um pedido na fábrica ou no fornecedor. Para um item que uma organização compra diretamente de um fornecedor, os custos de pedidos podem incluir o custo de transporte (quando o frete de entrega já não está incluso no preço do item) para entregar a mercadoria e os custos administrativos envolvidos na geração e recebimento do pedido. Quando se trata dos custos de pedido em uma fábrica, podem incluir também os custos de controle de produção, custos de setup (troca) e o custo de capacidade perdida. • Custos de ruptura: se a demanda durante o prazo de entrega exceder o previsto, é de se esperar uma ruptura de estoque. Uma falta de estoque pode ser potencialmente cara para uma organização devido as vendas perdidas, aos custos de pedidos em espera, e possivelmente, clientes perdidos. A falta de estoque pode ser reduzida com estoque de segurança para proteção contra os momentos em que a demanda durante o lead-time (tempo de entrega) é maior do que o previsto. • Custos de variação de capacidade: os custos de variação de capacidade são os custos de mudança de capacidade produtiva de uma fábrica, além de um faixa normal, incluindo os custos de horas extras, turnos adicionais, dispensas ou fechamentos de fábricas. É importante fazer uma breve distinção para que fique ainda mais claro sobre os custos de armazenagem, pois, como visto, é um dos elementos associados aos custos de manutenção de estoque, e essa diferenciação se faz necessária uma vez que, durante as análises dos 31 custos logísticos, possa haver a necessidade de avaliar isoladamente este custo, sem necessariamente discuti-lo atrelado aos custos de manutenção de estoques. Em resumo, os custos de armazenagem são aqueles diretamente relacionados ao acondicionamento e manutenção das mercadorias e a maior parte dos custos de armazenagem é fixa e indireta, por vezes, dificultando o seu gerenciamento e sua correta alocação. Dessa maneira, em uma situação ilustrativa, em que uma organização tenha uma grande área de armazenagem e esteja mantendo pouco estoque, não utilizando a área que tenha disponível para armazenamento, a maioria dos custos de armazenagem continuará acontecendo (por exemplo, os custos de energia), uma vez que está diretamente relacionado ao espaço físico, equipamentos de movimentação, equipe e controle. Dessa maneira, existem benefícios e custos em ter estoque. O grande problema é equilibrar os custos de manutenção de estoque, principalmente, com os objetivos de atendimento ao cliente, eficiência operacional, custo de colocação de pedidos e custos de transporte. Figura 2 – Principais custos associados ao estoque Fonte: elaborada pelo autor. 32 Referências bibliográficas PITTMAN, P. H.; Atwater, J. B. APICS Dictionary – Sixteenth Edition. Indiana University Southeast, 2019. PARA SABER MAIS Calculando o custo de manter estoque: O custo de manutenção de estoque representa uma parcela considerável do custo associado ao estoque. A diminuição dos custos de manutenção beneficia diretamente os resultados de uma empresa. Os profissionais da área logística devem, portanto, conhecer seus custos de manutenção para que possam fornecer essas informações sempre que necessário e como forma também de controlar os custos, encontrar oportunidades para diminuir os componentes de custo de manutenção e analisar investimentos que permitam redução. O custo de manutenção é, frequentemente, indicado como uma porcentagem do valor do estoque, geralmente, calculado como um custo anual. Primeiro, é levantado o valor atribuído ao inventário que a organização mantém, muitas organizações têm esta informação disponível em seus sistemas de informação, uma dica para o profissional de logística é sempre validar essa informação com a área financeira/ contábil da empresa, se a empresa mantém diferentes formas de apuração dos custos a área financeira/ contábil pode auxiliar qual o melhor custo a ser utilizado para valorização dos estoques. Em seguida, os componentes individuais do custo de manutenção são determinados. A Figura 3 ilustra uma média dos percentuais, geralmente, associada aos elementos do custo de manutenção de estoques. Esta avaliação deve ser feita com cuidado para capturar 33 todos os custos. Por fim, os custos individuais são totalizados, e o resultado é aplicado sobre o valor do inventário. Figura 3 – Percentuais elementos custos manutenção de estoque Elemento Percentual médio Faixa dos percentuais Custo de capital. 10%. 4 – 40%. Impostos. 1%. 0,5 – 2%. Seguros. 1%. 0 – 2%. Obsolescência. 1%. 0,5 – 2%. Armazenagem. 2%. 0 – 4%. Total 15%. 5 – 50%. Fonte: adaptado de Bowersox et al. (2020). Perceba que os seguros e a obsolescência são ambos exemplos de custos associados ao risco, mas, geralmente, não são os únicos componentes desses custos e os impostos podem não ser aplicáveis em muitas situações. As amplas faixas citadas na figura refletem variações por indústrias e produtos. Um negócio com produtos de alto valor e de curta duração terá custos de capital mais altos. Empresas especializadas na distribuição de produtos perecíveis terão custos de armazenamento mais altos, devido à necessidade de refrigeração. Empresas que possuem estoques valiosos, como carros de luxo ou eletrônicos, terão custos de seguro mais altos. No entanto, na maioria dos casos, as compensações resultarão em alguns custos mais baixos, enquanto outros são mais altos. O custo de capital sobre o capital investido em estoque varia amplamente, podendo ser utilizada a taxa básica de juros da economia de um país (no Brasil, por exemplo, é a taxa SELIC) ou um percentual determinado pela alta administração de uma empresa. 34 A lógica para usar a taxa básica de juros ou uma taxa específica atrelada à taxa básica é que o dinheiro para substituir o capital investido em estoque pode ser obtido nos mercados financeiros a essa taxa e, geralmente, com baixo risco do investimento, essas são, normalmente, denominadas taxas mínimas. O custo de capital pode variar significativamente por empresa e setor, indústrias com produtos de alto valor ou ciclo de vida curto exigirá um custo de capital mais alto para manter estoques mais baixos. Por exemplo, empresas eletrônicas ou farmacêuticas podem usar taxa mais agressivas de custo de capital, uma vez que esperam altos retornos sobre seus investimentos em desenvolvimento e seus produtos têm ciclos de vida curtos, enquanto os fabricantes de alimentos e bebidas podem exigir menores taxas de custo de capital uma vez que têm ciclos de vida de produto mais longos e riscos relativamente menor. O problema, muitas vezes, nas organizações, é que a definição das taxas mínimas de custo de capital não é bem definida ou mesmo nem se discute este custo. Por fim, temos que nosso custo de manutenção de estoque pode ser dado por: Custo de manutenção de estoques = custo de capital + custo de armazenagem + custos de riscos. Referências bibliográficas BOWERSOX, D. J. et al. Supply Chain Logistics Management. 5 ed. New York: McGraw-Hill, 2020. 35 TEORIA EM PRÁTICA Uma empresa mantém uma média mensal de estoque de determinado produto de mil unidades. Sabe-se que a empresa adquire este produto de um fornecedor e o custo unitário do mesmo é de R$50,00. A controladoria da empresa informou que os custos de armazenagem da organização são de 3,5% e que os custos de riscos são de 1%, a alta administração da organização estipulou que a taxa mínima para o custo de capital a ser utilizada sobre o capital investido em estoque deve ser de 5,25% ao ano. Qual o custo anual unitário de manutenção do estoque deste produto? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezadoaluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, Indicações de leitura 36 portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Os autores trabalham, neste artigo, a necessidade de uma visão estratégica e sistêmica na gestão de estoques, identificando os conflitos de interesse associados aos estoques, originados da atuação com demais áreas de uma organização, como operações, finanças e marketing. Uma leitura muito proveitosa para que você possa aprofundar os conceitos da gestão de estoque, principalmente as questões relacionadas às diferentes formas de otimizar o estoque e seus impactos nas perspectivas nível de serviços, giro de estoque e eficiência operacional. GIANESI, I. G. N.; BIAZZI, J. L. de. Gestão estratégica dos estoques. Revista de Administração, v. 46, n. 3, p. 290-304, 2011. Indicação 2 Este livro está disponível na Biblioteca Virtual, os autores são referências, no Brasil, para muitos profissionais na área de logística e operações. A leitura da parte IV do livro, mais especificamente o capítulo 16, pode contribuir para seu aprendizado e reforçar os conceitos que foram discutidos. CORRÊA, H. L; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: o essencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 37 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Os custos de manutenção de estoques são geralmente divididos em três categorias, quais são esses custos? a. Custo de armazenagem e movimentação, custos de ruptura, custo de pedidos. b. Custo do item, custo de capital, custos de variação de capacidade. c. Custo do pedido, custos de riscos, custo de capital. d. Custo de capital, custo de armazenagem e movimentação, custos de ruptura. e. Custo de capital, custo de armazenagem e movimentação, custos de riscos. 2. Quais dos custos abaixo também é, muitas vezes, na prática profissional ou na literatura, conhecido como landed cost? a. Custo do pedido. b. Custo de ruptura. c. Custo de capital. d. Custo do item. e. Custo de riscos. 38 GABARITO Questão 1 - Resposta E Resolução: Os três custos, geralmente associados a manutenção do estoque, são os custos de capital, custo de armazenagem e movimentação e os custos de riscos. As demais alternativas contêm custos relacionados ao estoque, mas não estão diretamente atreladas ao custo de manutenção de estoque. Questão 2 - Resposta D Resolução: Custo do item, geralmente, é chamado nas empresas, principalmente as multinacionais de landed cost. No comércio internacional, é o termo utilizado para se referir ao custo do item nas negociações. Características dos Custos de Transportes ______________________________________________________________ Autoria: Éder Silva Frois Leitura crítica: Yane Lobo TEMA 4 40 DIRETO AO PONTO Você já parou para pensar na importância do transporte para uma empresa e para o desenvolvimento da economia de um país? Como fazer com que os produtos cruzem linhas geográficas, de onde são produzidos para onde serão consumidos? Seria possível isso sem um sistema de transporte eficiente e econômico? O dicionário APICS, segundo Pittman (2019), define transporte como a função de planejamento, programação e controle de atividades relacionadas ao modal que será utilizado pata transportar uma mercadoria, fornecedor e movimentação de estoques para dentro e para fora de uma organização. Basicamente existem cinco modais básicos de transporte: o rodoviário, marítimo, ferroviário, aeroviário e o dutoviário e suas estruturas básicas de custos são compostas por: • Rodoviário: a estrutura de custos das transportadoras rodoviárias inclui altos níveis de custos variáveis e custos fixos relativamente baixos. Os custos variáveis podem incluir o combustível, a manutenção de veículos, mão de obra e outros custos que aumentam com a distância. Os custos fixos incluem o preço de compra dos veículos, seguros, manutenção de terminais ou instalações, entre outros. • Ferroviário: a estrutura de custos da indústria de transporte ferroviário consiste em baixos níveis de custos variáveis e altos custos fixos. Os custos variáveis incluem combustível, manutenção de das linhas ferroviárias, terminais e trens, entre outros. Os custos fixos da indústria ferroviária incluem trilhos, pátio ferroviário e outros custos de capital. 41 • Aeroviário: a estrutura de custos da indústria de transporte aéreo consiste em altos custos variáveis e baixos custos fixos. Os custos variáveis do transporte aéreo incluem mão de obra, combustível, taxas de pouso em aeroportos e manutenção de aeronaves. A maioria dos custos fixos é para as aeronaves e equipamentos especializados de manuseio. • Marítimo: a estrutura de custos do transporte marítimo inclui altos custos variáveis e custos fixos relativamente baixos. Os custos variáveis do transporte marítimo incluem mão de obra e combustível, além de taxas de doca e outros custos operacionais. Os custos fixos incluem custos de capital para barcaças e navios. • Dutoviário: a estrutura de custos do transporte dutoviário incluem altos custos fixos e baixos custos variáveis. Os custos fixos incluem construção, direitos de passagem e instalações do terminal. Os custos variáveis incluem combustível para estações de bombeamento, manutenção de dutos, entre outros. Os custos de transporte são influenciados pelas fábricas, depósitos, fornecedores, locais de varejo e clientes ou consumidores de uma empresa, ou seja, como é formado seu sistema logístico. O modal de transporte escolhido afeta os custos de estoque, uma vez que sistemas de transporte mais rápidos (geralmente, com custos mais altos) podem exigir quantidades menores de estoque, enquanto sistemas de transporte mais lentos (geralmente, mais baratos) podem exigir maiores quantidades de estoque. Quando se procura estimar os custos, as organizações devem entender três maneiras diferentes de capturar economias de custos, sendo: economias de escala, economias de densidade e economias de escopo. • Economias de escala: ocorre quando o custo médio por unidade diminui à medida que o volume transportado 42 aumenta. Por exemplo, à medida que você carrega mais peso em uma carga de veículo, menor será seu custo por quilo. • Economias de densidade: no transporte, mercadorias de baixa densidade custarão muito mais por valor monetário ou quilograma para transportar do que bens mais densos, como, por exemplo, o carvão. Um caminhão cheio de isopor está carregando muito menos peso do que um caminhão de carvão, que é altamente denso. • Economias de escopo: são geradas quando o custo médio de uma transportadora diminui à medida que a transportadora fornece um número maior de produtos ou serviços. Quando um único veículo carrega vários itens, os custos conjuntos que são criados podem ser divididos entre os vários itens, isso pode ser aplicável em todos os modos de transporte. Conceitualmente, economias de escopo diferem deeconomias de escala, em que a primeira significa produzir uma variedade de produtos diferentes juntos para reduzir custos, enquanto a última significa produzir mais do mesmo bem, a fim de reduzir custos por meio do aumento da eficiência. Quanto a economia e formação de preço no transporte, Bowersox et al. (2007) coloca que sete fatores e características que orientam o custo, conforme Figura 1, sendo que os três principais fatores são a distância, peso e densidade. Figura 1 – Fatores que influenciam a formação preço no transporte Fonte: adaptado de Bowersox et al. (2007). 43 • Distância: exerce uma grande influência nos custos de transporte. À medida que a distância aumenta, as despesas variáveis (por exemplo, combustível e manutenção) aumentam. • Peso: o custo de transporte por unidade diminui à medida que o peso da carga aumenta. Isso é resultado de economias de escala, ou rateio dos custos fixos. • Densidade: é a combinação de peso e volume. Peso e volume são importantes porque o custo de transporte, normalmente, é cotado por unidade de peso. Os modais possuem limitante de capacidade, tanto de peso como de espaço cúbico. Uma vez que as despesas reais com veículos e combustível não são significativamente influenciadas pelo peso, produtos com maior densidade permitem que o custo fixo do transporte seja dividido por uma quantidade maior de peso. Capacidade de acondicionamento: se refere à como as dimensões do produto se encaixam no equipamento de transporte. • Manuseio: esse fator examina o tipo de equipamento necessário para lidar com o carregamento, incluindo qualquer manuseio especial. Também considera como o carregamento é fisicamente agrupado caixas, contêineres ou paletes. • Riscos: os riscos incluem quaisquer características do produto que possam resultar em danos. Por exemplo, os transportadores podem reduzir esse risco melhorando a embalagem do produto. • Mercado: os fatores relacionados ao mercado, como volume e equilíbrio das rotas, influenciam os custos de transportes. Dessa maneira, é necessário examinar a capacidade de uma organização de equilibrar os transportes de ida até um destino com o seu retorno. Por exemplo, quando um veículo realiza 44 a uma entrega para um destino e retorna vazio, os custos de combustível e manutenção terão que ser atribuídos somente a movimentação da entrega de ida. Nesse sentido, o ideal é conseguir uma movimentação de ida e retorno equilibrada. Figura 2 – Custos dos transportes Fonte: elaborada pelo autor. Referências bibliográficas BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B.; Gestão da cadeia de suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Camus, 2007 PITTMAN, P. H.; ATWATER, J. B. APICS Dictionary – Sixteenth Edition. Indiana University Southeast, 2019. PARA SABER MAIS Cubagem e peso cubado: 45 A cubagem é a relação entre o peso e o volume de uma carga. No transporte de mercadorias é uma medição da utilização total de um compartimento de armazenamento, seja de um de veículo, contêiner, um armazém inteiro, entre outros. A intenção é minimizar o espaço horizontal ou vertical não utilizado. Ao transportar uma mercadoria, ela ocupará um espaço dentro do veículo, denominado volume. Na física, o volume corresponde ao espaço ocupado ou que pode ser preenchido por qualquer elemento mensurável, no contexto de transporte de cargas, o volume deve ser calculado e repassado ao cliente através de cálculo de cubagem. A fórmula de cálculo da cubagem no transporte é dada por: Cubagem = comprimento x largura x altura x quantidade de volumes. Por exemplo, uma caixa que pesa 10kg e possui 0,30 cm de comprimento, 0,45 cm de largura e 0,80 cm de altura e 1 volume, terá sua cubagem de 0,108 m³. Dentro da perspectiva de uma transportadora, a cubagem é muito relevante para que a empresa calcule corretamente o custo de frete, de forma que possar ter algum lucro com o volume que está sendo ocupado dentro do veículo e não apenas com o peso real da mercadoria, uma vez que, em muitos casos, o peso não é compatível com volume. O ponto central da cubagem no transporte é mensurar o compartimento ideal a ser utilizado para acomodar a carga, bem como remunerar o transportador de carga ao ponto de tornar-se a operação viável financeiramente. Imagine que sua empresa conte com um veículo que suporte uma carga máxima de 15 toneladas e que, em uma viagem, é necessário 46 transportar 15 toneladas de ferro. Obviamente que o veículo conseguirá realizar o transporte, mas todo o espaço disponível no baú do veículo não será preenchido, tendo em vista o baixo volume do material. Todavia, ao tentar carregar outro tipo de material com o mesmo peso, mas com maior volume, por exemplo, isopor, a realização da viagem seria impossível em uma única viagem. Dessa maneira, seria necessário gasto com mais viagens e, consequentemente, mais gastos de fretes. Dentro do transporte de cargas, existe o que é chamado de fator de cubagem. O fator de cubagem é um valor estipulado pela Associação Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), como sendo o mais próximo do ideal. O fator de cubagem é um valor constante, em média, que estipula qual seria a cubagem ideal, ou seja, qual a relação ideal entre peso e volume de uma carga. O valor corresponde a um metro cúbico (m³) do espaço onde a mercadoria será transportada. Cada modal de transporte oferece cargas e capacidades diferentes. No Brasil, o modal mais utilizado é rodoviário e o fator de cubagem do transporte rodoviário é 300 kg/ m³. De maneira simplista, isso quer dizer que cada metro cúbico pode ser preenchido por 300 quilos, no máximo. Por consenso, usa-se esse valor como padrão nos cálculos do transporte rodoviário, mas cada empresa pode adequar esse valor de acordo com suas particularidades. Dessa maneira, temos o peso cubado, que é o número final que indica o espaço ocupado pelo material dentro do caminhão. Para obter o resultado, adiciona-se o fator de cubagem aos elementos do cálculo da cubagem anteriormente visto, assim temos que: Peso cubado = comprimento x largura x altura x quantidade de volumes x fator de cubagem. 47 Continuando no exemplo anterior, em que calculamos o volume, a mesma caixa que pesa 10kg e possui 0,30 cm de comprimento, 0,45 cm de largura e 0,80 cm de altura e que será transportada pelo modal rodoviário, possuirá o seguinte peso cubado: Peso cubado = 0,30 x 0, 45 x 0,80 x 1 x 300. Peso cubado = 32,40 kgs. Supondo que você esteja negociando o custo do frete, por meio da tabela Frete Peso, a caixa pesa apenas 10kgs, porém, o peso cubado é de 32,40kgs. Portanto, o frete será calculado sobre 32,40kgs devido ao espaço que aquela caixa ocupará no caminhão. Por fim, é importante você saber que é muito comum no transporte rodoviário, no Brasil, o uso de tabelas de fretes. Essas tabelas indicam ao cliente o preço que será cobrado no transporte da mercadoria, conhecido como Custo do Frete. Geralmente, essa tabela é composta por: frete peso (calculado de acordo com peso real da mercadoria ou peso cubado, o que for maior) ou frete valor (de acordo com o valor da mercadoria incluindo outras despesas, por exemplo, taxas de coleta, entrega, pedágio. Referências bibliográficas AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE. Nota Técnica SEI n. 108- 2019. 2019. TEORIA EM PRÁTICA Você precisa contratar um frete rodoviário para distribuir um produto que está localizado no Centro de Distribuição de sua empresa, localizada na cidade de Varginha, estado de Minas Gerais. 48 A carga terá como destino a cidade de São Paulo. As informações da carga são a seguintes: Quantidade = 2 volumes. Peso = 10 kg. Dimensão = 0,60 cm de comprimento, 0,50 cm de largura e 0,40 cm de altura. O frete será calculado seguindo a tabela Frete-Peso. Você recebeu da transportadora a seguinte tabela: UF DESTINO REGIÃO Até 05 kgs Até 10 kgs Até 15 kgs Até 20 kgs Até 30 kgs Até 50 kgs Até 70 kgs Até 100 kgs Até 150 kgs Até 200 kgs Fretepor Kg excedente Ad Valorem % SP Capital 24,00R$ 26,40R$ 29,04R$ 31,94R$ 35,14R$ 38,65R$ 42,52R$ 46,76R$ 53,78R$ 64,54R$ 0,45R$ 0,35R$ SP Interior 28,00R$ 30,80R$ 33,88R$ 37,26R$ 40,96R$ 45,07R$ 49,58R$ 54,54R$ 59,99R$ 68,98R$ 0,50R$ 0,35R$ RJ Capital 35,00R$ 38,50R$ 42,35R$ 46,58R$ 53,57R$ 61,60R$ 70,84R$ 77,93R$ 85,72R$ 94,30R$ 0,55R$ 0,45R$ RJ Interior 42,00R$ 46,20R$ 50,82R$ 55,90R$ 61,49R$ 67,63R$ 74,40R$ 81,84R$ 90,02R$ 103,53R$ 0,60R$ 0,45R$ MG Capital 50,50R$ 55,55R$ 61,10R$ 67,21R$ 73,93R$ 81,33R$ 89,46R$ 98,41R$ 108,25R$ 119,07R$ 0,65R$ 0,40R$ MG Interior 65,00R$ 71,50R$ 78,65R$ 86,15R$ 95,10R$ 104,68R$ 115,15R$ 126,66R$ 139,33R$ 153,26R$ 0,70R$ 0,50R$ ES Capital 67,00R$ 73,70R$ 81,07R$ 89,17R$ 98,09R$ 107,90R$ 118,69R$ 130,56R$ 143,62R$ 157,98R$ 0,70R$ 0,50R$ ES Interior 69,00R$ 75,90R$ 83,49R$ 91,83R$ 101,02R$ 111,12R$ 122,23R$ 134,46R$ 147,90R$ 162,69R$ 0,70R$ 0,50R$ PR Capital 35,00R$ 38,50R$ 42,35R$ 46,58R$ 51,23R$ 62,00R$ 68,20R$ 75,02R$ 82,52R$ 90,77R$ 0,55R$ 0,45R$ PR Interior 42,00R$ 46,20R$ 50,82R$ 55,90R$ 61,49R$ 67,64R$ 74,40R$ 81,84R$ 90,02R$ 99,02R$ 0,65R$ 0,45R$ Qual será o custo do frete para transportar essa mercadoria? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Indicações de leitura 49 Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O transporte rodoviário é o principal modal utilizado, no Brasil. Neste trabalho, é apresentada a minuta de resolução, metodologia de piso mínimo de fretes conduzidos ESALQ-USP a pedido da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Uma leitura válida, principalmente, como forma de aprofundar e entender os principais custos fixos e variáveis neste modal de transporte e a respectiva formação de preço do frete AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE. Anexo B– Relatório Técnico–FEALQ-USP., 2019. Indicação 2 Este livro está disponível na Biblioteca Virtual e, nele, você poderá aprofundar seus conhecimentos dos diferentes tipos de modais que foram discutidos nesta aprendizagem e obter uma visão tanto na perspectiva da performance quanto de custos desse modais. VALENTE, A. M. et al. Qualidade e produtividade nos transportes. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 50 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Podemos definir cubagem como a relação: a. Entre a distância percorrida e o destino da carga. b. Entre o peso e o volume de uma carga. c. Do custo do frete com a distância percorrida. d. Entre os custos fixos e variáveis de um transporte. e. De custo do frete com o tipo de veículo. 2. Quanto a economia e formação de preço no transporte, quais são os três principais fatores? a. Distância, peso e densidade. b. Peso, capacidade de acondicionamento, manuseio. c. Distância, peso, manuseio. d. Densidade, mercado, riscos. e. Peso, riscos, capacidade de acondicionamento. 51 GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: A cubagem é a relação entre o peso e o volume de uma carga. No transporte de mercadorias, é uma medição da utilização total de um compartimento de armazenamento, seja de um de veículo, contêiner, um armazém inteiro, entre outros. Questão 2 - Resposta A Resolução: São sete os fatores e características orientam a economia e formação de preço no transporte, sendo que os três principais fatores são a distância, peso e densidade. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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