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ÓMETABOLISMO DOS TRIAGLICER IS: ÇÃDEGRADA O Inicialmente, a glicose é digerida no sistema gastro intestinal, sendo metabolizado aos poucos. Para não ficar "solto" como molécula de glicose no organismo, evitando um grande volume de molécula de glicose, a molécula se armazena como glicogênio. Informações importantes: • Quantidade de glicogênio armazenado: - ->Músculo 350g - ->Fígado 150g • O músculo utiliza o glicogênio para si próprio, já o fígado utiliza mais para os tecidos. • Nós armazenamos cerca de 9kg de triacilglicerol no corpo. • Os lipídeos são mais importantes do que carboidratos em termo de quantidade de energia. Triacilgliceróis são a principal forma de reserva energética que temos em termos da quantidade de energia armazenada por massa. • Armazenamos a glicose em forma de glicogênio, e uma parte é transformada em TAG (Triacilglicerol/Lipídeos) • A oxidação do TAG e de carboidratos terão o mesmo produto final = CO2 e Água. COMPARAÇÃO ENERGÉTICA ENTRE TAGS (9KCAL/G) E GLICOGÊNIO (4KCAL/G): • Os TAGs possuem um rendimento energético do processo de oxidação que gera 9kcal/g, comparado com o glicogênio que gera apenas 4kcal/g. -> Isso porque, nos TAGs, os carbonos são metilenos (CH2), já os carbonos dos carboidratos são ligados a um hidrogênio e a uma hidroxila, tendo numero de oxidação 0. -> Logo, os triacilgliceróis rendem mais energia e requerem um volume menor de armazenamento devido sua insolubilidade em água. (Se não fosse essa característica, iriam necessitar de água para se armazenarem assim como o glicogênio, e isso acabaria gerando mais volume nas células). COMO OS TRIACILGLICERÓIS SÃO CONVERTIDOS EM ENERGIA: Os triacilgliceróis são armazenados no tecido adiposo. Em determinadas situações como a hipoglicemia, em que o pâncreas produz o hormônio glucagon, ou em situações de estresse causado por um susto por exemplo, onde o hormônio é lançado na corrente sanguínea, estesadrenalina hormônios alcançam receptores específicos na superfície dos adipócitos, levando à um processo chamado de .Lipólise • Como é o processo de ativação: O glucagon e a adrenalina possuem receptores específicos na membrana do adipócito, que é acoplado através da proteína z à uma enzima intracelular chamada de .adenilatocinase Esta enzima converte ATP em cAMP (vale ressaltar que o AMP cíclico é diferente do AMP) e esta pequena quantidade de cAMP gerada é capaz de ativar a proteína cinase (PKA) que por sua vez, fosforila várias enzimas, incluindo a que, por conseguinte, hidrolisa ostriacilglicerol lipase triacilgliceróis e ácidos graxos. Este conjunto de sinalização é chamado de transdução de sinal. • Todo esse processo resulta em uma boa quantidade de enzimas ativas no interior da célula, contendo a triacilglicerol lipase como a enzima principal regulada na degradação dos triacilgliceróis, pois ela hidrolisa os TAGs em glicerol e ácidos graxos. • Então, os triacilgliceróis e ácidos graxos são jogados na corrente sanguínea e distribuído para diversos tecidos através de proteínas carreadoras encontradas no plasma sanguíneo (como a albumina). • Seguidamente, os tecidos são capazes de utilizar os ácidos graxos como forma de gerar energia através da oxidação dos ácidos graxos. SEQUÊNCIA DE REACÕES QUE CONVERTEM GLICEROL EM GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO: • Inicialmente, o é fosforilado pelaglicerol glicerolcinase gerando .glicerol-3-fosfato O glicerol-3-fosfato é oxidado pela glicerol-3-fosfato desidrogenase formando uma dupla ligação. A enzima utiliza NAD+ como cofator oxidante formando Dihidroxiacetonafosfato que, por sua vez, sofre uma isomerização se convertendo em gliceraldeído-3-fosfato. • O gliceraldeído-3-fosfato resultante pode seguir para a via glicolítica até piruvato no músculo, ou seguir para o fígado, dependendo da necessidade da célula, para a gliconeogênese ou ser oxidado. Já o ácido graxo, quando é absorvido pela célula que irá utilizá-lo para gerar energia, primeiramente, é transformado em uma forma mais ativa que é a forma mais energética, chamada de Acil-CoA. (ácido graxo ligado a uma coenzima A) • Este processo de transformação do ácido graxo em Acil-coA requer energia. 1- Ocorre a quebra da molécula de ATP. 2- Então a Adenosina se liga à um ácido graxo. 3- A enzima CoA se liga à esta molécula liberando AMP e se transforma na forma ativada do ácido graxo, a Acil-CoA. • Lembrando que o "ataque" da enzima CoA na molécula, e a hidrólise de Pirufosfato ocorrem de forma simultânea e são processos exergônicos. Agora temos o ácido graxo na sua forma ativada no citosol. Porém, a síntese de Acil-CoA acontece no citosol, mas a oxidação ocorre dentro da matriz mitocondrial. O Acil graxo é transferido da CoA para uma molécula de Carnitina formando Acil-Carnitina, através da catálise pela enzima carnitina aciltransferase I, encontrada no espaço intermembranar da mitocôndria, e assim, a Acil-Carnitina é transportada para dentro da matriz mitocondrial. Dentro da matriz mitocondrial encontramos a enzima aciltransferase II que é capaz de fazer o processo inverso - converte, novamente, o grupamento Acil de volta para uma CoA encontrada no espaço interno, liberando a carnitina que retorna ao espaço intermembranar e, assim, o ciclo pode recomeçar. * A Coenzima-A do espaco intermembranar NUNCA se mistura com a CoA do espaço intracelular!!! • É através desse grupamento álcool que o acetil do ácido graxo se liga à carnitina. BETA-OXIDAÇÃO • A b-oxidação é a série que o ácido graxo ativado (Acil-CoA) sofre dentro da mitocôndria. 1- O ácido graxo passa por desidrogenação realizado pela enzima Acil Co-A desidrogenase que utiliza o cofator FAD como oxidante. Podemos observar que ocorre remoção de um hidrogênio do carbono alfa e do carbono beta, formando uma dupla ligação entre eles ou uma trans enoil-CoA. 2- A dupla ligação sofre uma adição de água. Este processo é catalisado pela enoil-CoA hidratase, onde é adicionado um H+ no carbono alfa e um OH- no carbono beta, formando um álcool. 3- Ocorre mais uma desidrogenação, mas agora, o NAD+ é utilizado como cofator realizado pela enzima B-hidroxiacil-CoA. 4- A CoA se liga no carbono beta com a concomitante quebra da ligação entre o carbono alfa e o carbono beta. (Lise por adição de tiol=tiólise). 5- A quebra ligação alfa-beta gera um Acetil-CoA e um Acil-CoA. 6- O novo Acil-CoA resultante repete esta série de reações liberando mais acetil-CoA. Se esse processo é um ciclo que se repete, assim como o ciclo de krebs, como os cofatores NADH e FADH2 são reoxidados para a continuação do processo? - Precisam ser reoxidados na cadeia transportadora de elétrons utilizando O2 como aceptor final, para que a b-oxidação seja possível. Ou seja, esse proceso só acontece em condições .aeróbicas • A cada volta de b-oxidação, é diminuído os carbonos do ácido graxo a ser desidrogenado. • Na última volta, obtem-se duas moléculas de Acetil-CoA. • Os acetil-CoAs resultantes da b-oxidação são direcionados para o ciclo de krebs para serem oxidados, gerando mais NADH e FADH2 que retornarão para o processo de b-oxidação e assim por diante.
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