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Aumento de casos de dengue no Brasil em 2022

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
MARIA CLARA FEITOSA MAGALHÃES
QUITÉRIA VITÓRIA VIEIRA DE SOUSA 
O AUMENTO DE CASOS DE DENGUE NO BRASIL EM 2022.
SOBRAL-CE
2022
MARIA CLARA FEITOSA MAGALHÃES
QUITÉRIA VITÓRIA VIEIRA DE SOUSA
O AUMENTO DE CASOS DE DENGUE NO BRASIL EM 2022.
Projeto apresentado ao Centro Universitário INTA como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Elaboração de Projetos.
Orientador (a): Prof. Antonio Edie Brito Mourão
SOBRAL- CE
 2022
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	04
	2 OBJETIVOS
	06
	3 REVISÃO DE LITERATURA
	07
	3.1 Dengue
	07
	3.2 Vetor
	07
	3.3 Dengue ao longo da história / Panorama geral da doença no Brasil
3.4 Situação atual de casos da dengue no Brasil
	11
	4 METODOLOGIA
	12
	REFERÊNCIAS
	14
1 INTRODUÇÃO
	
Ao analisar que “O aumento de casos de dengue no Brasil em 2022.” Levou a muitos óbitos, o tema tem como clareza expandir conhecimentos aos demais que não levam a doença como algo grave, que sabemos que é um assunto sério a se tratar. 
A doença é considerada como infecciosa febril aguda, dependendo do organismo, pode se surgir de forma benigna ou grave, podendo envolver doenças crônicas(diabetes, asma brônquica, anemia falciforme.) 
As características da dengue na primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C), tem duração de dois a sete dias, acompanha dores de cabeça, dor no corpo e nas articulações, além de fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômitos. 
Alegamos que a doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também estar relacionado com as doenças:Chikungunya, Zika e Febre amarela. O nosso interesse pelo tema, tem como validar a total importância desse assunto, que foi um pouco esquecido pela sociedade. A doença se instala em nosso corpo apenas uma vez, e isso faz com que os demais não tenha tanta preocupação com o mosquito, porém uma vez que a infecção afeta nosso organismo pode ser fatal, então pessoas que ainda não foram infectadas tem de se cuidar e evitar problemas futuros ao deixar resíduos que chamam a atenção do mosquito, e a dengue é um assunto a ser tratado com mais profundidade, e não queremos que seja esquecido.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (02/05/2022) mostra a expansão do surto de dengue no Brasil: de acordo com o documento, até o dia 23 de abril o país registrou 542 mil casos. Em comparação com o ano de 2021, o crescimento foi de 113,7% para o mesmo período. 
Diante de pesquisas correlatadas o que sabemos sobre a dengue é: que não depende só de autoridades sanitárias pra o fim da doença. Pois ainda em 2022 a população insiste em deixar águas paradas, lixos abertos, recipientes e garrafas sem tampas e etc. A Dengue teve aumento de 672% em menos de um mês e são quase o dobro do total do ano de 2021. E fatos que não se sabe sobre a dengue é quais os tratamentos específicos pra ela, então usam medicação prescrita, para amenizar os sintomas. 
A importância do assunto “O aumento de casos de dengue no Brasil em 2022” estar relacionada com a população do Brasil, a se preocupar. A doença estar entre nós desde de 1981, e ainda no ano de 2022 o número de casos nos assusta, então temos como finalidade, elevar a temática para o topo, achando necessário falar sobre. Para que pessoas evitem chamar atenção do mosquito.
Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica.
Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até 23 de abril respectiva semana foram Goiânia/GO, com 31.189 casos (2.004,9 casos/100 mil habitantes), Brasília, com 29.928 casos (967,2/100 mil habitantes), Palmas, com 9.080 casos (2.897,7 casos/100 mil habitantes), São José do Rio Preto (SP), com 7.466 casos (1.591,3 casos/100 mil habitantes) e Votuporanga (SP), com 6.836 casos (7.113/100 mil habitantes).
Uma das perguntas frequentes sobre a dengue é
 “De onde veio o mosquito Aedes aegypti?”
 Ele é do Egito, na África e veio se espalhando pelas regiões desde do século XVI ,por meio de navios que traficavam escravos. 
Tendo em vista que a todo ano morre um total de determinadas pessoas infectados pela dengue, uma das grandes problemáticas dessa doença, é que ela é um dos principais problemas no Brasil, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas são infectadas anualmente em mais de 100 países. E no ano de 2022 os casos ainda estão se alastrando, o que leva a um problema ainda maior.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
· Averiguar o que causou o aumento de casos de dengue no Brasil nos cinco primeiros meses do ano de 2022.
2.2 Objetivos Específicos
a) enfatizar a importância da prevenção da doença.
b) buscar maneiras para que não ocorra novamente um possível aumento.
3REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Dengue
Trata-se de uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ela não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta e dores no corpo e pode até matar. Sua incidência aumenta no verão, em dias quentes e úmidos.
O vírus que provoca essa doença pertence ao grupo dos arbovírus, que são passados por picadas de insetos, principalmente mosquitos. Existem quatro tipos de vírus da dengue.
“Portanto, é possível ser infectado até quatro vezes”, explica a infectologista Melissa Barreto Falcão, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “Após a infecção, o corpo fica permanentemente imune contra o sorotipo que o atacou”, completa.
A dengue provoca, entre outras coisas, uma inflamação nos vasos sanguíneos. Em decorrência disso, os sinais de sua presença são: Febre acima de 38,5˚ C, dor de cabeça, nas articulações e muscular intensas, dor ao movimentar os olhos, mal – estar, falta de apetite, enjoos e vômitos, manchas vermelhas no corpo.
“Dor intensa na barriga, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos nas cavidades do corpo (abdômen, coração e pulmão), sangramentos, pressão baixa e aumento do fígado são sinais de que há risco de se agravar, o que costuma acontecer após melhora da febre”, atesta a médica. Essa é a dengue hemorrágica, hoje chamada de dengue grave.
O vírus passa através da uma fêmea do mosquito Aedes aegypti que já esteja infectada por anteriormente ter picado alguém com esse inimigo no corpo. “A partir daí, ela passa a transmiti-lo enquanto estiver viva”, aponta Melissa.
Para depositar seus ovos e se reproduzir, o mosquito precisa de água parada. Por isso, é importante evitar acúmulo do líquido em recipientes como vasos de plantas, garrafas e pneus, e manter as caixas d’água fechadas. O uso de repelentes também é uma boa opção, principalmente em locais mais infestados. Na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias. Mas a fraqueza e mal-estar podem permanecer por algumas semanas. 
3.2 Vetor
Igualmente considerada vetor da febre amarela urbana, a fêmea do mosquito Edes aegypti é a principal transmissora da dengue no Brasil. Em condições de laboratório, o mosquito Aedes albopictus também já se mostrou capaz de transmitir a dengue no Brasil, mas nenhum inseto do tipo foi encontrado naturalmente infectado (algumas hipóteses sugerem que a interação entre este mosquito e os sorotipos de dengue circulantes no Brasil não favorecem a transmissão e, provavelmente por ser um inseto restrito ao ambiente rural, não há registros desse tipo de transmissão no país). 
O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Devido à presença do vetor no ciclo de transmissão da doença, qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a probabilidade delasocorrerem. Por isso, é importante conhecer os hábitos do mosquito, a fim de combatê-lo como forma de prevenção da doença. Os ovos não são postos diretamente na água limpa, mas milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos e esses eclodem em poucos minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito. A densidade natural do A. aegypti é maior no verão, pois nessa estação temos maior pluviosidade (mais chuvas), que aumenta a oferta de criadouros onde a fêmea pode deixar seus ovos, e altas temperaturas, que aceleram o desenvolvimento do mosquito entre as fases de ovo-larva-adulto. 
As fêmeas do A. aegypti costumam viver dentro das casas em ambientes escuros e baixos (sob mesas, cadeiras, armários etc.), onde podem ser encontradas temperaturas (que variam entre 24 e 28°C) e umidades apropriadas para o mosquito adulto. Alimentam-se da seiva de plantas e picam o homem em busca de sangue para maturar seus ovos. Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos a cada ciclo de oviposição, que compreende 4 a 5 dias. Apesar da cópula com o macho ser realizada, em geral, uma única vez, a fêmea é capaz de realizar inúmeras posturas de ovos no decorrer de sua vida, já que armazena os espermatozoides em suas espermáticas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez contaminada com o vírus da dengue, após um período de 8 a 12 dias de incubação, a fêmea torna-se vetor permanente da doença. Calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas. Estudos demonstram que a melhor oportunidade para enfrentar o A. aegypt se dá na fase aquática (larva e pupa), em especial com a remoção ou vedação dos locais onde a fêmea põe seus ovos. Outra possibilidade de controle diz respeito ao uso de inseticidas. Entretanto, evidências mostram que populações naturais do vetor já se encontram resistentes, mostrando o poder limitado desta estratégia. 
Como mecanismo de proteção individual, repelentes e inseticidas caseiros podem ser usados seguindo as recomendações da embalagem ou recomendação médica no caso de crianças e pessoas sensíveis. Dentre as formas de prevenção do mosquito, existem alguns mitos de que certas substâncias ajudariam a afugentá-los. Levedo de cerveja e complexo B, por exemplo, não devem ser utilizados, pois, nas dosagens capazes de afastar os mosquitos, podem ser prejudiciais à saúde humana. Vela de andiroba teria eficácia parcial, pois exigiria condições especiais: um ambiente fechado com no máximo 12 metros quadrados. Nesse sentido, a forma mais eficaz de combater o vetor seria a conscientização e o monitoramento constante de focos em domicilio por parte de toda a população. Além disso, com o auxílio de ações governamentais, é necessário um constante monitoramento de terrenos baldios, casas abandonadas e quaisquer outros logradouros que possam servir de possíveis focos para a procriação do mosquito. Apesar do A. aegypti já ter sido erradicado no Brasil, hoje em dia, considera-se que sua eliminação é praticamente impossível, sobretudo, devido ao crescimento da população, ocupação desordenada do ambiente e à falta de infraestrutura dos grandes centros urbanos. A industrialização também dificulta o enfrentamento desse tipo de inseto, já que os novos produtos descartáveis por ela produzidos (tais como copos e garrafas de plástico) são eliminados de forma incorreta e acabam por transformar-se em possíveis focos para a multiplicação do vetor. No entanto, o máximo controle da presença do mosquito é posto como uma medida necessária e imprescindível para diminuir a intensidade de surtos epidêmicos.
3.3 Dengue ao longo da história / Panorama geral da doença no Brasil
O Aedes aegypti surgiu na África e de lá se espalhou para Ásia e Américas, principalmente através do tráfego marítimo. No Brasil, chegou durante o século 18, provavelmente nas embarcações que transportavam escravos (os chamados navios negreiros), já que os ovos do mosquito podem resistir, sem estar em contato com a água, por até um ano. Há referências de epidemias de dengue em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, ambas sem diagnóstico laboratorial. Em 1955, uma grande campanha realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde levou a erradicar o A. aegypti no Brasil e em diversos outros países americanos. No entanto, a campanha não foi chegou até seu final e o mosquito permaneceu presente em várias ilhas do Caribe, Guianas, Suriname, Venezuela e sul dos Estados Unidos, voltando a espalhar-se. Em 1963, foi comprovada circulação dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 em vários países. No fim da década de 60, o Brasil novamente contava com a presença do vetor em suas principais metrópoles. Em 1967, Leônidas Deane detectou o A. aegypti na cidade de Belém (provavelmente trazido do Caribe em pneus contrabandeados). Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao Rio de Janeiro novamente no final da década de 70. Em 1977, o sorotipo DENV-1 foi introduzido nas Américas, inicialmente pela Jamaica.
A partir de 1980, foram notificadas epidemias em diversos países. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (Roraima), causada pelos sorotipos DENV-1 e DENV-4. No ano de 1986, com a introdução do sorotipo DENV-1 no Rio de Janeiro, foram registradas epidemias em diversos estados. A introdução dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 ocorreu também pelo Rio de Janeiro, em 1990 e 2000 respectivamente. O DENV-3 apresentou rápida dispersão para 24 estados do país no período de 2001-2003. O DENV-4 foi reintroduzido no país em 2010 no estado de Roraima, dali se espalhou para o resto do país.
A doença no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Desde a introdução do vírus no país (1981) mais de sete milhões de casos já foram notificados. Nos últimos dez anos, têm-se observado, além do elevado número de casos, o aumento da gravidade da doença e, consequentemente, de hospitalizações. Em 1998, a média de internações era de 4/100.000 habitantes; no período de 2000-2010, essas internações passaram a 49.7/100.000 habitantes. Outro aspecto epidemiológico que vem mudando nos últimos cinco anos é a distribuição dos casos de dengue clássica e dengue hemorrágica por faixa etária, antes predominantemente em adultos e, após 2006-2007, com maior incidência em crianças. As maiores epidemias detectadas até o momento ocorreram nos anos de 1998, 2002, 2008, 2010 e 2011. O ano de 2010 foi o mais crítico: aproximadamente um milhão de casos foram notificados.
Nos últimos anos, os dados continuam alarmantes. Segundo o Ministério da Saúde, até meados de fevereiro de 2013, foram notificados 204.650 casos de dengue no país, sendo 324 desses registros ocorrências graves da doença e 33 o número de óbitos.
 Em comparação ao mesmo período em 2012, o aumento de casos notificados foi de 190%, com as regiões Centro-Oeste e Sudeste do país liderando as notificações (79% dos casos registrados no país). No entanto, o houve uma redução considerável de 44% nos registros de casos graves e de 20% no número de óbitos. A análise por unidade federada apontou que 84,6% dos casos estiveram concentrados em oito estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espirito Santo. 
Em relação à circulação viral, 52,6 % das analises realizadas foram positivas para o DENV-4. No que se refere à infestação Aedes aegypti, um levantamento realizado em 983 cidades revelou que 267 destas estão em situação de risco para dengue e 487 em alerta. Dentre as capitais, Palmas (TO) e Porto Velho (RO) estão em situação de risco; Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju(SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) em alerta. Já Boa Vista (RR), João Pessoa (PB) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório. Macapá (AP), Rio Branco (AC), Natal (RN), Vitória (ES), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT) estão sem informações; Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) não têm transmissão.
3.4 Situação atual de casos da dengue no Brasil
Em meio a um surto de dengue, o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue. 
A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 920,4 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (427,2 casos/100 mil habitantes), Sudeste (188,3 casos/100 mil habitantes), Norte (154 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (105 casos/100 mil habitantes). O estado de Goiás tem sido um dos mais afetados, liderando a incidência da doença no país, com 1.366 casos para cada 100 mil habitantes. 
Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até 23 de abril respectiva semana foram Goiânia/GO, com 31.189 casos (2.004,9 casos/100 mil habitantes), Brasília, com 29.928 casos (967,2/100 mil habitantes), Palmas, com 9.080 casos (2.897,7 casos/100 mil habitantes), São José do Rio Preto (SP), com 7.466 casos (1.591,3 casos/100 mil habitantes) e Votuporanga (SP), com 6.836 casos (7.113/100 mil habitantes). 
Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica. Os estados com mais registro de mortes pela doença até agora são: São Paulo (56), Goiás (19), Santa Catarina (19) e Bahia (16). Outros 228 óbitos ainda estão em investigação. 
Até o dia 23 de abril, foram notificados 378 casos de dengue grave (DG) e 4.741 casos de dengue com sinais de alarme (DAS). Outros 368 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme seguem em investigação. 
4 METODOLOGIA
Nos reunimos e decidimos fazer uma pesquisa bibliográfica e decidimos realizar consultar em sites sobre diversos lugares do Brasil onde ouve esse aumento de casos da dengue, buscando mostrar os melhores cuidados e prevenções para a sociedade. Essa pesquisa aborda diversos pontos importantes, tendo em vista a necessidade de debater sobre esse assunto 
Procuramos em diferentes sites e teses argumentativas e chegamos a resultados de algumas hipóteses relevantes que ajudaram na conclusão de nosso trabalho. Durante nossas pesquisas percebemos o aumento da porcentagem de casos da doença de um ano para o outro.
Sendo assim observamos os principais fatores retirados do assunto e elevamos ao topo o problema primordial para construirmos nosso projeto em busca de resolver o mesmo. 
 
REFERÊNCIAS 
FONTE: “Aedes Aegypti – Introdução aos Aspectos Científicos do Vetor” – Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).”
FREITAS, Rafael. “Dengue.”Ed. Belo Horizonte: Fiocruz.
ALMEIDA, Pauline. “Casos de dengue no Brasil crescem 43,9% em 2022, segundo Ministério da Saúde.” Ed. Rio de Janeiro: CNN Brasil, 2022.
MARIA, Tereza. “O que é dengue?”. Ed. Bahia: VejaSaúde, 2020.
PEDRO, Rafael. “Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022”. Ed. Brasília: AgênciaBrasil, 2022.

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