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COGWHEEL CONVERGENCE

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COGWHEEL CONVERGENCE - Engrenagens da Revolução
Em um mundo mergulhado na era vitoriana, onde o vapor é a força vital que impulsiona a civilização, uma trama de intriga, aventura e mistério se desdobra. Das ruas escuras de uma metrópole industrial até os salões opulentos da alta sociedade, o vapor não apenas alimenta máquinas, mas também os sonhos e desejos de uma população dividida entre progresso e tradição.
Estamos em uma cidade que se chama Mechanotown, esta cidade surgiu de um pequeno vilarejo que se expandiu até se tornar uma imensa metrópole. Em se falando de recursos naturais, o elemento mais valioso em mechanotown é o vaporium-dois, três, oito.
Este elemento vaporium-dois, três, oito é radioativo, único e altamente instável. Em sua forma natural possui um aspecto vítreo com uma tonalidade verde turquesa. é encontrado exclusivamente em depósitos subterrâneos profundos, permeando as camadas rochosas abaixo da cidade de mechanotown.
 A descoberta deste elemento foi um marco na história da engenharia mecânica, da fotónmecânica e da magnetoretificação quântica, pois sua propriedade mais notável é sua capacidade de catalisar e amplificar a produção de vapor em níveis extraordinários.
Quando refinado e incorporado em tecnologias a vapor, o Vaporium-238 libera uma energia incomparável, multiplicando exponencialmente a eficiência e potência das máquinas movidas a vapor, desde aquelas encontradas em fábricas até as imensas aeronaves. Sua influência sobre a sociedade de mechanotown é profunda, transformando a cidade em um centro de inovação tecnológica e industrialização.
No entanto, a busca pelo vaporium-dois, três, oito também trouxe consigo perigos inimagináveis. Sua natureza radioativa torna-o extremamente volátil e perigoso para manipulação sem os devidos cuidados. O contato direto com o vaporium-dois, três, oito pode resultar em efeitos adversos à saúde, desde queimaduras radioativas até mutações genéticas.
Além disso, a extração e utilização indiscriminada do vaporium-dois, três, oito despertaram preocupações. Pois diversos grupos mercenários, denominados sociedade do cobre.
Apesar dos riscos, o vaporium-dois, três, oito continua a ser uma fonte valiosa de energia para mechanotown, impulsionando o progresso e a inovação, mas também servindo como um lembrete constante dos perigos inerentes à busca desenfreada pelo poder tecnológico.
Este é um mundo onde a imaginação voa nas asas da engenhosidade humana e os limites da realidade são constantemente desafiados pelo vapor que impulsiona a o cotidiano. 
As fábricas em mechanotown são ótimos exemplos da engenhosidade humana e da revolução industrial em pleno apogeu. Imponentes estruturas de metal e outros materiais se erguem como gigantes de ferro, expelindo nuvens de vapor que se misturam à fumaça escura das chaminés. Essas fábricas são o coração pulsante da cidade, alimentadas pelo vapor que flui como sangue pelas veias de suas máquinas.
Ao entrar em uma fábrica, somos recebidos pelo som constante de engrenagens girando em um balé mecânico, acompanhado pelo zumbido dos motores a vapor e pelo clangor metálico das máquinas em operação. Os corredores são labirintos de tubos e válvulas, iluminados por uma luz difusa que mal consegue penetrar a densa névoa de vapor.
Nas linhas de montagem, trabalhadores habilidosos manejam ferramentas de precisão, montando e ajustando dispositivos mecânicos com maestria. O ar está impregnado com o cheiro de óleo e metal aquecido, enquanto faíscas ocasionalmente saltam das fornalhas, iluminando brevemente o ambiente sombrio.
Em meio ao frenesi da produção, supervisores trajados com uniformes distintos supervisionam o trabalho, suas vozes ecoando pelos corredores enquanto distribuem ordens e instruções. As máquinas, algumas tão grandes quanto edifícios, operam ininterruptamente, alimentadas pelo vapor que é bombeado incessantemente de caldeiras gigantescas.
Apesar da grandiosidade das fábricas, há uma atmosfera de opressão e desumanidade pairando sobre elas. Os trabalhadores são apenas peças na engrenagem, cogs na máquina industrial, cujas vidas são consumidas pela busca incessante pelo lucro e pelo progresso tecnológico.
Os cogwheels são os funcionários responsáveis por limpar as máquinas, suas engrenagens e manter as caldeiras sempre alimentadas.
Não se sabe ao certo quando e onde surgiu o termo cogwheel, mas ele é usado de maneira pejorativa para designar uma pessoa ou um grupo da linha de trabalho. Pois geralmente os cogwheels são os funcionários que fazem o trabalho mais depreciativo em uma fábrica e recebem os menores salários.
Nas sombras das fábricas, segredos obscuros e conspirações sinistras podem ser encontrados, revelando que, por trás da fachada de progresso e prosperidade, há um preço a ser pago pela marcha implacável do vapor.
As locomotivas são verdadeiras maravilhas da engenharia vitoriana, mesclando a elegância clássica com a robustez industrial. Essas máquinas imponentes são o símbolo do progresso e da expansão, cortando os horizontes com seu vapor fumegante e o estrondo característico de seus motores.
A carroceria desta máquina é uma mistura de metal polido e detalhes ornamentados, com curvas elegantes e linhas aerodinâmicas que evocam uma sensação de movimento mesmo quando está parada. As janelas são adornadas com arabescos de metal e vitrais coloridos, filtrando a luz do sol de maneira magnífica.
Na frente da locomotiva, uma lanterna de vapor emite uma luz brilhante e constante, iluminando o caminho à frente. O maquinista, vestindo um uniforme de estilo retrofuturista, manipula os controles com habilidade enquanto observa atentamente os mostradores de latão polido e os medidores de pressão.
Seu combustível não poderia ser outro senão o vaporium-dois, três, oito, que com apenas alguns micrômetros do mineral as locomotivas possuem energia suficiente para percorrer trilhões de milhas. 
Antigamente era utilizado o núcleo de ignição, um combustível fóssil que era extraído de jazidas, e que há décadas se esgotou no mundo. Sua obtenção e manuseio era mais segura e barata, porém eram consumidas toneladas de litros por dia pelas locomotivas, dada a sua baixa eficiência em comparação ao vaporium-dois, três, oito.
Esta transição de combustível foi concluída devido aos esforços e a mente brilhante do engenheiro Percival Steamwright. Um amante da tecnologia e do vapor que contribuiu grandemente para a expansão e aprimoração de mechanotown. 
A parte traseira da locomotiva é dominada por uma imensa caldeira, de onde saem dutos e válvulas que expelem vapor com um som característico de chiado. Grandes rodas de aço, adornadas com engrenagens douradas e cobertas por fumaça e fuligem, giram poderosamente sobre os trilhos de ferro.
O som ensurdecedor do apito ecoa pelos campos e cidades, anunciando sua chegada iminente ou partida iminente. Suas carrocerias são esculpidas em curvas elegantes e linhas aerodinâmicas.
Dentro da locomotiva, um mundo de maravilhas mecânicas se revela. Os compartimentos são decorados com madeira polida e estofamento de veludo, proporcionando conforto e luxo para os passageiros que embarcam em suas jornadas. As cabines dos maquinistas são repletas de instrumentos intricados e controles complexos, onde homens e mulheres habilidosos pilotam essas máquinas colossais com destreza e precisão.
Enquanto cortam os campos verdejantes e atravessam túneis escuros, as locomotivas são muito mais do que simples meios de transporte. Esta locomotiva é uma obra de arte funcional que representa o auge da engenharia e da estética do século XIX, combinadas com um toque de imaginação e tecnologia além de sua época.
Parte Um: O Chamado das Engrenagens
Nos confins da cidade de mechanotown, onde as ruas estreitas se entrelaçam como os fios de uma bobina gigante, mora um rapaz, um cógwheel que trabalha na linha de montagem em uma fábrica, este rapaz se chama Augustus Copperfield.
Em breve ele irá descobrir um segredo que irá exigir anos de muita dedicação para solucionar seus mistérios. 
1. O Enigma da OficinaAbandonada
 É tarde da noite e um silêncio paira sobre as ruas da cidade. Apenas as luzes em postes estão acordadas, pois a cidade dorme um profundo sono. Á noite uma fina garoa banha as ruas de paralelepípedo, e a o ambiente torna-se mais turvo escondendo muitas formas. Nestas condições conseguimos enxergar apenas as silhuetas.
De repente, ao longe algo parece se mexer, pode ser uma ilusão provocada pelas partículas suspensas provocadas pela garoa. Mas conforme a silhueta se aproxima ela descreve uma pessoa, um homem.
Copperfield perambula pelas ruas escuras, seu olhar curioso buscando qualquer sinal de vida entre os prédios abandonados. Seu destino? Uma oficina misteriosa, há muito esquecida pelos habitantes da cidade, mas que sempre o intrigou desde sua infância. Rumores de que a oficina esconde segredos ocultos, tecnologias perdidas, livros e esboços de máquinas e equipamentos que foram proibidos pelo governo de serem fabricados despertaram a curiosidade de Copperfield, levando-o a desafiar os avisos de que o lugar estava interditado.
2. A Descoberta Proibida
 Com o coração batendo forte no peito, Copperfield finalmente encontra a entrada secreta da oficina, oculta atrás de uma parede de tijolos. Com uma mistura de emoção e medo, ele atravessa o limiar proibido se desviando das faixas escritas “Perigo! Não ultrapasse!”, e adentra um mundo de maravilhas e perigos. Entre engrenagens enferrujadas e máquinas quebradas, Copperfield descobre um artefato antigo feito de um tipo de material que ele desconhece, aparentemente sendo um tipo de metal. Por estar coberto de poeira Copperfield julga estar ali há décadas, mas por incrível que pareça o artefato possui um display que ainda funciona. Mas o propósito e origem deste artefato estão envoltos em mistério. Determinado a desvendar seu segredo, ele parte em uma jornada que o levará além dos limites da cidade e até os confins do mundo conhecido.
Copperfield então pega o artefato e alguns papéis que estavam em uma gaveta na mesa onde o misterioso objeto se encontrava, os coloca em sua mochila e volta para casa a fim de dormir um pouco antes que as máquinas em seu trabalho comecem a cantar suas melodias de engrenagem e vapor.
3. A Conspiração das Sombras
 Alguns dias se passaram e enquanto Copperfield mergulha mais fundo no enigma do artefato encontrado na oficina abandonada, ele começa buscar resposta sobre o que é este objeto. Ele nota que é um dispositivo incomum, uma espécie de esfera de vidro, um material não muito conhecido por Copperfield, repleta de engrenagens e válvulas de latão, com tubos de cobre serpenteando ao redor dela. Intrigado, o homem observa maravilhado enquanto pequenas luzes de néon intermitentes brilham dentro da esfera, lançando sombras dançantes nas paredes.
 Ele mal pode acreditar em ter encontrado um artefato tão extraordinário. Suas mãos tremem de antecipação enquanto ele se pergunta sobre a história por trás desse objeto. Será que é um artefato de uma era passada, um protótipo de uma tecnologia revolucionária ou algo ainda mais misterioso?
Decidido a descobrir mais ele guarda o artefato novamente e resolve buscar livros em uma biblioteca próxima que abordem sobre o assunto.
Copperfield descobre um livro escrito por Percival Steamwright com o nome de a era do vapor. Voltando para casa Copperfield começa a ler o livro escrito pelo engenheiro Percival Steamwright.
Copperfiald ficou deslumbrado com os temas expostos tão abertamente no livro:
O capítulo um falava sobre os fundamentos da tecnologia a vapor:
Introdução à história da tecnologia a vapor;
Princípios básicos de funcionamento das máquinas a vapor;
Descrição dos componentes essenciais de uma máquina a vapor: caldeiras, válvulas, pistões e engrenagens
No capítulo dois: Mecânica Avançada: Engenhocas e Inventos.
Exploração dos dispositivos mecânicos mais comuns.
Projetos de engenharia para construção de engenhocas e dispositivos de automação;
Técnicas de manutenção e reparo de equipamentos mecânicos;
Ao se deparar com o capítulo três, Copperfield leu sobre Alquimia e Metalurgia: Transformando Matérias-Primas em Artefatos.
Conceitos básicos de alquimia e metalurgia aplicados à engenharia a vapor;
Métodos de fundição e forjamento de metais;
Utilização de materiais alternativos, como o cobre, bronze e latão, na construção de máquinas a vapor;
Exploração de desafios tecnológicos, como a automação industrial e a construção de megaprojetos
Discussão sobre o papel dos engenheiros na sociedade steampunk e seu potencial para impulsionar a inovação e o progresso
Reflexão sobre as conquistas e os desafios enfrentados pela engenharia steampunk
Perspectivas para o futuro da tecnologia a vapor e das engrenagens no mundo steampunk
Apelo à comunidade de engenheiros para continuar buscando novas fronteiras e desafiando os limites da imaginação e da criatividade;
E muito mais pois Cooperfield seguiu uma longa e exaustiva, mas divertida leitura.
A dsse livro ofereceu pare ele uma visão abrangente e prática da engenharia na tecnologia a vapor, cobrindo desde os princípios básicos da tecnologia até os avanços mais recentes e as perspectivas futuras.
 ele descobriu que o mundo é muito mais do que engrenagens girando em harmonia mecânica. Copperfield nunca imagunou que poderia se aprender tanto apenas lendo livros.
Meses se passaram e o rapaz estava determinado a cada vez mais mergulhar em livros que falasse sobre o assunto envolvendo o artefato curioso e misterioso encontrado na antiga oficina abandonada.
O mais difícil para Copperfield era coordenar seu tempo de estudo com o trabalho, muitas vezes ele lia durante a hora do almoço, na ida para o trabalho dentro do ônibus e na volta para casa.
Mas o que mais dificultava era o cansaço, as máquinas exigiam muito de sua força durante o dia, ao chegar em casa não via a hora de ir se deitar. Mas quando começava a ler se esquecia do mundo em sua volta, parecia que até o cansaço ia embora. 
Por vezes tinha que monitorar seu tempo com seu velho despertador que o alertava a intervalos definidos, para não se esquecer de se alimentar e tomar banho.
Isto virou sua nova rotina. Foram horas consumidas e transformadas em conhecimento. Copperfield as vezes se comparava às máquinas que absorviam energia do vaporium-dois, três, oito e por meio de transformações mechanoquímicas convertiam essa energia em trabalho e diversos produtos e bens para a cidade.
Assim se seguiu durante anos e finalmente Copperfield conseguiu desvendas os mistérios, arquitetura e o propósito do objeto encontrado há anos atrás, abandonado sob a mesa de uma empoeirada oficina. O objeto não é apenas uma peça decorativa, mas sim um dispositivo engenhoso desenvolvido por uma mente brilhante do passado.
o artefato é na verdade um gerador de energia a vapor altamente avançado, concebido para canalizar e amplificar as energias de diversos tipos de materiais, uma fonte engenhosa de obtenção de energia. Sua arquitetura é uma obra-prima de engenharia, com válvulas intricadas, bobinas de indução e minerais de topázio dourado encapsulados em uma esfera de vidro reforçado.
Ao examinar os diagramas e inscrições encontradas nos papeis que estavam na gaveta, o personagem percebe que ele foi projetado para alimentar tecnologias revolucionárias, como locomotivas voadoras, dirigíveis de longo alcance e máquinas de guerra automatizadas. Sua descoberta não apenas revela os segredos de uma era perdida da engenharia, mas também lança luz sobre os eventos que moldaram o mundo em que vive.
Sua desenvolvedora foi Charlotte Ironsides, uma renomada cientista, engenheira, matemática e física do século passado.
Com sua nova compreensão da arquitetura e do propósito do artefato, Copperfield se vê diante de uma escolha: revelar seu achado ao mundo e desencadear uma nova era de progresso e inovação, ou manter o segredo e proteger o conhecimento para evitar que caia em mãos erradas. Independentemente da decisão, a descoberta do artefato proporcionou para Copperfield uma mudança radical em sua vida.
Hoje ele nãoperambula mais pelas ruas durante a noite em busca de oficinas abandonadas. Se formou na universidade de engenharia do vapor e suas tecnologias, onde após conseguir seu diploma abriu sua própria rede de fábricas e sua frota de locomotivas.
O diferencial é que em seu trabalho, Copperfield não utiliza o vaporium-dois, três, oito como forma de obter energia, nem para as fabricas e tampouco para as locomotivas. Ao invés disso ele desenvolveu um tipo de dispositivo que mescla entre a tecnologia do artefato encontrado e tecnologias que ele mesmo desenvolveu.
Augustus Copperfield se tornou conhecido em mecanotown, e seu trabalho fez com que a cidade passasse por uma verdadeira revolução industrial e tecnológica.
Hoje está entre os engenheiros mais populares e tem lugar de destaque entre Charlotte aironronsaides e Percival Steamwright, publicou diversos livros de engenharia frequentemente participa de revistas de ciência dando entrevistas, além d ter ganhado diversos prêmios de tecnologia e inovação.

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