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Acesso ao Material Genético Extração de Ácidos Nucléicos Profa. Thaise Gonçalves de Araújo Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Genética e Bioquímica Qual o propóstito da disciplina? Número de Etapas do Processo R e n d im e n to To ta l ( % ) 1. Natureza do Ácido Nucléico: DNA ou RNA; 2. Origem: eucarioto, procarioto, mitocôndria, cloroplasto, plasmidial, vírus. 3. Quantidade e pureza; 4. Fonte: tecidos vegetais e animais, cultura, sangue, etc... 5. Armazenamento 6. Métodos para verificação de pureza e quantificação 7. Métodos de purificação O processo de extração MATERIAIS BÁSICOS UTILIZADOS Micropipetas Ponteiras Microtubos Tubos tipo Falcon Considerações Organismo Procedimento Eucariotos sem parede celular Proteinase K, detergente e extração com Fenol Leveduras e Fungos Glucanases, quitinases ou outras hidrolases Nitrogênio líquido Gram-positivas Lisozima Gram-negativas Detergentes iônicos e substâncias alcalinas Separação do material a ser utilizado1 Estoque do material: 1) Sangue: -20°C, 1 ano; 2) Cartões de papel: 4°C, muitos anos, tomar o cuidado de não deixar que as gotas de sangue entrem em contato umas com as outras. Lise Celular: liberação do conteúdo celular2 Lise Celular: liberação do conteúdo celular2 Liberação de componentes celulares Membrana celular e nuclear Proteínas ➢ Triton ➢ Sarcosil ➢ SDS ➢ CTAB ➢ EDTA ➢ DTT ➢ Β-M ➢ PVP Detergentes lise de membrana solubilização de lipídeos Desnaturação de proteínas ➢ TAMPÃ0 pH 8.0 e 9.0 Fenol Sólido Cristalino líquido incolor (41°C) ✓ Fenol equilibrado em pH 5 – 6: DNA na fase orgânica (fase inferior) e RNA na fase aquosa (fase superior) ✓ Fenol equilibrado em pH 7,6: determinam a perda de mRNA- poli(A) para a fase orgânica, ou ainda a clivagem da cauda poli(A). ✓ Fenol equilibrado em pH ≥ 8: DNA e RNA na fase aquosa. O pH da mistura determina qual o ácido nucleico será purificado: • Condições ácidas (pH4-6) – DNA na fase orgânica e RNA na fase aquosa • Condições neutras – (pH7-8) – DNA na fase aquosa. Método Fenol-Clorofórmio-Álcool Isoamílico Precipitação3 A precipitação com etanol é útil para concentrar os ácidos nucléicos e para remover resíduos de fenol e clorofórmio de amostras desproteinizadas. NaCL Acetato Sal Etanol absoluto Isopropanol A maioria dos sais são solúveis em etanol 70% - dessalinização da amostra de DNA através de múltiplas lavagens com EtOH 70%. Devido a menor solubilidade, o NaCl é mais difícil de ser removido. Lavagens4 Enzimas5 Remoção enzimática do contaminante: DNAse e RNAse Extração de RNA ✓ Para RNA, quase todos os métodos de análise requerem a purificação de moléculas de RNA que sejam intactas e de tamanho completo. ✓ A quebra dos polímeros afeta mais DNA do que RNA, mas a hidrólise enzimática (nucleases) afeta mais os RNAs do que DNA DNases - requerem íons metálicos para sua atividade, podendo ser inativadas por agentes quelantes como o EDTA RNases - não necesitam íons metálicos, usam o grupamento 2´ OH como espécie reativa. Contaminação Exógena Tratamento das soluções com DEPC 1. Adicionar DEPC à sua solução para que fique na concentração final de 0.1% 2. Misturar bem (agitação constante) 3. Incubar à temperatura ambiente de 2h a durante a noite (devidamente vedada) 4. Autoclavar Contaminação Endógena DEFINIÇÃO DO MÉTODO • Tipo de tecido utilizado como fonte do ácido nucléico (composição, grau de agregação celular) • Finalidade do experimento • Disponibilidade de reagentes no laboratório • Fenol-Clorofórmio o Mais comum o Potentes desnaturantes de proteínas (e também as solubiliza) o Fase solvente – fase aquosa (Ác. Nucléico) o Piotr Chomczynski e Nicoletta Sacchi em 1987 Método descrito por Choemschisky: FENOL/CLOROFÓRMIO Centrifugação – separação das frações celulares por densidade Glóbulos Brancos (leucócitos) camada intermediária Plasma Camada de leucócitos Fase de eritrócitos Ou Solução (Cloreto/Bicarbonato de Amônio) para Precipitação de Glóbulos Brancos Lise Celular auxiliada mecanicamente Solução Tampão de Lise contendo Isotiocianato de Guanidina; Sarcosil; Acetato de Sódio pH 4,0; Fenol/Clorofórmio/Álcool Isoamílico Precipitação do RNA com álcool isopropílico Ressuspensão do RNA Quantificação em Espectrofotômetro ANÁLISE DO DNA E RNA EXTRAÍDOS Ex.: DNA - 0.02 X 200 X 50 = 200 ng/L Ex.: RNA - 0.02 X 200 X 40 = 160 ng/L Absorbância à 280 nm: utilizada para determinar o grau de PUREZA da amostra A260nm/A280nm: 1,7 a 1,9 para DNA 1,8 a 2,0 para RNA FÓRMULA GERAL – [ ] ng/L: A260nmX Fator Diluição X Constante QUALIFICAÇÃO DO MATERIAL - ELETROFORESE QUALIFICAÇÃO DO MATERIAL - ELETROFORESE -Sob diferença de potencial elétrico, moléculas com carga, em solução aquosa, migram na direção do eletrodo com carga oposta. - Como as moléculas têm cargas e massas variáveis, a migração em um meio com viscosidade definida se dará em diferentes velocidades, com separação das várias frações de uma mistura. - A mobilidade eletroforética: a velocidade de migração por unidade de campo elétrico. - Ácidos nucléicos: carga??? (grupamentos fosfato) QUALIFICAÇÃO DA EXTRAÇÃO - ELETROFORESE - As análises por eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida são rotineiramente utilizadas em experimentos envolvendo ácidos nucléicos, sendo que o poliacrilamida também é empregado amplamente em análise de proteínas. - MÉTODO ANALÍTICO E PREPARATIVO Separadas as moléculas de DNA, um fragmento de tamanho específico pode ser excisado do gel e purificado para, posteriormente, ser usado em uma gama de procedimentos utilizados em técnicas de manipulação genética. ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE Parâmetros que afetam a migração do DNA de fita dupla - A velocidade de migração de uma molécula é inversamente proporcional ao seu tamanho. - A concentração de agarose desempenha importante papel na resolução obtida, uma vez que densidade do gel determina o intervalo de tamanho das moléculas que podem ser adequadamente separadas. - A migração também é afetada por outras condições do sistema, tais como força iônica do tampão de corrida e voltagem aplicada. - Contaminação do DNA por sais e proteínas podem também interferir de forma negativa na eletroforese. Porcentagem de gel de agarose para resolução de DNA linear ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE Marcadores- O tamanho de uma molécula de DNA pode ser determinado com precisão razoável se um marcador de massa molecular adequado migra em paralelo com as moléculas que estão sendo fracionadas e analisadas. - Existem diferentes tipos de marcadores com massa molecular variando de poucos pares de bases até dezenas de Kb. - A faixa de tamanhos de fragmentos de DNA contida no marcador deverá ser compatível com o material analisado. Tampões de amostra ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE - O tampão de amostra é usado com dois propósitos: 1) Agente espessante (glicerol, sacarose), reagente de alta densidade que evita o refluxo da amostra de DNA ao ser aplicada no poço do gel; 2) Corante que permite o acompanhamento da frente de corrida. - Azul de Bromofenol: migra concomitantemente com os fragmentos de 300 pb. - Xileno Cianol: migra com a mesma velocidade dos fragmentos de cerca de 4 Kb. - Portanto, o primeiro corante não é indicado para corrida em que se deseja visualizar fragmentos de DNA de tamanhos pequenos, e vice-versa. • O gel não ficou complemente submerso no tampão de corrida. • O volume de amostra aplicado no gel foi muito pequeno. • Condições de corrida impróprias. - Voltagem muito alta *Procure descobrir a voltagem recomendada pelo fabricante (padrão do tamanho da cuba). • Bolhas ou partículas no gel ou nos poços também podem atrapalhar. PROBLEMAS NA CORRIDA BANDAS SORRISO QUALIDADE DO DNA EM GEL DE AGAROSE DNA contaminado com RNA: purificação pelo uso de RNAses DNA RNA RNA contaminado com DNA: purificação pelo uso de DNAses. QUALIDADE DO RNAEM GEL DE AGAROSE DNA
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