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REDES DE LONGA DISTÂNCIA UNIDADE 4

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introdução
REDES DE COMPUTADORESREDES DE COMPUTADORES
UTILIZAÇÃO DEUTILIZAÇÃO DE
SOFTWARE DESOFTWARE DE
SIMULAÇÃO DE REDESSIMULAÇÃO DE REDES
Autor: Me. Marcelo Takashi Uemura
Revisor : Rafae l Rehm
IN IC IAR
Introdução
Olá estudante! Nesta unidade você terá a oportunidade de
conhecer softwares que ajudarão a compreender melhor os
conceitos vistos em redes de computadores, através de
ambientes de simulação. Um destes softwares é o conhecido
Cisco Packet Tracer, da fabricante de switches e roteadores
Cisco, o qual serão vistas as principais funcionalidades e
recursos presentes, como PCs, servidores, cabos switches e
roteadores. Este software será utilizado para práticas de redes
compartilhada e comutada, uso de roteamento estático e
aplicação de protocolos de roteamento, além de simularmos
uma rede entre matriz e �lial, reforçando o conteúdo teórico de
redes de computadores. Bons estudos!
A criação de laboratórios de redes de computadores implica em
investimentos �nanceiros para compra de equipamentos que
nem sempre são viáveis. Por este motivo, podem ser uma
alternativa a implantação de laboratórios virtuais, como
mencionado por Voss et al (2012).
Os laboratórios virtuais auxiliam no processo de aprendizagem,
inovando o processo de educação. Para compor os laboratórios
virtuais, softwares podem ser utilizados para reproduzir
Softwares de Simulação deSoftwares de Simulação de
RedesRedes
ambientes de redes de computadores de forma simulada,
próxima a realidade.
Neste tópico, falaremos sobre os principais softwares de
simulação de redes, entre os quais será dado ênfase para o
Cisco Packet Tracer.
Cisco Packet Tracer
Segundo Brito (2014), o software Cisco Packet Tracer é um
simulador desenvolvido pela Cisco, a �m de ser utilizado no seu
programa de treinamento conhecido como Networking
Academy (ou NetAcad). Este programa é considerado como a
maior sala virtual de treinamento do mundo, voltado para a
preparação de pro�ssionais de redes para a certi�cação Cisco.
O Cisco Packet Tracer é uma ferramenta gratuita, que pode ser
instalado a partir do link Cisco, com versões para Windows,
Linux e MacOS. Esta ferramenta permite a criação de topologia
lógica e física de cenários de redes de computadores,
simulando com apoio de animações didáticas que demonstram
o funcionamento de diversos protocolos e o tráfego de pacotes,
reproduzindo de forma �el o processo de con�guração de
diversos equipamentos switches e roteadores. Na �gura 4.1
temos a apresentação da tela que representa a área de
trabalho do Cisco Packet Tracer.
No canto inferior esquerdo da ferramenta temos as opções de
grupos de recursos de uma infraestrutura de redes (�gura 4.2),
sendo os dispositivos de rede ( network devices ), dispositivos de
usuário ( end devices ), componentes ( components ), conexões (
connections ), miscelâneos ( miscellaneous ) e conexões
multiusuário ( multiuser connection ).
Figura 4.2: recursos do Cisco Packet Tracer 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Cada grupo de recursos apresenta os elementos que podem ser
utilizados na composição de um cenário de rede. No primeiro
grupo de dispositivos de rede, podemos utilizar roteadores,
switches, hubs, dispositivos sem �o, dispositivos de segurança e
emuladores de WAN. No grupo de dispositivos de usuário, é
possível incluirmos dispositivos como PCs, laptops, servidores,
Figura 4.1: Área de trabalho do Cisco Packet Tracer 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
além de dispositivos residenciais, smart cities , industriais e
power grid . No grupo de componentes, temos a possibilidade
de inclusão de placas, sensores e atuadores. Em conexões,
temos os diferentes tipos de cabos que podem ser utilizados,
além de cabeamento estruturado. Em conexões multiusuário, é
possível incluir a conectividade de ambientes de simulação em
diferentes máquinas físicas na rede.
Para iniciar a criação de um cenário, basta selecionar um
elemento dos grupos mencionados e clicar sobre a área de
trabalho. Na �gura 4.3, temos o exemplo da inserção de um
simples PC proveniente do grupo de dispositivos de usuário na
área de trabalho.
Para incrementar o cenário, faremos a inclusão de um switch
para conectar dois PCs. O switch pode ser obtido do grupo de
dispositivos de rede e será conectado através de cabos direto
Figura 4.3: Inserção de PC na área de trabalho 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
par trançado, sendo que na inserção da conexão são
apresentadas as opções de interfaces (�gura 4.4), resultando no
cenário da �gura 4.5.
Neste cenário, podemos observar que cada ponta da conexão
apresenta um triângulo com cor verde. Esta cor indica que as
interfaces estão ativas e operacionais. Elas podem também
estar com a coloração laranja (interface sendo conectada) ou
vermelha (interface inativa ou com erros).
Podemos con�gurar o endereço IP de cada PC neste cenário
(ex: 192.168.0.1 para PC1 e 192.168.0.2 para PC2), através de
Figura 4.4: opções de interface no PC para conexão 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 4.5: Cenário com um switch e dois PCs 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
um click sobre o elemento. Assim, teremos uma tela para
con�guração do elemento, neste caso um computador, em que
teremos inicialmente a visão frontal do equipamento (�gura
4.6).
Figura 4.6: visão frontal no PC 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
A con�guração do endereço IP pode ser feita na aba “Con�g”
através da interface Fast Ethernet, conforme �gura 4.7 ou na
aba “Desktop”, através da aplicação “IP Con�guration”,
conforme �gura 4.8.
Podemos testar o cenário através do comando ping, utilizando
uma janela de “Command Prompt” na aplicações de Desktop do
PC (�gura 4.9).
Figura 4.7: con�guração endereço IP no PC - Con�g 
Fonte: Elaborador pelo autor (2019)
Figura 4.8: con�guração endereço IP no PC - Desktop 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 4.9: comando ping na tela de prompt do PC 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Outra forma de teste é através do envio de PDU ( Packet Data
Unit ) entre os elementos da rede. Para tanto utilizaremos o
ambiente de simulação ( Simulation ), presente no canto direito
da tela, que abrirá uma nova tela de simulação (�gura 4.10).
Será utilizado a opção Add Simple PDU , representado pelo ícone
de um envelope, sendo que para adicionar uma PDU, deve-se
clicar na origem, por exemplo, no PC1 e clicar na sequência no
destino, neste caso, o PC2. Através da janela de simulação
pode-se observar os pacotes (ICMP), bem como o envelope
sendo encaminhado em cada enlace da rede de forma grá�ca.
Os equipamentos de rede como o switch apresentam uma
interface grá�ca para con�guração no Cisco Packet Tracer, mas
também possuem o acesso via linha de comando (interface CLI),
conforme �gura 4.11. Esta interface aceita os mesmos
comandos do IOS ( Internetworking Operating System ) da Cisco,
como se estivesse manuseando o equipamento real. A interface
CLI também está presente em outros equipamentos da Cisco no
ambiente do Packet Tracer, como os roteadores.
Figura 4.10: Janela de simulação no Packet Tracer 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 4.11: interface CLI do switch 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Os cenários de simulação podem ser gravados em arquivo para
serem utilizados posteriormente ou compartilhados. A extensão
do arquivo do Packet Tracer é . pkt . A seguir, falaremos
brevemente sobre outra ferramenta denominada GNS3.
GNS3/Dynamips
Existem outras opções de softwares de redes, além do Cisco
Packet Tracer, como GNS3, Opnet, Cnet network simulator,
dentre outros. O mais conhecido é o GNS3 ( Graphical Network
Simulator 3 ), porém este se trata de um software de emulação
de redes, diferente do Cisco Packet Tracer que é tratado como
um simulador. Segundo Brito (2014), um emulador é uma
ferramenta que reproduz uma plataforma   virtualizada que
uma arquitetura de computador possa executar sistemas
desenvolvidos em outra arquitetura.
O GNS3 provêuma interface grá�ca (ver �gura 4.12) que
permite a construção de topologias de rede com suporte a
emuladores externos como o Dynamips. O Dynamips é um
emulador gratuito sob licença da GNU que permite a execução
de imagens de sistemas de equipamentos de rede, para que
possam ser utilizados e executados, como, por exemplo, o
Internetworking Operating System (IOS) da Cisco para seus
switches e roteadores. Em termos práticos, este ambiente
permite uma reprodução de uma imagem real de equipamento,
permitindo utilizar através de exportação, arquivos reais dos
mesmos.
A ferramenta GNS3 também pode ser utilizado com ambientes
de virtualização como o VirtualBox, VMWare e QEMU. Uma
vantagem é que imagens de roteadores e switches de outros
fabricantes além da Cisco podem também ser utilizados,
diferentemente do Cisco Packet Tracer. O software GNS3 pode
Figura 4.12: tela da área de trabalho do GNS3 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
ser instalado em sistemas operacionais Windows, Linux e
MacOS, a partir de arquivos que podem ser transferidos do site
“Gns3”.
No próximo subtópico exploraremos o Cisco Packet Tracer com
alguns cenários de simulação, utilizando redes de
compartilhamento e redes comutadas.
reflita
Re�ita
O Ensino a Distância (EAD) é uma realidade cada vez mais presente na
formação de futuros pro�ssionais. No caso de Redes de
Computadores, é possível contornar a distância de laboratórios físicos
para a aprendizagem no âmbito prático? Re�ita levando em
consideração a utilização do Packet Tracer para modelar e simular uma
rede de dados.
Fonte: Marco, Trevelin (2014, p. 3).
praticar
Vamos Praticar
O Cisco Packet Tracer é um software que permite a simulação de
cenários de infraestrutura de redes, contemplando principalmente
dispositivos de redes e de usuários. Também permite a con�guração
destes dispositivos como se estivesse con�gurando equipamentos
reais.
Assinale a alternativa correta que representa a interface presente
nos recursos de rede Cisco no Packet Tracer que aceita comandos
IOS:
a) VPN.
b) Terminal.
c) CLI.
d) Command Prompt.
e) QEMU.
Neste tópico, iremos utilizar a ferramenta Cisco Packet Tracer
para simular cenários de redes compartilhadas e redes
comutadas. A partir destes ambientes, entraremos em maiores
detalhes sobre outros recursos de simulação, como a
visualização de protocolos sendo utilizados para a comunicação
na rede.
Rede Compartilhada
Simulação de RedeSimulação de Rede
Compartilhada eCompartilhada e
ComutadaComutada
Em uma rede compartilhada, os computadores podem
compartilhar os recursos, através de conexões com servidores
na rede. Por exemplo, podemos ter o compartilhamento de
arquivos entre computadores ou o compartilhamento de
recursos como impressoras, através de servidores de arquivos
ou impressão.
No cenário a seguir (�gura 4.13), iremos simular uma rede
compartilhada, o qual será compartilhado um servidor e uma
impressora através de conexões em rede com dois
computadores, utilizando um dispositivo hub. 
Figura 4.13: cenário de rede compartilhada 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Note que estão sendo utilizadas conexões diretas via par
trançado ( copper straight-through ). No servidor, iremos
con�gurar o endereço para interface ligada ao hub como
192.168.0.1, conforme �gura 4.14 abaixo:
Figura 4.14: con�guração endereço IP no servidor 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Para o endereçamento IP nos computadores, utilizaremos a
opção Desktop->IP Con�guration , conforme �gura 4.15 a
seguir:
E na impressora, iremos con�gurar o endereço IP na opção de
Con�g, conforme �gura 4.16 a seguir:
Figura 4.15: Desktop->IP Con�guration 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Agora podemos veri�car a conectividade entre os elementos
nesta rede. Utilizaremos o comando ping nos computadores, na
opção Desktop->Command Prompt . Na �gura abaixo 4.17,
temos o teste do computador 1 (192.168.0.2) com o servidor
(192.168.0.1) e a impressora (192.168.0.4). Assim, o computador
pode acessar arquivos compartilhados no servidor e acessar
diretamente a impressora para serviços de impressão de forma
compartilhada com outros computadores ligados no hub.
Figura 4.16: con�guração IP na impressora 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 4.17: testes de ping 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Podemos também utilizar a opção de simulação (�gura 4.18)
para observar o percurso de uma PDU (packet data unit) ao
longo da rede.
Figura 4.18: modo simulação 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Dentro deste ambiente de simulação, podemos ver o percurso
dos pacotes e o tipo de pacote (protocolo) na lista de eventos
(Event List), conforme apresentado na �gura 4.19.
Figura 4.19: Lista de eventos 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Assim, os computadores podem fazer uso de serviços
compartilhados em rede oferecidos por servidores ou
dispositivos como impressoras. Entretanto, o uso de hubs
implica em maior tráfego na rede, pois a operação é baseada no
broadcast de mensagens nos protocolos de comunicação,
sendo pouco e�ciente. No próximo subtópico, falaremos sobre
cenários de simulação de redes comutadas, que ajudam e
melhorar a e�ciência de tráfego de dados na rede.
Rede Comutada
Na rede comutada, teremos o uso de equipamentos para
realizar a comutação de pacotes, no nível 2 e nível 3. Para a
comutação em nível 2, utilizaremos o cenário envolvendo um
switch, enquanto para o nível 3 utilizaremos um roteador.
Comutação com Uso de Switch
Neste cenário, veremos a comutação em nível 2 através de um
equipamento switch. O switch irá realizar a comutação dos
quadros Ethernet, com base no seu endereço MAC (endereço
físico), criando uma tabela de mapeamento com os endereços
IP (endereço lógico). Este mapeamento é obtido através do
envio em broadcast de mensagens do protocolo ARP.
No Cisco Packet Tracer pode ser testado a conectividade entre
os elementos de rede, através de testes com comando ping. No
ambiente de simulação, é possível observar que em um
primeiro momento, o envio de PDUs requer o mapeamento do
endereço IP em endereço MAC através de mensagens ARP,
conforme �gura 4.21.
Figura 4.20: cenário com switch 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Através de um duplo click na mensagem da lista de eventos,
podemos ter um detalhamento, como mostra a �gura 4.22.
Figura 4.22: detalhe da PDU na lista de eventos 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
No próximo subtópico, veremos a associação de dois switches e
o uso de VLAN.
Comutação com Uso de Switch e VLAN
No cenário envolvendo dois switches e VLAN, iremos construir o
cenário da �gura 4.23.
Figura 4.21: teste de conectividade com PDU 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 4.23: Switches e VLAN 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Neste ambiente, a con�guração dos endereços IP dos
computadores pode ser feito através da opção Desktop->IP
con�guration . Para a con�guração das vlans, utilizaremos o
modo de comando CLI, porém é possível também utilizar a
interface grá�ca do switch. As interfaces Fast Ethernet dos
switches estão assim con�guradas.
Tabela 4.1: interfaces do cenário dois switches e vlan 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Assim, podemos iniciar as con�gurações:
Switch 0:
Switch> enable
Switch# con�gure terminal
Switch(con�g)# vlan 10
Switch(con�g-vlan)# name VLAN-10
Interface Switch 0 Switch 1
fa0/0 192.168.0.1 192.168.0.5
fa0/1 192.168.0.2 192.168.0.6
fa0/2 192.168.0.3 192.168.0.7
fa0/3 192.168.0.4 192.168.0.8
fa0/24 Switch 1 Switch 0
Switch(con�g-vlan)# vlan 20
Switch(con�g-vlan)# name VLAN-20
Switch(con�g-vlan)# end
Switch# con�gure terminal
Switch(con�g)# interface fa0/0
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 10
Switch(con�g-if)# interface fa0/1
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 10
Switch(con�g-if)# interface fa0/2
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan20
Switch(con�g-if)# interface fa0/3
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 20
Switch(con�g-if)# interface fa0/24
Switch(con�g-if)# switchport mode trunk
Switch(con�g-if)# end
Switch 1:
Switch> enable
Switch# con�gure terminal
Switch(con�g)# vlan 10
Switch(con�g-vlan)# name VLAN-10
Switch(con�g-vlan)# vlan 20
Switch(con�g-vlan)# name VLAN-20
Switch(con�g-vlan)# end
Switch# con�gure terminal
Switch(con�g)# interface fa0/0
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 10
Switch(con�g-if)# interface fa0/1
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 10
Switch(con�g-if)# interface fa0/2
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 20
Switch(con�g-if)# interface fa0/3
Switch(con�g-if)# switchport mode access
Switch(con�g-if)# switchport access vlan 20
Switch(con�g-if)# interface fa0/24
Switch(con�g-if)# switchport mode trunk
Switch(con�g-if)# end
O comando vlan cria uma vlan que será identi�cada por um
número. Um nome pode ser atribuído a esta vlan pelo comando
name, dentro da con�guração da vlan. Na con�guração da
interface, a vlan pode ser atribuída pelo comando switchport
access vlan . No caso da conexão entre switches, deve ser
utilizado nestas interfaces o comando switchport mode trunk .
Neste cenário básico, testes com comando ping podem ser
feitos demonstrando que entre computadores dentro da
mesma vlan, independente se no mesmo switch ou em switches
diferentes, há conectividade e entre computadores de vlans
diferentes não.
Comutação com uso de Roteador
Para a interligação de diferentes redes, podemos fazer uso do
equipamento roteador, que irá realizar a comutação no nível de
rede (nível 3). Utilizaremos o cenário apresentado na �gura
4.24.
Figura 4.24: comutação no nível de rede 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Neste cenário, é importante que as interfaces do roteador
sejam habilitadas e con�guradas com o seu endereço IP,
conforme mostra a �gura 4.25 abaixo, através da opção Con�g
(pode ser feito também pela interface CLI, pelo comando ip
address na interface):
Figura 4.25: endereço IP e ativação da interface do roteador 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Nos computadores, deve ser con�gurado o default gateway com
o endereço IP da interface do roteador correspondente a sua
rede. Isto pode ser realizado na opção Desktop->IP
Con�guration . Por exemplo, os computadores da rede
192.168.0.0 utilizarão o endereço 192.168.0.1 como default
gateway e os computadores da rede 192.168.1.0 utilizarão o
endereço 192.168.1.1 neste campo. Através do roteador os
pacotes provenientes da rede 192.168.0.0 para a rede
192.168.1.0 podem ser encaminhadas e vice-versa. Testes com
comando ping ou envio de PDUs no modo de simulação podem
ser feitos para veri�cação do correto encaminhamento deste
cenário.
No próximo tópico, abordaremos mais sobre a camada 3
através dos processos de roteamento.
praticar
Vamos Praticar
Na rede comutada, podemos utilizar uma funcionalidade dos
switches denominada redes locais virtuais, conhecidas como VLAN
(Virtual Local Network). Para tanto, são criadas vlan’s com uma
identi�cação numérica e estas são atribuídas as portas do switch em
suas interfaces. Mas, para a conexão entre switches cm esta
funcionalidade con�gurada, é importante que esta interface também
esteja habilitada para o transporte das informações de vlan.
Assinale a alternativa correta que corresponde ao comando utilizado
para a con�guração de vlan entre switches:
a) Switchport mode trunk.
b) Switchport access vlan.
c) Name vlan.
d) Vlan.
e) Show vlan.
Um aspecto importante para o correto funcionamento de uma
rede composta por roteadores é a con�guração das suas
tabelas de roteamento. Estas tabelas permitem que os
roteadores analisem os endereços IP e identi�quem rotas para
os quais os pacotes podem ser encaminhados. Existem dois
tipos de roteamento principais conhecidos, o roteamento
estático e o roteamento dinâmico.
Simulação de Rede paraSimulação de Rede para
Roteamento Estático eRoteamento Estático e
DinâmicoDinâmico
Neste tópico, abordaremos um cenário de simulação para
roteamento estático e outro para roteamento dinâmico,
buscando um aprofundamento sobre a camada de rede
utilizada para o encaminhamento de pacotes.
Roteamento Estático
O roteamento estático é realizado através da con�guração
manual das tabelas de roteamento nos roteadores. Segundo
Tanenbaum e Wetherall (2011), este tipo de roteamento é
fundamentado em algoritmos não adaptativos, que não
baseiam suas decisões de roteamento em medidas ou
estimativas do tráfego e da topologia atuais, sendo útil para
situações em que a escolha de rotas seja óbvia.
No Cisco Packet Tracer, podemos con�gurar o roteamento
estático para diversos cenários, sendo que utilizaremos o da
�gura a seguir, baseado na topologia de rede sugerida no
laboratório 02 por Brito (2014). 
Figura 4.26: Cenário de interligação de redes 
Fonte: Brito (2014, p.41)
No lado esquerdo deste cenário, temos três segmentos de rede
(192.168.1.0/24, 192.168.2.0/24 e 192.168.3.0/24), que utilizam o
roteador A para a interconexão via rede WAN com o roteador B
que interliga os segmentos presentes no lado direito
(192.168.8.0/24 e 192.168.9.0/24). No roteador A são utilizadas
interfaces Fast Ethernet (fa0/0, fa0/1 e fa1/0) para a conexão
com os switches switch-LAN1, switch-LAN2 e switch-LAN3,
enquanto a interface serial (s0/0) é utilizada para   interligação
com outro roteador B. No roteador B são utilizadas as
interfaces Fast Ethernet (fa0/0 e fa0/1) para a conexão com
switch-LAN8 e switch-LAN9, sendo que a interface serial (s0/0) é
utilizada para interligar o roteador A.
Para que os PCs conectados em diferentes segmentos possam
se comunicar, é importante que as tabelas de roteamento
estejam corretamente con�guradas, bem como as interfaces
dos roteadores estejam ativadas. Também é importante a
con�guração dos IPs de cada computador, podendo ser feito de
forma estática através da aplicação Desktop->IP Con�guration .
Por exemplo:
PC-PT 1.1: 192.168.1.1  255.255.255.0
PC-PT 1.2: 192.168.1.2  255.255.255.0
PC-PT 2.1: 192.168.2.1  255.255.255.0
PC-PT 2.2: 192.168.2.2  255.255.255.0
PC-PT 3.1: 192.168.3.1  255.255.255.0
PC-PT 3.2: 192.168.3.2  255.255.255.0
PC-PT 8.1: 192.168.8.1  255.255.255.0
PC-PT 8.2: 192.168.8.2  255.255.255.0
PC-PT 9.1: 192.168.9.1  255.255.255.0
PC-PT 9.2: 192.168.9.2  255.255.255.0
Uma das primeiras etapas é estabelecer a tabela de rotas
estáticas, conforme  tabela 4.2:
Mapeamento das interfaces dos roteadores
Roteador Rede Interface Endereço IP
Roteador-
A
192.168.0.248(/30) s0/0 192.168.0.249
Roteador-
A
192.168.1.0 f0/0 192.168.1.254
Roteador-
A
192.168.2.0 f0/1 192.168.2.254
Roteador-
A
192.168.3.0 f1/0 192.168.3.254
Roteador-
B
192.168.0.249(/30) s0/0 192.168.0.250
Roteador-
B
192.168.8.0 f0/0 192.168.8.254
Roteador-
B
192.168.9.0 f0/1 192.168.9.254
Tabela 4.2: Mapeamento das interfaces diretamente conectadas 
Fonte: Brito (2014, p.44)
Nesta tabela, temos para cada roteador, os endereços de rede
relacionados a cada uma de suas interfaces, bem como o
endereço de gateway (default gateway) que será utilizado pelos
computadores para alcançar a outra rede interligada através do
roteador. Entretanto, cada roteador não conhece ainda os
endereços de rede do outro roteador interligado, sendo
necessário então a adição de rotas na tabela de roteamento,
conforme a tabela 4.3.
Incremento manual nas tabelas de roteamento
Roteador
Rede
adicionada
Próximo
roteador
Roteador-A 192.168.8.0 192.168.0.250
Roteador-A 192.168.9.0 192.168.0.250
Roteador-B 192.168.1.0 192.168.0.249
Roteador-B 192.168.2.0 192.168.0.249
Roteador-B 192.168.3.0 192.168.0.249
Tabela 4.3: Incremento da tabela de roteamento 
Fonte: Brito (2014, p.45)
Esta tabela pode ser inserida atravésda interface grá�ca
do Cisco Packet Tracer na opção Con�g->Routing->Static
, adicionando os endereços de rede. A seguir, seguem os
comandos que devem ser inseridos em cada roteador
para adicionar os dados do cenário mencionado através
da interface de linha de comandos CLI:
Roteador-A:
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# hostname Roteador-A
Roteador-A(con�g)# interface s0/0
Roteador-A(con�g-if)# ip address 192.168.0.249
255.255.255.252
Roteador-A(con�g-if)# clock rate 64000
Roteador-A(con�g-if)# no shut
Roteador-A(con�g-if)# interface f0/0
Roteador-A(con�g-if)# ip address 192.168.1.254
255.255.255.0
Roteador-A(con�g-if)# no shut
Roteador-A(con�g-if)# interface f0/1
Roteador-A(con�g-if)# ip address 192.168.2.254
255.255.255.0
Roteador-A(con�g-if)# no shut
Roteador-A(con�g-if)# interface f1/0
Roteador-A(con�g-if)# ip address 192.168.3.254
255.255.255.0
Roteador-A(con�g-if)# no shut
Roteador-A(con�g-if)# exit
Roteador-A(con�g)# ip route 192.168.8.0 255.255.255.0
192.168.0.250
Roteador-A(con�g)# ip route 192.168.9.0 255.255.255.0
192.168.0.250
Roteador-A(con�g)# end
Roteador-A#
Roteador B:
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# hostname Roteador-B
Roteador-B(con�g)# interface s0/0
Roteador-B(con�g-if)# ip address 192.168.0.250
255.255.255.252
Roteador-B(con�g-if)# no shut
Roteador-B(con�g-if)# interface f0/0
Roteador-B(con�g-if)# ip address 192.168.8.254
255.255.255.0
Roteador-B(con�g-if)# no shut
Roteador-B(con�g-if)# interface f0/1
Roteador-B(con�g-if)# ip address 192.168.9.254
255.255.255.0
Roteador-B(con�g-if)# no shut
Roteador-B(con�g)# ip route 192.168.1.0 255.255.255.0
192.168.0.249
Roteador-B(con�g)# ip route 192.168.2.0 255.255.255.0
192.168.0.249
Roteador-B(con�g)# ip route 192.168.3.0 255.255.255.0
192.168.0.249
Roteador-B(con�g)# end
Roteador-B#
Algumas explanações sobre os comandos utilizados:
O comando enable permite entrar no modo
administrativo do roteador, enquanto o comando
con�gure terminal entra no modo de
con�guração.
O comando hostname altera o nome do roteador.
O comando interface entra no modo de
con�guração da interface selecionada. Nesta
interface, podemos adicionar o endereço IP da
mesma, que será utilizada como default gateway
para os computadores do segmento de rede
ligado, através do comando ip address , sendo
necessário adicionar também a sua máscara de
subrede. O comando no shut (no shutdown)
habilita a interface.
O comando ip route cria uma nova entrada na
tabela de roteamento de forma estática, sendo
inseridos o endereço IP da rede a ser
encaminhada, sua máscara de subrede e o
endereço do próximo roteador para o qual será
feito o encaminhamento.
A �m de veri�car se a tabela de roteamento estático foi
criada, pode ser utilizado o comando show ip route . As
rotas diretas são apresentadas pela letra C, enquanto
que as rotas criadas estaticamente pela letra S. Para
testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping,
testando o envio de pacotes entre os computadores dos
segmentos de rede ligados ao roteador A para os
computadores dos segmentos de rede ligados ao
roteador B e vice-versa. Também pode ser utilizado o
envio de PDU no modo de simulação para observar o
percurso dos pacotes.
Roteamento Dinâmico
O roteamento dinâmico utilizam algoritmos adaptativos,
em que as decisões de roteamento são alteradas para
re�etir mudanças na topologia e no tráfego
(TANENBAUM, WETHERALL, 2011). Estas modi�cações são
realizadas através de protocolos de roteamento, sem a
necessidade de intervenção manual, como ocorre no
roteamento estático. Alguns protocolos conhecidos são o
RIP, OSPF, EIGRP e BGP.
Na �gura a seguir, temos um cenário para simularmos o
roteamento dinâmico, através dos protocolos RIP, que
utiliza algoritmos de vetor distância e OSPF, que adota o
algoritmo estado de enlace.
Figura 4.27: cenário para simulação de roteamento
dinâmico 
Fonte: Brito (2014, p.49)
Neste cenário, temos três unidades (Rio de Janeiro, São Paulo e
Belo Horizonte) interligadas por roteadores (Router RJ, Router
SP e Router BH), sendo que cada unidade possui duas subredes
(BRITO, 2014). Inicialmente, iremos con�gurar as interfaces dos
roteadores pela interface CLI.
Router RJ:
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# hostname Router-RJ
Router-RJ(con�g)# interface s0/0
Router-RJ(con�g)# ip address 172.16.100.1 255.255.255.0
Router-RJ(con�g)# no shut
Router-RJ(con�g)# interface f0/0
Router-RJ(con�g)# ip address 172.16.10.254 255.255.255.0
Router-RJ(con�g)# no shut
Router-RJ(con�g)# interface f0/1
Router-RJ(con�g)# ip address 172.16.20.254 255.255.255.0
Router-RJ(con�g)# no shut
Router-RJ(con�g)# end
Router SP:
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# hostname Router-SP
Router-SP(con�g)# interface s0/0
Router-SP(con�g)# ip address 172.16.100.2 255.255.255.0
Router-SP(con�g)# clock rate 500000
Router-SP(con�g)# no shut
Router-SP(con�g)# interface s0/1
Router-SP(con�g)# ip address 172.16.200.1 255.255.255.0
Router-SP(con�g)# clock rate 500000
Router-SP(con�g)# no shut
Router-SP(con�g)# interface f0/0
Router-SP(con�g)# ip address 172.16.30.254 255.255.255.0
Router-SP(con�g)# no shut
Router-SP(con�g)# interface f0/1
Router-SP(con�g)# ip address 172.16.40.254 255.255.255.0
Router-SP(con�g)# no shut
Router-SP(con�g)# end
Router-BH:
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# hostname Router-BH
Router-BH(con�g)# interface s0/0
Router-BH(con�g)# ip address 172.16.200.2 255.255.255.0
Router-BH(con�g)# no shut
Router-BH(con�g)# interface f0/0
Router-BH(con�g)# ip address 172.16.50.254 255.255.255.0
Router-BH(con�g)# no shut
Router-BH(con�g)# interface f0/1
Router-BH(con�g)# ip address 172.16.60.254 255.255.255.0
Router-BH(con�g)# no shut
Router-BH(con�g)# end
Estes comandos são os mesmos utilizados para o roteamento
estático. Para os computadores de cada rede, podem ser
con�gurados os endereços IP e o seu default gateway, através
da opção Desktop -> IP Con�guration . Agora, veri�caremos os
comandos para a con�guração do roteamento dinâmico,
iniciando pelo RIP.
Con�iguração RIP
O protocolo RIP utiliza a contagem de saltos como métrica, para
de�nir o melhor caminho para o encaminhamento de pacotes.
As con�gurações do RIP são bastante simples, tendo a opção
através da interface grá�ca no Cisco Packet Tracer ( Con�g -
>Routing->RIP ) ou através de comandos na interface CLI, como
os seguintes para o cenário apresentado.
Router RJ
Router-RJ> enable
Router-RJ# con�gure terminal
Router-RJ(con�g)# router rip
Router-RJ(con�g-router)# network 172.16.0.0
Router-RJ(con�g-router)# end
Router-RJ#
Router SP
Router-SP> enable
Router-SP# con�gure terminal
Router-SP(con�g)# router rip
Router-SP(con�g-router)# network 172.16.0.0
Router-SP(con�g-router)# end
Router-SP#
Router BH
Router-BH> enable
Router-BH# con�gure terminal
Router-BH(con�g)# router rip
Router-BH(con�g-router)# network 172.16.0.0
Router-BH(con�g-router)# end
Router-BH#
Para a con�guração do protocolo de roteamento RIP, utilizamos
o comando router rip , adicionando uma rede sumarizada /16
através do comando network .
No comando show ip route, veri�camos as entradas inseridas
pelo protocolo RIP na tabela de roteamento nas linhas com a
letra R. Exemplo do Router RJ:
Router-RJ#show ip route
Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R -
RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA -
OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA
external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external
type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-
2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static
route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Gateway of last resort is not set
172.16.0.0/24 is subnetted, 8 subnets
C 172.16.10.0 is directly connected,
FastEthernet0/0
C 172.16.20.0 is directlyconnected,
FastEthernet0/1
R 172.16.30.0 [120/1] via 172.16.100.2,
00:00:00, Serial0/0
R 172.16.40.0 [120/1] via 172.16.100.2,
00:00:00, Serial0/0
R 172.16.50.0 [120/2] via 172.16.100.2,
00:00:00, Serial0/0
R 172.16.60.0 [120/2] via 172.16.100.2,
00:00:00, Serial0/0
C 172.16.100.0 is directly connected, Serial0/0
R 172.16.200.0 [120/1] via 172.16.100.2,
00:00:00, Serial0/0 
O valor apresentado [120/1] corresponde a distância
administrativa utilizada pelos roteadores da Cisco. Quanto
menor a distância administrativa, mais con�ável o protocolo. No
caso do RIP, a distância administrativa tem o valor padrão 120.
Para testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping,
testando o envio de pacotes entre os computadores dos
segmentos de rede ligados ao roteador RJ para os
computadores dos segmentos de rede ligados ao roteador SP
ou BH. Também pode ser utilizado o envio de PDU no modo de
simulação para veri�car o percurso do pacote.
Con�iguração OSPF
No protocolo OSPF, utilizaremos todas as subredes como parte
da mesma área, no caso, a área principal de backbone 0. A
con�guração do protocolo OSPF exige uma de�nição de
processo, que adotaremos o número 64.
Router RJ
Router-RJ> enable
Router-RJ# con�gure terminal
Router-RJ(con�g)# router ospf 64
Router-RJ(con�g-router)# network 172.16.10.0 0.0.0.255 area 0
Router-RJ(con�g-router)# network 172.16.20.0 0.0.0.255 area 0
Router-RJ(con�g-router)# network 172.16.30.0 0.0.0.255 area 0
Router-RJ(con�g-router)# end
Router-RJ#
Router SP
Router-SP> enable
Router-SP# con�gure terminal
Router-SP(con�g)# router ospf 64
Router-SP(con�g-router)# network 172.16.30.0 0.0.0.255 area 0
Router-SP(con�g-router)# network 172.16.40.0 0.0.0.255 area 0
Router-SP(con�g-router)# network 172.16.100.0 0.0.0.255 area 0
Router-SP(con�g-router)# network 172.16.200.0 0.0.0.255 area 0
Router-SP(con�g-router)# end
Router-SP#
Router BH
Router-BH> enable
Router-BH# con�gure terminal
Router-BH(con�g)# router ospf 64
Router-BH(con�g-router)# network 172.16.50.0 0.0.0.255 area 0
Router-BH(con�g-router)# network 172.16.60.0 0.0.0.255 area 0
Router-BH(con�g-router)# network 172.16.200.0 0.0.0.255 area
0
Router-BH(con�g-router)# end
Router-BH#
O comando utilizado para con�guração do protocolo OSPF é
router ospf . Devem ser incluídas as redes conhecidas para cada
roteador, sendo utilizado o comando network , porém para
cada endereço de rede, deve ser complementado com o
wildcard mask, que equivale ao inverso da máscara de subrede
padrão, e a área ao qual pertence.
No comando show ip route, veri�camos as entradas inseridas
pelo protocolo OSPF na tabela de roteamento nas linhas com a
letra O. Veja o exemplo do Router SP:
Router-SP#show ip route
Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R -
RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA -
OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA
external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external
type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-
2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static
route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Gateway of last resort is not set
172.16.0.0/24 is subnetted, 8 subnets
O 172.16.10.0 [110/65] via 172.16.100.1,
00:05:10, Serial0/0
O 172.16.20.0 [110/65] via 172.16.100.1,
00:05:10, Serial0/0
C 172.16.30.0 is directly connected,
FastEthernet0/0
C 172.16.40.0 is directly connected,
FastEthernet0/1
O 172.16.50.0 [110/65] via 172.16.200.2,
00:04:35, Serial0/1
O 172.16.60.0 [110/65] via 172.16.200.2,
00:04:35, Serial0/1
C 172.16.100.0 is directly connected, Serial0/0
C 172.16.200.0 is directly connected, Serial0/1 
Veja que a distância administrativa do OSPF é 110 e o valor da
métrica para o roteamento é 65 e está relacionado a banda
disponível nos enlaces.
Para o protocolo OSPF, alguns comandos podem ser utilizados
para veri�cação como:
a) show ip ospf neighbor, para mostrar a estrutura de dados da
vizinhança; 
b) show ip ospf database, para mostrar   banco de dados
topológico OSPF; 
c) show ip ospf interface, para mostrar as interfaces habilitadas
no processo OSPF.
Exemplo para Router-SP:
Router-SP#show ip ospf neighbor
Neighbor ID Pri State Dead Time Address
Interface
172.16.200.2 0 FULL/ - 00:00:30 172.16.200.2
Serial0/1
172.16.100.1 0 FULL/ - 00:00:35 172.16.100.1
Serial0/0
Router-SP#
Router-SP#show ip ospf database
OSPF Router with ID (172.16.200.1) (Process ID
64)
Router Link States (Area 0)
Link ID ADV Router Age Seq# Checksum Link count
172.16.100.1 172.16.100.1 1260 0x80000004
0x008a71 4
172.16.200.1 172.16.200.1 1225 0x80000006
0x0087b2 6
172.16.200.2 172.16.200.2 1225 0x80000004
0x006ea8 4
Router-SP#
Router-SP#show ip ospf interface
FastEthernet0/0 is up, line protocol is up
Internet address is 172.16.30.254/24, Area 0
Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network
Type BROADCAST, Cost: 1
Transmit Delay is 1 sec, State DR, Priority 1
Designated Router (ID) 172.16.200.1, Interface
address 172.16.30.254
No backup designated router on this network
Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40,
Wait 40, Retransmit 5
Hello due in 00:00:00
Index 1/1, flood queue length 0
Next 0x0(0)/0x0(0)
Last flood scan length is 1, maximum is 1
Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0
msec
Neighbor Count is 0, Adjacent neighbor count is
0
Suppress hello for 0 neighbor(s)
FastEthernet0/1 is up, line protocol is up
Internet address is 172.16.40.254/24, Area 0
Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network
Type BROADCAST, Cost: 1
Transmit Delay is 1 sec, State DR, Priority 1
Designated Router (ID) 172.16.200.1, Interface
address 172.16.40.254
No backup designated router on this network
Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40,
Wait 40, Retransmit 5
Hello due in 00:00:04
Index 2/2, flood queue length 0
Next 0x0(0)/0x0(0)
Last flood scan length is 1, maximum is 1
Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0
msec
Neighbor Count is 0, Adjacent neighbor count is
0
Suppress hello for 0 neighbor(s)
Serial0/0 is up, line protocol is up
Internet address is 172.16.100.2/24, Area 0
Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network
Type POINT-TO-POINT, Cost: 64
Transmit Delay is 1 sec, State POINT-TO-POINT,
Priority 0
No designated router on this network
No backup designated router on this network
Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40,
Wait 40, Retransmit 5
Hello due in 00:00:01
Index 3/3, flood queue length 0
Next 0x0(0)/0x0(0)
Last flood scan length is 1, maximum is 1
Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0
msec
Neighbor Count is 1 , Adjacent neighbor count is
1
Adjacent with neighbor 172.16.100.1
Suppress hello for 0 neighbor(s)
Serial0/1 is up, line protocol is up
Internet address is 172.16.200.1/24, Area 0
Process ID 64, Router ID 172.16.200.1, Network
Type POINT-TO-POINT, Cost: 64
Transmit Delay is 1 sec, State POINT-TO-POINT,
Priority 0
No designated router on this network
No backup designated router on this network
Timer intervals configured, Hello 10, Dead 40,
Wait 40, Retransmit 5
Hello due in 00:00:04
Index 4/4, flood queue length 0
Next 0x0(0)/0x0(0)
Last flood scan length is 1, maximum is 1
Last flood scan time is 0 msec, maximum is 0
msec
Neighbor Count is 1 , Adjacent neighbor count is
1
Adjacent with neighbor 172.16.200.2
Suppress hello for 0 neighbor(s) 
Para testar o roteamento, pode ser utilizado o comando ping,
testando o envio de pacotes entre os computadores dos
segmentos de rede ligados ao roteador RJ para os
computadores dos segmentos de rede ligados ao roteador SP
ou BH. Também pode ser utilizado o envio de PDU no modo de
simulação para veri�car o percurso do pacote.
saiba mais
Saiba mais
O protocolo BGP também é utilizado para roteamento dinâmico.
No artigo “Estudo de Caso dos Protocolos de Roteamento
Utilizados Pelos Provedores de Internet” é apresentado um
demonstração deste juntamentecom o protocolo OSPF, com o
apoio do software de emulação de redes GNS3. Leia mais sobre
este artigo.
Fonte: Oliveira, Santos e Araújo (2013).
ACESSAR
No próximo tópico, apresentaremos o cenário de simulação da
comunicação entre redes da matriz e �liais de uma empresa.
https://www.researchgate.net/profile/Diogo_Oliveira3/publication/330716086_Case_of_Study_Routing_Protocols_Used_by_Internet_Service_Providers_In_Portuguese/links/5ca8125b92851c64bd53172c/Case-of-Study-Routing-Protocols-Used-by-Internet-Service-Providers-In-Portuguese.pdf
Um cenário muito comum para avaliar questões de
infraestrutura de redes e roteamento é no cenário que envolve
a interligação de redes matriz e �liais. Este cenário já pode ser
visto nos subtópicos anteriores, como nos roteamentos estático
e dinâmico, através de roteadores que interligam as redes.
Iremos então utilizar um cenário de interligação simples entre
matriz e �liais adotando o endereçamento IPv6, como exercício
desta versão de endereçamento.
Simulação de RedesSimulação de Redes
Matriz-FiliaisMatriz-Filiais
Utilizaremos o cenário proposto por Brito (2014) para uma rede
IPv6, conforme �gura 4.28 a seguir, que adota uma
segmentação da rede de uma empresa em 4 subredes com
endereços global-unicast (públicos), sendo que 2 subredes farão
parte da unidade matriz (2001:DB8:CAFE:2::/64 e
2001:DB8:CAFE:3::/64) e as outras duas estão presentes nas
�liais 1 (2001:DB8:CAFE:1::/64) e 2 (2001:DB8:CAFE:4::/64).
Na tabela 4.4 a seguir, temos a de�nição dos endereços
utilizados para as interfaces de cada roteador, que serão
con�guradas através de comandos na interface CLI.
Figura 4.28: Cenário matriz e �liais com IPv6 
Fonte: Adaptado pelo autor de Brito (2014, p.67)
Roteador Interface Endereço IP
R1 (Filial 1) f0/0 2001:db8:cafe:1::1/64
R1 (Filial 1) s0/3/0 2001:db8:cafe:f::1/127
R2 (Matriz) f0/0 2001:db8:cafe:2::1/64
R2 (Matriz) f0/1 2001:db8:cafe:3::1/64
R2 (Matriz) s0/3/0 2001:db8:cafe:f::0/127
R2 (Matriz) s0/3/1 2001:db8:cafe:e::0/127
R3 (Filial 2) f0/0 2001:db8:cafe:4::1/64
R3 (Filial 2) s0/3/0 2001:db8:cafe:e::1/127
Tabela 4.4: Endereçamento das interfaces dos roteadores 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Os comandos utilizados para a con�guração dos endereços IPv6
são similares aos comandos para IPv4, logo este cenário pode
também ser adaptado e praticado com esta última abordagem.
Seguem os comandos para cada roteador:
Roteador R1 (Filial 1):
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:1::1/64
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:f::1/127
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g-if)# end
Roteador R2 - Matriz
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:2::1/64
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g)# interface f0/1
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:3::1/64
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# clock rate 64000
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:f::0/127
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g)# interface s0/3/1
Router(con�g-if)# clock rate 64000
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:e::0/127
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g-if)# end
Roteador R3 - Filial 2
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:4::1/64
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# ipv6 enable
Router(con�g-if)# ipv6 address 2001:db8:cafe:e::1/127
Router(con�g-if)# no shut
Router(con�g-if)# end
Para o roteamento dos pacotes entre as redes, utilizaremos o
roteamento dinâmico com o protocolo OSPF (OSPFv3 para IPv6).
Na con�guração com IPv6 não é necessário a con�guração de
wildcard masks, como feito no OSPF para IPv4. O Router-ID
deve ser con�gurado para cada roteador, e esta informação
será repassada para os seus roteadores vizinhos, assim como a
criação de áreas e hierarquia da topologia.
Roteador R1 (Filial 1):
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# ipv6 unicast-routing
Router(con�g)# ipv6 router ospf 110
Router(con�g-rtr)# router-id 1.1.1.1
Router(con�g-rtr)# exit
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 1
Router(con�g-if)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# end
Roteador R2 (Matriz)
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# ipv6 unicast-routing
Router(con�g)# ipv6 router ospf 110
Router(con�g-rtr)# router-id 2.2.2.2
Router(con�g-rtr)# exit
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# interface f0/1
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# interface s0/3/1
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# end
Roteador R3 (Filial 2)
Router> enable
Router# con�gure terminal
Router(con�g)# ipv6 unicast-routing
Router(con�g)# ipv6 router ospf 110
Router(con�g-rtr)# router-id 3.3.3.3
Router(con�g-rtr)# exit
Router(con�g)# interface f0/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 2
Router(con�g-if)# interface s0/3/0
Router(con�g-if)# ipv6 ospf 110 area 0
Router(con�g-if)# end
Nesta con�guração, foi utilizado o número 110 para identi�car o
processo OSPF. A área 0 (backbone) está de�nida para o
roteador da matriz e suas interfaces, enquanto a subrede da
�lial 1 está na área 1 e a subrede da �lial 2 na área 2. Através do
comando show ipv6 route, podemos observar a tabela de
roteamento criada nos roteadores através deste roteamento
dinâmico.
Router#show ipv6 route
IPv6 Routing Table - 9 entries
Codes: C - Connected, L - Local, S - Static, R -
RIP, B - BGP
U - Per-user Static route, M - MIPv6
I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea,
IS - ISIS summary
O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext
1, OE2 - OSPF ext 2
ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2
D - EIGRP, EX - EIGRP external
C 2001:DB8:CAFE:1::/64 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
L 2001:DB8:CAFE:1::1/128 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
O 2001:DB8:CAFE:2::/64 [110/65]
via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:3::/64 [110/65]
via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:4::/64 [110/129]
via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:E::/127 [110/128]
via FE80::203:E4FF:FE35:1401, Serial0/3/0
C 2001:DB8:CAFE:F::/127 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
L 2001:DB8:CAFE:F::1/128 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
L FF00::/8 [0/0]
via ::, Null0
Roteador R2 (Matriz)
Router#show ipv6 route
IPv6 Routing Table - 11 entries
Codes: C - Connected, L - Local, S - Static, R -
RIP, B - BGP
U - Per-user Static route, M - MIPv6
I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea,
IS - ISIS summary
O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext
1, OE2 - OSPF ext 2
ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2
D - EIGRP, EX - EIGRP external
OI 2001:DB8:CAFE:1::/64 [110/65]
via FE80::2E0:8FFF:FEBD:DD01, Serial0/3/0
C 2001:DB8:CAFE:2::/64 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
L 2001:DB8:CAFE:2::1/128 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
C 2001:DB8:CAFE:3::/64 [0/0]
via ::, FastEthernet0/1
L 2001:DB8:CAFE:3::1/128 [0/0]
via ::, FastEthernet0/1
O 2001:DB8:CAFE:4::/64 [110/65]
via FE80::202:16FF:FE0D:501, Serial0/3/1
C 2001:DB8:CAFE:E::/127 [0/0]
via ::, Serial0/3/1
L 2001:DB8:CAFE:E::/128 [0/0]
via ::, Serial0/3/1
C 2001:DB8:CAFE:F::/127 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
L 2001:DB8:CAFE:F::/128 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
L FF00::/8 [0/0]
via ::, Null0
Roteador R3 (Filial 2)
Router#show ipv6 route
IPv6 Routing Table - 9 entries
Codes:C - Connected, L - Local, S - Static, R -
RIP, B - BGP
U - Per-user Static route, M - MIPv6
I1 - ISIS L1, I2 - ISIS L2, IA - ISIS interarea,
IS - ISIS summary
O - OSPF intra, OI - OSPF inter, OE1 - OSPF ext
1, OE2 - OSPF ext 2
ON1 - OSPF NSSA ext 1, ON2 - OSPF NSSA ext 2
D - EIGRP, EX - EIGRP external
OI 2001:DB8:CAFE:1::/64 [110/129]
via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:2::/64 [110/65]
via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:3::/64 [110/65]
via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0
C 2001:DB8:CAFE:4::/64 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
L 2001:DB8:CAFE:4::1/128 [0/0]
via ::, FastEthernet0/0
C 2001:DB8:CAFE:E::/127 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
L 2001:DB8:CAFE:E::1/128 [0/0]
via ::, Serial0/3/0
O 2001:DB8:CAFE:F::/127 [110/128]
via FE80::203:E4FF:FE35:1402, Serial0/3/0
L FF00::/8 [0/0]
via ::, Null0 
Outros comandos para ospf utilizando endereços IPv6 também
estão disponíveis, como show ipv6 neighbor , show ipv6
database e show ipv6 interface , com a mesma �nalidade vista
para o IPv4. Para con�guração dos endereços IP dos
computadores de cada subrede, pode ser utilizada a opção
Desktop->IP Con�guration->IPv6 Con�guratio n. O endereço
IPv6 pode ser con�gurado de forma estática ou utilizar a opção
Auto con�g, que indicará um endereço IP válido. O IPv6
Gateway deve ser con�gurado de acordo com a interface para o
seu roteador que irá fazer a interligação de redes (exemplo na
�gura 4.29).
Após as con�gurações feitas, pode-se fazer testes através do
comando ping (ou envio de PDUs no ambiente de simulação),
para veri�car a comunicação entre os computadores da matriz
e �liais. No exemplo abaixo (�gura 4.30), temos o resultado do
comando ping de um computador da matriz (2001:db8:cafe:2::2)
para o computador de uma das �liais (2001:db8:cafe:1::2).
Figura 4.29: Con�guração endereço IPv6 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Assim, �nalizamos a apresentação de um cenário para
simulação de interligação de rede entre matriz e �liais,
utilizando endereçamento IPv6. Reforçando, este cenário pode
ser realizado também com endereçamento IPv4.
praticar
Vamos Praticar
É muito comum que empresas que implantaram �liais requeiram
manter a conectividade destas com sua matriz, seja para acesso a
sistemas ou troca de informações necessárias em suas operações.
Para tanto, é importante que as redes locais da matriz e �liais
Figura 4.30: Teste de ping entre matriz e �lial 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)essa é a fonte
tenham acesso a equipamentos de interligação, conhecidos como
gateways que podem ser executados por roteadores, que atuarão na
camada de rede para realizar o correto encaminhamento dos dados.
Assinale a alternativa correta que indica a con�guração no
PC dentro da ferramenta Cisco Packet Tracer, utilizando a
opção Desktop->Ip Con�guration , que permite o
computador de uma rede (exemplo: matriz) atingir um
outro computador em outra rede (exemplo: �lial),
utilizando endereçamento IPv6.
a) IPv6 Con�guration->IPv6 Address.
b) IPv6 Con�guration->IPv6 Gateway.
c) IPv6 Con�guration->IPv6 DNS Server
d) DIP Con�guration->Default Gateway.
e) IP Con�guration->IP Address.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Nome do livro : Laboratório de Tecnologias
Cisco em Infraestrutura de Redes
Editora : Novatec
Autor : Samuel H. B. Brito
ISBN : 978-85-7522-335-2
Comentário : Este livro apresenta uma série
de laboratórios para o uso de softwares de
simulação, como Cisco Packet Tracer, ou
emulação, como o GNS3. Destaco alguns
laboratórios interessantes, como as
con�gurações de lista de controle de acesso
ACL (laboratório 11) e Telefonia VoIP em
redes convergentes (laboratório 15).
WEB
Nome : Cisco IoT - Packet Tracer 7
Ano : 2016
Comentário : Este vídeo traz um exemplo de
uso de simulador de rede Cisco Packet Tracer
para cenários de Internet das Coisas ( IoT -
Internet of Things ). Neste cenário há a
presença de sensores como detecção de
fumaça e CO2, com atuadores na porta de
garagem e janela sendo ativadas por um
servidor.
Para conhecer mais sobre o vídeo, acesse o
link disponível em:
ACESSAR
https://www.youtube.com/watch?v=HsoyWrgXyLA
conclusão
Conclusão
Nesta unidade foi possível conhecer um dos softwares mais
conhecidos para a simulação de redes de computadores, o
Cisco Packet Tracer. Esta ferramenta foi criada para atender os
treinamentos da Cisco Net Academy, permitindo que
acadêmicos e pro�ssionais possam ter um contato com a
construção e funcionamento de uma infraestrutura de redes,
através de um arcabouço de recursos, sem a necessidade de
um laboratório físico para realização de experimentos práticos.
Alguns cenários foram apresentados, como redes
compartilhadas, comutadas com switches e roteadores,
roteamento estático e dinâmico e interligação de redes de
matriz e �liais, apresentando con�gurações com IPv4 e IPv6,
reforçando os aspectos teóricos.
f ê i
referências
Referências Bibliográ�cas
BRITO, S.H.B. Laboratório de Tecnologias Cisco . 2a.ed. São
Paulo: Novatec, 2014.
MARCO, E.C.D. TREVELIN, F.D. Utilização do Packet Tracer para
documentar, modelar e simular uma rede de dados: a Rede
“Comp” do DC UFSCar como um Objeto de Aprendizagem.
Revista TIS , v.3, n.3, setembro/dezembro 2014.
OLIVEIRA, D.N. SANTOS, G.F. ARAÚJO, M.A.R. Estudo de Caso dos
Protocolos de Roteamento Utilizados Pelos Provedores de
Internet. Revista de Tecnologia da Informação Aplicada ,
Goiania, n.2, p.10-15, julho/dezembro de 2013.
TANENBAUM, A.S. WETHERALL, D. Redes de Computadores .
5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
VOSS, G.B. MEDINA, R.B. AMARAL, E.M.H. ARAÚJO, F.V. NUNES,
F.B. OLIVEIRA, T.B. Proposta de utilização de laboratórios
virtuais para o ensino de Redes de Computadores: articulando
ferramentas, conteúdos e possibilidades (Fase I). Renote , Porto
Alegre, V.10, n.3, dezembro de 2012.

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