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REDES DE LONGA DISTÂNCIA Os protocolos BGP e MPLS Giulliano Dornelles dos Santos O protocolo BGP é aquele que encontra, na falha de uma rota, outra igualmente satisfatória. O BGP irá tomar decisões de roteamento a partir de regras ou políticas de rede definidas por administradores de rede e, assim, conseguirá auxiliar os roteadores a se adaptarem aos erros ou falhas de uma determinada rota. No caso de existirem vários caminhos para um determinado endereço de IP, o BGP sempre escolhe o caminho com o maior peso. O parâmetro do Peso pode ser definido através do comando vizinho, mapas de rotas ou através da lista de acesso ao caminho do AS. MPLS é um sistema de encaminhamento de dados que designa rótulos/etiquetas para cada pacote. Estes rótulos determinam como um pacote deve viajar, criando uma rede privada. A ideia principal do MPLS era prover um aceleramento do transporte de pacotes em roteadores, mas acabou resultando em importantes avanços no campo de redes de computadores e telecomunicação como: tecnologia de plano de controle, engenharia de tráfego, redes privadas virtuais (VPNs), melhor aproveitamento de QoS e gerenciamento de conexões em redes óticas entre outros. Uma das primeiras aplicações de MPLS em redes IP é a engenharia de tráfego, enfatizando a otimização da rede, com objetivos relacionados a menor atraso, alta taxa de transmissão, diminuição da perda de pacotes. Atualmente na Internet o protocolo de roteamento que melhor é utilizado entre os sistemas autônomos é o BGP. O OSPF acaba não sendo tão viável por ser um protocolo de roteamento de gateway interno, é baseado no roteamento de estado do link, onde cada roteador envia o estado do roteador vizinho para cada roteador presente na área, tendo uma maior necessidade por memória e processamento.
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