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ESTUDOS DISCIPLINARES VI AVALIAÇÃO II

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1. ESTUDOS DISCIPLINARES VI 6598-15_SEI_TG_0121_R_20221 
 
2. CONTEÚDO
 
3. Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II
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ESTUDOS DISCIPLINARES VI (6598-15_SEI_TG_0121_R_20221)
· CONTEÚDO
	Usuário
	
	Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES VI
	Teste
	AVALIAÇÃO II
	Iniciado
	
	Enviado
	
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	10 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
 
Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para Roma durante a Segunda  Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim.
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido. ‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma.’ Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos’, afirma James Hall, autor do livro ‘O autorretrato: uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia ter.’
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e  Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do ‘porão’ onde está o autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.”
Fonte: https://bit.ly/3GjWUit. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I - De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas.
II - Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua sabedoria.
III - A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da obra terem bons resultados nas provas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
nenhuma afirmativa está correta.
	Respostas:
	a. 
apenas a afirmativa I está correta.
	
	b. 
apenas a afirmativa II está correta.
	
	c. 
apenas a afirmativa III está correta.
	
	d. 
apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	e. 
nenhuma afirmativa está correta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I – Afirmativa incorreta: de acordo com o texto, o quadro foi levado para Roma na época da Segunda Guerra devido ao seu suposto poder místico.
II – Afirmativa incorreta: o texto não afirma que o aluno deve estudar olhando para as obras de Leonardo da Vinci. De acordo com a matéria, “quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela”.
III – Afirmativa incorreta: não há referências ao desempenho dos alunos que estudam perto da obra.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
Energia eólica no Brasil
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.(...) A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1.000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...) Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.”
Fonte: https://bit.ly/3svykXh. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I - De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II - Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III - De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas a afirmativa II é correta.
	Respostas:
	a. 
Apenas a afirmativa I é correta
	
	b. 
Apenas a afirmativa II é correta.
	
	c. 
Apenas as afirmativas II e III são corretas.
	
	d. 
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
	
	e. 
Todas as afirmativas são corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário:
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto afirma que a energia eólica gerada em 2011 era suficiente para atender a 400 mil residências, e não que se trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil habitantes.
II – Afirmativa correta.
Justificativa. De acordo com o texto, o Brasil tem capacidade para produzir 140GW de energia eólica e, em 2011, produziu 1.000MW, o que equivale a 1GW. Assim, a produção foi de menos de 1% do potencial.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa. No período, houve aumento de 978MW, o que equivale a um crescimento de 4.445%. Chega-se a esse valor, com os seguintes cálculos: 978/22=44,45 e 44,45x 100 = 4.445%.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Violência: repressão policial. Leia o texto a seguir:
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura.
“Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura,o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia no local’. O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’. O vídeo circulou por todo canto.
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5 a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’.
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos’.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo.
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista.
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.”
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html. Acesso em: 07 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - O autor se mostra indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II - O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III - O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV - O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
II e IV.
	
	e. 
II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O autor se mostra indignado com a banalização da morte, mas afirma que, em geral, só há protestos contra a morte provocada por policiais quando a vítima é de classe média ou alta.
II – Afirmativa correta.
Justificativa. O autor comenta sobre o caso do camelô assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre.
III - Afirmativa incorreta.
Justificativa. O objetivo do texto é criticar a atuação violenta da polícia.
IV - Afirmativa incorreta.
Justificativa. O autor não defende a atitude repressiva da polícia.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir:
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
Raquel Seco
“A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas ‘rotineiramente’ a tiroteios com grupos criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado.
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar ‘um delinquente’.
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixarclaro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia’. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.”
Fonte:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014.
 
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público.
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
I – Afirmativa correta.
Justificativa. O texto cita vários casos em que o registro com o celular serviu de prova para revelar crimes e arbitrariedades do poder estatal.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto não cita redução da violência, muito menos provocada pelo uso do celular. A matéria apenas indica o celular como uma ferramenta de defesa dos cidadãos.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa. Esse número se refere às mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Com base no texto a seguir, analise as afirmativas:
O vírus letal da xenofobia
Eliane Brum
“Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o ‘estrangeiro’, a ‘ameaça’, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada.
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros?
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’. ‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no Twitter. ‘Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola’, vomitou outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham.
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença’, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?’
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora.
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros’.
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se ‘os caras com ebola’, apontados na rua ‘como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse.
‘A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica’, reforça Deisy Ventura.
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidoscom um humano.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html. Acesso em: 13 out. 2014.
 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II. A xenofobia se manifesta, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados.
 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I, apenas.
	
	c. 
II, apenas.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:
I – Afirmativa correta.
Justificativa. A autora compara a xenofobia com uma peste, provocada por um vírus, e considera que o preconceito e o ódio têm sido disseminados nas redes sociais.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto deixa claro que o preconceito se manifesta contra os imigrantes pobres, que vêm de países subdesenvolvidos.
III – Afirmativa correta.
Justificativa. O texto destaca que o ódio e o preconceito se dirigem aos negros e aos pobres.
 
Habilidades e competências requeridas pela questão:
•         Ler e interpretar texto.
•         Analisar criticamente comportamentos xenófobos.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
“Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada ‘Ecolágua’ utiliza raios ultravioleta (UV) para purificar água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por água contaminada. ‘Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã’, contou.
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas.
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante.
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode ‘limpar’ facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser purificada pelo equipamento, que realiza uma filtragem prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos.
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de filtragem adequado - cujo equipamento específico é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas.
A máquina garante a eficiência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina beneficie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. ‘Nós temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográfica do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea’, explicou Lavor.”
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-purificar-agua-de-rios.html. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I - O raio ultravioleta do tipo C é usado para purificar a água de rios por meio de danos no material genético dos microrganismos.
II - O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de filtros para redução da turbidez da água.
III - O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função é danificar o material genético dos microrganismos.
IV - O Ecolágua tem filtros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da água em tratamento.
V - Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III são corretas.
	Respostas:
	a. 
I e V são corretas.
	
	b. 
II e IV são corretas.
	
	c. 
I e III são corretas.
	
	d. 
III é correta.
	
	e. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o texto afirma que os microrganismos, quando expostos aos raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Esse tipo de luz provoca danos fotoquímicos instantâneos no material genético das bactérias, o que gera efeito desinfetante. O texto descreve o Ecolágua como um equipamento composto de painéis solares, bateria e uma lâmpada ultravioleta. A aplicação de equipamentos de filtragem complementa a ação do Ecolágua.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial.
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo.
Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
Agência France Presse (AFP)
“O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização. ‘Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia’, afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro oficial podem chegar a 5 mil.
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%.
A OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram comunicadas.
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados.”
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-oficial.html. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:
I - Se a taxa de mortalidade é de 70% eo número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes.
II - Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano.
III - Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
III, somente.
	
	d. 
I, somente.
	
	e. 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário:
I – Afirmativa correta.
Justificativa. Calculando-se o produto 0,70x13.042, chega-se ao número de 9.129 mortes.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O texto não afirma que os povos são ignorantes ou atrasados, apenas informa que deve haver mortes não declaradas.
III – Afirmativa correta.
Justificativa. Os ritos incluem lavar e tocar os mortos, de acordo com o texto. Essas práticas seriam proibidas pelos órgãos públicos porque poderiam propagar o vírus.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e o texto a seguir:
 
Fonte: acervo pessoal.
 
“O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em ‘A República’, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico.
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, ‘imagens’ diferentes do que estava acostumado a ‘ver’. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a ‘mentira’ o mataram.
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.”
Fonte: http://filosofia.uol.com.br. Acesso em: 30 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias.
II - A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de que a vida virtual, por meio dos modernos aparelhos, é intensa hoje.
III - Os quadrinhos enaltecem os modernos aparelhos como forma de ter acesso a informações, uma vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da internet.
IV - A expressão “caverna de Platão” na tirinha tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e IV.
	
	c. 
III e IV
	
	d. 
II.
	
	e. 
I e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário:
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa. A referência ao mito da caverna de Platão indica que vivemos em um mundo de “reflexos”, que confundimos com a realidade.
II – Afirmativa correta.
Justificativa. O personagem aplica o conceito filosófico à atualidade, em que a virtualidade é intensa e a realidade é conhecida, muitas vezes, pelas imagens virtuais.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa. Não há a intenção de enaltecer os modernos aparelhos, mas, sim, evidenciar que as pessoas vivem atualmente de forma virtual.
IV – Afirmativa incorreta.
Justificativa. A expressão “caverna de Platão” não tem a intenção de enaltecer a sociedade tecnológica contemporânea; ela indica que as pessoas vivem no “mundo das sombras”.
 
Habilidades e competências requeridas pela questão:
•         Relacionar charge e texto.
•         Compreender o uso da expressão “caverna de Platão” no contexto da sociedade atual.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Educação: sistemas de ensino. Leia o texto a seguir:
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
Marcelo Brandão
“O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos.
A proposta é implementar um ‘aprendizado adaptativo’ por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional.
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. ‘Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite’, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%.
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...).”
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online
disponível.
II - Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar.
III - De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
II, apenas.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:
I – Afirmativa correta.
Justificativa. De acordo com o texto, “a proposta é implementar um ‘aprendizado adaptativo’, por meio da tecnologia online disponível, para individualizar o ensino a cada estudante”.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa. O papel do professor não é minimizado, de acordo com o texto. A ferramenta auxilia a identificar as dificuldades de cada aluno para que, assim, o ensino seja mais personalizado.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa. A porcentagem se refere aos professores consultados que acreditam que a plataforma aumentaria o número de aprovados em 10%.
 
Habilidades e competências requeridas pela questão:
•         Ler e interpretar texto.
•         Analisar ferramenta que torna o ensino mais personalizado.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Questão de gêneros:educação para a igualdade. Leia a charge e o texto a seguir:
 
Fonte: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html. Acesso em: 15 fev. 2015.
 
Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro ‘para garotos’, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO.
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. Mas quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu fiquei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como um ‘livro para garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e meninas’ em vez de ‘para meninos’, pois algumas garotas também querem ser entomologistas’.
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: ‘Você tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. Afinal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’.
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada – para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos’.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de-genero-para-editora-de-livros-infantis.html. Acesso em: 08 dez. 2014.
 
Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I - A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há “coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore.
II - A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no argumento de que a ciência é algo que interessa aos dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais específicos.
III - Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a infância.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	Respostas:
	a. 
I e III.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
I.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário:
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa. A menina dos quadrinhos não afirma que há atividades específicas para cada gênero; ela apenas nega que tenha interesse na brincadeira “de menino” do Calvin.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa. A menina critica a editora por ter classificado o livro como “para meninos”; para ela, não deve haver essa distinção de assuntos de acordo com o gênero.
III – Afirmativa correta.
Justificativa. Os dois textos mostram que as crianças estão sujeitas a situações de discriminação por gênero e criticam isso.
 
Habilidades e competências requeridas pela questão:
•         Relacionar charge e texto.
•         Analisar criticamente situações de discriminação por gênero.
	
	
	
Sexta-feira, 17 de Junho de 2022 16h14min15s BRT

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