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Profa. Ma. Camila Luzeiro UNIDADE I Tópicos de Atuação Profissional Atenção Básica; Cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população; A Saúde da Família é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica. Programa Saúde da Família (PSF); É essencial uma abordagem integral ao usuário, que o compreenda como ser singular em suas diferentes dimensões biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/provabba_20142/modulo_13/und1/37.html Exemplo de pontos de atenção secundários e terciários que compõem uma Rede de Atenção à Saúde. Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde Fonte: https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/(adaptado) UCO – Unidade Coronariana Enfermaria de Leitos de Crônicos Unidade de Terapia Intensiva para Pacientes Críticos Enfermaria de Leitos Clínicos UAVE – Unidade de Atenção ao acidente Vascular Encefálico Central de Regulação Samu Unidade Básica de Saúde Promoção/ Prevenção Unidade de Saúde com Sala de Estabilização SE BEBER, NÃO DIRIJA São os princípios que dizem respeito à ideologia do Sistema Único de Saúde, à base doutrinária desse sistema. Equidade Integralidade Universalidade Princípios Doutrinários do SUS na Atenção Básica São formas de concretizar os ideais do SUS na prática. Princípios Organizativos do SUS na Atenção Básica Descentralização; Regionalização, hierarquização; Resolutividade; Participação social. Integralidade da atenção. Ações da equipe de saúde Fonte: http://conexaocredenciamento.com.br/quem-somos/ Dentre as atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica, as atividades devem seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma das profissões. Atividades específicas do Enfermeiro. Atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica Fonte: https://br.freepik.com/vet ores-gratis/icones- medicos-e-de- saude_982058.htm A Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, aprovou a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) no Brasil. Define a Atenção Básica, ou Atenção Primária em Saúde, como um conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem a promoção, a prevenção, a proteção, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos, os cuidados paliativos e a vigilância em saúde. Novas diretrizes da PNAB Fonte: https://www.abrasco.org.br/ site/outras-noticias/notas- oficiais-abrasco/contra- reformulacao-da-pnab-nota- sobre-revisao-da-politica- nacional-de-atencao- basica/29798/ • ACE pode ser membro da ESF/EAB, o território é considerado único e planejamento integrado das ações, e incorporação das atribuições do ACE conforme Lei 11.350. Integração Atenção Básica e vigilância • NASF‐AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, pode se vincular às ESF e EAB, complementar às ações das Equipes e tem maior resolutividade. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica • Usuário pode se vincular a mais de uma UBS, através de negociação entre gestão e equipes, e mantendo a informação com a equipe de referência. Territorialização/ vínculo Principais mudanças na PNAB 2011/2017 • Reforça o papel das UBS como espaço de formação da força de trabalho para a atenção básica (incorpora a temática do ensino na saúde – integração ensino serviço, destacando o papel da AB como lócus de formação na graduação e residência, de pesquisa e extensão. Formação e educação na saúde Principais mudanças na PNAB 2011/2017 • Reconhece os pontos de apoio como estrutura física que compõe a AB/SUS para atendimento às populações dispersas e destaca que os pontos de apoio devem respeitar as normas gerais de segurança sanitária e acolhimento humanizado para a população. Pontos de apoio • Reconhece o papel do gerente de UBS, a depender da necessidade local, devendo ter nível superior, preferencialmente da área da saúde, e caso seja enfermeiro, a UBS deverá ter outro enfermeiro para as ações de cunho clínico. Gerente de atenção básica O SUS, Sistema Único de Saúde, é um sistema de saúde utilizado em nosso país, de responsabilidade municipal, estadual e federal. Além do SUS, nosso país possui os serviços de atendimento privado à saúde que pode ser lucrativo (pessoa física ou jurídica) ou não lucrativo (Organizações Sociais de Saúde – OSS). Importante saber que o SUS possui princípios DOUTRINÁRIOS e ORGANIZACIONAIS. Leia as alternativas abaixo sobre esses princípios. I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. II. A Equidade é um princípio organizacional que visa atender às necessidades, respeitando suas diferenças. Interatividade III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das ações: promoção, prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade. IV. A Descentralização é um princípio doutrinário que rege a redistribuição das responsabilidades quanto às ações e aos serviços de saúde entre os vários níveis de governo, considerando que quanto mais próxima do problema a decisão for tomada, maior a chance de resolvê-lo. Interatividade Estão corretas as alternativas: a) I e II b) II e III c) III e IV d) II e IV e) I e III Interatividade Estão corretas as alternativas: a) I e II b) II e III c) III e IV d) II e IV e) I e III I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das ações: promoção, prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade. Resposta No Brasil as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de mortes. As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis. As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas estão diminuindo, possivelmente como resultado do controle do tabagismo e do maior acesso à Atenção Primária. Entretanto, as taxas de mortalidade por diabetes e câncer aumentaram nesse mesmo período. Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica Os fatores de risco para as DCNT são monitorados por meio de diferentes inquéritos de Saúde, realizados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - (Vigitel). Monitoramento dos fatores de risco; Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT; Monitoramento e avaliação das ações de assistência e promoção da saúde. Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica O instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil. Que aborda os quatro principais grupos de doenças crônicas não transmissíveis (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e define diretrizes e ações em três eixos: vigilância, informação, avaliação e monitoramento; promoção da saúde; cuidado integral. Fonte: http://repocursos.unas us.ufma.br/vigilancia_2 0161/dcnt/unidade_2/u nd2/3.html Tabagismo Alimentação inadequada Inatividade física Abuso de bebidas alcoólicas A HAS é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), sendo uma condição clínica associada à elevada mortalidade. Cerca de 80% dos hipertensos possuem comorbidades como diabetes, dislipidemia, tabagismo ou história familiar de ateromatose. A avaliação inicial de um usuário com HA deve incluir a confirmação do diagnóstico, a suspeição e a identificação de causa secundária, além da avaliaçãodo risco CV. Faz parte também dessa avaliação a medição da PA; o exame físico e a investigação clínica e laboratorial. A HA é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e DM. Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica (HAS) Acidente vascular encefálico (AVE); infarto agudo do miocárdio (IAM); insuficiência cardíaca (IC); doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC) são doenças relacionadas à HA que levam a agravos à saúde e até morte súbita. Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica Hipertensão/ Morte Súbita Acidente Vascular Encefálico Doença Arterial Periférica Doença Renal Crônica Infarto Agudo do Miocárdio O intervalo das consultas deve ser determinado pelo grau de severidade da condição clínica e pela capacidade de autocuidado. A capacidade de autocuidado deve ser sistematicamente avaliada e deve ser levado em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a capacidade do indivíduo/família para o autocuidado. Confirmação do diagnóstico > 140x90mmHg Suspeição e a identificação de causa secundária exame físico medição da PA laboratorial avaliação do risco CV lesões de órgão-alvo (LOA) Avaliação inicial do usuário com HA O início do tratamento medicamentoso para as pessoas com hipertensão em estágio 1 com risco cardiovascular ou com risco cardiovascular estimado em 10 anos for superior a 10% pelo cálculo do risco cardiovascular utilizando o escore global de Framingham. Em 2017, o American College of Cardiology (ACC) e a American Heart Association (AHA), Classificação da pressão arterial: *PAS: Pressão arterial sistólica, PAD: Pressão arterial diastólica. Classificação da pressão arterial Classificação *PAS (mmHg) *PAD (mmHg) Normal ≤ 120 ≤ 80 Elevada 120 -129 ≤ 80 Hipertensão estágio 1 130 – 139 80 – 89 A consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais predispostos à hipertensão. As medidas são equivalentes às propostas para tratamento não medicamentoso da HA. A abordagem terapêutica da hipertensão arterial deve ser realizada com os objetivos de reduzir a pressão arterial, proteger os órgãos-alvo e prevenir desfechos cardiovasculares e renais, considerando as medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti- hipertensivos. Prevenção e Tratamento da HAS Fonte: Imagens On-line PowerPoint Vem aumentando nos últimos anos tornando-se um importante e crescente problema de saúde e sua prevalência está habitualmente associada à dislipidemia, à hipertensão arterial e à disfunção endotelial. As evidências demonstram que o bom manejo deste problema na atenção básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares e pode melhorar também a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença. Conceituação da classificação dos tipos de diabetes: Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM) termo indica que o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina deficiência relativa de insulina, que é menos intenso do que o observado no tipo 1, costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos estado de hiperglicemia, menos severo que os tipos 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois Tipo 1 Tipo 2 Gestacional É relevante realizar o diagnóstico precoce para o adequado tratamento, antes que se instalem as complicações, dessa forma o rastreamento das pessoas com fatores de risco tornam-se medidas primordiais na atenção básica. No rastreamento e ações ao usuário com diabetes o enfermeiro deve tomar algumas condutas, a fim de monitorar, controlar e educar o portador de DM. Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM) Consulta de enfermagem ≤100 mg/dl Diabetes improvável Testar glicemia a cada 2 anos (grupo de risco) ≥100 e ≥200mg/dl Glicemia de jejum Consulta de enfermagem para MEV e reavaliação a cada ano ≥126mg/dl Diabetes Consulta médica Sinais/ sintomas e condições de risco presentes Glicemia Capilar Entre as complicações crônicas do DM, as úlceras de pés e a amputação de extremidades são as mais graves e de maior impacto socioeconômico. As úlceras nos pés apresentam uma incidência anual de 2%, tendo a pessoa com diabetes um risco de 25% em desenvolver úlceras nos pés ao longo da vida. Estudos estimam que essa complicação é responsável por 40% a 70% das amputações não traumáticas de membros inferiores. Durante a consulta de enfermagem ao portador de DM o enfermeiro deve inspecionar os membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões; articulações (capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés (bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas). Consulta de enfermagem ao portador de DM Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda. Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis? a) Tabaco. b) Alimentação não saudável. c) Sedentarismo. d) Consumo nocivo de álcool. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Interatividade A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda. Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis? a) Tabaco. b) Alimentação não saudável. c) Sedentarismo. d) Consumo nocivo de álcool. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Resposta Pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo Mycobacterium tuberculosis. Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). A doença atinge principalmente os pulmões, porém existem formas exclusivamente extrapulmonares e não são transmissíveis. O período de incubação varia de 4 a 12semanas após infecção, e há desenvolvimento de reação tuberculínica positiva. O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos, isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, os quais são a principal fonte de infecção. Controle da Tuberculose no Brasil Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/doenca s-transmissiveis/UND2/ebook/9.htmlt Em 2017 foram diagnosticados e acompanhados no Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB) 246 casos novos de monorresistência, 80 de polirresistência, 713 de multidrogarresistência ou resistência à rifampicina e 2 casos de resistência extensiva. Com as ações no combate à tuberculose, de acordo com a OMS, o Brasil atingiu as metas relacionados à incidência e mortalidade por tuberculose, contribuindo, assim, para redução da carga da TB no mundo, onde possui a maior taxa de detecção entre os países de alta carga. O bom resultado alcançado parece estar relacionado ao crescimento econômico, a iniciativas governamentais para reduzir a desigualdade na saúde, ao compromisso político para garantir a cobertura universal do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao aumento do financiamento para as ações destinadas ao controle da TB, e também pelo Brasil não possuir uma epidemia generalizada, mas concentrada em algumas populações vulneráveis, como as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), em situação de rua, privadas de liberdade (PPL), a população indígena e pessoas que vivem em aglomerados e em situação de pobreza. Controle da Tuberculose no Brasil O Tratamento Diretamente Observado (TDO) se tornou um meio eficaz envolvendo o compromisso político com fortalecimento de recursos humanos e garantia de recursos financeiros, elaboração de planos de ação (com definição de atividades, metas, prazos e responsabilidades) e mobilização social, diagnóstico de casos por meio de exames bacteriológicos de qualidade, tratamento padronizado com a supervisão da tomada da medicação e apoio ao paciente, fornecimento e gestão eficaz de medicamentos e um sistema de monitoramento e avaliação ágil que possibilite o monitoramento dos casos, desde a notificação até o encerramento do caso. Sabe-se que dentre os principais sinais e sintomas, observa-se o comprometimento do estado geral, febre vespertina, sudorese noturna, inapetência, emagrecimento, fadiga, tosse que pode ser acompanhada ou não de escarros hemoptoicos, as principais complicações ocorrem o sistema respiratório, portanto o enfermeiro deve abordar na entrevista dados relacionados ao aparelho respiratório e atentar-se ao exame minucioso do tórax. Estratégias para o controle da tuberculose Consulta de Enfermagem Investigação Entrevista questionar a duração e aspecto da tosse, perda de peso e do apetite, aumento de temperatura, principalmente no período da tarde, fraqueza, cansaço, sudorese principalmente noturna Exame físico tosse insidiosa e progressiva, aspecto da tosse mucoide ou mucopurulenta, hemoptise, dispneia, ortopneia, avaliar fraqueza, fadiga, umidade da pele devido sudorese, dor torácica durante palpação, diminuição do frêmito caso tenha derrame pleural e atentar para macicez, principalmente em bases pulmonares devido a derrame pleural e murmúrios vesiculares reduzidos, ou crepitações devido muco. Na investigação questiona-se também sobre a história de tuberculose anterior, outras comorbidades, história familiar de TB, moradia, uso/abuso de álcool e drogas, abandono de tratamento e aspectos psicossociais que podem estar ligados ao isolamento, à rejeição de familiares e amigos devido ao estigma e preconceito da doença. Para detectar a doença a baciloscopia direta torna-se imprescindível, após os dados clínico- epidemiológicos do usuário coletados durante a consulta de enfermagem, solicitar imediatamente a coleta da primeira amostra do escarro para aproveitar a presença do cliente. Esta amostra deve ser coletada em um ambiente aberto de preferência ao ar livre. Para o diagnóstico deve-se coletar, pelo menos, duas amostras de escarro, sendo a primeira geralmente no momento da consulta e a segunda amostra deve ser coletada no dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Esta geralmente é abundante porque provém das secreções acumuladas na árvore brônquica durante a noite. Recipiente e identificação; Coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote. O pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nesta posição. Lavar as mãos. Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde, esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias. Observações: Amostra de escarro boa é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que contem somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml. As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou em condições adequadas de biossegurança. Orientação adequada ao paciente quanto à coleta do escarro Radiografia de tórax: os achados radiológicos podem auxiliar no diagnóstico apontando para a suspeita de doença em atividade ou cicatrizes da doença no passado, possibilitando também nos casos positivos a extensão do comprometimento pulmonar. Prova tuberculínica (PT): consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e crianças, para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis. Radiografia de tórax e prova tuberculínica (PT) Fonte: https://pt.wikihow.com/Ler-um- Teste-Tubercul%C3%ADnico Fonte: http://www.sc ielo.br/scielo. php?script=s ci_arttext&pid =S0102- 3586200100 0600007 Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento antiTB consiste na quimioterapia antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), fármacos que interferem no sistema enzimático do bacilo ou bloqueiam a síntese de algum metabólito essencial para o seu crescimento. No Brasil, o esquema básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é composto por quatro fármacos na fase intensiva e dois na fase de manutenção. Casos novos, para efeito de indicação de esquemas terapêuticos, considera-se pessoas virgens de tratamento (VT), aqueles pacientes que nunca se submeteram a nenhum tipo de tratamento antiTB ou pacientes submetidos ao tratamento por até 30 dias. São considerados retratamento ou com tratamento anterior (TA) os pacientes já tratados para TB por um período maior que 30 dias e que necessite de novo tratamento por recidiva após cura (RC) ou retorno após abandono (RA). Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, ou em caso de intolerância digestiva, com uma refeição. Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a rifampicina interfere na ação dos contraceptivos orais. Atentar às reações adversas mais frequentes ao esquema básico, como a mudança da coloração da urina (avermelhada), intolerância gástrica (40%), alterações cutâneas (20%), icterícia (15%) e dores articulares (4%). É preconizado o acompanhamento do caso de TB resistente por, pelo menos, 5 anos após a cura, com o objetivo de detectar precocemente a recidiva. Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual o usuárioé orientado a comparecer na unidade para receber o medicamento ingerindo-o na frente de um profissional de saúde. Cuidados sobre o tratamento Para o sucesso do tratamento da tuberculose, é fundamental que o profissional de saúde acolha o usuário no serviço de saúde, desde o diagnóstico até a alta. A abordagem humanizada e o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário, com escuta de saberes, dúvidas, angústias e a identificação de vulnerabilidades, auxiliam tanto no diagnóstico como na adesão ao tratamento. Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o Tratamento Diretamente Observado (TDO). No final do tratamento, para definir se foi observado, este doente deverá ter tido no mínimo 24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase de manutenção. Fonte: https://www.spartabrasil. com/redes-sociais-na- area-de-saude/ Deve ser realizada em populações com alto risco de adoecimento, com atenção especial à população prisional, e sugere-se que a busca ativa seja realizada em indivíduos que apresentem tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, visando aumentar a sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte laboratorial. Ao realizar a busca ativa devemos usar como estratégia operacional interrogar sobre a presença e duração da tosse, independentemente do motivo da procura; orientar as pessoas que os SR identificados devem ser encaminhados para a coleta do exame de escarro; e que serão coletadas duas amostras de escarro, sendo uma no momento da identificação e outra no dia seguinte. Devemos registrar as atividades e os dados do paciente em instrumentos padronizados e estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos. A prevenção é a vacina BCG que é prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para menores de 1 ano. Busca Ativa É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, sua evolução é lenta, quando não tratada precocemente pode evoluir para doença crônica com sequelas irreversíveis. Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil, no ano de 2017, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) recebeu 119.800 casos de sífilis adquirida, 49.013 de casos de sífilis em gestantes, 24.666 de casos de sífilis congênita e 206 óbitos por sífilis congênita, informação do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). A notificação compulsória nacional da sífilis congênita é desde o ano de 1986; em gestantes a partir de 2005 e a sífilis adquirida, desde 2010. Durante sua evolução, se não tratada, alterna entre períodos de latência (assintomáticos) e sintomáticos, com manifestações clínicas, imunológicas e histopatológicas diferentes, é classificada em estágios: sífilis recente (primária, secundária e latente recente) até dois anos de evolução; e sífilis tardia (latente tardia e terciária) mais de dois anos de evolução. Atenção básica em saúde: sífilis Manifestações clínicas da sífilis Sífilis primária Período de incubação de 10 a 90 dias. Úlcera rica em treponemas, geralmente única e indolor, com borda bem definida e regular, sendo denominada “cancro duro”. Sífilis secundária Aproximadamente entre 06 semanas e 06 meses após a infecção e permanece em média entre 04 e 12 semanas. As manifestações são muito variáveis, podem ocorrer erupções cutâneas em forma de máculas (roséola) e/ou pápulas, principalmente no tronco; lesões eritematoescamosas palmo- plantares (essa localização sugere fortemente o diagnóstico de sífilis no estágio secundário). Fonte: https://www.healthex press.eu/pt/doencas- sexualmente- transmissiveis- bacterianas.html Manifestações clínicas da sífilis Sífilis terciária Após períodos de latência, podendo ser entre 2 e 40 anos após a infecção. Nesse estágio ocorre destruição tecidual, sendo comum o acometimento dos sistemas nervoso e cardiovascular. Observa-se formação de tumorações com tendência à liquefação na pele, mucosas, ossos e outros tecidos, podendo causar incapacidade e levar a óbito. Fonte: https://www.healthexpress.eu/pt/doencas- sexualmente-transmissiveis-bacterianas.html A lesão genital está associada ao aumento de risco de transmissão e aquisição do HIV e tem sido retratado como a principal causa para a propagação do vírus nas populações vulneráveis; logo após o diagnóstico o tratamento deve ser imediato, visto que constitui uma medida de prevenção e controle da epidemia de HIV. Para o atendimento os profissionais de saúde precisam conhecer a anatomia e a fisiologia do trato masculino e feminino. Pode ser por exames diretos que são coletados diretamente das lesões e testes imunológicos com pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma, sendo eles os treponêmicos e os não treponêmicos. Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. Diagnóstico da sífilis Fonte: https://picsart.com/i/sticker-enfermagem-freetoedit-282763764011211 O medicamento de escolha para tratar sífilis é benzilpenicilina benzatina, é a única droga com eficácia documentada para tratar gestantes. Outras opções para não gestantes podem ser usadas, como a Doxiciclina 100mg, 12/12h, VO, por 15 dias ou 30 dias dependendo do estágio, porém devem ser usadas com acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso para resposta clínica e cura sorológica. Caso esteja disponível é importante a realização de exames laboratoriais para identificação de outras doenças como HIV, hepatites, clamídia e gonorreia. A prescrição e orientação do tratamento deve ser ao final da consulta. Tratamento e Monitoramento da sífilis Fonte: https://picsart.com/i/sticker- enfermagem-freetoedit-282763764011211 Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/05/23/Qual- o-resultado-da-investiga%C3%A7%C3%A3o-que-apontou-a- escassez-global-de-penicilina Garantir o acolhimento e realizar atividades de informação/educação em saúde; Realizar consulta imediata no caso de úlceras genitais, corrimentos genitais masculinos e femininos e de verrugas anogenitais; Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais; Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames para sífilis, HIV e hepatites B e C, nos casos de IST; Seguir o protocolo do MS para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais; Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas para unidades que disponham de especialistas e mais recursos laboratoriais; Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal, casos com indicação de avaliação cirúrgica ou quadros mais graves para unidades com ginecologista e/ou que disponham de atendimento cirúrgico. O controle das IST na atenção básica deve: Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil. Para prevenção o profissional de saúde deve estabelecer uma relação de confiança com o usuário em ambiente privativo, com tempo adequado para educação em saúde, para redução do risco de transmissão da sífilis e de outros agentes sexualmente transmissíveis, a distribuição de preservativos masculinos ou femininos devem ser para todas as pessoas sexualmente ativas. Prevenção e Redução da sífilis Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terape utica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta: a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratadainadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea. b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, por exemplo. d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no início do 3º trimestre. e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória. Interatividade A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta: a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea. b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, por exemplo. d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no início do 3º trimestre. e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória. Resposta Com o objetivo de colocar em prática os princípios da Atenção Primária à Saúde, a PNAB vem se modificando constantemente, remodelando a prática assistencial com foco na família. No ano de 2006, o PSF foi reconhecido como Estratégia Saúde da Família por meio da Portaria 648. Para que as atividades da ESF tenham êxito é necessária a aproximação do usuário e Equipe de Saúde Família (eSF), para que assim a equipe acompanhe a pessoa, família e comunidade. Estratégia de Saúde da Família Fonte: http://redehumanizasus.net/87180-dia- nacional-do-agente-comunitario-de-saude/ As atividades são por meio do acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica demarcada, são realizadas ações de promoção de saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de condições de saúde mais frequentes. A territorialização é um processo de reconhecimento das condições em que a população vive. Territorialização Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_cap_20151/modulo_10/und1/7.html A composição da ESF é multiprofissional. A quantidade de ACS deve ser capaz de atender 100% da população cadastrada, com no máximo 750 pessoas por agente sendo 12 ACS por equipe, não excedendo o limite recomendado de 3.500 pessoas atendidas por equipe. Composição e atividades básicas da equipe de estratégia de saúde da família Fonte: http://repocursos.unasus.uf ma.br/idoso_cap_20151/m odulo_10/und1/7.html Com objetivo de consolidar a atenção primária, aumentando a cobertura das ações de saúde, bem como sua resolubilidade, deve contribuir para integralidade do cuidado aos usuários do SUS. A composição é feita por equipe multiprofissional, trabalham em conjunto com as eSF, as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Com esse trabalho em conjunto é possível a discussão de casos clínicos, possibilitando a construção de projetos terapêuticos, ampliando e qualificando as intervenções na saúde e no território, priorizando as ações de promoção e prevenção de saúde. Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) Para compor os NASF os profissionais devem ter nível superior e nível técnico, são permitidas as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico acupunturista, assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, entre outros. Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/atencaobasica_20161/modulo_2/und4/7.html Em 1991, teve início o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (PNACS), com a finalidade de reduzir os preocupantes indicadores de morbimortalidade infantil e materna, inicialmente no Nordeste do Brasil. Atualmente é uma das profissões mais estudadas por universidades, isso porque estes profissionais fazem a conexão entre comunidade e governo. Sua atuação é extremamente importante, por ser parte da comunidade permite a criação facilitada de vínculos entre equipe de saúde e comunidade essencial no acolhimento. Suas atribuições estão disponíveis na PNAB. Agentes comunitários de saúde (ACS) Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/vigi lancia_20161/analise_de_situacao_d e_saude/unidade_1/und1/7.html A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo- efetividade. Em relação à ESF, analise as questões abaixo: I. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir pelo menos 70% da população cadastrada, com um máximo de 500 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família , não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe; Interatividade II. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe; III. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso. IV. As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente cadastradas no sistema de cadastro nacional vigente de acordo com conformação e modalidade de inserção do profissional médico. São incorretas as alternativas: a) I e II b) II e III c) I e III d) II e IV e) III e IV Interatividade a) I e II b) II e III c) I e III d) II e IV e) III e IV Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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