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tópicos de atuação profissional (enfermagem) sld1

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Profa. Ma. Camila Luzeiro
UNIDADE I
Tópicos de Atuação 
Profissional 
 Atenção Básica; 
 Cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população;
 A Saúde da Família é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção 
Básica.
 Programa Saúde da Família (PSF); 
 É essencial uma abordagem integral ao usuário, que o compreenda como ser singular em 
suas diferentes dimensões biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais.
Política Nacional de Atenção Básica – PNAB
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/provabba_20142/modulo_13/und1/37.html
 Exemplo de pontos de 
atenção secundários e 
terciários que compõem 
uma Rede de Atenção 
à Saúde.
Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde 
Fonte: https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/(adaptado)
UCO – Unidade
Coronariana
Enfermaria de
Leitos de Crônicos
Unidade de Terapia
Intensiva para
Pacientes Críticos
Enfermaria de
Leitos Clínicos
UAVE – Unidade de
Atenção ao acidente
Vascular Encefálico
Central de
Regulação Samu
Unidade Básica
de Saúde
Promoção/
Prevenção
Unidade de Saúde
com Sala de
Estabilização
SE BEBER,
NÃO DIRIJA
 São os princípios que dizem respeito 
à ideologia do Sistema Único 
de Saúde, à base doutrinária 
desse sistema.
Equidade
Integralidade
Universalidade
Princípios Doutrinários do SUS na Atenção Básica
 São formas de concretizar 
os ideais do SUS 
na prática.
Princípios Organizativos do SUS na Atenção Básica
Descentralização;
Regionalização, hierarquização; 
Resolutividade;
Participação social.
 Integralidade da atenção.
Ações da equipe de saúde
Fonte: http://conexaocredenciamento.com.br/quem-somos/
 Dentre as atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica, as atividades devem 
seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma 
das profissões. 
 Atividades específicas do Enfermeiro.
Atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica
Fonte: 
https://br.freepik.com/vet
ores-gratis/icones-
medicos-e-de-
saude_982058.htm
 A Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, aprovou a Política 
Nacional de Atenção Básica (PNAB) no Brasil. 
 Define a Atenção Básica, ou Atenção Primária em Saúde, como um conjunto de ações de 
saúde individuais, familiares e coletivas que 
envolvem a promoção, a prevenção, a proteção, 
o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a 
redução de danos, os cuidados paliativos 
e a vigilância em saúde.
Novas diretrizes da PNAB
Fonte: 
https://www.abrasco.org.br/
site/outras-noticias/notas-
oficiais-abrasco/contra-
reformulacao-da-pnab-nota-
sobre-revisao-da-politica-
nacional-de-atencao-
basica/29798/
• ACE pode ser membro da ESF/EAB, o território é considerado único e 
planejamento integrado das ações, e incorporação das atribuições do 
ACE conforme Lei 11.350.
Integração Atenção 
Básica e vigilância
• NASF‐AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, 
pode se vincular às ESF e EAB, complementar às ações das Equipes e 
tem maior resolutividade.
Núcleo Ampliado 
de Saúde da 
Família e Atenção 
Básica
• Usuário pode se vincular a mais de 
uma UBS, através de negociação entre 
gestão e equipes, e mantendo a 
informação com a equipe de 
referência.
Territorialização/ 
vínculo
Principais mudanças na PNAB 2011/2017
• Reforça o papel das UBS como espaço de formação da força de 
trabalho para a atenção básica (incorpora a temática do ensino na 
saúde – integração ensino serviço, destacando o papel da AB como 
lócus de formação na graduação e residência, de pesquisa e 
extensão.
Formação e 
educação na 
saúde
Principais mudanças na PNAB 2011/2017
• Reconhece os pontos de apoio como estrutura física que compõe a 
AB/SUS para atendimento às populações dispersas e destaca que os 
pontos de apoio devem respeitar as normas gerais de segurança 
sanitária e acolhimento humanizado para a população.
Pontos de 
apoio
• Reconhece o papel do gerente de UBS, a 
depender da necessidade local, devendo 
ter nível superior, preferencialmente da 
área da saúde, e caso seja enfermeiro, a 
UBS deverá ter outro enfermeiro para as 
ações de cunho clínico.
Gerente de 
atenção 
básica
O SUS, Sistema Único de Saúde, é um sistema de saúde utilizado em nosso país, de 
responsabilidade municipal, estadual e federal. Além do SUS, nosso país possui os serviços de 
atendimento privado à saúde que pode ser lucrativo (pessoa física ou jurídica) ou não lucrativo 
(Organizações Sociais de Saúde – OSS). Importante saber que o SUS possui princípios 
DOUTRINÁRIOS e ORGANIZACIONAIS. Leia as alternativas abaixo sobre esses princípios. 
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do 
sistema, a todo e qualquer cidadão.
II. A Equidade é um princípio organizacional que visa atender às necessidades, respeitando 
suas diferenças.
Interatividade
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das ações: promoção, 
prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade.
IV. A Descentralização é um princípio doutrinário que rege a redistribuição das 
responsabilidades quanto às ações e aos serviços de saúde entre os vários níveis de 
governo, considerando que quanto mais próxima do problema a decisão for tomada, maior 
a chance de resolvê-lo.
Interatividade
Estão corretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
Interatividade
Estão corretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do 
sistema, a todo e qualquer cidadão.
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à 
integralização das ações: promoção, prevenção e 
tratamento do indivíduo ou comunidade.
Resposta
 No Brasil as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem o problema de saúde 
de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de mortes.
 As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis.
 As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas estão 
diminuindo, possivelmente como resultado do controle do tabagismo e do maior acesso à 
Atenção Primária. 
 Entretanto, as taxas de mortalidade por diabetes e câncer aumentaram nesse 
mesmo período. 
Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica
 Os fatores de risco para as DCNT são monitorados por meio de diferentes inquéritos de 
Saúde, realizados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por 
Inquérito Telefônico - (Vigitel). 
 Monitoramento dos fatores de risco;
 Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT;
 Monitoramento e avaliação das ações de assistência e promoção da saúde.
Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica
 O instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações Estratégicas para o 
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil.
 Que aborda os quatro principais grupos de doenças crônicas não transmissíveis 
(circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) 
e define diretrizes e ações em três eixos: vigilância, 
informação, avaliação e monitoramento; promoção 
da saúde; cuidado integral.
Fonte: 
http://repocursos.unas
us.ufma.br/vigilancia_2
0161/dcnt/unidade_2/u
nd2/3.html
Tabagismo Alimentação
inadequada
Inatividade
física
Abuso de 
bebidas
alcoólicas
 A HAS é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), sendo uma 
condição clínica associada à elevada mortalidade.
 Cerca de 80% dos hipertensos possuem comorbidades como diabetes, dislipidemia, 
tabagismo ou história familiar de ateromatose. 
 A avaliação inicial de um usuário com HA deve incluir a confirmação do diagnóstico, a 
suspeição e a identificação de causa secundária, além da avaliaçãodo risco CV. Faz 
parte também dessa avaliação a medição da PA; o exame físico e a investigação 
clínica e laboratorial. 
 A HA é condição clínica multifatorial caracterizada por 
elevação nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. 
Frequentemente associada a distúrbios metabólicos, 
alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo 
agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), 
como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à 
glicose e DM. 
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica 
(HAS)
 Acidente vascular encefálico (AVE); infarto agudo do miocárdio (IAM); insuficiência cardíaca 
(IC); doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC) são doenças 
relacionadas à HA que levam a agravos à saúde e até morte súbita. 
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica
Hipertensão/
Morte Súbita
Acidente 
Vascular 
Encefálico
Doença 
Arterial 
Periférica
Doença 
Renal 
Crônica
Infarto 
Agudo do 
Miocárdio
 O intervalo das consultas deve ser determinado pelo grau de severidade da condição clínica 
e pela capacidade de autocuidado. A capacidade de autocuidado deve ser sistematicamente 
avaliada e deve ser levado em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a 
capacidade do indivíduo/família para o autocuidado.
Confirmação do 
diagnóstico
> 140x90mmHg
Suspeição e a 
identificação de 
causa secundária
exame físico
medição da PA
laboratorial
avaliação do
risco CV
lesões de
órgão-alvo
(LOA)
Avaliação inicial do
usuário com HA
 O início do tratamento medicamentoso para as pessoas com hipertensão em estágio 1 com 
risco cardiovascular ou com risco cardiovascular estimado em 10 anos for superior a 10% 
pelo cálculo do risco cardiovascular utilizando o escore global de Framingham. 
Em 2017, o American College of Cardiology (ACC) e a American Heart Association (AHA), 
Classificação da pressão arterial:
*PAS: Pressão arterial sistólica, PAD: Pressão arterial diastólica.
Classificação da pressão arterial
Classificação *PAS (mmHg) *PAD (mmHg)
Normal ≤ 120 ≤ 80
Elevada 120 -129 ≤ 80
Hipertensão estágio 1 130 – 139 80 – 89
 A consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma 
adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais 
predispostos à hipertensão. As medidas são equivalentes às propostas para tratamento não 
medicamentoso da HA. 
 A abordagem terapêutica da hipertensão arterial deve ser realizada com os objetivos de 
reduzir a pressão arterial, proteger os órgãos-alvo e prevenir desfechos cardiovasculares e 
renais, considerando as medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-
hipertensivos.
Prevenção e Tratamento da HAS
Fonte: Imagens On-line PowerPoint
 Vem aumentando nos últimos anos tornando-se um importante e crescente problema de 
saúde e sua prevalência está habitualmente associada à dislipidemia, à hipertensão arterial e 
à disfunção endotelial.
 As evidências demonstram que o bom manejo deste problema na atenção básica evita 
hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares e pode 
melhorar também a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.
Conceituação da classificação 
dos tipos de diabetes: 
Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM)
termo indica que o processo de destruição da célula beta que leva 
ao estágio de deficiência absoluta de insulina
deficiência relativa de insulina, que é menos intenso do que o 
observado no tipo 1, costuma ter início insidioso e sintomas mais 
brandos
estado de hiperglicemia, menos severo que os tipos 1 e 2, 
detectado pela primeira vez na gravidez geralmente se resolve 
no período pós-parto e pode frequentemente retornar 
anos depois
Tipo 1
Tipo 2
Gestacional
 É relevante realizar o diagnóstico precoce para o adequado tratamento, antes que se 
instalem as complicações, dessa forma o rastreamento das pessoas com fatores de risco 
tornam-se medidas primordiais na atenção básica.
 No rastreamento e ações ao usuário 
com diabetes o enfermeiro deve tomar 
algumas condutas, a fim de monitorar, 
controlar e educar o portador de DM.
Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM)
Consulta de enfermagem
≤100 mg/dl
Diabetes improvável 
Testar glicemia a 
cada 2 anos 
(grupo de risco)
≥100 e ≥200mg/dl
Glicemia de jejum 
Consulta de enfermagem 
para MEV e reavaliação a 
cada ano
≥126mg/dl
Diabetes 
Consulta 
médica
Sinais/ sintomas e condições de risco presentes
Glicemia Capilar
 Entre as complicações crônicas do DM, as úlceras de pés e a amputação de extremidades 
são as mais graves e de maior impacto socioeconômico. As úlceras nos pés apresentam 
uma incidência anual de 2%, tendo a pessoa com diabetes um risco de 25% em desenvolver 
úlceras nos pés ao longo da vida. Estudos estimam que essa complicação é responsável por 
40% a 70% das amputações não traumáticas de membros inferiores. 
 Durante a consulta de enfermagem ao portador de DM o enfermeiro deve inspecionar os 
membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões; articulações (capacidade 
de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés (bolhas, sensibilidade, 
ferimentos, calosidades e corte das unhas).
Consulta de enfermagem ao portador de DM 
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as 
doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o 
infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a 
insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as 
mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude 
e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles 
pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda.
Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis? 
a) Tabaco.
b) Alimentação não saudável.
c) Sedentarismo.
d) Consumo nocivo de álcool.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Interatividade
A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as 
doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o 
infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a 
insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as 
mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude 
e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles 
pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda.
Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis? 
a) Tabaco.
b) Alimentação não saudável.
c) Sedentarismo.
d) Consumo nocivo de álcool.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Resposta
 Pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo 
Mycobacterium tuberculosis. 
 Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, infecção ocorre a partir da 
inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou 
espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea). 
 A doença atinge principalmente os pulmões, porém existem formas exclusivamente 
extrapulmonares e não são transmissíveis. 
 O período de incubação varia de 4 a 12semanas após infecção, e há desenvolvimento de 
reação tuberculínica positiva. 
 O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos, 
isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, os 
quais são a principal fonte de infecção. 
Controle da Tuberculose no Brasil
Fonte: 
http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/doenca
s-transmissiveis/UND2/ebook/9.htmlt
 Em 2017 foram diagnosticados e acompanhados no Sistema de Informação de Tratamentos 
Especiais de Tuberculose (SITE-TB) 246 casos novos de monorresistência, 80 de 
polirresistência, 713 de multidrogarresistência ou resistência à rifampicina e 2 casos de 
resistência extensiva. Com as ações no combate à tuberculose, de acordo com a OMS, o 
Brasil atingiu as metas relacionados à incidência e mortalidade por tuberculose, contribuindo, 
assim, para redução da carga da TB no mundo, onde possui a maior taxa de detecção entre 
os países de alta carga. 
 O bom resultado alcançado parece estar relacionado ao crescimento econômico, a iniciativas 
governamentais para reduzir a desigualdade na saúde, ao compromisso político para garantir 
a cobertura universal do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao aumento do financiamento 
para as ações destinadas ao controle da TB, e também pelo 
Brasil não possuir uma epidemia generalizada, mas concentrada 
em algumas populações vulneráveis, como as pessoas vivendo 
com HIV (PVHIV), em situação de rua, privadas de liberdade 
(PPL), a população indígena e pessoas que vivem em 
aglomerados e em situação de pobreza.
Controle da Tuberculose no Brasil
 O Tratamento Diretamente Observado (TDO) se tornou um meio eficaz envolvendo o 
compromisso político com fortalecimento de recursos humanos e garantia de recursos 
financeiros, elaboração de planos de ação (com definição de atividades, metas, prazos e 
responsabilidades) e mobilização social, diagnóstico de casos por meio de exames 
bacteriológicos de qualidade, tratamento padronizado com a supervisão da tomada da 
medicação e apoio ao paciente, fornecimento e gestão eficaz de medicamentos e um 
sistema de monitoramento e avaliação ágil que possibilite o monitoramento dos casos, desde 
a notificação até o encerramento do caso. 
 Sabe-se que dentre os principais sinais e sintomas, observa-se o comprometimento do 
estado geral, febre vespertina, sudorese noturna, inapetência, emagrecimento, fadiga, tosse 
que pode ser acompanhada ou não de escarros hemoptoicos, 
as principais complicações ocorrem o sistema respiratório, 
portanto o enfermeiro deve abordar na entrevista dados 
relacionados ao aparelho respiratório e atentar-se ao exame 
minucioso do tórax. 
Estratégias para o controle da tuberculose 
Consulta de Enfermagem 
Investigação 
Entrevista 
questionar a duração e 
aspecto da tosse, perda de 
peso e do apetite, aumento 
de temperatura, 
principalmente no período 
da tarde, fraqueza, 
cansaço, sudorese 
principalmente noturna
Exame físico 
tosse insidiosa e progressiva, aspecto 
da tosse mucoide ou mucopurulenta, 
hemoptise, dispneia, ortopneia, avaliar 
fraqueza, fadiga, umidade da pele 
devido sudorese, dor torácica durante 
palpação, diminuição do frêmito caso 
tenha derrame pleural e atentar para 
macicez, principalmente em bases 
pulmonares devido a derrame pleural e 
murmúrios vesiculares reduzidos, ou 
crepitações devido muco. 
 Na investigação questiona-se também sobre a história de tuberculose anterior, outras 
comorbidades, história familiar de TB, moradia, uso/abuso de álcool e drogas, abandono de 
tratamento e aspectos psicossociais que podem estar ligados ao isolamento, à rejeição de 
familiares e amigos devido ao estigma e preconceito da doença.
 Para detectar a doença a baciloscopia direta torna-se imprescindível, após os dados clínico-
epidemiológicos do usuário coletados durante a consulta de enfermagem, solicitar 
imediatamente a coleta da primeira amostra do escarro para aproveitar a presença do 
cliente. Esta amostra deve ser coletada em um ambiente aberto de preferência ao ar livre.
 Para o diagnóstico deve-se coletar, pelo menos, duas 
amostras de escarro, sendo a primeira geralmente no 
momento da consulta e a segunda amostra deve ser coletada 
no dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Esta 
geralmente é abundante porque provém das secreções 
acumuladas na árvore brônquica durante a noite.
 Recipiente e identificação;
 Coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a 
respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter 
três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
 O pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando 
para que permaneça nesta posição. Lavar as mãos. 
 Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde, 
esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.
Observações: 
 Amostra de escarro boa é a que provém da árvore brônquica, 
obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe 
ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que 
contem somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.
 As amostras devem ser coletadas em local aberto, de 
preferência ao ar livre ou em condições adequadas 
de biossegurança.
Orientação adequada ao paciente quanto à coleta do escarro
 Radiografia de tórax: os achados radiológicos podem auxiliar no diagnóstico apontando para 
a suspeita de doença em atividade ou cicatrizes da doença no passado, possibilitando 
também nos casos positivos a extensão do comprometimento pulmonar. 
 Prova tuberculínica (PT): consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. 
tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e 
crianças, para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis.
Radiografia de tórax e prova tuberculínica (PT)
Fonte: https://pt.wikihow.com/Ler-um-
Teste-Tubercul%C3%ADnico
Fonte: 
http://www.sc
ielo.br/scielo.
php?script=s
ci_arttext&pid
=S0102-
3586200100
0600007
 Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento antiTB consiste na quimioterapia 
antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), 
fármacos que interferem no sistema enzimático do bacilo ou bloqueiam a síntese de algum 
metabólito essencial para o seu crescimento. No Brasil, o esquema básico para tratamento 
da TB em adultos e adolescentes é composto por quatro fármacos na fase intensiva e dois 
na fase de manutenção. 
 Casos novos, para efeito de indicação de esquemas terapêuticos, considera-se pessoas 
virgens de tratamento (VT), aqueles pacientes que nunca se submeteram a nenhum tipo de 
tratamento antiTB ou pacientes submetidos ao tratamento por até 30 dias. São 
considerados retratamento ou com tratamento anterior (TA) os 
pacientes já tratados para TB por um período maior que 30 dias 
e que necessite de novo tratamento por recidiva após cura (RC) 
ou retorno após abandono (RA).
Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) 
 Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (uma hora antes 
ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, ou em caso de intolerância 
digestiva, com uma refeição.
 Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a rifampicina interfere na 
ação dos contraceptivos orais.
 Atentar às reações adversas mais frequentes ao esquema básico, como a mudança da 
coloração da urina (avermelhada), intolerância gástrica (40%), alterações cutâneas (20%), 
icterícia (15%) e dores articulares (4%). 
 É preconizado o acompanhamento do caso de TB resistente por, pelo menos, 5 anos após a 
cura, com o objetivo de detectar precocemente a recidiva.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se 
realizar o Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual 
o usuárioé orientado a comparecer na unidade para 
receber o medicamento ingerindo-o na frente de um 
profissional de saúde.
Cuidados sobre o tratamento
 Para o sucesso do tratamento da tuberculose, é fundamental que o profissional de saúde 
acolha o usuário no serviço de saúde, desde o diagnóstico até a alta. A abordagem 
humanizada e o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário, com 
escuta de saberes, dúvidas, angústias e a identificação de vulnerabilidades, auxiliam tanto no 
diagnóstico como na adesão ao tratamento.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o Tratamento 
Diretamente Observado (TDO).
 No final do tratamento, para definir se foi observado, este doente deverá ter tido no mínimo 
24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase 
de manutenção.
Fonte: 
https://www.spartabrasil.
com/redes-sociais-na-
area-de-saude/
 Deve ser realizada em populações com alto risco de adoecimento, com atenção especial à 
população prisional, e sugere-se que a busca ativa seja realizada em indivíduos que 
apresentem tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, visando aumentar a 
sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte laboratorial.
 Ao realizar a busca ativa devemos usar como estratégia operacional interrogar sobre a 
presença e duração da tosse, independentemente do motivo da procura; orientar as pessoas 
que os SR identificados devem ser encaminhados para a coleta do exame de escarro; e que 
serão coletadas duas amostras de escarro, sendo uma no momento da identificação e outra 
no dia seguinte. Devemos registrar as atividades e os dados do paciente em instrumentos 
padronizados e estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos. 
 A prevenção é a vacina BCG que é prioritariamente indicada 
para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para menores 
de 1 ano.
Busca Ativa
 É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, 
sua evolução é lenta, quando não tratada precocemente pode evoluir para doença crônica 
com sequelas irreversíveis. 
 Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil, no ano 
de 2017, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) recebeu 119.800 casos 
de sífilis adquirida, 49.013 de casos de sífilis em gestantes, 24.666 de casos de sífilis 
congênita e 206 óbitos por sífilis congênita, informação do Sistema de Informação de 
Mortalidade (SIM). 
 A notificação compulsória nacional da sífilis congênita é desde o ano de 1986; em gestantes 
a partir de 2005 e a sífilis adquirida, desde 2010. 
 Durante sua evolução, se não tratada, alterna entre períodos de 
latência (assintomáticos) e sintomáticos, com manifestações 
clínicas, imunológicas e histopatológicas diferentes, é classificada 
em estágios: sífilis recente (primária, secundária e latente 
recente) até dois anos de evolução; e sífilis tardia (latente tardia e 
terciária) mais de dois anos de evolução.
Atenção básica em saúde: sífilis
Manifestações clínicas da sífilis 
Sífilis primária
Período de incubação de 
10 a 90 dias. 
Úlcera rica em 
treponemas, geralmente 
única e indolor, com borda 
bem definida e regular, 
sendo denominada “cancro 
duro”. 
Sífilis secundária 
Aproximadamente entre 06 semanas e 
06 meses após a infecção e 
permanece em média entre 04 e 12 
semanas. 
As manifestações são muito variáveis, 
podem ocorrer erupções cutâneas em 
forma de máculas (roséola) e/ou 
pápulas, principalmente no tronco; 
lesões eritematoescamosas palmo-
plantares (essa localização sugere 
fortemente o diagnóstico de sífilis no 
estágio secundário). 
Fonte: 
https://www.healthex
press.eu/pt/doencas-
sexualmente-
transmissiveis-
bacterianas.html
Manifestações clínicas da sífilis 
Sífilis terciária
Após períodos de latência, podendo ser entre 2 e 40 anos após a infecção. 
Nesse estágio ocorre destruição tecidual, sendo comum o acometimento dos 
sistemas nervoso e cardiovascular. Observa-se formação de tumorações com 
tendência à liquefação na pele, mucosas, ossos e outros tecidos, podendo 
causar incapacidade e levar a óbito. 
Fonte: https://www.healthexpress.eu/pt/doencas-
sexualmente-transmissiveis-bacterianas.html
A lesão genital está associada ao aumento de risco de 
transmissão e aquisição do HIV e tem sido retratado como a 
principal causa para a propagação do vírus nas populações 
vulneráveis; logo após o diagnóstico o tratamento deve ser 
imediato, visto que constitui uma medida de prevenção e 
controle da epidemia de HIV. 
Para o atendimento os profissionais de saúde precisam 
conhecer a anatomia e a fisiologia do trato masculino e feminino. 
 Pode ser por exames diretos que são coletados diretamente das lesões e testes 
imunológicos com pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma, 
sendo eles os treponêmicos e os não treponêmicos.
 Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e 
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação 
do diagnóstico.
Diagnóstico da sífilis 
Fonte: https://picsart.com/i/sticker-enfermagem-freetoedit-282763764011211
 O medicamento de escolha para tratar sífilis é benzilpenicilina benzatina, é a única droga 
com eficácia documentada para tratar gestantes. 
 Outras opções para não gestantes podem ser usadas, como a Doxiciclina 100mg, 12/12h, 
VO, por 15 dias ou 30 dias dependendo do estágio, porém devem ser usadas com 
acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso para resposta clínica e cura sorológica.
 Caso esteja disponível é importante a realização de exames laboratoriais para identificação 
de outras doenças como HIV, hepatites, clamídia e gonorreia. 
 A prescrição e orientação do tratamento deve ser ao final da consulta. 
Tratamento e Monitoramento da sífilis
Fonte: https://picsart.com/i/sticker-
enfermagem-freetoedit-282763764011211
Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/05/23/Qual-
o-resultado-da-investiga%C3%A7%C3%A3o-que-apontou-a-
escassez-global-de-penicilina
 Garantir o acolhimento e realizar atividades de informação/educação em saúde;
 Realizar consulta imediata no caso de úlceras genitais, corrimentos genitais masculinos e 
femininos e de verrugas anogenitais;
 Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais;
 Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames para sífilis, HIV e 
hepatites B e C, nos casos de IST;
 Seguir o protocolo do MS para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e 
hepatites virais;
 Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas 
para unidades que disponham de especialistas e mais 
recursos laboratoriais;
 Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal, 
casos com indicação de avaliação cirúrgica ou quadros mais 
graves para unidades com ginecologista e/ou que disponham 
de atendimento cirúrgico.
O controle das IST na atenção básica deve:
 Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil.
 Para prevenção o profissional de saúde deve estabelecer uma relação de confiança com o 
usuário em ambiente privativo, com tempo adequado para educação em saúde, para 
redução do risco de transmissão da sífilis e de outros agentes sexualmente transmissíveis, a 
distribuição de preservativos masculinos ou femininos devem ser para todas as pessoas 
sexualmente ativas. 
Prevenção e Redução da sífilis
Fonte: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terape
utica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf
A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta:
a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão 
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou 
tratadainadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer 
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho 
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente 
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e 
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no 
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Interatividade
A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta:
a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão 
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou 
tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer 
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho 
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente 
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e 
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no 
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Resposta
 Com o objetivo de colocar em prática os princípios da Atenção Primária à Saúde, a PNAB 
vem se modificando constantemente, remodelando a prática assistencial com foco na família.
 No ano de 2006, o PSF foi reconhecido como Estratégia Saúde da Família por meio da 
Portaria 648.
 Para que as atividades da ESF tenham êxito é necessária a aproximação do usuário e 
Equipe de Saúde Família (eSF), para que assim a equipe acompanhe a pessoa, família e 
comunidade.
Estratégia de Saúde da Família
Fonte: http://redehumanizasus.net/87180-dia-
nacional-do-agente-comunitario-de-saude/
 As atividades são por meio do acompanhamento de um número definido de famílias, 
localizadas em uma área geográfica demarcada, são realizadas ações de promoção de 
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de condições de saúde mais frequentes.
 A territorialização é um processo de reconhecimento das condições em que a 
população vive. 
Territorialização
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_cap_20151/modulo_10/und1/7.html
 A composição da ESF é multiprofissional.
 A quantidade de ACS deve ser capaz de atender 100% da população cadastrada, com no 
máximo 750 pessoas por agente sendo 12 ACS por equipe, não excedendo o limite 
recomendado de 3.500 pessoas atendidas por equipe.
Composição e atividades básicas da equipe de estratégia de saúde da família
Fonte: 
http://repocursos.unasus.uf
ma.br/idoso_cap_20151/m
odulo_10/und1/7.html
 Com objetivo de consolidar a atenção primária, aumentando a cobertura das ações de 
saúde, bem como sua resolubilidade, deve contribuir para integralidade do cuidado aos 
usuários do SUS. 
 A composição é feita por equipe multiprofissional, trabalham em conjunto com as eSF, as 
equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes 
ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde.
 Com esse trabalho em conjunto é possível a discussão de casos clínicos, possibilitando a 
construção de projetos terapêuticos, ampliando e qualificando as intervenções na saúde e no 
território, priorizando as ações de promoção e prevenção de saúde.
Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)
 Para compor os NASF os profissionais devem ter nível superior e nível técnico, são 
permitidas as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico acupunturista, 
assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, entre outros.
Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/atencaobasica_20161/modulo_2/und4/7.html
 Em 1991, teve início o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (PNACS), 
com a finalidade de reduzir os preocupantes indicadores de morbimortalidade infantil e 
materna, inicialmente no Nordeste do Brasil.
 Atualmente é uma das profissões mais estudadas por universidades, isso porque estes 
profissionais fazem a conexão entre comunidade e governo. Sua atuação é extremamente 
importante, por ser parte da comunidade permite a criação facilitada de vínculos entre equipe 
de saúde e comunidade essencial no acolhimento. 
 Suas atribuições estão disponíveis na PNAB. 
Agentes comunitários de saúde (ACS)
Fonte: 
http://repocursos.unasus.ufma.br/vigi
lancia_20161/analise_de_situacao_d
e_saude/unidade_1/und1/7.html
A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com 
os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores 
estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como 
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma 
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, 
diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação 
de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-
efetividade. Em relação à ESF, analise as questões abaixo:
I. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir pelo menos 
70% da população cadastrada, com um máximo de 500 
pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da 
Família , não ultrapassando o limite máximo recomendado de 
pessoas por equipe;
Interatividade 
II. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, 
respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de 
pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, 
sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de 
pessoas por equipe;
III. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da 
equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita 
no próximo inciso.
IV. As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente cadastradas no sistema de 
cadastro nacional vigente de acordo com conformação e modalidade de inserção do 
profissional médico.
São incorretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
Interatividade
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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