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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
ARQUIVOLOGIA
Ciclo Vital dos Documentos
Livro Eletrônico
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Ciclo Vital dos Documentos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Sumário
Ciclo Vital dos Documentos .......................................................................................................................................3
1. Teoria das Três Idades Documentais ...............................................................................................................3
2. Valoração dos Documentos ..................................................................................................................................4
2.1. Valor Primário ............................................................................................................................................................5
2.2. Valor Secundário .....................................................................................................................................................6
3. Arquivo de Primeira Idade ou Corrente ..........................................................................................................8
4. Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário ...............................................................................................9
5. Arquivo de Terceira Idade ou Permanente ................................................................................................ 10
6. Avaliação dos Documentos .................................................................................................................................11
6.1. Tabela de Temporalidade ..................................................................................................................................13
6.2. Vantagens da Avaliação ....................................................................................................................................15
7. Cumprimento do Ciclo Vital dos Documentos ..........................................................................................15
7.1. Transferência de Documentos .......................................................................................................................16
7.2. Recolhimento de Documentos ......................................................................................................................16
Questões de Concurso ................................................................................................................................................18
Gabarito ............................................................................................................................................................................186
Gabarito Comentado .................................................................................................................................................198
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Ciclo Vital dos Documentos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS
1. Teoria das Três idades documenTais
Este é, seguramente, o assunto mais importante desta disciplina. É também o mais co-
brado em provas de concurso. Você poderá confirmar isso quando for perceber o número de 
questões disponibilizadas ao final do módulo para você treinar.
Primeiramente então, vejamos do que trata o assunto. Você já deve ter percebido a impor-
tância de se manter o arquivo organizado permitindo que a informação esteja disponível no 
momento em que o usuário necessite dela. Ocorre que, além de manter os documentos organi-
zados, o arquivo também deve controlar o prazo que cada documento deve ser mantido, após 
o qual ocorrerá sua eliminação. Sim, os documentos podem ser eliminados após um período! 
Isso é o que garante espaço para a guarda de novos documentos que irão surgir no dia a dia 
da instituição.
Perceba que isso não é nenhuma novidade para você, pois tenho certeza de que você já 
se deparou com esta situação em sua própria residência, naquele momento que você tirou um 
dia para fazer uma “faxina” em seu arquivo. É comum identificar diversos documentos que já 
podem ser eliminados, o que é bastante saudável para o arquivo, desde que haja um controle 
do que já pode ser descartado sem trazer problemas futuros.
Nos órgãos públicos não é diferente: o arquivo deve realizar, periodicamente, eliminações 
em seu acervo, desde que haja um controle rigoroso para que não sejam descartados docu-
mentos indevidamente. Tudo isso é controlado a partir do entendimento do que chamamos de 
ciclo vital dos documentos.
Este conceito, básico na Arquivologia, define que os documentos cumprem, durante sua exis-
tência, um ciclo composto por três momentos bem distintos, que estariam assim distribuídos:
1º momento: período em que o documento é criado até ser resolvido;
2º momento: período em que o documento é guardado para possíveis questionamentos 
administrativos e jurídicos acerca do assunto que foi resolvido;
3º momento: período em que o documento terá sua destinação final, ou seja, eliminação 
ou, em alguns casos, a guarda permanente (não poderá ser eliminado).
Com base nesta lógica, foi criada, na Arquivologia, o que chamamos de Teoria das três 
idades, uma metodologia aplicada nos arquivos fundamentada no ciclo vital dos documentos. 
Lembra da classificação dos arquivos com relação aos estágios de evolução? É aqui que va-
mos detalhar melhor este assunto.
Segundo esta metodologia, que por sinal é obrigatório nos órgãos públicos brasileiros 
(com base na Lei n. 8.159/1991), os arquivos são divididos em três fases ou três idades, assim 
distribuídas: corrente (1ª idade), intermediária (2ª idade) ou permanente (3ª idade).
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Os arquivos corrente, intermediário e permanente são também chamados de ativo, semiativo e 
inativo, por suas características. Tecnicamente, no entanto, os termos mais corretos são aque-
les que caracterizam as idades. O termo arquivo morto não é bem aceito pela arquivologia e 
não pode ser considerado nas provas, embora muito adotado em algumas empresas.
001. (CESPE/UNB/SEE-DF) De acordo com a teoria das três idades, arquivos podem ser cor-
rentes, intermediários ou permanentes.
002. (ESAF/ANAC) O Ciclo de Vida dos documentos está dividido em três fases: a) fase cor-
rente; b) fase intermediária; c) fase permanente.
É preciso, a partir deste momento, entender como esta teoria será implementada na ins-
tituição. Vamos começar então pela definição de critérios para definir quais documentos se-
rão guardados e quais documentos poderão ser eliminados quando da seleção para descarte 
nos arquivos.
2. Valoração dos documenTos
Basicamente, quando da definição do que devemos guardar ou eliminar, o que vale é a im-
portância que a informação contida nos documentos tem para a entidade acumuladora. A coisa 
é simples: se a informação tem importância, deve ser preservada. Se já não tem importância, 
deve ser descartada. Tecnicamente, chamamos esta “importância” de valor dos documentos.
Em resumo, o documento deve ser guardado, se tiver valor, e enquanto mantiver este va-
lor. Uma vez desprovido de valor, ele deve ser descartado. Simples, não? Remeta isso para os 
seus documentos do dia a dia e você veráque não é diferente no seu arquivo pessoal. Quan-
do daquela faxina no seu arquivo, você identifica aquilo que tem valor (tem importância para 
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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você) e mantém guardado. O que deixou de ter valor (não tem mais importância) é separado 
para descarte.
A lógica é a mesma nas empresas e, no nosso caso em particular, nos arquivos dos órgãos 
públicos. É preciso ter um controle para identificar o que tem valor e o que não tem mais valor, 
a fim de definir o que já pode ser descartado. Para isso, teremos que trabalhar com dois tipos 
de valor que os documentos arquivísticos podem ter: valor primário e valor secundário.
2.1. Valor Primário
Documentos com valor primário são aqueles que ainda estão sendo resolvidos (que são 
os documentos de primeira idade ou correntes) ou aqueles que já foram resolvidos, mas que 
ainda podem ser questionados administrativa ou juridicamente (que são os documentos de 
segunda idade ou intermediários). Também é chamado, na bibliografia, de valor administrativo, 
pela sua característica.
Na prática, todo documento nasce com este valor e, depois de algum tempo, ele é perdido. 
Portanto, é um valor prescritível, que acaba com o tempo. Alguns demoram mais outros me-
nos, mas todo documento prescreve, no que se refere ao valor primário ou administrativo.
Vejamos alguns exemplos: as contas que você recebe, por exemplo, você as guarda até 
efetuar o pagamento (seria a primeira idade), guarda por um tempo, para o caso de algum 
questionamento a respeito do pagamento (seria a segunda idade), e depois de algum tempo 
(veremos como controlar isso mais adiante), você não poderá mais ser cobrado. Ocorreu aí a 
prescrição do valor primário deste documento. Imagino que você não tenha guardado em sua 
casa suas contas de 10, 15 ou 20 anos atrás, certo? E isto está correto, porque tais documen-
tos já prescreveram administrativamente.
Em sala, muitos alunos me questionam sobre determinados documentos que eles não 
conseguem perceber a prescrição. É provável que você esteja pensando em algum caso deste 
neste momento. Os exemplos mais comuns que escuto são: carteira de identidade, diploma e 
escritura de imóvel. Tais documentos tem sim um prazo de prescrição. Sua carteira de identi-
dade e seu diploma prescreverão no momento em que você vier a falecer, pois ninguém poderá 
utilizá-los a partir deste momento. Note que você os guardará por toda a vida, mas isso não 
significa guardá-los pra sempre. Há uma eliminação esperando por eles no final.
A questão da escritura do imóvel parece mais complexa, mas na verdade é até mais sim-
ples: enquanto você é dono do imóvel, ele é um documento corrente pra você, pois está em uso. 
Quando você vende o imóvel, é gerada uma nova escritura, que será um documento corrente no 
arquivo do novo proprietário. No seu arquivo, sua escritura, agora não mais em uso, entrará no 
prazo de questionamento da transação imobiliária. Neste momento, este documento entrou na 
fase intermediária. Após um prazo de questionamento jurídico, este documento irá prescrever, 
sendo que, neste momento, você provavelmente eliminará este documento. Percebe que o ci-
clo aconteceu naturalmente? Pois é, nos órgãos públicos é assim também.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Uma vez prescritos administrativamente (findo o valor primário), é preciso, no entan-
to, estar atento a uma segunda importância: é o chamado valor secundário ou histórico dos 
documentos.
2.2. Valor secundário
O valor secundário (assim chamado porque é o segundo valor que o documento pode ter) 
é aquele em que o documento deve ser guardado pelo potencial histórico que apresenta para 
a instituição e para a sociedade em que está inserido. São documentos que, uma vez perdido 
o interesse administrativo, devem ser conservados para que os fatos nele narrados sejam pre-
servados para a posteridade.
Nem todo documento apresentará este valor, mas uma vez identificados como históricos, 
os documentos jamais prescreverão, ou seja, os documentos deverão ser guardados de forma 
permanente. É na terceira idade que estarão preservados estes documentos (não é à toa que a 
esta idade é chamada de permanente).
Vejamos um exemplo, para fins de ilustração: o termo de posse do presidente da república. 
Ele é criado para que o presidente possa exercer suas funções no órgão. Enquanto ele estiver 
no cargo, é um documento arquivado administrativamente. Depois de sair do cargo, o docu-
mento ainda será guardado para garantir direitos trabalhistas (ainda o interesse administrati-
vo, agora na segunda idade). Imagine agora o termo de posse de Juscelino Kubitschek ou de 
Getúlio Vargas. É claro que estes documentos devem ser preservados, não mais pelo interesse 
administrativo, que já tiveram um dia, mas pelo valor histórico que apresentam para ao país. 
Não há como imaginar tais documentos perdendo este valor.
Todo documento nasce com valor primário ou administrativo, mas nem todo documento atin-
girá o valor secundário ou histórico.
Mais adiante veremos como é feito este controle, para identificar quais documentos tem 
valor histórico ou não, e quanto tempo o documento terá valor administrativo (aposto que este 
é o questionamento que você está se fazendo neste momento). Calma, tudo a seu tempo... aos 
poucos chegaremos lá.
Por enquanto, o que interessa é que os documentos nascem com valor administrativo, são 
guardados na fase corrente até serem resolvidos, passam um tempo no arquivo intermediário 
aguardando o prazo de prescrição e possíveis questionamentos e, ao final, são eliminados, 
exceto os de documentos históricos, que são enviados para terceira idade a fim de serem pre-
servados permanentemente.
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Os valores primário e secundário também são encontrados na bibliografia arquivística 
como valores imediato (primário) e mediato (secundário), no entanto, estes termos não são 
tão utilizados em provas que não sejam para o nível superior em arquivologia (o que não im-
pede que, eventualmente, possam aparecer). Em alguns casos, o valor secundário também 
é encontrado como “histórico, probatório e informativo”, ou seja, aquele que prova e informa 
como fatos históricos aconteceram.
O PULO DO GATO
Nos arquivos corrente e intermediário os documentos apresentam valor primário ou adminis-
trativo. No arquivo permanente os documentos apresentam valor secundário ou histórico. As 
questões de prova normalmente vinculam os valores a cada idade, muitas vezes invertendo 
tais associações.
003. (CESPE/UNB/DPF) Por meio do valor primário dos documentos, é possível identificar os 
prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
004. (CESPE/UNB/FUB) A identificação do valor primário dos documentos de arquivo fornece 
as informações necessárias para a determinação dosprazos de guarda nos arquivos corrente 
e intermediário.
005. (CESPE/UNB/ANAC) Os arquivos correntes armazenam documentos de valor secundário.
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3. arquiVo de Primeira idade ou correnTe
Agora que você já entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, vamos detalhar melhor 
as três idades documentais, começando pela primeira idade, que é a idade ou fase corrente.
Comecemos então pela definição encontrada na bibliografia acerca do assunto:
Arquivo de primeira idade ou corrente é aquele constituído de documentos em curso ou consultados 
frequentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram 
ou em dependências próximas de fácil acesso. (Marilena Leite Paes)
Lei n. 8.159/1991
Art. 8º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimenta-
ção, constituam objeto de consultas frequentes.
É comum encontrar nas provas questões que simplesmente copiam estes conceitos, mas 
é importante entender o que está por trás deles, primeiro porque isso facilita bastante a me-
morização, e segundo porque, em alguns casos, a banca é menos preguiçosa e cria questões 
mais elaboradas, e aí o candidato que apenas “decorou” os conceitos terá mais dificuldades 
para resolver o que foi apresentado.
Vejamos, então: a fase ou idade corrente é aquela que apresenta as seguintes carac-
terísticas:
1. é formada pelos documentos mais novos da instituição;
2. seus documentos estão em curso ou em andamento, ou seja, estão sendo resolvidos;
3. seus documentos têm uma frequência de uso elevada;
4. por serem documentos mais novos e mais utilizados, devem estar localizados junto às 
áreas onde estão sendo resolvidos, ou seja, nos próprios setores, ou em locais próximos e de 
fácil acesso.
O próprio nome “corrente” dá a Ideia de uma coisa nova, atual. Em uma escola, por exem-
plo, os documentos do ano letivo atual é a documentação corrente, ou seja, das turmas que 
estão em andamento. Em um tribunal, os processos correntes seriam os que estão sendo jul-
gados e que não foram concluídos. Em um hospital, os documentos correntes são aqueles dos 
pacientes que estão em tratamento. Em suma, documentos correntes são aqueles que estão 
em uso e que, por isso, são bastante utilizados e devem estar próximos do usuário.
006. (FUNCAB/FACELI) Os arquivos cujos documentos são consultados frequentemente são 
conhecidos como
a) mortos.
b) privados.
c) permanentes.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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d) correntes.
e) especializados.
007. (CESPE/UNB/MTE) Os arquivos correntes, por serem formados pelos documentos com 
grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usuários diretos.
4. arquiVo de segunda idade ou inTermediário
Arquivo de segunda idade ou intermediário é aquele constituído de documentos que deixaram de 
ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda 
solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não 
há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios. A permanência nesses arquivos é 
transitória. Por isso, são também chamados de “limbo” ou “purgatório”. (Marilena Leite Paes)
Lei n. 8.159/1991
Art. 8º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos 
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhi-
mento para guarda permanente”.
Depois de resolvidos, é normal que os documentos permaneçam um tempo guardados, a 
fim de que seja cumprido o período de questionamento administrativo, fiscal ou legal do assun-
to que foi resolvido. É aí que entra período de guarda intermediária.
Entendemos então o arquivo intermediário como aquele que tem as seguintes carac-
terísticas:
1. Guarda documentos menos utilizados e que já foram resolvidos.
2. Este arquivo, enquanto local para guarda dos documentos, é criado a partir da necessi-
dade de liberar espaço nos setores de trabalho (que normalmente mal conseguem guardar no 
próprio ambiente a documentação corrente).
3. Não há a necessidade de estar próximo aos usuários, em virtude da baixa frequência 
de consulta aos documentos. Em geral, são instalados em locais afastados da instituição, em 
áreas de baixo custo, buscando assim um espaço mais barato para o grande volume de docu-
mentos acumulado nesta idade.
4. O documento permanece acessível à área que o encaminhou (que mantém a proprie-
dade do documento, ou seja, só ela pode desarquivar o documento ou autorizar outra área a 
ter acesso).
5. Os documentos nesta idade aguardam a sua destinação final, ou seja, sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente, que vai depender da existência ou não do valor secun-
dário (histórico) dos documentos.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Apesar de ser a segunda idade do ciclo vital, o arquivo intermediário ainda conserva documen-
tos de valor primário, ou seja, que ainda são utilizados administrativamente pela instituição.
No arquivo intermediário, os documentos ainda possuem valor primário, como tinham na 
idade corrente. Para fins de diferenciação, alguns autores afirmam que, nos arquivos correntes, 
os documentos possuem alto valor primário (com maior chance de uso), e, nos arquivos inter-
mediários, os documentos têm baixo valor primário (menor chance de uso). Portanto, dentro 
desta lógica, os documentos são encaminhados para o arquivo intermediário quando o valor 
primário diminui.
5. arquiVo de Terceira idade ou PermanenTe
Arquivo de terceira idade ou permanente é aquele constituído de documentos que perderam todo 
valor de natureza administrativa, que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental 
e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Esses são os arquivos propria-
mente ditos. (Marilena Leite Paes)
Lei n. 8.159/1991
Art. 8º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e 
informativo que devem ser definitivamente preservados.
Pelo que vimos até agora, fica até fácil deduzir o que é o arquivo permanente.
Podemos entendê-lo a partir das seguintes características:
1. Guarda documentos que, após perder o valor primário/administrativo, são conservados 
em virtude do valor secundário/histórico para a instituição;
2. Não admite a eliminação de seus documentos, uma vez que o valor histórico não 
prescreve;
3. Nesta fase, os documentos passam a estar abertos ao público em geral, em virtude de 
sua finalidade histórica. Seu público-alvo são os pesquisadores.
Portanto, o arquivo permanente, em função de sua característica, guarda documentos de 
valor histórico e deve ter como público-alvo toda a sociedade (nas fases anteriores o acesso é 
restrito à área acumuladora ou outra área desde que autorizada por ela).
Uma dúvida bastantecomum do aluno: e com relação aos documentos restritos (com sigi-
lo), também estariam abertos ao público em geral no arquivo permanente? Simples, o grau de 
sigilo é um interesse administrativo e, portanto, documentos sigilosos não são encaminhados 
ao arquivo permanente até que percam completamente o sigilo. Ou seja, o arquivo permanente 
é formado por documentos que estão completamente acessíveis à sociedade em geral.
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A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 8º visto acima, afirma que os documentos permanentes 
são aqueles de valor histórico, probatório e informativo (que provam e informam como os fatos 
históricos ocorreram). Não se assuste quando encontrar questões que utilizam estes termos.
008. (CESPE/UNB/CADE) A eliminação de documentos de arquivo é uma atividade vedada 
nos arquivos permanentes.
009. (CESPE/UNB/DPF) Os documentos do arquivo permanente têm valor probatório e(ou) 
informativo.
Marilena Leite Paes acrescenta ainda que os arquivos permanentes, ao armazenar os do-
cumentos de valor histórico, é responsável pela realização de quatro grandes atividades:
Classificam-se em quatro grupos distintos as atividades do arquivo permanente:
1. Arranjo –reunião e ordenação adequada dos documentos;
2. Descrição e publicação – acesso aos documentos para consulta e divulgação do acervo;
3. Conservação – medidas de proteção aos documentos e, consequentemente, ao local de sua guar-
da, visando a impedir sua destruição;
4. Referência – política de acesso e uso dos documentos. (Marilena Leite Paes)
Em resumo, o arquivo permanente deve organizar os documentos, de forma que melhor 
atenda ao pesquisador (atividade de arranjo), criar instrumentos de pesquisa, como guias e 
catálogos, para facilitar a identificação e a busca de documentos em seu acervo (descrição e 
publicação), conservar da melhor forma possível seu acervo, e tornar esta informação dispo-
nível ao usuário (referência).
6. aValiação dos documenTos
Neste momento, você já entendeu as características de cada idade e deve estar se pergun-
tando: como é que vamos controlar o prazo que os documentos ficarão nos arquivos corrente 
e intermediário e como saberemos quais documentos deverão ser eliminados e quais irão 
para o arquivo permanente? Esta decisão ficará por conta do próprio servidor quando estiver 
organizando o arquivo? Ou talvez de sua chefia imediata? Ou do arquivista (profissional de Ar-
quivologia presente na instituição)? É isso que veremos a seguir.
O detalhe é que cada documento deve ser analisado, a fim de definir o tempo que deverá 
ser guardado e se terá ou não importância histórica. Esta análise é o que chamamos de ava-
liação dos documentos.
Avaliação é, portanto, o trabalho de análise de cada tipo de documento produzido/recebido 
pela instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e sua destinação final, com base nos 
seus valores primário (administrativo) e secundário (histórico).
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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O próprio nome “avaliação” já remete ao seu significado. Avaliação quer dizer estabelecer 
valor. Você pode ter seu carro ou seu imóvel avaliado, ou seja, alguém terá de analisá-lo para 
atribuir seu valor. Este trabalho deve ser feito por especialista no assunto, para que a avalia-
ção esteja em conformidade com a realidade. Nos arquivos, não é diferente. Uma vez que os 
documentos são guardados em função de seu valor, deve ser realizada uma avaliação que 
determine o tempo que cada um terá valor administrativo e quais terão valor histórico ao final 
de seu ciclo de vida.
Mas, e então, quem realizará esta avaliação? Como a instituição, independentemente de 
sua área de atuação, acumula documentos de diversas áreas diferentes (financeira, jurídica, 
médica...) não há como indicar um profissional que conheça todas as áreas e suas particula-
ridades, o que exige a necessidade de se formar uma comissão multidisciplinar (formada por 
profissionais de todas as áreas ligadas à produção documental na instituição) que fará esta 
análise. Esta comissão é chamada de Comissão Permanente de Análise ou Comissão Perma-
nente de Avaliação de Documentos, mais conhecidas como CPADs.
A eliminação não pode ser feita indiscriminadamente, nem deve basear-se simplesmente em datas 
ou períodos rígidos, ao fim dos quais possa destruir tudo.
Há que se proceder criteriosamente, estabelecendo prazos sim, mas baseados nos valores atribuí-
dos aos diversos documentos, de acordo com o seu conteúdo, com as informações nele contidas e 
jamais em razão da espécie documental ou apresentação física.
Assim, os estudos para determinação da caducidade dos documentos devem ser feitos por comis-
são idônea, usualmente denominada Comissão de Análise de Documentos. (Marilena Leite Paes)
Os órgãos públicos brasileiros seguem orientações emanadas pelo Conarq (Conselho Na-
cional de Arquivos), como veremos em módulo específico. Uma das resoluções do Conarq se 
refere ao trabalho de avaliação:
Resolução n. 30 do Conarq, de 09/12/2014
Art. 1º A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do SINAR ocor-
rerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas respectivas Comissões 
Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efetivada quando cumpridos os procedi-
mentos estabelecidos nesta Resolução”.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam Comissões 
Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e com autorização da instituição arquivísti-
ca pública, na sua específica esfera de competência.
Marilena Leite Paes destaca alguns critérios que devem ser observados pelas comissões 
de avaliação, a fim de determinar o prazo de guarda e a destinação final dos documentos:
Devem ser conservados documentos que provem como a instituição foi organizada e como funciona 
(origem, programas de trabalho, diretrizes, relatórios de atividades, normas, documentos fiscais etc.).
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Devem ser conservados documentos que possam responder a questões técnicas relativas às opera-
ções da organização (pesquisas, projetos, material didático ou publicações produzidas etc.).
Em geral, devem ser eliminados:
– documentos cujos textos estiverem reproduzidos em outros ou que tenham sido impressos em 
sua totalidade;
– cópias cujos originais sejam conservados;
– documentos cujos elementos essenciais se achem reproduzidos em outros;
– documentos de pura formalidade, como convites, cartas de agradecimento e outros;
– documentos que se tornarem obsoletos e não mais representarem interesse para a administra-
ção”.
Marilena Leite Paes. Arquivo: Teoria e Prática. Ed. FGV.
Uma vez realizado o trabalho de avaliação, onde todos os documentos são avaliados, esta-
rá criada a tabela de temporalidade da instituição.6.1. Tabela de TemPoralidade
Tabela de temporalidade é o instrumento de destinação que determina os prazos em que os docu-
mentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários, ou recolhidos aos arquivos 
permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação. (Marilena Leite Paes)
A tabela de temporalidade é, portanto, o instrumento que vai relacionar todos os tipos de 
documento da instituição, estabelecendo, para cada um, seus prazos de guarda nas idades 
corrente e intermediária e sua destinação final (eliminação ou guarda permanente). Poderá 
também estabelecer se o documento será ou não microfilmado (veremos este assunto em 
momento oportuno, não se preocupe com isso agora).
Segue a estrutura da tabela de temporalidade para fins de entendimento:
Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda Destinação 
final ObservaçãoCORRENTE INTERM.
010.1 Normas internas
Enquanto 
vigente -
Guarda 
Permanente -
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1
Controle de 
frequência 5 anos 47 anos Eliminação
Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7
Controle de 
greves 5 anos 5 anos
Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
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Não há a necessidade de decorar prazos de documentos, até mesmo porque cada instituição 
terá sua tabela com seus respectivos prazos. O importante é entender o seu funcionamento e 
as informações nela contidas.
Observe que a tabela estabelecerá os prazos de guarda para cada tipo de documento da 
instituição, determinando quanto tempo cada um ficará na fase corrente, quanto tempo ficará 
na fase intermediária (que chamaremos de PRAZOS DE GUARDA) e a destinação final de cada 
um (eliminação ou guarda permanente). Como já disse, a microfilmagem será trabalhada em 
momento oportuno.
Cada instituição deverá, portanto, constituir uma Comissão Permanente de Avaliação de 
Documentos e desenvolver sua tabela de temporalidade, a partir da análise de seus documen-
tos. O Conarq publicou, em uma de suas resoluções, uma tabela com a relação de documentos 
da área-meio (atividades administrativas, comuns às instituições, como recursos humanos, 
financeiro, almoxarifado...), que deve ser seguida pelos órgãos do Poder Executivo Federal (ve-
remos melhor isso na parte de legislação arquivística), que assim não tem o trabalho de avaliar 
estes documentos, se preocupando apenas com os documentos da área-fim da instituição 
(que variam de órgão para órgão).
Os prazos previstos na tabela de temporalidade não são apenas para documentos em papel. 
Documentos em meio digital ou qualquer outro suporte também obedecem aos prazos esta-
belecidos na tabela, afinal, informação também ocupa espaço em sistemas digitais e deve ser 
avaliada e descartada, como qualquer outro material.
Os prazos previstos na tabela de temporalidade, geralmente, são expressos em anos. Isto 
facilita o controle e permite que, ao final de cada ano, sejam identificados os documentos 
que já podem ser eliminados, transferidos ao arquivo intermediário ou recolhidos ao arquivo 
permanente.
010. (CESPE/UNB/SEE-DF) A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do proces-
so de avaliação.
011. (CESPE/UNB/BACEN) A tabela de temporalidade de documentos é instrumento de ges-
tão aprovado por autoridade competente que permite gerenciar a massa documental acumula-
da e controlar o prazo de guarda e a destinação final dos documentos produzidos ou recebidos 
por uma instituição.
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6.2. VanTagens da aValiação
O que ganha uma instituição ao desenvolver sua tabela de temporalidade e passar a elimi-
nar documentos prescritos e separar o que se torna histórico? Você já deve ter imaginado as 
diversas vantagens que isso traz. São elas:
1. Ganho de espaço físico nos arquivos;
2. Maior facilidade na organização dos documentos nos arquivos uma vez que o volume de 
documentos a organizar diminui;
3. Maior agilidade na localização das informações, que agora são mais facilmente 
organizadas;
4. Economia de recursos na guarda dos documentos (pessoas, espaço, pastas, estantes, 
caixas...);
5. Preservação da história da instituição e da sociedade, a partir da identificação dos docu-
mentos permanentes.
Que tal aplicar estes conceitos em seu arquivo pessoal? Pode parecer brincadeira, mas o 
maior problema em nossos arquivos é justamente a falta de critérios para a eliminação, o que 
faz com que eliminemos documentos que ainda não deveriam ser eliminados e, principalmen-
te, guardemos documentos desnecessariamente simplesmente porque não sabemos que tais 
documentos já prescreveram e não são mais úteis, o que faz com que nosso arquivo esteja 
sempre “abarrotado” de documentos inúteis, dificultando a organização e dificultando a busca 
no dia a dia.
7. cumPrimenTo do ciclo ViTal dos documenTos
Agora que você entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, precisamos analisar como 
cada documento vai cumprir o seu prazo de permanência dos arquivos. Podemos afirmar que 
o ciclo vital é composto por três idades, mas NEM TODO DOCUMENTO passa pelas três idades, 
como você deve ter percebido.
Na verdade, apenas a idade corrente é obrigatória, afinal, corresponde ao período em que o 
documento é criado e está sendo resolvido. O normal é que, após sua conclusão, o documen-
to seja encaminhado ao arquivo intermediário, para ser guardado por um período de garantia 
administrativa e jurídica, só que, em alguns casos, isto pode não ocorrer. O fato é que alguns 
documentos podem ter seu destino final a partir da fase corrente. Por exemplo, alguns docu-
mentos, após serem resolvidos, o próprio setor pode eliminar. É o exemplo da escala de férias 
que vimos na tabela apresentada. Observe que, após 7 anos na fase corrente, este documento 
já pode ser eliminado sem passar pelo arquivo intermediário.
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Código
Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda Destinação 
final ObservaçãoCORRENTE INTERM.
010.1 Normas internas
Enquanto 
vigente -
Guarda 
Permanente -
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1
Controle de 
frequência 5 anos 47 anos Eliminação
Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7
Controle de 
greves 5 anos 5 anos
Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
Em alguns casos, o documento poderá ser encaminhado, a partir do arquivo corrente, dire-
to para o arquivo permanente (é o caso das normas internas apresentadas nesta tabela). Ou 
seja, o documento não é obrigado, em algumas situações, a passar pela fase intermediária. 
Tudo isto estará prevista na tabela de temporalidade, definida pela Comissão de Avaliação de 
Documentos. É importante estar atento para alguns termos técnicos que utilizaremos neste 
cumprimento do ciclo vital. São eles: transferênciae recolhimento.
7.1. Transferência de documenTos
Denomina-se transferência a entrada de documentos no arquivo intermediário (natural-
mente o ponto de partida destes documentos é o arquivo corrente). Ao encaminhar documen-
tos para o arquivo intermediário, devemos preparar uma listagem desta documentação, que 
receberá o nome de “Termo de transferência”. Portanto, um documento transferido é aquele 
que foi encaminhado ao arquivo intermediário.
7.2. recolhimenTo de documenTos
Recolhimento é, por sua vez, a entrada de documentos no arquivo permanente (desta vez, 
os documentos podem estar vindo tanto dos arquivos correntes como do arquivo intermediá-
rio). Um documento recolhido é, portanto, um documento que já está no arquivo permanente 
e, portanto, possui valor histórico. A listagem contendo a relação do que irá para o arquivo 
permanente é, portanto, o “Termo de Recolhimento”.
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PEGADINHA DA BANCA
Muitas questões, principalmente do CESPE/UNB (mas também aparecem com menos frequên-
cia em outras bancas) são elaboradas de forma a confundir o candidato justamente com estes 
termos (transferência e recolhimento). Não se esqueça: transferência corresponde ao envio 
para o arquivo intermediário e recolhimento, corresponde ao envio para o arquivo permanente, 
e estes conceitos não podem ser alterados (transferir para o permanente ou recolher para o 
arquivo intermediário sem que a questão fique incorreta). Termos como enviar/encaminhar 
para o arquivo intermediário/permanente são genéricos e não causam problemas na questão.
012. (CESPE/UNB/DPF) Os documentos de arquivo, após cumprirem o prazo de guarda nos 
arquivos correntes, devem ser transferidos para o arquivo permanente.
013. (CESPE/UNB/ABIN) Os documentos com valor histórico devem ser recolhidos aos arqui-
vos intermediários, onde devem permanecer até a sua eliminação.
Percebeu o uso incorreto dos termos transferidos e recolhidos nas questões acima? Pois é, 
isso acontece com certa frequência nas provas e já não é mais um problema para você. A se-
guir, temos uma coletânea de questões extraídas de provas anteriores. Não se assuste com o 
grande volume de questões. Este é, realmente, um assunto bastante cobrado. Se não der para 
resolver todas neste momento, selecione as de seu interesse (sempre lembrando que estão 
organizadas por assunto, de acordo com os tópicos estudados no módulo, ano, banca, e nome 
da instituição a que o concurso de destinou). Vamos lá então?
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) De acordo com a teoria das três idades, arqui-
vos podem ser correntes, intermediários ou permanentes.
002. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PCDF/2013) De acordo com a legislação arquivística brasilei-
ra, o conceito das três idades documentais é um meio de dar sentido à massa documental 
acumulada pelas organizações.
003. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANCINE/2012) Uma maneira encontrada para resolver vários 
problemas dos arquivos é dividi-los em arquivos correntes, intermediários e permanentes.
004. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) À semelhança do que ocorre com todo sistema de 
arquivos, o sistema de arquivos da EBC é constituído por três fases: corrente, intermediária e 
permanente.
005. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2011) O ciclo de vida dos documentos divide-se em duas 
idades: a primeira delas, denominada arquivo de gestão, abrange a fase de produção e uso do 
documento, até o encerramento do fato que motivou a sua criação; a segunda idade, chamada 
de arquivo morto, compreende a fase de guarda dos documentos que contêm informações 
sobre a história da instituição.
006. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/2011) A teoria das três idades refere-se à sistematiza-
ção do ciclo de vida dos documentos arquivísticos.
007. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-GO/2009) A teoria das três idades é aquela que afirma 
que os documentos passam por diferentes fases, determinadas, por um lado, pela frequência 
de uso dos documentos pela entidade produtora ou acumuladora e, por outro lado, pela identi-
ficação dos valores primário e secundário presentes ou não nos documentos.
008. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SECAD-TO/2008) Os arquivos podem ser divididos em: cor-
rentes, semipermanentes e permanentes.
009. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CENSIPAM/2006) Ciclo vital dos documentos é nome de uma 
teoria segundo a qual os documentos produzidos e(ou) recebidos no curso das atividades 
de uma entidade passam por fases sucessivas, devendo ser reunidos em arquivos correntes 
ou permanentes de acordo com a frequência de uso, a proveniência e o grau de sigilo dos 
documentos.
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010. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IPAJM/2006) Com relação à idade, os arquivos são chama-
dos arquivo corrente, arquivo temporário e arquivo permanente.
011. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCE/AC/2006) As fases do ciclo de vida de um arquivo são 
duas: corrente e permanente.
012. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PRG-DF/2005) Os estágios de vida dos documentos arquivís-
ticos cumprem um ciclo de 3 fases.
013. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-PA/2005) O ciclo documental é constituído por somente 
duas fases básicas: os arquivos correntes e os arquivos intermediários.
014. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-TO/2005) Atualmente, com a evolução da arquivísti-
ca, o ciclo vital dos documentos passa por 4 fases: arquivos setoriais, correntes, inativos e 
permanentes.
015. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CERR/2004) De acordo com Lopes (1994), a teoria das três 
idades reparte o ciclo de vida dos documentos produzidos ou recebidos por uma pessoa física 
ou jurídica em três fases: corrente, intermediária e permanente.
016. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) Os arquivos institucionais devem ocupar-se exclu-
sivamente da gestão de documentos correntes.
017. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MME-CPRM/2004) A terminologia fase mediana é inexistente 
em arquivística.
018. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CNPQ/2003) A divisão do arquivo nas fases corrente, interme-
diária e permanente está vinculada à teoria das três idades.
019. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MMA/2003) Os arquivos podem ser divididos em três idades: 
corrente; intermediária e permanente.
020. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo documen-
tal, também denominadas idades, incluem a fase média ou mediana.
021. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo documen-
tal, também denominadas idades, incluem a fase corrente.
022. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo documen-
tal, também denominadas idades, incluem a fase intermediária.
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023. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo documen-
tal, também denominadas idades, incluem a fase permanente.
024. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FEDF/1996) O ciclo vital dos documentos compreende
a) arquivos correntes e permanentes.
b) arquivos públicos e arquivos privados.
c) arquivos correntes, intermediários e permanentes.
d) arquivo corrente e arquivo morto.
e) arquivo administrativo e arquivo passivo.
025. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TELEBRÁS/ANAL.ADM/2022) Os prazos de guarda nos ar-
quivos corrente e intermediário estabelecidos na tabela de temporalidade são baseados na 
identificação do valor primário dos documentos.
026. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PCSE/ESCRIVÃO/2021) Os documentos de arquivo oferecem 
dois gêneros de valor: primário e secundário. O primário interessa à organização que o acumu-
lou, e o secundário, a outras entidades e ao público em geral.
027. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PGE-PE/2019) Documento de arquivo de valor primário per-
tence ao arquivo permanente.
028. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJAM/2019) O recolhimento de documentos para guarda per-
manente justifica-se tão somente em função do seu valor histórico documental.
029. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CGM-PB/2018) No arquivo corrente, prevalece o valor secun-
dário, isto é, probatório e informativo.
030. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) Todo documento que tenha esgotado seu valor 
primário pode ser eliminado.
031. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) Os prazos de guarda nos arquivos corrente e in-
termediário são definidos a partir da existência de valor primário nos documentos de arquivo.
032. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A inclusão de documento no arquivo permanente 
é feita com a identificação, nesse documento, do valor secundário, que é dividido em valor ad-
ministrativo, valor fiscal e valor legal.
033. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A teoria dos valores de documentos de arquivo é a 
maneira mais consistente de se fazer a definição das três idades documentais.
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034. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A diminuição do valor primário dos documentos 
indica a necessidade do recolhimento desses documentos aos arquivos correntes.
035. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) Se um documento já for criado com valor secun-
dário, ele deverá ser recolhido imediatamente ao arquivo permanente.
036. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2016) Um documento de arquivo com valor primário per-
tence ao arquivo corrente ou arquivo intermediário.
037. (CESPE-CEBRASPE-UNB/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/2016) Os documentos de arquivo 
da Secretaria de Defesa Social devem ser avaliados de acordo com seu valor
a) secundário e terciário.
b) terciário e quaternário.
c) cultural e prescritivo.
d) territorial e de pertinência.
e) primário e secundário.
038. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.SÃO PAULO-SP/2016) No arquivo intermediário, consi-
derado uma extensão do arquivo corrente, predomina o valor
a) probatório.
b) histórico.
c) cultural.
d) informativo.
e) primário.
039. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2015) Os documentos que constituem os arquivos per-
manentes apresentam valor secundário.
040. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPOG/2015) Os documentos, para serem considerados como 
correntes e intermediários, devem possuir valor primário.
041. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2014) Os prazos de guarda nos arquivos corrente e 
intermediário contidos na tabela de temporalidade resultam da identificação do valor primário 
nos documentos de arquivo.
042. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2014) Por meio do valor primário dos documentos, é pos-
sível identificar os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
043. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) O objetivo principal do processo de avaliação de 
documentos de arquivo é a preservação dos documentos que possuem valor para a sociedade.
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044. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2013) A identificação do valor primário dos documentos 
de arquivo fornece as informações necessárias para a determinação dos prazos de guarda nos 
arquivos corrente e intermediário.
045. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2013) A eliminação dos documentos é necessária, pois 
é impossível o armazenamento de toda a documentação produzida no decorrer das atividades 
de uma instituição.
046. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-AL/2013) Nos arquivos correntes, predomina o valor in-
formativo dos documentos de arquivo.
047. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SERPRO/2013) O gênero do documento é uma informação re-
levante para a determinação dos prazos de guarda de documentos no arquivo.
048. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SERPRO/2013) Os documentos com valor secundário que per-
deram a vigência administrativa constituem os conjuntos documentais de caráter permanente.
049. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCE-ES/2013) O valor predominante dos documentos presen-
tes nos arquivos corrente e intermediário é o valor
a) probatório.
b) intermediário.
c) secundário.
d) primário.
e) informativo.
050. (CESPE-CEBRASPE-UNB/UNIPAMPA/2013) Na fase corrente e na intermediária, a de-
finição dos prazos de guarda dos documentos de arquivo é feita a partir da existência ou não 
dos valores primários dos documentos.
051. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANAC/2012) Os arquivos correntes armazenam documentos 
de valor secundário.
052. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANATEL/2012) A fase corrente é definida de acordo com os 
valores históricos dos documentos.
053. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPRF/2012) A teoria das três idades documentais define as 
fases arquivísticas de acordo com o tipo de suporte documental.
054. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPRF/2012) O que justifica a criação de arquivos de docu-
mentos não é a sua historicidade, mas, sim, a sua finalidade funcional.
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055. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2012) Os documentos arquivísticos são produzidos 
e acumulados para cumprir um fim administrativo, o que lhes confere, imediatamente, um va-
lor primário.
056. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2012) Alguns documentos oficiais contêm valor his-
tórico, o qual se sobrepõe ao valor primário justamente por apresentar utilidade mesmo após 
cessado o seu uso corrente, o que indica a sua guarda permanente.
057. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2012) O programa de gestão de documentos tem por 
objetivo final a eliminação de todos os documentos que já não tenham valor primário.
058. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJRR/2012) São considerados de valor permanente os docu-
mentos de valor administrativo e legal.
059. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ECT/2011) A identificação do valor primário nos documentos 
implica a necessidade de mantê-los permanentemente.
060. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Os documentos de arquivo são imprescritíveis, ou 
seja, não podem ser eliminados.
061. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Para serem considerados permanentes,os docu-
mentos devem manter o valor primário.
062. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) A diminuição do valor primário de um documento 
em determinado setor de trabalho da organização indica que esse documento pode ser trans-
ferido ao arquivo intermediário.
063. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IFB/2011) O valor primário é atribuído a um documento em 
função do interesse que este possa ter para a entidade produtora e outros usuários, indepen-
dentemente das razões pelas quais ele tenha sido originalmente criado.
064. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011) Na gestão documental, a transferência 
de um documento para o arquivo intermediário está condicionada à avaliação do seu valor 
permanente.
065. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANEEL/2010) Os documentos mantidos no arquivo corrente 
possuem valor primário.
066. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INMETRO/2010) Os valores primário e secundário definem as 
idades corrente, intermediária e permanente de documentos, constituindo-se, assim, em im-
portantes conceitos no processo de avaliação de documentos de arquivo.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
067. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INMETRO/2010) As fontes para definição dos prazos de guar-
da de documentos nas fases corrente e intermediária consistem na identificação da existência 
dos valores informativo e histórico.
068. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPS/2010) De acordo com a teoria das três idades, os docu-
mentos que se encontram na fase intermediária, ou segunda idade, possuem valor primário.
069. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2010) A ênfase ao valor primário é característica mar-
cante dos documentos de um arquivo corrente, condição não verificada nas outras idades 
documentais.
070. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SERPRO/2010) O ciclo vital dos documentos compreende três 
idades, que são definidas pelo uso futuro que eles possam ter para os pesquisadores.
071. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-BA/2010) Os documentos que não apresentam mais va-
lor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser eliminados, pois não são mais 
necessários como prova de uma atividade desenvolvida pela organização.
072. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) O modelo de avaliação de documentos é 
fundamentado na teoria dos valores, que procura identificar nos documentos valores primário 
e secundário.
073. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANAC/2009) O arquivo intermediário, assim como o arquivo 
corrente, é constituído de documentos de valor primário.
074. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANAC/2009) A teoria das três idades considera o valor secun-
dário dos documentos como principal elemento para a definição das idades documentais.
075. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2009) A teoria dos valores de documentos não permite 
definir se o documento é da fase corrente, da intermediária ou da permanente.
076. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são formados por docu-
mentos com valor secundário.
077. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MA/2009) Os documentos do arquivo permanente têm 
valor primário.
078. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 17ªREG/2009) A transferência de documentos dos ar-
quivos correntes ao arquivo intermediário é justificada pelo término do valor primário dos 
documentos.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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079. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DFTRANS/2008) A eliminação dos documentos pode ser fei-
ta, desde que, após a extinção do valor primário (administrativo, legal ou fiscal), os documen-
tos não apresentem valor secundário.
080. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos de guarda temporária, via de 
regra, não têm valor primário.
081. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DFTRANS/2008) O valor secundário pode ser identificado no 
caso dos prontuários médicos, naqueles que apresentem informações relevantes do ponto de 
vista médico, científico, histórico e social.
082. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DF-TRANS/2008) Os documentos de guarda temporária são 
originados da atividade-fim, e os de guarda permanente, da atividade-meio.
083. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) O fim da prescrição de determinada ação pode ser 
utilizado como elemento para determinar o esgotamento do valor primário de um documento 
de arquivo.
084. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2008) Um documento com valor secundário apresenta-
ria sempre um valor administrativo, ou seja, derivado da informação contida nos documentos 
oficiais relativa aos assuntos de que tratam as repartições públicas.
085. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ME/2008) O valor secundário da pasta funcional de um ser-
vidor, por exemplo, é identificado pela possibilidade que ela oferece de administrar de modo 
oficial os diferentes aspectos dos serviços que essa pessoa presta na instituição.
086. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.VITÓRIA-ES/2008) A história se faz com documentos 
que nasceram para ser históricos.
087. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.VITÓRIA-ES/2008) Os arquivos intermediários são 
constituídos por documentos ainda com valor primário.
088. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TST/2008) Documentos correntes possuem valor primário em 
seu nível máximo.
089. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.RIO BRANCO-AC/2007) O valor primário pode ser en-
contrado nos documentos nas fases corrente e intermediária.
090. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.RIO BRANCO-AC/2007) Os documentos que não pos-
suem valor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser eliminados.
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091. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TSE/2007) Prevalece, na fase corrente, o valor secundário dos 
documentos, pela importância administrativa que eles têm.
092. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto afir-
mar que os documentos têm valor secundário.
093. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos intermediários, é correto 
afirmar que os documentos têm valor primário.
094. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TSE/2007) O arquivo permanente apresenta documentos com 
valores primário e secundário.
095. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANA/2006) Sendo um documento declarado de valor perma-
nente, é automaticamente estabelecido que ele jamais poderá ser destruído.
096. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CLDF/2006) A eliminação de documentos de valor histórico 
produzidos por instituições públicas e de caráter público somente poderá ser realizada me-
diante autorização da instituição arquivística pública, na sua esfera específica de competência.
097. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MI/2006) O arquivo corrente é formado por documentos de 
valor secundário ou por documentos que, mesmo sem movimentação, aguardam eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente.
098. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJPA/2006) Acerca dos documentos de valor permanente do 
Poder Judiciário, é correto afirmar que a eliminação destes é prevista em lei, e é autorizada 
para todos os processos cujo arquivamento tenha ocorrido há mais de trinta anos.
099. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJPA/2006) Nunca poderá ocorrer a eliminação de documen-
tos de valor permanente, devendo tais documentos ser preservados indefinidamente.
100. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJPA/2006)Quando ocorrer a eliminação de documentos, de-
verá ser utilizada a fragmentação mecânica, por questão de segurança das informações e a 
fim de possibilitar a reciclagem dos papéis.
101. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) Os documentos considerados de valor secun-
dário são eliminados na segunda fase do ciclo vital, a fase intermediária.
102. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) Os períodos que compõem o ciclo de vida dos 
documentos de arquivo podem ser caracterizados pela sua frequência de uso e pelo tipo de 
utilização que deles é feita.
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103. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MEC/2005) A função principal dos arquivos correntes é possi-
bilitar o descarte dos documentos de valor secundário.
104. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) Os valores primário e secundário dos documen-
tos de arquivo também podem ser chamados de valores imediato e mediato, respectivamente.
105. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PRG-DF/2005) Todos os documentos da terceira idade pos-
suem valor secundário.
106. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PRG-DF/2005) O valor primário é atribuído aos documentos 
ultimados.
107. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PRG-DF/2005) Considerando que a PRG/DF, enquanto órgão 
acumulador, preserva uma quantidade significativa de documentos, por questões de liberação 
de espaço físico é indicada a incineração de documentos obsoletos.
108. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-PA/2005) Documentos que esgotaram seu prazo de vi-
gência (valor administrativo) devem ser descartados de imediato.
109. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MT/2005) Serão arquivados em caráter permanente os 
documentos de valor unicamente primário.
110. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANVISA/2004) A avaliação é realizada considerando-se o va-
lor dos documentos, que apresenta duas facetas bem distintas: o valor primário e o valor ad-
ministrativo.
111. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CEARÁPORTOS/2004) O valor primário dos documentos de 
arquivo refere-se à razão de ser do documento, isto é, aos objetivos para os quais ele foi criado.
112. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2004) Os documentos de arquivo são produzidos para 
atender as finalidades administrativas, jurídicas, funcionais e legais.
113. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) São armazenados nos arquivos correntes 
apenas os documentos de valor histórico.
114. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INPA/2004) Os documentos de arquivo possuem determina-
das especificidades, incluindo seu valor primário e secundário.
115. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) Aos documentos com informações de valor histó-
rico, probatório e informativo será atribuída a guarda permanente.
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116. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) De acordo com a teoria arquivística, somente os 
documentos de valor secundário são de caráter permanente.
117. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PRG-DF/2004) Para a aplicação dos critérios de avaliação 
dos documentos de arquivo, deve-se identificar os seus valores correntes, intermediários e 
secundários.
118. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) A avaliação parte do pressuposto de que os 
documentos de arquivo têm valores primário e secundário. O valor primário reflete a importân-
cia que os documentos têm para seu produtor original e o secundário representa a utilidade 
que têm, posteriormente, para os pesquisadores.
119. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Somente serão recolhidos à guarda permanente os 
documentos com valor secundário.
120. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/2004) Os documentos de arquivo devem ser preserva-
dos em função de seu valor.
121. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-AL/2004) De acordo com a teoria arquivística, os docu-
mentos arquivados na fase corrente possuem valor primário e secundário.
122. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MEC/2003) Os arquivos correntes são constituídos basica-
mente por documentos de valor histórico.
123. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TST/2003) Os documentos definidos como de valor perma-
nente devem ser preservados no arquivo intermediário.
124. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Todo documento possui valor 
primário e secundário.
125. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Os documentos fiscais pos-
suem valor primário.
126. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) Todo e qualquer documento possui, intrinsica-
mente, valores primário e secundário.
127. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) O valor mediato equivale ao valor primário.
128. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) Os documentos de valor secundário ultrapassam 
somente a fase corrente.
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129. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) O valor primário está associado à gênese 
documental.
130. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) O valor mediato equivale a o valor secundário.
131. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CGM-PB/2018) O arquivo corrente caracteriza-se pela existên-
cia de uso em grande frequência ou de possibilidade de uso em um conjunto documental.
132. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IFF/2018) Um dos motivos para a manutenção dos documen-
tos nos arquivos correntes é
a) o valor informativo.
b) o prazo precaucional.
c) o encerramento da tramitação.
d) a destinação final.
e) a grande possibilidade de uso dos documentos.
133. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/2018) O ciclo vital dos documentos de arquivo compre-
ende três idades. A primeira delas é a idade corrente, durante a qual os documentos têm loca-
lização física mais próxima ao acumulador do documento.
134. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A possibilidade de determinado documento de ar-
quivo ser muito usado é uma característica importante para que ele seja considerado como 
pertencente ao arquivo corrente da instituição.
135. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF.SÃO PAULO-SP/2016) Os arquivos correntes da PMSP 
são formados pelo conjunto dos documentos correntes existentes nas suas várias unidades 
político-administrativas. Esses documentos
a) só podem ser eliminados após o prazo mínimo de dois anos.
b) são de grande interesse para a pesquisa científica.
c) têm grande possibilidade/frequência de uso.
d) possuem valor secundário.
e) são normalmente classificados como sigilosos.
136. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2015) Arquivos com comprovantes de recolhimento das 
obrigações sociais de uma empresa, relativos ao ano em curso e frequentemente requisitados 
pelos órgãos fiscalizadores, são denominados arquivos correntes.
137. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2015) Se o ato administrativo que originou o documento 
ainda estiver vigente, o arquivamento poderá ser efetuado em local distante do produtor.
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138. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ICMBIO/2015)Os documentos públicos que têm grande po-
tencial de uso, mesmo se não utilizados com frequência elevada, fazem parte dos arquivos 
correntes do órgão público.
139. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MTE/2014) Os arquivos correntes, por serem formados pelos 
documentos com grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usuários diretos.
140. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) Por atenderem a necessidades especiais, os do-
cumentos do arquivo corrente podem permanecer distante de seus usuários diretos.
141. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2013) Os documentos correntes são de acesso restrito e 
devem ficar próximos aos servidores que são seus usuários diretos.
142. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2013) Quando o documento de arquivo tem uma grande 
possibilidade de uso, ele deve ser considerado como documento do arquivo corrente.
143. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MS/2013) Os papéis de trabalho que contenham dados sobre 
o sistema, a área ou a unidade objeto de controle devem estar acondicionados em arquivos do 
tipo corrente.
144. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJRR/2012) Os documentos correntes correspondem aos do-
cumentos de arquivo que são objeto de consultas frequentes, devendo ser armazenados em 
local próximo de seus usuários diretos.
145. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CNPQ/2011) O elevado valor primário dos documentos, que 
indica a necessidade de mantê-los próximos de seus usuários diretos, determina a presença 
desses documentos no arquivo corrente.
146. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Documentos com alta frequência de uso ou com 
grande possibilidade de uso fazem parte de um arquivo corrente.
147. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011). Os arquivos correntes são aqueles formados 
pelos documentos arquivísticos encontrados nos setores de trabalho e que apresentam va-
lor primário.
148. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011). O acesso aos documentos na fase corrente é 
aberto aos públicos interno e externo da organização.
149. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) O acesso a documentos mantidos nos arquivos 
correntes é aberto a todos os que necessitam das informações contidas nesses documentos.
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150. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) Caracterizam o arquivo corrente a sua distribui-
ção por toda a organização, a restrição de acesso e a existência de documentos com valor 
primário e de uso frequente.
151. (CESPE-CEBRASPE-UNB/AGU/2010) O arquivo corrente é formado por documentos que 
estão em trâmite, mas que não são consultados frequentemente porque aguardam sua desti-
nação final.
152. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANEEL/2010) Os documentos que formam os arquivos cor-
rentes são encontrados nas unidades ou setores de trabalho de uma organização e são carac-
terizados por terem valor administrativo.
153. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2010) Os documentos correntes devem ser mantidos 
próximos dos usuários diretos em razão da frequência com que são consultados ou da grande 
possibilidade de uso que os documentos dessa idade têm.
154. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPS/2010) Fase corrente é a fase em que os documentos es-
tão ativos, em curso ou que, mesmo sem movimentação, ainda são muito consultados pela 
administração e, por isso, são conservados junto aos órgãos produtores.
155. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2010) Em geral, os arquivos correntes se encontram dis-
tribuídos pelos vários setores da organização.
156. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2010) Dada a importância da preservação dos docu-
mentos que compõem o arquivo corrente de determinado setor de trabalho, recomenda-se o 
arquivamento desses documentos em local afastado do referido setor.
157. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) Arquivo corrente é o conjunto de docu-
mentos em curso, ou de uso frequente, também denominado arquivo de movimento.
158. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANATEL/2009) Os documentos que entram no órgão público 
e que vão para os setores destinatários irão formar os arquivos correntes dessas unidades.
159. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2009) De acordo com os fundamentos da arquivolo-
gia, é correto que o arquivo corrente que existir na ANTAQ seja formado pelo conjunto de docu-
mentos mantidos nos diversos setores da agência para apoio às atividades cotidianas.
160. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MI/2009) Os arquivos correntes são constituídos de documen-
tos com pouca frequência de uso que, pelo valor informativo que apresentam, são mantidos 
próximos de quem os recebe ou os produz.
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161. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MI/2009) Enquanto tramitam pelas unidades político-ad-
ministrativas, os processos fazem parte dos arquivos ativos ou correntes do órgão ao qual 
pertencem.
162. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MMA/2009) Determinada organização instalada em Brasília 
enviou um documento a funcionário do MMA, a fim de que fossem resolvidos problemas entre 
as duas instituições. No MMA, o setor que recebeu o documento coletou algumas informa-
ções deste, incluindo-as em uma base de dados. Em seguida, o documento foi enviado para 
o destinatário, tramitando, posteriormente, em vários setores até que os problemas fossem 
resolvidos. Depois de arquivado por determinado período no último setor para onde havia sido 
enviado, o documento foi encaminhado a outro espaço, onde deve ser mantido até ser elimi-
nado. Enquanto tramitava nos vários setores, o documento em questão fez parte dos arquivos 
correntes do MMA.
163. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEAD-SES-FHS-SE/2009) Os arquivos correntes são forma-
dos pelo conjunto dos documentos produzidos e(ou) recebidos pelos vários setores de traba-
lho da instituição e que precisam, pelo seu grande potencial de uso, ficar próximos aos seus 
usuários diretos.
164. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-GO/2009) Os documentos considerados correntes são 
caracterizados por estarem ativos, ou em curso; em muitos casos, mesmo quando não há 
mais a movimentação dos documentos, eles são alvo de consultas frequentes.
165. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são armazenados em 
depósitos centralizados, localizados distantes dos setores de trabalho onde foram acumulados.
166. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são alocados perto dos 
seus usuários diretos, devido à grande possibilidade de uso que apresentam, e são conhecidos 
também como arquivos ativos.
167. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MG/2009) O arquivo corrente é constituído de documen-
tos com grande possibilidade de uso e com valor primário.
168. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DFTRANS/2008) O arquivo corrente é formado, no caso dos 
prontuários médicos, por documentos relacionados aos pacientes que estejam utilizando o 
serviço de uma unidade médico-hospitalar.
169. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNDAC-PB/2008) A primeira idade é constituída de docu-
mentos em curso ou consultados frequentemente.
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170. (CESPE-CEBRASPE-UNB/HEMOBRÁS/2008) Os arquivos correntes incluem aqueles 
formados

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