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Isabella Batista Ribeiro. Isabella Batista Ribeiro. Diagnóstico, classificação e tratamento 1. Anamnese: Histórico médico, histórico odontológico, fatores de risco (principais fatores de risco para doença periodontal: diabetes, fumantes), condições de higiene. 2. Exame radiográfico: Panorâmica, periapical completo. - Nível de crista óssea (vertical: está associada a raiz do dente, na maioria das vezes há bolsa periodontal, pois é um nicho de bactérias; horizontal: de forma uniforme na maioria dos dentes, no sentido horizontal). - Cálculo. - Lesões de furca. 3. Exame clínico: - Sondagem (muito cálculo, perda óssea, lesão de furca). Gengivite: Sem perda de inserção/óssea. PS ≤ 3mm. ISM ≥ 10%. *Gengivite induzida pelo biofilme (Localizada ou Generalizada). É quando a presença do biofilme é essencial para a presença da gengivite. Localizada: quando o ISM é menor que 30%; Generalizada: quando o ISM é maior que 30%. a) Gengivite associada somente ao biofilme: Gengivite em periodonto íntegro: PBS ≤ 3mm; 10% ou mais dos sítios com SS; Ausência de perda de IC; Ausência de perda óssea radiográfica. Gengivite em periodonto reduzido: Tem perda de inserção, porém não tem profundidade de sondagem. JCE exposta, mas sem profundidade de bolsa periodontal, causada por traumas. Sem histórico de periodontite; PBS ≤ 3mm; 10% ou mais dos sítios com SS; Perda de IC; Possível perda óssea radiográfica. Gengivite em periodonto reduzido tratado periodontalmente: Paciente que já tratou a doença periodontal. História de tratamento de periodontite; Perda de IC; PBS de até 3 mm; 10% ou mais dos sítios com SS; Perda óssea radiográfica. b) Gengivite mediada por fatores sistêmicos ou locais: Sistêmicos: fumo, hiperglicemia, medicamentos, hormônios, condições hematológicas, ingestão baixa de micronutrientes antioxidantes (ex: vitamina C). Locais: fatores de retenção de biofilme, xerostomia. Exame clínico Anamnese Exame radiográfico Diagnóstico GENGIVITE X PERIODONTITE Isabella Batista Ribeiro. c) Aumento gengival influenciado por medicamento: Ciclosporina. Gengivite não induzida pelo biofilme. É quando não está relacionada ao biofilme, não precisa da presença do biofilme. Periodontite: Uma gengivite evolui para uma periodontite quando a gengivite não é tratada e tem perda de inserção e bolsa periodontal. Estágio I, Estágio II, Estágio III, Estágio IV. Fase 0: Anamnese, mudança de comportamento, condições de higiene, controle de doenças. Fase 1: Terapia periodontal não cirúrgica. Instrumentações supra e sub gengivais, sem terapias auxiliares. Raspagem com as curetas. Seguir o plano de tratamento. Anestesiar quando autorizar. Fase 2: Terapia periodontal cirúrgica. Se ainda houver sangramento no fundo da bolsa. Fase 3: Terapia periodontal de suporte. Grau de inflamação gengival: IPV (Índice de placa visível): passar a sonda e verificar se tem placa. IC (índice de cálculo) ISM (Índice de sangramento marginal): sondagem no sulco gengival sem aprofundar. Cálculo para o percentual: Número de dentes x 6 (sítios avaliados) Número de faces coradas Regra de três Total de sítios avaliados 100 Total de faces coradas ? Classificação quanto à extensão da gengivite ISM < 10% - Gengivite incipiente (clinicamente saudável). ISM > 10% e < 30% - Gengivite Localizada. ISM > 30% - Gengivite Generalizada. Avaliação de destruição periodontal: PBS – Profundidade de bolsa à Sondagem. Margem gengival até o fundo da bolsa. NCI – Nível clínico de inserção. JCE até o fundo da bolsa. Quando não vê a JCE não tem recessão gengival, e se anota a mesma medida da PBS. ISS – Índice de sangramento a sondagem. Quando retirar a sonda ver se vai sangrar. 6 sítios por sondagem (distal, mediano e mesial das faces vestibulares e linguais/palatinas). SUP – Supuração. Fase aguda da lesão, avaliar se está supurando espontaneamente ou se quando aperta sai secreção. Furca – comprometimento de furca. As áreas de bifurcação podem ser melhores avaliadas com a sonda Nabers (curva e romba). Nos dentes inferiores se sonda pela vestibular ou pela lingual e nos dentes superiores sondar pelas proximais. ➢ Grau I: Profundidade de sondagem menor ou igual a 3 mm e menor que 2/3 da distância da furca. TRATAMENTOS: EXAME CLÍNICO: Isabella Batista Ribeiro. ➢ Grau II: Sondagem horizontal maior que 3 mm. ➢ Grau III: Destruição óssea de um lado a outro da furca. ➢ Grau IV: Destruição de um lado ao outro da furca com retração de tecido mole deixando a furca clinicamente visível. Mobilidade ➢ Grau 0: mobilidade fisiológica, horizontal de 0,1 a 0,2 mm. ➢ Grau 1: mobilidade horizontal até 1mm. ➢ Grau 2: mobilidade horizontal acima de 1 mm. ➢ Grau 3: mobilidade horizontal e vertical, impossibilitando a função do dente. Não tem tratamento, caso de extração. Quanto á severidade da doença: Estágio I: Estágio inicial da doença. Maior perda de inserção – 1 a 2 mm. A profundidade de bolsa normal é de até 3 mm, se estiver 4 mm teve perda de inserção de 1 mm. Perda óssea radiográfica – terço coronário < 15% (horizontal). Perda de dentes – nenhum. Não se contabiliza os 3° molares para fazer diagnóstico de doença periodontal. O máximo de dentes que um paciente periodontal vai ter são 28 dentes. Complexidade – PBS máxima de 4 mm. Estágio II: Maior perda de inserção – 3 a 4 mm. A profundidade de bolsa normal é de até 3 mm. Perda óssea radiográfica – terço coronário (horizontal). Perda de dentes – nenhum. Complexidade – PBS ≤ 5 mm. Estágio III: Maior perda de inserção – ≥ 5 mm. A profundidade de bolsa normal é de até 3 mm. Perda óssea radiográfica – além do terço coronário (vertical). Perda de dentes – ≤ 4mm. Complexidade – PBS ≥ 6 mm. Perda óssea vertical; furca grau II ou III. Estágio IV: Maior perda de inserção – ≥ 5 mm. A profundidade de bolsa normal é de até 3 mm. Perda óssea radiográfica – terço coronário (vertical). Perda de dentes – ≥ 5mm. Complexidade – todas do estágio III + colapso oclusal. Quanto à extensão e distribuição: Localizada: < 30% Generalizada: ≥ 30% Padrão incisivo/molar: quando os dentes mais afetados são os incisivos e molares. Quanto ao grau de evolução da doença: Se a doença está evoluindo lentamente ou rapidamente. CLASSIFICAÇÃO DA PERIODONTITE: Isabella Batista Ribeiro. Evidência direta de progressão: comparação dos exames iniciais com os de um segundo momento, apenas os pacientes que acompanhamos (dados longitudinais). Evidência indireta de progressão: vamos avaliar os pacientes pelo percentual de perda óssea, pelo fenótipo do caso e pela presença de alguns fatores modificadores como: fumo e diabetes. PROGRESSÃO GRAU A GRAU B GRAU C Evidência direta Perda óssea rx ou perda de inserção. Nenhuma perda em 5 anos. < 2mm em 5 anos. ≥ 2mm em 5 anos. Evidência indireta % Perda óssea/idade. < 0.25 0.25 – 10 > 1.0 Fenótipo do caso. ↑ biofilme ↓ destruição Biofilme e destruição equivalentes ↓ biofilme ↑ destruição Fatores de risco Fumo. Não fumante. < 10 cigarros/dia. ≥ 10 cigarros /dia. Diabetes. Normoglicêmico. HbA1c < 7.0% HbA1c > 7.0 Isabella Batista Ribeiro. Ordem de Prioridade e Plano de Tratamento Ordem de prioridades Ordem de prioridades: É a sequência descritas sobforma de especialidade a serem empregados durante o tratamento. Parte-se de um padrão pré-determinado que pode sofrer alterações de acordo com o caso clínico em questão. As alterações variam de acordo com as necessidades do caso clínico, podendo haver ou não algumas especialidades. Ordem padrão: PERIO – CIRURGIA – DENTÍSTICA – ENDO – PRÓTESE. Emergência: Contudo, existe uma variável que pode se tornar a primeira prioridade em um caso clínico: A EMERGÊNCIA. A emergência pode ser causada por dor (endodontia, cirúrgica, periodontal) e até mesmo de natureza estética (não é oriunda de dor). EX: Paciente com um quadro de pulpite irreversível; Paciente que por algum motivo fraturou um elemento da bateria labial anterior sup/inf. EMERG (natureza) - PERIO - CIRUR - DENTÍSTICA - ENDO – PRÓTESE. A emergência pode ocorrer mais de uma na arcada e até mesmo mais de uma no mesmo dente. Não se faz nada sem devolver a saúde oral do paciente. Quando estiver presente deverá ser anotado e ao lado pontuado o tipo de emergência em questão entre parênteses. Quando estiver presente deverá ser tratada prioritariamente, ainda que o paciente necessite de procedimentos da mesma especialidade do fator emergencial, aguardando o momento adequado de ser tratado. Condicionamento do meio: Na periodontia, faz-se o condicionamento do meio. Com a colher de dentina remover a dentina amolecida fazendo curativo em massa com óxido de zinco e eugenol ou ionômero de vidro. Para estancar o processo de cárie e para dar tempo de passar pelas outras especialidades da forma correta. Na periodontia, faz-se a profilaxia, curativo em massa (se houver cavidades abertas), instrução de higiene oral, aplicação tópica de flúor, assim, trazendo para cavidade oral uma condição de saúde bucal. EX de casos: Um único dente com indicação para Exodontia inflama e se torna uma emergência de natureza cirúrgica, na ordem de prioridades o nome CIRUR é subtraída. Mais de um elemento dentário com indicação para Exodontia, mas apenas um com inflamação, se tornando uma emergência cirúrgica, se trata a emergência do dente em questão e segue a ordem de prioridade, e os outros dentes segue a ordem de prioridade normal sem pular etapas. Um dente para fazer exodontia, esse dente começa a doer, se tornando uma emergência endodôntica, a palavra endodontia aparece novamente, pois o tratamento endodôntico tem mais de uma sessão de tratamento. Na emergência se faz o acesso, esvaziamento até terço médio da raiz, irrigação abundante com hipoclorito, seca o canal radicular, colocar uma medicação intracanal, uma bola de algodão fechando a embocadura do canal e colocar um curativo provisório. Dando continuidade ao tratamento endodôntico até chegar no momento final que é a obturação e depois se pensa como vai fazer a reabilitação da coroa do dente. A emergência pode surgir durante o tratamento, alterando a ordem de prioridades. Para o que está fazendo e faz a emergência. PERIO – CIRURGIA – EMERG (endo) – DENT – ENDO – PRÓT. Odontologia moderna: Especialidades como Implantodontia e Ortodontia também fazem parte da ordem de prioridades, sendo Isabella Batista Ribeiro. apreciadas após a remoção de todas as enfermidades. Em caso de necessidade das duas especialidades a ortodontia vem antes da implantodontia. SEMPRE antes da endodontia e depois da prótese. PERIO – CIRUR – DENT – ENDO – ORTO – IMPLANTE – PRÓT. Toda vez que tiver essas especialidades envolvidas tem que estar com a boca em condições. Ortodontia é antes, pois tem que definir os espaços (distância mésio-distal). Implantodontia determina a distância mésio-distal, pois não tem ligamento periodontal, ou seja, não se movimenta. Conhecer as necessidades: O que o paciente procura. Condições psicológicas: O fator mais importante na ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE TRATAMENTO a ser seguido é sem sombra de dúvidas, o bem-estar do paciente e a qualidade de vida que este obterá, tanto fisiológico funcional quanto psicológica, ao final do tratamento. Condições culturais: Não devemos impor planos de tratamento de acordo com nossas convicções nem tão pouco planos extremamente complexos e mirabolantes. Devemos atingir, sempre que possível, as expectativas do paciente, ainda que seja a forma mais simples. Anamnese e plano de tratamento: Esta é a fase mais importante do tratamento, pois é quando o paciente é avaliado tanto local como sistemicamente. ✓ Anamnese. ✓ Exame clínico. ✓ Exame intra-oral. ✓ Exame radiográfico. Normalmente parte da radiografia panorâmica, depois as periapicais. ✓ Exames complementares. ✓ (Diagnóstico/prognóstico). ✓ Plano de tratamento. Um bom planejamento leva a um tratamento de sucesso e com longevidade. Exames clínicos e complementares: Para realizar uma correta montagem do plano de tratamento, bem como a detecção das prioridades do paciente, durante o exame clínico deveremos realizar uma profilaxia com pedra pomes e água, além de possuir exames radiográficos atualizados, modelos de estudo e se necessário exames complementares. Método de identificação dos dentes: A Notação Dentária Internacional é representada por dois dígitos, a dezena indicando o quadrante, e a unidade indicando o dente. O plano de tratamento é uma listagem de todas as necessidades e procedimentos a serem executados em um caso clínico. Sua anotação parte do quadrante 1 ao quadrante 4 sempre começando de posterior para anterior. No plano de tratamento deverá constar apenas o elemento (ELM) a ser manipulado e o procedimento ser executado constando complementos (como classificação de black ou kennedy) e face. Procedimento final: EX: ELM. 12, restauração cl. IV (mivp) R.C. EX: ELM. 27, Exodontia. Procedimento intermediário: Nenhum procedimento intermediário pode entrar no plano de tratamento. É o detalhamento do passo a passo. EX: Rx, anestesia, isolamento absoluto, remoção de tecido cariado, preparo cavitário, curativo, sutura, etc... OBS: Todo procedimento intermediário deverá constar na ficha de desenvolvimento clínico. PLANO DE TRATAMENTO Prontuário. Isabella Batista Ribeiro. Não deverá constar no plano de tratamento elementos dentários que não terão procedimentos a serem efetivamente executados. EX: Sulco pigmentado, cárie inativa. Lembrete – Plano de Tratamento: Todo tratamento executado sem uma criteriosa indicação, é um sobretratamento que por sua vez é considerado IATROGENIA, sendo passível de punição pelo código de ética (CRO). EX: Uso de selante em um elemento com cárie inativa; Aplicação tópica de flúor sem critério específico. Observação – Plano de Tratamento: Em todo caso clínico que for evidenciado, durante a elaboração de plano de tratamento lesões de cárie ativas, dentes fraturados ou ainda cavidades com restaurações deslocadas, deverá ser realizada o condicionamento do meio utilizando a colher de dentina em seguida o ZOE ou CIV, considerando o material restaurador a ser utilizado na futura restauração. EX: Resina composta e amálgama de prata. Quando instalada uma doença periodontal mais grave, devemos diagnosticar se deveremos preservar ou realizar a exodontia de alguns elementos dentários, por finalidade protética ou prognóstico duvidoso. Elaboração – Plano de Tratamento: Em todo caso clínico que se fizer necessário a raspagem, esta deverá abrir o plano de tratamento. Em todo plano de tratamento que se fizer necessário a realização de recontorno e repolimento das restaurações adaptadas, estas deverão constar em seguida. Em todo caso clínico que for evidenciado, durante a elaboração do plano de tratamento, dentes condenados, estes deverão ser removidos após a raspagem e/ou recontorno e repolimento das restaurações existentes. Restosradiculares: Restos radiculares são fragmentos de raízes, geralmente oriundas de fraturas ou cárie dentária, e que não tem condições de se submeter a nenhum tipo de tratamento reabilitador (endodôntico e/ou protético) sendo indicados somente para exodontia. Muito cuidado em diagnosticar. Princípios biomecânicos em PPR • O sistema de PPR é definido como a disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como uma estrutura organizada. • Ao conseguir anular as forças do alimento triturante e o alimento puxa puxa corretamente, a prótese estará estável. • O suporte final como de extremo livre é a fibromucosa, sempre eu ver uma protese Classe I ou Classe II, há algo a mais para ser feito e etabilizar o sistema, pois a mucosa flete 20x mais do que a força empregada. Quanto mais flete, mais sacrifica o restante do sistema. • O término posterior inferior da PPR é o mesmo da prótese total – papila periforme. Tem que ser recoberta. • O ideal é trabalhar com o arco reduzido a 1° molar, a maior extensão possível da base da prótese e o grampo na mesial no pilar de extremo livre. • A função da extenção da base da PPR é: Aumentar a área e distrubuição de forças que vão incidir nos dentes. • Extremo livre é ideal que tenha menor número de dentes possíveis com a maior extenção da base possível, pois vai distribuir melhor a força oclusal pela base e sacrificar menos o sistema. Considerações: Estrutura de suporte ↑ tolerância fisiológica. < risco. < forças potencialmente nocivas. Resto radicular Dente com destruição coronária Isabella Batista Ribeiro. Radiografia + condição periodontal. Suporte final para PPR: = Osso Dente – ligamento periodontal – osso alveolar – base PPR – mucosa de revestimento – osso de rebordo alveolar. Minimização de forças nocivas em PPR: Distribuição e direcionamento das forças dependem: • Componentes. • Seleção. • Desenho. • Localização. • Oclusão harmoniosa. Definição: Barra rígida que suporta em algum ponto de seu comprimento o fulcro. Em um lado tem um ponto de suporte e do outro lado tem a potência. Para ter uma modificação das alavancas se mexe no fulcro. Modifica a classe de alavanca. Fulcro: ponto de suporte da barra. A barra se movimenta ao redor do fulcro. F = fulcro; R = resistência; P = potência. **Intensão do sistema: Potência > resistência = Movimento. Potência ≤ resistência = Imobilidade. Alavanca Classe I (Interfixa): Sempre que estiver um PPR de extremo livre tem que sair da alavanca Classe I (apoio/fulcro na distal) para Classe II. PPR extremo livre distal. Esforços nocivos, pois não distribui a potência na base e no longo eixo do elemento dentário. Força distribuída sobre a mucosa. Alavanca Classe II (Inter- resistente): PPR extremo livre mesial. Resiste a força mastigatória. Ausência de esforços nocivos dos pilares. Forças distribuídas pelo longo eixo do dente. Correção da Classe I (Interfixa). Plano Guia: Lasca em esmalte feita na proximal do dente pilar, para que a PPR tenha um único movimento para entrar. Trilho de gaveta. PGM, PGD. Voltado para o espaço ausente. Preparo feito no dente. Regras de planejamento: 1. Apoio. 2. Linha de fulcro (apoio e/ou rebordo). 3. Retenção indireta. 4. Retenção direta. Retentor direto: Relacionam-se com os dentes de suporte, ou seja, adjacente ao espaço protético. Retentor indireto: Relacionam-se com dentes secundários de suporte, portanto, distantes do espaço protético. Os retentores indiretos podem ser: Apoios. F R P ALAVANCA Isabella Batista Ribeiro. Distância do fulcro. Deve ser colocado o mais distante possível da base sobre o ELD (extremo livre distal). Qualidade do suporte. Sempre em um dente capaz de sustentar sua função. * Incisivos não têm essa capacidade. Formas do Retentor Indireto: Apoio oclusal auxiliar. Apoio sobre os caninos. Placa lingual inferior e placa palatina superior. Placas proximais. Linha de fulcro (eixo de rotação): Mais de uma linha de fulcro pode existir para a mesma PPR. Depende da direção de aplicação de força. Quanto mais linhas de fulcro, maior a possibilidade de movimentação da PPR. Mais tem que anular o giro da PPR. Possíveis movomentos da PPR: 1. 2. Rotação sobre eixo longitudinal quando a base de EL rotaciona ao redor. 3. Rotação sobre o eixo vertical localizado no centro da arcada. RESULTADO: Forças oclusais verticais, horizontais e oblíquas. IMPEDIDO: Retentores indiretos. Grampos. Placas proximais. Prótese total imediata Confeccionada para ser instaladas imediatamente após a extração dos dentes naturais remanescentes, com o objetivo de amenizar a abrupta transição do estado de dentado para o de edentado total. Indicações: Sempre que tiver uma indicação de extração de dentes remanescentes e o paciente puder se beneficiar das vantagens que a prótese total pode proporcionar. Contra-indicações: Em pacientes cujo o estado físico e/ou psíquicos não suportariam a intervenção cirúrgica. Alterações patologicas externas envolvendo dentes e osso alveolar e/ou basal, grande remoção de tecido. * Uso de bisforfanato (Alendronato). Quando um paciente faz uso da classe dos bisforfanato, pede-se o exame CTX para ver o nivel do risco de osteonecrose nos maxilares que ele se encontra no paciente, pode ser alto risco, médio risco e baixo risco. esse medicamento impede o osteoclasto de agir, impedindo a remodelação óssea já que o osteoclasto é o que chega primeiro, e consequentemente impedido também a cicatrização. Desconfiar quando toma um remédio, na maioria da vezes indicado pela ginecologista, uma vez por semana no mesmo dia e no mesmo horário. Não concordância do paciente. Vantagens: Anatômicas: Impede a perda imediata da DVO. Evita o espraiamento língual. Minimiza as alterações na ATM. Impede o colapso labial e o afundamento das bochechas. Funcionais: Reduz os trantornos fonéticos. Facilita a mastigação, reduzindo os reajustes distéticos e digestivos. Musculatura permanece em função normal. Estéticas: Impede o colapso facial, evitando o arqueamento da linha de selamento dos lábios e comissura. Com frequencia, permite melhorar o aspecto estético do paciente. Psicológicas: Continuidade da vida social, equilíbrio emocional. Isabella Batista Ribeiro. Facilita a decisão de extrair os ultimos dentes naturais. Reduzir os transtornos para acostumar com o usa de uma PT. Cirúrgicas: Proteção dos locais de extração. Induz a um melhor remodelamento do rebordo remanescente (remodelamento planejado). Desvantagens: Requer maior número de consultas de reajuste. Não permite prova de prótese (estética). Dor pós-operatória aumentada. Maior complexidade dos procedimentos clínicos. Custo total mais alto. 1a consulta: diagnóstico e planejamento. Anamnese. Exame clínico. Exame radiográfico. Modelos de estudos, se necessário. Moldagem preliminar com ALGINATO. Confecção de moldeira individual. Confecção da moldeira começando: • 1° - exodontia dos dentes posteriores • 2° - exodontia dos dentes anteriores e instalaçao da prótese. 2a consulta: vedamento periférico e moldagem. Procedimentos semelhantes aos da PT convencional, porém um cuidado maior é necessário nas áreas retentivas dos dentes remanescentes. Obtenção de modelo de trabalho. Lab: confecção da placa base e plano de cera sobre a área edentada. 3a consulta: registros intra-orais. Limite posterior. Altura e inclinação do plano de cera. DVO. Arco facial. RC. Montagem dos modelos no ASA. Escolha dos dentes e da cor. Lab: montagem dos dentes. • Remoção gradual dos dentes do modelo e recontorno do rebordo alveolar.• Quando a montagem difere muito dos dentes naturais, é aconselhável que o profissional monte pelo menos os seis dentes anteriores superiores. 4a consulta: Cirurgia e instalação da prótese. Ter certeza de que a prótese está pronta. Cirurgia. Ajusta das áreas de pressão: guia cirúrgico. Instalação da prótese. Ajuste das desarmonias oclusais grosseiras. Orientações orais e por escrito: pós-oper. e uso contínuo da prótese por 24h. 5a consulta: ajuste após 24h. Remoção da prótese. Limpeza dos tecidos e da prótese. Ajuste: Áreas de pressão. Extensão das bordas. Oclusão. Consultas de retorno: As próteses totais imediatas requerem ajustes acontínuos e reembasamentos por 5 a 6 meses. 8 a 12 meses pós-exodontia, é indicada a confecção de novas próteses. Plano de tratamento – continuação. Restos radiculares: Isabella Batista Ribeiro. Restos radiculares são fragmentos de raízes, geralmente oriundas de fraturas ou cáries dentária, e que não tem condições de se submeter a nenhum tipo de tratamento reabilitador (endodôntico e/ou protético) sendo indicados somente para exodontia. Restos radiculares são fragmentos de raízes, sem condições de se submeter a nenhum tipo de tratamento reabilitador a não ser exodontia. Destruição coronária é o dente que houve perda total ou parcial da coroa, contudo existe um remanescente radicular capaz de ser reabilitado. Reabilitação feita através de tratamento endodôntico, com um retentor intraradicular (NMF ou Pino pré-fabricado) e finalizando com uma coroa protética. Observação – Restos radiculares: Tomar cuidado com terminologias como fratura longitudinal da coroa clínica e fratura longitudinal do dente geralmente o planejamento é bem diferente e pode mudar todo o plano de tratamento. Elaboração: • Todo caso clínico que for evidenciado, durante a elaboração do plano de tratamento cárie ativa, estas deverão ser tratadas após as exodontias e sempre utilizando o isolamento absoluto. Quando se fala em cárie ativa, na primeira sessão de raspagem em periodontia, faz o curativo em massa (condicionamento do meio) colocando ionômero de vidro ou óxido de zinco e eugenol (o eugenol interfere na resina composta) nas cavidades abertas, para que o processo carioso seja estancado momentaneamente para que dê tempo ao dente de passa pelas prioridades anteriores á dentística. • Em todo plano de tratamento que se fizer necessário o tratamento endodôntico, este será apreciado após a realização das restaurações. • Em todo plano de tratamento que se fizer necessário a confecção de prótese, seja ela fixa, removível ou sobre implante, esta finalizará o referido plano. • Em todo plano de tratamento que se fizer necessário a confecção de prótese, e que este necessite de NMF (Núcleo metálico fundido) e coroa protética, os mesmos deverão constar em tópicos diferentes do plano, referindo-se o n° do dente em questão. Quando houver mais de um procedimento em um mesmo dente. Ex: 26 NMF. 26 Coroa metalocerâmica. Observação: Núcleo metálico fundido. O tamanho do NMF/pino pré-fabricado deve ser preferencialmente de 2/3 de remanescentes de guta percha do tratamento endodôntico da raiz. Guta percha: Cones rosas. Material termoplástico utilizado na obturação do canal radicular. 1/3 de guta percha e 2/3 de NMF. Condição extrema: Contudo, aceita-se numa condição extrema de trabalho com a proporção de 1:1 NMF/coroa metálica. Trabalhar com margem de 4 mm de guta percha no 1/3 apical. Pessoas pequenas com raízes de dentes pequenas. Núcleo tem que ter no mínimo 1:1 com o TMC (tamanho médio de coroa) e o NMF. TMC: Canino inferior – 10,3 mm. 14 mm de remanescente radicular. Braço de potência (coroa protética) maior que a o braço de resistência (NMF). BP>BR. Quando a potência e resistência tem a mesma força, ela fica neutralizada. Quando a resistência (núcleo) for maior que a potência (coroa protética) o prognóstico é favorável. Vai ser considerado como resto radicular e encaminhado para exodontia. Resto radicular Dentes com destruição coronária Isabella Batista Ribeiro. O tamanho do NMF (braço de resistência) quando menor que o tamanho da coroa protética (braço de potência), estará sujeito ao deslocamento da peça protética e/ou fratura da porção radicular. Retração óssea: O BR só é um BR quando tem um osso abraçando a raiz, pois ele dá suporte ao dente. Em caso de retração óssea, tudo que está para fora da margem gengival é considerado BP. BR só conta crista óssea alveolar para baixo, pois é onde tem osso. TMC: Canino inferior – 10 mm. 4 mm de perda óssea. 14 mm de remanescente radicular. BP>BR. Exodontia. Destruição coronária (sem invasão do espaço biológico): Trata-se de elementos dentários que tiveram sua coroa clínica total ou parcialmente destruídas, sem invasão do espaço biológico, mas que possuem integridade radicular, permitindo a reabilitação mor- estético-funcional do dente. Faz a conta simples. Normalmente esta reabilitação se dá através de tratamento endodôntico (se não possuir), retentor intraradicular (pino ou NMF) e coroa total, PPF ou coroa parcial (onlay, inlay ou overlay). Observação: Em casos de dentes multirradiculares, o retentor será fixado na raiz de maior volume utilizando-se a entrada de um conduto menor como apoio. No molar inferior trabalha com a raiz distal. No caso do molar superior vai trabalhar com a raiz palatina. Em caso de dentes múltiplos utiliza o canal menor para dar o apoio. Destruição coronária (com invasão do espaço biológico): Trata-se de elementos dentários que tiveram sua coroa clínica total ou parcialmente destruídas, com invasão do espaço biológico, mas que possuem integridade radicular, permitindo a reabilitação morfo- estético-funcional do dente, desde que seja reconstruído o espaço biológico. Só pode reabilitar depois de restaurar o espaço biológico. 36 ACC (aumento de coroa clínica). 36 Trat. Endodôntico. 36 NMF (núcleo metálico fundido). 36 CMC (coroa metaloceramica). Observação: Normalmente, esta reabilitação se dá através de aumento de coroa clínica, tratamento endodôntico (se não possuir), retentor intraradicular (pino ou NMF) e coroa total, PPF ou coroa parcial (onlay, inlay ou overlay). Contudo, é sabido que para a realização do ACC, se faz necessário perdermos cerca de 3 mm da área de resistência. Observação – Destruição coronária: Logo, se queremos diagnosticar se um dente com destruição coronária poderá ser ou não reabilitado, devemos tem em mente que: O tamanho do remanescente intraradicular deverá ser maior ou igual ao tamanho médio do tamanho da coroa do dente em questão. Preferencialmente 2/3. Um dente que for colocar um NMF, deverá possuir 1/3 apical em guta percha ou 4 mm. Se o dente em questão necessitar de ACC, serão subtraídos 3 mm. Então, se após essa conta o remanescente intraradicular for maior ou igual ao tamanho médio da coroa do dente, esse elemento dentário poderá ser reabilitado. Contudo, se a mesma conta ser um resultado menor que o tamanho da referida coroa, o dente será considerado resto radicular e deverá ser encaminhado para a exodontia. Observação – Plano de tratamento: É importante lembrar que a elaboração do plano de um tratamento parte do quadrante 1 ao 4, como se Isabella Batista Ribeiro. fosse um “C” invertido, contudo, a execução dos procedimentos nele contidos, obedecem a ordem de prioridades. Um diagnóstico de um elemento errado significa um plano de tratamento errado, o que pode gerar consequências para todo o tratamento realizado. Preparo Bucal para ReceberPPR Bibliografia: Prótese Parcial Removível de McCracken – 8a edição – Castleberry e McGivney - ed. Artes Médicas Atlas de Prótese Parcial Removível – Reynaldo Todeschan OBS: No dente se confecciona o nicho, na estrutura metálica vem o apoio. Apoio é parte integrante da PPR, onde tem o nicho se faz o plano guia, o que entra no plano guia que faz o movimento de gaveta na estrutura metálica é a placa proximal. Tem o braço de ação, e o braço de reciprocidade, com isso vai se puxar o conector menor que vai ligar ao conector maior. Preparo bucal: • Periodontal (gengivite, periodontite); • Cirúrgico (remanescente tecidual); • Condicionamento de tecido (patologias). • Dentes suporte ou dentes pilares (dentística ou alteração de contorno se necessário). • Dependendo do delineamento dos dentes de suporte, do grau de mobilidade, da qualidade de suporte ósseo, da resistência do elemento tem que checar a periodontia, a radiologia. • Se tiver que extrair dente, não pode se moldar após uma extração e tem que fazer uma provisória, pois o rebordo vai estar edemaciado e sofrendo remodelação óssea. Preparo periodontal: Objetivos: • Remoção dos fatores etiológicos; • Eliminação ou redução de bolsas; • Reparo da arquitetura óssea e gengival; avança da relação oclusal funcional/estabilidade do dente. • Controle de placa. Terapia periodontal básica • Instrução de higiene; • Raspagem radicular; • Eliminação de interferências oclusais grosseiras; • Ajuste oclusal (se necessário). Terapia periodontal avançada: Cirurgias periodontais: • Gengivectomias; • Retalhos Periodontal. Preparo cirúrgico: • Exodontias; • Remoção de raízes residuais; • Dentes impactados; • Dentes mal posicionados; • Cistos e tumores odontogênicos; • Exostose e tórus; • Tecido hiperplásico (exame histopatológico); • Inserções musculares e freios; • Espículas ósseas; • Ulcerações; • Aumento de rebordo alveolar – síndrome de Kelly. Preparo dos dentes suporte: • Serão sempre trabalhados depois do delineamento. • Será efetivado sempre a partir dos modelos delineados e tripoidizados (tratamento do modelo). Isabella Batista Ribeiro. • Modelo de estudo – gesso tipo III; Modelo de trabalho – gesso tipo IV. • Todo dente adjacente ao espaço edêntulo receberá sempre apoio e placa proximal. Então terá que fazer plano guia e nicho. Classificação dos dentes suporte: • Requerem pequenas restaurações; • Requerem restaurações fundidas parciais; troca por restauração inlay ou onlay. • Requerem restaurações totais. Sequência dos preparos: 1. Superfícies proximais: Planos guias. 2. Alteração dos contornos coronários (quando necessários). – retenção dos grampos – em relação ao equador protético (baixa, alto). Há uma haste analisadora e uma ponta calibradora no delineador, essa ponta que diz aonde vai para a ponta ativa do grampo, quando essa ponta estiver muito embaixo ou muito em cima vai causar retenção. Toda vez que tiver alteração do contorno tem que moldar após fazer. 3. Preparo dos nichos: ➢ Oclusal (pré-molar e molar). ➢ Cíngulo (dentes anteriores). ➢ Preparo das superfícies proximais. Planos Guias: • Toda proximal adjacente ao espaço adjacente vai ter um plano guia, que determinará um único eixo de inserção. • Função: • Determinar uma via de colocação/inserção e remoção da PPR. Quanto mais posições tiver para colocar a PPR, mais fácil ela vai sair; • Eliminar áreas de retenção de alimentos entre os dentes suporte e a prótese; • Somente feito nos elementos adjacentes ao espaço protético; • Assegurar o correto desempenho dos componentes de reciprocidade, estabilidade e retenção. Características: • Devem ser paralelos entre si (através do delineamento); • Deve ter 2/3 da largura intercuspídea; • Deve ter 2/3 da altura (ocluso-gengival); • Deve estar sempre presente na superf. dental adjacente ao espaço edêntulo; • Devem ser no mínimo dois planos. • Alterações de contorno (se necessário). Preparo do nicho oclusal: Propósito: • Prover apoio no sentido ocluso-gengival; • Manter posicionados os demais componentes da PPR; • Evitar o traumatismo dos tecidos moles; • Orientar as forças no sentido do longo eixo dos dentes suporte. Características: • Forma triangular arredondada; • Extensão nos molares de 2,5mm no mínimo; • Redução da crista em 1,5mm; • Não possuir bordos cortantes; • Ângulo entre o apoio e o conector menor sempre < que 900 . OBS: • Em um molar, a distância vestíbulo- lingual/vestíbulo-palatina não pode ser maior que a metade da largura. • O comprimento não pode ser maior do que 1/3 do dente. • Se entrar em dentina é para restaurar. • Em um pré-molar é a metade da distância e o comprimento é 1/3. • Largura se divide o dente ao meio e é a metade da distância. • Quando for fazer o comprimento é 1/3. Profundidade de nichos palatinos • Comprimento mésio-distal: 2,5 a 3,0 mm • Largura Vestibulo-lingual: 1,5 mm • Profundidade: ~ 1,5mm Modelo de trabalho: Isabella Batista Ribeiro. Materiais utilizados em uma moldagem em PPR Materiais de moldagem de Silicone: • Silicone de Condensação. • Silicone de Adição. Base pesada e Base Leve. Causas de um modelo Impreciso: 1) Distorção da moldagem: • Uso de uma moldeira não rígida; • Pelo deslocamento parcial da moldeira; • Pelo “encolhimento” do material; • Pela expansão do material; • Tentativa de vazar/verter o gesso (tipo IV). 1. Este modelo é enviado ao laboratório para a confecção da estrutura metálica; 2. Moldeira de estoque; 3. Seleção de moldeira de Estoque e 3 porções da Base pesada; 4. Atenção na hora do catalisador, tem que estar homogênea; 5. Envolver toda a moldeira com Plástico filme. Com a moldagem pesada tem que fazer alívio para ter espaço para base fluida; 6. Levar a boca do paciente; 7. Retirar o plástico filme; 8. Base Leve + catalisador; 9. Atenção: a base leve primeiro na moldeira; 10. Depois levar a base leve na boca do paciente; 11. Em seguida levar a moldeira a boca do paciente; 12. Aspecto da moldagem final; 13. Fazer a desinfecção da moldagem; 14. O gesso que devemos usar para verter / vazar / modelar é o gesso tipo IV; Atenção ao tipo de silicone usado: ➢ Condensação. O subproduto dele é o alcool etílico, tem que esperar de 20 min a 1 hora para recuperação da memória elástica. ➢ Adição. Mais rígido e não pode manipular com a luva de látex. Permite o revasamento. 15. Este modelo é enviado ao laboratório para a confecção da estrutura metálica. 16. A partir de uma moldagem para obtenção de um modelo de trabalho de PPR o gesso de escolha será sempre o gesso do tipo IV. 17. Prescrição laboratorial: Por favor encontre: Modelo de trabalho inferior tripoidizado e modelo de estudo delineado tripoidizado. Por favor fabrique: Estrutura de PPR Inferior com apoio oclusal na mesial, placa proximal distal e retenção .25 na mésio-vestibular e grampo do tipo circunferencial no elemento 35. Apoio oclusal na mesial, placa proximal na distal e retenção .25 na médio vestibular e grampo do tipo “i” no elemento 45. Apoio em cíngulo no elemento 33 e 43. Conector maior do tipo placa lingual. Obrigado. 18. Prova e ajuste da estrutura metálica: Quando não está encaixando, faz o ajuste em prótese total com pasta zinco enólica para revelar as zonas de contato. No caso de uma estrutura de PPR revelar as zonas de contato com carbono líquido, com cera, caneta de retroprojetor ou com liquid paper. 19. Levar a boca do paciente. 20. Ajuste com a arcada antagonista. 21. Para fazer o registro intermaxilar: ➢ Classe I e II. ➢ Classe III e IV. 22. Planos de cera para fazero registro 1) Isolar com vaselina 2) Base de resina acrílica 23. Placa base de resina acrílica auto polimerizável. 24. Posicionamento e recorte. 25. Acabamento. 26. Fixação da placa base na estrutura metálica. 27. Fixação do plano de cera. 28. Atenção a altura do plano de cera. 29. Registro de Mordida do paciente (RC ou MIH?). 30. Registro da cor do dente (escala de cor). 31. Enviar ao laboratório para montagem de dentes. 32. Prova em cera e ajustes (4°consulta). 33. Fazer a moldagem do rebordo. 34. Após os ajustes fazer a moldagem do rebordo. 35. Enviar ao laboratório para acrilizar com pasta zinco enólica. 36. Atenção: não colocar a moldagem do rebordo no modelo de trabalho. 37. Enviar o modelo de trabalho ao laboratório. Isabella Batista Ribeiro. 38. Colocar a prótese na boca do paciente. 39. Ajustes internos. 40. Ajuste oclusal. 41. Orientações para manutenção e higiene. Orientações para manutenção e higiene (higiene e refeições e antes de dormir): ✓ Escova e sabão neutro. ✓ Remoção de prótese a noite. ✓ Colocação em recipientes com água. ✓ Hidratação. 42. Retornar ao consultório de 6 em 6 meses. Plano de tratamento periodontal Objetivos do tratamento: • Eliminação da infecção. • Redução ou resolução da gengivite (SS). • Redução da PBS. OBS: O sangramento marginal é feito percorrendo a margem com a sonda (SM). Índice de sangramento a sondagem é feito através da sondagem no longo eixo do dente (ISS). PBS, NCI, SS podem ser avaliados simultaneamente. PBS: parâmetro é da margem gengival até o fundo do sulco ou bolsa. NCI: parâmetro é da JCE até o fundo do sulco ou bolsa. Quando o NCI é maior que a PBS tem recessão gengival. Se o NCI tem 5mm e 2mm de PBS tem 3 mm de recessão gengival. PBS maior que NCI é quando tem uma pseudo bolsa. O que caracteriza a bolsa periodontal é quando o epitélio juncional migra em direção apical e tem aprofundamento do sulco e formando bolsa. Ou seja, quando o epitélio juncional sai da posição original e migra em direção apical e tem perda de inserção. Se não há perda de inserção e há o crescimento coronal pela inflamação configura uma pseudo bolsa. Objetivos clínicos: • < 10% sítios com ISS. • Nenhum sítio com PBS > 5 mm, mas preferencialmente ≤ 4 mm. • Fatores de risco para periodontite que podem ser controlados devem ser tratados. o Controle inadequado de placa. o Diabetes mellitus. o Tabagismo. Fases da terapia periodontal: • Fase 1: inicial/higiênica. (fase 0) • Fase 2: fase ativa do tratamento. (fase 1) • Fase 3: fase cirúrgica. (fase 2) • Fase 4: terapia periodontal de manutenção ou suporte. (TPS) Fase 1: inicial/higiênica • Instrução de higiene oral/motivar o paciente a realizar um controle eficiente de placa. • Remoção de biofilme e cálculo supragengival. • Remoção de fatores retentivos de placas. Restaurações com excesso, sobre contorno, mal adaptada. • Exodontia de dentes considerados “perdidos”. ➢ Remoção de FRP (fator retentivo de placa) do 1° quadrante + profilaxia. ➢ Por qual quadrante começar a raspagem supragengival? Por onde tem mais cálculo (lingual dos anteriores inferiores e vestibular dos molares, pois próximas a saída de saliva). Frase 2: fase ativa do tratamento • Terapia periodontal associada a causa, faz-se a raspagem subgengival e alisamento radicular. • Raspagem subgengival. • Tratamento adjuntos podem ser aplicados (enxaguante bucal, antimicrobianos, clorexidina 0,12%, antibióticos). o Clorexidina é o nosso padrão ouro, pois tem uma alta substantividade. Alta substantividade é o tempo que a substância fica ativa no meio, fica ativa durante 12hrs (indicada de 12 em 12hrs). Métodos de terapia associada à causa: • Escolha do(s) dente(s) – onde tem maior PBS. Isabella Batista Ribeiro. • Preferencialmente, a RAR deve ser realizada sob anestesia local. • Sondagem criteriosa (sonda exploradora). • RAR. • Resondagem repetidas vezes. • Toda instrumentação da superfície radicular deve ser realizada como apoio digital adequado. o OBS: Só se faz raspagem subgengival quando há PBS ≥ 4 mm. Fatores que influenciam RAR: • Anatomia radicular. • Habilidade do operador. • Tempo de tratamento. • Afiação do instrumento. • Instrumentos ultra-sônicos. Reavaliação: Retorno em no mínimo 45 a 60 dias, pois é o tempo que o epitélio precisa para cicatrizar. Se faz um novo periograma para comparar. O resultado deve considerar: • Grau de resolução da inflamação. Que o ISS seja > 10%. • Grau de redução da profundidade de sondagem. A bolsa tem que ser ≤ 4mm. • Alterações dos níveis de inserção clínica. • Grau de redução da mobilidade dentária. • Melhora da higiene oral do paciente. Se o paciente tiver sucesso na terapia periodontal pula a fase cirúrgica. Caso não tenha sucesso na terapia periodontal, pode repetir a fase ou ir para a fase cirúrgica. Para ir para a fase cirúrgica há um pré-requisito: higiene oral. Fase 3: fase cirúrgica. • Cirurgia de raspagem aberta. Abre com retalho para fazer raspagem, pois facilita a visualização e vê toda superfície radicular. • Cirurgia ressectiva ou regenerativa. Pós fase cirúrgica: ortodontia, implantodontia, reabilitação. Fase 4: manutenção ou terapia periodontal de suporte. Não há tempo determinado, pois depende do grau da doença, da higienização do paciente, fatores de risco do paciente. Sistema de controle deve ser estabelecido para cada paciente, individualmente, de maneira a incluir: • Métodos de controle de placa executadas pelo próprio paciente e monitorado pelo profissional. • Procedimento de RAR. • Aplicação de flúor. • Controle de recorrência das restaurações. Objetivos: • Prevenção de recorrência da doença. Esta fase do tratamento periodontal visa: • Prevenir ou atenuar recorrência da doença periodontal. • Evitar ou reduzir as perdas dentárias. • Tratar ou diagnosticar outras desordens encontradas na cavidade bucal. Periodicidade das consultas de manutenção: • Tipo e severidade da doença periodontal; resposta ao tratamento; grau de cooperação do paciente; condições sistêmicas. Antibióticos sistêmicos em periodontia • 1928 – Alexander Fleming • 1ª Guerra Mundial: 1914-1918 • Fungo – Penicillium notatum • 2ª Guerra Mundial: 1939 Por que utilizar antibióticos na terapia periodontal? • Doenças sistêmicas. • Redução de periodontos patógenos. Fator de virulência é a habilidade que os micro- organismos têm de ser patogênicos ao hospedeiro. • Micro-organismos. • Todos a dificuldade de eliminar completamente por meio da terapia mecânica os periodonto patógenos justifica o uso de antibióticos. Isabella Batista Ribeiro. Complexos microbianos de Socransky. • Espécies do complexo laranja aumentando significa que tem um ambiente mais associado a doença. Quanto mais laranja tiver, os micro- organismos do laranja tem receptores do complexo vermelho que são os periodontos patógenos. • Os anaeróbios (complexo vermelho): quanto menos oxigenio tiver, mais eles vão gostar. Utilização de antibióticos: • Natureza infecciosa da doença periodontal. • Limitação na eficácia da terapia mecânica. Razões para o insucesso da terapia mecânica: • Deficiência imunológica. • Presença de bactérias nos canalículos dentinários. • Recolonização por bactérias que invade tecidos. • Dificuldade de acesso para o debridamento. • Presença de patógenos desconhecido. Fases da terapia periodontal: • Fase 1: Inicial/Higiênica (fase 0). • Fase 2: Fase ativa do tratamento (fase 1). Onde entram os antibióticos. • Fase 3: Fase cirúrgica (fase 2). • Fase 4: Terapia periodontal de manutenção ou suporte (TPS). Dosagem e duração: • Não estão totalmente determinadas na prática periodontal. • Risco de resistênciabacteriana! Atualizando alguns conceitos: • Os estudos avaliavam médias de PB e médias de NCI, e não como um todo. Não mostravam o controle da doença periodontal. • A seleção de medidas de resultados é um passo crítico em pesquisas clínicas. A maioria dos RCTs medindo os efeitos do início de terapias periodontais anti-infecciosas usam como resultados as mudanças das médias em PDB ou em NIC. • Entretanto, esses parâmetros não refletem a remissão/controle da doença ao nível do paciente. • 724 pacientes dos EUA, Alemanha e Brasil tratados para periodontite. • Estudo sugere que o endpoint clínico (onde precisa chegar para alcançar o controle) de ≤ 4 sítios com PDB ≥ 5mm é efetivo para determinação da remissão/controle da doença após terapia periodontal e pode representar o “endpoint” a ser aplicado no conceito “treat- to-target” nos RCts. The treat-to-target concept: • Conceito de tratar para chegar no objetivo. • Esse conceito foi introduzido na literatura médica no final da década de 90, e seu princípio básico é tratar uma doença até que um objetivo clínico ou laboratorial pré- específico seja alcançado. • Eficácia comprovada em doenças crônicas, como diabetes (objetivo: níveis glicêmicos); aterosclerose (objetivo: níveis de colesterol); AVC (objetivo: pressão sanguínea arterial). • Embora efetivo, o grande desafio dessa abordagem de tratamento é identificar os objetivos que reflitam a remissão/controle da doença. • “Endpoint” clínico foi estabelecido pela primeira vez em 2012 - Feres et al. (2012). • Posteriormente, esse parâmetro foi reportado em outros estudos que avaliaram tratamento periodontal (Mestnik et al., 2012; Teughels et al., 2013; Faveri et al., 2014; Harks et al., 2015; Laleman et al., 2015; Tekce et al., 2015; Tamashiro et al., 2016; Cosgarea et al., 2017; Isabella Batista Ribeiro. Araujo et al., 2019; Almeida et al., 2020; Castro dos Santos et al., 2020; Borges et al., 2017). Regimes antibióticos utilizados: • Associação de RAR + AMX (amoxicilina) e MTZ (metronidazol) sistêmicos tem sido sugerida como protocolo terapêutico efetivo para o tratamento da periodontite severa (van Winkelhoff et al., 1989). Esse protocolo ganhou força após a publicação de: • 5 revisões sistemáticas sobre o tema (Rabelo et al., 2015; Sgolastra, Gatto, Petrucci, & Monaco, 2012; Sgolastra, Petrucci, Gatto, & Monaco, 2012; Zandbergen, Slot, Cobb, & Van der Weijden, 2013; Zandbergen, Slot, Niederman, & Van der Weijden, 2016); • 6 ensaios clínicos randomizados (RCTs) mostrando que os benefícios clínicos do uso adjunto de MTZ + AMX duram por 1 a 2 anos (Feres et al., 2012; Goodson et al., 2012; Harks et al., 2015; Mestnik et al., 2012; Mombelli, Almaghlouth, Cionca, Courvoisier, & Giannopoulou, 2015; Tamashiro et al., 2016). • Ausência de RCTs para comparar o impacto desses diferentes protocolos na terapia periodontal. • A maior variação entre os estudos clínicos que avaliam os efeitos de MTZ + AMX na terapia periodontal é a dosagem de MTZ (250 e 400 mg, 3x/dia) e a duração do regime antibiótico (7-14 dias) (Feres, Figueiredo, Soares, & Faveri, 2015). • Falta de um protocolo claro para o uso de antibióticos na terapia periodontal. • Prescrição periodontal dessas drogas tem sido baseada em prescrições usadas na medicina. • Redução na efetividade do controle da infecção e desenvolvimento de efeitos colaterais. • Esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos clínicos das diferentes dosagens e duração da administração sistêmica de MTZ + AMX no tratamento da periodontite crônica severa generalizada. Metodologia: • Indivíduos com periodontite crônica severa generalizada foram randomicamente distribuídos para receberem RAR – unicamente ou combinada com 250 ou 400 mg de MTZ + AMX (500 mg) 3x/dia, durante 7 ou 14 dias. • Indivíduos foram monitorados por 1 ano. • O tamanho da amostra ideal para assegurar potência adequada para esse estudo foi baseada na porcentagem de voluntários que alcançaram ≤4 sítios com profundidade de sondagem (PD) ≥5 mm, que foi considerado “clinical endpoint” de terapia em um estudo prévio (Feres et al., 2012). • Indivíduos com periodontite crônica severa generalizada foram selecionados da Clínica de Periodontia da Universidade de Guarulhos, SP. • Critérios de inclusão foram: ≥30 anos de idade, ≥15 dentes, pelo menos 30% de sítios com PD e NIC ≥4 mm e SS e ≥ 6 dentes com pelo menos 1 sítio cada com PD e NIC ≥ 5 mm. • Critérios de exclusão foram: gravidez, amamentação, fumantes e ex-fumantes com até 5 anos, doenças sistêmicas que podem afetar a progressão da periodontite, RAR nos últimos 12 meses, uso prolongado de anti- inflamatórios, necessidade de antibiótico profilático para tratamento dentário e alergia a MTZ e/ou AMX. • A administração dos antibióticos/placebos começou imediatamente após a primeira sessão de RAR. • Primeiro: Raspagem supragengival e IHO com o mesmo dentifrício para todos (Colgate Total; Colgate Palmolive Co, SP, Brasil) durante todo o estudo. • RAR foi realizada por 2 periodontistas treinados usando curetas manuais (Hu- Friedy, Chicago, IL, USA) e ultrassom (Cavitron Select SPC, Dentsply professional,York, PA, USA). Isabella Batista Ribeiro. • Primeira sessão: raspagem full-mouth. • Sessões seguintes: RAR de grupos específicos de dentes, começando com os de maior profundidade. • RAR foi completada em 2 semanas. Resultados: • 14 dias de of MTZ + AMX foi o único preditor significante alcançando o “clinical endpoint” em 1 ano. • A frequência de efeitos adversos não teve diferença entre os grupos (p >0.05). • Os dados do estudo indicam que a duração de MTZ + AMX teve um impacto maior na eficácia do tratamento que a dosagem de MTZ. • Uma possível explicação para esse achado é a conhecida tolerância aos agentes antimicrobianos do biofilme associado (Costerton, Stewart, & Greenberg, 1999; Socransky & Haffajee, 2002). • Provavelmente, períodos de exposição longa a antibióticos seriam necessários para matar microorganismos que vivem em um biofilme subgingival altamente organizado. • Além disso, o tratamento da maioria das infecções médicas foca na eliminação de um ou poucos patógenos, enquanto o sucesso do tratamento periodontal necessita de uma mudança no perfil microbiológico subgengival. • A nova “comunidade biofilme climax” formada após 14 dias de MTZ + AMX adjunto à RAR é muito mais firme, e os benefícios clínicos desse tratamento duram por 1 a 2 anos pós- tratamento (Feres et al., 2015; Soares et al., 2014; Socransky et al., 2013; Tamashiro et al., 2016) • O fato da dose de MTZ não influenciar a eficácia clínica do tratamento sugere que a concentração de MTZ no fluido gengival crevicular provavelmente fica constante após uma dose diária de 750mg. ATENÇÃO!!!! • É necessária uma avaliação detalhada dos efeitos microbiológicos das diferentes doses de MTZ antes de recomendar a substituição das doses de 400 ou 500 mg de MTZ por doses mais baixas, tendo em vista que doses mais baixas de antibiótico são importantes fatores contribuintes para o aumento da tolerância microbiana a esses agentes. (Leekha, Terrell, & Edson, 2011; Yap, 2013). • Esse estudo foi o primeiro RCT desenhado para comparar protocolos antibióticos comumente usados na prática periodontal. • Uso prolongado ou o uso curto insuficiente para matar os patógenos pode aumentar o risco de desenvolver resistência microbiana ao antibiótico. • Os resultados desse estudo representam uma importante contribuição para a tomada de decisão no tratamento periodontal. Conclusão: • O uso adjunto de 400 0u 250 mg de MTZ + AMX, 3x/dia durante 14 dias, mostrou significância estatística e benefícios clínicos relevantes comparandocom RAR apenas no tratamento de pacientes com periodontite crônica generalizada severa. MTZ +AMX Redução da necessidade de cirurgia periodontal. Qual dosagem? Qual duração? Em que momento? • AMX- 500 mg + MTZ – 400/500 mg (ou 250mg). • 7 a 14 dias (dependendo da complexidade). • Começar junto com a RAR, mas sempre romper todo o biofilme antes de iniciar. Não esqueçam!! • Toda a ecologia oral precisa ser alterada: de um perfil microbiano associado à doença a um perfil compatível com saúde (não apenas sítios profundos); MTZ +AMX Redução da necessidade de cirurgia periodontal. PENSE NISSO ANTES DE OPERAR SEU PACIENTE! Isabella Batista Ribeiro. • Casos severos devem ser tratados com MTZ 250/400 mg + AMX 500 mg de 08/08 horas adjuvante à RAR durante 14 dias. ➢ Estágios III e IV generalizados; ➢ Padrão incisivo/molar, ➢ Diabéticos descompensados; ➢ Fumantes pesados. Delineadores Não se faz delineamento para prótese provisória, e sim para PPR definitiva que é a grampo. • Aparelho usado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies dentais ou estruturas adjacentes de interesse protético. • Item essencial no diagnóstico, planejamento e execução da PPRG. Delinear: • Procedimento feito para delimitar e estudar o paralelismo – ou sua ausência – entre as superfícies dentais, os dentes entre si, e entre os dentes e o rebordo ósseo (que será utilizado como suporte). • Melhor trajetória de inserção da PPRG. O triângulo formado é uma área de retenção/espaço morto, no planejamneto não queremos essa área, pois pode acumular placa. Em casos como esse se faz preparos. • As perpendiculares são paralelas entre si. • A haste vertical é rigorosamente perpendicular à plataforma. A haste do delineador vai estar sempre vertical. • O delineador permite medir o quão paralelo são as superfícies dentais e os detalhes anatômicos do rebordo alveolar de interesse protético, entre si. • O delineador permite determinar a maior circunferência de um plano horizontal. Divide a coroa do dente em duas zonas: ➢ Zona retentiva. ➢ Zona não retentiva/expulsiva. Equador anatômico: • É a linha de maior circunferência de um dente, que divide a área retentiva da expulsiva. Equador protético: • É a linha equatorial do dente determinada com o uso do delineador. • Depende da inclinação do dente no arco, e pode ou não coincidir (dente inclinado) com o equador anatômico. Objetivos do delineador em PPR: • Estabelecer o eixo de inserção e remoção da prótese; • Localização de áreas de alívio; • Estabelecer o paralelismo relativo entre as superfícies duras e moles da boca representadas no modelo de estudo; • Aumentar a retenção dos dentes suporte, determinando a melhor área para localização da ponta ativa do grampo de retenção; • Determinação da necessidade de planos guias. Componentes do delineador: 1. Plataforma/base. 2. Haste vertical fixa. 3. Braço horizontal. 4. Haste vertical móvel. 5. Mandril. 6. Porta modelos. Porta modelos: • Parte constituinte do delineador; • Também chamada de mesa analisadora. 1. Suporte para modelos. 2. Junta universal. 3. Fixador da junta universal. Ponta analisadora: • Define a melhor posição do modelo. Ponta faca ou cinzel: • Remove excessos indesejados de retenção no gesso, gerando superfícies paralelas entre si, também conhecidas como plano guia. Isabella Batista Ribeiro. Ponta calibradora: • Determinam o grau de retenção no elemento dentário, localizado abaixo do equador protético. • Necessárias para localização da ponta do grampo de retenção de cada liga metálica a ser utilizada na estrutura de PPRG. • Cada tipo de retenção está ligado a um tipo específico de liga metálica. Ponta porta grafite: • O grafite faz o delineamento, a marcação do equador protético, dividindo-o em áreas retentivas e expulsivas. • Para finalizar a etapa de delineamento, colocamos novamente a ponta calibradora – 0,25 CoCr – e marcamos com um lápis o local exato que o técnico de prótese deverá colocar a área retentiva do grampo. • Determinar o grau de retenção da ponta ativa do grampo. Sequência de delineamento: 1. Avaliação do modelo de gesso. 2. Análise preliminar do modelo de estudo. Visa estudar, qualitativamente, os suportes quanto a capacidade de reter os grampos. - Técnicas de delineamento: a. Técnica pontos. b. Conveniência. Seleção dos três pontos: • Triângulo equilátero. Pontos posteriores: • Dois pontos simétricos na crista marginal dos suportes mesiais. Dois pontos dos dentes mais posteriores. Ponto anterior: • Modelo superior: Nos incisivos centrais entre 1/3 incisal e médio. • Modelo inferior: Borda incisal. Caso não tenha nenhum dentes posterior, coloca-se cera para simular os dentes. Técnica de conveniência: São analisadas todas as áreas do modelo que deverão se relacionar com o aparelho levando-se em conta: • Interferências dentárias; • Fibromucosa; • Planos guia; • Estética. O resultado é uma trajetória de inserção mais conveniente (passiva) às peculiaridades anatômicas do caso até uma posição média do modelo. 3. Traçado das linhas equatoriais. Determinar equador protético: • Não coincide sempre com o equador anatômico. • Traçado com porta ponta grafite. • Escolha dos retentores. 4. Calibragem da retenção. • Para determinar qual metal utilizar na prótese. • Colocar a ponta calibradora. 5. Fixação da via de inserção. • Traz a haste para fixar. 6. Desenho. • Informar para o laboratório como se quer a estrutura. 7. Mapeamento: • Retoques no desenho = modelo mapeado orienta para preparo da boca. Alterações necessárias: • Planos guia proximais. • Adequação vestibular e lingual/palatino. • Remoção de tórus. • Extração de dentes lesionados periodontalmente. Estudo dirigido: 1. O que é calibragem em PPR? 2. Quais os fatores que influenciam a seleção do disco de calibragem? 3. Como deve ser feita a calibragem? Isabella Batista Ribeiro. 4. O procedimento de calibragem deve ser feito sobre o modelo de estudo ou de trabalho? 5. Quais são os componentes do delineador? 6. Por que precisamos de um planejamento prévio para o delineamento? Passo a passo PPR: I. Anamnese. II. Exame clínico. III. Moldagem de estudo/inicial para delineamento. Modelo de estudo é utilizado para delinear, pos nesse modelo pode-se fazer alterações. IV. Modelo de estudo (alginato e gesso III). V. Delineamento 1. Avaliação de modelo de gesso 2. Ponta analisadora. 3. Ponta porta grafite: determina o equador protético. 4. Calibragem de retenção: determina qual liga usar. VI. Desenho no modelo ou no papel. VII. Moldagem de trabalho (silicone de condensação e gesso IV), tendo ou não alteração na boca do paciente. VIII. Modelo de trabalho. IX. Envio do desenho e modelo de trabalho para o laboratório. X. Prova da estrutura metálica. XI. Plano de cera até tocar em todos os dentes antagonistas. XII. Remoção do conjunto metal + cera. XIII. Envio para o laboratório para montagem de dentes. XIV. Entrega da PPR para o paciente. Isabella Batista Ribeiro.
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