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Slides de Aula Trabalhista Unidade I

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Profa. Ma. Priscila Zinczynszyn
UNIDADE I
Direito Social e Trabalhista
 A necessidade de normatizar o Direito do Trabalho teve início com a mudança do chamado 
direito individual para o direito coletivo.
 Enquanto que, no direito individual, temos a solidão, a desproteção e o descompromisso, no 
direito coletivo prospera a solidariedade, a proteção dos iguais e o compromisso com 
a classe.
1. Evolução histórica
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-NC-ND.
 O indivíduo sempre optou pela agregação social como uma forma de sobrevivência. 
 Teve início com a constituição dos indivíduos em grupos familiares.
 O resultado da constituição desses grupos familiares originou a concepção da liderança 
familiar e, assim, da representatividade, pois, para melhor organização do grupo, os 
indivíduos passaram a trabalhar mediante as diretrizes de um líder.
 Os poderes da liderança familiar resultaram no descobrimento 
da intermediação do exercício da atividade produtiva, de forma 
que uns poderiam trabalhar em favor de outros. Assim, surge o 
trabalho não, apenas, sob o prisma de sobrevivência, mas, 
também, sob o prisma econômico. 
 O trabalho por conta própria e o trabalho por conta alheia.
1.1 Agregação social e o Direito do Trabalho
 No vocabulário francês, travail, e no espanhol, trabajo, a palavra remonta ao vocábulo latino, 
tripalium, um instrumento de tortura composto de três paus ferrados ou, ainda, um aparelho 
que servia para prender grandes animais domésticos enquanto eram ferrados.
 O trabalho era considerado um castigo, segundo a Bíblia.
 Já na Grécia Antiga, Platão e Aristóteles entendiam o trabalho como algo que envolvia, 
apenas, a força física, devendo ser realizado pelos escravos, enquanto os homens livres 
ocupavam-se dos negócios. O trabalho não significava a realização pessoal.
1.2 O valor social do trabalho
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está 
licenciada em CC BY-NC.
 Em seguida, encontramos as corporações de ofício, nas quais havia os mestres 
(proprietários das oficinas), os companheiros (trabalhadores que recebiam os salários) e os 
aprendizes (que recebiam dos mestres o ensino metódico do ofício ou da profissão). 
 Nessa fase, havia mais liberdade ao trabalhador, mas as condições de trabalho eram 
extremas, em jornadas de, até, 18 horas diárias.
1.2 O valor social do trabalho
Fonte: esta foto de 
autor desconhecido 
está licenciada em 
CC BY.
 Posteriormente, as corporações de ofício foram suprimidas com a Revolução Francesa, em 
1798, uma vez que um dos ideais da Revolução era a proteção da liberdade, e as 
corporações eram vistas como um entrave à liberdade do trabalhador. 
 A Constituição Francesa de 1848 reconheceu, pela primeira vez, o trabalho como um direito 
econômico e social, o que foi o primeiro passo para a nossa atual realidade.
1.2 O valor social do trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-SA-NC.
 Finalmente, a Revolução Industrial acabou por transformar o trabalho em emprego.
 Durante os séculos XVIII e XIX, o trabalho era realizado em condições de total desrespeito 
com o ser humano, com longas jornadas, baixos salários e trabalho infantil, entre
outras atrocidades. 
 Isso gerou grande descontentamento da classe operária, fazendo com que os trabalhadores 
se revoltassem contra a burguesia, que detinha o controle dos meios de produção. 
 A crise social consequente desse cenário fez com que
os governos da época repensassem a política liberal, 
passando a intervir na economia, a fim de diminuir as 
desigualdades sociais.
1.2 O valor social do trabalho
 A partir do término da Primeira Guerra Mundial, surge o constitucionalismo social, que foi a 
inclusão, nas constituições, de preceitos relativos à defesa social da pessoa, incluindo o 
Direito do Trabalho.
 A primeira constituição que reconheceu os direitos sociais, incluindo o Direito do Trabalho,
foi a Constituição do México de 1917, seguida pela Constituição de Weimar da Alemanha,
em 1919.
 No Brasil, a Constituição Federal de 1934, promulgada por Getúlio Vargas, reconheceu, pela 
primeira vez, os direitos trabalhistas.
 Atualmente, temos a Constituição Federal, promulgada em 
1988, que regulamenta os principais direitos trabalhistas do 
art. 7º ao 11. Ela reconhece, por exemplo, os direitos 
individuais, os sindicatos, a participação dos trabalhadores em 
colegiados e as negociações coletivas.
1.2 O valor social do trabalho
O Direito do Trabalho pode ser definido como o conjunto de princípios e regras que regulam:
 [...] a prestação do trabalho subordinado e, excepcionalmente, do trabalho autônomo, no 
âmbito das relações laborais individuais ou coletivas, bem como as consequências jurídicas 
delas emergentes (MARTINEZ, 2019, p. 88).
1.3 Definição de Direito do Trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-NC.
 É intervencionista na medida em que o Estado, para evitar que o capital se sobreponha ao 
trabalho, controla o poder econômico, estabelecendo os direitos mínimos, de forma a 
amenizar as desigualdades entre os trabalhadores e os empregadores.
1.3.1 Intervencionismo
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY.
 Considerando que o trabalho humano é um valor social, ele deve ser protegido.
 O trabalhador é vulnerável nas relações de emprego.
1.3.2 Protecionismo
Fonte: esta foto de 
autor desconhecido 
está licenciada em CC 
BY-SA-NC.
 Sua aplicação faz com que, em momentos de crise, por exemplo, a norma possa ser 
transmudada para criar soluções alternativas, capazes de manter os postos de trabalho.
1.3.3 Reformismo social
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-AS.
 Essa característica reside no posicionamento do interesse coletivo sobre qualquer
interesse individual.
1.3.4 Coletivismo
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está 
licenciada em CC BY-ND.
 O Direito do Trabalho tende, cada vez mais, a ampliar-se por causa de sua atual etapa de 
formação, dotada de institutos que ainda não alcançaram a plenitude.
1.3.5 Expansionismo
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-SA-NC.
 O Direito do Trabalho possui a característica de ultrapassar as fronteiras geográficas, a fim 
de que busque inspiração em ordenamentos jurídicos estrangeiros, tais como os protocolos e 
as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
1.3.6 Cosmopolitismo
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-AS.
Assinale a alternativa correta:
a) A agregação social teve início com a Revolução Francesa.
b) Os poderes da liderança familiar resultaram no descobrimento da intermediação do 
exercício da atividade produtiva, de forma que só poderiam trabalhar por conta própria.
c) Segundo a Bíblia, o trabalho nunca foi considerado um castigo.
d) A Revolução Industrial não transformou o trabalho em emprego.
e) A Constituição Federal de 1934, promulgada por Getúlio Vargas, reconheceu, pela primeira 
vez, os direitos trabalhistas.
Interatividade
Fonte: esta foto de autor desconhecido está 
licenciada em CC BY-SA-NC.
Assinale a alternativa correta:
a) A agregação social teve início com a Revolução Francesa.
b) Os poderes da liderança familiar resultaram no descobrimento da intermediação do 
exercício da atividade produtiva, de forma que só poderiam trabalhar por conta própria.
c) Segundo a Bíblia, o trabalho nunca foi considerado um castigo.
d) A Revolução Industrial não transformou o trabalho em emprego.
e) A Constituição Federal de 1934, promulgada por Getúlio Vargas, reconheceu, pela primeira 
vez, os direitos trabalhistas.
Resposta
 O Direito do Trabalho é um ramo do direito no qual há várias fontes legislativas que o regem. 
 Um trabalhador pode estar regido simultaneamente pela lei, pelo contrato de trabalho, pelo 
regulamento interno da empresana qual trabalha, pela convenção coletiva do sindicato que 
representa a sua categoria e, ainda, por um acordo coletivo de trabalho.
1.3.7 Pluralismo de fontes
Fonte: esta foto de autor desconhecido está 
licenciada em CC BY-NC-ND.
 Saber a natureza jurídica do Direito do Trabalho significa entender onde ele está inserido, ou 
seja, qual é a sua essência. 
 Quanto à natureza jurídica, o ramo do Direito pode estar no Direito Privado, no Direito 
Público ou, ainda, parte no Direito Privado e parte no Direito Público.
 O entendimento da maioria dos estudiosos desse ramo do 
Direito defende que a sua essência pertence ao Direito 
Privado ou, em uma classificação mais recente, Direito Social 
conforme descrito no art. 6º da Constituição Federal do Brasil,
no qual estão inseridos o Direito do Trabalho e o Direito
da Seguridade Social.
1.4 Natureza jurídica
 A palavra “fonte”, na acepção comum, é entendida como “nascente”.
No Direito, a fonte foi classificada em fontes formais e fontes materiais:
a) Fontes formais são aquelas que estão descritas na norma (leis, costumes), ou seja, são 
aquelas em que ocorre a exteriorização do Direito; 
b) Fontes materiais são os acontecimentos sociais, econômicos ou políticos que resultarão 
no surgimento de normas.
1.5 Fontes do Direito do Trabalho
As fontes formais existentes no Direito do Trabalho são:
 1.5.1 Constituição Federal;
 1.5.2 Emendas constitucionais;
 1.5.3 Leis complementares;
 1.5.4 Leis ordinárias;
 1.5.5 Leis delegadas;
 1.5.6 Medidas provisórias;
 1.5.7 Decreto legislativo;
 1.5.8 Decretos;
 1.5.9 Enunciados de súmulas vinculantes;
 1.5.10 Sentenças normativas;
 1.5.11 Convenções e acordos coletivos;
 1.5.12 Usos e costumes;
1.5 Fontes do Direito do Trabalho
 1.5.13 O contrato de trabalho;
 1.5.14 Regulamento interno de trabalho;
 1.5.15 Normas internacionais;
 1.5.16 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
1.5 Fontes do Direito do Trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-AS.
Constituição
Legislação e costumes
Regulamentos
Decisões judiciais
 De acordo com Cretella Jr. (1988, p. 7), “os princípios de uma ciência são as proposições 
básicas fundamentais, típicas, que condicionam todas as estruturas subsequentes. Princípios, 
nesse sentido, são os alicerces da ciência”.
 Os princípios possuem a função de informar o legislador quando este elaborar novas normas.
 Outra função dos princípios é a de serem normativos, ou seja, na falta de uma norma 
específica ou uma norma geral a ser aplicada a determinado caso, aplicam-se os princípios 
como forma de suprir essa lacuna.
 A terceira função dos princípios é ser interpretativo.
1.6 Princípios aplicáveis no Direito do Trabalho
 Antes de conhecermos os princípios específicos do Direito do Trabalho, convém falarmos a 
respeito dos princípios gerais.
Há princípios gerais aplicados em todos os ramos do Direito, a exemplo, os princípios 
constitucionais. Vejamos:
Diz o art. 1º, incisos III e IV, da Constituição Federal (BRASIL, 1988):
“Art.1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios, e do Distrito Federal, 
constitui-se em estado democrático de Direito e tem
como fundamentos:
 […]
III. A dignidade da pessoa humana;
IV. Os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
 […]”
1.6.1 Princípios gerais aplicáveis ao Direito do Trabalho
E, ainda, o art. 5º, inciso XIII, da Constituição Federal (BRASIL, 1988):
 “[…]
XIII. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer;
 […]”
 O princípio da razoabilidade, por exemplo, deve ser aplicado a todos os ramos do Direito.
1.6.1 Princípios gerais aplicáveis ao Direito do Trabalho
Entre os princípios específicos do Direito do Trabalho temos:
 Princípio da proteção – considerando que há uma postura de desigualdade entre o 
empregador e o empregado, o Estado acaba criando os mecanismos de proteção aos 
vulneráveis. Dessa forma, o princípio da proteção surge para contrabalancear as relações 
antes desequilibradas.
 Princípio da norma mais favorável;
 Princípio da condição mais benéfica;
 Princípio do in dubio pro operário;
1.6.2 Princípios específicos do Direito do Trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-NC-ND.
 Princípio da indisponibilidade de direitos;
 Princípio da continuidade da relação de emprego;
 Princípio da primazia da realidade.
1.6.2 Princípios específicos do Direito do Trabalho
Fonte: esta foto de 
autor desconhecido 
está licenciada em CC 
BY-NC-ND.
2.1 Definições:
Para melhor compreensão do tema, é necessário verificarmos algumas definições relacionadas 
ao direito individual do trabalho. Vejamos:
 2.1.1 Atividade;
 2.1.2 Relação de trabalho x
relação de emprego.
2. Direito individual do trabalho
Fonte: esta 
foto de autor 
desconhecido 
está licenciada 
em CC BY-NC.
Assinale a alternativa incorreta:
a) O Direito do Trabalho tende, cada vez mais, a ampliar-se por causa de sua atual etapa de 
formação, dotado de institutos que ainda não alcançaram a plenitude.
b) O Direito do Trabalho é um ramo do Direito no qual há várias fontes legislativas que o 
regem.
c) A aplicação do reformismo social faz com que, em momentos de crise, por exemplo, a 
norma possa ser transmudada para criar soluções alternativas, capazes de manter os 
postos de trabalho.
d) O Estado, para evitar que o capital se sobreponha ao 
trabalho, não é intervencionista.
e) O trabalho humano é um valor social; ele deve ser protegido 
assim como, de outro lado, na proteção, também cabe a 
figura do trabalhador, que é vulnerável nas relações
de emprego.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta:
a) O Direito do Trabalho tende, cada vez mais, a ampliar-se por causa de sua atual etapa de 
formação, dotado de institutos que ainda não alcançaram a plenitude.
b) O Direito do Trabalho é um ramo do Direito no qual há várias fontes legislativas que o 
regem.
c) A aplicação do reformismo social faz com que, em momentos de crise, por exemplo, a 
norma possa ser transmudada para criar soluções alternativas, capazes de manter os 
postos de trabalho.
d) O Estado, para evitar que o capital se sobreponha ao 
trabalho, não é intervencionista.
e) O trabalho humano é um valor social; ele deve ser protegido 
assim como, de outro lado, na proteção, também cabe a 
figura do trabalhador, que é vulnerável nas relações
de emprego.
Resposta
 É aquele exercido por uma pessoa física, por conta própria, e que, portanto, assume os 
riscos na prestação do serviço.
 Possui regramento no Direito Civil ou no Código de Defesa do Consumidor, dependendo da 
relação jurídica envolvente.
2.2 Trabalho autônomo
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está 
licenciada em CC BY-AS.
 Compreende a prestação de serviço de um empregado a um empregador. 
 A diferença é que o trabalho prestado pelo empregado é subordinado ao empregador e, por 
isso, é entendido que há uma relação de emprego.
2.3 Trabalho subordinado
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está 
licenciada em CC BY-NC.
O art. 3º da CLT determina os elementos que caracterizam uma relação de emprego:
 “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob dependência deste e mediante salário” (BRASIL, 1943).
2.4 Elementos caracterizadores da relação de emprego e de empregado
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-NC-ND.
Chefe... preciso
de um aumento!
Que coincidência. Eu estava
justamente pensando nisso.
Oba!
A partir de hoje, você fará, também,
o serviço que era do José Pedro,
ex-funcionário, demitido ontem!
 2.5.1 Empregado rural (art. 7º, alínea “b”, da CLT);
 2.5.2 Empregado doméstico (art. 1º da Lei Complementar n. 150, de 1º de junho de 2015);
 2.5.3 Empregadoaprendiz (art. 428 da CLT);
 2.5.4 Empregado público (Lei n. 9.962, de 22 de fevereiro de 2000);
 2.5.5 Empregado acionista;
2.5 Tipos de empregados
 2.5.6 Trabalhador eventual (Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 12, alínea “a”,
inciso IV);
 2.5.7 Trabalhador avulso;
 2.5.8 Trabalhador temporário (art. 2º da Lei n. 13.429, de 31 de março de 2017);
 2.5.9 Empregado terceirizado (Lei n.13.429/2017);
 2.5.10 Estagiário.
2.5 Tipos de empregados
 De acordo com o art. 2º da CLT, “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, 
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviços” (BRASIL, 1943).
2.6 Empregador
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY.
 É o acordo de vontades entre o empregado e o empregador, pelo qual estabelecem as 
condições de trabalho.
 É o início da relação de emprego.
O contrato de trabalho, segundo o art. 443, da CLT, é:
a) Bilateral;
b) Consensual;
c) Oneroso;
d) Comutativo;
e) Trato sucessivo.
3. Contrato de trabalho
 Segundo o parágrafo 3º, do art. 443 da CLT, considera-se trabalho intermitente aquele no 
qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância 
de períodos de prestação e de inatividade, determinados em dias ou meses, 
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os 
aeronautas, regidos por lei própria.
3.1 Contrato de trabalho intermitente
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-NC.
São necessários os seguintes documentos:
a) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
b) Cédula de identidade;
c) Título de eleitor;
d) Certificado de Reservista;
e) Cadastro de Pessoa Física (CPF);
f) Exame médico;
3.2 Admissão do empregado
g) Fotografias;
h) Certidão de nascimento;
i) Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade, 
necessária para o pagamento do salário-família;
j) Caderneta de vacinação (de filhos de, até, seis anos) e comprovação escolar dos filhos (a 
partir dos sete anos), para o pagamento do salário-família;
k) Declaração da escola que informe a sua frequência em algum curso (apenas, para os 
estudantes menores de idade).
3.2 Admissão do empregado
Contratos são ajustes de vontades. Embora possam ser alterados, a norma é que não o sejam, 
valendo a regra da imodificabilidade ou inalterabilidade do contrato. O art. 468 da CLT 
determina que: 
 [...] nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por 
mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, 
prejuízos aos empregados, sob a pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia 
(BRASIL, 1943).
3.3 Alterações no contrato de trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-SA-NC.
 Suspensão é o fenômeno provisório pelo qual o contrato de trabalho e os seus principais 
efeitos ficam, totalmente, paralisados.
São algumas das hipóteses de suspensão:
a) Aborto criminoso;
b) Auxílio-doença;
c) Aposentadoria por invalidez;
d) Empregado eleito para o cargo de diretor;
e) Intervalos;
f) Intervalos interjornadas;
g) Qualificação profissional;
h) Violência doméstica.
3.4 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho
 Haverá a interrupção quando o empregado, embora não preste serviço, for remunerado 
normalmente, contando-se, também, o tempo de serviço.
São algumas das hipóteses de interrupção:
a) Afastamento do funcionário por motivo de doença durante os 15 primeiros dias 
(auxílio-doença);
b) Licença à gestante;
c) Aborto não criminoso;
d) Aviso prévio;
e) Faltas previstas/justificadas;
f) Nojo;
g) Gala;
h) Nascimento de filho.
3.4 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho
3.5.1 Jornada de trabalho:
 Teoria do tempo efetivamente trabalhado;
 Teoria do tempo à disposição do empregador;
 Teoria do tempo in itinere.
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
Fonte: esta foto 
de autor 
desconhecido 
está licenciada 
em CC BY.
Assinale a alternativa correta:
a) Os princípios possuem a função de informar o legislador quando este elaborar 
novas normas.
b) Não é uma das funções dos princípios a de serem normativos.
c) O princípio da razoabilidade somente deve ser aplicado ao Direito do Trabalho.
d) O princípio da indisponibilidade de direitos não se aplica ao Direito do Trabalho.
e) Os fatos não devem prevalecer sobre os registros documentais.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) Os princípios possuem a função de informar o legislador quando este elaborar 
novas normas.
b) Não é uma das funções dos princípios a de serem normativos.
c) O princípio da razoabilidade somente deve ser aplicado ao Direito do Trabalho.
d) O princípio da indisponibilidade de direitos não se aplica ao Direito do Trabalho.
e) Os fatos não devem prevalecer sobre os registros documentais.
Resposta
Classificação da jornada de trabalho:
Quanto à duração:
a) Jornada ordinária;
b) Jornada extraordinária;
c) Jornada parcial.
Quanto ao período:
a) Jornada diurna; 
b) Jornada noturna.
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
Quanto à profissão:
a) Bancários têm jornada de seis horas diárias, conforme o art. 224 da CLT;
b) Telefonistas têm jornada de seis horas e 36 semanais, conforme o art. 227 da CLT;
c) Jornalistas têm jornada de cinco horas diárias, conforme o art. 330 da CLT.
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
3.5.2 Intervalos:
 Os intervalos servem para os trabalhadores reporem as energias despendidas com a 
prestação de serviços.
 3.5.3 Intervalo intrajornada.
 3.5.4 Intervalo entre jornadas.
 3.5.5 Repouso semanal remunerado (RSR).
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-NC-ND.
3.5.6 Férias:
Alguns princípios fundamentam o direito de férias. São eles:
a) Anualidade;
b) Remunerabilidade;
c) Continuidade;
d) Irrenunciabilidade;
e) Proporcionalidade.
3.5.7 Aquisição do direito de férias:
 O direito de férias é dividido em dois períodos:
aquisitivo e concessivo.
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
Fonte: esta foto de autor desconhecido 
está licenciada em CC BY-ND.
 3.5.8 Remuneração de férias.
 3.5.9 Sanção ao empregador pela não concessão das férias no período concessivo.
 3.5.10 Férias coletivas.
 3.5.11 Abono de férias.
3.5.12 Formalidades para a concessão das férias:
a) Aviso ao empregador da data do início das férias, por escrito, 
com antecedência de, no mínimo, 15 dias;
b) O empregado deverá dar um recibo;
c) O empregado deverá apresentar a sua CTPS, para 
a anotação;
d) Anotação da concessão de férias no livro ou nas fichas de 
registro de empregados.
3.5 Regras aplicadas às relações individuais do trabalho
 Salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de seus serviços ao 
empregador, em decorrência do contrato de trabalho existente entre as partes.
3.6.1 Formas de pagamento do salário:
a) Salário por tempo;
b) Salário por produção;
c) Salário por tarefa.
3.6.2 Meios de pagamento do salário:
a) Pagamento em dinheiro;
b) Pagamento em cheque ou depósito bancário;
c) Pagamento em utilidades.
 3.6.3 Décimo terceiro salário.
3.6 Conceito de salário e remuneração
Fonte: esta foto de autor desconhecido está licenciada em CC BY-NC.
 Criado por lei, em 1966, é formado por depósitos mensais, feitos pelos empregadores em 
nome de seus empregados.
 Todo empregador é obrigado a efetuar, mensalmente, um depósito no valor de 8,5% dos 
salários pagos aos empregados junto à Caixa Econômica Federal.
3.7 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está 
licenciada em CC BY.
É o fim da relação de emprego,com a consequente cessação das obrigações entre o 
empregado e o empregador, podendo ocorrer por decisão de ambas as partes. Vejamos:
 3.8.1 Rescisão por demissão – pedido de demissão;
 3.8.2 Despedida sem justa causa;
 3.8.3 Despedida por justa causa;
 3.8.4 Despedida indireta ou rescisão indireta;
 3.8.5 Rescisão do contrato por culpa recíproca;
 3.8.6 Acordo;
 3.8.7 Morte do empregador individual;
 3.8.8 Falência;
 3.8.9 Extinção da empresa por força maior.
3.8 Extinção do contrato de trabalho
 É um segmento do Direito do Trabalho que estabelece as normas de proteção à saúde, à 
higiene e à segurança do trabalhador no local de serviço. 
 Tem como finalidade principal prevenir as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho.
3.8.11 Comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa):
 A Cipa é obrigatória em todas as empresas que possuam mais de 20 empregados;
 Será composta por representantes dos
empregados e do empregador.
3.8.10 Segurança e medicina do trabalho
Fonte: esta foto de autor 
desconhecido está licenciada 
em CC BY-NC-ND..
 É o segmento do Direito do Trabalho encarregado de tratar da organização sindical, da 
negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve.
 4.1 Relações coletivas de trabalho.
 4.2 Liberdade e organização sindical, previstas no art. 8º da Constituição Federal.
 4.2.1 Entidades sindicais de grau superior.
4. Direito coletivo do trabalho
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 Em princípio, não é possível despedir o funcionário que aderir à greve. 
 A greve é um direito e, como tal, não deve gerar punição, ficando proibida a rescisão do 
contrato, bem como a contratação de substitutos. 
 As exceções são a necessidade de manter os serviços essenciais ou os casos de abuso no 
direito de greve. Os trabalhadores que se excederem em suas manifestações, configurando 
abuso de direito, poderão ser dispensados por justa causa.
4.3 Direito de greve
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Nascimento (2007) classifica as formas de solução dos conflitos trabalhistas da seguinte forma:
a) Autodefesa;
b) Autocomposição;
c) Heterocomposição.
4.4.1 Negociação coletiva:
 É um procedimento que visa superar as divergências entre as 
partes. O resultado desse procedimento é o acordo ou a 
convenção coletiva.
4.4 Conflitos coletivos do trabalho e negociação coletiva
 A representação dos trabalhadores é um conjunto de meios destinados a promover os 
interesses dos trabalhadores com os empregadores sobre as condições de trabalho.
4.5.1 Distinção entre o representante dos trabalhadores e o representante sindical:
 O representante sindical é a pessoa escolhida mediante a eleição no âmbito do sindicato 
para representar a categoria e ser o seu dirigente; 
 O representante dos trabalhadores é eleito no âmbito de 
sua empresa e defenderá os interesses, apenas, de seus 
colegas de trabalho, diferentemente do dirigente sindical,
que representa toda a categoria.
4.5 Representação dos trabalhadores nas empresas
A OIT é composta de três órgãos: 
a) Conferência ou Assembleia Geral;
b) Conselho de Administração;
c) Repartição Internacional do Trabalho.
4.6.1 Normas internacionais provenientes da OIT:
 As convenções da OIT são normas jurídicas provenientes da 
Conferência da OIT, que têm por objetivo determinar as regras 
gerais e obrigatórias para os estados que as ratificarem, 
passando a fazer parte de seu ordenamento interno.
4.6 Organização Internacional do Trabalho (OIT)
4.6.2 Outras normas internacionais:
a) Declarações internacionais;
b) Tratado internacional.
4.6 Organização Internacional do Trabalho (OIT)
A respeito das formas de extinção do contrato de trabalho, assinale a alternativa que contenha 
a resposta correta:
a) São formas de extinção do contrato de trabalho pelo empregado: dispensa sem justa 
causa, rescisão indireta e acordo.
b) O pedido de demissão é feito pelo empregado e pode ser feito de forma verbal.
c) A dispensa por justa causa pode ocorrer pelo fato de o empregador não cumprir com o 
contrato firmado com o empregado.
d) A rescisão por culpa recíproca resulta no pagamento das 
verbas do empregado idênticas às da dispensa sem
justa causa.
e) São causas para a dispensa por justa causa: improbidade e 
incontinência de conduta.
Interatividade
A respeito das formas de extinção do contrato de trabalho, assinale a alternativa que contenha 
a resposta correta:
a) São formas de extinção do contrato de trabalho pelo empregado: dispensa sem justa 
causa, rescisão indireta e acordo.
b) O pedido de demissão é feito pelo empregado e pode ser feito de forma verbal.
c) A dispensa por justa causa pode ocorrer pelo fato de o empregador não cumprir com o 
contrato firmado com o empregado.
d) A rescisão por culpa recíproca resulta no pagamento das 
verbas do empregado idênticas às da dispensa sem
justa causa.
e) São causas para a dispensa por justa causa: improbidade e 
incontinência de conduta.
Resposta
 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da Republica Federativa do Brasil 
de 1988. Vide Emenda Constitucional n. 91, de 2016, emendas constitucionais; emendas 
constitucionais de revisão; atos das disposições constitucionais transitórias; atos decorrentes 
do disposto no parágrafo 3º do art. 5º; índice temático. Brasília: 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 
03 jul. 2019.
 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. 
Aprova a consolidação das leis do trabalho. Rio de Janeiro: 1943. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 27 jun. 2019.
 CRETELLA JR., J. Os cânones do Direito Administrativo. 
Revista de Informação Legislativa, ano 25, n. 97, jan./mar., 
p. 7, 1988.
 MARTINEZ, L. Curso de Direito do Trabalho: relações 
individuais, sindicais e coletivas do trabalho. 10. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2019.
 NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. 33. ed. 
São Paulo: LTR, 2007.
Referências
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