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Como montar uma empresa de outdoors EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Expediente Presidente do Conselho Deliberativo José Roberto Tadros Diretor Presidente Carlos Carmo Andrade Melles Diretor Técnico Bruno Quick Diretor de Administração e Finanças Eduardo Diogo Unidade de Gestão de Soluções Diego Demetrio Coordenação Luciana Macedo de Almeida Autor Mauro Garcia Projeto Gráfico Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. www.staffart.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / / / / / / / TOKEN_HIDDEN_PAGE Sumário 11. .............................................................................................................................................................. 12. Mercado ................................................................................................................................................ 23. .............................................................................................................................................................. 34. .............................................................................................................................................................. 45. Estrutura ............................................................................................................................................... 56. Pessoal ................................................................................................................................................. 67. Equipamentos ....................................................................................................................................... 78. .............................................................................................................................................................. 89. .............................................................................................................................................................. 810. ............................................................................................................................................................ 911. ............................................................................................................................................................ 912. Investimento 1013. ............................................................................................................................................................ 1014. Custos ................................................................................................................................................. 1115. ............................................................................................................................................................ 1216. ............................................................................................................................................................ 1217. ............................................................................................................................................................ 1418. Eventos ............................................................................................................................................... 1419. ............................................................................................................................................................ 1620. ............................................................................................................................................................ 1621. ............................................................................................................................................................ 1922. ............................................................................................................................................................ 1923. ............................................................................................................................................................ 2024. ............................................................................................................................................................ 2125. ............................................................................................................................................................ 2126. ............................................................................................................................................................ M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / / / / / / / Sumário 2127. ............................................................................................................................................................ M ercado 1. O outdoor é uma das formas de se fazer propaganda ao ar livre. Normalmente, é instalado em pontos de boa visibilidade e à margem de vias públicas. Aviso:A tradução literal da palavra outdoor é “do lado de fora da porta”. Em vários países do mundo, a palavra outdoor designa todo e qualquer tipo de propaganda, mídia, colocada externamente, ao ar livre. Mídia exterior é a denominação genérica dos meios de comunicação que expõem propaganda ao ar livre. Atualmente, a mídia exterior tem apresentado crescimento significativo no meio publicitário nacional. Pode também ser chamada mídia extensiva, mídia ao ar livre ou mídia alternativa. São exemplos de mídia exterior: o outdoor, frontlight, backlight, busdoor, taxidoor, mídia em metrô, painel digital, triedro, letreiro luminoso, painel rodoviário, mobiliário urbano, painel de relógio de rua, testeira de ponto de ônibus, protetor de árvore, sinalizador de nome de rua ou placa de esquina, barreira de pedestre, lixeira urbana. Importante observar que, segundo a Central de Outdoors, no Brasil, há uma diferenciação entre outdoor e propaganda ao ar livre em geral. Mesmo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa prevê dois significados para a palavra: "(1) Designação genérica de qualquer propaganda (painel, letreiro luminoso, parede pintada, etc.) exposta ao ar livre e que se caracteriza por forte apelo visual e comunicação instantânea. (2) Restritivamente, grande cartaz com essas qualidades colocado no exterior, à margem das vias públicas ou em pontos de boa visibilidade." O fato é que, por costume ou convenção, atualmente, no Brasil, denomina-se o outdoor a tabuleta de 9 metros de comprimento por 3 de altura, onde são afixadas 16 ou 32 folhas de papel que, em seu conjunto, formam a mensagem. Todos os demais tipos de propaganda ao ar livre não devem ser considerados como outdoor. Assim, o outdoor é uma das formas de se fazer propaganda ao ar livre. Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre, mas nem toda propaganda ao ar livre é um outdoor. Este documento não substitui um plano de negócio. Para elaborá- lo procure o Sebrae. 2. Mercado De acordo com dados do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro bimestre de 2011, a mídia exterior teve um crescimento de 14,2%, faturando R$ 135,9 milhões. O principal responsável pela alta do setor foi o outdoor apresentando um crescimento de 13,73% em relação ao mesmo período de 2010 faturando o equivalente a R$ 74,5 milhões. Ameaças e oportunidades Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1 www.sebrae.com.br M ercado / As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento. O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de pesquisa de mercado. Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa - em termos financeiros - ou complexa.Ela pode ser elaborada de forma simplificada e aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, os preços praticados e características gerais do público que pretende atingir. O risco de abrir as portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande. Oportunidade:O outdoor é a mídia externa que mais cresce atualmente no Brasil. As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho. A pesquisa realizada identificou a ameaça abaixo listada como sendo a mais significativa: Ameaça: Devido a políticas municipais de “limpeza urbana”, algumas cidades (como São Paulo)dispõem de leis que limitam a utilização de mídia exterior. O objetivo é diminuir a poluição visual causada pelo uso excessivo dos meios disponíveis de mídia exterior. 3. A localização do escritório de uma empresa de outdoor de pequeno porte, não é fator determinante para seu sucesso, pois, normalmente, os clientes são atendidos fora da empresa. Desta forma, outros aspectos podem ser avaliados para escolha da localização do escritório da empresa como: facilidade de acesso para os funcionários, proximidade dos outdoors da empresa (facilitando a troca da propaganda e manutenção) custo reduzido de aluguel, proximidade com fornecedores, etc. Por outro lado, a localização dos outdoors da empresa na cidade é, provavelmente, o item mais importante para o sucesso do empreendimento. Os outdoors precisam ser instalados em vias de grande movimento de veículos (carros, ônibus, motos, etc) e pessoas. Locais de fácil visualização como pequenos morros, prédios, terrenos elevados na cidade também são interessantes (quem não se lembra do letreiro “Hollywood”, mesmo nunca tendo ido a Los Angeles). Quanto mais bem localizado o outdoor na cidade mais ele será procurado e, conseqüentemente, mais caro será a locação do seu espaço. Outdoors com localização menos privilegiada (vistos por menos pessoas diariamente), também são procurados, contudo, seus valores de locação são inferiores. A instalação do outdoor pode ser realizada em terrenos particulares ou públicos. Em ambos os casos, na maioria das cidades brasileiras, é exigida autorização da prefeitura. No caso de terrenos particulares, normalmente é necessário um contrato de Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 2 www.sebrae.com.br M ercado / / locação do espaço, autorização do proprietário, realização de registros e pagamento de taxas para a prefeitura, conforme legislação de cada município. No caso de terrenos públicos, normalmente é realizada através de concorrência pública para escolha da empresa que fará a instalação nos espaços públicos. Consulte a prefeitura da sua cidade para verificar a legislação vigente. 4. Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra os seguintes procedimentos: 1) Consulta Comercial Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa, o primeiro passo é realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo. Órgão responsável:Prefeitura Municipal;Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de nome e marca. Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável:Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou do empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. Órgão responsável:Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples). 4) Solicitação do CNPJ Órgão responsável:Receita Federal. 5) Solicitação da Inscrição Estadual Órgão responsável:Receita Estadual 6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Órgão responsável:Prefeitura Municipal;Secretaria Municipal da Fazenda. 7) Matrícula no INSS Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 3 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura Órgão responsável:Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas – INSS. 8) Certidão de Uso do Solo. Tal documento deve ser solicitado à prefeitura do município em que o empreendimento pretende instalar-se. A solicitação da certidão deve ser instruída de documentos básicos como planta de localização georreferenciada, termo de uso pretendido, etc. Cabe destacar que os procedimentos para a solicitação de certidão de uso do solo variam conforme município. Órgão responsável:Prefeitura Municipal; Para auxiliar no processo de abertura legal da empresa sugerimos a contratação de um contador com experiência no segmento em questão. O contador é o profissional habilitado e conhecedor do processo de abertura de empresas, das normas e legislações tributárias, trabalhistas pertinentes às áreas de atuação. Demais legislações e acordos relacionados à atividade: Código de Proteção e Defesa do Consumidor: por determinação do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o material a ser exibido deve identificar o anunciante responsável pela mensagem publicitária de tal forma que o consumidor fácil e imediatamente a identifique como tal;Lei Nº 4680 de 18 de junho de 1965: dispõe sobre o exercício da profissão de publicitário e de agenciador de propaganda e dá outras providências;Decreto Nº 57.690 de 1º de fevereiro de 1966: aprova o regulamento para a execução da Lei Nº 4.680;Decreto Nº 4.563 de 31 de dezembro de 2002: altera o regulamento aprovado pelo Decreto nº 57.690. . 5. Estrutura Para iniciar uma pequena empresa de outdoor, com terceirização da impressão, uma estrutura de 40m² para o escritório é suficiente. A estrutura física pode dividir-se em: Pequena recepção/secretaria;Almoxarifado/estoque;Sala do proprietário para atividades administrativas e comerciais;Banheiro e pequena copa. Contudo, o principal aspecto relacionado a este item para uma empresa deste setor é a estrutura do outdoor. No formato atual, o outdoor é normalmente formado por chapas galvanizadas pregadas em armações de madeira. Cada quadro recebe uma moldura, também construída com chapas galvanizadas pregadas sobre madeira. A construção das tabuletas pode sofrer algumas variações, dependendo da empresa exibidora, mas basicamente são as seguintes as especificações destes materiais: chapas galvanizadas número 26;Armações de madeira (caixilhos) de 2,5 cm por 5 cm de espessura;Vigas de madeira de 6 cm por 12 cm;Caibros de 6 cm por 8 cm;Sarrafos de 10 cm por 2,5 cm e de 3 cm por 12 cm. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 4 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal Cada empresa emprega o seu próprio método construtivo, mas pode-se identificar basicamente as seguintes formas tradicionais para a colocação das tabuletas: Com escoras inclinadas feitas de vigas (6 cm por 12 cm) colocadas na parte de trás da tabuleta. Este sistema é usado geralmente para a colocação de quadros em terrenos onde a estrutura pode tomar um espaço maior;Colocação feita em caixa (duas linhas de vigas verticais em paralelo) com espaçamento de 80 cm de uma para a outra, ou sem escora, com vigas triplas. Estas tabuletas são colocadas normalmente em locais onde há pouco espaço.A partir de 1985, começaram a ser desenvolvidas novas formasde instalações, como, por exemplo, a colocação com o uso de tubulações de ferro de 4 polegadas e 7 metros de comprimento, com chumbadores concretados no solo. Estes novos esquemas de instalação surgiram a partir de duas necessidades básicas: (1) o custo da madeira em muitos casos superou o custo do metal, nascendo assim a tendência da metalização quase que completa das estruturas das tabuletas, e (2) os espaços urbanos passaram a se tornar cada vez menores, exigindo que as tabuletas fossem instaladas ocupando o mínimo de área. Independentemente do material utilizado, a área útil da tabuleta pronta deve medir 8,80m por 2,90m (sem moldura) ou 9m por 3m, incluindo a moldura. 6. Pessoal A quantidade de pessoal para iniciar uma empresa de outdoor dependerá do porte do empreendimento. Neste negócio, a necessidade de pessoal está diretamente relacionada com a quantidade de outdoors instalados que a empresa possui para locação. Para um negócio de pequeno porte (até 10 outdoors instalados) em estágio inicial serão necessários, além do próprio empresário, no mínimo, quatro funcionários: uma secretária, um atendente comercial e dois profissionais para substituição das mensagens e manutenção dos outdoors (chamados coladores). Características desejáveis aos funcionários: Secretária atenção a detalhes capacidade de concentração capacidade de lidar com o público capacidade de organização método perseverança conhecimento de assuntos gerais saber trabalhar sob pressão saber administrar bem o tempo saber lidar com números boa comunicação boa memória bom humor paciência confiabilidade Atendente Comercial paciência responsabilidade honestidade simpatia capacidade de se relacionar com as pessoas capacidade de comunicação visão de projeto capacidade de organização capacidade de negociação capacidade de observação flexibilida de agilida de raciocínio rápido destreza conhecimento do produto Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 5 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos Coladores responsabilidade capacidade de organização habilidade com as mãos força física metodologia dinamismo agilidade. Este quadro de pessoal será maior também de acordo com a quantidade de produtos/serviços oferecidos, por exemplo, a disponibilização de apliques (ver item Diversificação / Agregação de Valor). A capacitação de profissionais deste ramo de negócio deve estar direcionada para o desenvolvimento das competências citadas acima. Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos de cada região e categoria, a partir daí o empresário deverá manter políticas que remunerem adequadamente os empregados, considerando-se os níveis de competências pessoais. Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios de natureza financeira ou outros. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com: recrutamento e seleção,treinamento de novos funcionários,custos com demissões. A administração do empreendimento (finanças, compras, pessoal, etc), o acompanhamento periódico e controle de qualidade e, principalmente, as atividades comerciais (contatos e visitas com os potenciais clientes, divulgação da empresa, fidelização, etc), normalmente são responsabilidades do empresário. 7. Equipamentos A definição dos equipamentos necessários para iniciar uma empresa de outdoor dependerá do tamanho do negócio e dos serviços oferecidos. Um projeto básico, com o mínimo necessário para início das atividades, necessariamente precisará de: Três computadores;Uma impressora para o escritório;Um scanner; Softwares específicos da área gráfica para visualização das artes gráficas que serão impressas para instalar no outdoor;Um aparelho de fax;Um telefone;Mesas, cadeiras e armários;Escada e demais equipamentos para colagem das folhas no outdoor;Veículo utilitário (podendo se usado). Para uma empresa de pequeno porte que está iniciando suas atividades, é aconselhável a terceirização da impressão da folhas que serão instaladas no outdoor para formar a mensagem publicitária, para uma empresa especializada. Caso o empreendedor queira realizar as impressões, será necessária a aquisição de impressoras profissionais de grandes formatos (offset ou digitais). Fornecedores de Equipamentos: CecomilR. Princesa Isabel, 1103 – Centro Fortaleza - CE Tel.: (85) 4012-5252 Site: http://www.cecomil.com.br/lojas.asp Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 6 http://www.cecomil.com.br/lojas.asp www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / CTIS Digital Conjunto Nacional SDN, Conjunto A Loja S 65 Brasília DF Tel.: (61) 3329- 9000 Fax: (61) 3448-9045Site: http://mail.ctis.com.br/ Multimídia InformáticaTamandaré, 20 Loja 5 Novo Hamburgo – RSTel.: (51) 3035 2220Site: http://www.multimidia.inf.br/ Oficina dos Bits Av. Getúlio Vargas, 446 Funcionários Belo Horizonte - MG Tel: (31) 3282-0082 Email: vendas@oficinadosbits.com.br site: http://www.oficinadosbits.com.br 8. A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.A principal matéria-prima de uma empresa de outdoor é a folha impressa que será colada no outdoor. A qualidade do papel, das tintas utilizadas e da impressão é fundamental para se obter um outdoor com aparência mais próxima do projeto no computador. Para a impressão, o papel mais utilizado é o monolúcido 75 gramas, ou similar, ideal para o outdoor por ser ligeiramente brilhante de um lado (o que proporciona cores mais vivas) e áspero do outro lado (o que facilita a colagem). Além disso, é um papel que oferece a resistência suficiente para as intempéries a que se submete o cartaz. Madeira, plásticos, lonas, ferro, PVC, entre outras matérias primas, são utilizadas pela empresa de outdoor que oferece serviços adicionais de aplique (ver item Diversificação / Agregação de valor). Outra matéria prima importante para o resultado final é a cola utilizada. Importante utilizar um produto de qualidade para evitar que as folhas Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 7 http://mail.ctis.com.br/ http://www.multimidia.inf.br/ http://www.oficinadosbits.com.br www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / desgrudem do outdoor, fiquem ressecadas ou percam suas características. 9. O processo produtivo de uma empresa de outdoor não é complexo, contudo, exige qualidade do material (impressão das folhas, qualidade dos apliques, etc), mão-de- obra especializada e agilidadena instalação. O processo produtivo pode ser resumido nas 4 etapas a seguir: Contratação do espaço: o cliente faz a reserva do período de veiculação do anúncio e posteriormente a contratação para iniciar o processo produtivo; Impressão das folhas: envio do arquivo com a arte gráfica do anúncio para a gráfica para impressão das folhas (normalmente 32) que serão coladas no outdoor; Colagem das folhas: as folhas saem da gráfica numeradas no verso, para orientar o trabalho do colador. Na colagem, as folhas são fornecidas ao colador de forma que ele inicie seu trabalho afixando a primeira no canto superior esquerdo da tabuleta. A segunda a ser colada é a que se posiciona à direita desta primeira. Após isso, o colador passa para a carreira de baixo, colando também duas a duas. E assim, aos pares, as folhas são coladas de forma que o colador mude a posição de sua escada o menor número de vezes possível, ganhando agilidade nesta etapa; Manutenção do outdoor: o período de veiculação do anúncio e, normalmente, de duas semanas. Após este prazo, outro cartaz é colado, sobrepondo-se ao primeiro e assim sucessivamente. Na maioria das empresas de outdoor, após três colagens é realizada uma raspagem sobre a tabuleta de todas as folhas, eliminando as folhas anteriormente coladas. 10. O nível exigido de automação para um pequeno negócio de outdoor não é muito grande. Os itens relativos a administração geral do negócio precisam ser gerenciados. Existem diversos programas para gerenciamento administrativo disponíveis no mercado, alguns pagos outros gratuitos. Em diversos sites disponíveis na internet (exemplos: http://superdownloads.uol.com.br, http://baixaki.ig.com.br/, http://baixatudo.globo.com/) é possível obter programas gratuitos para automação da atividade. Esses programas possibilitam o controle dos estoques, cadastro de clientes, serviço de mala direta para clientes e potenciais clientes, controle de estoque de produtos, cadastro de móveis e equipamentos, controle de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa, entre outras atividades. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 8 http://superdownloads.uol.com.br http://baixaki.ig.com.br/ http://baixatudo.globo.com/ www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento Cigam Corporativa Av. das Castanheiras, Lote 820 - Sala 809, Ed. Big Center Águas Claras - Brasília Tel.: (61) 3568.4071 Itegra Tecnologia da Informação Rua Prof. Carlos Lobo, 15 Sala Aliança, Cidade dos Funcionários Fortaleza - CE Tel.: (85) 3218-4014 Tel.: (85) 3086-1450 Interquadram Business Solution Rua Teixeira da Silva, 660 - 6º andar São Paulo - SP CEP: 04002-033 Tel.: (11) 3459-9605 MSI Soluções Rua Campinas, 17 Sala 03, Cabra lCuritiba - PRTel.: (41) 3528-1703 11. O principal canal é a internet. Através de uma página na internet, a empresa poderá indicar as localizações dos outdoors, oferecer os espaços disponíveis, possibilitar a reserva dos espaços através de uma agenda virtual, informar preços e formas de pagamento e até receber pagamentos. A internet é um canal de distribuição da empresa para os clientes que está crescendo cada vez mais nesse setor, pois traz comodidade para o cliente e a possibilidade de alteração constante dos espaços disponíveis e reservas. Outros canais que podem ser utilizados nesse setor seriam: Vendedores externos para prospectar grandes clientes;Telemarketing para oferecimento de espaços disponíveis. 12. Investimento O investimento inicial para começar o negócio irá depender da quantidade de outdoors que a empresa irá instalar no início da sua operação. Para uma empresa de pequeno porte com aproximadamente 10 outdoors instalados, considerando a metragem mínima de 40m² para o escritório e aquisição de equipamentos novos, estima-se o investimento inicial* em R$noventa mil e oitocentos e dezessete reais e doze centavos). Com esse valor será possível instalar os outdoors, desenvolver um site simples para divulgação da empresa e adquirir os seguintes equipamentos básicos: Três computadores;Uma impressora;Softwares específicos da área gráfica para visualização e preparação das artes gráficas dos anúncios antes da impressão;Um aparelho de fax;Um telefone;Mesas, cadeiras e armários;Escada e demais equipamentos para colagem das folhas no outdoor;Veículo utilitário (podendo ser usado).* não considerando equipamentos de impressão profissionais. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 9 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos 13. Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. Para iniciar uma empresa de outdoor de pequeno porte, o capital de giro estará em torno de 20% do investimento inicial. Este montante deverá ser somado ao investimento inicial para que o futuro empresário possa verificar o recurso total que ele deverá dispor (capital próprio ou de terceiros) para iniciar a operação do negócio. 14. Custos São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria- prima e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, será fator de sucesso ou insucesso para o empreendedor, na medida em que encarar como ponto Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 10 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para uma abrir uma pequena empresa de prestação de serviço de impressão digitaldevem ser estimados considerando os itens abaixo: 1. Salários, comissões e encargos; 2. Tributos, impostos, contribuições e taxas;3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança;4. Água, luz, telefone e acesso a internet;5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;6. Recursos para manutenções corretivas;7. Assessoria contábil; 8. Propaganda e publicidade da empresa;9. Aquisição de material de escritório;10. Aquisição de matéria-prima;11. Despesas com vendas;12. Despesas com armazenamento e transporte. No segmento de outdoor o custo de aluguel dos espaços para instalação dos outdoors está entre os mais relevantes. O empreendedor precisa negociar muito bem o valor a ser pago para instalação, pois a lucratividade do negócio será impactada negativamente caso os valores de aluguel sejam altos demais. Mesmos para excelentes localizações a empresa não deve aceitar um valor muito elevado, já que, posteriormente, é bem possível que não conseguirá passar esse custo para o preço final ao cliente. 15. A utilização de apliques especiais no outdoor é um item de diversificação e agregação de valor ao negócio. O aplique é um elemento adicional às folhas que são aplicadas no outdoor. Portanto, o aplique é instalado fora do limite normal do outdoor (27 metros quadrados contando a moldura), como informação adicional, complementando e extrapolando a mensagem original. Para oferecer esse serviço adicional, a empresa precisa de mão- de-obra especializada e de capacidade técnica para manipular e preparar diversos materiais para receber a mensagem complementar e instalar no outdoor. Além disso, em muitos casos é necessário que a empresa tenha outdoors em seqüência, pois muitos apliques são criados aproveitando a proximidade dos outdoors. O aplique é um recurso utilizado pelo criador publicitário para complementar a mensagem e chamar mais atenção para o anúncio publicitário. Desta forma, a empresa que oferece esse serviço adicional tende a fidelizar a agências de propaganda que cada vez mais estão utilizando deste recurso. Além do aplique ainda existem outras possibilidades como: Painéis de LED - Informações com geração de textos em tempo real; Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 11 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / Painel Informativo Outdoor – podem exibir mensagens variadas personalizadas, que são inseridas pelo cliente. Localiza-se logo abaixo do outdoor convencional. 16. A principal forma de divulgação de uma empresa de outdoor é através de uma página na internet. Na internet será possível divulgar os locais onde estão situados os outdoors da empresa, mostrar fotos da localização, informar os períodos nos quais os outdoors estão locados, permitir reservas, informar os preços, etc. Outras estratégias de divulgação também podem ser utilizadas: Participação em feiras e eventos conhecidos no setor (veja as principais opções no item “Eventos”);Venda pessoal: agendamento de reuniões com possíveis clientes (agências de publicidade e empresas) para apresentação da empresa e, principalmente, dos locais dos outdoors;Marketing direto: envio do material promocional via correio e e-mail para possíveis clientes (agências de publicidade e empresas). 17. O segmento de EMPRESA DE OUTDOORS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 7312-2/00 como a atividade de exploração aluguel e revenda de espaços físicos para publicidade em espaços externos ou equipamentos urbanos, como outdoors, busdoors, painéis eletrônicos, empena de prédios, cartazes ou triedros em táxis, etc., e espaços internos em painéis de trens, ônibus, metrôs,etc., poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.azenda.gov.br/SimplesNacional/): • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); • CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social); Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 12 http://www8.receita.f www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / • COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social); • INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal). Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 12,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo: I) Sem empregado • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor; • não farão recolhimento de ICMS e ISS por não serem contribuintes destes tributos. II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria) O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais: • Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL. Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 13 http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011. 18. Eventos Entre os principais eventos da área pode-se destacar: Congresso Brasileiro de PublicidadeEvento: AnualLocal: São PauloSite: http://www.congressodepublicida de.com.br Encontro Nacional das Agências de PropagandaFestival Brasileiro de PublicidadeLocal: Rio de JaneiroSite: http://www.abp.com.br/festiva l/premios2008/ Festival de CannesEvento: AnualLocal: Cannes / FrançaSite: http://www.festival- cannes.com Prêmio Abril de PublicidadeEventoprincipal: São PauloPremiações regionais: Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte.Site: www.premioabrildepublicidade. com.br Prêmio CaboréEvento: AnualLocal: São Paulohttp://www.cabore.com.br/ Prêmio de Mídia EstadãoEvento: AnualLocal: São PauloSite: http://www.estadao.com.br/premio demidia/ 19. ABA - Associação Brasileira de AnunciantesAv. Paulista, 352, cj 61São Paulo – SPTel.: (11) 3283-4588Fax: (11) 3283-1457Site: http://www.aba.com.br/ ABAP - Associação Brasileira de Agências de Publicidade Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 14 http://www.congressodepublicida http://www.abp.com.br/festiva http://www.festival-cannes.com http://www.festival-cannes.com http://www.estadao.com.br/premio http://www.aba.com.br/ www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / Rua Pedroso Alvarenga, 1208 Itaim BibiSão Paulo – SPTel.:(11) 3074 2160Site: http://www.abap.com.br/ ABP – Associação Brasileira de PropagandaAv. Rio Branco, 14 17º andar CentroRio de Janeiro - RJTel.: 2518-4629Fax.: 2263-3261Site: http://www.abp.com.br/ AEPAL - Associação Brasileira Publicidade ao Ar LivreR Líbero Badaró, 377, CentroSão Paulo – SPTel.: (11) 3107 3437 ANEP - Associação Nacional das Empresas de Pesquisas.www.anep.org.br APP - Associação dos Profissionais de Propaganda.Rua Hungria, 664 - 12º andar, Edifício Torremolinos. Jd. EuropaSão Paulo – SPTel.: (11) 3813.0188Site: www.appbrasil.org.br ARF - Advertising Research Foundation 432 Park Avenue South 6th Floor New York - NY Tel.: 212. 751.56.56Site: www.thearf.org CENP – Conselho Executivo das Normas-Padrão Av. Paulista, 2073 - Edificio Horsa II - 6 ° Andar - Conjunto Nacional São Paulo – SP Tel.: (11) 2172 2367 http://www.cenp.com.br/ Central de Outdoor São Paulo – SP Rua João Adolfo, 118 – 2º andar Tel.: (11) 3105 4809 Rio de JaneiroPraça Olavo Bilac, 28 – sala 2007 – CentroTel.: (21) 2222 7192 Goiânia – GORua 17a, n.º 375, St. AeroportoTel.: (62) 3091 3779Site: http://www.outdoor.org.br/ CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação PublicitáriaAvenida Paulista, 2073 - Edifício Horsa II - 18º andarConjunto NacionalSão Paulo - SPTel.: (11) 3284- 8880Site: http://www.conar.org.br/ FENAPEX - Federação Nacional das Empresas de Mídia ExteriorAvenida Cristóvão Colombo, 519 - Sala 805 - Bairro SavassiBelo Horizonte – MGTel.: (31) 3267 5353http://www.fenapex.org.br FENAPRO - Federação Nacional das Agências de PropagandaAv. Brig. Faria Lima, 2012 - 1º andar cj.14São Paulo – SPTel.:(11) 3816-2238 / 3816-0231Site: http://www.fenapro.org.br/ Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 15 http://www.abap.com.br/ http://www.abp.com.br/ http://www.outdoor.org.br/ http://www.conar.org.br/ http://www.fenapro.org.br/ www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / 20. Apresentamos a seguir algumas normas técnicas definidas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, relacionadas às atividades de empresa de outdoor: NBR13025*Tintas gráficas e imagens impressas - Avaliação da resistência à luz NBRISO12040*Tecnologia gráfica - Impressos e tintas de impressão - Avaliação da solidez à luz por meio de luz de arco de xenônio filtrada NBRISO2837*Tecnologia gráfica - Impressos e tintas de impressão - Avaliação da resistência a solventes • Essas e outras normas técnicas relacionadas podem ser encontradas no site da ABNT em parceria com o SEBRAE: http://www.abntnet.com.br/sebrae/. Outras normas e códigos importantes para a atividade:Normas Padrão da Atividade Publicitária: é documento básico que define as condutas e regras das melhores práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira, regulamentadas e fiscalizadas pelo CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão), entidade criada pelo mercado publicitário para fazer cumprir as Normas-Padrão da Atividade Publicitária;Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária do CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária;Código de Ética da ABAP - Associação Brasileira de Agências de Publicidade. 21. ADVERTISING: propaganda comercial, em inglês. AGRUPAMENTO: é a situação em que só serão permitidas instalações com, no máximo, três quadros por face de visibilidade do lote edificado ou não, com espaçamento mínimo de um metro entre as peças, a ser considerado a partir de suas extremidades. ALL-TYPE: anúncio de jornal ou revista, outdoor ou qualquer outro tipo de material impresso apenas com frases escritas, sem nenhum tipo de ilustração. ALINHAMENTO: é a linha de divisa entre o imóvel de propriedade pública ou privada, e o espaço público; APLIQUE: elemento que pode ser adicionado a estrutura original do quadro de outdoor, para incrementar o impacto da mensagem. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 16 http://www.abntnet.com.br/sebrae/ www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / BACKLIGHT: painel translúcido com as mesmas características do Front Light. Painel de material transparente, com iluminação atrás da mensagem. CAMPANHA: série de peças de propaganda, anúncios, comerciais, cartazes etc., de um produto, serviço, marca ou empresa, para um ou mais meios. Do ângulo de planejamento e criação, uma campanha tem unidade conceitual e temática. Do ângulo da mídia, uma estratégia e táticas, compreendendo duração, uniformidade, adequação de formatos etc. CARTAZ: (Billboard). Modalidade de publicidade exterior na qual a mensagem é impressa em folhas de papel, coladas sobre chapas metálicas, emolduradas por madeira pintada. Usualmente com 32 folhas. V. Outdoor, Publicidade exterior. CENTRAL DE MÍDIA: grupo de trabalho de agências, de um consórcio de agências ou de um grande anunciante, com vistas ao exercício centralizado das funções de mídia deste anunciante. Os benefícios de uma central, pressuposto o volume de atividades diversificadas de mídia e/ou sua distribuição por mais de uma agência, são: a uniformidade de critérios de informação e de planejamento e as vantagens de compra em volume. Em síntese, os benefícios de uma operação de escala com critérios uniformizados. Aplica-se também o termo como tradução de "central media buying". DISPONIBILIDADE (num veículo): vaga para compra de tempo/espaço para veiculação avulsa ou de patrocínio. DURAÇÃO: em comerciais de TV, rádio e cinema, o tempo do comercial, medido em segundos. Em relação a uma campanha, o período que ela cobre: em dias, semanas, meses. Ver campanha. EMPENA ou PAREDE: painel gigante instalado em laterais de edifícios, podendo ser pintada ou com material afixado. ENGENHO: pode ser considerado como um mecanismo agregado ao outdoor ou painel, para fornecer movimento a um elemento do outdoor ou painel. Também pode ser considerado como toda a estrutura do outdoor ou painel. ESPAÇAMENTO: é a distância horizontal mínima de um metro entre as peças, estabelecida para a instalação de uma unidade ou de um agrupamento de outdoors. ESPAÇO ADEQUADO À INSTALAÇÃO: é o imóvel público ou privado, que ofereça condições para a instalação da peça de forma adequada às normas do município. ESPAÇO PÚBLICO: espaço livre reconhecido pela municipalidade, de uso de todos. FACE DE VISIBILIDADE DO LOTE: é aplicada aos lotes que apresentem mais de uma opção de visibilidade para instalação do outdoor, podendo ser aplicada aos lotes de esquina ou àqueles voltados para outras vias de interesse para veiculação. FRONT LIGHT: painel iluminado de frente. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 17 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / GIGANTOGRAFIA: processo no qual um fotolito é ampliado para a impressão de um outdoor e que permite que o cartaz seja visto com melhor definição da imagem. IMÓVEL EDIFICADO: éaquele ocupado total ou parcialmente com edificação de caráter permanente. IMÓVEL NÃO EDIFICADO: é aquele ocupado total ou parcialmente com edificação de caráter transitório, tais como estacionamento, drive-in, etc. LAYOUT: esboço ou desenho que destaca os vários elementos de uma peça publicitária de mídia impressa; MARQUISE: local externo de estabelecimentos onde são invariavelmente fixados cartazes, outdoors ou luminosos em pontos de venda; MENSAGENS INSTITUCIONAIS: aquelas oriundas de campanhas de interesse público, a serem utilizadas quando houver peças ociosas e/ou quando necessário. MINIDOOR: pequeno cartaz em forma de outdoor com 16 folhas (matrizes). MÍDIA EXTERIOR: conjunto dos meios de comunicação que expõe propaganda ao ar livre. OVERLAY: folha de papel, em geral transparente (papel vegetal, manteiga) colada sobre a arte-final para protegê-la a servi de suporte a anotações diversas (indicações para a produção gráfica, cores, revisão, etc). PAINEL DIGITAL: instalado em grandes cruzamentos e avenidas, é praticamente um televisor gigante que transmite uma programação computadorizada de animações e comerciais. PAISAGEM: espaço aéreo e a superfície externa de qualquer elemento natural ou construído, tais como água, fauna, flora, construções, edifícios, anteparos, superfícies aparentes de equipamentos de infra-estrutura, de segurança, de veículos automotores, anúncios de qualquer natureza, os elementos de sinalização urbana, equipamentos de informação e comodidade pública, logradouros públicos, visíveis por qualquer observador situado em áreas comuns. QUADRO: é a superfície disponível para a veiculação da mensagem, integrado ainda pela moldura. QUALIDADE: é um conjunto de fatores que conduzem a excelência quanto à aparência e apresentação da peça, mantida através de sua devida manutenção. RAREFAÇÃO: é o distanciamento entre os quadros de propriedades de diferentes empresas, fixados com uma distância de, no mínimo, cinqüenta metros lineares, medidos entre as extremidades de uma tabuleta ou agrupamento instalados ou observado o mesmo sentido e face da via. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 18 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / / / RECUO OBRIGATÓRIO: é a distância, medida em projeção horizontal, entre o anúncio e as divisas do lote onde se encontra instalado. TARGET: alvo. Diz respeito ao perfil de consumidor que a campanha/estratégia visa atingir. TEASER: mensagem curta, veiculada em diversos meios de comunicação, geralmente usada para provocar a atenção do público em relação a uma ação publicitária. Pode tanto criar suspense quanto antecipar informações sobre a estratégia. TOPO: letreiro ou painel no alto de edifícios. TRIEDRO: semelhante ao outdoor, apresenta três imagens, ao invés de uma, formadas por uma linha de triedros que rodam simultaneamente. VETORIZAÇÃO: redesenho da imagem em programa de vetor. 22. As principais vantagens apresentadas pelo outdoor são: forte impacto visual, exposição da mensagem 24 horas por dia, agilidade na transmissão da mensagem, público variado e com eficácia comprovada. Para aproveitar ao máximo essas vantagens o empreendedor precisa estar atento a oportunidades de locais adequados para instalação dos outdoors. Quanto mais bem localizado o outdoor (boa visibilidade, avenidas com intenso movimento de veículos e pessoas, etc) mais procurado pelos clientes ele será. Equipe treinada para atender com qualidade os clientes, com conhecimento e experiência em marketing e artes gráficas, diversificação do serviço com a utilização de apliques, agilidade na substituição das mensagens e manutenção periódica e preventiva dos outdoors, são itens importantes para o desenvolvimento do negócio 23. Para atuar no segmento de outdoor, o empreendedor precisa antes de tudo, conhecer e gostar da área de marketing e publicidade. Precisa estar atento e atualizar-se constantemente sobre as tendências e novidades que influenciarão o segmento no futuro. Formação superior nas áreas de administração de empresas, marketing, publicidade, comunicação e áreas correlatas, ou experiência no segmento são desejáveis para o empreendedor. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 19 www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / / / / Além disso, outros conhecimentos, habilidades e atitudes são importantes para auxiliar no desenvolvimento do negócio: Habilidade de comunicação e convencimento;Facilidade para falar em público;Sociabilidade;Detalhamento, atenção e organização;Persistência e determinação;Capacidade de correr riscos calculados;Liderança e trabalho em equipe;Habilidades de negociação. 24. LIVROS AITCHISON, Mark de Austin Jim. Tem alguém ai?: as comunicações no Século XXI. São Paulo: Nobel. CARLOS, José Veronezzi. Mídia de A a Z. São Paulo: Flight Editora, 2002. DORDOR, Xavier. Mídia / mídia alternativa. São Paulo: Nobel, 2007. 348p. JONES, John Philip. A publicidade como negócio. São Paulo: Nobel. LOPES, A. Paraguassu. Ética na propaganda. São Paulo: Atlas, 2003. 214p. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. São Paulo: Campus, 2003. 390p. SARAIVA, Paulo Lopo. Constituição e mídia no Brasil. São Paulo: MP Editora, 2008. SHAVER, Mary Alice. Como vender a mídia. São Paulo: Nobel. PERIÓDICOS PRESS & ADVERTISING. Porto Alegre: Ed. Press & Advertising. Disponível em: http://www.revistapress.com.br/root/. Acesso em: 24 nov. 2008. REVISTA IMPRENSA. São Paulo: Imprensa Ed., 1988-. Mensal. Disponível em: http://portalimprensa.uol.com.br/revista/. Acesso em: 24 nov. 2008. REVISTA MARKETING CULTURAL. Brasília: Mercado Cultural Comunicação & Marketing, 1994-. Disponível em: http://www.marketingcultural.com.br/. Acesso em: 24 nov. 2008. REVISTA NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO. São Paulo: Portal da Comunicação, 2002- . Disponível em: http://portaldacomunicacao.uol.com.br/revista.asp. Acesso em: 24 nov. 2008. REVISTA PROPAGANDA. São Paulo: Ed. Referência, 2001-. Disponível em: http://www.netpropaganda.com.br/index.php?secao=assine. Acesso em: 24 nov. 2008. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 20 http://www.revistapress.com.br/root/ http://portalimprensa.uol.com.br/revista/ http://www.marketingcultural.com.br/ http://portaldacomunicacao.uol.com.br/revista.asp http://www.netpropaganda.com.br/index.php?secao=assine www.sebrae.com.br M ercado / / / E strutura / P essoal / E quipam entos / / / / / Investim ento / / C ustos / / / / E ventos / / / / / / / / / SITES http://www.gm.org.br, acessado em 10/10/2008;http://www.meioemensagem.com.br, acessado em 10/10/2008;http://www.outdoor.com.br/, acessado em 10/10/2008;http://portaldacomunicacao.uol.com .br/, acessado em 25/10/2008;http://www.portaldapropaganda.com/ , acessado em 15/11/2008;http://www.projetointermeios.com.br/ , acessado em 15/11/2008. VÍDEOShttp://www.youtube.com/watch?v =Uc5evGnMm2I, acessado em 17/11/2008.http://www .youtube.com/watch?v=EyR6heFUBgQ&feature=related, acessado em 17/11/2008.http://www.youtube.com/watch?v =thvOjNVht0s, acessado em 17/11/2008. 25. 26. 27. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 21 http://www.gm.org.br http://www.meioemensagem.com.br http://www.outdoor.com.br/ http://portaldacomunicacao.uol.com http://www.portaldapropaganda.com/ http://www.projetointermeios.com.br/ http://www http://www.youtube.com/watch?v www.sebrae.com.br
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