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Fontes de água: características físicas, químicas e biológicas APRESENTAÇÃO A água sempre foi essencial desde o começo da história da Terra e em todo seu processo de desenvolvimento e evolução. O motivo pelo qual esse recurso natural é tão importante para a manutenção da vida no planeta reside em suas características. Nesta Unidade de Aprendizagem, serão estudadas as principais fontes de água e suas características físicas, químicas e biológicas. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais características físicas, químicas e biológicas da água.• Reconhecer as variáveis que determinam as condições de qualidade da água.• Relacionar as características dessa substância com a sua potabilidade.• DESAFIO As algas são uma designação abrangente de plantas simples, as quais obtêm a sua fonte de energia primária por meio do processo de fotossíntese. Em algumas situações, pode-se perceber a reprodução excessiva dessas algas, promovendo um processo conhecido como eutrofização. Esse processo pode ter causas naturais e antrópicas. A partir dessa contextualização inicial, você deverá pesquisar e analisar um caso real em que a ocorrência de algas interferiu de alguma forma na rotina da cidade e, em seguida, elaborar um texto com as seguintes informações: - Resumo do caso com as principais informações. - Identificação da alga. - Se a ocorrência interferiu na qualidade e na potabilidade da água. - Qual foi o posicionamento da empresa (autoridades do governo) de abastecimento e tratamento de água da localidade diante da população a respeito da ocorrência da alga e qual foi a sua interferência no consumo de água. Na sua opinião, a postura foi adequada? INFOGRÁFICO Para que se possa avaliar a qualidade da água para o consumo, é fundamental saber identificar e conceituar as características da natureza da água. No infográfico a seguir, há um esquema que apresenta essa relação. CONTEÚDO DO LIVRO Para melhor compreensão dos temas abordados nesta Unidade de Aprendizagem, acompanhe um trecho do livro Meio Ambiente e Sustentabilidade. Boa leitura! André Henrique Rosa Leonardo Fernandes Fraceto Viviane Moschini-Carlos Organizadores M514 Meio ambiente e sustentabilidade [recurso eletrônico] / Organizadores, André Henrique Rosa, Leonardo Fernandes Fraceto, Viviane Moschini-Carlos. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2012. Editado também como livro impresso em 2012. ISBN 978-85-407-0197-7 1. Meio ambiente. 2. Sustentabilidade. I. Rosa, André Henrique. II. Fraceto, Leonardo Fernandes. III. Moschini- Carlos, Viviane. CDU 502-022.316 Catalogação na publicação: Natascha Helena Franz Hoppen CRB10/2150 14 Tratamento de água e efluentes líquidos JOSÉ ROBERTO GUIMARÃES e MILENA GUEDES MANIERO Um dos problemas mais sérios para a humanidade é a garantia de fontes de água adequadas ao consumo humano e à produ- ção de alimentos. Devido ao crescimento da população mundial, às altas taxas de consu- mo de água e à contaminação dos recursos hídricos pela ação antrópica, a disponibili- dade hídrica torna-se cada vez mais escassa. Dessa forma, a água tem sido conhecida como um recurso escasso em escala mun- dial, apresentando limitações com relação à quantidade e à qualidade. Deve-se salientar que o problema é que o consumo de água humano vai muito além das necessidades biológicas. Nos últi- Objetivos do capítulo Neste capítulo são apresentados os indicadores de qualidade física, química e bio- lógica da água, a classificação das águas doces segundo a Resolução CONAMA no 357 (2005), o padrão de Potabilidade da Água (Portaria no 518, 2004) e as etapas envolvidas no tratamento convencional de águas para abastecimento público e no tratamento de efluentes industriais. Em relação ao tratamento de águas visando à potabilidade, são descritos os principais processos: coagulação, floculação, decan- tação, filtração, desinfecção e fluoretação. São abordados os tratamentos primário, secundário e terciário, realizados em Estações de Tratamento de Efluentes Indus- triais, os quais têm por objetivo o enquadramento dos despejos, de forma que os mesmos possam ser descartados em corpos receptores, não provocando impactos ambientais severos. INTRODUÇÃO Atualmente, a escassez e a contaminação hí- drica comprometem muitos mananciais. De toda a água presente no Planeta, apenas 0,6 % é doce, ou seja, é mais propícia para consumo. Desse 0,6 % de água doce, so- mente 1,5 % se encontram na superfície, em lagos e rios, sendo de fácil acesso, enquanto o restante está em águas subterrâneas. Hoje, um terço dos habitantes do mundo vive em áreas sujeitas à falta de água, e essa parcela da população tende a aumentar, uma vez que a demanda e o custo do tratamento para torná-la potável crescem a cada dia. Meio ambiente e sustentabilidade 323 mos cem anos, o aumento na demanda por água foi duas vezes maior que o percentual de crescimento populacional. A contaminação dos recursos hídricos ocorre por meio da drenagem das pasta- gens, da adubação na agricultura, pelo des- pejo de efluentes industriais e, principal- mente, pela descarga de esgoto doméstico sem tratamento, sendo esta última a princi- pal fonte de contaminação dos corpos d’água. A lista de agentes patogênicos (mi- crorganismos como vírus, bactérias, fungos, protozoários e até helmintos) que podem ser veiculados pela água é grande, os quais são capazes de causar doenças nos organis- mos hospedeiros. Segundo a Organização Mundial de Saúde, doenças de veiculação hídrica são a principal causa de mortalida- de no mundo. As Estações de Tratamento de Água (ETA) são responsáveis por transformarem a água bruta captada de um corpo aquático em uma água potável (pronta para ser con- sumida pelo homem), enquanto as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) tratam os efluentes domésticos de forma que os mes- mos possam ser descartados nos corpos re- ceptores, não provocando impactos am- bientais severos. O tratamento da água é re- alizado por meio de diferentes etapas, tais como gradeamento, coagulação/floculação, decantação, filtração e desinfecção. Para o tratamento de esgotos e efluentes, normal- mente são empregados processos físico- -químicos e biológicos. PARÂMETROS DE QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS Os componentes que alteram o grau de pu- reza da água podem ser definidos por suas características físicas, químicas e biológicas, conhecidos como parâmetros de qualidade de água. As características físicas, químicas e biológicas das águas naturais decorrem de uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico. Indicadores de qualidade física Os principais indicadores de qualidade físi- ca da água são: cor, temperatura, turbidez, sabor e odor. A cor resulta da existência de substân- cias em solução, como ferro, manganês, co- rantes, matéria orgânica e algas. Esse parâ- metro de qualidade da água adquiriu maior importância no início da década de 1970, devido à confirmação da formação de pro- dutos potencialmente cancerígenos (trialo- metanos) como consequência da cloração de águas coloridas. A temperatura tem importância, uma vez que influi nas propriedades da água (so- lubilidade de substâncias e gases), nas velo- cidades das reações químicas e bioquímicas e, principalmente, no metabolismo dos mi- crorganismos presentes na mesma. A turbidez da água está relacionada com a atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la devido à presença de sólidos em suspensão. É um pa- râmetro que indica a qualidade estética das águas. Um dos problemas associados à tur- bidez é a queda na eficiência de agentes de- sinfetantes, como o cloro, por exemplo, uma vez que pode servir de suporte para microrganismos patogênicos, protegendo- -os da ação dos desinfetantes. O sabor e odor das águas naturais se originam da presença de diversas substâncias químicas(provenientes de esgotos domésti- cos e efluentes industriais), gases dissolvidos e microrganismos (principalmente algas e cianobactérias). O sabor e odor das águas podem não representar riscos à saúde huma- na, mas a importância da suas remoções se deve à possível rejeição da água com essas ca- racterísticas pela população consumidora. 324 Rosa, Fraceto e Moschini-Carlos (Orgs.) Indicadores de qualidade química Os principais indicadores de qualidade quí- mica da água são: pH, alcalinidade, acidez, dureza, ferro e manganês, cloretos, fluoretos, oxigênio dissolvido (OD), demanda quí mica de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), carbono orgânico total (COT), nitrogênio, fósforo e elementos po- tencialmente tóxicos. O potencial hidrogeniônico (pH) con- siste na concentração dos íons H+ presentes nas águas. Valores muito diferentes da neu- tralidade conferem um caráter agressivo à água, podendo causar prejuízos à vida dos organismos e provocar corrosão ou incrus- tação em tubulações. A alcalinidade pode ser definida como a capacidade que um sistema aquoso tem para neutralizar ácidos, sendo devida prin- cipalmente aos íons carbonatos e bicarbo- natos. Cabe ressaltar que a alcalinidade é um fator de capacidade e não de intensida- de (como é o caso do pH). Diante disso, uma solução aquosa com valor de pH abai- xo de 7 pode apresentar uma alcalinidade considerável. A acidez é definida como a capacidade que um sistema tem para neutralizar bases. Do mesmo modo que para a alcalinidade, uma acidez elevada não resulta, necessaria- mente, em pH baixo. Ambos os parâmetros estão relacionados com a capacidade tam- pão do meio. A dureza é a propriedade relacionada com a concentração de íons de determina- dos minerais dissolvidos na água, principal- mente cálcio e magnésio. A presença desses íons na água pode reduzir a formação de es- pumas de sabões e provocar incrustações em tubulações de água quente. O ferro e o manganês presentes nas águas naturais são oriundos, principalmen- te, de rochas e solos. A oxidação dessas substâncias confere cor marrom ou aver- melhada à água, podendo resultar em man- chas em roupas. A presença de ferro nas águas pode desencadear o desenvolvimento de ferrobactérias, podendo provocar o apa- recimento de odor e sabor à água e levar à formação de incrustações em tubulações. A presença de cloretos em águas pode ser atribuída à dissolução de sais, à introdu- ção de águas salgadas e ao lançamento de efluentes domésticos e industriais nas mes- mas. Quando presentes em maiores con- centrações, esses íons conferem sabor, re- sultando em maiores índices de rejeição desta pela população. O flúor, quando aplicado em concen- tração adequada, é benéfico no combate às cáries. Entretanto, em maiores concentra- ções (superior a 2 mg/L), podem desenca- dear a fluorose dentária, que é o escureci- mento e a deterioração dos dentes. A presença de oxigênio dissolvido (OD) nas águas é fundamental para a ma- nutenção de uma grande parte dos seres vivos. A redução do oxigênio dissolvido nas águas pode ocorrer pela respiração dos or- ganismos presentes no ambiente aquático, por perdas para a atmosfera e devido à mi- neralização da matéria orgânica e oxidação de íons. A determinação da concentração de OD é de fundamental importância na ava- liação da qualidade das águas, uma vez que o oxigênio está envolvido praticamente em todos os processos químicos e biológicos. O nível de OD na água, além de depender da temperatura e da pressão, é profundamente afetado quando poluentes orgânicos biode- gradáveis são lançados no curso receptor. As bactérias aeróbias originalmente presentes consomem o OD da água durante a degra- dação dos compostos biodegradáveis. O nível de oxigênio dissolvido pode atingir va- lores bastante baixos, prejudicando a fauna aquática (peixes) e provocando alterações marcantes na biodiversidade. A DBO expressa a quantidade de oxi- gênio consumida durante a degradação da Meio ambiente e sustentabilidade 325 matéria orgânica por microrganismos, en- quanto a DQO se refere à quantidade de oxigênio para a degradação química da ma- téria orgânica, apresentando, portanto, va- lores sempre superiores ao da DBO. A DBO está relacionada com a matéria orgânica biodegradável, ou seja, passível de ser oxi- dada bioquimicamente, e a DQO está rela- cionada com a matéria orgânica total (bio- degradável e não biodegradável). Ambos os parâmetros inferem a concentração de ma- téria orgânica no meio. A presença de diversos contaminantes orgânicos na água é resultante do lança- mento de esgotos e efluentes industriais, da percolação de poluentes presentes em solos contaminados, bem como de compostos naturais. A avaliação da matéria orgânica presente no efluente pode ser obtida por um analisador de carbono orgânico total (COT). Esse equipamento fornece o teor exato de carbono em uma amostra. O desenvolvimento de organismos aquáticos é estimulado principalmente por nutrientes limitantes, como fósforo e nitro- gênio. Nos ambientes aquáticos, é necessá- ria uma concentração muito baixa desses compostos, de forma que pequena altera- ção em seus teores pode desencadear uma série de eventos não desejáveis, como, por exemplo, o crescimento excessivo de plantas aquáticas, principalmente de algas, fenôme- no conhecido como eutrofização. A eutrofi- zação pode resultar em diminuição do uso da água para recreação e balneabilidade (devido a aspectos estéticos e maus odores), mortandade de peixes, maior dificuldade e elevação dos custos para o tratamento des- sas águas e rejeição da água para abasteci- mento humano e animal devido à presença de substâncias tóxicas excretadas pelas algas. A presença de metais e metaloides po- tencialmente tóxicos em águas é resultado do lançamento de efluentes industriais e da lixiviação de áreas de garimpo e mineração. Indicadores de qualidade biológica Dejetos urbanos e esgoto doméstico são amplamente descarregados em corpos d’água, principalmente em rios. Esse fato, além de gerar um impacto negativo à biota presente no corpo d’água, afeta alguns usos preponderantes a ele destinados, tais como, abastecimento de água potável e balneabili- dade, pois a presença de bactérias, vírus e protozoários em águas representa riscos para a população. Esses microrganismos podem ser responsáveis pelo desencadea- mento de doenças de veiculação hídrica. A avaliação da qualidade da água por meio da utilização de indicadores biológi- cos possibilita complementar as limitações impostas pelas análises físico-químicas. Vá- rios tipos de organismos têm sido utilizados como indicadores da qualidade das águas, com vantagens e desvantagens para cada grupo, e de acordo com as características par- ticulares do sistema aquático que se queira avaliar. O monitoramento da presença de bactérias patogênicas é essencial no contro- le da qualidade de água, quando o uso, dire- ta ou indiretamente, leva ao consumo hu- mano. Tais usos incluem água para consu- mo, higiene pessoal, recreacional, irrigação de alimentos vegetais e lavagem e processa- mento desses alimentos. A contaminação fecal é utilizada como indicador da presença de poluentes orgâni- cos de origem humana. Membros de dois grupos de bactérias, coliformes e estrepto- coccus fecais, são usados como indicadores de uma possível contaminação por esgoto, uma vez que são comumente encontrados em fezes humanas e de animais. Embora a maioria delas não seja propriamente pato- gênica, servem como indicadoras de uma potencial contaminação por bactérias pato- gênicas, vírus e protozoários, os quais tam- bém vivem no sistema digestivo. 326 Rosa, Fraceto e Moschini-Carlos (Orgs.) Uma vez descarregados em corpos d’água, a sobrevivência dos patógenos é al- tamente dependente da qualidade da água, particularmente em relação à turbidez, nível de oxigênio, nutrientes e temperatura. Po- dem também, com frequência, ficaradsor- vidos nas partículas de areia, argila e sedi- mento, com consequente acumulação des- ses organismos em rios e lagos. As algas têm grande importância para o equilíbrio do meio aquático e são respon- sáveis pela geração de parte do oxigênio presente neste devido à fotossíntese. Entre- tanto, podem também acarretar problemas, tais como, formação de grande quantidade de massa orgânica; liberação de compostos tóxicos, os quais podem resultar em sabor e odor desagradáveis nas águas; e prolifera- ção exagerada de algas nas superfícies, au- mentando a turbidez da água e impedindo a penetração de luz solar. O tempo útil dos filtros (carreira) nas ETA é seriamente com- prometido quando há presença de algas. Classificação das águas naturais Segundo a resolução CONAMA no 357 (2005), as águas doces (águas com salinida- de igual ou inferior a 0,5 ‰) do Território Nacional são classificadas, segundo a quali- dade requerida para os seus usos preponde- rantes, em cinco classes: I. classe especial: águas destinadas: a) ao abastecimento para consumo hu- mano, com desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e c) à preservação dos ambientes aquáti- cos em unidades de conservação de proteção integral. II. classe 1: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo hu- mano, após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mer- gulho, conforme Resolução CONA- MA no 274 (2000); d) à irrigação de hortaliças que são con- sumidas cruas e de frutas que se de- senvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de pelí- cula; e e) à proteção das comunidades aquáti- cas em terras indígenas. III. classe 2: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo hu- mano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mer- gulho, conforme Resolução CONA- MA no 274 (2000); d) à irrigação de hortaliças, plantas fru- tíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o pú- blico possa vir a ter contato direto; e e) à aquicultura e à atividade de pesca. IV. classe 3: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo hu- mano, após tratamento convencional ou avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cere- alíferas e forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais. V. classe 4: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR No vídeo a seguir, estão ilustradas as características da água: físicas, químicas e biológicas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Sobre a distribuição de água no planeta, assinale a alternativa correta. A) O planeta Terra possui 2/4 de sua superfície coberta por água. B) A quantidade de água doce (rios, lagos, geleiras) é superior à de água salgada na Terra. C) Toda água doce está disponível e apta para o consumo humano. D) O corpo humano é constituído por cerca de 70 % de água. O que explica a necessidade de ingerir níveis considerados de água por dia. E) A água disponível para consumo nas águas subterrâneas não sofre com o processo de degradação ambiental. 2) Qual das propriedades a seguir se refere às características físicas da água? A) A acidez. B) O sabor. pleite Highlight pleite Highlight C) As algas. D) A matéria orgânica. E) Os microrganismos. 3) Sobre a composição química da água, assinale a alternativa correta. A) A origem natural da característica dureza é a ação antrópica de despejo de resíduos químicos. B) Representa a intensidade das condições ácidas ou alcalinas do ambiente aquático. C) O ferro e o manganês são elementos que, mesmo em excesso na água, não causam problemas. D) Alcalinidade é a capacidade de neutralizar bases. E) Acidez é a capacidade da água de neutralizar ácidos. 4) Sobre a composição biológica da água, assinale a alternativa correta. A) Trata-se da parte “viva” na composição da água. Não é muito relevante para os sistemas de abastecimento. B) O monitoramento da quantidade de algas e da presença de microrganismos patogênicos é desnecessário quando se trata da água de abastecimento. C) Os microrganismos patogênicos podem ser introduzidos na água junto com a matéria fecal de esgotos sanitários. pleite Highlight pleite Highlight D) A presença de grande quantidade de algas na água é benéfica e acarreta em um sabor agradável. E) Os organismos patogênicos presentes na água não oferecem nenhum risco ao homem. 5) Quanto às características da água, é possível afirmar que: A) os parâmetros físicos, químicos e biológicos são irrelevantes para a avaliação da qualidade da água. B) substâncias químicas tóxicas presentes na água de consumo não oferecem risco à saúde, pois o organismo não as absorve. C) a água, em sua forma pura, possui odor e sabor levemente terrosos. D) os agentes microbiológicos presentes na água são capazes de ocasionar incidência de câncer em uma população. E) a turbidez é a causada por matérias sólidas em suspensão (silte, argila, coloides, matéria orgânica, entre outras). NA PRÁTICA As características físicas, químicas e biológicas da água variam de acordo com diversos fatores envolvidos: salinidade, propriedades do solo em que está localizada, presença de vegetação, etc. E para cada finalidade, essas características se alteram. Por exemplo, qualquer quantidade de água que esteja abaixo da superfície terrestre é considerada água subterrânea, isso é válido para as águas que ficam nos poros, nas falhas de rochas e até nas cavernas. Esse tipo de água resulta em recurso hídrico natural essencial. A alteração das características físicas, químicas e biológicas durante o processo de filtragem e pleite Highlight purificação por que passam torna a água própria para consumo humano. As imagens ilustram a água subterrânea e a água entre rochas e vegetação. SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Água potável - Apenas 3% das águas são doces. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Características da água Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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