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otite media cronica

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Otites com perfuração permanente timpânica. 
Pode estar associada ou não a doenças do ouvido médio 
e mastoide. Pode não ter otorreia continua. 
Existem 4 tipos de perfurações: 
Central: parte tensa da membrana do tímpano e não se 
estende para as margens. 
 
Marginal: estende para a margem da parte tensa da 
membrana, com o anel timpânico destruído 
 
Atical: as localizadas na parte flácida da membrana 
timpânica (Schrapnell) e frequentemente associadas ao 
colesteatoma 
 
Total: Sem rebordo e anel timpânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfuração do tímpano 
Em todas é importante definir tamanho e seus rebordos 
e presença de cabo do martelo. 
Pode ser classificado como simples, não 
colesteatomatosa e colesteatomatosa. 
Perfuração central na parte tensa. 
Etiologia 
Alergia, gripe, desvio de septo, hipertrofia de adenoide, 
hipertrofia de adenoide e tumor. 
Rinossinupatias crônicas; infecções de repetição do anel 
linfático de Waldeyer 
Traumáticas, otites médias agudas supuradas (sem 
tratamento adequado), otites médias agudas necrosantes 
Pode ser causado por estafilo, estrepto, Proteus, 
pseudomonas. 
Clínica 
Hipoacusia de 5 a 10 dB (não valorizada) 
otorreia amarelada de consistência mucoide (episódios) 
cheiro fraco e sem otalgia 
otoscopia: perfuração timpânica central 
O fechamento espontâneo da perfuração pode ser 
verificado pela formação de película epitelial fina e 
transparente. As perfurações traumáticas na maioria das 
vezes se resolvem espontaneamente se não houver 
infecção presente (proibido entrada de água no ouvido 
e assoar o nariz). A cicatrização do tímpano se dá em 
dias. 
Tratamento 
Clínico com antibiótico local e sistêmico nas fases agudas. 
Descongestionantes, orientar e evitar entrada de água e 
evitar infecções. 
Pode fazer cirurgia de timpanoplastia. 
É uma infecção constante ou quase constante na orelha 
média (otorreia). 
Persistência de uma perfuração da membrana do 
tímpano (marginal) através de anos e pela presença de 
exsudato mucocatarral, mucopurulento ou purulento, 
 
Ana Carolina De Alvarez 
Med 103 
Ana Carolina De Alvarez MED 103 2 
 
oriundo da orelha média e drenado através do conduto 
auditivo externo. 
Etiologia 
As mesmas da otite crônica simples -> distúrbio a tuba 
auditiva. 
Podem existir fatores sistêmicos como diabetes, fatores 
imunológicos e fatores nutricionais socioeconômicos e de 
hábitos 
Clínica 
otorreia (amarelo-esverdeada, odor forte, curtos 
períodos de acalmia durante o tratamento) 
mucosa das células da mastoide está envolvida, o que 
ajuda a manter o processo infeccioso 
hipoacusia é de 30 a 40 dB 
otoscopia: perfuração marginal 
diagnostico 
TC de osso temporal que vai mostrar o 
comprometimento da orelha média e da mastoide. 
Tratamento 
Clínico por meio de antimicrobianos específicos de 
acordo com cultura. 
Corticoide sistêmico e tópico nasal por congestionante. 
Lavar narinas com soro fisiológico. Acompanhado de 
aspiração e limpeza frequente do conduto auditivo 
externo. Impedir de assoar o nariz. 
Cirúrgico com timpanomastoidectomia com higiene do 
local para eliminar o foco infeccioso. 
Colesteatoma é um tumor benigno formado por massa 
esbranquiçada. tem alto grau de destruição por 
compressão e liberar cristais de colesterina. Invade caixa 
timpânica e mastoidea. 
Otorreia purulenta é constante e fétida. 
Classificação 
colesteatoma congênito: é aquele que se origina a partir 
de um defeito do desenvolvimento embriológico; 
membrana do tímpano íntegra, não tem perfuração 
colesteatoma adquirido (primário e secundário): 
- primário: é a perfuração na parte flácida da membrana 
do tímpano; perfuração epitimpanal (atical) 
Etiopatogenia: retração da membrana de Shrapnell 
(obstrução tubária crônica, a retração seria a matriz do 
colesteatoma – bulbo de cebola, otites médias agudas de 
repetição) 
secundário: se instala após otite média aguda necrosante, 
onde tem-se destruição do mucoperiósteo e estruturas 
ósseas da orelha média Perfura da parte tensa da 
membrana do tímpano, de diâmetro marginal; 
perfuração marginal Características clínicas (tríade 
sintomática): perfuração timpânica marginal, exsudato 
purulento fétido, eliminação de películas epidérmicas 
branco-nacaradas (com as aspecto de pingo de cera 
sobre a superfície da água) 
O epitélio do meato acústico externo cresce para o 
interior da cavidade timpânica através dessa perfuração 
marginal, constituindo a matriz do colesteatoma. 
 Representado pela flora de pseudomas, Proteus 
e estafilo. 
Diagnóstico 
Pela Anamnese e otoscopia. TC de osso temporal 
(mastoide) 
Complicações 
abscesso epidural, trombose de seio cavernoso além de 
perda auditiva (hipoacusia > anacusia). 
Tratamento 
Profilático é para não deixar cronificar. Fatores 
obstrutivos nasais como adenoide, alergia e tumores além 
de tratamento de disfunções crônicas de tuba auditiva. 
Clínico por meio de atb sistêmico e tópico além de 
aplicação tópica de água oxigenada e limpeza de 
secreção e curativo com acido bórico. Prepararemos 
este ouvido para tratamento cirúrgico secando o ouvido 
e tirando a secreção. 
Cirúrgico com timpanomastoidectomia (exérese total do 
tumor e mastoide e orelha média e reconstrução da 
membrana do tímpano).

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