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EXAME Estudos Disciplinares IX 2022

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Terminar Sessão 
1. 
 
2. 
3. Revisar envio do teste: EXAME I 
• 
• 
ESTUDOS DISCIPLINARES IX (6672-15_SEI_SS_0120_R_20221)CONTEÚDO 
Usuário 
 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX 
Teste EXAME I 
Iniciado 22/06/22 09:52 
Enviado 22/06/22 10:20 
Status Completada 
Resultado da tentativa 9 em 10 pontos 
Tempo decorrido 27 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Sociedade contemporânea: internet, redes sociais e conhecimento. Leia a charge a seguir: 
 
Fonte: http://blogs.odiario.com/wilteixeira/wp-
content/uploads/sites/36/2010/08/cartum02blog.jpg. Acesso em: 03 ago. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do 
conhecimento dos jovens. 
II. Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com 
que as pessoas percam o contato com o mundo real. 
III. O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade 
virtual, o que indica o papel educativo da internet atualmente. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=#content
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_217820_1&content_id=_2681071_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=#contextMenu
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=
 
 
Educação: ensino e política. Leia a charge a seguir: 
 
 
 Fonte: http://www.tiagoluchini.eu/2007/12/19/desigualdade-ii/. Acesso em: 
22 jun. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge aponta os alunos que não estudam e depredam a escola como os responsáveis 
pela má qualidade do ensino brasileiro. 
II. O pronome “eles” se refere aos políticos e o pronome “tu” se refere aos alunos 
displicentes. 
III. A charge estabelece uma relação entre a má qualidade da educação brasileira e a escolha 
de políticos. 
IV. Os elementos visuais da charge remetem ao universo da escola e a estrutura do texto 
simula uma aula de estudo dos verbos. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Sociedade contemporânea: racionalidade técnica e problemas sociais. Leia o 
texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir. 
“Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade 
técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade 
de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe 
inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento 
é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que 
deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia 
atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida 
pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até 
alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que 
condenamos à miséria.” 
Fonte: CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura. In: Vários Escritos. 
 
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
 
 
Educação: valorização do professor. Leia a charge e a reportagem a seguir: 
 
 Fonte: acervo pessoal. 
 Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores 
“Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio 
(alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas. 
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser 
vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países 
pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na 
Romênia, o índice é zero. 
O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que deveria receber mais atenção 
por parte dos candidatos presidenciais e vem gerando acirrados debates em posts que publicamos nos últimos dias nas nossas páginas em redes 
sociais. 
‘A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos’, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da 
divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE. 
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (TALIS, na sigla em inglês) também revelou que apenas um em cada dez 
professores no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%. 
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é 
a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela 
sociedade. Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência, vêm Cingapura, com 67,6%, e a 
Coreia do Sul, com 66,5%. 
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho, mas ‘não se sentem 
apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral’, diz a OCDE.” 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ocde_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw. Acesso 
em: 03 ago. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em geral, não foram educados para bater à porta. 
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela reportagem, entende-se a ambiguidade presente na expressão “entre sem bater”. 
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho docente é mais valorizado do que no Brasil. 
IV. De acordo com os dados, o número de professores agredidos no Brasil é cerca de 2,8% maior do que o número de professores agredidos na 
Austrália. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III. 
 
 
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando 
que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a 
natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade. 
IV. O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as 
condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes 
imaginados. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
• Pergunta 5 
0 em 1 pontos 
 
Sociedade brasileira: invisibilidade social. Leia a charge e a reportagem a seguir:Fonte: http://netodestrovocanhota.blogspot.com.br/2014/09/invisiveis.html. Acesso 
em: 05 ago. 2015. 
 
 A dignidade morreu no horário de pico 
 María Martín 
“Vendedor de doces e balas nos superlotados trens do Rio de Janeiro, Adílio dos Santos, como o 
resto dos colegas de profissão, cruzava os trilhos para evitar que os fiscais apreendessem sua 
mercadoria. Até que um maquinista o atropelou na tarde desta terça-feira. Ele caiu entre os 
trilhos e, minutos depois, outro trem passou por cima de seu corpo por ordem da empresa que 
gerencia o serviço. O corpo de Adílio estava interrompendo o tráfego, a estação de Madureira 
estava lotada e 6.000 passageiros precisavam que o trecho fosse liberado para chegar às suas 
casas. Adílio dos Santos teve o azar de morrer no horário de pico. 
A morte e o tratamento dados ao corpo desse vendedor ambulante e ex-presidiário de 33 anos 
seria invisível não fossem os passageiros gravarem a cena com seus celulares. A SuperVia, 
companhia responsável pelos trens urbanos da região metropolitana do Rio, reconheceu que o 
centro de controle da empresa ordenou que o trem continuasse, em um ‘procedimento de 
exceção, sob absoluto controle’, devido ao tráfego intenso de trens com milhares de passageiros. 
A companhia afirma que Adílio já estava morto, mas a perícia ainda não havia chegado para 
atestá-lo. 
Horas depois, Eunice Feliciano, mãe de Adílio, assistia estarrecida à cena na televisão sem saber 
que aquele corpo pixelado na tela, que sumia embaixo de um trem sob o comando de 
funcionários da estação, era do seu filho. ‘É uma coisa terrível, uma desumanidade, fizeram sinal 
para o trem vir, mas o que é isso?’, desabafou Eunice, aos repórteres. ‘A gente já estava 
horrorizada com a situação e depois anunciam que era meu filho. Tem como?’, questiona, antes 
de lágrimas cortarem sua fala. 
A empresa considerou que o trem tinha altura suficiente para ultrapassar o corpo sem atingi-lo 
e que a paralisação da linha criaria transtornos para toda a movimentação do horário, quando 
cerca de 200.000 pessoas viajam em todo o sistema ferroviário. ‘Passageiros retidos em trens 
parados tendem a descer irregularmente na linha, aumentando riscos de incidentes, como já 
ocorreu outras vezes’, justificou a SuperVia. O trem que passou por cima do corpo de Adílio 
liberou o espaço para desviar outras duas composições que aguardavam lotadas no mesmo 
trilho. Três trens dando marcha a ré era uma ‘manobra complicada’, diz a empresa. 
Apesar dos potenciais problemas que o corpo de Adílio poderia ter causado no sistema, os 
bombeiros o encontraram por coincidência. A empresa assegura que os acionou logo depois do 
acidente, mas o Corpo de Bombeiros nega. Eles foram chamados mais de duas horas após o 
atropelamento por uma ocorrência de trauma, não relacionada com a morte de Adílio, na 
 
mesma estação. ‘Durante o atendimento, a equipe foi informada pelos funcionários da SuperVia 
que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma. Um 
policial militar já estava no local aguardando perícia’, afirma a assessoria do Corpo de 
Bombeiros. A equipe, então, constatou o óbito e continuou o atendimento do caso para o qual 
foi chamada até que os bombeiros foram acionados de novo, agora para retirar o cadáver. O 
corpo de Adílio deixou a linha do trem por volta das 20h, três horas depois do atropelamento. 
O Governo do Rio pediu punição para os culpados. O secretário estadual de Transportes, Carlos 
Osório, disse que os responsáveis devem ser identificados. ‘O que aconteceu em Madureira é um 
absurdo, uma situação que não pode acontecer em hipótese nenhuma. Foi um desrespeito, uma 
desumanidade você autorizar um trem passar por uma via que está interrompida por um corpo 
de uma pessoa morta’, disse Osório. 
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil qualificou o episódio como 
uma ‘barbaridade’ e a Agetransp, agência reguladora que fiscaliza os transportes no Rio de 
Janeiro, abriu uma investigação para apurar as responsabilidades. A família de Adílio não tinha 
condições de pagar o funeral. O vendedor foi enterrado nesta sexta-feira com o dinheiro da 
SuperVia.” 
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/31/politica/1438377272_774029.html. Acesso 
em: 05 ago. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge e a reportagem revelam a insensibilidade frente à morte de pessoas que são 
consideradas invisíveis pela sociedade. 
II. A charge e a reportagem denunciam situações de descaso em relação aos indivíduos 
socialmente menos favorecidos. 
III. A charge e a reportagem defendem que o interesse coletivo deve prevalecer sobre os 
problemas individuais. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Economia: globalização e relações de trabalho. Leia o texto a seguir: 
 O fim do trabalho? 
 Thomaz Wood Jr. 
“O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em 
grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais 
nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As 
sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho 
como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a 
sociedade. 
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. 
A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a 
relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as 
empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo 
cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se 
patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura 
para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado 
final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e 
mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa 
paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo 
intensivo em tecnologia. 
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho 
pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em 
automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar 
seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do 
poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento 
progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável 
 
do porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira 
tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos 
de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, 
são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são os 
primeiros na linha de fogo. 
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, 
um meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e 
propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se 
aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de 
trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de 
empregos. Mas sem salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser 
substituída, uma vez que há outras atividades passíveis de prover sentidoe propósito para 
os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social? Como continuar a garantir o 
sustento sem uma oferta condizente de empregos? 
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão 
pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção 
social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo, 
poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países 
em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo 
necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e 
de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os 
nostálgicos lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma 
porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos.” 
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso 
em: 03 ago. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, 
e tal visão justifica a recente crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, 
“as sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho 
como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a 
sociedade”. 
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez 
que “estatísticas norte-americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens 
que não estão trabalhando”. 
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à 
produtividade, uma vez que o trabalho enobrece e dignifica o homem. 
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são 
responsáveis pela transformação das relações de trabalho. 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
IV. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Movimentos migratórios: xenofobia. Leia a charge e o texto sobre o processo de migração de 
africanos para o continente europeu. 
 
 Fonte: www.operamundi.uol.com.br. Acesso em: 10 set. 2015. 
 
“A relação dos europeus com os náufragos nas suas costas expressa, da forma mais radical, a 
concepção predominante no Velho Continente, conforme o antigo adágio: civilização ou 
barbárie. A preocupação dos governos europeus é apenas a proteção do seu território, para 
que episódios dramáticos, como os que vêm acontecendo há tempos e se agudizando nas 
últimas semanas, deixem de ocorrer ou diminuam. Não há nenhuma posição em relação às 
causas da imigração. 
É de tal forma escandalosa a postura europeia, que nenhum governo ou instância africana 
participa das reuniões que buscam soluções para os problemas. As únicas referências a 
 
governos africanos são ao Marrocos e à Tunísia, buscando apoiar ações que permitam 
dificultar a saída de embarcações – já que a Líbia, que antes funcionava como contenção 
para essa saída, agora nem sequer um Estado tem. 
O que significa que os governos europeus nem cogitam atacar a raiz dos problemas, os que 
geram a imigração maciça para a Europa desde a África. As condições econômicas e sociais 
dos países africanos estão inquestionavelmente na origem do problema. E essas condições, 
por sua vez, têm raízes históricas diretamente vinculadas à Europa. 
A África foi não somente explorada profunda e extensamente nos seus recursos naturais 
pelas potências colonizadoras europeias, como foi vítima do mais brutal dos crimes – a 
escravidão. Milhões e milhões de africanos foram arrancados do seu mundo para serem 
transferidos para um continente alheio, para trabalhar como raça inferior, produzindo 
riquezas para a elite branca europeia. 
A África foi colonizada até poucas décadas atrás e, mesmo com a independência, não mudou 
sua situação econômica e social, porque seguiu sendo explorada nos seus recursos naturais. 
A imigração de africanos para um dos continentes mais ricos do mundo – em grande medida 
por ter sido colonizador e escravizador – é um fenômeno que ocorre já há algumas décadas. 
Porém, pelo menos uma parte desses trabalhadores imigrantes eram absorvidos, porque 
eram funcionais a um mercado de trabalho que necessita de mão de obra de pouca 
qualificação, para funções secundárias. 
Quando veio a crise econômica, que atinge frontalmente a Europa, em 2008 e ainda sem 
prazo para acabar, a África foi prejudicada de várias maneiras. 
Por um lado, a retração europeia foi exportada para os países africanos pela diminuição da 
demanda dos seus produtos e pela retração nos investimentos. E, por outro, especialmente 
em alguns deles, pela diminuição brusca do turismo, que em alguns países é um fator 
essencial para o emprego e a economia no seu conjunto. 
Nesses anos, as tentativas desesperadas dos africanos de chegar à Europa se intensificaram, 
enquanto o desemprego e a expulsão de trabalhadores imigrantes nos países europeus 
aumentaram a crise. 
Como resultado dessa combinação de fatores, a quantidade de tentativas de chegada à 
Europa e o número de pessoas envolvidas nelas aumentaram exponencialmente.” 
Fonte: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 10 set. 2015. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas: 
I. A charge e o texto propõem ações que solucionam as causas da imigração de africanos 
para o continente europeu. 
II. A crise econômica na Europa tem impulsionado movimentos xenófobos, que se opõem à 
entrada de imigrantes em países desse continente. 
III. O esgotamento dos recursos naturais dos países africanos é a principal causa do 
movimento migratório dos africanos em direção aos continentes americano e europeu. 
Assinale a alternativa certa: 
Resposta Selecionada: d. 
Apenas a afirmativa II é correta. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Saúde pública: medicina preventiva e desigualdade social. Leia o texto a seguir. 
 Vitória sobre infecções 
“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que 
vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de 
mortalidade infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de 
crianças com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a 
moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não 
ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela 
pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também 
sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. 
 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico ‘The Lancet’, a 
diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle 
da pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países 
esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer 
água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 
28º dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se 
tornam cada vez mais individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é 
preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do 
planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para 
faixas inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentesestão 
chegando lá, países da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até 
cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos 
com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do 
que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço 
tecnológico do mundo.” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-
infeccoes.shtml. Acesso em: 03 mar. 2015. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, 
superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao 
aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África 
subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de 
quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças 
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas. 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa IV é correta. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
(Enade 2018) Leia o texto a seguir: 
“A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação 
de serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na 
autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na 
solidariedade. São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias 
como cooperativas, associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de 
autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia 
Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos 
populacionais mais vulneráveis.” 
Fonte: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre 
elas. 
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária 
deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa 
área de atuação. 
 PORQUE 
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia 
Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a 
 
valorização de práticas e saberes construídos coletivamente. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Resposta Selecionada: a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Tecnologia: redes sociais e trabalho. 
(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir: 
“Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro 
conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 
75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes 
sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente 
encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de 
recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as 
redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos 
candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma 
pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo 
de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo 
pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram 
cartilhas de conduta em redes sociais.” 
Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70-75, julho 2011 (com 
adaptações). 
De acordo com o texto, qual alternativa está correta? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus 
funcionários em websites de redes sociais. 
 
 
Quarta-feira, 22 de Junho de 2022 10h20min27s BRT 
 OK 
 
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_82529407_1&course_id=_217820_1&content_id=_2686899_1&return_content=1&step=
	ESTUDOS DISCIPLINARES IX (6672-15_SEI_SS_0120_R_20221)
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