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BIOSSEGURANÇA
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. 
 CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
Tanto o SESMT quanto a CIPA atuam para promover a saúde e manter as condições adequadas no ambiente de trabalho, reduzindo os riscos no ambiente organizacional. Tais órgãos têm como responsabilidades:
I. Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador; 
II. Revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas de todos os danos; 
III. Investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e corretivas para evitá-los;
IV. Apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e atividades afins; 
V. Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a população envolvida em situações de incêndio.
Mapa de riscos
Serve para evitar a ocorrência de acidentes e garantir a segurança de toda a equipe durante a realização do trabalho diário é o objetivo de qualquer gerente dentro de uma empresa. Para isso, é necessária a elaboração do mapa de risco, uma representação gráfica com os riscos presentes no local. Através de círculos de diferentes tamanhos e cores, o mapa de risco tem o objetivo de informar e conscientizar os funcionários numa fácil visualização das ameaças presentes, sendo uma ferramenta essencial para a Segurança e Saúde do Trabalho.
Premissas básicas de segurança
I. Cumprir as instalações de segurança.
II. Ter atenção durante as atividades desenvolvidas e eliminar condições de insegurança.
III. Manter hábitos de limpeza.
IV. Ter cuidado com a energia elétrica.
V. Usar sempre EPI e EPC.
VI. Manter boa conduta profissional.
VII. Comunicar sempre as situações de riscos e acidentes aos comitês de segurança.
Prevenção de acidentes
A prevenção pode ser dividida em três: primária, secundária e terciária.
Primária: determinar o fator de risco e atuar sobre ele eliminando ou diminuindo-o.
Secundária: evitar uma lesão. Se possível, diminuir o impacto.
Terciária: reduzir complicações do acidente e acionar serviços de suporte.
Pictogramas
Associação de figuras e conceitos combinados com o intuito de transmitir determinada informação de modo conciso, ágil e claro.
Pictogramas de proibição
Pictogramas de obrigação
Pictogramas de perigo
Sinalização de emergência
Diagrama de Hommel
O diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA 704 ou diamante de risco , é uma simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios, dos EUA. Nela, são utilizados quadrados que expressam tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.
Equipamentos de proteção individual (EPI)
São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. 
Tipos de EPI
Máscara com filtro químico: indicada para quando o profissional necessite manipular substâncias químicas tóxicas, tais como germicidas com emissão de fortes odores ou a partir da recomendação dos fabricantes. 
Máscara PFF2/N95: indicada para a proteção de doenças por transmissão aérea [tuberculose, varicela, sarampo e SARG (síndrome aguda respiratória grave).
Óculos de acrílico 
Protetor facial de acrílico 
Avental impermeável, Capote de manga comprida
Luvas de borracha
Bota ou sapato fechado impermeável
Máscaras cirúrgicas
Gorro
Equipamento de proteção coletiva (EPC)
Auxiliam na segurança do trabalhador da área dos serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida.
Tipos de EPC
· Chuveiros de Emergência e Lava-olhos
· Extintores de incêndio 
· Kit Primeiros Socorros
· Capela química 
Principais acidentes
· Instrumentos perfuro cortantes.
· Ambientes contaminados. 
· Iluminação inadequada.
· Incêndio/explosão. 
A avaliação do acidente deve ser realizada o mais precocemente possível, nas primeiras duas horas, e no máximo, até 72 horas após o acidente.
Em caso Acidentes com materiais perfuro-cortantes, como agulhas, bisturis, tesouras e outros:
· Precisa ser evitada a exposição da área afetada a outros possíveis danos , tais como cortes ou injeções locais além da utilização de soluções irritantes (ex.: éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio). 
· Lavagem exaustiva da área externa com água e sabão, bem como o uso de soluções antissépticas degermantes (PVPI ou clorohexidina).
· A realização de exames que detectem possíveis problemas ou doenças que possam ser desenvolvidas.
· Ingestão da medicação adequada a cada caso.
· A vacinação se for esta a recomendação.
· Comunicar a ocorrência do acidente de trabalho, registrando o ocorrido no setor responsável, estabelecendo medidas precoces para o tratamento da lesão.
Acidente decorrente de respingo ou contato com membranas mucosas (boca, olhos):
· Lavar as mucosas afetadas com água corrente em abundância ou soro fisiológico a 0,9%. 
RISCOS QUÍMICOS
· Substâncias ou compostos que possam penetrar no organismo do trabalhador e que possam causar danos à saúde de forma imediata, em médio ou longo prazo. 
· Contaminação por via respiratória (inalação), cutânea (absorção pela pele) ou digestiva (ingestão).
Utilizações de produtos químicos
· Agentes de limpeza, desinfecção e esterilização; 
· Soluções medicamentosas;
· Produtos de manutenção de equipamentos e instalações;
· Antibiótico e benzina, iodo, látex/talco e glutaraldeído: esses que têm maior frequência de contaminação.
Possíveis causas de acidentes
· Instrução não adequada;
· Falta de planejamento;
· Supervisão incorreta e/ou despreparada;
· Não seguimento das normas;
· Prática inadequada;
· Manutenção incorreta;
· Uso errado de EPI e/ou EPC (equipamentos de proteção individual/coletiva);
· Material de origem desconhecida;
· Layout inadequado (embalagens com nomes diferentes).
Exemplos de substâncias contaminantes
· Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (ex.: carvão mineral, minerais em geral).
· Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana-de-açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.
· Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.
· Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde.
· Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro, etc., causando doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal. 
· Névoas, neblina (aerossóis líquidos), gases e vapores.
· Substâncias compostas e produtos químicos em geral. 
As partes do corpo mais afetadas são: pulmões, pele, cérebro, fígado, rins, medula e nervos. 
Classificação dos efeitos químicos
· Efeitos narcóticos
· Efeitos neurotóxicos
· Efeitos carcinogênicos
· Efeitos mutagênicos
· Efeitos teratogênicos 
· Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
· Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até a morte.
· Efeitos anestésicos: a maioriados solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos e acetona têm ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
Cuidados ao lidar com produtos químicos
· Identificação, registro e controle de entrada. 
· Ler as instruções do rótulo observando a classificação quanto ao risco à saúde que ele oferece e as medidas de segurança para o trabalho. 
Recebimento dos produtos químicos
O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos.
1- Produtos sólidos e líquidos
· Verificação do estado da embalagem quanto a danos ou ausência de rótulos.
· Dados do rótulo: estes dados devem oferecer informações claras a respeito das características físico-químicas do produto, nível de toxicidade, cuidados específicos, neutralizantes a serem utilizados em caso de rompimentos, derramamento ou outro acidente.
· Verificação do prazo de validade.
· Presença da ficha de segurança.
2- Gases comprimidos
· Verificação do estado dos cilindros, garrafas e botijões: devem ser recusados caso apresentem qualquer dano aparente.
· Verificação do prazo de validade.
· Inspeção das válvulas quanto à vedação.
· Verificação das cores do capacete quanto ao cumprimento das normas da ABNT. Por exemplo, no caso do nitrogênio - parte superior preto e parte inferior cinza.
· Verificação da existência das etiquetas de identificação fixadas no produto.
Primeiros socorros de riscos químicos
· Retirar a roupa contaminada;
· Lavar área atingida (exceto corrosivos);
· Proteger o local;
· Procurar serviço de emergência;
Símbolos
RISCOS BIOLÓGICOS
· Riscos provocados por vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos, entre outros. 
Esses agentes são capazes de provocar dano à saúde humana, podendo causar: 
· Contágio de doenças;
· Infecções;
· Efeitos tóxicos;
· Efeitos alergênicos;
· Doenças autoimunes;
· Formação de neoplasias;
· Malformações.
Tais agentes podem ser divididos em:
· Microrganismos: formas de vida de dimensões microscópicas, visíveis individualmente apenas ao microscópio - entre aqueles que causam dano à saúde humana, incluem-se bactérias, fungos, alguns parasitas (protozoários) e vírus;
· Microrganismos geneticamente modificados: que tiveram seu material genético alterado por meio de técnicas de biologia molecular; 
· Culturas de células de organismos multicelulares: o crescimento in vitro de células derivadas de tecidos ou órgãos de organismos multicelulares em meio nutriente e em condições de esterilidade podem causar danos à saúde humana quando contiverem agentes biológicos patogênicos; 
· Parasitas: organismos que sobrevivem e se desenvolvem às expensas de um hospedeiro, unicelulares ou multicelulares - as parasitoses são causadas por protozoários, helmintos (vermes) e artrópodes (piolhos e pulgas);
· Toxinas: substâncias secretadas (exotoxinas) ou liberadas (endotoxinas) por alguns microrganismos e que causam danos à saúde humana, podendo até provocar a morte - como exemplo de exotoxina tem-se a secretada pelo Clostridium tetani, responsável pelo tétano e, de endotoxinas, as liberadas por Meningococcus ou Salmonella; 
· Príons: estruturas protéicas alteradas relacionadas como agentes etiológicos das diversas formas de encefalite espongiforme - exemplo: a forma bovina, vulgarmente conhecida por “mal da vaca louca”, que, atualmente, não é considerada de risco relevante para os trabalhadores dos serviços de saúde.
Principais tipos de materiais biológicos de risco
· Sangue.
· Oral-fecal.
· Fluidos orgânicos potencialmente não infectantes: suor, lágrimas e saliva.
· Fluidos orgânicos altamente infectantes: sêmen e secreção vaginal.
Tipos de exposições
Exposição com intenção deliberada: manipulação direta do agente biológico como objeto principal de trabalho. Devem ser aplicadas as normas estabelecidas para o trabalho em contenção, cujo nível é determinado pelo agente da maior classe de risco presente. Por exemplo, para um laboratório em que são manipulados agentes das classes de risco 2 e 3, o nível de contenção a ser adotado deverá ser o nível de contenção 3.
Ex.: cultivo de microrganismos, atividades biotecnológicas (vacinas e antibióticos). 
Exposição sem intenção deliberada: manipulação indireta do agente biológico, pois este não é o objeto principal de trabalho. Medidas e procedimentos específicos são definidos após a avaliação dos riscos biológicos, realizada durante a elaboração do PPRA ou em situações emergenciais, e podem incluir desde alterações nos procedimentos operacionais até reformas no espaço físico.
Ex.: manipulação de amostras biológicas em atendimentos hospitalares e clínicos.
Classes de risco
Níveis de biossegurança
Nível de biossegurança 1: laboratórios onde são manipulados micro-organismos da classe de risco 1, ou seja, laboratórios de nível básico.
Nível de biossegurança 2: trabalha com micro-organismos de risco 2 e aplica-se a laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico.
Nível de biossegurança 3: volta-se, ou a grandes volumes de micro-organismo da classe de risco 2, ou a micro-organismos do tipo 3. São laboratórios especiais, nos quais deve ser mantido controle rígido quanto à operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos.
Nível de biossegurança 4: também denominado laboratório de contenção máxima, destina-se à manipulação de micro-organismos da classe de risco 4. Nesses laboratórios devem ser tomadas todas as medidas de segurança dos níveis 1, 2 e 3 e, ainda, barreiras de contenção e procedimentos especiais de segurança.
Boas práticas para manipulação de material biológico
· Manipulação segura de amostras em laboratório.
· Uso de pipetas e meios de pipetar.
· Evitar a dispersão de materiais infecciosos.
· Utilização de câmaras de segurança biológica.
· Evitar a ingestão de material infeccioso.
· Utilização de centrífuga.
· Utilização de homogeneizadores, batedores, misturadores e geradores de ultra-som.
· Manutenção e utilização de frigoríficos e congeladores.
· Abertura de ampolas contendo material infeccioso liofilizado.
No hospital, materiais com potencial risco biológico são:
· Fontes humanas de microrganismos infectantes os pacientes, os profissionais de saúde e as visitas.
· Também são consideradas fontes de infecções os equipamentos e medicações contaminados.
· Quartos de isolamento.
NR 32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
Critérios no processo de avaliação de risco para o trabalho com agentes biológicos
· Virulência: Uma das formas de mensurá-la é a taxa de fatalidade do agravo causado pelo agente patogênico, que pode vir a causar morte ou incapacidade em longo prazo.
· Modo de transmissão: o conhecimento é de fundamental importância para a aplicação de medidas que visem conter a disseminação de doenças, pois cada uma terá uma forma diferente de controle.
· Estabilidade: é a capacidade de sobrevivência de um agente biológico no meio ambiente. Informações sobre sua sobrevivência quando exposto à luz solar ou ultravioleta, a determinadas temperaturas e teores de umidade, exposições a desinfetantes químicos ou à dissecação devem ser consideradas.
· Concentração e volume: é o número de agentes biológicos patogênicos por unidade de volume, portanto, quanto maior a concentração, maior o risco.
· Origem do agente biológico potencialmente patogênico
· Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes: a avaliação de risco inclui a disponibilidade de compostos imunoprofiláticos eficazes. Quandoestão disponíveis, o risco é drasticamente reduzido.
· Disponibilidade de tratamento eficaz: este dado refere-se à disponibilidade de tratamento eficaz, capaz de proporcionar a cura ou a contenção do agravamento da doença causada pela exposição ao agente biológico. Também se torna um fator de redução do risco.
· Dose infectante: a dose infectante do agente biológico é um fator que deve ser levado em consideração, pois aponta o risco do agente patogênico a ser manipulado.
RISCOS FÍSICOS
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como:
I. Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente. Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando fadiga nervosa, alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias, hipertensão, modificação do ritmo cardíaco e respiratório, entre outros. Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporária ou definitiva da audição.
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:
Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído.
Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar.
Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento.
Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização.
Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI e controlar seu uso.
II. Temperaturas excessivas
Altas temperaturas podem provocar desidratação, erupção da pele, câimbras, fadiga física, distúrbios psiconeuróticos, problemas cardiocirculatórios, insolação, entre outros. 
Baixas temperaturas podem provocar feridas, rachaduras e necrose na pele, enregelamento: ficar congelado, agravamento de doenças reumáticas, predisposição para acidentes, predisposição para doenças das vias respiratórias, entre outros. 
Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome algumas medidas como:
Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
III. Vibrações
As vibrações são agentes físicos nocivos que afetam os trabalhadores e que podem ser provenientes das máquinas ou ferramentas portáteis a motor ou resultantes dos postos de trabalho. As vibrações encontram-se presentes em quase todas as atividades, nomeadamente em construção e obras públicas, indústrias metalúrgicas e metalomecânicas e transportes. Os riscos devidos a vibrações mecânicas têm efeitos sobre a saúde e segurança dos trabalhadores e deles podem resultar alterações neurovasculares, problemas articulares como a síndrome dos dedos brancos, osteoporose, problemas urológicos e problemas na coluna. 
Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço: implicam riscos para a saúde e para a segurança dos trabalhadores, em especial perturbações vasculares, neurológicas ou musculares ou lesões osteoarticulares. Nas indústrias metalúrgicas e metalomecânicas este tipo de vibrações ocorre, com muita regularidade, no trabalho com máquinas.
Vibrações transmitidas ao corpo inteiro: implicam riscos para a saúde e para a segurança dos trabalhadores, em especial lombalgias e traumatismos da coluna vertebral. No sector metalúrgico e metalomecânico temos este tipo de vibrações no trabalho com balancés, guilhotinas, prensas, entre outros.
IV. Pressões anormais
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
A exposição a pressões anormais, pode causar a ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco e a liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sangüíneos e morte.
Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida.
V. Radiações 
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes: os operadores de raios-X e radioterapia estão frequentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
Radiações não ionizantes: são radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos, ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc. Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na pele, etc.
Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raios-X).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: dosímetro de bolso para técnicos de raios-X.
VI. Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras.
Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).
ESTERILIZAÇÃO E DESCONTAMINAÇÃO DE SÓLIDOS 
A função da CME é a de fornecer uma variedade de itens esterilizados ou desinfetados para os centros cirúrgicos, enfermarias e outros estabelecimentos de saúde. A Central de Material Esterilizado compreende os seguintes setores: 
· Expurgo 
· Preparo de materiais 
· Preparo de instrumentais cirúrgicos 
· Esterilização 
· Distribuição de materiais esterilizados
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS ARTIGOS MÉDICOS HOSPITALARES
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Ressucitação cardiopulmonar e cerebral
Diretrizes da American Hearts Association. 
Pacientepolitraumatizado
Airway + colar cervical
Breathing
Circulation
Paciente clínico*
Circulation
Airway
Breathing
*Ênfase em compressões torácicas e desfibrilação precoce (desfibrilador externo automático). 
Tem se essa diferença porque o clínico tem como causa de parada principal o infarto agudo do miocárdio, sendo a circulação mais importante por conter o maior risco eminente de morte. 
85% das paradas cardiorrespiratória são em ritmo de fibrilação ventricular ou TVSP, que podem ser revertidas com choque, em casos de uma parada cardíaca. 
PCR intra-hospitalar
Vigilância e prevenção
Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência
RCP imediata de alta qualidade
Rápida desfibrilação
Suporte avançado de vida e cuidados pós-RCP
PCR extra-hospitalar
Reconhecimento e acionamento de serviço rápido de emergência 
RCP imediata de alta qualidade
Rápida desfibrilação 
Serviços médicos básicos e avançados de emergência 
Suporte avançado de vida e cuidados pós-PCR
Passos para se iniciar uma RCP 
Checar pulsação carotídea 
Posicionar corretamente os dedos indicadores e médios e checar por 10 segundos 
Pulsação ausente: iniciar massagem cardíaca 
Pulsação presente: manter as ventilações de resgate por 10 ventilações por minuto, ritmo normal. 
Posição: dois dedos acima do processo xifóide, no centro do esterno. Deve-se entrelaçar as mãos e faz-se pressão. Posiciona-se perpendicularmente ao tórax, aproveitando o peso do nosso corpo. Precisa-se comprimir e aliviar o tórax, para haver o retorno venoso.
Força: de 5-6 centímetros de rebaixamento do tórax. Sempre fazer em superfícies rígidas (ex.: chão)
1 ciclo: 30 compressões e duas ventilações, exceto em crianças e bebês, que é de 15 compressões para duas ventilações. 
100-120 compressões por minuto 
Faz-se a massagem cardíaca até a equipe médica com um desfibrilador chegar, ou então até a vítima se movimentar. Quando o desfibrilador chega, deve parar tudo e colocar as pás, independente do estágio da massagem. 
A cada dois minutos ou 5 ciclos, você reavalia se o paciente tem pulso ou não. 
Depois de um choque, faz-se 5 ciclos de massagem antes que cheque os pulsos. 
Manobras (Airway)
Hiperextensão do pescoço
Elevação do queixo
Tração da mandíbula 
Respiração técnica (breathing)
Pinçar o nariz da vítima
Abrir a boca da vítima
Selar a boca dela com a sua
Soprar por um segundo
Deixar o ar sair (soltando o nariz) por 1 segundo
Deve-se observar uma leve elevação do tórax, sem fazer muita força. 
Para dois ou mais socorristas, um faz a compressão e o outro a ventilação, um de cada lado da vítima. O socorrista da compressão nunca deve retirar sua mão, só aliviar. A cada 5 ciclos os socorristas devem revezar. 
Erros comuns
Na RCP
Posição errada do corpo e das mãos
Depressão incompleta
Retirada da mão na compressão ou na ventilação
Interrupções nas compressões
Parar as compressões
Demorar na troca dos socorristas 
Na ventilação
Não pinçar o nariz
Não soltar o nariz
Soprar muito forte ou por tempo prolongado
RCP em crianças
Não insuflar todo o ar contido nos pulmões 
Adolescentes: duas mãos
Crianças maiores: uma mão
Bebês: dedo anelar e médio
Algoritmo da parada em adultos para profissionais da saúde de SBV
PESQUISAR NO GOOGLE
Como fazer uma RCPC de acordo com AHA
Resumo dos componentes de um RCP de alta qualidade para profissionais do SBV (TABELA 2)
Engasgamento 
Quando um corpo estranho é aspirado e segue pelo trato respiratório.
Obstrução
Vias 
Aéreas
Corpo
Estranho
Leve: vítima apresenta tosse violenta e dificuldade respiratória. Deve-se incentivar a tosse para se expelir o corpo estranho.
Grave: não consegue falar, não consegue tossir, agitada, confusa, cianose nas extremidades.
A sobrevida do usuário vai depender do tempo que as condutas serão feitos. 
1º Acionar o serviço de emergência;
2º Se a vítima estiver consciente: bater 4 vezes com a mão espalmada nas costas da vítima. Se não for suficiente, deve-se fazer a manobra de Heimlich. 
Manobra de Heimlich
COPIAR SLIDES
Se a vítima for gestante ou obesa, realizar a compressão sobre o esterno. Se for uma criança pequena, colocar inclinada com a cabeça mais baixa que o corpo, apoiando a região ventral COMPLETAR COM SLIDES
Se a pessoa estiver sozinha...
Se a vítima estiver inconsciente
Sangramento e choque hemorrágico
Sangramento é a perda de sangue para fora dos vasos sanguíneos. Choque é a falha na perfusão/nutrição dos tecidos. 
No choque, têm-se:
· Alterações ventilatórias, com o aumento da frequência respiratória como resposta aos baixos níveis de oxigênio.
· Alterações no coração, com taquicardia para aumentar o fluxo sanguíneo
· Alterações na pele, como palidez, diminuição da perfusão, pele fria, sudorese, em decorrência da vasoconstrição periférica para se direcionar o sangue para órgãos mais nobres (coração, cérebro e pulmões)
· Alterações no Sistema Nervoso Central (SNC), com a evolução do estado da vítima em ansiedade, agitação, quietude e inconsciência. 
· Frio, por não ter aquecimento/perfusão.
· Sede, por faltar líquido.
3 P´s: pulso, perfusão e pele
Classificação do sangramento
Interno: lesão no corpo que aprisiona o sangue.
· Evitar o aumento da hemorragia;
· Rápido transporte ao serviço médico;
· Controle da hipotermia;
· Verificar fratura de bacia, em livro aberto.
· Se atentar para casos de:
Atletas: costume com a baixa taxa de oxigênio durante o esporte, podendo não sentir os sintomas do sangramento, mesmo esse estando grave.
Gestantes: vasoconstrição e diminuição do fluxo sanguíneo no útero
Crianças: volume sanguíneo diferenciado, devido ao tamanho do corpo
 Idosos
Externo: lesão no corpo que faz comunicação com o ambiente. Pode ser:
Venoso, que é leve e irá parar, devendo se atentar à infecção ao ferimento, fazendo a lavagem do ferimento e o curativo. 
Arterial deve ser interrompido, pois é grave, devendo-se fazer a compressão direta. Após ter estancado o ferimento, fazer o curativo. Se não estancou, deve-se fazer o torniquete (o profissional deve analisar bem, fazendo isso apenas em caso de eminência de morte, já que existe o risco).
Tratamentos do sangramento
· Compressão direta com elevação do membro. 
· Ponto falso, usado em ferimentos leves e superficiais: lavar o ferimento e aproximar as bordas dessa ferida, a fim de se ter uma cicatrização mais completa, colocando esparadrapos em X, um em cima do outro. Deixar o curativo de 5-7 dias.
· Torniquete (EVITAR): em casos de sangramento extenso, sem controle. Envolver o braço com o tecido, dar um nó, firmar com um graveto e dar outro nó. Torcer até interromper o fluxo. 
Amputações
Conduta de sangramento
Evitar panos felpudos 
Enrolar o membro em gaze estéril, colocar no saco plástico e colocar no gelo. Identificar o dono do membro e mandá-los para o mesmo hospital. 
Sangramento nasal 
Inclinar a cabeça para baixo e comprimir a cartilagem nasal. Pode-se colocar uma pedra de gelo na testa, a fim de provocar uma vasoconstrição. 
Sangramento no ouvido
Virar a cabeça para o lado do ouvido que está sangrando e passar por avaliação médica. 
Perda de dentes
Colocar a cabeça para frente, mordendo em gazes.
Deve-se guardar o dente em soro ou leite e não escovar.
Couro cabeludo
Comprimir e saber que tem vascularização abundante. 
Traumatismo de membros 
Grupo 1: Contusão, estiramento e entorse
Contusão: sem grandes lesões, mas com dor e inchaço.
Estiramento: esticamento das fibras musculares que pode causar dor e rotura muscular. Recuperação com orientação de repouso.
Entorse
Cãibras: relacionado com desidratação. 
Proteção
Repouso
Esfriamento (dez minutos, quatro vezes ao dia)
Compressão
Elevação
Procurar auxílio médico em casos de edema importante, hematomas extensos (acúmulo e abaulamento sanguíneo), dor muito intensa em ligamento ou músculo. 
Grupo 2: Luxação e fraturas
Luxação: quando a articulação se descola parcial ou totalmente. 
Conduta: tirar adornos a fim de não interromper a circulação, fazer a imobilização e procurar auxílio médico. 
Imobilização
Posição de conforto 
Imobilizarum osso acima e um abaixo
Enfaixamento da extremidade em sentido do corpo
Evitar o contato direto da tala com a pele
Avaliar a perfusão e a sensibilidade 
Elevar o membro para diminuir o inchaço 
Tipos de fratura
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Exposta Fechada 
Conduta em caso de fratura fechada: retirar adornos, procurar auxílio médico, imobilizar na posição natural (alinhando sem resistência) uma articulação acima e uma abaixo. Promover o enfaixamento da extremidade em sentido do corpo, evitar o contato direto da tala com a pele, avaliar a perfusão e a sensibilidade e elevar o membro para diminuir o inchaço.
Conduta em caso de fratura exposta: 
Cobrir com gazes e panos limpos, não alinhar, retirar adornos e procurar auxílio médico. 
ACIDENTES COM ANIMAIS
Cães, gatos e morcegos protagonizam os acidentes mais comuns. Raiva, infecções e tétano são as complicações decorrentes. 
Conduta:
Lavar bem o ferimento com água e sabão.
Não fechar a ferida.
Procurar auxílio médico.
Tétano é causado pela toxina da bactéria, que provoca espasmos musculares. Deve-se atentar para vacinação de 10 em 10 anos e em casos de acidentes, se tiver mais de 5 anos da vacinação, deve-se tomar novamente. 
Raiva é uma doença viral, aguda e 100% fatal que ataca o SNC. Mostra os sinais em 45 dias no homem e em 2 meses nos animais. Não se deve matar o animal e o observar por 10 dias. 
Cobras: 
A cobra coral verdadeira tem a pinta branca na cabeça.
Acidente típico com picada característica, dor e vermelhidão.
Jararaca: 
Veneno com efeito local e sintomas como dor, edema, bolhas e necrose. 
Cascavel:
Veneno com efeito sistêmico que ataca Sistema Nervoso e músculos e sintomas como náusea, urina escura, visão dupla e turva e face miastênica. 
Coral: 
Veneno com efeito misto e sintomas como vômitos, mialgia e insuficiência respiratória. 
Conduta com acidentes com cobras
Manter a vítima em repouso e calma 
Levar rapidamente para o hospital
Lavar bem o ferimento com água e sabão
Manter o corpo nivelado
Hidratar a vítima 
Remover joias e relógios 
O que não fazer?
Não dê álcool para a pessoa
Não corte a ferida ou chupe o veneno
Não faça torniquete
Não capture a cobra
Não coloque nada sobre a ferida 
Acidentes com aranhas e escorpiões
Conduta:
Lavar bem com água e sabão
Observar a vítima 
Compressas de água quente para a dor
Levar para o médico
Animais marinhos
Acidentes com ouriços:
Amolecer a pele com água quente
Retirar o espinho 
Não puxar com pinça, fazer uma alavanca com a agulha
Lavar bem com água e sabão
Acidente com água viva e caravela:
Primeiro lavar com água do mar e jogar vinagre 
Retirar resíduos de tentáculos
Acidentes com carrapatos:
Bactéria que causa febre maculosa e doença de Lyme
Retirar o animal pinçando-o pelo aparelho bucal e movendo-o para os lados.
Não queimar
Não apertar
Passar álcool somente se necessário
Acidentes com insetos:
Remover os animais 
Lavar bem com água e sabão
Atentar para alergias 
Conduta no edema de glote: adrenalina 1/1000 subcutânea 0,3 ml. 
Abelha: 
Remover o ferrão através da raspagem.
Lavar bem com água e sabão
Atentar para alergia
Não pinçar
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Vítima consciente
Vítima inconsciente 
1- Intoxicação alcoólica 
Quando procurar ajuda? 
Inconsciente 
Irresponsiva 
Vômitos incessantes
Parada cardiorrespiratória 
TABELA SLIDE DROGAS
Não induzir vômito, principalmente com substâncias corrosivas, derivados de petróleo, em vítimas inconscientes e no ultimo trimestre da gestação. 
QUEIMADURAS
Troca brusca de energia entre o corpo humano e um agente físico/químico.
Calor
Eletricidade
Produtos químicos
Radiação
Atrito
Gelo
Como identificar?
Dor
Vermelhidão
Presença de bolhas
Edema
Destruição da pele
Tecidos esbranquiçados ou enegrecidos
Classificação 
IMAGEM SLIDE
CÁLCULO DA SUPERFÍCIE CORPÓREA QUEIMADA 
1- REGRA DA PALMA DA MÃO
A palma da mão do indivíduo equivale a cerca de 1% da superfície corpórea.
2- REGRA DOS NOVE 
IMAGEM SLIDE
O que fazer com paciente queimado (1º e 2º grau com superfície queimada menor que 9%)?
· Afastar a fonte de queimadura.
· Água em temperatura ambiente em abundância por no mínimo 20 minutos.
· Remover jóias e outros objetos.
· Em primeiro momento, não retirar roupas aderidas (fazer isso só no hospital de maneira asséptica).
· Avaliar profundidade e área.
· Hidratar a vítima.
· Se a dor estiver muito intensa, ou verificar necessidade, procurar o médico. 
O que não fazer?
· Furar as bolhas
· Resfriar com gelo
· Aplicar pó de café, creme dental, óleo de cozinha, entre outras substâncias não estéreis.
Em pacientes de 2º grau com superfície queimada maior que 9%, 3º grau, queimaduras químicas e elétricas deve-se:
· Cobrir o local com gaze e/ou filme plástico de preferência estéril 
· Hidratar a vítima
· Procurar auxílio médico 
Deve-se procurar ajuda médica:
· Dor muito intensa
· Suspeita de queimaduras de vias aéreas 
· Queimadura em cabeça, rosto, mãos, pés, órgãos genitais, regiões de dobras de grandes articulações. 
· Pacientes de 2º grau com superfície queimada maior que 9%
· Queimaduras químicas e elétricas
CONVULSÕES
Hiperestimulação do Sistema Nervoso Central, caracterizada por contrações musculares involuntárias, perda da consciência e salivação excessiva. 
Tem como principais causas trauma, neoplasias, hipoglicemia, epilepsia, convulsão febril e drogas.
O que fazer durante as contrações?
Apresentar-se, afastando curiosos 
Retirar objetos próximos 
Proteger a cabeça da pessoa com coxim
Colocar um pano na boca
O que fazer quando as convulsões pararem?
Lateralizar a cabeça 
Apresentar-se e explicar o ocorrido 
Questionar à vítima (já teve?, toma remédio?, tomou hoje?)
Levar ao médico em todas as situações, exceto quando o paciente é epiléptico e esqueceu-se de tomar o remédio. 
O que não fazer?
Tentar desenrolar a língua
Inserir objetos na boca
Jogar água para acordá-la
Fixar a cabeça, impedindo o movimento
PARTO
Mudanças no organismo da mulher grávida
Mudança na postura e no centro de gravidade
Acúmulo de líquido nas articulações e afrouxamento dos ligamentos = maiores chances de quedas
Aumento do volume sanguíneo circulante em até 30-40% dos valores pré-gravídicos
Hormonais 
Sinais de alerta e de trabalho de parto
Perda do tampão mucoso (catarrinho com estrias de sangue)
Rompimento da bolsa (perda de líquido claro)
Contrações abdominais (3 ou mais contrações em 10 minutos é considerado trabalho de parto)
 
Períodos clínicos do trabalho de parto
Dilatação
Expulsivo/nascimento 
Dequitação da placenta
Período de Greenberg (gestante em observação por riscos de atonia e/ou sangramento do períneo)
O que fazer?
Acalmar, posicionar e orientar a mãe/pai
Observar (não intervir) e preparar materiais como luvas, panos limpos, tesoura, dois pedaços de barbante e uma bacia com água morna pra limar o bebê
Proteger a cabeça da criança e o períneo da gestante 
Limpar a boca e o nariz da criança com um pano seco
Checar circular de cordão umbilical passando o dedo na região do pescoço e verificar. Se estiver no pescoço, desfazer a circular.
Apoiar a cabeça e puxar para baixo para desprender o ombro de cima 
Puxar para cima para desprender o ombro de baixo 
Amarrar para cima e para baixo e cortar o cordão umbilical no meio 
Observar a expulsão da placenta 
Ir para o hospital
Atentar-se para:
· Sangramentos
· Condições da mãe
· Fluxo de sangue pela vagina 
· Pulso 
Cuidados com o bebê
Enxugar bem com panos limpos
Cobrir e aquecer 
Colocar o bebê para sugar o leite materno 
Numa gestação, procurar auxílio médico em casos de: 
· Sangramento vermelho vivo em grande quantidade
· Diminuição da movimentação fetal 
· Aumento dos níveis pressóricos
· Queda 
· Qualquer mal-estar geral

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