Buscar

ilovepdf_livreto 0 90-2-6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Página 1 de 24 
 
Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Goiás – Lei Estadual Nº 
19.969/2018 – CEDIME. 
 
Marque verdadeiro (V) ou falso (F) nas questões de 1 a 50. 
 
1. A justa causa são os indícios de autoria e prova de materialidade de possível 
transgressão disciplinar, que servem justamente para instauração de PAD. 
 
2. A Sindicância é um processo investigativo e inquisitorial, segue as mesmas regras 
do IPM, salvo quanto à nomeação de escrivão e arquivamento que não são 
facultativos. 
 
3. A Sindicância deve ser instaurada mediante indícios de autoria e materialidade, 
sendo que ao final poderá servir de justa causa para instauração de PAD, bem como 
elemento informativo para a instauração de um IPM e/ou poderá ser até arquivada se 
não for constatado indícios de crime e/ou transgressão disciplinar. 
 
4. Com as novas regras do CEDIME, devo instaurar uma sindicância para só então 
se for o caso, instaurar um IPM. 
 
5. A Sindicância é procedimento investigativo e visa apurar a autoria e materialidade 
de transgressão disciplinar militar e, por ser de natureza inquisitorial, seguirá as 
mesmas regras e rito procedimental do Inquérito Policial Militar –IPM–, exceto quanto 
à nomeação e atuação do escrivão e ao arquivamento dos autos, que serão 
facultativos deverá ser concluída em 40 (quarenta) dias, podendo este prazo ser 
prorrogado por mais 20 (vinte) dias 
 
6. Conforme adverte o CEDIME, se da Sindicância concluir-se pela existência de 
infração penal militar cumulada com infração administrativa, dentro dos limites de 
competência prevista no Código de Processo Penal Militar, será esta anexada ao 
PAD e extraída cópia para instruir o Inquérito Policial Militar –IPM–, sem prejuízo do 
processo administrativo disciplinar. 
 
7. Caso a sindicância verifique a termo pela existência de possível infração penal 
comum deverá ser arquivada pois a seara castrense é incompetente para tal mister. 
 
8. Assim como no PAD, a sindicância possui citação, que neste caso é sucinta como 
no PAD sumário. 
 
9. O CEDIME deixa expresso que o processo administrativo disciplinar será sumário, 
ordinário ou especial e só instaurado se presente a justa causa. 
 
10. poderá ser nomeado escrivão no Processo Administrativo Disciplinar – PAD – 
podendo recair a escolha em oficial e/ou praça, independente de quem for o acusado, 
pois o escrivão é pessoa de confiança da autoridade encarregada e deve ser 
nomeado por ato discricionário. 
 
 
 
11. O PAD sumário, em regra, verifica transgressões leves, mas poderá verificar por 
transgressões médias e graves em caso de militares em formação, salvo se estes 
pertencerem a outro Ente federado, mesmo que fazendo curso na PMGO. 
 
12. O PAD Ordinário só verifica transgressões médias e graves, não podendo por 
nenhum modo verificar por conexão, outras transgressões de natureza leve que 
estejam juntamente capituladas com os fatos supostamente cometidos pelo acusado. 
 
13. A citação do PAD Sumário, é igualitária às demais citações previstas nos outros 
PAD do CEDIME. 
 
14. O processo administrativo disciplinar sumário é para o caso de a transgressão 
disciplinar militar ser de natureza leve, bem como para as de natureza média e grave, 
quando praticadas por militar matriculado nos diversos cursos realizados pela Polícia 
Militar ou Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. 
 
15. A citação do PAD sumário deverá conter o nome do acusado e da autoridade 
militar, o histórico e a capitulação da imputação e deverá ser feita pessoalmente, com 
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da data da audiência. 
 
16. Não comparecendo o acusado à audiência de instrução e julgamento do PAD 
Sumário, ou então verificada a complexidade e as circunstâncias do caso, o feito 
poderá ser convertido em rito ordinário, para só então, conforme o caso, ser 
posteriormente convertido em especial; 
 
17. No PAD Sumário, ao contrário dos demais PAD, no concernente à audiência, 
aberta esta, será dada a palavra ao acusado para apresentar suas alegações orais, 
em seguida, às eventuais testemunhas e novamente ao acusado para apresentar 
alegações finais, também orais. 
 
18. Relativo ao PAD Sumário, esta é única espécie de PAD em que autoridade ou 
seu delegado poderão oferecer transação ao acusado. 
 
19. A transação consiste na oportunidade de substituir a sanção prevista por 
prestação de serviços alternativos, desde que proporcional ao gravame. 
 
20. No PAD Sumário, em último ato a autoridade que dirigir o feito por delegação 
deverá fazer conclusos os autos para a autoridade delegante, emitindo relatório ou 
parecer para que esta profira sua decisão nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes, ou, 
se for o caso, no mesmo prazo determinará a transformação do rito do feito para 
ordinário ou especial. 
 
21. O PAD Sumário possui ao todo 10 (dez) dias de prazo, podendo ser prorrogado 
excepcionalmente em 05 (cinco) dias. 
 
22. Em qualquer tipo de PAD, sempre que lavrada ata de audiência, esta deverá ser 
assinada por todos os presentes. 
 
Página 3 de 24 
 
 
23. O processo administrativo disciplinar ordinário é escrito e será observado sempre 
que a transgressão disciplinar militar for de natureza média e grave, mas que não se 
vislumbre de início a sanção de exclusão a bem da disciplina ou de perda das 
prerrogativas militares. 
 
24. Perante o PAD Ordinário, nas alegações preliminares o acusado ou seu defensor 
poderá suscitar qualquer matéria de defesa, inclusive competência, suspeição ou 
impedimento da autoridade processante ou investigante, e poderá requerer 
diligências ou perícias e arrolar testemunhas até o limite de 05 (cinco). 
 
25. Assim como no PAD Ordinário, no PAD Sumário poderá ser ofertada nas 
alegações preliminares um número máximo de testemunhas que não poderá 
ultrapassar 03. 
 
26. Em qualquer tipo de PAD, quando o acusado for citado por edital e não 
comparecer, será julgado à revelia, em que a autoridade deverá lhe nomear defensor. 
 
27. O incidente de insanidade mental do acusado será processado na conformidade 
do estabelecido pelo art. 156 do Código de Processo Penal Militar – CPPM, mas só 
cabe no PAD Especial e não nos demais PAD, visto que o primeiro tem o fito de 
elucubrar se militar tem condições de permanecer na Corporação e os demais PAD 
apenas confabulam mera transgressão disciplinar que vai até a de grau grave. 
 
28. No PAD Ordinário, citado o acusado, com ou sem as alegações preliminares, a 
autoridade marcará prazo de 03 (três) dias, o local e a hora para a audiência una de 
instrução e julgamento, dela notificando o acusado e/ou seu defensor. 
 
29. No PAD ordinário, por último, será reduzido a termo o interrogatório do acusado, 
quando este não for revel. 
 
30. No PAD Ordinário, terminada a instrução do feito, a autoridade dará a palavra ao 
acusado ou seu defensor por 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), para 
apresentação de alegações orais, que serão reduzidas a termo pelo escrivão, ou 
então será facultado o prazo máximo de 05 (cinco) dias para apresentação de 
memoriais. 
 
31. Ante o PAD Ordinário, a autoridade poderá apresentar sua decisão na mesma 
audiência, ou, considerando a complexidade do caso, apresentá-la em 08 (oito) dias, 
após as alegações orais ou apresentação dos memoriais. 
 
32. O processo administrativo disciplinar ordinário deverá ser solucionado no máximo 
em 30 (trinta) dias, permitida prorrogação por mais 10 (dez) dias em casos 
excepcionais, a critério da autoridade competente, contados de sua instauração, mas 
poderá, a qualquer momento, ser transformado em processo administrativo disciplinar 
especial. 
 
 
 
33. Dentre uma das hipóteses para nomeação de PAD Especial, será cabível quando 
a Praça ofender a ética militar ou cometer outra transgressão disciplinar militar 
cumulada ou não com aquela. 
 
34. Deverá ser concedida a suspensão condicional do processo de Conselho de Ética 
e Disciplina pelo período de 01 (um) ano ao processadoque satisfizer os seguintes 
requisitos: a) não estiver classificada no mau comportamento; b) não ser reincidente 
em faltas da mesma natureza; c) não constituírem os fatos de que é acusado 
infrações penais dolosas injustificáveis comuns ou militares, independentemente do 
deslinde da ação penal correspondente. Vale ressaltar que o período da suspensão é 
considerado de coleta de provas, devendo o disciplinando não se envolver em nova 
infração disciplinar ou infração penal dolosa injustificável durante esse lapso, 
independentemente do desfecho da ação penal correspondente, sob pena de 
revogação obrigatória do benefício e da continuidade do feito. 
 
35. No caso de o militar contar com mais de 20 (vinte) anos de efetivo serviço, a 
sanção de exclusão a bem da disciplina, assim como a perda do posto e da patente 
poderão cingir-se apenas à perda das prerrogativas militares com proventos 
proporcionais ao tempo de serviço, quando: a) o Oficial for julgado incompatível com 
o oficialato ou profissionalmente indigno dele, após sentença transitada em julgado 
do tribunal competente; b) o Oficial ou a Praça se tornar incompatível com a função 
militar em razão de decisão judicial ou o seu ato tiver ocorrido durante o serviço, 
sendo apenas estas as condições determinantes. 
 
36. As determinações para apuração ou delegação de apuração das transgressões 
disciplinares cometidas por militar da inatividade remunerada são de competência do 
Governador, do CG1, do CG2 e do Casa Militar II, conforme se verifica dos incisos I, 
III, IV e VII do art. 12 do CEDIME. 
 
37. Somente o Governador, CG1 e CG2 podem solucionar processo envolvendo 
militares reformados na condição de acusados. 
 
38. Segundo adverte expressamente o CEDIME, a Autoridade militar poderá delegar 
suas atribuições processuais a Oficial que serve sob seu comando, exceto quando a 
autoridade for o Corregedor militar e o subordinado estiver sob comando de outra 
autoridade, desde que esta seja de patente ou posto inferior. 
 
39. As competências constantes dos §§ 1º a 4º do art. 12 do CEDIME, referem-se ao 
cargo e não ao grau hierárquico da autoridade, restringindo-se aos militares que 
servirem sob o comando do aplicador da pena disciplinar, exceto no caso de atos de 
disciplina do Comandante de Correições e Disciplina que se estendem a partir dos 
Comandantes de Áreas Específicas de Administração, devendo haver informação 
sobre esta ação disciplinar ao Comando a que estiver subordinado o militar. 
 
40. O processo administrativo disciplinar especial será cabível quando a Praça 
ofender a ética militar ou cometer outra transgressão disciplinar militar cumulada ou 
não com aquela, ainda que estiver ou ingressar na situação de desertor por prazo 
 
Página 5 de 24 
 
igual a 06 (seis) meses e sejam, por isso, recomendadas a exclusão a bem da 
disciplina, a reforma ou a perda das prerrogativas militares do transgressor. 
 
41. Ficam ainda sujeitos à declaração de incapacidade para permanecerem como 
militares, e, consequentemente, à sanção de exclusão a bem da disciplina ou perda 
das prerrogativas militares, as Praças que: 
a) Estiverem no comportamento MAU e vierem a cometer nova falta disciplinar; 
b) Forem condenadas por sentença penal definitiva; 
c) Demonstrarem incapacidade profissional para o exercício de função policial ou 
bombeiro militar; 
d) Forem consideradas moralmente inidôneas para promoção pela Comissão de 
Promoção de sua instituição. 
 
42. Caso a autoridade instauradora não tenha mais competência para aplicar a 
sanção, os autos do processo disciplinar serão encaminhados imediatamente àquela 
a que o militar punido esteja subordinado para que este sim dose e aplique a 
punição. 
 
43. Interrompem a contagem do prazo prescricional o ato de instauração do processo 
administrativo disciplinar e a interposição de recursos previstos nesta Lei, sendo que 
ante o CEDIME a prescrição opera-se com 05 anos da data do fato. 
 
44. Sabemos que a punibilidade da transgressão disciplinar também prevista como 
crime prescreve nos prazos previstos na legislação penal, salvo se tal prescrição 
ocorrer em prazo inferior ao previsto no caput do art. 43 do CEDIME, assim se 
prescrição penal se der em 02 dois anos por exemplo, valeria a prescrição do art. 43 
do CEDIME que é de 04 anos. 
 
45. Suspende-se o prazo prescricional enquanto sobrestado o processo 
administrativo disciplinar para: a) aguardar decisão judicial; b) aguardar junta médica 
corriqueira para saber se o militar está em condições de responder a um feito. 
 
46. O Recurso Disciplinar só é cabível após a decisão do pedido de reconsideração 
do ato atacado ser publicada em boletim ou diário, dando ciência ao recorrente. 
 
47. Os atos processuais serão praticados em dias e horários de expediente 
administrativo e os atos e procedimentos administrativos, urgentes ou não, que se 
relacionem com os de disciplina, poderão ser realizados em dias e horários que a 
necessidade e eficiência exigirem em decorrência do princípio da ampla defesa. 
 
48. Segundo o parágrafo 5º do art. 99 do CEDIME, antes da homologação, a 
autoridade poderá determinar prazo não superior a 30 (trinta) dias para que o 
Conselho realize novas diligências, sendo que o prazo do CED é de 40 dias. 
 
49. O rito processual do CED se dá da seguinte forma:

Outros materiais