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Colorimetria na Maquiagem

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TÉCNICAS DE 
MAQUIAGEM
Jessica Gabriele 
da Silva Marques
Colorimetria
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir os conceitos de cor.
 � Descrever a aplicabilidade da colorimetria à maquiagem.
 � Aplicar as técnicas de colorimetria em maquiagem.
Introdução
As cores têm um papel importante na nossa vida, influenciando em 
vários aspectos. Não se pode fugir do impacto que elas têm: sejam na 
moda, nos carros, nos alimentos, na maquiagem, entre outros, as cores 
estão muito presentes e podem influenciar, inclusive, em nosso humor. 
Os maquiadores profissionais devem ter um entendimento completo 
sobre a teoria das cores, pois é crucial para resolução de problemas e 
para criar um trabalho harmonioso em cada rosto. Além disso, as cores 
auxiliam na criatividade na hora da maquiagem e ajudam a aprimorar o 
tom de pele dos clientes e acentuar as características desejadas.
Neste capítulo, você vai conhecer os conceitos de cor, entender a 
aplicabilidade da colorimetria à maquiagem e aprender as técnicas de 
colorimetria para a maquiagem.
Conceitos de cor
Conceitualmente, cor, segundo o dicionário Priberam on-line, é a impressão que 
a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista. Cor não tem existência 
material: é apenas uma sensação produzida por certas organizações nervosas 
sob a ação da luz. Ou seja, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão 
da visão. A luz é física e vibra em diferentes faixas de frequência (radiações).
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O aparecimento da cor, então, está condicionado à existência de dois ele-
mentos: a luz (objeto físico, agindo como estímulo) e o olho (aparelho receptor, 
funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondo-o ou alterando-o 
por meio da função seletora da retina) (PEDROSA, 1995). Dessa forma, as 
cores de um objeto não são apenas o resultado do objeto propriamente dito, 
mas o ambiente, incluindo a iluminação e as cores ao redor. Os olhos e o 
cérebro do indivíduo também afetam a percepção.
Segundo Pedrosa (1995), os estímulos que causam a sensação cromática se 
dividem em dois grupos: cores-luz e cores-pigmento. Cor-luz ou luz colorida 
é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca. Por 
reunir de forma equilibrada todos os matizes existentes na natureza, a melhor 
expressão é a luz solar. Cor-pigmento é a substância material que absorve e 
reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela.
Um dos elementos mais importantes da imagem é a cor. A característica 
principal da pintura é a construção das formas pela cor. No visagismo, trabalha-
-se a imagem do rosto, sendo essencial saber como a cor funciona e como 
usá-la para conseguir diversos efeitos de maquiagem. A pele já é pigmentada, 
então é necessário saber como as cores da maquiagem reagem com o tom de 
pele. Também é muito importante conhecer as propriedades da cor e saber 
quais impressões transmitem (HALLAWELL, 2010).
Teoria das cores
O primeiro estudo sistemático dos efeitos fisiológicos das cores, Theory of 
colours (Teoria das cores) foi feito em 1810. Embora seja uma teoria complexa, 
os princípios são constantes e têm como base a teoria de Isaac Newton, que deu 
nome às cores primárias e que dão base a todas as outras cores (D’ALLAIRD 
et al., 2017). Além das cores primárias, podem-se classificar também as cores 
secundárias, terciárias, complementares e análogas, que podem ser estudadas 
por meio do círculo cromático.
O círculo cromático é a representação gráfica das cores e vem do original 
círculo das cores, elaborado por Isaac Newton em 1666. Tem como base as 
três cores primárias: vermelho, amarelo e azul. O tradicional círculo cromá-
tico é a criação de várias combinações de cores, que derivam de três matizes 
primários, resultando em 12 principais divisões.
As cores primárias são as cores puras, indecomponíveis, que não têm 
absolutamente nenhuma outra cor combinada com ela. São as mais nítidas e 
muito usadas como senso de urgência, além de logotipos e sinais.
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As cores secundárias são aquelas formadas por duas cores primárias e 
incluem o laranja, o verde e o violeta. Por exemplo, laranja é a mistura do 
vermelho com o amarelo, verde é o resultado do amarelo com azul e violeta 
(ou roxo) é a mistura do azul com o vermelho.
Misturando uma cor primária com uma cor secundária, surgem as cores 
terciárias. Exemplos dessa classificação incluem azul-esverdeado, amarelo-
-esverdeado, vermelho-alaranjado, azul-violeta, vermelho-violeta e amarelo-
-alaranjado. Essas são as cores finais do círculo cromático apresentado acima. 
Cores terrosas como marrom e cáqui são cores terciárias formadas pela mistura 
das três cores primárias.
Cores complementares são aquelas que estão opostas umas às outras no 
círculo cromático. Quando são utilizadas próximas umas das outras, criam 
um contraste distinto, intensificando a aparência uma da outra. No visual e na 
maquiagem, principalmente, podem ser usadas quando se quer que uma cor 
em especial se destaque claramente ou quando se quer uma maquiagem com 
visual vibrante, dinâmico e dramático (D’ALLAIRD et al., 2017). 
As cores análogas são aquelas encontradas uma ao lado da outra no círculo 
cromático, como o amarelo e o verde, o laranja e o vermelho e o violeta e o 
azul. Essas cores criam o mínimo de contraste e combinam entre si. Essas cores 
são utilizadas na maquiagem para dar suavidade e sutileza, como maquiagens 
para o dia, por exemplo. Também pode ser usada para dar ênfase a alguma 
característica facial, e não para a maquiagem em si.
Confira no vídeo a seguir mais informações sobre o 
círculo cromático.
https://goo.gl/FnSrBZ
Colorimetria e maquiagem
Na arte da maquiagem não existem muitas regras, mas a teoria das cores 
sempre permanece. O uso errado das cores, deixando de lado a teoria, pode 
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trazer resultados insatisfatórios, como peles envelhecidas e com aparência 
doente. D’Allaird et al. (2017) destacam que as cores são utilizadas para criar 
humor, emoção, harmonia e perfeição. Dessa forma, ter percepção das cores é 
praticamente um dom para um maquiador, pois isso permite que ele conheça 
totalmente o conceito da teoria e o modo como esta se aplica a indivíduos e 
ambientes específicos.
Temperatura das cores
Quando o assunto é maquiagem, é fundamental conhecer a temperatura das 
cores, que se dividem entre quentes e frias. É necessário entender sobre isso 
para determinar os tons de pele e cores apropriadas para criar um visual 
harmonioso e bonito. Uma combinação inadequada de base, por exemplo, 
quase sempre é o resultado de incompatibilidade de cores quentes e frias.
As cores quentes vão do amarelo-dourado, passando pelo laranja, até 
alguns amarelos-esverdeados. São quentes, pois o vermelho e o amarelo 
remetem a calor e coisas quentes, como o sol e o fogo. Essas cores represen-
tam energia, ousadia, vibração, excitação e até mesmo raiva (D’ALLAIRD 
et al., 2017).
Já as cores frias, formadas por azuis e verdes, são o oposto das cores 
quentes, remetendo a água, grama, ar e gelo. Representam calma, tranqui-
lidade e natureza, mas quando utilizadas na maquiagem podem representar 
também excitação.
Significado das cores quentes:
 � Amarelo (sol): energético, alegre, intenso e vibrante.
 � Dourado (ouro): exuberante, rico e profundo.
 � Laranja (fogo): emocional, perigoso, agitado e energizante.
 � Vermelho (sangue): passional, emocional e profundo.
 � Marrom (terra): aconchegante, pé no chão, estável e estruturado.
Significado das cores frias:
 � Azul (água): calmante e relaxante.
 � Verde (natureza): revitalizante, fresco e saudável.
 � Roxo (religião):espiritual, poder e sabedoria.
 � Rosa (flores): infantil, lúdico e delicado.
 � Prata (prata): fino e elegante.
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As cores neutras são as que não complementam nem contrastam com 
nenhuma outra cor. Marrom, cinza e nudes, assim como suas variações, são 
exemplos de cores neutras. Na maquiagem, atingem uma cor natural e suave 
e são opções aceitáveis em qualquer tom de pele. 
Conheça melhor a temperatura das cores assistindo 
ao vídeo a seguir:
https://goo.gl/UViS9q
Pele: tipos cromáticos
No visagismo, o tom da pele é classificado de acordo com a temperatura da sua 
cor, da cor e do reflexo do cabelo e da cor dos olhos. A classificação das cores 
no visagismo é baseada no sistema color key, específico para o visagismo, o 
qual classifica as cores em temperaturas: quente e fria, assim como a pele. 
Essa teoria afirma que a pele tem uma tonalidade base, que é azulada (fria) 
ou dourada (quente), e uma intensidade que vai do claro ao escuro. As cores 
azuladas harmonizam com magenta, já as cores douradas harmonizam com 
laranja (HALLAWELL, 2010). 
As classificações de cores da pele, dos cabelos e dos olhos são feitas em 
quatro grupos, sendo que cada um deles é conhecido pelo nome de uma estação 
do ano. Essa classificação se aplica basicamente às peles claras.
As peles negras têm tonalidades muito variadas, contendo outras cores 
na sua composição, além da cor de base, por isso não são analisadas pelo 
sistema de estações. Por ser mais escura, a pele negra contém na sua mistura 
de cor mais da tonalidade marrom e pouco de branco, que só aparece nas 
áreas de brilho. Todas as peles negras são puras de algum tipo de marrom, 
variando desde marrom-dourado a marrom-azulado muito escuro. Dessa 
forma, os tons de pele negros são classificados em seis grupos básicos, dos 
quais dois são de peles quentes, dois de peles frias e dois de peles neutras 
(HALLAWELL, 2009).
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Aplicando a colorimetria à maquiagem
Estações: classificação de peles brancas
As peles brancas classificadas pelas estações são as peles primavera, outono, 
inverno e verão. As peles do grupo primavera pertencem à categoria das cores 
quentes e têm tonalidade básica dourado-amarelado. São luminosas e quando 
expostas ao sol produzem um bronzeado dourado. É comum encontrar esse 
tipo de pele nos países mediterrâneos, especialmente na Itália, mas também 
entre ingleses, franceses e portugueses claros (ESTER, 2010). Já no Brasil, se 
encontra esse tipo de pele no Sudeste e no Sul. A pele primavera é relacionada 
com o temperamento sanguíneo, além de os cabelos serem geralmente claros, 
castanhos claros ou médios e os olhos serem verdes, azuis ou castanhos claros 
(HALLAWELL, 2009). As cores que combinam com peles tipo primavera são 
luminosas, tenras e delicadas, como: coral, amarelo, pêssego, rosa-alaranjado, 
azul-esverdeado, azul-lavanda, etc.
A pele do tipo outono também é quente, da classificação dos avermelhados. 
É viva e caracterizada por tons de terra e ferrugem. As pessoas mais claras 
com esse tom de pele se queimam facilmente no sol, enquanto as mais escuras 
tendem a conseguir um bronzeado tom de cobre.
Há dois tipos de pele outono: pele clara, ruivos com sarda, típico dos vikings 
e eslavos do norte da Europa, especialmente Polônia e Rússia; e os de pele 
mais escura, originários de Espanha ou Portugal. Ambos são associados ao 
temperamento colérico. Os cabelos geralmente são ruivos, loiros avermelhados 
e castanhos claros/médios para peles outono mais claras, assim como os olhos 
são claros. Já para as peles mais escuras, os cabelos são escuros, até mesmo 
pretos, e os olhos são castanho-escuros. As cores que combinam com peles tipo 
outono são basicamente avermelhadas e quentes, tais como: amarelo-dourado, 
bege-escuro, verde-musgo, bronze, entre outras (HALLAWELL, 2010).
Opacas e pálidas, as peles do tipo inverno são frias e da categoria das 
amareladas, com fundo roxo. Orientais e árabes tem esse tipo de pele, mas 
também há peles inverno em alguns países da Europa central. Associada ao 
temperamento fleumático é uma pele sem brilho, e pessoas desse tipo devem 
evitar usar roupas roxas. Os olhos de pessoas com pele inverno são escuros, 
em geral pretos ou castanhos, assim como os cabelos. As cores que combinam 
com o tipo inverno são vivas e fortes, caracterizadas pelo azul puro: rosa, 
violeta-escuro, amarelo-limão, azul-gelo, verde-água, entre outras.
As peles do tipo verão são frias, delicadas e rosadas. Com fundo azulado, se 
expostas ao sol queimam com facilidade e não conseguem bronzear. Os olhos 
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geralmente são claro e frios, em tons de azul, verde, azul cinzento e violeta. 
Eventualmente podem ser castanho-claros ou cor de avelã. O cabelo também 
é naturalmente claro: loiro, loiro-claro, cinza-prateado ou castanho-claro.
As peles do tipo verão combinam com cores suaves e delicadas, caracteriza-
das por tons pastéis: tons de rosa, verde-água, azul-céu, magenta, azul-cinzento, 
amarelo-claro, ameixa, marrom-rosado, entre outras (HALLAWELL, 2010).
Classificação de peles negras
As peles do tipo Nilo são neutras, com tendência a serem frias, com tonalidades 
muito claras, aproximando-se da cor marfim. O fundo é azul-claro cinzento, 
mas, apesar disso, não há muita semelhança com a pele tipo verão. Os olhos 
podem ser cinzentos, esverdeados, azulados ou castanho-claros. O cabelo é 
castanho-claro ou médio ou, ainda, acinzentado. Esse tipo de pele não é muito 
comum, especialmente no Brasil (HALLAWELL, 2009). A pele Nilo combina 
apenas com cores claras ou neutras-frias, como cinza-azulado ou marrom-
-esverdeado-claro, por exemplo. As cores escuras ficam muito contrastadas, 
tornando a pele mais pálida e opaca. 
A pele do tipo blues refere-se a um tipo de pele de fundo azul e muito escura e 
fria, correspondendo ao temperamento fleumático. Os olhos são marrom-escuros, 
quase pretos, da mesma forma que o cabelo geralmente é preto, marrom-escuro 
ou acinzentado-escuro. As cores frias vivas e que contrastam, que contêm azul, 
verde e carmim, harmonizam muito bem com esse tipo de pele.
A pele tipo jazz é um pouco mais clara que a do tipo blues. Tem fundo 
verde, o que a torna fria. Os olhos são marrom-escuros ou pretos e o cabelo 
é preto, marrom-médio ou escuro ou cinza-azulado (HALLAWELL, 2009). 
As cores que harmonizam com esse tipo de pele são frias, vivas e puras, tais 
como magenta e roxo. Corresponde ao temperamento melancólico-colérico.
O tipo Saara corresponde a peles de tom amarelado-claro com tendência 
a frio, tem um fundo roxo e se assemelha a algumas peles do tipo inverno. 
Remete à cor do deserto e trata-se de uma pele com misturas de raças. Os olhos 
geralmente são marrom-amarelados ou esverdeados e os cabelos são castanhos 
ou marrom-claros, loiro-escuros ou ruivo-médios. É um tipo de pele muito 
encontrado no Brasil (HALLAWELL, 2009). As cores que harmonizam com 
o tipo de pele Saara são frias, semelhantes às da pele inverno, porém menos 
intensas e mais neutras, permanecendo o roxo, o magenta, os amarelos-claros, 
os verdes-claros e os vários tons de bege.
A pele do tipo calipso é quente e dourada. Semelhante à pele primavera, 
parece bronzeada, pois tem um tom mais escuro. Éuma pele vibrante e 
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luminosa, de tom médio. Os olhos são pretos, castanhos, marrom-amarelados 
ou marrom-esverdeados mais escuros. O cabelo é preto, castanho-médio ou 
escuro ou ruivo-escuro. Harmoniza basicamente com cores quentes, mas 
especialmente com as mais brilhosas, nas quais predominam o amarelo-
-dourado e os tons quentes de rosa, como salmão, coral e pêssego.
A última pele da classificação de peles negras é a spike, que se trata de uma 
pele avermelhada com fundo verde-terra, semelhante às peles mais escuras 
do tipo outono. É muito encontrada no Brasil. Os olhos são castanho-escuros, 
pretos ou esverdeados. O cabelo é preto, castanho-médio ou escuro, ruivo-
-médio ou escuro, vermelho ou cinza (HALLAWELL, 2009). As peles spike 
harmonizam muito bem com cores avermelhadas e alaranjadas, vivas e quentes.
D’ALLAIRD, M. et al. Milady maquiagem: teoria das cores, maquiagens especiais evolução 
da maquiagem. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
ESTER, D. Como escolher e harmonizar as cores: loiras, ruivas, morenas, negras, orientais. 
2010. Disponível em: <http://www.circulodabeleza.com.br/2010/12/como-escolher-e-
-harmonizar-as-cores.html>. Acesso em: 04 out. 2018.
HALLAWELL, P. Visagismo: harmonia e estética. 6. ed. São Paulo: Senac, 2010.
HALLAWELL, P. Visagismo integrado: identidade, estilo e beleza. 2. ed. São Paulo: Senac, 
2009.
PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: Leo Christiano Editorial, 1995.
PRIBERAM DICIONÁRIO. Cor. c2018. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/
cor>. Acesso em: 07 set. 018.
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