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MAQUIAGEM E VISAGISMO PROF.A MA. JÉSSICA DE ALMEIDA ONESKO Reitor: Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira Pró-reitor: Prof. Me. Ney Stival Gestão Educacional: Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa PRODUÇÃO DE MATERIAIS Diagramação: Alan Michel Bariani Thiago Bruno Peraro Revisão Textual: Felipe Veiga da Fonseca Letícia Toniete Izeppe Bisconcim Luana Ramos Rocha Produção Audiovisual: Eudes Wilter Pitta Paião Márcio Alexandre Júnior Lara Marcus Vinicius Pellegrini Osmar da Conceição Calisto Gestão de Produção: Kamila Ayumi Costa Yoshimura Fotos: Shutterstock © Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo (a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá. Primeiramente, deixo uma frase de Só- crates para reflexão: “a vida sem desafios não vale a pena ser vivida.” Cada um de nós tem uma grande res- ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica e profissional, refletindo diretamente em nossa vida pessoal e em nossas relações com a socie- dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente e busca por tecnologia, informação e conheci- mento advindos de profissionais que possuam novas habilidades para liderança e sobrevivên- cia no mercado de trabalho. De fato, a tecnologia e a comunicação têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e nos proporcionando momentos inesquecíveis. Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a Distância, a proporcionar um ensino de quali- dade, capaz de formar cidadãos integrantes de uma sociedade justa, preparados para o mer- cado de trabalho, como planejadores e líderes atuantes. Que esta nova caminhada lhes traga muita experiência, conhecimento e sucesso. Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira REITOR 33WWW.UNINGA.BR UNIDADE 01 SUMÁRIO DA UNIDADE INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 6 1. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA MAQUIAGEM ........................................................................................................ 7 1.1 EGÍPCIOS ........................................................................................................................................................... 7 1.2 GREGOS ............................................................................................................................................................. 8 1.3 ROMANOS ......................................................................................................................................................... 8 1.4 IDADE MÉDIA .................................................................................................................................................... 8 1.5 REVOLUÇÃO FRANCESA .................................................................................................................................. 9 1.6 SÉCULO XVIII - INGLATERRA .......................................................................................................................... 9 1.7 SÉCULO XIX ...................................................................................................................................................... 10 1.8 SÉCULO XX ....................................................................................................................................................... 10 1.8.1 PERÍODO DE 1901 A 1920 ............................................................................................................................. 10 HISTÓRIA DA MAQUIAGEM E CONHECIMENTO DA PELE PROF.A MA. JÉSSICA DE ALMEIDA ONESKO ENSINO A DISTÂNCIA DISCIPLINA: MAQUIAGEM E VISAGISMO 4WWW.UNINGA.BR 1.8.2 DÉCADA DE 1920 .......................................................................................................................................... 10 1.8.3 DÉCADA DE 1930 ...........................................................................................................................................11 1.8.4 DÉCADA DE 1940 ...........................................................................................................................................11 1.8.5 DÉCADA DE 1950 ...........................................................................................................................................11 1.8.6 DÉCADA DE 1960 .......................................................................................................................................... 12 1.8.7 DÉCADA DE 1970 ........................................................................................................................................... 13 1.8.8 DÉCADA DE 1980 .......................................................................................................................................... 14 1.8.9 DÉCADA DE 1990 .......................................................................................................................................... 14 1.9 SÉCULO XXI ..................................................................................................................................................... 15 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE (FACE) .................................................................................................... 16 2.1 PRINCIPAIS OSSOS DA FACE ......................................................................................................................... 16 2.2 PRINCIPAIS MÚSCULOS DA FACE .................................................................................................................17 2.3 SISTEMA TEGUMENTAR .................................................................................................................................17 2.3.1 FUNÇÕES DA PELE ........................................................................................................................................17 2.3.1.1 FUNÇÃO DE PROTEÇÃO ............................................................................................................................ 18 2.3.1.2 FUNÇÕES DE TROCAS .............................................................................................................................. 18 2.3.1.3 FUNÇÃO TERMORREGULADORA ............................................................................................................. 18 2.3.1.4 FUNÇÕES SENSORIAL .............................................................................................................................. 18 2.3.1.5 FUNÇÃO METABÓLICA ............................................................................................................................ 18 2.3.2 ESTRUTURA DA PELE .................................................................................................................................. 18 2.3.2.1 EPIDERME ................................................................................................................................................. 19 2.3.2.2 DERME ....................................................................................................................................................... 19 3. TIPOS DE PELE .................................................................................................................................................. 19 3.1 PELE SECA .................................................................................................................................................... 20 3.1.1 CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................................20 3.1.2 PRODUTO ......................................................................................................................................................203.2 PELE OLEOSA ..................................................................................................................................................20 3.2.1 CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................................................20 3.2.2 PRODUTO ...................................................................................................................................................... 21 3.3 PELE NORMAL ................................................................................................................................................ 21 3.3.1 CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................................... 21 5WWW.UNINGA.BR 3.3.2 PRODUTO ...................................................................................................................................................... 21 3.4 PELE MISTA ..................................................................................................................................................... 21 3.4.1 CARACTERÍSTICAS....................................................................................................................................... 21 3.4.2 PRODUTO...................................................................................................................................................... 21 3.5 PELE SENSÍVEL ............................................................................................................................................... 22 3.5.1 CARACTERÍSTICAS....................................................................................................................................... 22 3.5.2 PRODUTO ..................................................................................................................................................... 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 24 6WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA INTRODUÇÃO Nessa unidade será possível compreender como ocorreu a evolução da maquiagem, desde o Egito Antigo, passando pela Idade Média, observando cada tendência das décadas do século XX e como está a maquiagem dos dias atuais. Entender a importância que a maquiagem teve ao longo do tempo é fundamental para saber como as tendências são colocadas, principalmente no mundo da moda. Para ser um bom maquiador é importante conhecer aquilo que vai ser a tela das cores que será utilizada, a face. Nela, é necessário ter o conhecimento da anatomia e � siologia da pele, sabendo onde se encontram os ossos, nomes, músculos e qual a importância das funções e a estrutura da pele. É a base teórica para qualquer pro� ssional maquiador. Os tipos de pele também são fundamentais! Entender como a pele é ou se encontra no momento da maquiagem é de grande valor e se torna necessário saber qual o melhor produto a ser utilizado na cliente antes ou durante a maquiagem para que a arte de embelezar seja realizada com sucesso! Bons estudos! 7WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 1. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA MAQUIAGEM Toda pro� ssão possui sua linha de evolução. Na maquiagem não seria diferente. Mais do que pintar ou embelezar, a maquiagem pode ser considerada uma arte, por isso é importante entender todo o processo evolutivo dessa área da beleza tão bela e encantadora. 1.1 Egípcios Acredita-se que antes dos egípcios, os africanos já utilizavam pigmentos provenientes de raízes, plantas entre outros para pintarem-se ou outros atributos cosméticos que as matérias- primas da época poderiam proporcionar. Porém os primeiros registros que se têm na literatura do uso de cosméticos ocorreram no Egito. A pintura na face, principalmente nos olhos, era um meio de diferenciar os egípcios de classe alta dos de classes mais inferiores. Era muito comum as pinturas que se destacavam pelas cores fortes, tanto os homens como as mulheres possuíam o hábito de pintar os olhos todos os dias. Figura 1 - À esquerda, representação de Cleópatra, à direita, a atriz Liz Taylor interpretando Cleópatra no � lme que leva o mesmo nome. Fonte: Tudo sobre o Egito (2018). As cores que iniciaram as pinturas foram o preto e o vermelho. A sombra preta levava o nome de mesdemet, que era feita de galena e minério de chumbo. Essa matéria-prima também auxiliava na proteção dos olhos contra os insetos, servindo como bom repelente. A malaquita era um minério muito utilizado pelos egípcios, dando a cor verde-escuro à parte inferior dos olhos, entre outros. Também foi criado o Kohl, que deixava os olhos mais pretos. Utilizado como delineador, era aplicado nos olhos, deixando-os com aspecto amendoado, se tornando uma característica simbólica da maquiagem egípcia. Mas não era só a elite do Egito que fazia as pinturas, o povo de classe baixa também se maquiava e se enfeitava. O que diferenciava essa divisão de classe da época (3.0000 a.C.) eram as despesas, quantidade e a qualidade do produto utilizado. Para os egípcios, as pinturas faciais (principalmente a dos olhos) não era só uma questão de embelezamento, mas, também, acreditavam que essas pinturas afastavam os maus espíritos, protegendo-os dos perigos. 8WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 1.2 Gregos Na Grécia antiga, o uso de cosméticos era muito comum entre os gregos. Inspirados pelo povo egípcio, eles aderiram à prática e às técnicas de pintura e também o conhecimento do uso das matérias-primas. Mas, diferentemente dos egípcios, os gregos só utilizavam a maquiagem para � ns estéticos e não espiritais. 1.3 Romanos Os romanos também eram adeptos de rituais de beleza, usavam cores mais intensas e, muitas vezes, chegavam a colorir o corpo inteiro. Conhecidos também pelos banhos exóticos e cheio de fragrâncias. Os romanos possuíam várias formulações cosméticas interessantes, como, por exemplo, os polidores de unhas. Com isso, começava uma nova etapa do uso de cosméticos por longos anos. 1.4 Idade Média Na idade média inicia-se o declínio da ciência e, por consequência, o declínio do uso de cosméticos. O uso de cosméticos e/ou maquiagem na idade média era considerado um pecado terrível e imoral, sendo assim, proibido pela Igreja. Dessa forma, alguns artifícios foram utilizados para embelezar-se e algumas práticas � caram marcantes na história da maquiagem. Uma dessas práticas era a sangria, com uso da sanguessugas, para obter uma pele pálida. Para as mulheres dessa época, quanto mais branca a pele, melhor. Tudo isso porque uma pele extremamente pálida signi� cava status de riqueza e poder. As bochechas eram apertadas com os dedos para ter uma cor rosada naturalmente. Prostitutas faziam uso de pós brancos e maquiagem de cor rosa para poderem � carem parecidas com as mulheres da alta classe. Figura 2 - Imagem da Rainha Elizabeth. Fonte: Xico Gonçaves (2015). 9WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Na renascença italiana, também era considerado status de poder e riqueza quem possuía a pele clara. No século XIII, as mulheres utilizavam batons rosa-claro para evidenciar ainda mais a pele pálida. Além do mais, era um sinal de que tinham meios de comprar cosméticos e que não precisavam trabalhar debaixo de sol, como pessoas de classe baixa ou menos favorecidas. 1.5 Revolução Francesa No século XVIII, na França, a maquiagem dividia opiniões quanto ao seu uso. Como já mencionado, as peles pálidas eram sinal de que se pertencia à classe nobre da época. Porém algumas matérias-primas utilizadas para deixar essa pele branca, como chumbo e carbonita, eram tóxicas, o que levavaa sérios problemas de pele. Foi neste período que o batom vermelho e o ruge surgiram, porém era mais comum serem utilizados por mulheres mais abertas a novidades, espirituosas, o que levou o seu uso a ser associado à prostituição. 1.6 Século XVIII - Inglaterra A maquiagem, no � nal do século XVIII, foi considerada um ato de bruxaria, principalmente o uso de batons. O Parlamento britânico determinou isso como lei, proibindo o uso desse tipo de cosmético. O uso de maquiagem era pecaminoso e imoral, era motivo de anulação de casamento, caso a noiva utilizasse o batom antes do casamento. As gueixas são mulheres que têm como missão manter a tradição japonesa. Elas aprendem as danças, arte, poesia entre outros e mantêm vestimentas (quimo- nos) específi cos e uma maquiagem muito marcante. Sua aparência é de extrema importância, com pele muito clara, boca vermelha e olhos com delineados. A ma- quiagem faz parte da vida das gueixas, como meio de reconhecimento de quem elas são. Figura 3 - Gueixa. Fonte: Folha de São Paulo (2014). 10WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 1.7 Século XIX O mundo começa a sofrer mudanças e a volta da ciência e arte auxilia, também, no impulsionamento da beleza e da maquiagem, claro que ainda de maneira mais tímida. O desejo de possuir uma beleza natural e mais jovem aumentaram na época. Iniciaram-se os primeiros salões de beleza, mas as mulheres ainda entravam escondidas, porque não era bem visto quem frequentasse esse ambiente, mas o desejo de ter uma pele bonita falava mais forte. 1.8 Século XX No século XX inicia uma nova era para o mundo da maquiagem, principalmente pelas atrizes, que eram as estrelas do cinema de Hollywood. A in� uência às mulheres do mundo todo, libertando a criatividade e o uso de maquiagem sem constrangimentos. Automaticamente o padrão de beleza imposto até ali, com peles brancas, muda drasticamente para uma pele bronzeada. Simbolizando, assim, sinal de pele saudável, de poder e riqueza, em que a elite tinha poder de passar seu tempo livre em praias ou estâncias. Os Estados Unidos e a Europa deram os primeiros passos para a evolução da maquiagem e do comércio da beleza em geral até os dias de hoje. Assim, é interessante e importante acompanhar cada década deste século histórico que revolucionou o mundo todo. 1.8.1 Período de 1901 a 1920 O uso dos cosméticos sempre foi algo importante para as mulheres, era comum utilizar um tipo de máscara para os cílios (rímel) com grânulos quentes de cera para deixar os cílios mais volumosos e um olhar mais poderoso. No início deste século, as inovações na área da maquiagem começam a surgir, por exemplo, a primeira máscara de cílios como cosmético industrializado, a marca que inaugurou o produto foi a Maybelline. Também foi possível ver o crescimento dos batons que passaram a ser em formato de bastões com estojo de metal. Os pós compactos surgiram com uma novidade, dentro da embalagem continha uma esponja e um suporte de espelho, que é utilizado até os dias de hoje. As mulheres não precisavam mais se esconder para frequentar os salões de beleza ou comprar os cosméticos que gostavam, tudo se tornou mais livre e, com isso, o consumo de cosmético deu um salto grande para o mercado de beleza. 1.8.2 Década de 1920 Foi neste período, no norte dos EUA, que surgiram as garotas burlescas. Mulheres independentes, solteiras, jovens e de classe média baixa que faziam o uso do clássico estilo batons e unhas vermelhas e olhos negros. E isso impulsionou mais ainda as vendas de cosméticos nos Estados Unidos. Uma das mulheres mais conhecidas dessa década foi Coco Chanel. Estilista bem-sucedida que mudou o mundo da moda feminina e também contribuiu para a crença de pele bronzeada signi� cava so� sticação. 11WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 4 - Coco Chanel. Fonte: Badalo (2018). O bronzeamento se tornou algo popular para a época, principalmente para os ricos. Também, neste período, os batons ganharam várias cores, diferenciações do tom de vermelho, era comum utilizar o arco do cupido nos lábios com os batons. Os olhos e a boca eram o grande destaque para as mulheres, e foi inventado o primeiro curvador de cílios, chamado Kurlash. Não eram todas as pessoas que podiam comprá-lo, pois o valor era muito alto para a época. 1.8.3 Década de 1930 As cores de batons, sombras, pós e blushes ganharam variadas cores. As mulheres compravam cada vez mais os cosméticos, principalmente nos salões de beleza, alavancando o comércio dos produtos de maquiagem da época. O batom vermelho se tornou um símbolo de maturidade feminina, logo, uma jovem não podia utilizar, pois era repreendida pelas pessoas adultas. 1.8.4 Década de 1940 Com o início da Segunda Guerra Mundial, os produtos de maquiagem começaram a � car escassos, muitas empresas pararam suas produções. As mulheres tiveram que sair dos seus lares e trabalhar, muitas vezes, em pro� ssões, na época, consideradas masculinas. Mas ainda havia o uso da maquiagem com valores mais altos no momento, devido a essa falta de produtos. Hazel Bishop, botânica americana que criou o primeiro batom duradouro, conhecido como No Smear (Não borra). Com a guerra, eram comuns as idas em cinemas e teatros, para fugir dos medos que a guerra proporcionava. Com isso, as estrelas do cinema contribuíram para uma nova mudança no estilo de roupa e maquiagem das mulheres no � m dos anos 40. 1.8.5 Década de 1950 Como mencionado, as estrelas de Hollywood ditaram uma nova tendência de maquiagem. A década de 50 foi um grande avanço no campo da beleza. A necessidade de criar novas cores, texturas, designers diferentes ou, até mesmo, produtos diferenciados fez com que a publicidade em torno dos cosméticos crescesse signi� cativamente. 12WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Algumas atrizes ganharam destaque dentro da maquiagem, como Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Bridget Bardot e Marilyn Monroe. Figuras importantes que mudaram o estilo das mulheres dos anos 50. Cores mais fortes foram amplamente utilizadas, como verde, azul, rosa púrpura, entre outros. Figura 5 - Marilyn Monroe. Fonte: Cia de Moda (2012). 1.8.6 Década de 1960 Foi uma década marcada pela explosão populacional de crianças, conhecidas como baby boomer. Neste período surgiu uma variedade de estilos de maquiagem distintas. Nos anos 60, o movimento da liberação feminina cresceu e algumas defendiam que o uso de maquiagem era uma forma de aprisionar a mulher à vida do lar e ser submissa aos maridos. Então, houve uma fase mais natural, sem muito uso de maquiagem. Mas também havia quem dizia que a maquiagem era uma forma de mostrar a força e poder da mulher, então, muitas a utilizavam. Só reforçando essa variedade de estilos. Como referência dessa década temos a modelo Twiggy, que possuía um estilo modernista, com cabelos curtos, loiros, olhos muito marcados, com grande quantidade de rímel ou cílios postiços, com pálpebra bem marcada com sombras fortes e a boca com tons mais leves, hoje considerados, boca nude. Foi uma tendência muito utilizada até o � nal dos anos 60, quando entra a era dos hippies. 13WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 6 - Modelo internacional Twiggy. Fonte: Quem Acontece (2017). 1.8.7 Década de 1970 Neste período, a tendência era usar mais maquiagens que não pesassem nos olhos ou na pele. Um estilo mais natural, que era considerado a aparência dos hippies que, nesta época, pregavam o amor livre e a liberdade em geral. Ainda nos anos 70, era comum as bases para a pele serem mais claras e, com isso, a indústria cosmética percebeu que faltavam produtos para pele negra e que estavam perdendo grandes oportunidades de mercado. Assim, aumentaram sua variedade de bases, com cores mais escuras, atendendo à populaçãofeminina de forma mais ampla. A atriz mais famosa dessa época era Farrah Fawcett. Figura 7 - Farrah Fawcett. Fonte: Biography (2014). 14WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 1.8.8 Década de 1980 Um período marcado pelo exagero das cores. A maquiagem se tornou bem marcante, principalmente, pelo uso das cores de todas as formas. Como referência da década de 80, temos a cantora Madona, que revolucionou o mundo da música pop e quebrou tabus na época, principalmente relacionados às mulheres. O estilo de maquiagem era utilizar o blush (sempre com cores fortes e vibrantes, assim como as sombras) nas maçãs do rosto, levando até a sobrancelha. Os tons de azul eram os mais utilizados nos olhos, mas também havia misturas de verde, roxo e lilás. Nos lábios, cores mais intensas e quentes, como vermelho e alaranjado. Figura 8 - Madona nos anos 80. Fonte: Make You (2015). 1.8.9 Década de 1990 Diferentemente dos anos de disco de 1980, a maquiagem da década de 90 foi mais natural, sem a pegada colorida que a década anterior tinha. A boca � cou em evidência, geralmente com tons mais escuros, sendo os mais utilizados marrons cintilantes, acompanhados dos tons de nude. Nos olhos não havia muitas cores, quando se utilizava eram sombras marrons claras ou cores leves com cintilâncias, o azul era a cor que predominava. A pele era iluminada com ar natural, mas também havia quem utilizava a pele bem branca, quase pálida, colocando a boca em evidência devido aos tons escuros que eram utilizados. As sobrancelhas eram bem arqueadas e � nas e o uso do blush, com tons de marrom, aplicado ligeiramente na diagonal foi novidade na época. A forma de aplicação é utilizada até hoje e também deixou de lado o uso somente de tons de rosas nas bochechas. 15WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 9 - Jennifer Lopez - Angelina Jolie - Drew Barrymore. Anos 1990. Fonte: Vila Mulher (s.d.). 1.9 Século XXI No século XXI, o que ganha destaque já não é mais seguir as tendências das estrelas de Hollywood, mas, sim, seguir uma linha de estilo individual. Até porque é um século em que os produtos ganharam tecnologias novas, com várias cores e texturas, que � ca impossível seguir somente um padrão de maquiagem. As novidades no mercado cosmético mudam constantemente e, com isso, as tendências vão mudando automaticamente. Por exemplo, nos anos 2000, o gloss labial era muito utilizado, assim como as roupas metalizadas. A partir de 2015, os batons matte (com efeito opaco) ganharam várias adeptas e as transparências nas roupas também. Nos dias atuais, o importante é encontrar a maquiagem que mais se encaixe na personalidade da cliente. É importante estar sempre antenado com as tendências que o mundo da moda proporciona, pois elas interferem no mundo da maquiagem. Um bom pro� ssional deve estar sempre atualizado e ser criativo na hora de colocar em prática seu trabalho. “Em 2018, o mercado mundial da maquiagem deve atingir 48,3 bilhões de dólares, um aumento de 6% em relação a 2017, indica a Mintel”. E por que esse crescente na demanda do mercado cosmético? Alguns estudos apontam quatro macrotendências que levam as pessoas a comprar os cosméti- cos ou maquiagens. Primeiro é o poder da internet, os “infl uenciadores digitais”, as empresas observaram que as pessoas associam as marcas a pessoas com infl uência nas mídias sociais. Segundo, quando a empresa possui ações ou par- cerias com movimentos de causas sociais. Terceiro, quando a empresa trabalha com os produtos que não trazem prejuízos ao meio ambiente, ou seja, sustentá- veis. E, por último, produtos que possuem mais de uma função, não só embelezar, mas também cuidar da pele, conhecido como híbridos. 16WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Para se aprofundar na história da maquiagem, recomenda-se o Livro: A História da Maquiagem, Cosmética e Penteado, de Ana Carlota Regis Vita. Editora: Anhembi Morumbi. 2008. O livro faz um levantamento histórico sobre os diferentes conceitos de beleza em diferentes épocas e castas sociais, além de revelar como surgiram as maquia- gens, quais eram os primeiros objetivos desta prática, os cuidados com os cabe- los e como os penteados foram mudando de forma, volume e cor de acordo com os usos e costumes de cada período histórico. 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE (FACE) Para uma boa fundamentação teórica de maquiagem, antes é preciso compreender a tela que será trabalhada, ou seja, a pele da face. É importante conhecer a estrutura óssea e muscular, assim como compreender e entender como funciona a estrutura e � siologia da pele. Com esse conhecimento � ca muito mais fácil escolher o melhor produto, o que usar e o que pode ser contraindicado para a pele de cada cliente. 2.1 Principais Ossos da Face Os ossos auxiliam na diferenciação da face, levando a características individuais de cada indivíduo. Dentro da maquiagem pode se alterar essas conformações da face por meio de contorno, luz e cor. A seguir uma imagem com os principais ossos da face: Figura 10 - Principais ossos da face. Fonte: Ebah (2019). 17WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA O osso frontal que forma a testa não é considerado um osso da face, mas sim do crânio. Porém utilizamos também essa área na maquiagem. 2.2 Principais Músculos da Face O tecido muscular é o que proporciona os movimentos da face, ou seja, a expressão do sorriso, da fala, do choro, da raiva, entre outros. Além das expressões, também auxilia no formato do rosto, que são de grande importância para o maquiador. Sendo assim, a seguir apresenta-se uma � gura com os principais músculos da face: Figura 11 - Principais músculos da Face. Fonte: D’Allaird et al. (2017, p. 67). 2.3 Sistema Tegumentar A pele é uma das nossas primeiras formas de proteção contra a entrada de microrganismos no corpo, é uma barreira efetiva entre o meio interno/externo. O sistema tegumentar é dividido em duas camadas principais e possui várias funções importantes, além de ser um meio de comunicação e interação com o mundo ao nosso redor. Possui várias estruturas e processos fundamentais para o metabolismo do corpo humano. A pele consegue re� etir aspectos importantes se algo não estiver bem com o corpo humano. É fundamental para várias análises estéticas. Para o maquiador, é essencial este conhecimento para a escolha do melhor produto possível. 2.3.1 Funções da pele A pele possui uma estrutura complexa e se torna um órgão vital para o ser humano. Sabendo disso, vamos citar e comentar cinco funções básicas do sistema tegumentar, que são: proteção, trocas, termorregulação, sensorial e metabólicas. 18WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 2.3.1.1 Função de proteção A pele tem como principal função a proteção contra entrada de microrganismos patogênicos e contra qualquer agressão externa. Assim sendo, essa função protege contra injúrias, como choques, cortes, esmagamentos, agentes químicos, proteção contra os raios solares. 2.3.1.2 Funções de trocas A camada córnea não é uma barreira intransponível, ela pode ser considerada um meio de trocas entre o meio interno e externo. A camada córnea evita a perda de água para o ambiente, porém não de forma total, ainda assim há uma perda de 100ml a cada 24 horas. É impermeável a moléculas grandes, como proteínas, e auxilia na saída de CO2. 2.3.1.3 Função termorreguladora A única forma que a pele tem de se defender contra o calor é a transpiração, ou seja, a sudação. O calor promove a vasodilatação dos vasos sanguíneos dérmicos e isso eleva a temperatura dos tecidos cutâneos. Com isso, o corpo ativa o mecanismo de termorregulação. Contra o frio, o nosso corpo tende a produzir e manter o calor. Pode ser pela contração dos músculos, os arrepios queaumentam a produção de calor das células musculares e o isolamento térmico se dá por débito sanguíneo e a gordura da hipoderme. 2.3.1.4 Funções sensorial Um dos sentidos mais utilizados pelos seres humanos é o tato e localiza-se, mais especi� camente, na derme. O tato consegue suas sensações por meio de microssensores que nada mais são que células nervosas que atuam como receptores de alterações físicas, desde o toque mais leve até o mais forte, dores, frio e calor, entre outros. 2.3.1.5 Função metabólica A principal função é a síntese de vitamina D através dos raios UVB. A vitamina D é produzida na epiderme e desempenha mecanismos energéticos essenciais para o organismo, como, por exemplo, o cálcio que se deposita nos ossos, promovendo, assim, sua solidez. 2.3.2 Estrutura da pele A pele é formada por duas camadas distintas. A primeira camada é a epiderme, que se subdivide em cinco camadas: basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. Enquanto a segunda camada se chama derme e se subdivide em derme papilar e reticular. 19WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 2.3.2.1 Epiderme A epiderme é a primeira camada da pele, de espessura muito � na, mas isso pode variar conforme a região do corpo. Possui várias camadas (basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea), formadas por células epiteliais justapostas de revestimento pavimentoso e queratinizado, que recobre todo o corpo. É uma camada que não encontra vascularização e nem circulação linfática. Sua função é proteger o organismo como uma barreira devido a presença de células mortas, chamadas de queratinócitos. Na epiderme encontramos, também, as células de Langerhans, que são as primeiras células de defesa da pele, e os melanócitos, células que produzem a melanina que dá o pigmento da cor da pele. 2.3.2.2 Derme A derme é um tecido resistente e elástico, localizado abaixo da epiderme e acima da hipoderme. É formada por tecido conjuntivo, constituído basicamente por água e matriz extracelular (MEC). Altamente vascularizada, sendo responsável por nutrir a epiderme, também possui vasos linfáticos, é onde se encontram as glândulas sebáceas e sudoríparas. Também encontramos as células de � broblastos, responsáveis pela produção de colágeno e elastina que assegura a resistência e sustentação da pele. Figura 12 - Estrutura da pele. Fonte: Em busca da Juventude (2015). 3. TIPOS DE PELE A pele pode mudar de pessoa para pessoa, pois depende da combinação dos constituintes do manto hidrolipídico. Essa película é que demonstra como é o tipo de pele dos indivíduos, que pode ser: seca, oleosa, normal, mista ou sensível. Saber identi� car o tipo de pele da sua cliente é fundamental para a escolha do cosmético correto a ser utilizado nela. 20WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 3.1 Pele Seca Uma pele seca signi� ca que a produção de sebo é menor do que uma pele normal. Isso se dá por alguns fatores, como: insu� ciência da glândula sebácea de produzir secreção e falta de hidratação quando a água se abaixa ao nível da camada córnea. É comum também as pessoas idosas possuírem uma pele mais seca, devido a aceleração na descamação da pele, levando a evaporação mais facilmente da água ou, até mesmo, alguma doença dermatológica. As causas podem ser: genética, clima (vento, frio), químicas (uso de sabões agressivos com pH elevado, água do mar), idade avançada ou doenças dermatológicas. 3.1.1 Características • Mais seco nas partes laterais da face. • No corpo, dorso das mãos, cotovelo, antebraço e pernas. • Tendência a � car com a pele vermelha. • Falta de brilho. • Pele se torna � na e áspera. • Tendência maior de surgirem linhas de expressão e rugas. 3.1.2 Produto Para este ti po de pele é fundamental a hidratação cutânea primeiro. Sempre tenha um creme para aplicar no rosto neste tipo de pele antes de iniciar a maquiagem. Dê preferência a bases mais cremosas (de alta cobertura), para ajudar a repor a oleosidade da pele, porém cuidado com peles mais envelhecidas, pois a base muda para mais � uída. Recomende à sua cliente o uso de cremes em casa, produtos com vitamina A, C e E, que são antioxidantes. A pele seca tende a sofrer os problemas do envelhecimento mais cedo. 3.2 Pele Oleosa Geralmente, a pele oleosa está associada à produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas que saem pelos folículos pilosos que, neste tipo de pele, estão bem dilatados, fazendo com que a saída de sebo seja maior do que o normal. Atinge os locais em que há mais glândulas sebáceas. Por exemplo, na face é comum ter mais concentração de oleosidade a região de testa, nariz e queixo. Mas pode atingir todo o rosto e corpo, principalmente colo e costas. As causas podem ser: fase de puberdade, hormonal, consumo de alimentos gordurosos, distúrbio na glândula. 3.2.1 Características • Pele com excesso de brilho. • Poros dilatados. • Presença comum de acne e comedão. • Pele grossa. • Diminui a incidência de linhas de expressão e rugas. 21WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 3.2.2 Produto Antes de ini ciar a maquiagem, é recomendado passar um toni� cante adstringente na pele da cliente. Dê preferências a bases mais � uídas, com pouca cremosidade. Recomende à pessoa evitar lavar o rosto mais de 2 vezes ao dia e fazer uso de produtos livres de óleo, ou seja, dar preferência a produtos à base de gel. 3.3 Pele Normal A pele normal é considerada a pele ideal para se ter. Isso signi� ca que o tecido cutâneo é balanceado, uma pele saudável e eudérmica, não é nem seca e nem muito gordurosa. 3.3.1 Características • Bem hidratada. • Pouca oleosidade na região da testa e nariz. • Pele � rme, macia e aveludada. 3.3.2 Produto Os cuidados são poucos, dê preferência em iniciar a maquiagem com um sérum hidratante para corrigir pequenos poros. Dê preferências a bases em HD ou mais � uídas, pois com uma pele assim não há necessidade de cobrir defeitos como manchas ou outros problemas cutâneos. Recomende uma alimentação balanceada e consumo de água. Produtos antioxidantes, como vitamina A e C, auxiliam na manutenção dessa pele eudérmica. 3.4 Pele Mista Esse tipo de pele é reconhecido com pontos do rosto mais oleosos, como testa nariz e queixo, também conhecido como zona T, e na região das bochechas encontra-se uma pele mais seca ou normal. Essas características são bem marcantes e delimitadas. As causas são as mesmas que ocorrem na pele seca e oleosa, só que juntas. 3.4.1 Características • Zona T oleosa. • Bochechas secas ou com aspecto normal. • Os mesmos recomendados para peles oleosas. 3.4.2 Produto Os mesmos produtos e cuidados para pele oleosa. 22WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA 3.5 Pele Sensível É uma pele mais suscetível a reações irritantes com produtos cosméticos. Pode ter outros nomes, como pele frágil, delicada, alérgica etc. Acomete pessoas de qualquer idade, principalmente mulheres em países industrializados. Isso deve-se a algum problema relacionado à camada córnea, diminuindo a barreira de defesa da pele. As causas podem ser: o clima, como vento e frio, poluição também pode desencadear uma pele mais frágil e aplicação de produtos cosméticos que causam irritação. 3.5.1 Características • Atinge mulheres com fototipo claro. • Facilmente � ca avermelhada. • Com aplicação de cosméticos sente sensação de queimação. • Descamação, edema, coceira. 3.5.2 Produto Os mesmos pr odutos e cuidados para pele normal. A base (ou qualquer produto) deve ser hipoalergênico. Pergunte à cliente se ela já teve problemas com algum produto de maquiagem em outras ocasiões, isso te ajudará a saber o que usar e o que não usar. Porém recomende a ela evitar o uso de sabonetes em barra e dar preferências a produtos com especi� cação para o tipo de pele sensível ou produtos infantis. Figura 13- Tipos de Pele. Fonte: Iris Estética (2018). 23WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA Para complementar o conteúdo de tipos de pele e produtos específi cos a serem utilizados na maquiagem, segue o vídeo: A Base Para Cada Tipo de Pele - Você Bonita (15/12/16). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=otjewfo- 6V6g>. Acesso em: 04 jan. 2019. Esse vídeo traz, novamente, uma revisão dos tipos de pele com modelos para a demonstração da pele, mais as bases ideais para utilizar em cada tipo de pele estudado. 24WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 1 ENSINO A DISTÂNCIA CONSIDERAÇÕES FINAIS Tudo que observamos nessa unidade foi de grande importância para iniciarmos a prática da maquiagem. Pois uma vez que se entende que a maquiagem está em constante mudança, mas sempre há resgate de tendências do passado, � ca mais divertido e criativo arriscar nas maquiagens novas ou, até mesmo, criar uma tendência inovadora. Sabendo, agora, de forma resumida, a anatomia e � siologia da pele, � ca mais fácil trabalhar a face e fazer o melhor possível para a cliente. Assim como os tipos de pele, seja oleosa ou seca, normal ou mista, o importante é aplicar os produtos corretos e deixar a magia dos pincéis acontecer! A palavra � nal dessa unidade é: arrisque-se! 2525WWW.UNINGA.BR UNIDADE 02 SUMÁRIO DA UNIDADE INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 27 1. FERRAMENTAS PROFISSIONAIS ..................................................................................................................... 28 1.1 PINCÉIS ............................................................................................................................................................. 28 1.1.1 TIPOS DE CERDAS ......................................................................................................................................... 28 1.1.2 TIPOS DE PINCÉIS (FUNÇÃO) ..................................................................................................................... 30 1.1.2.1 PINCEL PARA BASE E CORRETIVO ........................................................................................................... 30 1.1.2.2 PINCEL PARA PÓ E BLUSH ....................................................................................................................... 30 1.1.2.3 PINCEL PARA SOMBRA E DELINEADOR ................................................................................................. 31 1.1.2.4 PINCEL PARA OS LÁBIOS E VASSOURINHA (LEQUE) ........................................................................... 31 1.2 OUTROS UTENSÍLIOS UTILIZADOS ............................................................................................................... 32 1.2.1 ESPONJAS ...................................................................................................................................................... 33 FERRAMENTAS E PRODUTOS DE MAQUIAGEM PROF.A MA. JÉSSICA DE ALMEIDA ONESKO ENSINO A DISTÂNCIA DISCIPLINA: MAQUIAGEM E VISAGISMO 26WWW.UNINGA.BR 1.2.2 ACESSÓRIOS DE SOBRANCELHA ............................................................................................................... 33 1.2.3 ACESSÓRIOS DE CÍLIOS .............................................................................................................................. 34 1.2.4 OUTROS ......................................................................................................................................................... 35 2. PREPARAÇÃO DA PELE .................................................................................................................................... 35 2.1 LIMPEZA ........................................................................................................................................................... 35 2.2 TONIFICAÇÃO .................................................................................................................................................. 36 2.3 HIDRATAÇÃO ................................................................................................................................................... 36 3. PRODUTOS PARA ÍNICIO DA MAQUIAGEM ................................................................................................... 36 3.1 PRIMER ............................................................................................................................................................ 36 3.2 CORRETIVO ..................................................................................................................................................... 37 3.3 BASE ................................................................................................................................................................. 38 3.4 PÓ FACIAL ........................................................................................................................................................ 39 3.5 BLUSH ..............................................................................................................................................................40 3.6 ILUMINADORES .............................................................................................................................................. 41 3.7 SOMBRA ........................................................................................................................................................... 41 3.8 LÁPIS DE OLHO ............................................................................................................................................... 42 3.9 LÁPIS, SOMBRA E MÁSCARA DE SOBRANCELHA ...................................................................................... 43 3.10 DELINEADOR ................................................................................................................................................. 43 3.11 MÁSCARA DE CÍLIOS .....................................................................................................................................44 3.12 LÁPIS PARA O CONTORNO DA BOCA ..........................................................................................................45 3.13 BATOM ............................................................................................................................................................45 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 47 27WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA INTRODUÇÃO Nesta unidade serão apresentadas as principais ferramentas de trabalho do pro� ssional maquiador. Deve-se ter o conhecimento de que os pincéis serão fundamentais no processo de qualquer maquiagem, para isso é necessário conhecer os tipos de cerdas que se irá trabalhar, assim como entender qual a função de cada pincel dentro da maquiagem. Serão apresentados, também, objetos que complementam o trabalho na maquiagem, como esponjas, cotonete, entre outros, que auxiliam, muitas vezes, nos acabamentos que os pincéis não conseguem executar. Antes de iniciar a maquiagem, todo pro� ssional maquiador deve preparar a pele da sua cliente, para isso é preciso entender quais produtos devem ser utilizados e qual o motivo para tal processo. E, por � m, será comentado com detalhes cada produto que irá fazer a diferença dentro da maquiagem, desde a base até o batom. Cada produto tem sua função ou, às vezes, mais de uma e é preciso ter todo o conhecimento teórico desses produtos para poder avançar na prática, tão desejada, que é maquiar! Bons estudos! 28WWW.UNINGA.BRM AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 1. FERRAMENTAS PROFISSIONAIS A ferramenta do maquiador é o que vai permitir a execução do trabalho com mais perfeição. Não podemos trabalhar com uma tela somente com os dedos, é necessário o uso dos pincéis e outros acessórios que possibilitem a realização da maquiagem mais pro� ssional possível. É importante compreender que cada pincel ou acessório tem uma aplicação diferente, para ser usado em determinados momentos. Assim, � ca mais fácil o domínio da maquiagem quando se tem o domínio das ferramentas. 1.1 Pincéis Os pincéis são fundamentais para a execução do trabalho do maquiador. Podem ter vários ta manhos, tipos de pelo, � nalidade, entre outros. É por meio deles que é possível fazer a aplicação de todos os produtos que a maquiagem exige. Os pincéis de cerdas naturais são os mais indicados para serem utilizados na maquiagem, porém são os que têm custo mais alto. Os de cerdas sin téticas também são utilizados, principalmente para produtos mais líquidos e cremosos e o custo é mais baixo. Os pincéis co m o cabo mais longo e grosso são melhores para serem manuseados, pois dão maior segurança para o pro� ssional no momento da maquiagem. 1.1.1 Tipos de cerdas Podemos dividir os tipos de cerdas de duas formas: as de cerdas naturais e as de cerdas sintéticas. Pincéis considerados de cerdas naturais possuem pelos de animais em sua composição, pode ser de um animal especí� co ou a mistura deles. Sua aplicação é muito utilizada para o pó e o blush. Quando os pincéis de cerdas naturais tocam no cosmético em pó, esse consegue reter muitas partículas entre suas cerdas (ou, até mesmo, entre as escamas do � o natural, que são as cutículas do pelo). No momento da aplicação na pele, o pó se deposita muito mais fácil na área que está sendo trabalhada, sendo o preferido pelos maquiadores. Os pelos de animais mais comuns que podemos encontrar nos pincéis são: pelo de texugo, geralmente vem da China, são extremamente macios, mas muito caros. Pelos de esquilos, macios, têm pontas � nas e delicadas, geralmente, há mistura com outros pelos de animais, como cabras e pôneis, são excelentes para reter água. Pelos de cabra, são os mais comuns de se encontrar, com o melhor custo benefício, são macios e resistentes, podendo ser encontrados em várias cores. Pelos de pônei, não são muito utilizados, também provenientes da China, não possuem tanta delicadeza e, geralmente, são misturados com outros pelos. Há outros tipos de pelo, como de doninhas (furões), javali e guaxinim, mas menos comercializados. É importante ressaltar que todos os pincéis originados dos pelos de animais não trazem qualquer prejuízo a eles, uma vez que os pelos são somente cortados. Os pincéis de pelos naturais tendem a � car mais macios com o tempo de uso. 29WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 1 - Pincéis com pelo de cabra. Fonte: NP Shop (2018). Os pincéis de cerdas sintéticas são compostos de tecidos ou produtos químicos. São pincéis que não possuem cerdas de pelo animal, por isso não possuem cutículas (escamas), sendo assim, retêm menos substâncias em pó. Com o tempo, é normal eles � carem mais rígidos, ou seja, menos � exíveis. A vantagem desse tipo de pincel é que não absorve água ou outros similares, sendo muito utilizado para bases liquidas, cremosas, corretivos e delineadores. Também são considerados mais higiênicos, pois a sua limpeza é mais fácil e secam mais rapidamente, evitando a proliferação de fungos. Os pincéis de cerdas sintéticas que são mais encontrados são os de náilon e os de taklon. O náilon é uma � bra sintética mais resistente, utilizado para pincéis de sombra, delineadores e corretivos. Já o taklon é uma � bra de poliéster mais delicada, utilizada para pincéis grandes. Figura 2 - Pincel de cerdas sintéticas de taklon. Fonte: Jaf Beauty (2018). Cada tipo de pincel terá uma função diferente, mas a escolha do pincel sempre acaba sendo individual, dependendo de qual o maquiador mais vai se adaptar ou gostar. 30WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 1.1.2 Tipos de pincéis (função) Como já foi mencionado, os pincéis possuem vários formatos, por isso, cada um deles tem uma função especí� ca ou até mais que uma. Sendo assim, um bom maquiador deve saber qual pincel aplicar para cada tipo de situação e saber usar de forma criativa quando faltar algum pincel nos seus pertences pro� ssionais. 1.1.2.1 Pincel para base e corretivo Os pincéis para aplicação de base, geralmente, possuem cerdas mais longas e achatada (kabuki) ou com formato arredondado na ponta. Dê preferência a cerdas sintéticas, nunca arraste o pincel no rosto, sempre deposite a base. Figura 3 - a) Pincel para base “kabuki”; b) Pincel para corretivo. Fonte: Época Cosméticos (2018). Os pincéis de corretivo são parecidos com os de base, mas são menores. São conhecidos como “língua de gato”. Possuem vários tamanhos. Os pequenos são muito utilizados na região abaixo dos olhos. 1.1.2.2 Pincel para pó e blush O pincel para o pó deve ser grande, quanto mais macio melhor para aplicação, e ter formato arredondado. São utilizados em áreas grandes, como face, pescoço e colo. Dê preferência a cerdas naturais, como já foi mencionado, e o “duo � ber”, que são pinceis que possuem cerdas brancas na extremidade. O pincel para blush é parecido como o de pó, porém com tamanho menor, também deve ser macio e com cerdas naturais. O ideal são os de formato redondo para a aplicação do blush, mas também podem ser utilizados os chanfrados que acompanham o formato da maçã do rosto. 31WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 4 - a) Pincel para pó; b) Pincel para blush. Fonte: Época Cosméticos (2018). 1.1.2.3 Pincel para sombra e delineador Os pincéis de sombra possuem vários formatos e tamanhos diferentes. Têm os macios, arredondados, com cerdas mais soltas, utilizados para esfumar a sombra. Existem os pinceis achatados para fazer a curvatura da pálpebra ou serem usados para sobrancelha. Existem os pinceis macios, porém mais compactos, para deposição da sombra. Podem ser grandes, pequenos, médios. A dica é: quanto mais densa for as cerdas mais deposição de pigmento o pincel faz, quanto mais soltas as cerdas, menos pigmento é depositado. O pincel delineador é utilizado para aplicar os delineadores líquidos ou em géis. São pequenos e com cerdas curtas e compactas. Existem dois modelos: os chanfrados ou com a ponta � na, o maquiador deve utilizar aquele que melhor se adaptar. Figura 5 - a) pincel para aplicação de sombra; b) pincel para esfumar; c) pincel chanfrado para delineador. Fonte: Época Cosméticos (2018). 1.1.2.4 Pincel para os lábios e vassourinha (leque) São pequenos, podem ter vários formatos, como o de língua de gato, utilizado para aplicação em toda porção da boca de forma homogênea. Temos os chanfrados e os com ponta � na para fazer o contorno dos lábios com maior precisão. 32WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA A vassourinha, também conhecida como “leque”, é utilizada para limpar ou “varrer” pigmentos coloridos que caem no rosto ou, até mesmo, pelos ou pigmentos com brilho no � nal da maquiagem. Figura 6 - a) Pincel de lábios; b) pincel vassourinha. Fonte: Época Cosméticos. 1.2 Outros Utensílios Utilizados Além dos pincéis, o maqu iador precisa de acessórios para dar acabamentos � nais à maquiagem. Nem todos são de uso obrigatório, mas alguns auxiliam no atendimento, deixando o trabalho mais efetivo. Os pincéis devem ser higienizados depois de utilizados. Tanto os pincéis de cer- das naturais quanto os de fi bras sintéticas podem ser lavados com água fria e sabonetes neutros. Porém, dê preferência ao uso de shampoos ou produtos espe- cífi cos. Depois de lavados devem sercolocados deitados em uma toalha. Nunca com as cerdas para baixo (pois senão pode estragar as cerdas) e não colocar as cerdas para cima, pois a água pode penetrar no cabo. Assista o vídeo e saiba mais sobre os cuidados com os pincéis. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=q0wEhF5Cjq8>. 33WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 1.2.1 Esponjas Existem vários formatos de esponja. A clássica redonda era e é muito utilizada na aplicação do pó compacto, mas é possível encontrar as quadradas, chanfradas, triangulares, entre outras. Também existem esponjas para aplicação de base, geralmente têm o formato de gota, mas podem ter outros formatos. O recomendável é manter a esponja úmida para melhor uniformização da base na pele. Importante lavar as esponjas com água e sabão antibacteriano a cada troca de cliente ou, se for descartável, jogá-la fora. Figura 7 - Formatos de esponjas. Fonte: De Luna (2011). 1.2.2 Acessórios de sobrancelha Os itens mais utilizados para trabalhar na sobrancelha e cílios são: pinça, tesourinha e escovinha de sobrancelha. A pinças removem o excesso de pelo que está fora do desenho natural (ou não) da cliente. Outra utilidade para o maquiador é que a pinça auxilia no momento de colocar cílio postiços. Existem vários formatos: ponta chanfrada, ponta reta, ponta � na e pinça com luz de led. As tesourinhas são pequenas, com as pontas mais � nas, utilizadas para aparar pelos grandes, modelando melhor a sobrancelha. Também auxiliam para cortar os cílios postiços quando estes são maiores que o tamanho dos olhos da cliente. A escovinha da sobrancelha é utilizada para escovar os pelos de modo a mantê-los no lugar. Isso ajuda a deixar os pelos mais disciplinados. Figura 8 - Acessórios de sobrancelha. Fonte: Cosmetiquei (2011). 34WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 1.2.3 Acessórios de cílios Antes da aplicação da máscara de cílios (rímel), é recomendado usar os curvadores de cílios, mais conhecidos como “curvex”. É um acessório feito de inox, com o formato ondulado na ponta, onde se encaixam os cílios tem uma linha feita de borracha. Aplica-se pressionado os cílios dentro do curvex. Atenção para não � sgar a pele da cliente. Ele levanta os cílios deixando o olhar mais expressivo. Mas também haverá a cliente que optará por outro método, o uso de cílios postiços. Além de deixar o olhar mais bonito e sensual, eles têm funções bem de� nidas dependendo da necessidade da cliente ou da ocasião do evento, ou seja, existem cílios postiços para dar volume, alongar ou preencher falhas. Os mais volumosos e grandes são indicados para eventos noturnos, os para alongar ou preencher, pequenos, para ocasiões de dia. Lembrando que isso não é uma regra e sim uma recomendação. Existem tipos especí� cos de cíliosm como: • Cílios cruzados: deixam o olhar mais natural e se misturam melhor com os cílios naturais. • Cílios em tufos: devem ser colocados de um em um, um do lado do outro. Podem ser usados para preencher espaços vazios ou para dar volume. • Cílios cheio: são cílios que chamam atenção por, geralmente, serem grandes e bem volumosos, reforçam o contorno dos olhos. • Cílios com extremidades curta e longos no centro: quando se quer o alongamento dos cílios e deixam os olhos mais arredondados. • Cílios compridos no canto externo: no canto interno ele é mais curto, sendo ideal para pessoas com olhos pequenos ou caídos, pois aumentam o olhar. Para aplica-los basta ter uma cola especí� ca para este � m, que se passa na base dos cílios postiços, depois aguarda-se dez segundos para colar na raiz dos cílios natural. Pressione um pouco e aguarde com os olhos fechados até a secagem. Figura 9 - a) Curvex; b) Cílios postiços. Fonte: Super Gloss (2018). 35WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 1.2.4 Outros O apontador de lápis é muito utilizado na maquiagem, pois se trabalha com lápis de olhos, de sobrancelha, de boca, lápis batom, lápis sombra (sombra cremosa) entre outros. O cotonete auxilia na retirada de excesso de maquiagem, quando o rímel borra na pele (espere o rímel secar para limpar), consertar eventuais erros na maquiagem ou, até mesmo, secar as lágrimas nos cantos dos olhos para não escorrer (� car atento sempre na irritação ocular). Utiliza-se o algodão (pode ser em discos ou não) para retirar maquiagem ou passar tônicos antes da maquiagem. Figura 10 - Utilização do cotonete na maquiagem. Fonte: M de Mulher (2016). 2. PREPARAÇÃO DA PELE A maquiagem começa com uma boa preparação da pele, ou seja, antes de iniciar a maquiagem é preciso limpar, toni� car e hidratar! Isso porque uma pele bem cuidada auxilia na � xação e melhor acabamento da maquiagem. É neste momento que é fundamental conhecer o tipo de pele da cliente (oleosa, seca, mista, normal e sensível), como já vimos na Unidade I. 2.1 Limpeza Muitas vezes a cliente pode chegar maquiada e será necessário retirar toda essa maquiagem. O ideal é utilizar um demaquilante bifásico (que contenha óleo), pois retira com mais facilidade as sujidades da maquiagem, além de retirar produtos a prova d’agua. Depois desse processo (ou se a cliente chegou com o rosto sem maquiagem), é preciso passar um produto de limpeza, seja um leite de limpeza, um gel de limpeza ou um sabonete líquido (nunca sabonete em barra na face). Porém dê preferência a produtos que não façam espuma, como os géis e os leites (somente cuidado com leites de limpeza que contenham álcool em sua formulação, pois ressecam a pele e são irritativos). Aplique com a ponta dos dedos ou com auxílio do algodão, com movimentos circulares, sempre ascendentes. E retire com algodão umedecido na água. 36WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 2.2 Tonificação Para manter o pH da pele equilibrado, é necessário fazer o uso de tônicos faciais, além disso, auxiliam na retirada dos resquícios de sujidades que ainda � caram no rosto e na diminuição dos poros. Para peles oleosas ou mistas, dê preferência a tônicos adstringentes, pois auxiliam na retirada do excesso de oleosidade da pele. Para aplicá-lo use um algodão e deixe secar naturalmente na pele ou, se preferir, mantenha uma distância de 30 cm do rosto da cliente e borrife o tônico, também deixando secar naturalmente (para acelerar a secagem, utilize um leque). Nos dois casos, cuidado com os olhos. 2.3 Hidratação Uma pele hidratada é resultado de um cuidado diário, muitas vezes não aplicado pelas clientes. Isso prejudica no trabalho do maquiador, que precisa ter em sua maleta um hidratante facial. É uma etapa que promove a nutrição tecidual dessa pele, possibilitando um acabamento mais e� ciente na maquiagem. Para peles oleosas ou mistas utilize hidratantes a base de gel ou brumas (são livres de óleo) e para outros tipos de pele, os cremes convencionais de emulsão cremosa. O importante é não deixar essa etapa passar sem um cuidado essencial, que é a hidratação, para o benefício do maquiador e também da cliente. 3. PRODUTOS PARA ÍNICIO DA MAQUIAGEM Para iniciar a maquiagem prop riamente dita, é necessário conhecer todos os produtos que envolvem esse processo. É importante saber a função de cada um, o porquê de estar sendo utilizado em determinada etapa, entre outros. Conhecer os produtos e texturas auxilia no momento da compra, evitando erros na hora da escolha, com isso, saber otimizar o seu material de trabalho, até porque os produtos de maquiagem de boa qualidade, muitas vezes, têm um custo alto, não dá para sair e ir comprando por impulso. 3.1 Primer Existe um produto que pode ser aplicado antes da base, o primer, considerado como uma pré-maquiagem. Este produto possui várias funções, como: disfarçar poros dilatados, me lhorar na durabilidade e � xação da maquiagem, amenizar linhas de expressão e rugas, uniformizar a pele,nutrir e reduzir o brilho da pele. Alguns primers têm o toque seco, proporcionando uma pele aveludada. Geralmente são em formas de séruns e formam uma � na película na pele, deixando-a uniforme. Os primers são mais indicados para peles oleosas, pois eles também auxiliam na diminuição da oleosidade da pele. 37WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA É aplicado depois da hidratação e antes da base, por esse motivo é chamado de pré- maquiagem. Também existem primers para a área dos olhos, para � xar melhor as sombras, e primers para os lábios, para hidratar e diminuir linhas ao redor da boca. O primer geralmente é incolor, mas também é comum encontrar primer colorido. Por exemplo, o primer verde ajuda a amenizar tons de peles mais avermelhados, o roxo auxilia nas peles mais amareladas (como pele asiática). Figura 11 - Primer verde, roxo e tom da pele. Fonte: Spencer (2016, p. 43). 3.2 Corretivo Como o próprio nome diz, é utilizado para corrigir imperfeições na pele, como cicatrizes, olheiras, manchas, pequenas veias, acne, entre outros. O corretivo deve ser aplicado localmente onde há essas imperfeições citadas. Procure ter três tons: um tom mais claro que a pele, um tom exatamente igual ao da pele e um tom acima da cor da pele. A aplicação deve ser sempre realizada com um pincel pequeno ou com os dedos, com batidinhas, depositando o produto. Existe vários tipos de corretivos que são: • Corretivo líquido: pode ser usado em todos os tipos de pele, deixa aspecto mais leve e é fácil de aplicar, espalha com facilidade. • Corretivo em creme: possui maior cobertura das imperfeições, ideais para disfarçar olheiras. Pode ser usado em peles maduras, pois acabam hidratando também. • Corretivo em bastão: também possui cobertura mais densa e textura mais seca, ideal para manchas grandes, mas deve ser aplicado com pincel. • Corretivo camu� agem: podem cobrir manchas mais escuras ou coloridas, como tatuagens. É um corretivo mais pesado. Além das texturas, existem os corretivos coloridos, que têm a função de uniformizar o tom da pele. O corretivo verde é ideal para cobrir pele avermelhada ou acnes (espinha), o amarelo para olheiras roxas ou azulados, o lilás para peles amareladas, o de tons da pele, para machucados ou tatuagens. 38WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Uma pergunta frequente que se faz é de qual produto usar primeiro: a base ou o corretivo. Não há uma ordem correta, há sempre aquela que o acabamento � cará melhor e que o maquiador prefere. Utilizando o corretivo por primeiro para depois usar a base corre-se o risco de a base acabar retirando o corretivo no momento da aplicação. Ou, ao contrário, utilizar primeiro a base, para depois o corretivo corre-se o risco de manchar e não conseguir a uniformização da pele, já que um corretivo serve para corrigir a pele antes da base. No � nal, você, aluna(o), optará sempre pelo que melhor der resultado e isso só vem com a prática do dia a dia. Figura 12 - Cores dos corretivos. Fonte: Rotina Hiperativa (2017). 3.3 Base Pode-se dizer que a base é um dos produtos mais importantes da maquiagem. A principal função da base é de uniformizar o tom da pele, ou s eja, deixá-la com uma única cor. Para isso é fundamental escolher a cor correta para se utilizar na pele. A base deve ser aplicada em todo o rosto, pescoço e colo, se necessário. Uma dica importante para o maquiador saber escolher a melhor cor que se encaixe no tom de pele da cliente é fazer um teste antes. Aplique um pouco de base na maçã do rosto e espere alguns minutos para ver se muda de cor, a base ideal deve se igualar ao tom de pele da cliente. A base, além de uniformizar a pele, também pode esconder imperfeições, como manchas na pele. Isso vai depender da textura da base, geralmente as de cobertura alta. É importante observar se no momento da aplicação da base não � caram linhas causadas pelo pincel. Quando isso ocorrer, utilize uma esponja de formato gota e dê o acabamento correto com leves batidinhas. A pele deve estar lisa, sem traços do pincel. É possível encontrar vários tipos de base, como: • Base líquida: possui textura leve, deixando a pele com aspecto mais natural. São as mais comuns e fáceis de usar, pois deixam a pele com aspecto aveludado e não possuem óleo em sua formulação ou muito pouco. 39WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA • Base cremosa: possui textura mais pesada, são as consideradas de cobertura alta, possuem, na maioria das vezes, óleo sendo mais ideais para pele secas. • Base compacta: possui textura mais seca, conhecida também como “3 em 1”, sendo, ao mesmo tempo, base, corretivo e pó. Pode ser chamado também de bastão. Mais recomendado para pele oleosa e negra. Sempre utilizar pinceis ou esponjas umedecidas para dar o acabamento � nal. • Base em mousse: tem textura leve, com cobertura média. Geralmente vem em spray. São livres de óleo. Recomendado para peles oleosas ou para pessoas que não necessitam de um acabamento de cobertura alta. • Base em pó: são bases minerais que proporcionam um aspecto mais leve e seco. Ideais para peles oleosas, mas contraindicadas para peles secas e maduras. As bases utilizadas hoje em dia vão além de uniformizar o tom de pele, algumas delas têm proteção contra os raios ultravioletas, hidratação e atuam no antienvelhecimento, entre outros. A tecnologia envolvida proporciona duração mais longa e resistente a diversas mudanças de clima e temperatura. No � nal, tanto os maquiadores quanto os consumidores � nais têm diversas cores e texturas para escolher a base que mais lhe agrada. Figura 13 - Tipos de base. Fonte: Dicas de Mulher (s.d.). 3.4 Pó facial É utilizado para dar o acabament o � nal à pele. Depois da base e do corretivo que, geralmente, são cremosos, é necessário eliminar o brilho que esses prod utos trazem, assim, o pó deixa a pele com aspecto aveludado e auxilia na � xação da base. Existem dois tipos de pó: o compacto, que é prensado na embalagem, sua aplicação deve ser com esponja (umedecida é melhor), que deixa o acabamento mais aveludado, e o pó solto, ideal aplicar com um pincel, deixando a pele mais natural. O pó compacto deve ter a mesma cor da pele ou da base, para não ter inferências nas cores. Já o pó solto, na maioria das vezes, pode-se utilizar o translúcido, que não interfere na cor da base. 40WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 14 - Pó compacto e solto. Fonte: Dicas de Diva (2012). 3.5 Blush O blush pode ser aplicado mais na � nalização da maquiagem. Ele tem a função de realçar a cor das maçãs do ros to, proporcionando um aspecto mais natural e saudável à pele. O pó mais escuro ou um blush bronze podem também dar contorno à face, deixando o rosto mais � no. O blush deve ser aplicado com um pincel macio e grande, com movimentos de vai e vem, para melhor acabamento, sem deixar muito marcado na pele. Existem várias texturas de blush. O em pó é o mais utilizado, porque sua aplicabilidade é muito mais fácil e não deixa a pele manchada. Mas pode ser encontrando em forma cremosa ou líquida. Podem ser apresentados em diversas cores, mas os rosados, tons de pêssego, e marrons são os mais coringas para serem utilizados em vários tons de pele. Alguns blushes são apresentados em forma de mosaico, com várias cores para serem misturadas e quando aplicados à face dão um tom de cor especial à pele. Figura 15 - Blush no estilo mosaico (várias cores). Fonte: Ikesaki (s.d.). 41WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 3.6 Iluminadores Juntamente com os blushes, os iluminadores entram para dar um ar mais jovial à pele e oferecem um acabamento acetinado. Os iluminadores opacos corrigem contornos do rosto e colocam em evidência aquilo que se quer mostrar.Os iluminadores com cintilância servem para dar luminosidade à pel e e projetar o topo da maçã do rosto, deixando a pele mais bonita. Cuidado ao passar esse tipo de iluminador em cima de linhas expressão ou acne, pois, como foi mencionado, o efeito é mostrar. Os iluminadores rosados ou perolados são ideais para peles claras e os tons de dourado para peles morenas e negras. Podem ser usados na linha debaixo da sobrancelha, para acentuar a sobrancelha, ou até mesmo como sombra para os olhos. Podem ser aplicados no colo também, para evidenciar os ossos da clavícula. Opte por iluminadores que tenham efeito “Bronzer”, para dar um efeito de bronzeado. Figura 16 - Iluminadores e variedades de cores. Fonte: Modices (s.d.). 3.7 Sombra A sombra é o produto que vai proporcionar co r às pálpebras dos olhos. Na maquiagem os olhos são o ponto alto, o que mais chama a atenção. uma boa paleta de cores é essencial ao maquiador. Existem várias cores no mercado, quentes, frias, neutras, cintilantes, opacas, entre outras. Possui várias texturas, como em creme, em pó, compactas etc. As sombras mais comuns de se utilizar são as compactas, pois têm uma boa � xação, são vendidas em paletas e podem ser encontradas com cores opacas ou cintilantes. As sombras em pó solto são mais pigmentadas, porém deve-se ter cuidado para não deixar cair na pele pronta para não sujar. Sendo assim, aplique uma camada extra de pó solto embaixo dos olhos, ao usar o pincel leque (vassourinha) é possível retirar os pigmentos sem prejudicar a pele. A sombra em creme é de mais fácil aplicação, não havendo necessidade de utilizar pincéis. Com a ponta dos dedos pode ser aplicado na pálpebra, porém, forma mais vincos, por isso aplique uma sombra em pó por cima para selar. 42WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA O segredo, atualmente, da aplicação das sombras é “esfumar”, ou seja, misturar as cores sem deixar evidente uma divisão de cores. Esse procedimento deixa a maquiagem muito mais elegante e bem � nalizada. Outro segredo é sempre começar pelos tons mais claros de cores para depois sobrepor as de cores escuras. Figura 17 - Paletas de sombra colorida e neutras. Fonte: Mercado Livre (s.d.). Algumas dicas importantes para o uso da sombra são: • Não molhe o pincel, isso não pigmenta a cor e corre o risco de não � xar na pálpebra. • Use a base ou corretivo como primer se não tiver o próprio e depois sele com pó compacto, isso auxilia na hora de esfumar a sombra. • Evite cores fortes e cintilantes em eventos de dia. À noite pode se abusar mais das cores fortes e brilho. • Pele madura, evite sombras com cintilância e brilho, elas evidenciam mais os vincos. • Retire o excesso de sombra do pincel antes de aplicar nos olhos para não correr o risco de cair pigmentos na pele pronta. 3.8 Lápis de Olho O lápis de olhos tem como principal função realçar os olhos, c ontornando-os. Pode ser aplicado na linha d’água ou abaixo da linha d’água (nesse caso precisa esfumar com esponjinha, que muitas vezes vem no próprio pincel, ou com pincel de sombra), pode ser usado na linha dos cílios superiores, como delineador, trazendo um aspecto mais natural. Existem várias cores de lápis de olho, mas as mais utilizadas, sem dúvidas, são preto, marrom e branco. Lápis de madeira geralmente são mais secos, os com lápis retrátil são mais cremosos, por isso, cuidado para não borrar. Sele com sombra opaca por cima. Os lápis de cores escuras (marrom e preto) acabam fechando mais o olhar, deixando-o mais dramático, o lápis branco ou cor de pele ajuda a abrir o olhar, ideal para olhos pequenos. 43WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 18 - Lápis para os olhos. Fonte: Fabiana Scaranzi (s.d.). 3.9 Lápis, Sombra e Máscara de Sobrancelha São produtos que auxiliam na de� nição da sobrancelha ou correção de possíveis falhas. O lápis é aplicado diretamente na sobrancelha, desenhado ou alongado a sobrancelha. Já a sombra necessita de um pincel chanfrado para a sua aplicação. As máscaras de sobrancelhas podem vim com cor ou incolor. Muitas vezes ajudam a manter os pelos no lugar ou dar volume à sobrancelha. As cores tanto da sombra quanto do lápis devem ser marrom claro e marrom escuro ou a melhor tonalidade que se encaixe na cliente. Cuidado, pois nem sempre a cor do cabelo é a cor da sobrancelha, porque geralmente são mais escuras. Nunca utilize sombra preta para fazer a sobrancelha. Quanto mais o lápis for próximo a cor natural dos pelos, melhor. Alguns pro� ssionais acabam alongando ou aumentando o tamanho da sobrancelha, pois emoldura melhor os olhos e deixa mais evidente a maquiagem, porém, muitas vezes as clientes não gostam desse novo desenho. É importante sempre perguntar se há problema de modi� car ou se deve manter e respeitar o limite do desenho natural delas. 3.10 Delineador É, com toda certeza, o produto mais difícil de aplicação, até mesmo para os pro� ssionais. Exige muita prática para ganhar o traçado linear perfeito nos olhos. Sua função, assim como o lápis de olho, é contornar e realçar os olhos, porém s ua pigmentação é muito maior e o destaque, por consequência, também. Existem várias cores de delineadores e texturas também. O em caneta e líquido podem ser aplicados pelo próprio aplicador da embalagem, já o em gel precisa de um pincel chanfrado ou com ponta lápis que seja � rme e pequena para um traçado mais � rme. É com o delineador que é possível fazer o “olho gatinho”, levando o traçado preto para fora da raiz dos cílios, podendo levantar um olhar ou deixá-lo mais amendoado. Uma dica é evitar utilizar em olhos de pele madura, pois a � acidez prejudica o traçado e o risco de borrar é maior. 44WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA Figura 19 - Delineador em gel e delineador líquido. Fonte: Nanizinha Makeup (2012). 3.11 Máscara de Cílios Também conhecida como “rímel”, devido a seu inventor Eugene Rimmel, no século XIX. É utilizado para � nalizar a maquiagem dos olhos. Tem o efeito de aumentar o volume dos cílios, de alongar, curvar e colorir. Podemos encontrar a máscara de cílios a prova d’água, o que facilita a vida do maquiador quando se tem uma noiva, por exemplo. O preto é a cor mais utilizada, mas é possível encontrar em outras cores, como marrom, azul, rosa ou incolor. Quanto mais camadas de rímel forem apl icadas mais volumosos e grossos os � os � carão. Sempre que possível penteie os � os dos cílios depois da máscara para não juntarem ou formar grumos. Figura 20 - Vários modelos de máscara de cílios. Fonte: Coisas de Diva (2015). 45WWW.UNINGA.BR M AQ UI AG EM E V IS AG IS M O | U NI DA DE 2 ENSINO A DISTÂNCIA 3.12 Lápis para o Contorno da Boca O lápis labial é indicado para fazer o contorno da boca (mas não para de� nir, melhor usar um pincel especí� co para a boca), com isso � ca mais fácil a aplicação do batom, não correndo o risco de passar fora da linha. Também auxilia na � xação da cor do batom por mais tempo na boca. O lápis consegue corrigir lábios irregulares e, nas peles maduras, evita que o batom se acumule nas linhas ao redor da boca. É possível encontrar em várias cores, mas o ideal é sempre utilizar a cor do lápis igual a cor do batom. 3.13 Batom É o item mais queridinho das clientes e consumidoras de produtos de beleza. Para o maquiador é fundamental investir em várias opções de cores, desde os tons de marrom, rosa, vermelho, vinho, nude etc. O batom dá brilho aos lábios. Na aplicação é necessário utilizar um pincel. Se for batom da cliente melhor aplicar diretamente nos lábios dela, pois a � xação da cor é maior, só utilize o pincel para acabamento. Para aplicação do batom é ideal que a boca esteja hidratada, pois pode comprometer a cor e a � xação. Por isso tenha sempre um hidratante labial na sua maleta de maquiagem. Existe várias texturas de batom, como:
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