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11 CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM JOEL VINTURINI PRODUÇÃO TEXTUAL DE PRÁTICA DE CAMPO ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER PORTÃO, RS 2022 PRODUÇÃO TEXTUAL DE PRÁTICA DE CAMPO Produção Textual de Prática de Campo (PTI) apresentado ao Curso de Enfermagem como requisito parcial de aprovação na disciplina: Enfermagem na saúde da mulher. Tutor à distância: Gustavo Marino Ferreira Sorgi Tutor presencial: Tânia Maria Silva da Rosa Polo: Portão-RS Portão-RS 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 4 3 ESCOLHER UM PROCEDIMENTO EM ESPECÍFICO E APRESENTAR SUA INDICAÇÃO, TÉCNICA DE REALIZAÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM 5 4 DISCUSSÃO DE CASO 6 5 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 7 6 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 8 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 10 1 INTRODUÇÃO Trabalho de campo relacionado a Saúde da Mulher, realizado no Centro de Especialidades de Portão, nos dias 25 de Abril a 06 de maio de 2022. Objetivo inicial: atender as pacientes que agendaram exame preventivo do câncer de colo do útero (Papanicolau) e exames rápidos de doenças venéreas, bem como lançar no sistema os pacientes atendidos conforme a orientação da preceptora enfermeira Catiana. 2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA A unidade de especialidades de Portão conta com equipe multidisciplinar, atendendo as seguintes especialidades: - Pediatra - Neuropediatra - Psicólogo - Fonoaudiólogo - Clínico geral - Nutricionista - Terapeuta ocupacional - Enfermagem A equipe de enfermagem é responsável pela triagem dos pacientes, administração de medicação, retirada de pontos, curativos e eletrocardiogramas. A enfermeira realiza as coletas de Papanicolau e testes rápidos. Durante o período em que permanecemos na unidade as coletas de CP foram realizadas por nós com supervisão da preceptora a mesma nos orientou em relação as condutas, chamar conforme horário agendado pelo nome, encaminhar para sala de procedimento, realizar verificação sinais vitais, realizar questionário mamografia e CP, fazer os testes rápidos, sífilis, HIV, Hepatite B, após a paciente era encaminhada a sala de exame , orientávamos quanto a realização do exame, primeiramente era realizado o auto exame das mamas em seguida colocávamos a paciente em posição ginecológica para realizar a coleta. Depois dos exames coletados eram colocados em lâminas identificadas, e encaminhados ao laboratório. Exames de teste rápido que apresentavam resultado positivo a paciente era orientada a passar por consulta médica para realizar o tratamento indicado. Pacientes com idade e alteração no autoexame das mamas recebiam encaminhamento de mamografia. 3 ESCOLHER UM PROCEDIMENTO EM ESPECÍFICO E APRESENTAR SUA INDICAÇÃO, TÉCNICA DE REALIZAÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM Exame das mamas: com a paciente sentada e braços soltos ao longo do corpo, abrir o avental e observar a simetria das mamas, os mamilos (se estão retraídos ou desviados), observando também o aspecto da pele e sua coloração. Esta é a inspeção estática das mamas. Já na fase de inspeção dinâmica, na qual o tronco fica levemente inclinado para frente, devemos palpar a rede de gânglios na região supraclavicular e cervical, buscando algum linfonodo alterado. Em seguida deite-a e realize a palpação da base para o mamilo, depois com a ponta dos dedos e em sentido horário em busca de alguma alteração. Para finalizar realize a expressão do mamilo verificando se há saída de alguma secreção. Se houver saída de secreção de cor castanha, colete e encaminhe para avaliação médica. Fazer movimentos circulares em todos os quadrantes das mamas, em sentido horário. Se encontrar alguma alteração, deve-se descrever no prontuário da paciente seu formato, consistência e sua localização. Devemos sempre explicar o procedimento a paciente antes de realizá-lo, lavar as mãos e aquecê-las antes de tocar na paciente. Durante o exame manter o máximo de privacidade tendo o cuidado de expor a mesma. 4 DISCUSSÃO DE CASO PRONTUÁRIO Data: 03/05/2022 Paciente Mirela 39 anos, PA 130/103, vem para realizar coleta de CP para rastreamento, última coleta realizada em 2019, nega queixas álgicas, relata corrimento amarelo, tratado com nistantina vaginal conforme orientação médica, 3 partos normais, sendo 1 óbito. Relata CA em mama direita, diagnosticada em 2013, mastedomia com colocação de prótese mamaria. Fez isso de DIU. Ao exame das mamas, mama esquerda flácida, mama direita com prótese. Realizada palpação, constatando módulo benigno em região mamaria direita, paciente ciente e com acompanhamento médico coletado endo e ecto cérvice. Ao exame especular colo de útero rósseo e liso apresentando secreção inodora e amarelada. Realizado teste rápido de HIV, SIFILIS e hepatite B com resultado não reagente, Paciente orientada quanto a retirada do exame no posto central a partir de 45 dias. 5 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Característica definidora/fator de risco: Desesperança-----------------------passividade, falta de iniciativa Déficit de conhecimento----------verbalização do problema (Sobre o autoexame de mama) Medo----------------------------------Habilidade para identificar o objeto do medo (anestesia, câncer mamário) Comunicação de fuga 6 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM - Verificar a pressão arterial somente em MSE - Incentivar a sair do leito e deambular - Auxiliar na alimentação SN - Orientar a família e a paciente a chamar a equipe sempre que necessário. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao término do estágio percebemos o quanto é importante seguir as rotinas da instituição, ter conhecimento dos protocolos é de extrema importância para o desenvolvimento de um bom trabalho, sendo assim nos tornamos parte da equipe capazes de realizar os cuidados de enfermagem, conseguindo interagir com a equipe e o paciente, deixando-a confortável e com suas necessidades básicas atendidas. Nossa equipe juntamente com a preceptora conseguiu atingir os objetivos de aprendizagem que foram propostos. Diariamente discutíamos nossas dúvidas dessa maneira, agregávamos conhecimento. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALVES, G. G.; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a Estratégia Saúde da Família. Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 319-325, 2011. SILVA, E. de C. et al. Puerpério e assistência de enfermagem: percepção das mulheres. Rev. enferm. UFPE online, p. 2826-2833, 2017. SOUZA, A. F.; COSTA, L. H. R. Conhecimento de Mulheres sobre HPV e Câncer do colo do útero após Consulta de enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 61, n.4, p. 343-350, 2015.
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