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EXEMPLO DE UMA VIGA ISOSTÁTICA PROTENDIDA Januário Pellegrino Neto1; Sander David Cardoso2 1 Professor Associado da Escola de Engenharia Mauá – CEUN-IMT; Professor Assistente do Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica da Escola Politécnica da USP. 2 Professor Assistente da Escola de Engenharia Mauá – CEUN-IMT; Engenheiro Civil, Sócio da EGT Engenharia Ltda. Revisor: Daniel Miranda dos Santos3 3 Engenheiro Civil, Sócio da EGT Engenharia Ltda. 1. Introdução O projeto de vigas isostáticas é o mais simples dentre as estruturas que podem ser calculadas em concreto protendido. Com o intuito de apresentar um roteiro prático para o projeto de estruturas protendidas, será feita nessa seção o projeto para uma viga isostática de uma passarela de pedestres na condição de protensão limitada. 2. Dados Dada a viga simplesmente apoiada de uma passarela de pedestres com 25 metros de vão, de materiais e características definidas na figura 1. Concreto C35: fck = 35 MPa fck,j = 28 MPa Eci = 33 GPa c = 1,40 Aço CP190 RB: fptk = 1900 MPa fpyk =1710 MPa Ep = 200 GPa s = 1,15 Seção: Ac = 0,632 m² Ic = 0,0855 m⁴ ys = 0,377 m yi = 0,823 m Ws = 0,2268 m³ Wi = 0,1039 m³ Coef. de comb.: f = 1,4 0 = 0,6 1 = 0,4 2 = 0,3 Figura 1: Geometria e materiais para viga da passarela As cargas permanentes g0k (peso próprio da seção, concreto = 25 kN/m2), g1k (guarda-corpo, 2 kN/m cada um deles, e o revestimento de 5cm, revest.= 24 kN/m2) e carga acidental qk (sobrecarga de multidão, 5 kN/m2): 0 10,632 25 15,8 / ; 2 2,0 0,05 24 2,0 6, 4 / ; 5, 0 2,0 10, 0 / k k kg kN m g kN m q kN m 3. Estimativa da força de protensão necessária para protensão limitada Para protensão limitada a estrutura deve atender ao estado limite de formação de fissura para combinação frequente e ao estado limite de descompressão para combinação quase permanente de ações. Assim, será feito um pré-dimensionamento da força de protensão necessária para seção onde ocorre o maior momento fletor, correspondente ao meio do vão para a viga biapoiada. 3.1 Estado limite de formação de fissura (ELS-F) Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este estado é atingido quando a tensão de tração máxima é igual a resistência do concreto à tração na flexão: , , 2 3 1 1,2 2047 1 0,823 0,14 1,2 0,7 0,3 (35) 10000,1039 0,632 0,1039 19702 1,582 6,574 2696 2085 c,max ct f pCF ctk i c i f eM P fW A W P P P kN inf ; com: 2 2 0 1 1 / 8 26,2 25 / 8 2047 ; 15,8 6,4 0,4 10,0 26,2 / ; , estimado com 0,14 . CF CF CF p i p p M p L kNm p g g q kN m e y y y m 3.2 Estado limite de descompressão (ELS-D) Estado em que um ou mais pontos da seção transversal é nula, não havendo a tração no restante da seção: 0 1 0 1969 1 0,823 0,14 00,1039 0,632 0,1039 18951 1,582 6,574 0 2324 pCQP i c i eM PW A W P P P kN c,max ; com: 2 2 0 1 2 / 8 25,2 25 / 8 1969 ; 15,8 6, 4 0,3 10,0 25,2 / ; idem ao item anterior. CQP CQP CQP p M p L kNm p g g q kN m e 3.3 Estimativa da força de protensão Considerando aproximadamente 25 % de perdas totais (10 % imediatas e 15 % progressivas), chega-se a força necessária aplicada no macaco no instante de protensão, 0,75 iP P : 2324 3099 0,75 0,75i PP kN A tensão da armadura na saída do aparelho, pi, deve respeitar os limites 0,74 fptk e 0,82 fpyk para o caso de pós tração com aços da classe de relaxação baixa. Chega-se assim a um pré- dimensionamento da armadura de protensão necessária: 3099 22,10 c ²140,2 i p pi PA m Com 0,74 0,74 1900 1425 140,6 / ²0,82 0,82 1710 1402 140,2 / ² ptk pi pyk f MPa kN cm f MPa kN cm Adotando-se 24 cordoalhas de 12,7mm (2 cabos com 1212,7 mm e Ap=23,69 cm²), portanto as forças de protensão Pi (inicial), P0 (perdas imediatas) e P∞ (perdas totais) resultam: 23,69 140,2 3321iP kN ; 0 0,9 0,9 3321 2989 iP P kN ; 0,75 0,75 3321 2490 . iP P kN Verificando o valor de yp estimado no meio do vão: 7 21 14 2py cm Figura 2: Disposição dos cabos na seção do meio do vão 3.4 Faixa de passagem do cabo equivalente A determinação da faixa de passagem do cabo equivalente, nas seções de meio de vão, um quarto e no apoio, auxilia no traçado dos cabos, o que garante as verificações a serem atendidas em todas as seções da viga. Atendendo às quatro verificações: − ELU no ato da protensão (P0, g0k, fck,j) , 2/3 , , 0,7 0,7 28 19,6 ( 1,1) 1,2 1,2 0,3 (28) 3,32 i ck j p s ct f ctm j f MPa com f f MPa − Protensão limitada (P) 2/3 , ,inf( ) : 1,2 1,2 0,7 0,3 (35) ( ) : 0 2,70 i ct f ctk i ELS F CF f f ELS D CQP MPa Estas verificações resultam as seguintes excentricidades: − faixa de passagem : 0,165 0,588 1/ 4 : 0,428 0,869 1/ 2 : 0,626 0,963 p p p apoio e vão e vão e 3.5 Traçado dos cabos Adotando a referência no apoio da esquerda e com relação a face inferior da viga, têm-se: − cabo 1 (inferior): y1 = 0,002112.x²-0,0528.x+0.4 − cabo 2 (superior): y2 = 0, 003776.x²-0,0944.x+0.8 Tabela 1 – Traçado dos cabos de protensão (y) cabo apoio (x=0) 1/4 vão (x=6,25m) 1/2 vão (x=12,5m) y1 0,40 0,1525 0,07 y2 0,80 0,3575 0,21 yeq 0,60 0,255 0,14 Tabela 2 – Traçado dos cabos de protensão (ep) cabo apoio (x=0) 1/4 vão (x=6,25m) 1/2 vão (x=12,5m) ep,1 0,423 0,6705 0,753 ep,2 0,023 0,4655 0,613 ep,eq 0,223 0,5680 0,683 Figura 3: Faixa de passagem do cabo equivalente 4. Cálculo das perdas de protensão Para determinar a força final de protensão nas armaduras é necessário prever as perdas de tensão imediatas e progressivas. 4.1 Perdas por atrito A força na armadura de protensão na seção de abscissa x, considerando a perda por atrito entre o cabo e a bainha, pode ser determinada pela seguinte expressão: ( ) . kxat iP x P e Sendo, Pi é a força máxima aplicada à armadura de protensão pelo equipamento de tração; x é a abscissa do ponto onde se calcula Pat medida a partir da ancoragem, dada em metros; é a soma dos ângulos de desvio entre a ancoragem e o ponto de abscissa x, dada em radianos; = 0,2 (1/rad), é o coeficiente de atrito aparente entre o cabo e a bainha; k = 0,002 (1/m), é o coeficiente de perda por metro provocada por curvaturas não intencionais do cabo. Cabo 1: Tabela 4: Perdas por atrito - cabo 1 (y1 = 0,002112.x²-0,0528.x+0.4; = 0,004224.x-0,0528) Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 x (m) 0 2.5 5 7.5 10 12.5 yp (m) 0.4 0.2812 0.1888 0.1228 0.0832 0.07 (rad) -0.053 -0.042 -0.032 -0.021 -0.011 0.000 (rad) 0.000 0.011 0.021 0.032 0.042 0.053 Pat (kN) 1660.53 1648.76 1637.08 1625.48 1613.96 1602.52 Cabo 2: Tabela 5: Perdas por atrito - cabo 2 (y2 = 0, 003776.x²-0,0944.x+0.8; = 0,007552.x-0,0944) Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 x (m) 0 2.5 5 7.5 10 12.5 yp (m) 0.8 0.5876 0.4224 0.3044 0.2336 0.21 (rad) -0.094 -0.076 -0.057 -0.038 -0.019 0.000 (rad) 0.000 0.019 0.038 0.057 0.076 0.094 Pat (kN) 1660.53 1646.02 1631.64 1617.38 1603.25 1589.24 4.2 Perdas por acomodação da ancoragem (encunhamento) O encunhamento das cordoalhas na ancoragem acompanha um recuo do cabo , este valor de recuo é indicado pelos fabricantes dos dispositivos de ancoragem, para este exemplo foi adotado o valor de 6 mm. A perda de protensão pode ser obtida graficamente, procurando a distância x onde terminam as perdas devido ao recuo do cabo de acordo com a seguinte expressão: . . p pÁrea E A Para x ≤ L/2: Para x = L/2: Figura 4: Cálculo das perdas por encunhamento para cabos com protensão bilateral Cabo 1: Hipótese inicial x ≤ L/2 , 0 ,5 1660,67 1602,65 4,64 / 0,0464 // 2 12,5 at S at SP Pm kN m kN cmL . .2. . . 0,6 20.000 11,844. . 1750 17,5 12,5 2 0,0464 p p p p E Am x xÁrea E A x cm m mm x = L/2 , 0 , 0 2 , 0 , 0 , 0 , 0 , 5 , 0 / 2 / 2 / 2 . .2 4. . . . ² 4 0,6 20.000 11,844 0,0464 1250 198,40 2. 2 1250 1660,67 198,40 1462,27 enc S enc S p p p p enc S at enc S at S enc S at enc S at enc S P P m L m LÁrea L E A E A m LP kNL P P P kN P P . / 2 1462,27 4,64 12,5 1520,27 m L kN Tabela 6: Perdas por encunhamento - cabo 1 Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 x (m) 0 2.5 5 7.5 10 12.5 Pat+enc (kN) 1462.27 1473.87 1485.47 1497.02 1508.60 1520.27 Cabo 2: Hipótese inicial x ≤ L/2 , 0 , 5 1660,67 1589,38 5,70 / 0,0570 // 2 12,5 . .2. . . 0,6 20.000 11,844. . 1579 15,79 12,5 2 0,0570 at S at S p p p p P Pm kN m kN cmL E Am x xÁrea E A x cm m mm x = L/2 , 0 , 0 2 , 0 , 0 , 0 , 0 , 5 , 0 / 2 / 2 / 2 . .2 4. . . . ² 4 0,6 20.000 11,844 0,0570 1250 191,78 2. 2 1250 1660,67 191,78 1468,89 enc S enc S p p p p enc S at enc S at S enc S at enc S at enc S P P m L m LÁrea L E A E A m LP kNL P P P kN P P . / 2 1468,89 5,70 12,5 1540,14 m L kN Tabela 7: Perdas por encunhamento - cabo 2 Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 x (m) 0 2.5 5 7.5 10 12.5 Pat+enc (kN) 1468.89 1483.14 1497.39 1511.64 1525.89 1540.14 4.3 Perdas por deformação imediata do concreto No caso de pós-tração, se todos os cabos forem protendidos de maneira simultânea, não haverá perda de tensão devido ao encurtamento elástico, já que o mesmo ocorre antes da ancoragem. Caso os cabos não forem protendidos simultaneamente, um determinado cabo ao ser protendido afeta os anteriores. A perda média de protensão por cabo pode ser calculada pela expressão: , ( )( 1) 2 p cp cg p ee n n Com: p = Ep / Eci = 200/33 = 6,06, relação entre os módulos de elasticidades do concreto e da armadura de protensão; cp = Pat+enc/Ac + Pat+enc.ep²/Ic, tensão inicial no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão, devida à protensão simultânea de n cabos; cg = - Mg0.ep/Ic, tensão no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão, devida à carga permanente mobilizada pela protensão ou simultaneamente aplicada com a protensão. Tabela 8: Perdas por deformação imediata do concreto Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 x (m) 0 2.5 5 7.5 10 12.5 ep (m) 0.2230 0.3886 0.5174 0.6094 0.6646 0.6830 Mg0 (kN.m) 0.00 444.38 790.00 1036.88 1185.00 1234.38 Pat+enc (kN) 2931.16 2957.01 2982.86 3008.66 3034.49 3060.41 cg (kN/cm²) 0.000 -0.202 -0.478 -0.739 -0.921 -0.986 cp (kN/cm²) 0.634 0.990 1.406 1.783 2.048 2.154 p.ee (kN/cm²) -0.961 -1.194 -1.406 -1.581 -1.707 -1.769 P0 = Pat+enc+ee (kN) 2953.92 2985.30 3016.16 3046.12 3074.92 3102.32 4.4 Perdas progressivas A perda de protensão, decorrentes da retração e fluência do concreto e da relaxação do aço de protensão, pode ser estimada através da seguinte expressão: , , , 0( , ) p s p c p rp t t Onde p,s e p,c são respectivamente as perdas devido à retração e fluência do concreto, p,r é a perda divido à relaxação na armadura de protensão, e é um coeficiente de redução que para considerar a interação entre essas perdas. A seguir são apresentadas as expressões para o cálculo destas perdas: - Perda por retração: , 0( , )p s cs pt t E - Perda por fluência: , , 0( , )p c p c pog t t - Perda por relaxação: , 0 0( , )p r p t t - Coeficiente de redução: 200 ( , )1 ( , ) 1 12 cp p p c t t At t e I Com: cs (t,t0) = -0,325‰, é a deformação específica de retração calculada por interpolação da tabela 8.2 da NBR6118:2014, considerando umidade média ambiente igual a 75% e espessura fictícia de 2Ac/u = 2x6320/424,75 = 29,8 cm; c,pog = P0/Ac + P0.ep²/Ic - Mg0.ep/Ic, é a tensão no concreto adjacente ao cabo resultante, provocada pela protensão e pela carga permanente mobilizada no instante t0, sendo positiva se de compressão; (t,t0) = 2,15, é o coeficiente de fluência, também calculado por interpolação da tabela 8.2 da NBR6118:2014; (t, t0) - ln(1-2,51000), sendo 1000 a relaxação da cordoalha após 1000h a 20°C, calculado por interpolação da Tabela 8.4 da NBR6118:2014, considerando o nível da tensão na armadura ativa p0 = P0/Ap. p = 23,69/6320 = 0,0042 = 0,42%, é a taxa geométrica da armadura de protensão. Tabela 9: Perdas progressivas Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 p,s (kN/cm²) -6.5 -6.5 -6.5 -6.5 -6.5 -6.5 c,pog (kN/cm²) 0.6343 0.7882 0.9278 1.0438 1.1266 1.1679 p,c (kN/cm²) -8.26 -10.27 -12.09 -13.60 -14.68 -15.22 p0 (kN/cm²) 124.70 126.03 127.33 128.59 129.81 130.97 p0/fptk 0.656 0.663 0.670 0.677 0.683 0.689 1000 (%) 1.972 2.056 2.140 2.224 2.296 2.368 (t,t0) 0.051 0.053 0.055 0.057 0.059 0.061 p,r (kN/cm²) -6.304 -6.650 -7.001 -7.356 -7.673 -7.992 1.115 1.153 1.195 1.234 1.260 1.271 p (t,t0) (kN/cm²) -18.895 -20.320 -21.407 -22.255 -22.897 -23.381 P (kN) 2506.33 2503.95 2509.06 2518.94 2532.55 2548.48 4.5 Resumo das perdas A tabela 10 e o gráfico da figura 5 apresentam um resumo dos resultados das forças de protensão para os tempos t0 e t. Resultando uma perda média de 10,8 % para perdas imediatas 15,0 % para perdas progressivas. Tabela 10: Resumo das perdas de protensão Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 p0 (kN/cm²) 122.78 123.64 124.52 125.43 126.40 127.43 p (kN/cm²) 104.27 103.77 103.65 103.78 104.13 104.69 P (kN) 2908.40 2928.72 2949.56 2971.20 2994.06 3018.50 P (kN) 2469.85 2458.05 2455.27 2458.23 2466.66 2479.85 Perdas imediatas (%) 12.4 11.8 11.2 10.5 9.8 9.1 Perdas progressivas (%) 13.2 14.2 14.9 15.4 15.9 16.2 Perdas totais (%) 25.6 26.0 26.1 26.0 25.7 25.3 Figura 5: Perdas de protensão 5. Verificação das tensões Calculadas as perdas, pode-se fazer a verificação dos estados limites de formação de fissura (ELS- F), de descompressão (ELS-D) e estado limite último no ato da protensão (ELU-ATO). Antes usadas como critérios de pré-dimensionamento da protensão necessária. 5.1 Estado limite de formação de fissura (ELS-F) A tabela 11 e o gráfico da figura 6 apresentam as tensões no concreto para as fibras inferiores e superiores nas seções S1 a S5 para combinação frequente de ações no intente t. Sendo que, todas as seções apresentam tensões inferiores à resistência do concreto à tração na flexão. Tabela 11: Tensões nas fibras inferiores e superiores para combinação frequente em t Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 MCF (kN.m) 0.00 736.88 1310.00 1719.38 1965.00 2046.88 inf (MPa) -9.35 -6.24 -3.86 -2.21 -1.29 -1.08 sup (MPa) -1.50 -2.92 -4.02 -4.80 -5.25 -5.38 Figura 6: Verificação do estado limite de formação de fissura (ELS-F) 5.2 Estado limite de descompressão (ELS-D) A tabela 12 e o gráfico da figura 7 apresentam as tensões no concreto para as fibras inferiores e superiores nas seções S1 a S5 para combinação quase permanente de ações no instante t. Sendo que, todas as seções não apresentam tensões de tração. Tabela 12: Tensões nas fibras superiores e inferiores para combinação quase permanente em t Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 MCF (kN.m) 0.00 708.75 1260.00 1653.75 1890.00 1968.75 inf (MPa) -9.35 -6.51 -4.34 -2.84 -2.02 -1.84 sup (MPa) -1.50 -2.80 -3.80 -4.51 -4.92 -5.04 Figura 7: Verificação do estado limite de descompressão (ELS-D) 5.3 Estado limite último no ato da protensão (ELU-ATO) A tabela 13 e o gráfico da figura 8 apresentam as tensões no concreto para as fibras inferiores e superiores nas seções S1 a S5 para o peso próprio da viga no intente t0. Sendo que, todas as seções não apresentam tensões foras dos limites 0,7fck,j e 1,2fctm,j. Tabela 13: Tensões nas fibras superiorese inferiores para peso próprio da viga em t0 Seção S0 S1 S2 S3 S4 S5 Mg0 (kN.m) 0.00 444.38 790.00 1036.88 1185.00 1234.38 inf (MPa) -12.12 -13.20 -14.17 -14.98 -15.58 -15.95 sup (MPa) -1.95 -1.53 -1.16 -0.87 -0.66 -0.57 Figura 8: Verificação do estado limite último no ato da protensão (ELU-ATO)
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