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Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 1 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 1 Página -13 Página - 9 Página - 2 Aqui, tudo pode? Páginas - 14 e 15 NE ST A E DI ÇÃ O Acesse nossas redes Apenas R$ 2,00 Apenas 2,00R$ Jornalismo - Prestação de Serviço - Entretenimento w w w . l o c a l . j o r. b rNo 777 As danças indígenas e o reisado Página - 5 Página - 3 Fechamento desta Edição 777 Dia 14/12/2021 às 14h56 Foto: Reproduções Página -11 CULTURA Tramela ou sexo (Conto) Em tempo: Vereador propõe retificar data de criação do município Município se destaca no edital Cultura nas Redes 2 do Estado Valença, 16 de dezembro de 2021 - Ano XVI Empresa da coleta do lixo e de outros serviços é questionada por vereador, junto à Prefeitura Contrato do Lixo está na mira Vereador David Nogueira desconfia Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 2 Sabendo cuidar (CNPJ 01.924.270/0001-51) Registro: Cartório 1º Ofício Livro B1- nº 26 Editor Jornalista Responsável: Gustavo A. Barros (16709/MTb), editor@local.jor.br Reportagem: Paulo Henrique Nobre (29547/MTb) Projeto Gráfico: Camila Araujo Alves Contato Comercial: Vicente Ramos Jr. Estagiários de Jornalismo: Vaga em aberto Colaboradores: Álvaro de Carvalho Neto, Annibal Maga- lhães, Gilberto Monteiro, Joel Pereira, José Viriato da Silva, Luciano Ribeiro, Marcelo Reis, Marilda Vivas, Olimpia Maria dos Santos, Ricardo Reis, Rodrigo Magalhães, Sandro Barra, Silvana Costa de Almeida, Sonia Ortiz e Sonia Vilela. Redação: Rua Cel. Benjamin Guimarães, 95-B, Centro, Valença RJ - CEP 27600-000. Telefone: (24) 98803-8297 (redação) e (24) 99227-6230 (whatsapp) Impressão: Gráfica Diário do Vale EXPEDIENTE OPINIÃO Volta Redonda: memória viva Oficialmente, foi lançado on- tem (15) o website da plataforma digital Memória Viva VR, criado dentro do Programa de Iniciação Científica (PIC 2021) do Centro Universitário Geraldo di Biase (UGB), sob orientação dos pro- fessores do curso de Arquitetura e Urbanismo, Andréa Auad Moreira e Lincoln Botelho da Cunha. A plataforma tem como es- copo principal contribuir para o conhecimento ampliado sobre a origem e os valores urbanos da cidade de Volta Redonda e, por conseguinte, os valores regionais, por meio da promoção de infor- mação, identificação de acervos e fontes de pesquisas, peças de divulgação digitais e fomento ao debate. (ugb.edu.br/plataforma- memoria-viva-vr) Sem dúvida, uma iniciativa que pode ajudar a diminuir as diferenças regionais, incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa locais/regionais e animar a que outros estabelecimentos de ensino institucionalizem a pes- quisa como parte integrante da formação do aluno de graduação. Embora a iniciação científica (IC) seja um programa oferecido por muitas instituições de ensino (pública e privada), para que os alunos possam aprofundar seus co- nhecimentos em uma determinada área do seu curso, nada impede que sua metodologia seja adaptada para o Ensino Médio como com- provam casos exitosos, no país. Lei Municipal Tendo em vista estar sendo estruturado na Câmara Municipal a reformulação do Código Munici- pal de Bem-Estar e Proteção Ani- mal, atento que a Lei Municipal nº 2006, de 29/4/2002, que “dispõe sobre o adestramento e circulação de cães em logradouros públicos do Município de Valença, adotan- do providências correlatas” não foi revogada até os dias de hoje. Dia Mundial do Banheiro A data, criada em 2001 pela World Toilet Organization, de Singapura, é comemorada em 19 de novembro com o objetivo de dar visibilidade para as péssimas condições de esgotamento sani- tário, estimulando a criação de materiais e ações que podem ser desenvolvidas por organismos da sociedade civil e de governos em todo o mundo, como também apontar soluções que podem aju- dar a acelerar a universalização do acesso à água e ao saneamento em todos os países. Este ano, o tema “Valorizando os Banheiros” teve sua relevância ancorada em dados que apontam para 3,6 bilhões de pessoas que não têm um banheiro funcional em casa, segundo dados da ONU. Em nosso país, 52% da população não conta com cobertura adequada de esgotamento sanitário. Somada ao empobrecimento da popula- ção e às emergências climática e hídrica, fragiliza ainda mais a população, sobretudo a parcela mais vulnerável. Importa sim, saber que sete em cada dez brasileiros não sabem que é básico o acesso ao saneamento, direito humano estabelecido pela Organização das Nações Unidas, em julho de 2010. Alguém aqui consegue se imaginar vivendo sem um banheiro? Acredito que não! Logo, como diz a campanha, “todos devíamos nos preocupar com os banheiros. Se você tem um, agradeça. Viver sem um banheiro é sujo, indigno e perigoso”. Ainda de acordo com a ONU, não haverá um futuro sustentável sem banheiros e os governos devem acelerar o trabalho para que todas as pessoas tenham um banheiro em casa até 2030. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Cons- tituição Federal de 1988. Desde 2013, o Dia Mundial do Banheiro faz parte do calen- dário da UN-Water, agência das Nações Unidas que coordena os esforços da entidade e de outras organizações internacionais que trabalham com questões de água e saneamento. Dezembro 16 - Combata a pobreza: maquie os números “Durante uns bons anos, os grandes meios de desinformação celebraram, com tambores e cla- rins, as vitórias na guerra contra a pobreza. Ano após ano, a pobreza batia em retirada. Assim foi até o dia de hoje de 2007. Então, os especialistas do Banco Mundial, com a co- laboração do Fundo Monetário Internacional e de alguns órgãos das Nações Unidas, atualizaram suas tabelas do poder de compra da população do mundo. Num relatório do Intenational Compa- risom Program, que teve escassa ou nenhuma difusão, os especia- listas corrigiram alguns dados das medições anteriores. Entre outros errinhos, descobriram que os pobres somavam quinhentos milhões a mais do que tinham sido registrados pelas estatísticas internacionais. Eles, os pobres, já sabiam disso”. (Eduardo Galeano no livro ‘Os filhos dos dias’. 2ª Ed.; dez. 2012, p. 394, Editora L&PM). Destaque Merece destaque, no cenário valenciano, a atuação do Luciano de Almeida, o querido The Lutty, que com empenho, determinação e competência vem alavancando uma série de eventos culturais para o município. Parabéns. Aqui, tudo pode? Está se tor- nando hábito. Aliás, mal hábito há muito teste- munhado por este colunista em suas incursões pelas ruas de Valença e, agora, flagrado pelo clique de um leitor na rua da Aparecida. Ca- minhões no afã de fazerem suas descargas e en- trega de produ- tos, não têm se avexado em pa- rar, literalmente, no meio da rua. E que se dane o resto, botam conezinho e tudo para sinalizar. Eu já vi este fenô- meno na movimentada rua Vito Pentagna, no Benfica. Tudopodelândia II Incrível também é a inces- sante “esticação” de fios e mais fios, nos combalidos postes da Light, por toda a cidade, mas com destaque para o Centro. Muito credita-se, hoje em dia, as diversas operadoras de banda larga que prestam serviços na ci- dade. O emaranhado, verdadeiro “ninho de gato”, vez por outra, gera fios pendurados, arrebenta- dos e um cenário dos mais feios. É preciso intervir nesta bagunça, antes que haja um nó irremoví- vel, ou algo pior. Estilingue de DavidE continua ecoando em meus ouvidos as denúncias que o vere- ador solitário está fazendo. Além de documentá-las e dizer que as oferecerá ao Ministério Pú- blico, ele as elencou na tribuna da Câmara, em sessão passada. Mas vamos com calma. Há de se ter todo cuidado, porém se as observações, feitas por ele, cons- tam mesmo dos documentos da Prefeitura, o governo deverá se explicar onde estão tais serviços, tão onerosos para o município. Parecer contrário E o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) comu- nicou ao prefeito e ao presidente da Câmara de Rio das Flores, que é de parecer prévio contrário as contas do exercício de 2020 do prefeito Vicente Guedes. A principal causa reporta-se a um desequilíbrio financeiro e a dé- ficit em ano de final de mandato, no montante contábil de pouco mais de R$ 11 milhões. Ou seja, o propalado déficit de sua antecessora, em quatro anos foi quase triplicado. E ainda estaria devendo mais de R$ 6 milhões de contribuições previdenciá- rias. Eita! Foto: Leitor Qualquer lugar é lugar, para a carga e descarga Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 3 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 POLÍTICA Caro leitor; Algumas vezes, aqui mesmo, conversamos sobre certas carac- terísticas nossas que são impac- tantes. Uma é o “oba-oba” que gera uma ideologia, puramente tupiniquim; o “obaobismo”! Nada é estudado com serenidade e profundidade. Vamos levan- do... Outra é colocarmo-nos ao largo do problema e reclamar- mos que “ninguém faz nada”. A culpa, a falha é do “outro”. Nunca nossa! E daí, da Península Ibérica, das terras lusas, importa- mos a ansiedade, sempre, por um “Salvador da Pátria”. Os irmãos lusos continuam esperando até hoje, o regresso do Infante Dom Sebastião, morto aos 24 anos em Alcácer-Quibir em 1578. Esperam e ele não chega! A pandemia, com o trauma que carrega e causa, nos fez acordar. Tem servido para que despertemos e comecemos a nos envolver, a buscar com ativa par- ticipação as soluções. Por todos os lados recebo informações que mostram a população com maior consciência sobre a necessidade de arregaçar as mangas e partir para as soluções. Tal tem, e seguirá tendo, forte repercussão em nosso comportamento e em nossas atitudes. Cito como exemplo Valença, onde resido. Uma cidade em que as pessoas se acostumaram, ao longo da História, em esperar a mão amiga do poder público a estender, prestando-lhe “fa- vores” pela benemerência da autoridade do momento. Com a covid-19, ainda que a ad- ministração municipal tenha realizado um trabalho eficiente, a população percebeu o “barco” com risco de naufrágio e saiu correndo atrás e diversas ações estão ocorrendo por iniciativa e operação da sociedade, sem en- volvimento de recursos públicos. Cito a do Vagaval que em nove meses terá distribuído, cerca de, 1,6 mil cestas básicas através de diversas instituições religiosas e laicas. A Brigada de Incêndio é outro caso notável, totalmente privada, buscou uma articulação com setores de governo/empre- sariais e os resultados obtidos tem sido extremamente marcan- tes. De uma situação catastrófica há três anos, passamos a seca deste ano praticamente sem ocorrências ou muito pequenas que foram debeladas no início. Recentemente, levantamos a questão do alto risco nas pis- tas do “Contorno” da cidade, onde ocorreram acidentes com mortes. Têm pessoas organi- zando ações para pressionar as autoridades. Tal é extremamente positivo! Não se trata de ser pró ou anti Bolsonaro, pró ou anti Lula, pró ou anti prefeito Luiz Fernando, mas de somarmos esforços para melhorar primeiro a nossa cida- de, depois o nosso Estado. Assim construiremos, no somatório o Brasil. A construção de um país forte e pujante é feita sobre dois pilares fundamentais: educação pública de qualidade em tempo integral e mobilização da so- ciedade para o atingimento dos objetivos nacionais. O resto é meme, são fofo- quinhas! Até a próxima. Assuntos sérios e mobilização Valença – O vereador David Nogueira apresen- tou na sessão do dia 7 de dezembro, requerimento polêmico, onde cobra do Governo Municipal infor- mações acerca do contrato da empresa Atitude Asses- soria Ambiental, prestadora de serviços ao Município na coleta do lixo. O reque- rimento pede informações dos serviços supostamente prestados pela terceirizada, no período entre 1º e 30 de outubro deste ano, pelo qual recebeu da Prefeitura paga- mento na ordem de R$ 927 mil. De acordo com o par- lamentar, os serviços elen- cados pela empresa, para justificarem o pagamento, não encontrariam parâmetro na realidade do município, onde várias localidades não possuem varredores de rua, por exemplo. No seu requerimento, David questiona, por exemplo, onde estariam estacionados os nove caminhões coletores compac- tadores, descritos no Processo 22.765/2021, com medição da Nota Fiscal 978, utilizados pela empresa nesse mês de outubro. Ainda questionando à Prefeitura, o vereador solicita que o Muni- cípio determine que a empresa informe o nome e a escala de trabalho dos quinze coletadores diurnos e dos motoristas cons- tantes no processo, além das informações referentes aos três coletadores noturnos e os outros três coletadores de plantão de final de semana, com seus respec- tivos motoristas. Questiona, tam- bém, onde foram empregadas as quinze caçambas e poliguindastes que aparecem no processo, com 248 apresentações de serviços no mês de outubro. Pediu ainda o nome e a lotação dos setenta varredores, além de mais de vinte profissionais que teriam atuado em finais de semana, no respec- tivo período. Ele pede, ainda, que a Pre- feitura apresente também quais foram as praças de Valença que receberam as mais de trezentas apresentações de serviços, no mês de outubro. E questiona por que o Município estaria pagando por toda a estrutura da empresa, custeando questões como gal- pão, IPTU, contas de luz, água e telefone, além das remunerações de um gerente, quatro encarrega- dos, uma auxiliar de escritório, um auxiliar de serviços gerais e de nove jovens aprendizes. Em entrevista a um podcast, o parlamentar alegou que já vem acompanhando este processo há algum tempo, haja vista, diz ele, que vem detectando que se trata de um grupo econômico que se perpetua na cidade há vários mandatos. Segundo David, a empresa não só está “saindo cara” para o Município, como ainda está deixando um passivo trabalhis- ta complicado para Valença. No tocante ao valor pago pela Prefeitura à terceirizada, ele questiona alguns valores pagos. “Na minha forma de pensamento, são equivocados e não condizem com a verdade”. Para o parla- mentar, o que ressalta mais pela incoerência é a apresentação pela empresa de setenta varredores atuando. “Eu fiz uma pesquisa com a minha equipe e existem vários lugares descobertos. E não conseguimos enxergar esses setenta varredores”. Outra ques- tão que criticou, foi o pagamento pela Prefeitura de estruturas da empresa, que não fariam parte do contrato de licitação. O Jornal Local fez contato com a Prefeitura, mas, até o fe- chamento, não houve nenhuma informação a respeito das críticas e questionamentos apresentados pelo parlamentar. Polêmica: vereador questiona valores cobrados pela empresa de lixo Vereador questiona Prefeitura quanto à coleta do lixo. Ele apresentou processo de pagamento da empresa terceirizada, na ordem de quase R$ 1 milhão só em outubro, e questionou quais foram os serviços realizados Foto: Reprodução Vereador cobra informações por supostos serviços prestados Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 -Jornal Local - Ed. 777 4 Executado a tiros Conservatória - Um homem foi executado a tiros, na manhã do sábado (11/12). A vítima foi identificada como João Victor da Silva Tavares, 23 anos. O crime ocorreu na rua Irineu Nogueira de Carvalho, no bairro Jardim das Serestas. A vítima levou três tiros. Os disparos foram feitos por um homem desconhecido, que fugiu em seguida e ninguém que estava por perto reconheceu o assassino. A cena do crime passou por uma perícia, feita pela Polícia Civil. Perto do corpo, foram recolhidos três estojos deflagrados de pistola 9mm. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Volta Redonda. A 91ª Delegacia de Polícia investiga o caso. Acusado de homicídio Valença - Uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar, no fim da manhã da quarta-feira (8/12), terminou com a prisão do principal suspeito de ter assassi- nado a tiros, Julianderson Costa Theodoro, na noite do domingo, dia 5/12, no bairro Cambota. Após a Polícia Militar receber informações, via 190, de que os possíveis autores do crime estariam escondidos em uma residência na rua A, no bairro Vadinho Fonseca, foi montada operação em conjunto com a Polícia Civil (91ª DP e 92ª DP). O capitão PM Silva Cruz e o de- legado Carlos César acompanha- ram de perto as ações. No local, os agentes localizaram Jonathan dos Santos Ramos, 29 anos, com quem apreenderam R$ 320, em espécie, e um celular. Ele infor- mou que é morador da cidade de Belford Roxo (RJ) e afirmou ter sido o autor do homicídio que vitimou Julianderson e feriu mais dois elementos. Na residência, também foram localizados um homem de 23 anos, outro de 38 anos e uma mulher de 21 anos. Em revista ao local, foram encontrados 52 pinos de cocaína, que estavam no quintal, embaixo de uma lata. Outro suspeito, de 38 anos, foi localizado em sua resi- dência e, com ele, dois celulares, duas trouxinhas de maconha e R$ 9, em espécie. Outros elementos, sendo um menor de idade, um rapaz de 19 e outros dois de 27 anos, foram localizados e conduzidos para a delegacia para serem ouvidos, pela acusação de tráfico e associa- ção para o tráfico de drogas. Após todos serem ouvidos, Jonathan dos Santos e um homem de 23 anos foram enquadrados nos Ar- tigos 33 da Lei 11.346/06 (Tráfico e Associação para o tráfico de drogas). A mulher foi ouvida e liberada. Os suspeitos restantes foram enquadrados no Artigo 35 da Lei 11.346/06 (Associação para o tráfico de entorpecentes). A ação foi realizada pelo sub- tenente Jairo, sargento Grijó, ca- bos Arley, Barreto, Nascimento, sargento Lúcio e cabo Kátia, além do comissário Geraldo Rocha e dos inspetores Rachid e Flávia. Foragido é preso Barão de Juparanã - Um homem de 58 anos foi preso, no início da noite da segunda-feira (6/12), por policiais militares do DPO, na rua Galdino Mariano Pacheco, naquele distrito. Os agentes, quando realizavam pa- trulhamento Rondas Ostensivas, se depararam com o elemento suspeito. O mesmo foi abordado e verificado haver um mandado de prisão em seu desfavor. Ele era foragido da Justiça e possuía mandado de prisão em aberto por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele foi conduzido para a 91ª Delegacia de Polícia onde ficou preso à disposição da Justiça. Ação realizada pelo subte- nente Melo e sargento Ronije. (DPO). Detido com armas Parapeúna - Um homem de 54 anos foi detido, na noite do sába- do (4/12), com armas e munições, na estrada Parapeúna-Valença (RJ-147). Ele foi abordado em uma caminhonete. Segundo a Po- lícia Militar, os agentes chegaram até o suspeito após informações de barulho de tiros. Dentro do veículo, os agentes encontraram uma espingarda calibre 36, 32 munições, sendo dezoito intactas e quatorze de- flagradas, uma pistola calibre 45, três carregadores com quatorze munições, um revólver calibre 357, com sete munições intactas e outras sete munições soltas. O suspeito foi conduzido para a 91ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado. Ação realizada pelo subtenente Araújo e sargento Frederick. Entorpecentes apreendidos Valença - Policiais Militares do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo), apreenderam no do- mingo (5/12), quarenta tambores de cocaína, no bairro Santa Cruz. Um homem de 38 anos foi preso. Após denúncia, onde informava que no local acontecia tráfico de drogas e que quatro homens estariam escondidos, vindos da comunidade Vila dos Pinheiros, do Rio de Janeiro, os policiais foram até o bairro. A denúncia dava conta de que os homens, possivelmente, estavam armados em uma casa abandonada. Quan- do os policiais chegaram viram um homem fugindo pelo morro e não foi possível detê-lo. Depois o homem de 38 anos foi avistado no local da denúncia e autorizou a entrada dos agentes e a revista. A droga foi encontrada dentro de um ralo do banheiro, enrola- da em uma meia. O homem foi conduzido para a 91ª Delegacia de Polícia, onde foi autuado no tráfico de drogas, ficando preso. A ação foi realizada pelo subtenente Jairo, sargento Grijó e cabo Arley. Carro com tiros Valença - Um veículo foi en- contrado abandonado, na estrada Valença-Rio das Flores (RJ-145), nas proximidades da fazenda San- ta Rosa, na manhã da quinta-feira (9/12), com diversas perfurações e marcas de projéteis de arma de fogo, nas portas dianteiras e nos vidros. Segundo informações da Polícia Militar, o Peugeot 206 preto placa de Paty do Alferes/ RJ, foi encontrado após denúncia. O caso foi encaminhado para a 91ª Delegacia de Polícia, onde foi acionada perícia no veículo, posteriormente, o carro foi remo- vido para o pátio da delegacia. De acordo com informações da PM, supostamente o veículo pode ter sido utilizado por criminosos no homicídio de Julianderson da Costa Theodoro, no último dia 5/12, no bairro Cambota. A ação foi realizada pelos ca- bos Rodrigo, Araújo e Rembinski (Patamo). Acidente na RJ-145 Valença - Um acidente, na manhã da segunda-feira (13/12), na estrada Valença-Barra do Piraí (RJ-145), no bairro Canteiro, dei- xou três pessoas feridas. Segundo informações da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, um homem de 30 anos conduzia seu Gol vermelho, sentido Barra do Piraí, quando perdeu a direção e colidiu com o Fiat Pálio, condu- zido por uma mulher de 39 anos, que seguia para o Centro. Com a forte colisão o Pálio rodou na pista e o Gol atropelou um ciclista de 60 anos e, em seguida, bateu no guard rail, no acostamento da rodovia. Equipes do Corpo de Bombei- ros foram acionadas para o local. As três vítimas foram conduzidas para o Hospital Escola, sendo que o ciclista idoso, com ferimentos mais graves. A ocorrência foi apresentada na 91ª Delegacia de Polícia. A preservação do local foi feita pelo sargento Paiva e cabos Cardoso e Cassiano (Pa- tamo). Ocorrência apresentada pelos cabos Ferreira, Guida e Martinho (BPRv). Carga sem nota Valença - Policiais do Ba- talhão de Rodoviário Estadual (BPRv), quando realizavam pa- trulhamento no início da tarde da quarta-feira (8/12), pela estrada Valença-Barra do Piraí (RJ-145), abordaram um caminhão carroce- ria carregado de churrasqueiras pré-moldadas. O motorista foi abordado e solicitado a nota fiscal da carga, o mesmo alegou que só possuía de apenas quatro delas. O mesmo foi conduzido para a 91ª Delegacia de Polícia, para as providências cabíveis, onde caminhão e a carga ficaram apreendidos. Roubo armado Valença - Na noite do do- mingo (12/12), por volta das 21 horas, uma guarnição da Polícia Militar se deslocou até a avenida Geraldo de Lima Bastos, no bairro Barroso, onde, segundo informações, havia acontecido um roubo. No local, os policias fizeram contato com um homem de 26 anos, o mesmo disse que caminhava, quando um homem negro, de bermuda, mochila nas costas e boné, o abordou em frente à loja de tintas e mandou que ele entregasse o seu celular, um Xiaomi azul. A vítima se negou e o suspeitoapontou uma arma parecendo uma pistola, assim entregou-lhe o celular. Disse ainda que o mar- ginal correu em direção ao bairro Carambita. Os agentes fizeram rondas na localidade onde não lograram êxito em encontrar o suspeito. A vítima foi conduzida para a 91ª Delegacia de Polícia, para as medidas cabíveis. A ocor- rência foi atendida pelos policiais Katia e G. SantosRelação de Sepultamentos nos Cemitérios RIACHUELO, BARROSO 05/12/2021 a 11/12/2021 - Antonia Santos da Silva - 05/12/2021 - Luiz Antonio dos Santos 05/12/2021 - Julianderson Costa Theodoro - 05/12/2021 - Maria Diva Pereira de Barros - 06/12/2021 - Olga Pereira - 06/12/2021 - Nely Antunes Neves - 06/12/2021 - João de Souza Medeiros - 09/12/2021 - Erika Aparecida de Almeida Silveira - 11/12/2021 - Luzia Rodrigues Romeu - 11/12/2021 SEGURANÇA Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 5 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 CIDADE Paulo Henrique Nobre Valença – Tramita na Câmara de Vereadores Projeto de Lei do vereador José Amauri Ferreira Lima, que pretende alterar a data em que se comemora o aniversário do município, de 29 de setembro para o dia 17 de outubro. A ma- téria nasceu a partir de escuta a historiadores e memorialistas da cidade, que alegam que é errôneo comemorar o aniversário do mu- nicípio a partir da data de elevação da Vila de Valença à categoria de cidade, mas sim, a partir da criação da Câmara Municipal. Se a retificação for aceita, Valença terá novo natalício e, ainda, nova idade, estando perto de completar 200 anos, em 2023. Para justificar seu projeto, o vereador convidou o jornalista e memorialista, Gustavo Abruzzini, além dos historiadores Adriano Novaes e Rabib Floriano, para apresentar a tese na Tribuna da Câmara. O Jornal Local conver- sou com os dois historiadores, que defenderam a data de 17 de outu- bro como a correta. “A data de 29 de setembro é uma comemoração exclusiva da cidade de Valença, não diz respeito ao restante do mu- nícipio”, afirmou Adriano. “Por questões óbvias, o 17 de outubro é de fato o dia em que foi criado o município de Valença, por alvará assinado pelo próprio Imperador Dom Pedro I. Além do mais, é uma comemoração que inclui os distritos. Vale citar que o 17 de outubro sempre foi comemorado até 1957”, aponta ele, ressaltando que se trata exatamente, de uma correção histórica, uma comemo- ração para todo o município. Adriano rebateu outras datas que vem sendo apontadas, como a da criação da Aldeia ou a da primeira missa. “Acho que vai cair no mesmo erro! Apesar de ser um marco inicial de ocupação do território valenciano pelo coloni- zador português, a fundação da Aldeia diz somente respeito à ci- dade de Valença. Em 1803 é o ano de fundação da Aldeia de N. S. da Glória de Valença, mas não se sabe com exatidão em que dia foi celebrada a primeira missa. Creio também que existe uma outra polêmica, que é primeira missa, marco inicial do processo forçado de destribalização dos indígenas, ou seja, afastando-os de suas raízes, seja por influência de uma cultura externa ou pelo afastamento prolongado do convívio com sua tribo e do seu modo de vida. Acho que não tem nada para se come- morar aqui”. Mudança necessária? Para o professor Rabib, toda data comemorativa é carregada de conceitos e pre- conceitos que ficam na forma de pensar em uma sociedade. “Quando falamos do século XIX, aqui na região, fica evidente no ‘imaginário’ da população um saudosismo ao período imperial e aos processos de produção de café, em um tradicionalismo característico de nossa sociedade atual. Quando evidenciamos a industrialização, trazemos à tona um imaginário de progressismo, a amplitude. Tudo depende da forma com que a ‘celebração’ da História impacta a cultura”. No caso da comemoração de aniversário de Valença como mu- nicípio, aponta, está se dando uma amplitude maior ao povo valen- ciano e não ao valenciano da sede. “Estamos dando valor aos distri- tos para que possam comemorar em uma escala maior, a ascensão sociopolítica desta comunidade, trazendo à tona tudo que nos faz valenciano. É uma data inclusiva a todos que moram no território e não exclusiva de quem mora apenas na sede do município”. À época Rabib destaca que Valença nasce na égide da liberação ao processo de colonização das cha- madas “Áreas Proibidas” – um território demarcado pela Coroa Portuguesa na época da mineração para evitar contrabando. “Com a liberação do processo de cateque- se dos índios da região, em 1789, nomeados pelos colonizadores como “Coroados” (e juntamente na oportunidade de montagem do complexo açucareiro no Vale, que é substituído pelo café), surgem as primeiras fazendas e moradores “estrangeiros” na região. Em 1823, a freguesia foi elevada à Vila, desmembrando- se do território do Rio de Janeiro e de Resende. Politicamente, a autonomia e as terras férteis atra- íram investidores do café e ia-se formando um novo baronato na região, que mais tarde teria força política no Império”. Segundo ele, os distritos nas- cem também como aldeamentos e muitos são tão ou mais antigos que a elevação do distrito sede. “Não podemos pensar a organização político territorial de Valença de forma unicamente cetro-circular. O povoamento foi feito em vários pontos concomitantemente. Em termos técnicos, isso impacta até mesmo nos estudos arqueo- lógicos da região. E como falei anteriormente, muitos distritos apareceram oficialmente antes da sede”. Para ele, o realinhamento do processo comemorativo não é somente uma mudança de data, mas uma justiça histórica a todos que fizeram parte do processo de desenvolvimento da localidade ao longo dos séculos. Rabib conside- ra, na verdade, estranha como foi a mudança de uma comemoração que, antes era distrital para ser apenas local, em gestões anterio- res, no ano de 1957. “Polêmico deveria ter sido ali”, alega, ao ser questionado pela reportagem sobre o impacto que a matéria pode causar. Para ele, o que está sendo promovido é um resgate à comemoração original existente. “Em épocas modernas que estamos vivendo, tudo passa a ser polemizado, tudo passa a ter um grave cunho de discussão e eu não acho isso ruim. A polêmi- ca cria interesse ao tema, chama o valenciano a olhar a sua pró- pria história. A tentar entendê -la para julgá-la. Esse movimento polêmico é sa- lutar para uma sociedade, pois é o reencontro dela com seu passado e reafir- ma os compromissos do espaço democrático de diálogo. Agora, rememorar o aniversário do muni- cípio é dar a ele uma celebração de duzentos anos em 2023. Quanta potencialidade existe nesta data para nossa cultura, para o turismo, para o comércio, para os distritos, para as escolas? Quantos projetos poderão vir de uma comemoração de duzentos anos? Fica aí a refle- xão! Toda a data histórica traz em si o movimento de uma sociedade que a usa de acordo com os seus interesses”. Projeto tramitando A matéria está em trâmite na Câmara e deve vir para análise do plenário até o final da sessão legis- lativa deste ano. O autor, vereador Amauri, diz acreditar na aprova- ção do projeto. “Foi um Projeto de Lei muito bem fundamentado pela Academia Valenciana de Letras, por seu presidente, o jornalista Gustavo Abruzzini; pelo chefe do Escritório Técnico Regional do Médio Paraíba do Inepac – o senhor Adriano Novaes; pelo presidente da Aciva – o senhor Luiz Henrique e pelo representante da UNIFAA - coor- denador do Curso de História e his- toriador - profes- sor mestre Rabib Floriano Antonio”, afirma, alegando contar também com entendimen- to e discernimen- to dos colegas de cadeira na Câma- ra Municipal e do prefeito Luiz Fer-nando Furtado da Graça. A m a u r i i n - forma que, sendo o Projeto de Lei aprovado, traba- lhará priorizando por sua ampla di- vulgação, tanto no município, quanto na região. “Tenho certeza que, com a aprovação desse projeto, Valença vai resgatar sua po- sição de destaque e importância que adquiriu na época do Império, além de ele- var a autoestima da população e confirmar seu destaque no sul do estado”, afirmou, destacando que é seu primeiro mandato. “E quero ter uma linha de trabalho voltada para conquistas dos anseios da sociedade e acredito que essa é uma delas”. Projeto da Câmara pretende alterar data de aniversário do município O 17 de outubro corresponde à data de criação da Câmara Municipal, há quase 200 anos Fotos: Reprodução Para Adriano, o 29/09 exclui os distritos Rabib destacou o impacto positivo da alteração Documentos descobertos na AVL, comprovam antigas comemorações no 17/10 Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 6 INFORME Para assinar, ligue: (24) 98803-8297 Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 7 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 EDUCAÇÃO Valença – A pandemia, com toda sua tragédia sanitária e social, despertou, entretanto, o sentimento de solidariedade nas pessoas e nas empresas. E quando esse sentimen- to vem agregado a um conceito pedagógico educacional, um ciclo de formação da personalidade e autoconhecimento se forma. Essa foi a proposta do Colégio Líder, que realizou durante o segundo semestre de 2021, campanha junto ao seu alunado e responsáveis para arrecadar alimentos para famílias carentes. Ao final, o Líder Solidário conseguiu a incrível arrecadação de mais de 1,2 tonelada de alimentos. O projeto nasceu através da dis- ciplina de Educação Socioemocio- nal, uma exclusividade do Colégio Líder e ministrada pela professora Amanda Pereira da Costa. Ela conta que a ideia era trabalhar conceitos como empatia, valores e a formação do cidadão. “Pensei num projeto que eu pudesse ter um olhar para o próximo e uma forma de ajudar as pessoas. E trazer os alunos para outras realidades”. Assim que re- cebeu autorização da escola para dar início, conta Amanda, o projeto congregou a todos: estudantes, pais e profissionais. Ela destaca que, além da questão da solidariedade e o olhar sobre o próximo, o projeto, que é ligado à disciplina de educa- ção sócio emocional, desenvolveu nos alunos valores como o trabalho em equipe e a vivência em socieda- de. Amanda explica que o projeto ajudou a formar uma concorrência sadia entre as turmas do Colégio, com pontuação por material entre- gue. “E as famílias se envolveram muito. Tanto que eles colocaram em rede social essa arrecadação, começaram a divulgar. Nem a gente esperava arrecadar tanta coisa e o projeto atingir, como atingiu, as casas das pessoas”, comemora. Marcela Giesta, gerente de Marketing, conta que o projeto seria iniciado no primeiro semestre deste ano, mas não foi possível em virtude da pandemia. Contudo, no segundo semestre, com a possibi- lidade do ensino híbrido, a escola pode dar início à campanha, que teve início em setembro. “E co- meçou com uma arrecadação bem tímida. E logo que a gente falou: ‘vamos fazer uma gincana’, os alu- nos foram se envolvendo cada vez mais”. A diretora do Colégio Líder, Kheitt Silva Vale Abrantes Lamas, lembra que o projeto começou em algumas turmas, mas quando a pro- fessora Amanda apresentou a ideia, a direção compreendeu que esse era também um papel da escola e levou para todos os estudantes, hoje em torno de quinhentos alunos. “Aqui, a gente prima por uma educação de excelência e de de- senvolvimento integral. E quando falamos em desenvolvimento in- tegral do aluno, envolve aspectos que são extra muro da escola”, afirmou, ressaltando que a iniciativa acabou alcançando status de inter- disciplinaridade interessante, o que motivou a escola a pensar em novos projetos para os próximos anos. “Como forma não só de desenvol- ver nossos alunos, mas também de contribuir para Valença”, destacou Kheitt, lembrando que os alimen- tos arrecadados farão diferença na mesa de muitas famílias. Empolgação e emoção Marcela ressaltou que cada turma teve um líder, que participou de forma mais direta do processo. Segundo ela, o nono ano B e o terceiro ano do Fundamental se des- tacaram na competição, com grande participação dos alunos e dos pais, o que foi especial, já que se tratam de crianças de diferentes idades. Outra coisa que chamou a atenção, segundo Marcela, foi quando o nono ano pediu para participar da entrega dos alimentos, realizada na Ação Social Kardec. “No dia em que fomos, as fa- mílias estavam lá para receber os alimentos. Eles viram aquilo ali, de perto. Para nós, é muito gratifi- cante”, afirmou Marcela. A diretora Kheitt ressalta que, para os alunos, foi algo como se deparar com uma realidade muito distante da deles. “Eles chegaram relatando a emoção que foi e de como têm pessoas que precisam e que não têm”. Só nessa primeira entrega, mais de seiscentos quilos de alimentos foram doados às famílias assistidas por aquela instituição. Marcela informa que a escola está estudando, agora, quan- do e onde será a segunda entrega, já que, por conta da divulgação do projeto pelos pais e alunos, várias instituições que realizam assistência social se candidataram para recebe- rem os alimentos arrecadados. Ao final, a turma do nono ano B foi a vencedora, com o maior núme- ro de pontuação, seguida pela turma do terceiro ano (segundo lugar) e do sétimo ano A (terceiro lugar). “Se observarmos, são três idades muito diferentes. Isso mostra muito a integração do projeto entre os alu- nos”, afirma Marcela, destacando, contudo, que a participação efetiva foi de todos: Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Infantil. Segundo Kheitt, os alunos do nono ano B foram premiados com uma viagem para Conservatória, para passar um final de semana no Hotel Rochedo; e a segunda colocada, o terceiro ano, recebeu como pre- miação, uma tarde de recreação no Colégio. Educação socioemocional Exclusividade do Colégio Lí- der, a disciplina de Educação So- cioemocional tem como objetivo formar o cidadão como um todo, desenvolvendo habilidades socio- emocionais, criatividade, proativi- dade, pensamento crítico e valores. “E eu tento sempre trabalhar de uma forma interdisciplinar, sempre com os outros professores”, informa Amanda, lembrando que também é fundamental para a disciplina a questão de ouvir os alunos, para conhecer a sua realidade e descobrir quais são as situações que podem estar afetando, de forma negativa, aquela criança ou adolescente. Segundo ela, a disciplina tra- balha as emoções dos alunos e, a seguir, parte para a questão do autoconhecimento. “Nós temos livros, temos histórias, que a criança associa aquelas his- tórias, aqueles personagens, com sua vida”. De acordo com Amanda, além de trabalhar a confiança e autoestima, a disciplina também atua dentro de questões como convívio social e vivência em família. A diretora Kheitt explica que a disciplina se tornou um lugar de fala e de escuta e que foi muito essencial no período da pandemia, bem como em outros momentos, ajudando os estudantes do Colégio Líder a superar situações de conflito, processos depressivos e outras questões que atrapalhavam, não só o seu rendimento en- quanto alunos, como em outros setores de sua vida. Colégio Líder Para a diretora, o Projeto Líder Solidário tem grande impacto para a escola. “Todas as instituições são responsáveis pelo meio em que es- tão inseridas.A gente se vê na obri- gação de colaborar com Valença e com seu desenvolvimento”, afir- mou, destacando que este projeto é o primeiro de uma série de ações sociais que serão realizadas pela instituição para os próximos anos. “Educar é mais do que estar perto. É estar junto”, finaliza, citando o slogan da campanha. Líder Solidário: mais 1,2 tonelada de alimentos arrecadados Projeto envolveu alunos e pais do colégio. Famílias carentes foram beneficiadas na ação Alunos se empenharam na Campanha Estudantes quiseram participar da entrega 600 quilos de alimentos já foram doados Fotos: Marcela Giesta Amanda, Marcela e Kheitt comemoraram o resultado Foto: Paulo Henrique Nobre Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 8 CIDADE Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 9 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 MEMÓRIA 9 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 As diversas gravuras de Ru- gendas e Debret, somadas aos registros dos viajantes, revelam parte da história dos indígenas do Sudeste. A gravura de Debret: “Típica aldeia de caboclos”, de 1835, me reporta à forma como os europeus fizeram contato com os indígenas da região. Nela um indígena, seguido por europeus, mostra a outros da aldeia uma gar- rafa, provavelmente de cachaça, como escambo para a caça. Com o objetivo de viciar os indígenas Puri, os europeus usaram muito dessa iniciativa. Indígenas da Região da Mata, em sua maioria originados da Ásia e das Fili- pinas, tem uma deficiência de aldeído desidrogenase, a enzima que metaboliza o álcool, o que gera uma intolerância ao álcool e dependência. Aquela realidade de buscar cativar e subjugar outros para escravizar não mudou muito até os dias de hoje. Os processos são outros, mas a intenção é a mes- ma: ao trazer a cultura européia, Jesuítas, bandeirantes e sitiantes pretendiam apagar a cultura dos povos originários, desculturá-los e invisibilizá-los para mantê-los sob domínio. Assim ocorreu em Valença, e de certa maneira ain- da ocorre. Uma realidade que poderia mudar se a Prefeitura de Valença cumprisse a Lei Estadual 9.457/21 e, através de diferentes linguagens, inserisse no currículo da Educação Básica a história e a cultura dos indígenas dessa região que estão imbricadas na cultura valenciana. O que o colonizador pretendia era uma aculturação, apagamento da cultura indígena para colocar a do branco, o rayon. Em um movimento contínuo, culturas di- ferentes se transformaram. Houve muita crueldade com os indígenas para que não falassem sua língua e abandonassem sua cultura; che- garam a cortar a língua daqueles que insistiam em não falar o português. Esconder do branco, o rayon, a cultura indígena, passan- do-as aos familiares foi uma forma de resistência. Há evidências disso quando o Movimento de Res- surgência Puri (MRP) busca em várias localidades e encontra nelas núcleos de Puri que preservaram a cultura e que agora se somam aos que fazem a Ressurgência Puri. Conforme Marcelo Sant’Ana Lemos, os relatos dos viajantes no século XIX, que entraram em contato com diferentes culturas de indígenas falantes da língua puri-coroado, revelam uma cultura musical interessante, com cantos e danças. As pesquisas desses viajantes descrevem a tradição nas aldeias ou nos aldeamentos das capitanias de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Indígenas Puris, Coropós, Coroados, Araris e outros ti- nham cantos e danças diferentes. Acompanhados por chocalhos nas pernas, maracás, flautas, tambores, reco-reco e cornetas, os indígenas dançavam e cantavam. Alguns dos falantes da língua Puri como os Coroados dança- vam em círculo, dando pulos para esquerda e para direita, para trás e para adiante. Puris dançavam em fila circular ou não e avançavam com um passo maior para frente e um menor para trás. Em outras danças circulares como as que hoje ainda encontramos na Serra dos Arrepiados, em Minas Ge- rais, cruzavam os passos para a esquerda e depois para a direita e davam pulos. Danças ora regadas por um canto triste com gritos longos e agudos, ora cantos vi- gorosos de festejos de combates. É triste o que aconteceu no século XVIII. De início, os indí- genas passaram sua cultura aos brancos; em troca de ferramen- tas, ensinaram a colher alimentos na floresta, revelaram parte de sua medicina com ervas e ajuda- ram a cortar árvores. Quando os sitiantes chegaram para plantar cana começaram a escravizá-los. A perda de sua floresta de subsis- tência enfraqueceu a capacidade de caça, obrigando-os a buscar novos espaços e entrar em con- flito com outras etnias e com os colonizadores para sobreviver. Muitos foram escravizados. Em uma ocasião, de trezentos índios levados para outra região como escravos, apenas uma criança sobreviveu, pois eles não ti- nham resistência às doenças do europeu. Foram muitas formas de con- tato com os indígenas até que padre Anchieta ensinasse o Te- rerê aos indígenas na intenção de cativá-los. Quando os Guaranis tiveram contato com as violas fizeram músicas para os jesuítas. A música “Tanze dos Puri” também foi eternizada em pautas musicais. Embora as pautas para viola só surgissem com Mario de Andrade, em 1928, desde o século XVIII indígenas já tocavam viola. Os festejos sacros do europeu intro- duzidos pelos jesuítas reportavam a um único Criador, o que para os Puri era Dokôra e para os Tupi era Tupã. Embora houvesse uma se- melhança espiritual e os indígenas gostassem das festas européias, ao perceberem as estratégias de desculturação, anciãos Puri de diferentes aldeias se reuniram para traçar estratégias de resistência cultural ao colonizador. (Continua na próxima edição) As danças indígenas e o reisado em Valença - 1ª parte Faça sua mensagem de final de ano. Não deixe passar em branco. Vamos saldar 2022! Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 10 GERAL Tempo lógico, cronológico, biológico, real, Tempo de olhar, de compreender, de concluir... São tantas definições diferentes para a mesma palavra. O mais importante é percebermos que cada um de nós tem o seu tempo, o seu ritmo, e este está diretamente interligado com as suas emoções. Por isso, não se martirize tanto ao se comparar com o outro, ao perceber que o outro faz “mais coisas em menos tempo”, ou, que o outro acorda cedo e dorme cedo enquanto você só consegue dormir tarde e acordar tarde. Respeitar o seu corpo, o seu relógio biológico, é fundamental para diminuir o seu sofrimento. Frequentemente lidamos na clínica com questões relacio- nadas a algum fato que ocorreu no passado da vida do paciente, mas que o faz sofrer como se ele estivesse vivenciando no tempo presente aquele mesmo episódio. Não devemos ignorar as dores emocionais geradas pelo passado e que ainda causam sofrimento no presente. Se ainda dói é porque não cicatrizou, por isso devemos falar sobre isso. Só através da palavra, poderemos nos libertar. Não se trata de esquecer, e sim de ressignificar. O caráter traumático de um acontecimento não depende de alguma qualidade específica da experiência vivida, mas é um efeito de como, mais tarde, essa experiência pode ou não integrar uma história que faça sentido para o sujeito. Só será um trauma aquilo que o sujeito não encontrar um sentido, não conseguindo integrá-lo à sua história. Em outros relatos percebemoso sofrimento do paciente pela pos- sibilidade de algo vir a acontecer no futuro, mas que o deixa total- mente transtornado, como se este fato estivesse ocorrendo no tempo presente. Esta é uma das principais marcas da ansiedade, antecipar situações futuras, imaginando que algo negativo poderá acontecer, fazendo com que o sujeito sofra no presente por algo imaginário, e que, na maioria das vezes, não irá se concretizar. Muitas pessoas recusam pos- sibilidades de serem felizes no presente, por medo de sofrerem no futuro. É comum na clínica o paciente dizer que não quer namo- rar, pois “não sabe no que vai dar”, por ter medo de se frustrar ou de frustrar às expectativas do outro, preferem nem tentar. A ansiedade tem tomado conta de inúmeras pessoas depois desta terrível pan- demia. Por medo de morrerem, as pessoas estão deixando de viverem. O futuro projeta sobre o presente uma sombra tão escura, que impede o sujeito de viver o aqui e agora. Inventar um sentido que ligue o presente ao passado é uma tarefa constante. Reinterpretar o passa- do, descobrindo novos sentidos para o que aconteceu é uma ma- neira de mudar o presente. Toda cura tem duas etapas: uma que desfaz as certezas cristalizadas das nossas vivências passadas, que produzem nossos sintomas, e outra construtiva, que nos permite reinventar e modificar a nossa história, amenizando o peso do futuro, devolvendo assim, o lugar justo ao presente de nossas vidas. “Os processos do sistema in- consciente são intemporais; isto é, não são ordenados temporalmen- te, não se alteram com a passagem do tempo; não têm absolutamente qualquer referência ao tempo. A referência ao tempo vincula-se, mais uma vez, ao trabalho do sis- tema consciente”. (Freud, 1915). Não esqueça: quando a boca cala, o corpo fala através dos sintomas. Procure ajuda profis- sional, fazer terapia é uma forma de priorizar a sua saúde física e mental. “A dor que não contamos a ninguém é a mesma que descon- tamos em alguém. Não se pode curar uma ferida fingindo que está tudo bem. Quando o silêncio lhe faz de refém, sua verdade fica presa no peito. Cicatrizes não são um defeito. O alívio só pode chegar quan- do você parar de negar a si mesmo ao dizer: “eu me aceito” O passado que a gente adia, nos visita um dia. O passado que a gente abraça, um dia passa”. (Trecho de um poema de Allan D. Castro) O tempo SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE VALENÇA EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES SINDICAL elo re e e D fica co ocado o er o do G ara D do i dica o de cla e co o o e e e dere o e e ra e odo o a ociado e le o o o de e direi o i dicai ara ar ici are da D e erá reali ada e de a eiro de o orário de ora ara co o i o da D D G D o a G e re ec i o a o o e a reali ada a elei o e ri eira co oca o or al a de r le al erá ro o ido o a o a o de ro de i e dia co ri a or ce o do a ociado co ca acidade de o ar o e erceira e l i a co oca o co i e or ce o do a ociado a o a o ar de ro do dia e e e e re o e o orário a e da e erceira oder o o ar o e e e a e co di o de o ar a ri eira co oca o lei e er o reali ada a ede do D i ado a a Do or i eiredo airro arecida Vale a a ra de e cr io ecre o ra o ara re i ro de e irará de ro de i e dia a ar ir da da a da lica o de e di al V D V D CERTIDÃO AMBIENTAL A MATERIAL DE CONS- TRUÇÃO 365 LTDA (CNPJ 42.581.461/0001-45), localizada na Rua Pedro Corrêa de Mace- do c/Rua Bernardino de Souza, 230, Barão de Juparanã - Valen- ça-RJ, torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) a Certidão Am- biental nº 029/2021, atestando a inexigibilidade de licenciamento ambiental para a atividade de co- mércio varejista de materiais de construção em geral, no mesmo endereço, sem prazo de valida- de, respeitadas as condições nela estabelecidas. (Processo administrativo nº 14136/2021 e seus anexos). Plantão de Farmácias Valença – O Jornal Local in- forma a escala de plantões das drogarias e farmácias para o período entre hoje, dia 16/12 e quarta-feira, dia 22/12. Plantão noturno (de 21h às 8 horas) - quinta (16/12) – Ta- moio; sexta (17/12) – Mais Saúde; sábado (18/12) – Pacheco; domingo (19/12) - de 8h às 21h – Geral, Popular Valenciana, São José e Jardim de Baixo; 24h – São José; segunda (20/12) – Ultrapopular; terça (21/12) – F. M. Farma; quarta (22/12) – Popular Valenciana. A população também consegue encontrar o nome e o endereço da farmácia de plantão afixados nas portas dos estabelecimentos. Ponto Facultativo Valença - A Prefeitura decreta ponto facultativo em seus setores da Prefeitura Municipal de Valença, incluindo sua autarquia previden- ciária, nos dias 24 (sexta-feira), 30 (quinta-feira) e 31 (sexta-feira) de dezembro de 2021, em razão das festividades de fim de ano. De acordo com o decreto, excetuam-se os serviços considerados essenciais ou emergenciais que não admitem paralisação, tais como saúde e ser- viços públicos. Vagas de emprego Valença - O SINE (Balcão de Empregos) através da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico apresenta as vagas de emprego: Açougueiro; Auxiliar contábil; Auxiliar de recursos hu- manos; Costureiro(a) de máquina de braço; Costureiro(a) de máquina duas agulhas; Costureiro(a) de má- quina rebater elástico; Costureira para fechar lateral; Costureira para fechar cava de regata; Costureira para fechar segundo ombro; Co- zinheira de restaurante; Eletrome- cânico; Polidor(a) de automóvel; Supervisor comercial; Técnico em desenvolvimento de sistema (TI); Restaurante Madero; Recepcionista; Auxiliar de cozinha; Operador de caixa; e Atendente balconista. Os candidatos cadastrados no SINE (Balcão de Empregos) estão sendo convocados para atualização do cadastro, visto que está havendo muita divergência com números de telefone e com isso muitos candida- tos estão deixando de ter oportuni- dade por estarem com seu cadastro desatualizado. Interessados procurar o SINE (Balcão de Empregos) munidos da Carteira de Trabalho, Identidade e CPF para atualização do cadastro. Endereço: Av. Nilo Peçanha, 971 – Centro (Próximo a Padaria Moderna). Telefone de Contato: 2452-2256. Portadores de deficiência física devem fazer o seu cadastro, levando Carteira de Trabalho, Identidade, CPF e o Laudo Médico com o CID. Novos sócios Valença - A Associação de Apoio às Pessoas com Deficiência de Valença-RJ (AAPCDVA-RJ) está fazendo campanha para ins- crição de novos associados e/ou apoiadores a causas dos PCDs. A entidade informa que não tem fins lucrativos. As pessoas interessadas em conhecer o projeto e/ou, em se associar, podem fazer contato com o atual presidente, Cesar Fontes Gerhard, pelo (24) 981130507 (Whatsapp). Vacinação na cidade Valença – A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, ressalta que a vacinação contra covid-19, 1ª e 2ª doses (D1 e D2), dose de reforço (DR), gestantes maiores e menores de 18 anos, adolescentes de 12 a 17 anos, dose adicional (DA) para pessoas com grau elevado de imunossupressão, está sendo apli- cada somente no antigo Instituto de Educação, de segunda a sexta-feira, dia 8h às 13h (necessário levar o comprovante de vacinação, CPF ou cartão do SUS). Verifique a data do seu compro- vante de vacinação e confira o inter- valo para a 2ª dose: Pfizer – 21 dias; CoronaVac – 28 dias; AstraZeneca – 8 semanas; Dose de Reforço (18 anos ou mais) – 5 meses após a 2ª dose; Dose Adicional – 28 dias após a 2ª dose (para pessoas com grau elevado de imunossupressão como considerado nas notas técnicas do Ministério da Saúde). 13º Salário Valença - A Prefeitura Muni- cipal informa que o pagamento da última parcela do 13º salário dos servidores será efetuado no dia 17 de dezembro de 2021, sexta-feira. Isto beneficiará todos os funcio- nários públicos e representa uma injeção na economia valenciana. A Prefeitura ainda reforçao pedido aos servidores que façam uso de aplica- tivos no sistema de internet banking para o pagamento de contas e outras ações, evitando assim sair de casa. Febre Aftosa Valença – Termina na próxima segunda-feira, dia 20/12, a 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. Os produtores de rebanhos bovinos e bubalinos de- vem vacinar seus animais com até 24 meses de idade. Procure as lojas autorizadas, em Valença e região, e realize a vacinação. Para mais informações, entre em contato com o Núcleo de Defesa Agropecuária: rua Osires de Paiva Souza, 1012 – Garagem da Prefeitura – Benfica. Ou ligue: tel: 2438-3331. Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 11 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 CULTURA Paulo Henrique Nobre Valença – A pandemia trouxe, além das tragédias, muitos proble- mas para aqueles profissionais que vivem da cultura. Neste segundo semestre, o Governo do Estado lançou novo edital, o Cultura Pre- sente nas Redes 2, para auxiliar estes profissionais. E os produto- res culturais daqui não perderam tempo: com apoio da Prefeitura/ Secretaria de Cultura e Turismo, montaram projetos para concorrer. E, no final, fizeram bonito: além das treze vagas destinadas ao município, os produtores ainda conseguiram a seleção de mais nove projetos. O Jornal Local conversou com alguns artistas e também com os representantes da Secretaria de Cultura e Turismo para repercutir o bom resultado. Um dos artistas contemplados no edital foi Felipe Trindade, que apresentou o projeto “Fe- lipe Trindade: 20 anos de carreira entre amigos”. Ele conta que a data se refere a 2020, mas que a pandemia impediu a sua realização. Assim que sair a autoriza- ção, o projeto acontecerá com a participação de ou- tros artistas que fizeram parte da trajetória musical de Felipe. “Eu participei deste edital no ano passa- do, o Cultura Presente nas Redes 1, que foi o Felipe Trindade Acústico. E este ano a gente veio participar de novo”. Ele aproveitou para agradecer a Secretaria de Cultura de Valença, que colaborou com eles, além da Secretaria do Estado por este apoio. “A pandemia ainda não acabou e a gente está passando por esse período bem difícil ainda”. Jefferson Baiano, outro con- templado, virá em breve para as redes com o projeto “Uma Noite no Nordeste”, onde pretende in- terpretar grandes cantores e com- positores da região onde nasceu. “Eu trago muito o Nordeste aqui para cidade de Valença”. Jefferson também comemorou o seu projeto ter sido contemplado no edital do Estado. Segundo os dois músicos, a proposta será transmitir através do formato de Live. No seu proje- to, Felipe promete reviver músicas da época em que começou a tra- balhar artisticamente, bem como composições autorais. Jefferson, por sua vez, garantiu que estarão presentes ao seu show, através de sua voz, cantores consagra- dos como Alceu Valença, Zeca Baleiro, Fagner, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, entre outros. “Eu pego umas cinco músicas de cada artista desse e dá para fazer bastante tempo de show”. Outro contemplado no edital foi Fábio Ribeiro Andrade, que é DJ e promotor de eventos. Ele se inscreveu com o projeto “Funk 150bpm”. Segundo ele, esse tipo de funk ressalta com- posições atuais, mas com batida mais acelerada. “Por que, os antigos são 120bpm, 127bpm”. Fábio promete levar as composi- ções cariocas mais destacadas no 150bpm, falando de comunidade e outros temas. O DJ comemorou a seleção do seu projeto. “Muito gratificante! Várias pessoas do estado participando e a gente foi contemplado na nossa cidade. Foi muito satisfatório em relação ao meu trabalho”. História de Reis Alberto Carlos dos Santos também conseguiu a aprovação do seu projeto. Nele, o folião e diri- gente da Folia de Reis Pastores do Oriente, de Chacrinha, pretende resgatar a história e as tradições do Reisado através de um livro. A obra, segundo ele, terá cunho didático, até para deixar para os próximos foliões. Alberto conta que o projeto pretende contar o que são as Folias de Reis, levan- tando todo o aspecto religioso e festivo desta tradição cultural. O projeto de Alberto marca dois feitos: ele foi o primeiro do estado no edital; e foi feito a partir de uma das Folias de Reis mais antigas de Valença. O fo- lião conta que começou na Folia como palhaço e, durante 28 anos, participou da tradição. Contudo, compreendendo a importância de resgatar ainda mais esta forma de cultura, resolveu desenvolver pes- quisas e foi compilando uma série de escritas ao longo do tempo, que serão condensadas na obra que será publicada com os recursos do projeto Cultura Presente nas Redes 2. Apoio aos artistas Além de Felipe, Jefferson, Fábio e Alberto, vários artistas estiveram na Secretaria de Cultura e Turismo para agradecer o auxílio dado pelo Governo Municipal na confecção dos projetos. De acordo com o servidor Luciano Almeida, especialista nesta área, Valença participou do edital Cultura Pre- sente nas Redes 1, que aconteceu em 2020. Ele lembra que, no ano passado, Valença teve três projetos contemplados, porque o edital era aberto a todo o Estado e não havia número de vagas por município, como ocorreu na sua segunda edição. “Nós ficamos durante um mês, trabalhando de segunda a domingo. Nós fizemos em torno de quase trinta projetos”, ele explica. Luciano conta que o edital do Estado neste ano ofereceu três mil premiações, que foram divididas pelos municípios de acordo com o número de habitantes. Por isso, Valença ganhou treze vagas, as quais ocupou todas. Além disso, dos quatorze prêmios que ficaram em aberto, em virtude de outras cidades que não conseguiram atingir o número de vagas desti- nadas a elas, Valença conseguiu pegar mais nove vagas. O servidor aproveitou para lembrar que o novo olhar do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, secretária Daniele Barros, é fomentar, no futuro, novos editais específicos aos municípios. O secretário Hélio Suzano comemorou o resultado, conside- rando-o histórico. “Eu gostaria de cumprimentar todos os fazedores de cultura de Valença. Eu não tinha dúvidas da excelência da nossa cultura”. Para Hélio, o que faltava antes e está acontecendo agora é essa parceria com a Sec- tur, que está dando total apoio técnico, através dos servidores Luciano Almeida e Ivens Bran- dão, para capacitar os artistas locais. Hélio aproveitou para agradecer ao prefeito Luiz Fer- nando Furtado da Graça, que está compreendendo a importância de incentivar a cultura para dar ao município, maior visibilidade no Estado, não só no ponto vista da obtenção de recursos, mas como potencial cultural e turístico. O secretário agradeceu ao gover- nador Cláudio Castro também, que está oferecendo estrutura importante às duas secretarias, de Cultura e Turismo, para que possam fortalecer os municípios. Ele finalizou, colocando a sua Secretaria à disposição de todos. “A Secretaria está aberta a todos os artistas, produtores, fazedores de cultura, empreendedores, ho- teleiros, a toda a cadeia produtiva da cultura e turismo”. Município se destaca no edital Cultura Presente nas Redes 2 do Estado Contemplados falam dos projetos e do apoio recebido pelo Município As treze vagas destinadas a Valença foram ocupadas pelos seguintes projetos: - Projeto Cultural “Folia de Chacrinha Pastores do Oriente”, do mestre Alberto Carlos dos Santos; - Projeto Cultural “Folia de Reis, Raízes, Tradições e suas Inovações”, de Francisco José Figueira Ferreira; - “Oficina do Saber na Comu- nidade”, de Giovanni de Paula Nogueira; - “Proposta de formação de plateia e a difusão da Arte Sin- fônica de qualidade”, de David Willian de Souza; - “Como desenvolver uma ideia e transformá-la em uma his- tória?”, de RodrigoVieira Vassallo Petrillo; - “Projeto Cultural Uma Noite no Nordeste”, de Jefferson Costa Fonseca; - “Beleza Oculta na Fotogra- fia”, de Fabrine dos Reis Bastos; - Projeto Cultural “Felipe Trindade – 20 anos de carreira entre amigos”, de Felipe Augusto Borges Trindade; - Projeto Cultural “Live DJ Amaury Figueira – 35 anos de história”, de Amaury Carvalhaes Figueira; - “Sustentabilidade através da Capoeira”, de Carlos Alexandre de Oliveira; - “Sarau do Barão de Araris”, de Márcio do Vale Telemos; - “Capoeira Arte de Viver”, de Paulo Fernandes Seraphim Paineira; - Projeto Cultural “Dança para todos”, Natália Mastrange dos Santos Silveira. Além destes, mas nove vagas, sobras não ocupadas em outros municípios, foram contempladas em Valença, São eles: - “Memórias e Fortunas”, de Ivy de Souza Fort; - “A importância da música na vida do ser humano”, de Gabriel Tavares Pitta de Souza; - “Edgard Seresteiro”, de Ed- gard Carielo Vilela; - Projeto Cultural “O Ritmo é Funk Carioca 150 bpm”, de Fabio Ribeiro Andrade; - Projeto Cultural “Tributo ao Samba de Raiz”, de Jaques Santos da Silva; - “Mix Cultural”, de Clébio dos Santos Leite; - Produção Cultural “Valença Vista de Cima”, Juliana Lameira Medeiros; - “Graveto Old Style apresenta Live: Rap Vale Rio (no interior também tem Rap”, de Paulo Ro- berto Gonçalves; - “Solarata de Conservatória”, de Oswaldo Luis Pereira. Projetos contemplados Foto: Paulo Henrique Nobre Valença conquistou 22 vagas Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 12 VARIEDADE Não há dúvida que a imagem física é importante, ao revelar os cuidados pessoais com a saúde, com a higiene, com a maneira de se vestir, etc. O propósito desta reflexão, entretanto, é abordar a imagem que transmitimos por meio do nosso modo de agir, da manei- ra como nos relacionamos, a contribuição que oferecemos ao participar de alguma equipe, seja no campo profissional, seja no campo do voluntariado. E em família, como eu sou visto?... Quando eu sou citado por alguém, o que prevalece na lembrança das pessoas?... Quero deixar claro que não estou procurando incentivar o orgulho, a vaidade, mas, sim, a responsabilidade que carrega- mos de cuidar da nossa marca pessoal. Recentemente, em uma pa- lestra, lembrei que desempe- nhamos o papel de educadores/ influenciadores – para nossos filhos; nossos alunos; nossos clientes; nossos liderados; para aqueles que nos observam, de um modo geral. E, assim, temos a respon- sabilidade de reavaliar como anda o nosso proceder, o nosso contato com os mais diferentes compromissos que surgem à nossa frente. Aquilo que se torna uma rotina no meu comportamen- to, nas minhas atitudes, vai construindo, aos poucos, a minha imagem, a minha marca pessoal, a maneira como sou lembrado quando o meu nome é citado por alguém. Exemplos: como eu lido com os horários previamente combinados; com que nível de qualidade eu dou conta das mi- nhas atribuições; o meu estado de humor; se eu sou uma pessoa polida, ou sem limites, em con- versas, em brincadeiras; que tipo de vocabulário eu costumo usar; se eu sou uma pessoa ética; se eu sou alguém confiável; etc. Como influenciadores, edu- cadores temos, consequente- mente, a responsabilidade de ajudar a construir uma sociedade mais equilibrada, mais direcio- nada para o bem. Ao nos observarmos no espelho, vemos uma imagem que pode ser alterada, melho- rada com algumas providências superficiais. Mesmo assim, a imagem que passamos a projetar para os outros, após aquelas altera- ções, não conseguirá encobrir, mais cedo ou mais tarde, a verdade que o nosso proceder estará apresentando – a nossa marca pessoal, a nossa verdade íntima. Como anda a minha imagem?... Reflexão “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada”. (Mário Quintana) Foto: Divulgação Vale registrar que o animador e apresentador mais conhecido do Brasil, Silvio Santos, festejou, no último dia 12/12, seus 91 anos de idade. De acordo com informações do site oficial do SBT, o animador voltará a gravar seus programas em março. Vida longa ao rei da TV. Rafaela Alves 31 anos, recentemente curtiu a cachoeira do Beto, no Rancho Novo, posou para foto e celebrou momento relaxante. No click, a gata Valdilene Abreu, (carinhosamente Val), 28 anos, em recente passeio a praia do Meio, em Trindade. Uma combinação perfeita de beleza e paraíso ecológico. anos Fo to : D iv ul ga çã o Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br 13 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 Estavam ele, a mulher e o cunhado, então mal acabou de contar a piada tendo em vista que não houve riso, resolveu repeti-la porque naturalmente não tinham entendido uma coisa tão simples. - O sujeito, que era marce- neiro, acabou de fazer a porta, assentou-a no lugar e a mulher disse: -você não está esquecendo alguma coisa? – Ora, pra mim está perfeito, o que foi que eu esqueci? – a porta não pode ficar só encostada, você não colocou fechadura- ah, eu não tenho di- nheiro para comprar, vou fazer uma de madeira. E o sujeito fez uma roda e pregou. Quando a mulher quis passar, a porta não abria, então ela forçou com a barriga e uma beirada da roda quebrou. O homem então teve a ideia de pedir a ela para voltar, forçando com a barriga o lado da roda ainda inteiro, que logo ra- chou, deu certo. Muito satisfeito o homem viu que se tornara um inventor, começou a fabricar em série, para vender, sempre uma roda com a mulher passando pra lá e pra cá, quebrando com a bar- riga. Estava inventada a tramela. E vocês continuam a não achar graça, não é, meu bem? - Eu não ia falar, mas, para co- meço de conversa não é tramela que se diz, é taramela, - Ora, hoje em dia ninguém sabe o que é tramela, quanto mais essa forma que os puristas apontavam, a taramela – disse o cunhado. - Isso não tem nada a ver, para ser sincero acho que vocês perderam o senso do humor. - Não é bem isso, há coisas que mudam, até desaparecem, para achar uma conexão com elas é preciso explicar e esse esclare- cimento rouba toda a esponta- neidade que teria conhecê-las na naturalidade do uso. Se eu conto uma piada e quem ouve não sabe o que estou falando, o parêntese para explicar traz uma seriedade que acaba com a graça. - Entendi, mas com vocês dois a história é diferente, porque vocês sabem o que é tramela, ou taramela, como você mesma diz, belezinha. - É, no sítio do meu avô as portas tinham taramelas, hoje em desuso, você se lembra delas, mano? - Sim, e da voz da avó re- clamando: Feche essa tramela senão os cachorros vão entrar aqui e eu não gosto de animal dentro de casa. E já havia fechos de metal, mas as tramelas eram muito usadas. Agora os fechos são eletrônicos, pode-se abrir e fechar a distância. - Obrigado pela aula, disse o humorista, e concluiu para si mesmo que a mulher e o irmão dela eram muito chatos. - Agora o humor é baseado quase exclusivamente na porno- grafia, e até a pornografia pode ser questionada como instrumen- to de riso dada a sua banalização. Se uma coisa se torna corriqueira, seu uso frequente a desgasta como novidade, a graça final de uma piada já fica meio dispersada nos palavrões e ideias no meio da narrativa. Você não acha, cunhado? O humorista, mesmo achando que a conversa estava ficando muito séria e intelectualizada, como era do feitio da família da mulher, concordou e ainda acrescentou: - O palavrão, aliás, vai acabar não existindo. No corpo humano não existe parte que não se fale livremente; as funções fisio- lógicas são mencionadascom naturalidade; mexer com raças, nacionalidades, faixas etárias, classes sociais, direcionamento sexual, pode até dar cadeia, as condutas sofreram uma virada pelo avesso – eram esses os ob- jetos das piadas, geralmente ex- postos em práticas contrárias ao que era considerado o normal, o natural. É por isso que eu procuro o antigo humor, contar uma piada hoje em dia é mergulhar numa atividade bem complicada, bem sem graça, o que era proibido tinha aí o seu riso; agora tem um nome: politicamente incorreto. - É, mas quanta gente foi pou- pada de constrangimento por não se ver alvo de risadas! – disse ela. Tramela ou sexo (Conto) LAZER / CULTURA Participe! Filmou, fotografou algo legal? Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 14 CENTRO 2 quar- tos, sala, cozinha, banheiro e área. Valor R$1.200,00 + taxas. CENTRO 3 quartos sendo 1 suíte, sala, cozinha, banheiro, área. Valor R$2.000,00 + taxas. CENTRO 2 cômodos e 1 banhei- ro. Valor R$860,00 + condomínio. CENTRO 2 quartos com saca- da, sala, cozinha, despensa, banheiro, área de serviço.Valor R$1.200,00 + taxas. CENTRO Recepção, sala com banheiro e área. Valor R$990,00 + taxas. GERAL MEMÓRIA / CULTURALAZERLAZERLAZER ESPORTEVARIEDADE Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777 ANUNCIE (24) 99227-6230 1 2 3 4 Imovéis ALUGUEL E VENDA Empregos & Negócios Veículos Avulsos NKM Imóveis CRECI -RJ 4213 Locação – (24) 99239-4312 Fixo – (24) 2453-1852 Venda – (24) 98182-0666 https://www.nkm.com.br PEDRO PEREIRA E MARCUS ESCRIVANI CRECI – RJ 39914 CRECI – RJ 49793 (24) 2452-5084 (24) 2438-3377 atendimento@imoveisvalenca.com.br EVANDRO MATTOS CORRETOR DE IMÓVEIS CRECI-RJ: 21.161 Whatsapp – (24) 98132.3947 Fixo – (24) 2453.3405 ebm.imobiliaria@hotmail.com https://www.evandromattos.com.br/ TABET CORRETORA DE IMÓVEIS CRECI 53.500 CNAI 11.917 Fixo – (24)2452-1820 Whatsapp – (24)98816-7013 https://www.tabetcorretora.com.br/ JAIR BATISTA CORRETOR DE IMÓVEIS - CRECI/RJ 1.776 (24) 2453-2888 Rosi - CRECI/RJ 30.126 (24) 99923-6334 Luciana - CRECI/RJ 81.791 (24) 98123-2282 https://www.jairbatistaimoveis.com.br Rua Silveira Vargas, n°82, Centro, Valença/RJ EDUARDO BASTOS IMÓVEIS CRECI – RJ 22739 Fixo – (24) 2453-4119 (24) 98126-0117 locação (24)99271-8099 – venda www.eduardobastosimoveis.com.br IM OV ÉIS 1 ALUGUEL APARTAMENTO CLASSI LOCAL (24) 99227-6230 CLASSI LOCAL (24) 99227-6230 CLASSI LOCAL O melhor local de venda!!! 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