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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
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Página - 9
Página - 2
Aqui, tudo 
pode?
Páginas - 14 e 15
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ST
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DI
ÇÃ
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 Jornalismo - Prestação de Serviço - Entretenimento
w w w . l o c a l . j o r. b rNo 777
As danças 
indígenas e o 
reisado
Página - 5
Página - 3
Fechamento desta
Edição 777
Dia 14/12/2021 às 14h56
Foto: Reproduções
Página -11
CULTURA
Tramela ou sexo 
(Conto)
Em tempo: 
Vereador propõe 
retificar data 
de criação do 
município
Município se 
destaca no 
edital Cultura 
nas Redes 2 
do Estado
Valença, 16 de dezembro de 2021 - Ano XVI
Empresa da 
coleta do lixo 
e de outros 
serviços é 
questionada por 
vereador, junto à 
Prefeitura
Contrato 
do Lixo 
está na 
mira
Vereador David Nogueira desconfia
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
2
Sabendo cuidar
(CNPJ 01.924.270/0001-51)
Registro: Cartório 1º Ofício Livro B1- nº 26 
Editor Jornalista Responsável:
Gustavo A. Barros (16709/MTb), editor@local.jor.br
Reportagem: Paulo Henrique Nobre (29547/MTb)
Projeto Gráfico: Camila Araujo Alves
Contato Comercial: Vicente Ramos Jr.
Estagiários de Jornalismo: Vaga em aberto
Colaboradores: Álvaro de Carvalho Neto, Annibal Maga-
lhães, Gilberto Monteiro, Joel Pereira, José Viriato da Silva, 
Luciano Ribeiro, Marcelo Reis, Marilda Vivas, Olimpia Maria 
dos Santos, Ricardo Reis, Rodrigo Magalhães, Sandro 
Barra, Silvana Costa de Almeida, Sonia Ortiz e Sonia Vilela.
Redação: Rua Cel. Benjamin Guimarães, 95-B, Centro, 
Valença RJ - CEP 27600-000. Telefone: (24) 98803-8297 
(redação) e (24) 99227-6230 (whatsapp)
Impressão: Gráfica Diário do Vale
EXPEDIENTE
OPINIÃO
Volta Redonda: 
memória viva 
Oficialmente, foi lançado on-
tem (15) o website da plataforma 
digital Memória Viva VR, criado 
dentro do Programa de Iniciação 
Científica (PIC 2021) do Centro 
Universitário Geraldo di Biase 
(UGB), sob orientação dos pro-
fessores do curso de Arquitetura e 
Urbanismo, Andréa Auad Moreira 
e Lincoln Botelho da Cunha. 
A plataforma tem como es-
copo principal contribuir para o 
conhecimento ampliado sobre a 
origem e os valores urbanos da 
cidade de Volta Redonda e, por 
conseguinte, os valores regionais, 
por meio da promoção de infor-
mação, identificação de acervos 
e fontes de pesquisas, peças de 
divulgação digitais e fomento ao 
debate. (ugb.edu.br/plataforma-
memoria-viva-vr) 
Sem dúvida, uma iniciativa 
que pode ajudar a diminuir as 
diferenças regionais, incentivar 
o desenvolvimento de linhas de 
pesquisa locais/regionais e animar 
a que outros estabelecimentos de 
ensino institucionalizem a pes-
quisa como parte integrante da 
formação do aluno de graduação. 
Embora a iniciação científica 
(IC) seja um programa oferecido 
por muitas instituições de ensino 
(pública e privada), para que os 
alunos possam aprofundar seus co-
nhecimentos em uma determinada 
área do seu curso, nada impede 
que sua metodologia seja adaptada 
para o Ensino Médio como com-
provam casos exitosos, no país.
 
Lei Municipal 
Tendo em vista estar sendo 
estruturado na Câmara Municipal 
a reformulação do Código Munici-
pal de Bem-Estar e Proteção Ani-
mal, atento que a Lei Municipal nº 
2006, de 29/4/2002, que “dispõe 
sobre o adestramento e circulação 
de cães em logradouros públicos 
do Município de Valença, adotan-
do providências correlatas” não foi 
revogada até os dias de hoje.
Dia Mundial do Banheiro 
A data, criada em 2001 pela 
World Toilet Organization, de 
Singapura, é comemorada em 19 
de novembro com o objetivo de 
dar visibilidade para as péssimas 
condições de esgotamento sani-
tário, estimulando a criação de 
materiais e ações que podem ser 
desenvolvidas por organismos 
da sociedade civil e de governos 
em todo o mundo, como também 
apontar soluções que podem aju-
dar a acelerar a universalização do 
acesso à água e ao saneamento em 
todos os países. 
Este ano, o tema “Valorizando 
os Banheiros” teve sua relevância 
ancorada em dados que apontam 
para 3,6 bilhões de pessoas que 
não têm um banheiro funcional 
em casa, segundo dados da ONU. 
Em nosso país, 52% da população 
não conta com cobertura adequada 
de esgotamento sanitário. Somada 
ao empobrecimento da popula-
ção e às emergências climática 
e hídrica, fragiliza ainda mais a 
população, sobretudo a parcela 
mais vulnerável.
Importa sim, saber que sete em 
cada dez brasileiros não sabem que 
é básico o acesso ao saneamento, 
direito humano estabelecido pela 
Organização das Nações Unidas, 
em julho de 2010. Alguém aqui 
consegue se imaginar vivendo 
sem um banheiro? Acredito que 
não! Logo, como diz a campanha, 
“todos devíamos nos preocupar 
com os banheiros. Se você tem um, 
agradeça. Viver sem um banheiro 
é sujo, indigno e perigoso”.
Ainda de acordo com a ONU, 
não haverá um futuro sustentável 
sem banheiros e os governos 
devem acelerar o trabalho para 
que todas as pessoas tenham 
um banheiro em casa até 2030. 
No Brasil, o saneamento básico 
é um direito assegurado pela Cons-
tituição Federal de 1988. 
Desde 2013, o Dia Mundial 
do Banheiro faz parte do calen-
dário da UN-Water, agência das 
Nações Unidas que coordena os 
esforços da entidade e de outras 
organizações internacionais que 
trabalham com questões de água 
e saneamento. 
 
Dezembro 16 - Combata 
a pobreza: maquie os 
números 
“Durante uns bons anos, os 
grandes meios de desinformação 
celebraram, com tambores e cla-
rins, as vitórias na guerra contra a 
pobreza. Ano após ano, a pobreza 
batia em retirada. 
Assim foi até o dia de hoje 
de 2007. Então, os especialistas 
do Banco Mundial, com a co-
laboração do Fundo Monetário 
Internacional e de alguns órgãos 
das Nações Unidas, atualizaram 
suas tabelas do poder de compra 
da população do mundo. Num 
relatório do Intenational Compa-
risom Program, que teve escassa 
ou nenhuma difusão, os especia-
listas corrigiram alguns dados 
das medições anteriores. Entre 
outros errinhos, descobriram que 
os pobres somavam quinhentos 
milhões a mais do que tinham 
sido registrados pelas estatísticas 
internacionais. 
Eles, os pobres, já sabiam 
disso”. 
(Eduardo Galeano no livro 
‘Os filhos dos dias’. 2ª Ed.; dez. 
2012, p. 394, Editora L&PM). 
 
Destaque 
Merece destaque, no cenário 
valenciano, a atuação do Luciano 
de Almeida, o querido The Lutty, 
que com empenho, determinação 
e competência vem alavancando 
uma série de eventos culturais 
para o município. Parabéns. 
Aqui, tudo 
pode?
Está se tor-
nando hábito. 
Aliás, mal hábito 
há muito teste-
munhado por este 
colunista em suas 
incursões pelas 
ruas de Valença 
e, agora, flagrado 
pelo clique de um 
leitor na rua da 
Aparecida. Ca-
minhões no afã 
de fazerem suas 
descargas e en-
trega de produ-
tos, não têm se 
avexado em pa-
rar, literalmente, 
no meio da rua. 
E que se dane o 
resto, botam conezinho e tudo 
para sinalizar. Eu já vi este fenô-
meno na movimentada rua Vito 
Pentagna, no Benfica. 
Tudopodelândia II
Incrível também é a inces-
sante “esticação” de fios e mais 
fios, nos combalidos postes da 
Light, por toda a cidade, mas 
com destaque para o Centro. 
Muito credita-se, hoje em dia, 
as diversas operadoras de banda 
larga que prestam serviços na ci-
dade. O emaranhado, verdadeiro 
“ninho de gato”, vez por outra, 
gera fios pendurados, arrebenta-
dos e um cenário dos mais feios. 
É preciso intervir nesta bagunça, 
antes que haja um nó irremoví-
vel, ou algo pior.
Estilingue de DavidE continua ecoando em meus 
ouvidos as denúncias que o vere-
ador solitário está fazendo. Além 
de documentá-las e dizer que 
as oferecerá ao Ministério Pú-
blico, ele as elencou na tribuna 
da Câmara, em sessão passada. 
Mas vamos com calma. Há de 
se ter todo cuidado, porém se as 
observações, feitas por ele, cons-
tam mesmo dos documentos da 
Prefeitura, o governo deverá se 
explicar onde estão tais serviços, 
tão onerosos para o município. 
Parecer contrário
E o Tribunal de Contas do 
Estado do Rio (TCE-RJ) comu-
nicou ao prefeito e ao presidente 
da Câmara de Rio das Flores, 
que é de parecer prévio contrário 
as contas do exercício de 2020 
do prefeito Vicente Guedes. A 
principal causa reporta-se a um 
desequilíbrio financeiro e a dé-
ficit em ano de final de mandato, 
no montante contábil de pouco 
mais de R$ 11 milhões. Ou 
seja, o propalado déficit de sua 
antecessora, em quatro anos foi 
quase triplicado. E ainda estaria 
devendo mais de R$ 6 milhões 
de contribuições previdenciá-
rias. Eita!
Foto: Leitor
Qualquer lugar é lugar, 
para a carga e descarga
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jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br
3
 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
POLÍTICA
Caro leitor;
Algumas vezes, aqui mesmo, 
conversamos sobre certas carac-
terísticas nossas que são impac-
tantes. Uma é o “oba-oba” que 
gera uma ideologia, puramente 
tupiniquim; o “obaobismo”! 
Nada é estudado com serenidade 
e profundidade. Vamos levan-
do... Outra é colocarmo-nos ao 
largo do problema e reclamar-
mos que “ninguém faz nada”. 
A culpa, a falha é do “outro”. 
Nunca nossa! E daí, da Península 
Ibérica, das terras lusas, importa-
mos a ansiedade, sempre, por um 
“Salvador da Pátria”. Os irmãos 
lusos continuam esperando até 
hoje, o regresso do Infante Dom 
Sebastião, morto aos 24 anos em 
Alcácer-Quibir em 1578. 
Esperam e ele não chega!
A pandemia, com o trauma 
que carrega e causa, nos fez 
acordar. Tem servido para que 
despertemos e comecemos a nos 
envolver, a buscar com ativa par-
ticipação as soluções. Por todos 
os lados recebo informações que 
mostram a população com maior 
consciência sobre a necessidade 
de arregaçar as mangas e partir 
para as soluções. Tal tem, e 
seguirá tendo, forte repercussão 
em nosso comportamento e em 
nossas atitudes. 
Cito como exemplo Valença, 
onde resido. Uma cidade em que 
as pessoas se acostumaram, ao 
longo da História, em esperar 
a mão amiga do poder público 
a estender, prestando-lhe “fa-
vores” pela benemerência da 
autoridade do momento. Com 
a covid-19, ainda que a ad-
ministração municipal tenha 
realizado um trabalho eficiente, 
a população percebeu o “barco” 
com risco de naufrágio e saiu 
correndo atrás e diversas ações 
estão ocorrendo por iniciativa e 
operação da sociedade, sem en-
volvimento de recursos públicos. 
Cito a do Vagaval que em nove 
meses terá distribuído, cerca de, 
1,6 mil cestas básicas através de 
diversas instituições religiosas e 
laicas. A Brigada de Incêndio é 
outro caso notável, totalmente 
privada, buscou uma articulação 
com setores de governo/empre-
sariais e os resultados obtidos 
tem sido extremamente marcan-
tes. De uma situação catastrófica 
há três anos, passamos a seca 
deste ano praticamente sem 
ocorrências ou muito pequenas 
que foram debeladas no início.
Recentemente, levantamos 
a questão do alto risco nas pis-
tas do “Contorno” da cidade, 
onde ocorreram acidentes com 
mortes. Têm pessoas organi-
zando ações para pressionar as 
autoridades.
Tal é extremamente positivo! 
Não se trata de ser pró ou anti 
Bolsonaro, pró ou anti Lula, pró 
ou anti prefeito Luiz Fernando, 
mas de somarmos esforços para 
melhorar primeiro a nossa cida-
de, depois o nosso Estado.
Assim construiremos, no 
somatório o Brasil.
A construção de um país 
forte e pujante é feita sobre dois 
pilares fundamentais: educação 
pública de qualidade em tempo 
integral e mobilização da so-
ciedade para o atingimento dos 
objetivos nacionais.
O resto é meme, são fofo-
quinhas!
Até a próxima.
Assuntos sérios e mobilização
Valença – O vereador 
David Nogueira apresen-
tou na sessão do dia 7 de 
dezembro, requerimento 
polêmico, onde cobra do 
Governo Municipal infor-
mações acerca do contrato 
da empresa Atitude Asses-
soria Ambiental, prestadora 
de serviços ao Município 
na coleta do lixo. O reque-
rimento pede informações 
dos serviços supostamente 
prestados pela terceirizada, 
no período entre 1º e 30 de 
outubro deste ano, pelo qual 
recebeu da Prefeitura paga-
mento na ordem de R$ 927 
mil. De acordo com o par-
lamentar, os serviços elen-
cados pela empresa, para 
justificarem o pagamento, 
não encontrariam parâmetro 
na realidade do município, 
onde várias localidades não 
possuem varredores de rua, 
por exemplo.
No seu requerimento, David 
questiona, por exemplo, onde 
estariam estacionados os nove 
caminhões coletores compac-
tadores, descritos no Processo 
22.765/2021, com medição da 
Nota Fiscal 978, utilizados pela 
empresa nesse mês de outubro. 
Ainda questionando à Prefeitura, 
o vereador solicita que o Muni-
cípio determine que a empresa 
informe o nome e a escala de 
trabalho dos quinze coletadores 
diurnos e dos motoristas cons-
tantes no processo, além das 
informações referentes aos três 
coletadores noturnos e os outros 
três coletadores de plantão de 
final de semana, com seus respec-
tivos motoristas. Questiona, tam-
bém, onde foram empregadas as 
quinze caçambas e poliguindastes 
que aparecem no processo, com 
248 apresentações de serviços 
no mês de outubro. Pediu ainda 
o nome e a lotação dos setenta 
varredores, além de mais de vinte 
profissionais que teriam atuado 
em finais de semana, no respec-
tivo período.
Ele pede, ainda, que a Pre-
feitura apresente também quais 
foram as praças de Valença que 
receberam as mais de trezentas 
apresentações de serviços, no 
mês de outubro. E questiona por 
que o Município estaria pagando 
por toda a estrutura da empresa, 
custeando questões como gal-
pão, IPTU, contas de luz, água e 
telefone, além das remunerações 
de um gerente, quatro encarrega-
dos, uma auxiliar de escritório, 
um auxiliar de serviços gerais 
e de nove jovens aprendizes. 
Em entrevista a um podcast, o 
parlamentar alegou que já vem 
acompanhando este processo há 
algum tempo, haja vista, diz ele, 
que vem detectando que se trata 
de um grupo econômico que se 
perpetua na cidade há vários 
mandatos.
Segundo David, a empresa 
não só está “saindo cara” para 
o Município, como ainda está 
deixando um passivo trabalhis-
ta complicado para Valença. 
No tocante ao valor pago pela 
Prefeitura à terceirizada, ele 
questiona alguns valores pagos. 
“Na minha forma de pensamento, 
são equivocados e não condizem 
com a verdade”. Para o parla-
mentar, o que ressalta mais pela 
incoerência é a apresentação pela 
empresa de setenta varredores 
atuando. “Eu fiz uma pesquisa 
com a minha equipe e existem 
vários lugares descobertos. E 
não conseguimos enxergar esses 
setenta varredores”. Outra ques-
tão que criticou, foi o pagamento 
pela Prefeitura de estruturas da 
empresa, que não fariam parte do 
contrato de licitação.
O Jornal Local fez contato 
com a Prefeitura, mas, até o fe-
chamento, não houve nenhuma 
informação a respeito das críticas 
e questionamentos apresentados 
pelo parlamentar.
Polêmica: vereador questiona valores 
cobrados pela empresa de lixo
Vereador questiona Prefeitura quanto à coleta do lixo. Ele 
apresentou processo de pagamento da empresa terceirizada, 
na ordem de quase R$ 1 milhão só em outubro, e questionou 
quais foram os serviços realizados
Foto: Reprodução
Vereador cobra informações por supostos serviços prestados
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 -Jornal Local - Ed. 777
4
Executado a tiros 
Conservatória - Um homem 
foi executado a tiros, na manhã 
do sábado (11/12). A vítima foi 
identificada como João Victor da 
Silva Tavares, 23 anos. O crime 
ocorreu na rua Irineu Nogueira 
de Carvalho, no bairro Jardim das 
Serestas. A vítima levou três tiros. 
Os disparos foram feitos por um 
homem desconhecido, que fugiu 
em seguida e ninguém que estava 
por perto reconheceu o assassino. 
A cena do crime passou por uma 
perícia, feita pela Polícia Civil. 
Perto do corpo, foram recolhidos 
três estojos deflagrados de pistola 
9mm. O corpo foi encaminhado 
para o Instituto Médico Legal 
(IML) de Volta Redonda. A 91ª 
Delegacia de Polícia investiga 
o caso.
Acusado de homicídio 
Valença - Uma ação conjunta 
das Polícias Civil e Militar, no 
fim da manhã da quarta-feira 
(8/12), terminou com a prisão do 
principal suspeito de ter assassi-
nado a tiros, Julianderson Costa 
Theodoro, na noite do domingo, 
dia 5/12, no bairro Cambota. 
Após a Polícia Militar receber 
informações, via 190, de que 
os possíveis autores do crime 
estariam escondidos em uma 
residência na rua A, no bairro 
Vadinho Fonseca, foi montada 
operação em conjunto com a 
Polícia Civil (91ª DP e 92ª DP). 
O capitão PM Silva Cruz e o de-
legado Carlos César acompanha-
ram de perto as ações. No local, 
os agentes localizaram Jonathan 
dos Santos Ramos, 29 anos, com 
quem apreenderam R$ 320, em 
espécie, e um celular. Ele infor-
mou que é morador da cidade de 
Belford Roxo (RJ) e afirmou ter 
sido o autor do homicídio que 
vitimou Julianderson e feriu 
mais dois elementos. Na 
residência, também foram 
localizados um homem de 
23 anos, outro de 38 anos 
e uma mulher de 21 anos. 
Em revista ao local, foram 
encontrados 52 pinos de cocaína, 
que estavam no quintal, embaixo 
de uma lata. Outro suspeito, de 38 
anos, foi localizado em sua resi-
dência e, com ele, dois celulares, 
duas trouxinhas de maconha e R$ 
9, em espécie.
Outros elementos, sendo um 
menor de idade, um rapaz de 19 
e outros dois de 27 anos, foram 
localizados e conduzidos para a 
delegacia para serem ouvidos, 
pela acusação de tráfico e associa-
ção para o tráfico de drogas. Após 
todos serem ouvidos, Jonathan 
dos Santos e um homem de 23 
anos foram enquadrados nos Ar-
tigos 33 da Lei 11.346/06 (Tráfico 
e Associação para o tráfico de 
drogas). A mulher foi ouvida e 
liberada. Os suspeitos restantes 
foram enquadrados no Artigo 35 
da Lei 11.346/06 (Associação 
para o tráfico de entorpecentes). 
A ação foi realizada pelo sub-
tenente Jairo, sargento Grijó, ca-
bos Arley, Barreto, Nascimento, 
sargento Lúcio e cabo Kátia, além 
do comissário Geraldo Rocha e 
dos inspetores Rachid e Flávia.
Foragido é preso 
Barão de Juparanã - Um 
homem de 58 anos foi preso, no 
início da noite da segunda-feira 
(6/12), por policiais militares do 
DPO, na rua Galdino Mariano 
Pacheco, naquele distrito. Os 
agentes, quando realizavam pa-
trulhamento Rondas Ostensivas, 
se depararam com o elemento 
suspeito. O mesmo foi abordado 
e verificado haver um mandado 
de prisão em seu desfavor. Ele 
era foragido da Justiça e possuía 
mandado de prisão em aberto por 
porte ilegal de arma de fogo de 
uso restrito. Ele foi conduzido 
para a 91ª Delegacia de Polícia 
onde ficou preso à disposição da 
Justiça.
Ação realizada pelo subte-
nente Melo e sargento Ronije. 
(DPO).
Detido com armas
Parapeúna - Um homem de 54 
anos foi detido, na noite do sába-
do (4/12), com armas e munições, 
na estrada Parapeúna-Valença 
(RJ-147). Ele foi abordado em 
uma caminhonete. Segundo a Po-
lícia Militar, os agentes chegaram 
até o suspeito após informações 
de barulho de tiros.
Dentro do veículo, os agentes 
encontraram uma espingarda 
calibre 36, 32 munições, sendo 
dezoito intactas e quatorze de-
flagradas, uma pistola calibre 45, 
três carregadores com quatorze 
munições, um revólver calibre 
357, com sete munições intactas 
e outras sete munições soltas.
O suspeito foi conduzido 
para a 91ª Delegacia de Polícia, 
onde o caso foi registrado. Ação 
realizada pelo subtenente Araújo 
e sargento Frederick.
Entorpecentes 
apreendidos
Valença - Policiais Militares 
do Patrulhamento Tático Móvel 
(Patamo), apreenderam no do-
mingo (5/12), quarenta tambores 
de cocaína, no bairro Santa Cruz. 
Um homem de 38 anos foi preso. 
Após denúncia, onde informava 
que no local acontecia tráfico 
de drogas e que quatro homens 
estariam escondidos, vindos da 
comunidade Vila dos Pinheiros, 
do Rio de Janeiro, os policiais 
foram até o bairro. A denúncia 
dava conta de que os homens, 
possivelmente, estavam armados 
em uma casa abandonada. Quan-
do os policiais chegaram viram 
um homem fugindo pelo morro e 
não foi possível detê-lo. Depois 
o homem de 38 anos foi avistado 
no local da denúncia e autorizou 
a entrada dos agentes e a revista. 
A droga foi encontrada dentro 
de um ralo do banheiro, enrola-
da em uma meia. O homem foi 
conduzido para a 91ª Delegacia 
de Polícia, onde foi autuado no 
tráfico de drogas, ficando preso. A 
ação foi realizada pelo subtenente 
Jairo, sargento Grijó e cabo Arley.
Carro com tiros
Valença - Um veículo foi en-
contrado abandonado, na estrada 
Valença-Rio das Flores (RJ-145), 
nas proximidades da fazenda San-
ta Rosa, na manhã da quinta-feira 
(9/12), com diversas perfurações 
e marcas de projéteis de arma de 
fogo, nas portas dianteiras e nos 
vidros. Segundo informações da 
Polícia Militar, o Peugeot 206 
preto placa de Paty do Alferes/
RJ, foi encontrado após denúncia. 
O caso foi encaminhado para a 
91ª Delegacia de Polícia, onde 
foi acionada perícia no veículo, 
posteriormente, o carro foi remo-
vido para o pátio da delegacia. De 
acordo com informações da PM, 
supostamente o veículo pode ter 
sido utilizado por criminosos no 
homicídio de Julianderson da 
Costa Theodoro, no último dia 
5/12, no bairro Cambota.
A ação foi realizada pelos ca-
bos Rodrigo, Araújo e Rembinski 
(Patamo).
Acidente na RJ-145
Valença - Um acidente, na 
manhã da segunda-feira (13/12), 
na estrada Valença-Barra do Piraí 
(RJ-145), no bairro Canteiro, dei-
xou três pessoas feridas. Segundo 
informações da Polícia Militar, 
que atendeu a ocorrência, um 
homem de 30 anos conduzia seu 
Gol vermelho, sentido Barra do 
Piraí, quando perdeu a direção e 
colidiu com o Fiat Pálio, condu-
zido por uma mulher de 39 anos, 
que seguia para o Centro. Com 
a forte colisão o Pálio rodou na 
pista e o Gol atropelou um ciclista 
de 60 anos e, em seguida, bateu 
no guard rail, no acostamento da 
rodovia. 
Equipes do Corpo de Bombei-
ros foram acionadas para o local. 
As três vítimas foram conduzidas 
para o Hospital Escola, sendo que 
o ciclista idoso, com ferimentos 
mais graves. A ocorrência foi 
apresentada na 91ª Delegacia de 
Polícia. A preservação do local 
foi feita pelo sargento Paiva e 
cabos Cardoso e Cassiano (Pa-
tamo). Ocorrência apresentada 
pelos cabos Ferreira, Guida e 
Martinho (BPRv).
Carga sem nota
Valença - Policiais do Ba-
talhão de Rodoviário Estadual 
(BPRv), quando realizavam pa-
trulhamento no início da tarde da 
quarta-feira (8/12), pela estrada 
Valença-Barra do Piraí (RJ-145), 
abordaram um caminhão carroce-
ria carregado de churrasqueiras 
pré-moldadas. 
O motorista foi abordado e 
solicitado a nota fiscal da carga, o 
mesmo alegou que só possuía de 
apenas quatro delas. O mesmo foi 
conduzido para a 91ª Delegacia 
de Polícia, para as providências 
cabíveis, onde caminhão e a carga 
ficaram apreendidos.
Roubo armado
Valença - Na noite do do-
mingo (12/12), por volta das 21 
horas, uma guarnição da Polícia 
Militar se deslocou até a avenida 
Geraldo de Lima Bastos, no 
bairro Barroso, onde, segundo 
informações, havia acontecido 
um roubo. No local, os policias 
fizeram contato com um homem 
de 26 anos, o mesmo disse que 
caminhava, quando um homem 
negro, de bermuda, mochila nas 
costas e boné, o abordou em 
frente à loja de tintas e mandou 
que ele entregasse o seu celular, 
um Xiaomi azul.
A vítima se negou e o suspeitoapontou uma arma parecendo 
uma pistola, assim entregou-lhe 
o celular. Disse ainda que o mar-
ginal correu em direção ao bairro 
Carambita. Os agentes fizeram 
rondas na localidade onde não 
lograram êxito em encontrar o 
suspeito. A vítima foi conduzida 
para a 91ª Delegacia de Polícia, 
para as medidas cabíveis. A ocor-
rência foi atendida pelos policiais 
Katia e G. SantosRelação de Sepultamentos nos 
Cemitérios RIACHUELO, BARROSO 
05/12/2021 a 11/12/2021
- Antonia Santos da Silva - 05/12/2021
- Luiz Antonio dos Santos 05/12/2021
- Julianderson Costa Theodoro - 05/12/2021
- Maria Diva Pereira de Barros - 06/12/2021
- Olga Pereira - 06/12/2021
- Nely Antunes Neves - 06/12/2021
- João de Souza Medeiros - 09/12/2021
- Erika Aparecida de Almeida Silveira - 11/12/2021
- Luzia Rodrigues Romeu - 11/12/2021
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
CIDADE
Paulo Henrique Nobre
Valença – Tramita na Câmara 
de Vereadores Projeto de Lei do 
vereador José Amauri Ferreira 
Lima, que pretende alterar a data 
em que se comemora o aniversário 
do município, de 29 de setembro 
para o dia 17 de outubro. A ma-
téria nasceu a partir de escuta a 
historiadores e memorialistas da 
cidade, que alegam que é errôneo 
comemorar o aniversário do mu-
nicípio a partir da data de elevação 
da Vila de Valença à categoria 
de cidade, mas sim, a partir da 
criação da Câmara Municipal. Se 
a retificação for aceita, Valença 
terá novo natalício e, ainda, nova 
idade, estando perto de completar 
200 anos, em 2023.
Para justificar seu projeto, o 
vereador convidou o jornalista e 
memorialista, Gustavo Abruzzini, 
além dos historiadores Adriano 
Novaes e Rabib Floriano, para 
apresentar a tese na Tribuna da 
Câmara. O Jornal Local conver-
sou com os dois historiadores, que 
defenderam a data de 17 de outu-
bro como a correta. “A data de 29 
de setembro é uma comemoração 
exclusiva da cidade de Valença, 
não diz respeito ao restante do mu-
nícipio”, afirmou Adriano. “Por 
questões óbvias, o 17 de outubro 
é de fato o dia em que foi criado o 
município de Valença, por alvará 
assinado pelo próprio Imperador 
Dom Pedro I. Além do mais, é 
uma comemoração que inclui os 
distritos. Vale citar que o 17 de 
outubro sempre foi comemorado 
até 1957”, aponta ele, ressaltando 
que se trata exatamente, de uma 
correção histórica, uma comemo-
ração para todo o município.
Adriano rebateu outras datas 
que vem sendo apontadas, como 
a da criação da Aldeia ou a da 
primeira missa. “Acho que vai 
cair no mesmo erro! Apesar de ser 
um marco inicial de ocupação do 
território valenciano pelo coloni-
zador português, a fundação da 
Aldeia diz somente respeito à ci-
dade de Valença. Em 1803 é o ano 
de fundação da Aldeia de N. S. 
da Glória de Valença, mas não se 
sabe com exatidão em que dia foi 
celebrada a primeira missa. Creio 
também que existe uma outra 
polêmica, que é primeira missa, 
marco inicial do processo forçado 
de destribalização dos indígenas, 
ou seja, afastando-os de suas 
raízes, seja por influência de 
uma cultura externa ou pelo 
afastamento prolongado do 
convívio com sua tribo e do 
seu modo de vida. Acho que 
não tem nada para se come-
morar aqui”.
Mudança necessária?
Para o professor Rabib, 
toda data comemorativa é 
carregada de conceitos e pre-
conceitos que ficam na forma 
de pensar em uma sociedade. 
“Quando falamos do século XIX, 
aqui na região, fica evidente no 
‘imaginário’ da população um 
saudosismo ao período imperial 
e aos processos de produção de 
café, em um tradicionalismo 
característico de nossa sociedade 
atual. Quando evidenciamos a 
industrialização, trazemos à tona 
um imaginário de progressismo, 
a amplitude. Tudo depende da 
forma com que a ‘celebração’ da 
História impacta a cultura”.
No caso da comemoração de 
aniversário de Valença como mu-
nicípio, aponta, está se dando uma 
amplitude maior ao povo valen-
ciano e não ao valenciano da sede. 
“Estamos dando valor aos distri-
tos para que possam comemorar 
em uma escala maior, a ascensão 
sociopolítica desta comunidade, 
trazendo à tona tudo que nos faz 
valenciano. É uma data inclusiva 
a todos que moram no território 
e não exclusiva de quem mora 
apenas na sede do município”.
À época
Rabib destaca que Valença 
nasce na égide da liberação ao 
processo de colonização das cha-
madas “Áreas Proibidas” – um 
território demarcado pela Coroa 
Portuguesa na época da mineração 
para evitar contrabando. “Com a 
liberação do processo de cateque-
se dos índios da região, em 1789, 
nomeados pelos colonizadores 
como “Coroados” (e juntamente 
na oportunidade de montagem 
do complexo açucareiro no Vale, 
que é substituído pelo café), 
surgem as primeiras fazendas 
e moradores “estrangeiros” na 
região. Em 1823, a freguesia foi 
elevada à Vila, desmembrando-
se do território do Rio de Janeiro 
e de Resende. Politicamente, a 
autonomia e as terras férteis atra-
íram investidores do café e ia-se 
formando um novo baronato na 
região, que mais tarde teria força 
política no Império”.
Segundo ele, os distritos nas-
cem também como aldeamentos e 
muitos são tão ou mais antigos que 
a elevação do distrito sede. “Não 
podemos pensar a organização 
político territorial de Valença de 
forma unicamente cetro-circular. 
O povoamento foi feito em vários 
pontos concomitantemente. Em 
termos técnicos, isso impacta 
até mesmo nos estudos arqueo-
lógicos da região. E como falei 
anteriormente, muitos distritos 
apareceram oficialmente antes da 
sede”. Para ele, o realinhamento 
do processo comemorativo não 
é somente uma mudança de data, 
mas uma justiça histórica a todos 
que fizeram parte do processo de 
desenvolvimento da localidade ao 
longo dos séculos. Rabib conside-
ra, na verdade, estranha como foi 
a mudança de uma comemoração 
que, antes era distrital para ser 
apenas local, em gestões anterio-
res, no ano de 1957.
“Polêmico deveria ter sido 
ali”, alega, ao ser questionado pela 
reportagem sobre o impacto que 
a matéria pode causar. Para ele, o 
que está sendo promovido é um 
resgate à comemoração original 
existente. “Em épocas modernas 
que estamos vivendo, tudo passa 
a ser polemizado, tudo passa a ter 
um grave cunho de discussão e 
eu não acho isso 
ruim. A polêmi-
ca cria interesse 
ao tema, chama 
o valenciano a 
olhar a sua pró-
pria história. A 
tentar entendê
-la para julgá-la. 
Esse movimento 
polêmico é sa-
lutar para uma 
sociedade, pois é o reencontro 
dela com seu passado e reafir-
ma os compromissos do espaço 
democrático de diálogo. Agora, 
rememorar o aniversário do muni-
cípio é dar a ele uma celebração de 
duzentos anos em 2023. Quanta 
potencialidade existe nesta data 
para nossa cultura, para o turismo, 
para o comércio, para os distritos, 
para as escolas? Quantos projetos 
poderão vir de uma comemoração 
de duzentos anos? Fica aí a refle-
xão! Toda a data histórica traz em 
si o movimento de uma sociedade 
que a usa de acordo com os seus 
interesses”.
Projeto tramitando
A matéria está em trâmite na 
Câmara e deve vir para análise do 
plenário até o final da sessão legis-
lativa deste ano. O autor, vereador 
Amauri, diz acreditar na aprova-
ção do projeto. “Foi um Projeto de 
Lei muito bem fundamentado pela 
Academia Valenciana de Letras, 
por seu presidente, o jornalista 
Gustavo Abruzzini; pelo chefe 
do Escritório Técnico Regional 
do Médio Paraíba do Inepac – o 
senhor Adriano Novaes; pelo 
presidente da Aciva – o senhor 
Luiz Henrique e 
pelo representante 
da UNIFAA - coor-
denador do Curso 
de História e his-
toriador - profes-
sor mestre Rabib 
Floriano Antonio”, 
afirma, alegando 
contar também 
com entendimen-
to e discernimen-
to dos colegas de 
cadeira na Câma-
ra Municipal e do 
prefeito Luiz Fer-nando Furtado da 
Graça.
A m a u r i i n -
forma que, sendo 
o Projeto de Lei 
aprovado, traba-
lhará priorizando 
por sua ampla di-
vulgação, tanto no 
município, quanto 
na região. “Tenho 
certeza que, com 
a aprovação desse 
projeto, Valença 
vai resgatar sua po-
sição de destaque 
e importância que adquiriu na 
época do Império, além de ele-
var a autoestima da população e 
confirmar seu destaque no sul do 
estado”, afirmou, destacando que 
é seu primeiro mandato. “E quero 
ter uma linha de trabalho voltada 
para conquistas dos anseios da 
sociedade e acredito que essa é 
uma delas”.
Projeto da Câmara pretende alterar data de aniversário do município
O 17 de outubro corresponde à data de criação da Câmara Municipal, há quase 200 anos
Fotos: Reprodução
Para Adriano, o 
29/09 exclui os 
distritos
Rabib destacou 
o impacto 
positivo da 
alteração
Documentos descobertos 
na AVL, comprovam antigas 
comemorações no 17/10
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
EDUCAÇÃO
Valença – A pandemia, com 
toda sua tragédia sanitária e social, 
despertou, entretanto, o sentimento 
de solidariedade nas pessoas e nas 
empresas. E quando esse sentimen-
to vem agregado a um conceito 
pedagógico educacional, um ciclo 
de formação da personalidade e 
autoconhecimento se forma. Essa 
foi a proposta do Colégio Líder, 
que realizou durante o segundo 
semestre de 2021, campanha junto 
ao seu alunado e responsáveis para 
arrecadar alimentos para famílias 
carentes. Ao final, o Líder Solidário 
conseguiu a incrível arrecadação de 
mais de 1,2 tonelada de alimentos.
O projeto nasceu através da dis-
ciplina de Educação Socioemocio-
nal, uma exclusividade do Colégio 
Líder e ministrada pela professora 
Amanda Pereira da Costa. Ela conta 
que a ideia era trabalhar conceitos 
como empatia, valores e a formação 
do cidadão. “Pensei num projeto 
que eu pudesse ter um olhar para 
o próximo e uma forma de ajudar 
as pessoas. E trazer os alunos para 
outras realidades”. Assim que re-
cebeu autorização da escola para 
dar início, conta Amanda, o projeto 
congregou a todos: estudantes, pais 
e profissionais. Ela destaca que, 
além da questão da solidariedade e 
o olhar sobre o próximo, o projeto, 
que é ligado à disciplina de educa-
ção sócio emocional, desenvolveu 
nos alunos valores como o trabalho 
em equipe e a vivência em socieda-
de. Amanda explica que o projeto 
ajudou a formar uma concorrência 
sadia entre as turmas do Colégio, 
com pontuação por material entre-
gue. “E as famílias se envolveram 
muito. Tanto que eles colocaram 
em rede social essa arrecadação, 
começaram a divulgar. Nem a gente 
esperava arrecadar tanta coisa e o 
projeto atingir, como atingiu, as 
casas das pessoas”, comemora.
Marcela Giesta, gerente de 
Marketing, conta que o projeto 
seria iniciado no primeiro semestre 
deste ano, mas não foi possível em 
virtude da pandemia. Contudo, no 
segundo semestre, com a possibi-
lidade do ensino híbrido, a escola 
pode dar início à campanha, que 
teve início em setembro. “E co-
meçou com uma arrecadação bem 
tímida. E logo que a gente falou: 
‘vamos fazer uma gincana’, os alu-
nos foram se envolvendo cada vez 
mais”. A diretora do Colégio Líder, 
Kheitt Silva Vale Abrantes Lamas, 
lembra que o projeto começou em 
algumas turmas, mas quando a pro-
fessora Amanda apresentou a ideia, 
a direção compreendeu que esse era 
também um papel da escola e levou 
para todos os estudantes, hoje em 
torno de quinhentos alunos.
“Aqui, a gente prima por uma 
educação de excelência e de de-
senvolvimento integral. E quando 
falamos em desenvolvimento in-
tegral do aluno, envolve aspectos 
que são extra muro da escola”, 
afirmou, ressaltando que a iniciativa 
acabou alcançando status de inter-
disciplinaridade interessante, o que 
motivou a escola a pensar em novos 
projetos para os próximos anos. 
“Como forma não só de desenvol-
ver nossos alunos, mas também de 
contribuir para Valença”, destacou 
Kheitt, lembrando que os alimen-
tos arrecadados farão diferença na 
mesa de muitas famílias.
Empolgação e emoção
Marcela ressaltou que cada 
turma teve um líder, que participou 
de forma mais direta do processo. 
Segundo ela, o nono ano B e o 
terceiro ano do Fundamental se des-
tacaram na competição, com grande 
participação dos alunos e dos pais, 
o que foi especial, já que se tratam 
de crianças de diferentes idades. 
Outra coisa que chamou a atenção, 
segundo Marcela, foi quando o 
nono ano pediu para participar da 
entrega dos alimentos, realizada na 
Ação Social Kardec.
“No dia em que fomos, as fa-
mílias estavam lá para receber os 
alimentos. Eles viram aquilo ali, 
de perto. Para nós, é muito gratifi-
cante”, afirmou Marcela. A diretora 
Kheitt ressalta que, para os alunos, 
foi algo como se deparar com uma 
realidade muito distante da deles. 
“Eles chegaram relatando a emoção 
que foi e de como têm pessoas que 
precisam e que não têm”. Só nessa 
primeira entrega, mais de seiscentos 
quilos de alimentos foram doados 
às famílias assistidas por aquela 
instituição. Marcela informa que a 
escola está estudando, agora, quan-
do e onde será a segunda entrega, 
já que, por conta da divulgação do 
projeto pelos pais e alunos, várias 
instituições que realizam assistência 
social se candidataram para recebe-
rem os alimentos arrecadados.
Ao final, a turma do nono ano B 
foi a vencedora, com o maior núme-
ro de pontuação, seguida pela turma 
do terceiro ano (segundo lugar) e 
do sétimo ano A (terceiro lugar). 
“Se observarmos, são três idades 
muito diferentes. Isso mostra muito 
a integração do projeto entre os alu-
nos”, afirma Marcela, destacando, 
contudo, que a participação efetiva 
foi de todos: Ensino Fundamental, 
Ensino Médio e Educação Infantil. 
Segundo Kheitt, os alunos do nono 
ano B foram premiados com uma 
viagem para Conservatória, para 
passar um final de semana no Hotel 
Rochedo; e a segunda colocada, o 
terceiro ano, recebeu como pre-
miação, uma tarde de recreação no 
Colégio.
Educação socioemocional
Exclusividade do Colégio Lí-
der, a disciplina de Educação So-
cioemocional tem como objetivo 
formar o cidadão como um todo, 
desenvolvendo habilidades socio-
emocionais, criatividade, proativi-
dade, pensamento crítico e valores. 
“E eu tento sempre trabalhar de uma 
forma interdisciplinar, sempre com 
os outros professores”, informa 
Amanda, lembrando que também 
é fundamental para a disciplina a 
questão de ouvir os alunos, para 
conhecer a sua realidade e descobrir 
quais são as situações que podem 
estar afetando, de forma negativa, 
aquela criança ou adolescente.
Segundo ela, a disciplina tra-
balha as emoções dos alunos e, 
a seguir, parte para a questão do 
autoconhecimento. “Nós temos 
livros, temos histórias, que a 
criança associa aquelas his-
tórias, aqueles personagens, 
com sua vida”. De acordo com 
Amanda, além de trabalhar 
a confiança e autoestima, a 
disciplina também atua dentro 
de questões como convívio 
social e vivência em família. 
A diretora Kheitt explica que 
a disciplina se tornou um lugar 
de fala e de escuta e que foi 
muito essencial no período 
da pandemia, bem como em 
outros momentos, ajudando os 
estudantes do Colégio Líder a 
superar situações de conflito, 
processos depressivos e outras 
questões que atrapalhavam, 
não só o seu rendimento en-
quanto alunos, como em outros 
setores de sua vida.
Colégio Líder
Para a diretora, o Projeto Líder 
Solidário tem grande impacto para 
a escola. “Todas as instituições são 
responsáveis pelo meio em que es-
tão inseridas.A gente se vê na obri-
gação de colaborar com Valença e 
com seu desenvolvimento”, afir-
mou, destacando que este projeto 
é o primeiro de uma série de ações 
sociais que serão realizadas pela 
instituição para os próximos anos. 
“Educar é mais do que estar perto. 
É estar junto”, finaliza, citando o 
slogan da campanha.
Líder Solidário: mais 1,2 tonelada de alimentos arrecadados
Projeto envolveu alunos e pais do colégio. Famílias carentes foram beneficiadas na ação
Alunos se empenharam na 
Campanha
Estudantes quiseram 
participar da entrega
600 quilos de alimentos já 
foram doados
Fotos: Marcela Giesta
Amanda, Marcela e 
Kheitt comemoraram 
o resultado
Foto: Paulo Henrique Nobre
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
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CIDADE
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
MEMÓRIA
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
As diversas gravuras de Ru-
gendas e Debret, somadas aos 
registros dos viajantes, revelam 
parte da história dos indígenas 
do Sudeste. A gravura de Debret: 
“Típica aldeia de caboclos”, de 
1835, me reporta à forma como 
os europeus fizeram contato com 
os indígenas da região. Nela um 
indígena, seguido por europeus, 
mostra a outros da aldeia uma gar-
rafa, provavelmente de cachaça, 
como escambo para a caça. Com 
o objetivo de viciar os indígenas 
Puri, os europeus usaram muito 
dessa iniciativa. Indígenas da 
Região da Mata, em sua maioria 
originados da Ásia e das Fili-
pinas, tem uma deficiência de 
aldeído desidrogenase, a enzima 
que metaboliza o álcool, o que 
gera uma intolerância ao álcool e 
dependência.
Aquela realidade de buscar 
cativar e subjugar outros para 
escravizar não mudou muito até 
os dias de hoje. Os processos são 
outros, mas a intenção é a mes-
ma: ao trazer a cultura européia, 
Jesuítas, bandeirantes e sitiantes 
pretendiam apagar a cultura dos 
povos originários, desculturá-los 
e invisibilizá-los para mantê-los 
sob domínio. Assim ocorreu em 
Valença, e de certa maneira ain-
da ocorre. Uma realidade que 
poderia mudar se a Prefeitura de 
Valença cumprisse a Lei Estadual 
9.457/21 e, através de diferentes 
linguagens, inserisse no currículo 
da Educação Básica a história e a 
cultura dos indígenas dessa região 
que estão imbricadas na cultura 
valenciana.
O que o colonizador pretendia 
era uma aculturação, apagamento 
da cultura indígena para colocar 
a do branco, o rayon. Em um 
movimento contínuo, culturas di-
ferentes se transformaram. Houve 
muita crueldade com os indígenas 
para que não falassem sua língua 
e abandonassem sua cultura; che-
garam a cortar a língua daqueles 
que insistiam em não falar o 
português. Esconder do branco, o 
rayon, a cultura indígena, passan-
do-as aos familiares foi uma forma 
de resistência. Há evidências disso 
quando o Movimento de Res-
surgência Puri (MRP) busca em 
várias localidades e encontra nelas 
núcleos de Puri que preservaram a 
cultura e que agora se somam aos 
que fazem a Ressurgência Puri. 
Conforme Marcelo Sant’Ana 
Lemos, os relatos dos viajantes 
no século XIX, que entraram em 
contato com diferentes culturas 
de indígenas falantes da língua 
puri-coroado, revelam uma cultura 
musical interessante, com cantos 
e danças. As pesquisas desses 
viajantes descrevem a tradição nas 
aldeias ou nos aldeamentos das 
capitanias de Minas, São Paulo, 
Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Indígenas Puris, Coropós, 
Coroados, Araris e outros ti-
nham cantos e danças diferentes. 
Acompanhados por chocalhos 
nas pernas, maracás, flautas, 
tambores, reco-reco e cornetas, os 
indígenas dançavam e cantavam. 
Alguns dos falantes da língua 
Puri como os Coroados dança-
vam em círculo, dando pulos para 
esquerda e para direita, para trás e 
para adiante. Puris dançavam em 
fila circular ou não e avançavam 
com um passo maior para frente 
e um menor para trás. Em outras 
danças circulares como as que 
hoje ainda encontramos na Serra 
dos Arrepiados, em Minas Ge-
rais, cruzavam os passos para a 
esquerda e depois para a direita e 
davam pulos. Danças ora regadas 
por um canto triste com gritos 
longos e agudos, ora cantos vi-
gorosos de festejos de combates.
É triste o que aconteceu no 
século XVIII. De início, os indí-
genas passaram sua cultura aos 
brancos; em troca de ferramen-
tas, ensinaram a colher alimentos 
na floresta, revelaram parte de 
sua medicina com ervas e ajuda-
ram a cortar árvores. Quando os 
sitiantes chegaram para plantar 
cana começaram a escravizá-los. 
A perda de sua floresta de subsis-
tência enfraqueceu a capacidade 
de caça, obrigando-os a buscar 
novos espaços e entrar em con-
flito com outras etnias e com os 
colonizadores para sobreviver. 
Muitos foram escravizados. Em 
uma ocasião, de trezentos índios 
levados para outra região como 
escravos, apenas uma criança 
sobreviveu, pois eles não ti-
nham resistência às doenças do 
europeu.
Foram muitas formas de con-
tato com os indígenas até que 
padre Anchieta ensinasse o Te-
rerê aos indígenas na intenção de 
cativá-los. Quando os Guaranis 
tiveram contato com as violas 
fizeram músicas para os jesuítas. A 
música “Tanze dos Puri” também 
foi eternizada em pautas musicais. 
Embora as pautas para viola só 
surgissem com Mario de Andrade, 
em 1928, desde o século XVIII 
indígenas já tocavam viola. Os 
festejos sacros do europeu intro-
duzidos pelos jesuítas reportavam 
a um único Criador, o que para os 
Puri era Dokôra e para os Tupi era 
Tupã. Embora houvesse uma se-
melhança espiritual e os indígenas 
gostassem das festas européias, 
ao perceberem as estratégias de 
desculturação, anciãos Puri de 
diferentes aldeias se reuniram para 
traçar estratégias de resistência 
cultural ao colonizador. (Continua 
na próxima edição)
As danças indígenas e o reisado em Valença - 1ª parte
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GERAL
Tempo lógico, cronológico, 
biológico, real, Tempo de olhar, 
de compreender, de concluir... 
São tantas definições diferentes 
para a mesma palavra. O mais 
importante é percebermos que 
cada um de nós tem o seu tempo, 
o seu ritmo, e este está diretamente 
interligado com as suas emoções. 
Por isso, não se martirize tanto 
ao se comparar com o outro, ao 
perceber que o outro faz “mais 
coisas em menos tempo”, ou, que 
o outro acorda cedo e dorme cedo 
enquanto você só consegue dormir 
tarde e acordar tarde. Respeitar o 
seu corpo, o seu relógio biológico, 
é fundamental para diminuir o seu 
sofrimento.
Frequentemente lidamos na 
clínica com questões relacio-
nadas a algum fato que ocorreu 
no passado da vida do paciente, 
mas que o faz sofrer como se ele 
estivesse vivenciando no tempo 
presente aquele mesmo episódio. 
Não devemos ignorar as dores 
emocionais geradas pelo passado 
e que ainda causam sofrimento no 
presente. Se ainda dói é porque 
não cicatrizou, por isso devemos 
falar sobre isso. Só através da 
palavra, poderemos nos libertar. 
Não se trata de esquecer, e sim de 
ressignificar.
O caráter traumático de um 
acontecimento não depende de 
alguma qualidade específica da 
experiência vivida, mas é um 
efeito de como, mais tarde, essa 
experiência pode ou não integrar 
uma história que faça sentido 
para o sujeito. Só será um trauma 
aquilo que o sujeito não encontrar 
um sentido, não conseguindo 
integrá-lo à sua história.
Em outros relatos percebemoso sofrimento do paciente pela pos-
sibilidade de algo vir a acontecer 
no futuro, mas que o deixa total-
mente transtornado, como se este 
fato estivesse ocorrendo no tempo 
presente. Esta é uma das principais 
marcas da ansiedade, antecipar 
situações futuras, imaginando que 
algo negativo poderá acontecer, 
fazendo com que o sujeito sofra 
no presente por algo imaginário, 
e que, na maioria das vezes, não 
irá se concretizar. 
Muitas pessoas recusam pos-
sibilidades de serem felizes no 
presente, por medo de sofrerem 
no futuro. É comum na clínica o 
paciente dizer que não quer namo-
rar, pois “não sabe no que vai dar”, 
por ter medo de se frustrar ou de 
frustrar às expectativas do outro, 
preferem nem tentar. A ansiedade 
tem tomado conta de inúmeras 
pessoas depois desta terrível pan-
demia. Por medo de morrerem, 
as pessoas estão deixando de 
viverem. O futuro projeta sobre o 
presente uma sombra tão escura, 
que impede o sujeito de viver o 
aqui e agora.
Inventar um sentido que ligue 
o presente ao passado é uma tarefa 
constante. Reinterpretar o passa-
do, descobrindo novos sentidos 
para o que aconteceu é uma ma-
neira de mudar o presente. Toda 
cura tem duas etapas: uma que 
desfaz as certezas cristalizadas 
das nossas vivências passadas, 
que produzem nossos sintomas, e 
outra construtiva, que nos permite 
reinventar e modificar a nossa 
história, amenizando o peso do 
futuro, devolvendo assim, o lugar 
justo ao presente de nossas vidas.
“Os processos do sistema in-
consciente são intemporais; isto é, 
não são ordenados temporalmen-
te, não se alteram com a passagem 
do tempo; não têm absolutamente 
qualquer referência ao tempo. A 
referência ao tempo vincula-se, 
mais uma vez, ao trabalho do sis-
tema consciente”. (Freud, 1915).
Não esqueça: quando a boca 
cala, o corpo fala através dos 
sintomas. Procure ajuda profis-
sional, fazer terapia é uma forma 
de priorizar a sua saúde física e 
mental.
“A dor que não contamos a 
ninguém é a mesma que descon-
tamos em alguém.
Não se pode curar uma ferida 
fingindo que está tudo bem.
Quando o silêncio lhe faz de 
refém, sua verdade fica presa no 
peito.
Cicatrizes não são um defeito.
O alívio só pode chegar quan-
do você parar de negar a si mesmo 
ao dizer: “eu me aceito”
O passado que a gente adia, 
nos visita um dia.
O passado que a gente abraça, 
um dia passa”. (Trecho de um 
poema de Allan D. Castro)
O tempo
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE VALENÇA
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES SINDICAL
 
 elo re e e D fica co ocado o er o do 
G ara D do i dica o de cla e co 
o o e e e dere o e e ra e odo o a ociado e le o o o de e direi o 
i dicai ara ar ici are da D e erá reali ada e de 
a eiro de o orário de ora ara co o i o da D 
 D G D o a G e 
re ec i o a o o e a reali ada a elei o e ri eira co oca o 
or al a de r le al erá ro o ido o a o a o de ro de i e dia co 
 ri a or ce o do a ociado co ca acidade de o ar o e erceira e 
l i a co oca o co i e or ce o do a ociado a o a o ar de ro 
do dia e e e e re o e o orário a e da e erceira 
oder o o ar o e e e a e co di o de o ar a ri eira co oca o 
lei e er o reali ada a ede do D i ado a a Do or i eiredo 
 airro arecida Vale a a ra de e cr io ecre o ra o ara 
re i ro de e irará de ro de i e dia a ar ir da da a da lica o 
de e di al
V D V D 
CERTIDÃO AMBIENTAL
A MATERIAL DE CONS-
TRUÇÃO 365 LTDA (CNPJ 
42.581.461/0001-45), localizada 
na Rua Pedro Corrêa de Mace-
do c/Rua Bernardino de Souza, 
230, Barão de Juparanã - Valen-
ça-RJ, torna público que recebeu 
da Secretaria Municipal de Meio 
Ambiente (SMMA) a Certidão Am-
biental nº 029/2021, atestando a 
inexigibilidade de licenciamento 
ambiental para a atividade de co-
mércio varejista de materiais de 
construção em geral, no mesmo 
endereço, sem prazo de valida-
de, respeitadas as condições 
nela estabelecidas. (Processo 
administrativo nº 14136/2021 e 
seus anexos).
Plantão de Farmácias
Valença – O Jornal Local in-
forma a escala de plantões das 
drogarias e farmácias para o período 
entre hoje, dia 16/12 e quarta-feira, 
dia 22/12. Plantão noturno (de 21h 
às 8 horas) - quinta (16/12) – Ta-
moio; sexta (17/12) – Mais Saúde; 
sábado (18/12) – Pacheco; domingo 
(19/12) - de 8h às 21h – Geral, 
Popular Valenciana, São José e 
Jardim de Baixo; 24h – São José; 
segunda (20/12) – Ultrapopular; 
terça (21/12) – F. M. Farma; quarta 
(22/12) – Popular Valenciana. 
A população também consegue 
encontrar o nome e o endereço da 
farmácia de plantão afixados nas 
portas dos estabelecimentos.
Ponto Facultativo 
Valença - A Prefeitura decreta 
ponto facultativo em seus setores 
da Prefeitura Municipal de Valença, 
incluindo sua autarquia previden-
ciária, nos dias 24 (sexta-feira), 
30 (quinta-feira) e 31 (sexta-feira) 
de dezembro de 2021, em razão 
das festividades de fim de ano. De 
acordo com o decreto, excetuam-se 
os serviços considerados essenciais 
ou emergenciais que não admitem 
paralisação, tais como saúde e ser-
viços públicos.
Vagas de emprego
Valença - O SINE (Balcão de 
Empregos) através da Secretaria de 
Planejamento e Desenvolvimento 
Econômico apresenta as vagas de 
emprego: Açougueiro; Auxiliar 
contábil; Auxiliar de recursos hu-
manos; Costureiro(a) de máquina 
de braço; Costureiro(a) de máquina 
duas agulhas; Costureiro(a) de má-
quina rebater elástico; Costureira 
para fechar lateral; Costureira para 
fechar cava de regata; Costureira 
para fechar segundo ombro; Co-
zinheira de restaurante; Eletrome-
cânico; Polidor(a) de automóvel; 
Supervisor comercial; Técnico em 
desenvolvimento de sistema (TI); 
Restaurante Madero; Recepcionista; 
Auxiliar de cozinha; Operador de 
caixa; e Atendente balconista.
Os candidatos cadastrados no 
SINE (Balcão de Empregos) estão 
sendo convocados para atualização 
do cadastro, visto que está havendo 
muita divergência com números de 
telefone e com isso muitos candida-
tos estão deixando de ter oportuni-
dade por estarem com seu cadastro 
desatualizado. Interessados procurar 
o SINE (Balcão de Empregos) 
munidos da Carteira de Trabalho, 
Identidade e CPF para atualização 
do cadastro. Endereço: Av. Nilo 
Peçanha, 971 – Centro (Próximo 
a Padaria Moderna). Telefone de 
Contato: 2452-2256. Portadores 
de deficiência física devem fazer 
o seu cadastro, levando Carteira 
de Trabalho, Identidade, CPF e o 
Laudo Médico com o CID.
Novos sócios
Valença - A Associação de 
Apoio às Pessoas com Deficiência 
de Valença-RJ (AAPCDVA-RJ) 
está fazendo campanha para ins-
crição de novos associados e/ou 
apoiadores a causas dos PCDs. A 
entidade informa que não tem fins 
lucrativos. As pessoas interessadas 
em conhecer o projeto e/ou, em se 
associar, podem fazer contato com 
o atual presidente, Cesar Fontes 
Gerhard, pelo (24) 981130507 
(Whatsapp).
Vacinação na cidade
Valença – A Prefeitura, através 
da Secretaria de Saúde, ressalta 
que a vacinação contra covid-19, 
1ª e 2ª doses (D1 e D2), dose de 
reforço (DR), gestantes maiores e 
menores de 18 anos, adolescentes de 
12 a 17 anos, dose adicional (DA) 
para pessoas com grau elevado de 
imunossupressão, está sendo apli-
cada somente no antigo Instituto de 
Educação, de segunda a sexta-feira, 
dia 8h às 13h (necessário levar o 
comprovante de vacinação, CPF ou 
cartão do SUS).
Verifique a data do seu compro-
vante de vacinação e confira o inter-
valo para a 2ª dose: Pfizer – 21 dias; 
CoronaVac – 28 dias; AstraZeneca 
– 8 semanas; Dose de Reforço (18 
anos ou mais) – 5 meses após a 2ª 
dose; Dose Adicional – 28 dias após 
a 2ª dose (para pessoas com grau 
elevado de imunossupressão como 
considerado nas notas técnicas do 
Ministério da Saúde).
13º Salário
Valença - A Prefeitura Muni-
cipal informa que o pagamento da 
última parcela do 13º salário dos 
servidores será efetuado no dia 17 
de dezembro de 2021, sexta-feira. 
Isto beneficiará todos os funcio-
nários públicos e representa uma 
injeção na economia valenciana. A 
Prefeitura ainda reforçao pedido aos 
servidores que façam uso de aplica-
tivos no sistema de internet banking 
para o pagamento de contas e outras 
ações, evitando assim sair de casa.
Febre Aftosa
Valença – Termina na próxima 
segunda-feira, dia 20/12, a 2ª etapa 
da Campanha de Vacinação contra 
a Febre Aftosa. Os produtores de 
rebanhos bovinos e bubalinos de-
vem vacinar seus animais com até 
24 meses de idade. Procure as lojas 
autorizadas, em Valença e região, 
e realize a vacinação. Para mais 
informações, entre em contato com 
o Núcleo de Defesa Agropecuária: 
rua Osires de Paiva Souza, 1012 – 
Garagem da Prefeitura – Benfica. 
Ou ligue: tel: 2438-3331.
Participe! Filmou, fotografou algo legal?
Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL 
jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
CULTURA
Paulo Henrique Nobre
Valença – A pandemia trouxe, 
além das tragédias, muitos proble-
mas para aqueles profissionais que 
vivem da cultura. Neste segundo 
semestre, o Governo do Estado 
lançou novo edital, o Cultura Pre-
sente nas Redes 2, para auxiliar 
estes profissionais. E os produto-
res culturais daqui não perderam 
tempo: com apoio da Prefeitura/
Secretaria de Cultura e Turismo, 
montaram projetos para concorrer. 
E, no final, fizeram bonito: além 
das treze vagas destinadas ao 
município, os produtores ainda 
conseguiram a seleção de mais 
nove projetos. O Jornal Local 
conversou com alguns artistas e 
também com os representantes da 
Secretaria de Cultura e Turismo 
para repercutir o bom resultado.
Um dos artistas contemplados 
no edital foi Felipe Trindade, que 
apresentou o projeto “Fe-
lipe Trindade: 20 anos de 
carreira entre amigos”. Ele 
conta que a data se refere a 
2020, mas que a pandemia 
impediu a sua realização. 
Assim que sair a autoriza-
ção, o projeto acontecerá 
com a participação de ou-
tros artistas que fizeram 
parte da trajetória musical 
de Felipe. “Eu participei 
deste edital no ano passa-
do, o Cultura Presente nas 
Redes 1, que foi o Felipe 
Trindade Acústico. E este 
ano a gente veio participar 
de novo”. Ele aproveitou 
para agradecer a Secretaria 
de Cultura de Valença, que 
colaborou com eles, além 
da Secretaria do Estado por 
este apoio. “A pandemia ainda não 
acabou e a gente está passando por 
esse período bem difícil ainda”.
Jefferson Baiano, outro con-
templado, virá em breve para as 
redes com o projeto “Uma Noite 
no Nordeste”, onde pretende in-
terpretar grandes cantores e com-
positores da região onde nasceu. 
“Eu trago muito o Nordeste aqui 
para cidade de Valença”. Jefferson 
também comemorou o seu projeto 
ter sido contemplado no edital do 
Estado. Segundo os dois músicos, 
a proposta será transmitir através 
do formato de Live. No seu proje-
to, Felipe promete reviver músicas 
da época em que começou a tra-
balhar artisticamente, bem como 
composições autorais. Jefferson, 
por sua vez, garantiu que estarão 
presentes ao seu show, através 
de sua voz, cantores consagra-
dos como Alceu Valença, Zeca 
Baleiro, Fagner, Zé Ramalho e 
Geraldo Azevedo, entre outros. 
“Eu pego umas cinco músicas de 
cada artista desse e dá para fazer 
bastante tempo de show”.
Outro contemplado no edital 
foi Fábio Ribeiro Andrade, que 
é DJ e promotor de eventos. 
Ele se inscreveu com o projeto 
“Funk 150bpm”. Segundo ele, 
esse tipo de funk ressalta com-
posições atuais, mas com batida 
mais acelerada. “Por que, os 
antigos são 120bpm, 127bpm”. 
Fábio promete levar as composi-
ções cariocas mais destacadas no 
150bpm, falando de comunidade 
e outros temas. O DJ comemorou 
a seleção do seu projeto. “Muito 
gratificante! Várias pessoas do 
estado participando e a gente foi 
contemplado na nossa cidade. Foi 
muito satisfatório em relação ao 
meu trabalho”.
História de Reis
Alberto Carlos dos Santos 
também conseguiu a aprovação do 
seu projeto. Nele, o folião e diri-
gente da Folia de Reis Pastores do 
Oriente, de Chacrinha, pretende 
resgatar a história e as tradições 
do Reisado através de um livro. 
A obra, segundo ele, terá cunho 
didático, até para deixar para os 
próximos foliões. Alberto conta 
que o projeto pretende contar o 
que são as Folias de Reis, levan-
tando todo o aspecto religioso e 
festivo desta tradição cultural.
O projeto de Alberto marca 
dois feitos: ele foi o primeiro 
do estado no edital; e foi feito a 
partir de uma das Folias de Reis 
mais antigas de Valença. O fo-
lião conta que começou na Folia 
como palhaço e, durante 28 anos, 
participou da tradição. Contudo, 
compreendendo a importância de 
resgatar ainda mais esta forma de 
cultura, resolveu desenvolver pes-
quisas e foi compilando uma série 
de escritas ao longo do tempo, que 
serão condensadas na obra que 
será publicada com os recursos 
do projeto Cultura Presente nas 
Redes 2.
Apoio aos artistas
Além de Felipe, Jefferson, 
Fábio e Alberto, vários artistas 
estiveram na Secretaria de Cultura 
e Turismo para agradecer o auxílio 
dado pelo Governo Municipal na 
confecção dos projetos. De acordo 
com o servidor Luciano Almeida, 
especialista nesta área, Valença 
participou do edital Cultura Pre-
sente nas Redes 1, que aconteceu 
em 2020. Ele lembra que, no 
ano passado, Valença teve três 
projetos contemplados, porque o 
edital era aberto a todo o Estado 
e não havia número de vagas por 
município, como ocorreu na sua 
segunda edição. “Nós ficamos 
durante um mês, trabalhando de 
segunda a domingo. Nós fizemos 
em torno de quase trinta projetos”, 
ele explica.
Luciano conta que o edital do 
Estado neste ano ofereceu três mil 
premiações, que foram divididas 
pelos municípios de acordo com 
o número de habitantes. Por isso, 
Valença ganhou treze vagas, as 
quais ocupou todas. Além disso, 
dos quatorze prêmios que ficaram 
em aberto, em virtude de outras 
cidades que não conseguiram 
atingir o número de vagas desti-
nadas a elas, Valença conseguiu 
pegar mais nove vagas. O servidor 
aproveitou para lembrar que o 
novo olhar do Governo do Estado, 
através da Secretaria de Cultura 
e Economia Criativa, secretária 
Daniele Barros, é fomentar, no 
futuro, novos editais específicos 
aos municípios.
O secretário Hélio Suzano 
comemorou o resultado, conside-
rando-o histórico. “Eu gostaria de 
cumprimentar todos os fazedores 
de cultura de Valença. Eu não 
tinha dúvidas da excelência da 
nossa cultura”. Para Hélio, o que 
faltava antes e está acontecendo 
agora é essa parceria com a Sec-
tur, que está dando total apoio 
técnico, através dos servidores 
Luciano Almeida e Ivens Bran-
dão, para capacitar os artistas 
locais. Hélio aproveitou para 
agradecer ao prefeito Luiz Fer-
nando Furtado da Graça, que está 
compreendendo a importância de 
incentivar a cultura para dar ao 
município, maior visibilidade no 
Estado, não só no ponto vista da 
obtenção de recursos, mas como 
potencial cultural e turístico. O 
secretário agradeceu ao gover-
nador Cláudio Castro também, 
que está oferecendo estrutura 
importante às duas secretarias, 
de Cultura e Turismo, para que 
possam fortalecer os municípios. 
Ele finalizou, colocando a sua 
Secretaria à disposição de todos. 
“A Secretaria está aberta a todos 
os artistas, produtores, fazedores 
de cultura, empreendedores, ho-
teleiros, a toda a cadeia produtiva 
da cultura e turismo”.
Município se destaca no edital Cultura Presente nas Redes 2 do Estado
Contemplados falam dos projetos e do apoio recebido pelo Município
As treze vagas destinadas a 
Valença foram ocupadas pelos 
seguintes projetos:
- Projeto Cultural “Folia de 
Chacrinha Pastores do Oriente”, 
do mestre Alberto Carlos dos 
Santos;
- Projeto Cultural “Folia de 
Reis, Raízes, Tradições e suas 
Inovações”, de Francisco José 
Figueira Ferreira;
- “Oficina do Saber na Comu-
nidade”, de Giovanni de Paula 
Nogueira;
- “Proposta de formação de 
plateia e a difusão da Arte Sin-
fônica de qualidade”, de David 
Willian de Souza;
- “Como desenvolver uma 
ideia e transformá-la em uma his-
tória?”, de RodrigoVieira Vassallo 
Petrillo;
- “Projeto Cultural Uma Noite 
no Nordeste”, de Jefferson Costa 
Fonseca;
- “Beleza Oculta na Fotogra-
fia”, de Fabrine dos Reis Bastos;
- Projeto Cultural “Felipe 
Trindade – 20 anos de carreira 
entre amigos”, de Felipe Augusto 
Borges Trindade;
- Projeto Cultural “Live DJ 
Amaury Figueira – 35 anos de 
história”, de Amaury Carvalhaes 
Figueira;
- “Sustentabilidade através da 
Capoeira”, de Carlos Alexandre 
de Oliveira;
- “Sarau do Barão de Araris”, 
de Márcio do Vale Telemos;
- “Capoeira Arte de Viver”, 
de Paulo Fernandes Seraphim 
Paineira;
- Projeto Cultural “Dança para 
todos”, Natália Mastrange dos 
Santos Silveira.
Além destes, mas nove vagas, 
sobras não ocupadas em outros 
municípios, foram contempladas 
em Valença, São eles:
- “Memórias e Fortunas”, de 
Ivy de Souza Fort;
- “A importância da música na 
vida do ser humano”, de Gabriel 
Tavares Pitta de Souza;
- “Edgard Seresteiro”, de Ed-
gard Carielo Vilela;
- Projeto Cultural “O Ritmo é 
Funk Carioca 150 bpm”, de Fabio 
Ribeiro Andrade;
- Projeto Cultural “Tributo ao 
Samba de Raiz”, de Jaques Santos 
da Silva;
- “Mix Cultural”, de Clébio 
dos Santos Leite;
- Produção Cultural “Valença 
Vista de Cima”, Juliana Lameira 
Medeiros;
- “Graveto Old Style apresenta 
Live: Rap Vale Rio (no interior 
também tem Rap”, de Paulo Ro-
berto Gonçalves;
- “Solarata de Conservatória”, 
de Oswaldo Luis Pereira.
Projetos contemplados
Foto: Paulo Henrique Nobre
Valença conquistou 22 vagas
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
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VARIEDADE
Não há dúvida que a imagem 
física é importante, ao revelar os 
cuidados pessoais com a saúde, 
com a higiene, com a maneira de 
se vestir, etc. 
O propósito desta reflexão, 
entretanto, é abordar a imagem 
que transmitimos por meio do 
nosso modo de agir, da manei-
ra como nos relacionamos, a 
contribuição que oferecemos ao 
participar de alguma equipe, seja 
no campo profissional, seja no 
campo do voluntariado.
E em família, como eu sou 
visto?...
Quando eu sou citado por 
alguém, o que prevalece na 
lembrança das pessoas?...
Quero deixar claro que não 
estou procurando incentivar o 
orgulho, a vaidade, mas, sim, a 
responsabilidade que carrega-
mos de cuidar da nossa marca 
pessoal.
Recentemente, em uma pa-
lestra, lembrei que desempe-
nhamos o papel de educadores/
influenciadores – para nossos 
filhos; nossos alunos; nossos 
clientes; nossos liderados; para 
aqueles que nos observam, de 
um modo geral.
E, assim, temos a respon-
sabilidade de reavaliar como 
anda o nosso proceder, o nosso 
contato com os mais diferentes 
compromissos que surgem à 
nossa frente.
Aquilo que se torna uma 
rotina no meu comportamen-
to, nas minhas atitudes, vai 
construindo, aos poucos, a 
minha imagem, a minha marca 
pessoal, a maneira como sou 
lembrado quando o meu nome 
é citado por alguém.
Exemplos: como eu lido 
com os horários previamente 
combinados; com que nível de 
qualidade eu dou conta das mi-
nhas atribuições; o meu estado 
de humor; se eu sou uma pessoa 
polida, ou sem limites, em con-
versas, em brincadeiras; que tipo 
de vocabulário eu costumo usar; 
se eu sou uma pessoa ética; se eu 
sou alguém confiável; etc.
Como influenciadores, edu-
cadores temos, consequente-
mente, a responsabilidade de 
ajudar a construir uma sociedade 
mais equilibrada, mais direcio-
nada para o bem.
Ao nos observarmos no 
espelho, vemos uma imagem 
que pode ser alterada, melho-
rada com algumas providências 
superficiais.
Mesmo assim, a imagem 
que passamos a projetar para 
os outros, após aquelas altera-
ções, não conseguirá encobrir, 
mais cedo ou mais tarde, a 
verdade que o nosso proceder 
estará apresentando – a nossa 
marca pessoal, a nossa verdade 
íntima.
Como anda a minha imagem?...
Reflexão
“Uma vida não 
basta ser vivida. 
Ela precisa ser 
sonhada”.
(Mário Quintana)
Foto: Divulgação
Vale registrar que o animador e apresentador 
mais conhecido do Brasil, Silvio Santos, 
festejou, no último dia 12/12, seus 91 anos 
de idade. De acordo com informações do site 
oficial do SBT, o animador voltará a gravar seus 
programas em março. Vida longa ao rei da TV.
Rafaela Alves 
31 anos, 
recentemente 
curtiu a 
cachoeira 
do Beto, no 
Rancho Novo, 
posou para 
foto e celebrou 
momento 
relaxante.
No click, a gata 
Valdilene Abreu, 
(carinhosamente 
Val), 28 anos, 
em recente 
passeio a praia 
do Meio, em 
Trindade. Uma 
combinação 
perfeita de 
beleza e paraíso 
ecológico. 
anos
Fo
to
: D
iv
ul
ga
çã
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Participe! Filmou, fotografou algo legal?
Tem alguma informação importante? Manda para o e-mail JL 
jornal@local.jor.br ou para editor@local.jor.br
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 Valença, 16 de dezembro de 2021 - Jornal Local - Ed. 777
Estavam ele, a mulher e o 
cunhado, então mal acabou de 
contar a piada tendo em vista que 
não houve riso, resolveu repeti-la 
porque naturalmente não tinham 
entendido uma coisa tão simples.
- O sujeito, que era marce-
neiro, acabou de fazer a porta, 
assentou-a no lugar e a mulher 
disse: -você não está esquecendo 
alguma coisa? – Ora, pra mim 
está perfeito, o que foi que eu 
esqueci? – a porta não pode ficar 
só encostada, você não colocou 
fechadura- ah, eu não tenho di-
nheiro para comprar, vou fazer 
uma de madeira. E o sujeito fez 
uma roda e pregou. Quando a 
mulher quis passar, a porta não 
abria, então ela forçou com a 
barriga e uma beirada da roda 
quebrou. O homem então teve a 
ideia de pedir a ela para voltar, 
forçando com a barriga o lado da 
roda ainda inteiro, que logo ra-
chou, deu certo. Muito satisfeito 
o homem viu que se tornara um 
inventor, começou a fabricar em 
série, para vender, sempre uma 
roda com a mulher passando pra 
lá e pra cá, quebrando com a bar-
riga. Estava inventada a tramela. 
E vocês continuam a não achar 
graça, não é, meu bem?
- Eu não ia falar, mas, para co-
meço de conversa não é tramela 
que se diz, é taramela, 
- Ora, hoje em dia ninguém 
sabe o que é tramela, quanto 
mais essa forma que os puristas 
apontavam, a taramela – disse o 
cunhado.
- Isso não tem nada a ver, 
para ser sincero acho que vocês 
perderam o senso do humor.
- Não é bem isso, há coisas 
que mudam, até desaparecem, 
para achar uma conexão com elas 
é preciso explicar e esse esclare-
cimento rouba toda a esponta-
neidade que teria conhecê-las na 
naturalidade do uso. Se eu conto 
uma piada e quem ouve não sabe 
o que estou falando, o parêntese 
para explicar traz uma seriedade 
que acaba com a graça.
- Entendi, mas com vocês 
dois a história é diferente, porque 
vocês sabem o que é tramela, ou 
taramela, como você mesma diz, 
belezinha. 
- É, no sítio do meu avô as 
portas tinham taramelas, hoje 
em desuso, você se lembra delas, 
mano?
- Sim, e da voz da avó re-
clamando: Feche essa tramela 
senão os cachorros vão entrar 
aqui e eu não gosto de animal 
dentro de casa. E já havia fechos 
de metal, mas as tramelas eram 
muito usadas. Agora os fechos 
são eletrônicos, pode-se abrir e 
fechar a distância.
- Obrigado pela aula, disse 
o humorista, e concluiu para si 
mesmo que a mulher e o irmão 
dela eram muito chatos. 
- Agora o humor é baseado 
quase exclusivamente na porno-
grafia, e até a pornografia pode 
ser questionada como instrumen-
to de riso dada a sua banalização. 
Se uma coisa se torna corriqueira, 
seu uso frequente a desgasta 
como novidade, a graça final de 
uma piada já fica meio dispersada 
nos palavrões e ideias no meio 
da narrativa. Você não acha, 
cunhado?
O humorista, mesmo achando 
que a conversa estava ficando 
muito séria e intelectualizada, 
como era do feitio da família 
da mulher, concordou e ainda 
acrescentou:
- O palavrão, aliás, vai acabar 
não existindo. No corpo humano 
não existe parte que não se fale 
livremente; as funções fisio-
lógicas são mencionadascom 
naturalidade; mexer com raças, 
nacionalidades, faixas etárias, 
classes sociais, direcionamento 
sexual, pode até dar cadeia, as 
condutas sofreram uma virada 
pelo avesso – eram esses os ob-
jetos das piadas, geralmente ex-
postos em práticas contrárias ao 
que era considerado o normal, o 
natural. É por isso que eu procuro 
o antigo humor, contar uma piada 
hoje em dia é mergulhar numa 
atividade bem complicada, bem 
sem graça, o que era proibido 
tinha aí o seu riso; agora tem um 
nome: politicamente incorreto.
- É, mas quanta gente foi pou-
pada de constrangimento por não 
se ver alvo de risadas! – disse ela.
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O QUE PENSO
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versão 2022. Como de praxe, 
inicia-se com os famosos, ou 
não, os Estaduais por este rincão. 
Claro que cada Estado tem lá seus 
motivos, para a sequência dos 
acontecimentos por vir. Vamos ini-
ciar pelo Campeonato Carioca de 
Futebol, o tão esperado por muitos 
ou poucos. Primeira rodada, no dia 
23 de janeiro, teremos: Fluminense 
FC x Bangu AC; Volta Redonda FC 
x CR Vasco da Gama; Audax FC 
x Nova Iguaçu FC; CR Flamengo 
x A. A. Portuguesa; Boa Vista FC 
x Botafogo FR; e Madureira FC 
x Resende FC. Claro que cada

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