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38 Aprendendo na prática Projetar as fundações do pilar P18 (30x30)cm, concreto C25, armadura com 6ϕ10mm, para 40t, a ser implantado no terreno abaixo dado pelo furo de sondagem a percursão. Passo 01: Escolha do tipo de fundação: Tendo em vista a baixa carga, inúmeras soluções são possíveis. A solução mais econômica é sapatas. Passo 02: Escolha da profundidade da Fundação Para a carga de 40tf devemos apoiar a sapata em SPT mínimo de 10 golpes. Portanto apoiaremos as sapatas a 2,0m com o rodapé em SPT 11 golpes sobre Argila siltosa 39 rija, marrom. Passo 03: Obtenção do NSPT médio: A parcela de solo envolvido na ruptura de uma fundação superficial é delimitada pela Zona de Plastificação (ZP), essa região tem espessura de 1,5 vezes a menor dimensão ou diâmetro da base. Nosso NSPT médio considerado inicialmente (a ser verificado), terá dimensão quadrada com B=2,0m (estimativa). ZP = (1,5x2,0) = 3,00 (abaixo da base) ZP vai de 2,0m a 5,0m, logo... NSPT = (11+13+17)/3 = 13,67 = 13 Passo 04: Cálculo da tensão admissível por métodos consagrados: Método 01: NBR 6122: 1995 Utilizando a tabela melhorada de Berberian, percebemos que não existe o solo Argila siltosa, rija, desta forma, utilizaremos o solo Argila Arenosa e NSPT 13 O que nos dá σa = 3,15 kgf/cm² Método 02: Berberian (2010) Utilizando a tabela, entrando com Argila siltosa, e NSPT 13 Dessa forma KB = 4,72 σa= N72 médio / Kberb (kgf/cm²) σa= 13 / 4,72 = 2,75 kgf/cm² 40 Método 03: Albieiro & Cintra (1996) σa = N72 médio / 5 (kgf/cm²) O que nos dá σa = 13 / 5 = 2,60 kgf/cm² Método 04: Milton Vargas (1960) Utilizando a tabela , percebemos que não existe o solo Argila siltosa, rija, desta forma, a favor da segurança, utilizaremos o solo Argila e NSPT 13 Dessa forma KMV = 7 σa= N72 médio / KMV (kgf/cm²) σa= 13 / 7 = 1,85 kgf/cm² Método 05: Teixeira (1996) σa= N72 médio / 5 (kgf/cm²) σa= 13 / 5 = 2,60 kgf/cm² Método 06: Victor de Mello (1975) σa= raiz(N72 médio) - 1 (kgf/cm²) σa= raiz(13) - 1 = 2,61 kgf/cm² 1ª Média = 2,60 kgf/cm² Considerando o desvio padrão de 30% o intervalo de valores válidos será: Para cima = 1,3 x 2,60 = 3,38 kgf/cm² Para baixo = 0,7 x 2,60 = 1,82 kgf/cm² Percebe-se que todos os métodos permanecem válidos e dentro da faixa aceitável de erro. Ficando para a segunda média todos os métodos aplicados. Assim, obtemos o resultado final da tensão admissível 2ª média = 2,60 kgf/cm² 41 Passo 05: Cálculo área da base / dimensões: Não havendo restrição de espaço, vamos optar por sapatas quadradas. Logo, puxando aquele velha fórmula de física de pressão em que temos: σ = P / A A nossa tensão admissível é σadm = 2,60 kgf/cm² P é uma força, que no nosso caso é a carga do pilar, 40t ou 40.000kgf (carga já majorada) Essa é a carga que a superestrutura está transferindo às fundações, ainda falta adicionar o peso próprio da sapata e do solo sobre a mesma. Normalmente considera- se 10% da carga total transferida pela superestrutura. Sendo assim: P = 1,1 x 40.000 = 44.000kgf Agora é só substituir: A = Pmaj / σ = 44.000 / 2,60 = 16.923,08cm² Sabemos que a área de um quadrado é lado x lado, ou seja A = L² Substituindo L² = 16.923,08cm², para resolver essa equação basta extrair a raiz L = raiz (16.923,08) =130,08cm, na prática 130cm Ou seja, as dimensões da nossa sapata seriam: 42 Passo 06: Verificação se a zona de plastificação estimada condiz com a realidade Na prática algum erro na estimativa de B é considerado normal, portanto, considera-se que não é necessária uma segunda iteração. Desta forma, como avaliamos inicialmente como B= 200cm e depois de realizado os cálculos, B=130cm, vamos em frente!! Passo 07: Cálculo da altura da sapata Critério 01: A sapata deve atender a altura mínima para ser considerada rígida segundo a NBR 6118, conforme a formulação abaixo. Sendo: h = altura da sapata A = maior dimensão da sapata ap = maior dimensão do pilar Considerando que temos um pilar quadrado de 30x30cm e sapata quadrada de 130x130cm h= (130 - 30) / 3 = 33,33cm arredondando 35cm Passo 08: Verificação do comprimento de ancoragem das barras longitudinais do pilar Na questão da altura, além da rigidez da sapata, devemos garantir a ancoragem das armadura longitudinais do pilar. Sabendo que na região do pilar temos boa ancoragem, podemos utilizar a tabela abaixo para descobrir o comprimento de ancoragem (Lb) Adotaremos a utilização de ganho (critério do projetista) Para concreto C25 a tabela nos dá como resultado prevendo a utilização de gancho = 26 Lb =26 x ϕ(cm) ϕ(cm) = diâmetro da armadura longitudinal do pilar em cm Lb= 26x1=26cm 43 Para satisfazer a verificação de ancoragem, percebemos observando a ilustração abaixo que a altura útil da sapata d, deve ser maior que o comprimento de ancoragem Lb A altura útil da sapata é calculada da seguinte forma: d = h - c - ϕ1 Sendo: h= altura total da sapata c= cobrimento ϕ1= diâmetro da armadura da sapata (considerada a princípio 8mm) Portanto: d= 35 - 5 - (8/2/10)= 29,6cm Se d>Lb Então 29,6>26 ok!! Desta forma está verificado o comprimento de ancoragem. Caso não ok, aumentar a altura da sapata ou fck do concreto até passar na verificação. Passo 09: Cálculo da aba da sapata (ho) O cálculo da aba da sapata deve seguir duas condições 1) Deve ser maior ou igual a 15cm 2) Deve ser maior que h/3 Desta forma h/3 = 11,67 Adotaremos então ho = 15cm Passo 10: Verificação da diagonal comprimida Como a sapata é rígida, não ocorre a ruptura por punção, por isso basta verificar a tensão na diagonal de compressão, na superfície crítica C. 44 Superfície Crítica C = u0 = perímetro do pilar u0= 30+30+30+30 = 120cm A verificação da diagonal comprimida deve satisfazer a seguinte equação: Onde o esforço cisalhante solicitante deve ser menor do que o esforço cisalhante resistente. O esforço cisalhante resistente é dado pela fórmula: Onde: Desta forma: trd2 = 0,27 x (1 - (25/250)) x (2,5/1,4) trd2 = 0,434 kN/cm² = 44 kgf/cm² E o esforço cisalhante solicitante é dado pela fórmula: Em que: Fsd = esforço solicitante majorado = 40.000 kgf u0 = perímetro do pilar = 120cm d= altura útil da sapata Desta forma: tsd = 40.000 / (120 x 29,6) = 11,26kgf/cm² Desta forma percebemos que o esforço cisalhante solicitante é menor do que o esforço cisalhante resistente. Caso não ok, aumentar a altura da sapata ou fck. Tudo ok, podemos prosseguir. 45 Passo 11: Verificação da aplicabilidade do "Método das Bielas" Para cálculo da armadura, considera-se que a carga é transferida do pilar para a base da sapata por meio de bielas de concreto comprimido, que induzem tensões de tração na base da sapata, que devem ser resistidas por armadura. Observe: Porém, para a aplicabilidade do método deve-se realiza a seguinte verificação: Sendo: d= altura útil da sapata A= maior dimensão da sapata ap= maior dimensão do pilar d ≥ (130 - 30) / 4 = 25cm Foi calculado anterior d=29,60cm, sendo assim, o método das bielas pode ser aplicado. Passo 12: Cálculo da armadura Para isso devemos calcular as forças de tração na base da sapata (T) e posteriormente calcular a área de armadura (As) utilizando as fórmulas abaixo: 46 Sendo: P= carga do pilar b= dimensão da sapata no sentido que se está calculando a armadura bo= dimensão do pilar no sentido que se está calculando a armadura d= altura útil T= força de tração na base fyk= resistência característica do aço (CA50 - 5000 kgf/cm²) T= (44.000 x (130 -30)) / 8 x 29,60 T= 18.581,08kgf As= (1,61 x 18.581,08) / 5000 As= 5,98cm² Nº Barrras = 5,98 / As (barra de 10mm) Nº Barras = 5,98 / 0,78 = 8 Espaçamento = (130 - (2 x 5)) / (8-1)Espaçamento = 17,14 = 17cm 8ϕ10mm c/ 17cm para cada lado como sapata quadrada. 47 Detalhamento 48 Dimensionar uma sapata de fundação superficial para um pilar com seção transversal 20 x 80 cm, que transfere à sapata uma carga vertical centrada total de 125t, com armadura vertical no pilar composta por barras de 16 mm, tensão admissível do solo (σadm) de 2,6 kgf/cm2) e: momentos fletores solicitantes externos inexistentes (Mx = My = 0); coeficientes de ponderação da segurança: γc = γf = 1,4 ; γs = 1,15; materiais: concreto C25, aço CA-50 (fyk = 5000 kgf/cm2); cobrimento de concreto: c = 5 cm. Como a tensão admissível já foi dada pelo exercício (conhecimento já adquirido), iniciamos o dimensionamento pelo passo 5. Passo 05: Cálculo área da base / dimensões: Como o pilar é retangular, vamos optar por sapata retangular também. σ = P / A A nossa tensão admissível é σadm = 2,6 kgf/cm² P é uma força, que no nosso caso é a carga do pilar, 125t ou 125.000,00kgf (carga já majorada) Essa é a carga que a superestrutura está transferindo às fundações, ainda falta adicionar o peso próprio da sapata e do solo sobre a mesma. Normalmente considera- se 10% da carga total transferida pela superestrutura. Sendo assim: P = 1,1 x 125.000,00 = 137.500,00kgf Agora é só substituir: A = Pmaj / σ = 137.500,00 / 2,60 = 52.884,62cm² Exemplo Sapata Retangular 49 Para cálculo das dimensões A e B da sapata, utilizaremos duas fórmulas. Em que: Sendo: ap = maior dimensão do pilar bp = menor dimensão do pilar Ssap = área da sapata Desta forma temos que: B = 0,5 x (20-80) + raiz(0,25 x (20-80)² + 52.884,62) B = 0,5 x -60 + raiz(0,25x3600 + 52.884,62) B = -30 + raiz (900 + 52.884,62) B= 201,92 = 205cm e... A - 201,92 = 80-20 A = 60 + 201,92 A = 261,92 = 265cm Área da Sapata = 205 x 265 = 54.325,00cm² > 52.884,62cm² ok!! Passo 06: Verificação se a zona de plastificação estimada condiz com a realidade Não se aplica condições geotécnicas fornecidas pelo problema (já estudado). Passo 07: Cálculo da altura da sapata Critério 01: A sapata deve atender a altura mínima para ser considerada rígida segundo a NBR 6118, conforme a formulação abaixo. 50 Sendo: h = altura da sapata A = maior dimensão da sapata ap = maior dimensão do pilar Considerando que temos um pilar retangular de 80x20cm e sapata retangular de 265x205cm h= (265 - 80) / 3 = 61,67cm arredondando 65cm Passo 08: Verificação do comprimento de ancoragem das barras longitudinais do pilar Na questão da altura, além da rigidez da sapata, devemos garantir a ancoragem das armadura longitudinais do pilar. Sabendo que na região do pilar temos boa ancoragem, podemos utilizar a tabela abaixo para descobrir o comprimento de ancoragem (Lb) Adotaremos a utilização de ganho (critério do projetista) Para concreto C25 a tabela nos dá como resultado prevendo a utilização de gancho = 26 Lb =26 x ϕ(cm) ϕ(cm) = diâmetro da armadura longitudinal do pilar em cm Lb= 26x1,6=41,6cm Para satisfazer a verificação de ancoragem, percebemos observando a ilustração abaixo que a altura útil da sapata d, deve ser maior que o comprimento de ancoragem Lb 51 A altura útil da sapata é calculada da seguinte forma: d = h - c - ϕ1 Sendo: h= altura total da sapata c= cobrimento ϕ1= diâmetro da armadura da sapata (considerada a princípio 16mm) Portanto: d= 65 - 5 - (12,5/2/10) = 59,375cm Se d>Lb Então 59,375>41,6 ok!! Desta forma está verificado o comprimento de ancoragem. Caso não ok, aumentar a altura da sapata ou fck do concreto até passar na verificação. Passo 09: Cálculo da aba da sapata (ho) O cálculo da aba da sapata deve seguir duas condições 1) Deve ser maior ou igual a 15cm 2) Deve ser maior que h/3 Desta forma h/3 = 21,66cm Adotaremos então ho = 25cm Passo 10: Verificação da diagonal comprimida Como a sapata é rígida, não ocorre a ruptura por punção, por isso basta verificar a tensão na diagonal de compressão, na superfície crítica C. Superfície Crítica C = u0 = perímetro do pilar u0= 20+80+20+80 = 200cm A verificação da diagonal comprimida deve satisfazer a seguinte equação: Onde o esforço cisalhante solicitante deve ser menor do que o esforço cisalhante resistente. O esforço cisalhante resistente é dado pela fórmula: 52 Onde: Desta forma: fcd= fck/1,4 fck em (kN/cm²) de MPa p/ kN/cm² divide por 10 trd2 = 0,27 x (1 - (25/250)) x (2,5/1,4) trd2 = 0,434 kN/cm² = 44 kgf/cm² E o esforço cisalhante solicitante é dado pela fórmula: Em que: Fsd = esforço solicitante majorado = 125.000 kgf u0 = perímetro do pilar = 200cm d= altura útil da sapata Desta forma: tsd = 125.000 / (200 x 59,375) = 10,53kgf/cm² Desta forma percebemos que o esforço cisalhante solicitante é menor do que o esforço cisalhante resistente. Caso não ok, aumentar a altura da sapata ou fck. Tudo ok, podemos prosseguir. Passo 11: Verificação da aplicabilidade do "Método das Bielas" Para cálculo da armadura, considera-se que a carga é transferida do pilar para a base da sapata por meio de bielas de concreto comprimido, que induzem tensões de tração na base da sapata, que devem ser resistidas por armadura. Observe: 53 Porém, para a aplicabilidade do método deve-se realiza a seguinte verificação: Sendo: d= altura útil da sapata A= maior dimensão da sapata ap= maior dimensão do pilar B= menor dimensão da sapata bo= menor dimensão do pilar P= carga pilar em kN (de tf para kN = x10) fck = resistência característica do concreto em kN/m² (x1000) Atualmente d= 58,4cm d ≥ (265 - 80) / 4 = 46,25cm ok!! d ≥ (205 - 20) / 4 = 46,25cm ok!! d ≥ 1,44 x raiz(1.250 / (0,85 x (25.000/1,96)) = 0,488m = 48,8cm ok!! Foi calculado anterior d=58,4cm, sendo assim, o método das bielas pode ser aplicado. Passo 12: Cálculo da armadura Para isso devemos calcular as forças de tração na base da sapata (Tx e Ty) e posteriormente calcular a área de armadura (Asx e Asy) utilizando as fórmulas abaixo: 54 Sendo: Tx= força de tração na base da sapata na direção x (?) Ty= força de tração na base da sapata na direção y (?) P= carga do pilar (137.500kgf) a= maior dimensão da sapata (265cm) b= menor dimensão da sapata (205cm) ao = maior dimensão do pilar (80cm) bo= menor dimensão do pilar (20cm) d= altura útil (58,4cm) fyk= resistência característica do aço (CA50 - 5000 kgf/cm²) Tx= (137.500 x (265 - 80)) / 8 x 59,37 Tx= 53.557,14kgf Ty= (137.500 x (205 - 20)) / 8 x 59,37 Ty= 53.557,14kgf Cálculo da armadura utilizando as seguintes fórmulas: Se Tx = Ty, então Asx = Asy Asx = Asy = (1,61 x 53.557,14) / 5000 As= 17,25cm² 55 Cada barra de 12,5mm tem área de 1,23cm² como pode-se ver na tabela. Sendo assim: O número de barras (n) necessário será n = 17,25/1,23 = 14,02 = 14 barras n = 14 Lembrando que o espaçamento entre barras deverá ficar entre 10cm e 20cm Esp = Espassamento para x = (205-10) / 13 = 15cm Espassamento para y = (265-10) / 13 = 19cm Em x = 14ϕ12,5mm c/ 15cm Em y = 14ϕ12,5mm c/ 19cm Detalhamento: 56 Os blocos são elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico (portanto não armados), dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas sejam absorvidas pelo próprio concreto. O bloco de concreto normalmente é utilizado quando a fundação está sujeita a cargas baixa de compressão (menor do que 20tf). Devido ao seu grande volume, o bloco de fundação é um elemento bastante pesado o que auxilia caso o pilar esteja sujeito a esforços de tração (normalmente causados pelo vento). Exs: Torres de transmissão, galpões, etc. Para que essas tensões de tração sejam resistidas pelo concretodo bloco deve-se adotar α=60º Vamos aprender na prática? Exemplo - Bloco de Concreto P12 (20x20)cm Carga = 15tf σa = 1,50 kgf/cm³ A nossa tensão admissível é σadm = 1,50 kgf/cm² P é uma força, que no nosso caso é a carga do pilar, 15tf ou 15.000,00kgf (carga já majorada). Exemplo Bloco de Concreto 57 Essa é a carga que a superestrutura está transferindo às fundações, ainda falta adicionar o peso próprio da sapata e do solo sobre a mesma. Normalmente considera- se 10% da carga total transferida pela superestrutura. Sendo assim: P = 1,1 x 15.000 = 16.500,00 kgf Agora é só substituir: A = Pmaj / σ = 16.500 / 1,50 = 11.000cm² Sabemos que a área de um quadrado é lado x lado, ou seja A = L² Substituindo L² = 11.000cm², para resolver essa equação basta extrair a raiz L = raiz (11.000) =104,88cm, na prática 105cm Ou seja, as dimensões do nosso bloco seriam: B12 (105 x 105) Já a altura deve satisfazer (α=60º), portanto: h = ((a - a0)/2) x tg60º h = ((105 - 20)/2) x 1,73 = 73,525 = 75cm Portanto as dimensões do nosso bloco de fundação seriam: B12 (105 x 105) h= 75cm Exemplo Bloco de Concreto 58 1) Projete as fundações do pilar P20 (20x20)cm, concreto C25, armadura com 4ϕ12,5mm, para 80t, a ser implantado no terreno abaixo dado pelo furo de sondagem a percursão. Faça você mesmo! 2) Dimensionar uma sapata de fundação superficial para um pilar com seção transversal 25 x 100 cm, que transfere à sapata uma carga vertical centrada total de 200t, com armadura vertical no pilar composta por barras de 16 mm, tensão admissível do solo (σadm) de 3,2 kgf/cm2) e: Momentos fletores solicitantes externos inexistentes (Mx = My = 0); coeficientes de ponderação da segurança: γc = γf = 1,4 ; γs = 1,15; materiais: concreto C25, aço CA-50 (fyk = 5000 kgf/cm2); cobrimento de concreto: c = 5 cm. 59 3) Dimensionar um bloco de fundação, em que o pilar (25 x 25) está descarregando uma carga de 10tf e a tensão admissível do solo de 2,0kgf/cm².
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