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09/09/2014 1 ÓRTESES ESPINHAIS Profa. Dra. Poliana Penasso Bezerra Fisioterapia ÓRTESES ESPINHAIS • Cervicais • Lombares • Toracolombares • Órteses para desvios posturais ÓRTESES CERVICAIS • Colares cervicais sem apoio mentoniano • Colares cervicais com apoio mentoniano • Colares cervicais com apoio occipito- mentoniano-torácico • Colares cervicais com halo craniano COLARES CERVICAIS SEM APOIO MENTONIANO • Flexíveis • Pré-fabricados em espuma recoberta com malha tubular de algodão ou material termoplástico semirrígido com sistema de velcro para fixação. • Permitem mobilidade, sua presença faz com que os usuários mantenham cabeça em posição neutra e diminuam os movimentos cervicais. COLARES CERVICAIS COM APOIO MENTONIANO • Rígidas, termoplástico em duas peças sobrepostas com regulagem através de velcros. • Apoio do mento proporciona maior suporte da cabeça e menor mobilidade. • Maior limitação à flexão cervical. • Inclinação lateral, rotação e extensão cervical – limitação pouco eficaz. COLAR TIPO MIAMI COLARES CERVICAIS COM APOIO OCCIPITO-MENTONIANO-TORÁCICO • Apoio em região occipital, mentoniana, manúbrio esternal e torácica posterior diminuem consideravelmente a mobilidade da região cervical. • COLAR TIPO PHILADELPHIA • Pré-fabricado / Espuma de Plastazote, com reforços anterior e posterior em polipropileno. • Órtese bivalvada (duas peças) com velcros • Primeiros socorros – abertura anterior • Grande estabilidade cervical / ajuste correto 09/09/2014 2 • ÓRTESE TIPO STERNAL OCCIPITAL MANDIBULAR IMMOBILIZER (SOMI) • Hastes metálicas e almofadas de apoio em região mandibular, occipital, esternal e torácica • Indicação: instabilidade cervical alta • Suporte metálico ajustável (posição neutra, em flexão ou extensão) • Grande estabilidade cervical • ÓRTESE TIPO MINERVA • Órtese cervicotorácica de contato total, confeccionada em material termoplástico sobre molde de gesso, duas valvas (anterior e posterior), forrada em Plastazote para alívio sobre extremidades ósseas, fixação com velcros. • Controle efetivo dos movimentos, mais indicada para instabilidades nos níveis cervicais abaixo de C4 e pacientes com traumatismos importantes. COLARES CERVICAIS COM HALO CRANIANO • Garantem completa imobilização da região cervical nos três planos de movimento • Bastante utilizadas no tratamento de fraturas • Halo craniano fixo à calota craniana por meio de parafusos e uma estrutura torácica, unidas entre si por hastes metálicas. ÓRTESE DE HIPEREXTENSÃO TORACOLOMBAR • Estabilizar a região toracolombar em hiperextensão por meio da aplicação de forças anteriores no esterno e no púbis e apoio posterior na região toracolombar, evitando movimentos de flexão na região lombar e toracolombar. • Movimentos cintura pélvica e escapular preservados • Pré-fabricadas ajustáveis ou confeccionadas sob medida • TLSO TIPO JEWETT • TLSO TIPO CASH • TLSO TIPO JEWETT • Estrutura anterior única, composta por placa esternal, hastes laterais do tronco e placa suprapubiana. • Hastes laterais responsáveis pelo controle da flexão lateral. • O usuário com a órtese não consegue flexionar o tronco. • TLSO TIPO CASH • Colete de hiperextensão em cruz, apresenta pontos de apoio anterior, no esterno e no púbis, e um posterior, na região toracolombar. União desses apoios através de 2 hastes metálicas (uma vertical e outra horizontal). • Não proporciona uma grande estabilidade do tronco, pois permite movimentos de flexão lateral • Utilizado quando o colete de Jewett não pode ser usado: seios muito volumosos / bolsas de colostomia ÓRTESE DE CONTENSÃO E IMOBILIZAÇÃO TORACOLOMBAR • TLSO TIPO KNIGHT • Banda torácica e banda pélvica unidas por hastes laterais e posteriores . • Controle dos movimentos planos frontal e sagital (sistema de força de três pontos) • Não é indicada quando se deseja imobilização local • TLSO TIPO TAYLOR • Banda pélvica, duas barras paraespinhais, uma banda interescapular e correias axilares. • Indicada para limitar flexão e extensão da região toracolombar. Bom controle sobre a inclinação lateral e controle parcial de rotação axial. 09/09/2014 3 ÓRTESES DE CONTENSÃO E IMOBILIZAÇÃO LOMBOSSACRA • CINTAS ABDOMINAIS • FAIXAS LOMBOSSACRAS • COLETE TIPO PUTTY • COLETE DE WILLIANS • Objetivos: • diminuir a mobilidade e dar suporte local • compressão abdominal: alívio das estruturas musculares, ligamentares e articulares na região lombar e toracolombar • CUIDADO: uso contínuo leva a hipotrofia muscular • Para imobilização da região lombossacra pode-se utilizar componente pélvico associado ao colete • COLETE TIPO PUTTY • COLETE DE WILLIANS ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS – CIFOSE DORSAL AUMENTADA • COLETE DE MILWAUKEE (CTLSO) • Hipercifose com angulação superior a 40 segundo a técnica de Cobb, doença de Scheuermann e Risser abaixo de V. • Cesto pélvico em termoplástico, anel cervical, três hastes metálicas (uma anterior e duas posteriores) e almofadas torácicas. • Cesto pélvico, por meio da pressão abdominal e sacral, é responsável pelo posicionamento da pelve em posição neutra e consequente diminuição da lordose compensatória. • As almofadas posteriores, fixas nas hastes metálicas na altura do vértice da curvatura, realizam pressão no sentido posteroanterior e possuem pequena inclinação no sentido cranial. • No plano sagital e frontal, o anel cervical deve estar alinhado com o cesto pélvico, impedindo a protusão da cabeça. • Uso 23 horas diárias, associado a fisioterapia • Reavaliação mensal para verificar necessidade de ajustes e reparos • TLSO COM APOIOS EM ESTERNO E PEITORAL • Confeccionado em termoplástico, sob molde de gesso • Cesto pélvico bivalvado, com estrutura posterior envolvendo desde as escápulas até a região sacrococcígea e estrutura anterior com pressão abdominal e apoio anterior sobre o esterno. • Não impede protusão da cabeça, o que pode comprometer o realinhamento postural 09/09/2014 4 • CORRETORES POSTURAIS • Atitude cifótica (cifose redutível ou não estruturada) • Melhora do posicionamento postural / memória cinestésica • Tirantes elásticos nos ombros, cruzando-se posteriormente ao tronco e unindo-se na região anterior mediante velcro. ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS – ESCOLIOSE • ÓRTESES: SAINT-ETIENNE, LIONÊS, MICHEL, OLIMPE, WILMINGTON, CHENEAU, MILWAUKEE, BOSTON, CHARLESTON. • COLETE DE MILWAUKEE (CTLSO) COM ALMOFADAS TORÁCICA E AXILAR • Para escolioses torácicas ou toracolombares • 23 horas/dia • COLETE TLSO BAIXO – BOSTON • Escolioses baixas – curvaturas toracolombares e lombares • Pressões localizadas nas regiões abdominal e sacral mantêm a pelve em posição neutra no plano sagital. No plano frontal pressões devem ser aplicadas no vértice da curva no lado da convexidade e na borda superior próxima à axila, na concavidade da curva. • Presença de alívios ou recorte na face anterolateral da órtese, no lado da concavidade, para permitir deslocamento para correção. • COLETE TLSO ALTO: • LYONNAISE, WILMINGTON, ROSENBERG, MIAMI, ... • Órteses sem componentes cervicais, para escoliose torácica, com paredes laterais mais altas ao nível axilar • Curvaturas com ápice acima de T8 são contraindicadas • ÓRTESE NOTURNA DE HIPERCORREÇÃO – COLETE DE CHARLESTON (TLSO) • Objetivo reduzir o tempo de uso para 8 horas noturnas • Escolioses (lombares, toracolombares e torácicas) flexíveis com curvaturas maiores que 20° e menores que 45°. • Apresenta nomenclatura distinta para cada tipo de curva (King I, II, III, IV, V) • Tem como princípio a inversão da curva, mantendo o paciente com uma inclinação oposta ao da curvatura. • Utilização em decúbito ventral ou dorsal (noturno) • Contra-indicada para ortostatismo e marcha • Evita hipotrofiasmusculares pelo desuso, correção espontânea quando na posição vertical realizando atividades • ÓRTESE NOTURNA DE HIPERCORREÇÃO – COLETE DE PROVIDENCE (TLSO) • Indicada para curvaturas lombares, toracolombares, torácicas e também curvaturas duplas. • Objetivo é alinhar a coluna por meio do sistema de três pontos de apoio, mantendo a vértebra do vértice no eixo central, ao contrário do sistema de Charleston, que realiza uma inclinação contrária à curva escoliótica. 09/09/2014 5 • ÓRTESE DINÂMICA PARA ESCOLIOSE • Brace dinâmico – SpineCor • Escoliose idiopática com sinal de Risser de 0 a III e com angulação de 15-45° • Contraindicado para escolioses neuromusculares, neurológicas e congênitas • Uso de 20-24horas / dia • Tensão moderada nas faixas elástica permite a repetição e a ampliação do movimento de correção – redução progressiva da curva (duração mínima do tratamento: 18 meses). ÓRTESE PARA DEFORMIDADE DA PAREDE ANTERIOR DO TÓRAX • COMPRESSOR DINÂMICO TORÁCICO ESTERNAL E TORÁCICO COSTAL • Indicado para pectus carinatum e pectus excavatum • Estrutura metálica em alumínio anterior e posterior, interligada por parafusos que permitem aumentar a pressão sobre a deformidade por meio da aproximação das almofadas anterior e posterior Contato E-mail: poliana.bezerra@ufsc.br Telefone: 37216252 (NUPEDS)
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