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ATPS - Contabilidade de Custos

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................02
2. ETAPA 1 .............................................................................................................................03
2.1. Passo 3 ...............................................................................................................................03
2.2. Passo 4 ...............................................................................................................................05
3. ETAPA 2 ..............................................................................................................................08
3.1. Passo1 ................................................................................................................................08
3.2. Passo 2 ...............................................................................................................................09
3.3. Passo 3 ...............................................................................................................................11
3.4. Passo 4 ...............................................................................................................................12
4. ETAPA 3 ..............................................................................................................................13
4.1. Passo 2 ...............................................................................................................................13
4.2. Passo 3 e 4 .........................................................................................................................15
5. ETAPA 4 ..............................................................................................................................18
5.1. Passo 1 ...............................................................................................................................18
5.2. Passo 2 ...............................................................................................................................19
5.3. Passo 3 ...............................................................................................................................19
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................21
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................23
INTRODUÇÃO
O Trabalho a seguir irá relatar sobre custos diretos, indiretos, terminologia contábil que se refere a gastos, desembolso, investimentos, despesas, receitas, perda, ganho, lucro / prejuízo, custeio e custo. O mesmo tem como objetivo evidenciar os conceitos básicos da contabilidade de custos, seus métodos de custeio e análise e controle de custos.
Nossa ATPS (Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Contabilidade de Custos), mostra claramente que este é um ramo da contabilidade que mede, registra e relata informações sobre custos. 
Para o desenvolvimento da ATPS é analisado a produção dos sorvetes a base de água e a base de leite da empresa fictícia de Sorvetes “Sabor Tropical”. Ao longo do trabalho, serão apresentadas tabelas que mostrarão os custos com matérias-primas, mão de obra, materiais indiretos de fabricação e rateios de custos. E durante os passos, iremos calcular o custo de produção dos dois produtos produzidos pela empresa “Sabor Tropical”. Sendo assim, cada etapa sugere um desafio relacionado a custos, envolvidos na produção, desde as matérias-primas até os custos indiretos de fabricação. 
A contabilidade de custos tem como seu objeto atribuir o melhor método de custeio e levantar o gasto do produto ou serviço vendido. Ela foi desenvolvida para fornecer informações competentes para um gerenciamento de alta capacidade de gestão, além de cumprir uma exigência fiscal. É um valioso instrumento de gestão, pois possibilita gerenciar e atribuir decisões coerentes e eficazes a diversas entidades, ela ajuda muito os gestores a tomarem certas decisões.
A contabilidade de custos como parte do sistema de informação contábil, tem como propósito determinar o custo do estoque e dos seus bens produzidos.
Sendo assim, ao final do desafio saberemos quais dos produtos é mais vantajoso aos empresários, tanto no seu custo de fabricação, quanto na hora da sua venda.
ETAPA 1
Passo 3
CUSTO DIRETO são os custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilos de mat. consumido, horas de mão de obra utilizada, embalagens utilizadas e, até mesmo, em alguns casos, quantidade de energia consumida). São os custos diretos com relação aos produtos.
 CUSTO INDIRETO são os custos que não oferecem condições de serem medidos objetivamente, e qualquer tentativa de alocação destes custos aos produtos tem que ser feita de forma estimada e, muitas vezes arbitrária. Alguns exemplos: aluguel, supervisão da fábrica. Esses são os custos indiretos com relação aos produtos. Uma questão com relação a custos é saber quando eles têm um relacionamento direto ou indireto com determinado objeto de custeio, normalmente, o próprio produto fabricado ou serviço prestado. Custos diretos a um objeto de custeio são os custos diretamente relacionados a esse objeto, isto é, que podem ser fácil e economicamente identificados ao objeto de custeio, sem qualquer rateio. Entende-se por rateio a distribuição arbitrária dos custos que não são diretamente identificados e apropriados aos objetos de custeio. Já os s custos indiretos são alocados ao objeto de custo por meio de um método de alocação de custo denominado rateio. Logo, são aqueles que não oferecem condição de medida objetiva e dos quais qualquer tentativa de alocação tem que ser feita de maneira estimada e, algumas vezes, arbitrária. São exemplos de custos indiretos a depreciação, a manutenção, o seguro e o aluguel do parque fabril. Analisando os dois tipos de custos, vemos que essa tipificação de custos é utilizada para fins contábeis, tanto os societários, quanto os fiscais. Alguns insistem em utilizar essa tipificação para despesas, também, o que a nosso ver seria uma maneira de se tentar expressar o Custo Total (Full Cost) de um produto. Isso pode gerar confusões principalmente nas empresas prestadoras de serviços, que acabam por não segregar seus gastos em custo ou despesa. Os custos diretos constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Para conhecermos o consumo de materiais, basta à empresa manter um sistema de requisições, de modo, a saber, sempre para qual produto foi utilizado o material retirado do Almoxarifado.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL BÁSICA - Considerando que as terminologias são diferentes, podemos simplificar o entendimento e facilitar a comunicação. É absolutamente necessário que passem a dar aos objetos, conceitos, para que possamos entender do que se trata. Podemos encontrar em todas as áreas vários nomes para um único conceito, e também conceitos diferentes para uma única palavra. 
A terminologia de custos tem sua própria conceituação, como veremos a seguir, segundo o Autor: Eliseu Martins (2006),
“Despesas com Matéria-prima” ou “Custos de Matéria-prima”?
“Gastos” ou “Despesas de Fabricação”?
“Gastos” ou “Custos de Materiais Diretos”?
“Despesas” ou “Gastos com Imobilização”?
“Custos” ou Despesas de Depreciação”?
Gasto – É a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade, é o compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens ou serviços. Podendo o gasto ser definido como gasto de investimento, e como gastos de consumo. Temos: Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, Gastos na compra de um bem móvel ou imóvel, etc..Dependendo da destinação do gasto de consumo, ele poderá converter-se em custo ou despesa. Podendo até mesmo ser um investimento.
Desembolso – É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.
Segundo Martins (2006), 
“Desembolso pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não no momento do gasto.”
Investimento – São gastos que no futuro irão gerar melhorias, suportes tecnológicos, estruturais e operacionais, em função da utilidade dos bens ou serviços obtidos.
Exemplos: Aquisição de máquinas e equipamentos, móveis, ferramentas, etc..
Custo – É um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
Exemplo: Matéria-prima utilizada na formação do produto, ela foi um gasto em sua aquisição que imediatamente tornou-se investimento, e assim ficou durante o seu tempo em estoque; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria prima, assim sendo um novo investimento, já que está ativo até a sua venda.
Despesa – É um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Exemplo: A comissão do vendedor é um gasto que se torna imediatamente uma despesa.
Perda – É o consumo de bens ou serviços de forma anormal ou involuntária.
Exemplos: Perdas com incêndio, desabamentos, etc..
Passo 4
 - Classificar os eventos abaixo, relativos a uma indústria de manufatura, como Investimentos (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P), seguindo a terminologia contábil:
(I) Compra de matéria-prima
(C) Consumo de energia elétrica
(C) Utilização de mão-de-obra
(C) Consumo de combustível
(D) Gastos com pessoal do faturamento (salário)
(I) Aquisição de máquinas
(C) Depreciação das máquinas
(D) Comissões proporcionais às vendas
(D) Remuneração do pessoal da Contabilidade Geral (salário)
(D) Depreciação do prédio da Empresa
(C) Consumo de matéria - prima
(D) Aquisição de embalagens
(P) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente
(P) Remuneração do tempo do pessoal em greve
(C) Geração de sucata no processo produtivo
(P) Estrago acidental e imprevisível de lote de material
(P) Reconhecimento de duplicata como não recebível
(D) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos
(I) Gastos com seguro contra incêndio
(C) Consumo de embalagens
- Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V), à luz dos Princípios fundamentais de Contabilidade:
(V) O registro dos encargos financeiros deve ser tratado na Contabilidade como despesa, não como custo.
(V) O Custeio por Absorção deriva da aplicação dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos.
(F) Os encargos financeiros são custos de produção, já que podem ser identificados com financiamento de matérias-primas ou outros fatores de produção.
(F) Gastos relacionados ao processo de produção são despesas.
(V) Em períodos de alta inflação deve-se, nas compras a prazo, separar o que é valor efetivo de compra do que é encargo financeiro embutido pelo prazo negociado.
- Assinalar a alternativa correta:
O processo básico da Contabilidade de Custos consiste nas seguintes etapas:
a) Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear as despesas.
b) Separar os custos indiretos, apropriá-los aos produtos e ratear os custos fixos.
c) Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos.
d) Separar os custos das receitas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos.
e) Separar os custos das despesas, apropriar os custos fixos e ratear os indiretos.
- Devem ser classificados como custo de produção os itens:
a) Matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria.
b) Honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica.
c) Seguros da área de produção e material direto.
d) Matéria-prima, telefone, salário da administração.
e) Salário da administração, material direto, perdas.
- Devem ser contabilizados como despesas os itens:
a) Matéria-prima, mão-de-obra, salários da administração.
b) Honorários da diretoria, material direto, telefone.
c) Seguros da área de produção e material direto.
d) Matéria-prima, seguros da fábrica e fretes.
e) Honorários da diretoria e fretes nas vendas.
- Observar as sentenças a seguir:
I- Os recursos que compõem o custo de produção são alocados diretamente aos produtos.
II- A primeira etapa do processo básico da Contabilidade de Custos consiste na separação entre custos e receitas do período.
III- Custos e despesas incorridos num período só irão integralmente para o Resultado desse mesmo período, caso toda a produção elaborada seja vendida e não haja estoques finais.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II
b) II apenas
c) III apenas
d) II e III
e) I, II e III
ETAPA 2
3.1. Passo 1
Existem diferentes estilos de se aperfeiçoar os custos dos produtos, que também pode ser reconhecida por Custeio ou Apropriação de Custos de Produção, dentre elas estão o Custeio por Absorção, Custeio Variável, ABC, RKW, etc..
O Custeio por Absorção é o imperativo por lei para conclusões de contabilidade e Imposto de Renda. Incide em espalhar para todos os produtos completados os custos referentes à produção. É este o processo que vamos adotar neste prontuário. 
A ocupação de aperfeiçoar os custos de fabricação deve analisar três grandes grupos de gastos: mão de obra; materiais (matéria-prima, embalagens e materiais secundários); custos causais de produção (energia elétrica, conservação, depreciação de maquinário etc.). 
Baseando-se no texto indicado, com as informações acima, elaboramos um passo-a-passo para fazer a apuração dos custos de produção: 
1º passo – Separar os tipos de custos: Diretos ou Indiretos.
2º passo - Calcular o custo direto: 
- Cálculo do custo da matéria-prima: Para encontrar o valor do custo direto da matéria-prima e materiais, siga o método Apuração do Custo de Produtos e Serviços. 
- Cálculo do custo da mão-de-obra direta: primeiro descobrir quantidade de horas gastas por cada funcionário envolvido com a produção. Depois dividir o valor total da folha de pagamento (com encargos) do funcionário pelo número de horas que ele trabalha por mês, descobrindo a cotação por hora desse empregado. Ao final, multiplica-se o valor da hora encontrada pelo número de horas empregadas, que será então, o valor da mão-de-obra por funcionário. Esse cálculo deve ser feito para cada funcionário existente, ao final, a soma de seus totais será o custo total da mão-de-obra direta. 
3º passo: Calcular os custos indiretos:
- Cálculo da proporcionalidade dos custos direto. 
- Cálculo dos custos indiretos: O custo indireto absoluto é descoberto adicionando os valores de cada custo indireto:
4º passo: Calcular os custos totais de produção: Somar os custos diretos e indiretos totais para encontrar o custo total de produção.
Passo 2
Dados da Folha de Pagamento da Indústria de Sorvetes Brasil:
	Funcionário
	Cargo
	 Salário Bruto 
	Custo
	Despesa
	João Marcelo Alves
	Operador de Misturador
	 R$ 1.500,00 
	X
	
	Pedro Silva
	Operador de Gelador (fabricação)
	 R$ 2.200,00 
	X
	
	João Souza
	Almoxarifado
	 R$ 1.250,00 
	
	X
	Manoel Carvalho
	Ajudante Geral
	 R$ 1.200,00 
	
	X
	Vanessa Santos
	Auxiliar Administrativa
	 R$ 1.400,00 
	
	X
	Sérgio Moraes (Sócio)
	Supervisor de Produção
	 R$ 4.000,00 
	X
	
	Carlos Moraes (Sócio)
	Supervisor Administrativo
	 R$ 4.000,00 
	
	X
Relatório da Folha de Pagamentos:
	Relatório da Folha de Pagamentos
	Funcionário
	Cargo
	Salário
Bruto
	Encargos
11%
	Provisão
de Férias
	Provisão de
13º Salário
	Horas
Trabalhadas
	Valor por
Hora
	João Marcelo Alves
	Operador de 
Misturador
	R$1.500,00
	R$165,00
	166,6625
	R$ 125,00
	176
	11,11740057Pedro Silva
	Operador de 
Gelador
(fabricação)
	R$2.200,00
	R$242,00
	244,4383333
	R$ 183,33
	176
	16,30552083
	João Souza
	Almoxarifado
	R$1.250,00
	R$137,50
	138,8854167
	R$ 104,17
	176
	9,264500473
	Manoel Carvalho
	Ajudante Geral
	R$1.200,00
	R$132,00
	133,33
	R$ 100,00
	176
	8,893920455
	Vanessa Santos
	Auxiliar 
Administrativa
	R$1.400,00
	R$154,00
	155,5516667
	R$ 116,67
	176
	10,37624053
	Sérgio Moraes (Sócio)
	Supervisor de 
Produção
	R$4.000,00
	R$440,00
	
	
	176
	25,22727273
	Carlos Moraes (Sócio)
	Supervisor 
Administrativo
	R$4.000,00
	R$440,00
	
	
	176
	25,22727273
Tabela com os valores por horas trabalhadas de cada funcionário:
	Funcionário
	Valor por hora trabalhada
	João Marcelo Alves
	R$ 11,11740057
	Pedro Silva
	R$ 16,30552083
	João Souza
	R$ 9,264500473
	Manoel Carvalho
	R$ 8,893920455
	Vanessa Santos
	R$ 10,37624053
	Sérgio Moraes (Sócio)
	R$ 25,22727273
	Carlos Moraes (Sócio)
	R$ 25,22727273
Passo 3
A tabela abaixo demostra o total de custos e despesas da empresa:
	Relatório de gastos do mês
	Item
	Quantidade
	Unidade
	Valor Unitário
	Valor Total
	Polpa de frutas
	6667
	Kg
	 R$ 10,00 
	 R$ 66.670,00 
	Leite
	11111
	Litros
	 R$ 2,00 
	 R$ 22.222,00 
	Palitos de Madeira
	555555
	Unidades
	 R$ 0,03 
	 R$ 16.666,65 
	Embalagem plástica
	555555
	Unidades
	 R$ 0,05 
	 R$ 27.777,75 
	Caixa Papelão
	11111
	Unidades
	 R$ 1,30 
	 R$ 14.444,30 
	Material de Limpeza e Higienização das Máquinas
	 
	 
	 
	 R$ 600,00 
	Manutenção Mensal e Lubrificante
	 
	 
	 
	 R$ 1.200,00 
	Consumo Mensal de Água*
	30000
	Litros
	 R$ 0,03 
	 R$ 900,00 
	Energia Elétrica Mensal**
	6000
	KW/H
	 R$ 0,46 
	 R$ 2.760,00 
	Material de Consumo Escritório
	 
	 
	 
	 R$ 350,00 
	Combustível Veículos de Entrega
	 
	 
	 
	 R$ 1.200,00 
	Propaganda e Material de Divulgação
	 
	 
	 
	 R$ 2.000,00 
	Honorários Contábeis
	 
	 
	 
	 R$ 1.000,00 
 
* 70 % gastos na Produção Matéria Prima
** 80 % gastos na Produção
A partir da tabela acima, primeiramente, foram separados os custos das despesas, depois somados, esses dados estão ilustrados na tabela abaixo: 
	Total de Custos
	R$ 144.196,40 
	Total de Despesas
	R$ 18.994,30 
	TOTAL
	R$ 163.190,70 
Passo 4
Logo após, serão calculados os custos unitários de cada produto, usando os valores calculados nas tabelas anteriores.
	Sorvete á base de Leite
	Item
	Valor Total
	Quantidade *
	Valor unitário
	Custos Diretos de Produção
	49444,4
	200.000
	0,247222
	Custos Indiretos de Produção
	5860
	200.000
	0,0293
	Mão de Obra
	18724,64
	200.000
	0,0936232
	Despesas Administrativas
	1350
	200.000
	0,00675
	Despesas Comerciais
	15644,3
	200.000
	0,0782215
	Despesas de Publicidade
	2000
	200.000
	0,01
	TOTAL
	0,4651167
	Sorvete á base de Água
	Item
	Valor Total
	Quantidade *
	Valor unitário
	Custos Diretos de Produção
	49444,4
	300.000
	0,164814667
	Custos Indiretos de Produção
	5860
	300.000
	0,019533333
	Mão de Obra
	18724,64
	300.000
	0,062415467
	Despesas Administrativas
	1350
	300.000
	0,0045
	Despesas Comerciais
	15644,3
	300.000
	0,052147667
	Despesas de Publicidade
	2000
	300.000
	0,006666667
	TOTAL
	0,303411133
Até o momento temos como melhor preço de fabricação o sorvete a base de água, sendo ele o mais barato para a empresa, mesmo sendo fabricado em maiores quantidades, ele permanece com um menor preço comparado ao de leite.
ETAPA 3
4.1. Passo 2
O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes.
Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos, o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização.
Pelas suas próprias características, o ABC tem como fortes candidatas a sua implantação as organizações que utilizam grande quantidade de custos indiretos no seu processo produtivo e que tenham significativa diversificação em produtos, processos de produção e clientes.
Embora suficientemente simples, o sistema de custeio ABC, tem contribuído para melhorar sensivelmente a tradicional metodologia de análise de custos. Seu objetivo é rastrear as atividades mais relevantes, para que se identifiquem as mais diversas rotas de consumo dos recursos da empresa. Por meio dessa análise de atividades, busca-se planejar e realizar o uso eficiente e eficaz dos recursos da empresa. A atribuição de custos as atividades é feita de uma forma criteriosa de acordo as seguintes prioridades:
1) alocação direta: isto se faz quando há uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades;
2) rastreamento: é uma alocação com base na identificação da relação , causa, efeito, entre a ocorrência da atividade e a geração de custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos e recursos;
3) rateio: o rateio é realizado quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta, nem o rastreamento.
A medida que as empresas utilizam tecnologia de produção mais avançadas os custos indiretos de fabricação aumentam e o valor da mão-de-obra direta diminui. Assim a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a mão-de-obra direta conduz a um custeio incorreto dos produtos. Nesse intenso movimento de mudanças o processo de gestão empresarial passa por novos desafios e os gestores, necessariamente, passam a trabalhar com novos modelos de decisão e esses novos modelos de decisão demandam novas informações. Não podemos esquecer que a informação é a matéria-prima do processo de tomada de decisões.
Para melhor entendimento apresentamos as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC.
Como vantagens, podemos ressaltar:
Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
Adequa-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
Gastos elevados para implantação;
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva – se em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidadede formulação de procedimentos padrões;
Não é aceito pelo fisco;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las.
Passo 3 e 4
Direcionadores de custos Sorveteria Sabor Brasil:
	Setor
	Atividade
	Direcionador
	A
	B
	Administrativo
	Cotações
	10.000
	30
	10
	Administrativo
	Compras
	30.000
	40
	20
	Administrativo
	Vendas
	100.000
	30
	20
	Almoxarifado
	Receber Materiais
	40.000
	70
	30
	Almoxarifado
	Expedição de MP
	5.000
	40
	20
	Almoxarifado
	Expedição Produtos Acabados
	10.000
	40
	20
	Produção
	Misturar Itens
	50.000
	50
	25
	Produção
	Montagem em formas
	10.000
	30
	10
	Produção
	Gelador (fabrica)
	50.000
	40
	20
	Produção
	Embalagem
	100.000
	20
	10
Apuração dos Custos:
	Cotações
	Compras
	Vendas
	10.000/40= 250
	30.000/60= 500
	100.000/50= 2.000
	A= 250*30= 7.500
	A= 500*40= 20.000
	A= 2.000/30= 66,67
	B=250*10= 2.500
	B= 500*20= 10.000
	B= 2.000/20= 100
	Receb. Mat.
	Exp. MP
	Prod. Acabado
	40.000/100= 400
	5.000/60= 83,33
	100.000/60= 1.666,67
	A= 400*70= 28.000
	A= 40*83,33= 3.333,20
	A= 1.666,67*40= 66.666,80
	B= 400*300= 120.000
	B= 20*83,33= 1.666,60
	B= 1.666,67*20= 33.333,40
	Exped. De MP
	Embalagem
	Gerador
	5.000/60= 83,33
	100.000/30= 3.333,33
	50.000/60= 833,33
	A= 40*83,33=3.333,20
	A= 3.333,33*20= 66.666,60
	A= 833,33*40= 33.333,20
	B= 20*83,33= 1.666,60
	B= 3.333,33*10= 33.333,30
	B= 833,33*20= 16.666,60
	Misturar Itens
	50.000/75= 666,67
	A= 666,67*50= 33.333,50
	B= 666,67*25= 16.666,75
Apuração dos custos do produto 
A= 30*150= 4.500 
B= 20*70= 1.400
MOD
A= 15*150= 2.250 
B= 10*70= 700
Total de Custos Diretos 
A= 4.500+2.250= 6.750 
B= 1.400+700= 2.100
Custos Indiretos:
	Custos Indiretos
	A
	B
	R$ 7.500,00
	R$ 2.500,00
	R$ 20.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 66,67
	R$ 100,00
	R$ 28.000,00
	R$ 12.000,00
	R$ 33.333,50
	R$ 1.666,60
	R$ 66.666,40
	R$ 33.333,20
	R$ 7.500,00
	R$ 2.500,00
	R$ 33.333,20
	R$ 16.666,60
	R$ 66.666,60
	R$ 33.333,30
	R$ 266.332,45
	R$ 128.766,45
Custo Total 
A= 6.750+266.332,90= 273.082,90 
B= 2.100+128.766,45= 130.866,45 
Custo Unitário 
A= 273.082,90/150= 1.820,55 
B= 130.820,45/70= 1.868,86
Custos:
	-
	A
	B
	Volume de Produção
	150
	70
	Custo Direto
	30
	20
	MOD
	15
	10
ETAPA 4
5.1. Passo 1
Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
Exercícios:
1) Uma empresa após minuciosa analise concluiu que os custos de seu produto são:
Matéria prima: R$ 2,50 por unidade
Mão de Obra Direta: R$ 3,30 por unidade
Gastos Gerais de Fabricação: R$ 1,50 por unidade
Custos e despesas fixas do período: R$ 70.000,00
Sabendo que cada unidade é vendida por R$ 12,00 (livre de tributos)
Determine a Margem de contribuição unitária e o ponto de equilíbrio contábil.
RESPOSTA:
2,50 + 3,30 + 1,50 = 7,30 
12,00 – 7,30 = 4,70 margem 
PEC: 70.000,00/4,70 = 14.893,62 unidades
2) Determine a Margem de Contribuição e o ponto de equilíbrio financeiro sabendo que:
Preço Unitário de Venda: R$ 180,00
Custos Unitário Variáveis de Produção: R$ 95,00
Custos Fixos do Período: R$ 75.000,00 (incluso neste valor R$ 2.500,00 referente à depreciação).
RESPOSTA:
180,00 – 95,00 = 85,00 
PEF: 75.000,00 – 2.500,00/85,00 = 853 unidades
3) Determine a Margem de Contribuição e o Ponto de Equilíbrio Econômico sabendo que:
Preço Unitário de Venda: R$ 2.500,00
Custos Unitário Variáveis de Produção: R$ 1.450,00
Custos Fixos do Período: R$ 500.000,00.
Valor do Patrimônio Liquido no exercício anterior R$ 8.000.000,00
A empresa deseja uma rentabilidade de 15%%.
RESPOSTA:
2.500,00 – 1.450,00 = 1.050,00
8.000.000,00 – 1.050,00 = 7.998.950,00 
7.998.950/8.000.000 = 1,00 margem 
PEE: 1.300.000/1,00 = 1.300.000 unidades
Passo 2
Preço = Custo x Mark-up 
Preço P. Leite = R$ 0,46 x 2,0 = 0,92 
Peço P. Agua = R$ 0,30 x 2,0 = 0,60 
Margem de Contribuição = Preço de Venda – Custo Variável 
Margem de Contribuição P. Leite = 0,92- 12,54 = 11,62 
Margem de Contribuição P. Agua = 0,60 – 10,57 = 9,97
Passo 3
Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro da indústria de Sorvetes
“Sabor Tropical”:
Ponto de Equilíbrio Contábil 
PEC= Custos + Despesas Fixos/Margem 
PEC Picolé de Leite = 784 unidades
PEC Picolé de Agua = 914 unidades
Ponto de Equilíbrio Econômico 
PL Exercício anterior = R$ 450.000,00 
A empresa deseja uma rentabilidade de 15%. 
PEE= Custo fixo + Margem de lucro / Margem de contribuição 
PEE Picolé de Leite = 4.169 unidades
PEE Picolé de Agua = 4.801 unidades
Ponto de Equilíbrio Financeiro 
PEF= Custos + Despesas Fixas – Depreciação/Margem 
PEF Picolé de Leite = 9.902 unidades
PEF Picolé de Agua = 15.183 unidades
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os cálculos feitos ao longo da ATPS nos possibilitaram a identificar o custo de cada produto, e entender como os diversos fatores de produção influenciam nesse processo. 
O trabalho nos permitiu de uma forma prática a entender as diferenças entre custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, a entender os critérios de rateio, entre outros. Contudo, aprendemos á: Separar os tipos de custos: Diretos ou Indiretos; Calcular o custo direto; Calcular os custos indiretos e Calcular os custos totais de produção.
Sendo assim, chegamos á conclusão que os sorvetes a base de água possuem um custo menor de produção e são os mais vendidos, são os que mais trazem lucro para a empresa de Sorvetes “Sabor Tropical”, mesmo ele sendo mais barato do que os sorvetes a base de leite. Com as tabelas e cálculos feitos no decorrer do trabalho, os gestores podem continuar produzindo mais sorvetes á base de água, pois saem mais do que os de leite. 
Com a Contabilidade de Custos podemos fazer os cálculos e ilustrá-los em tabelas, assim fica mais fácil de analisar e tomar algum tipo de decisão para a empresa, podendo a partir dai avaliar o aumento das vendas de cada um dos produtos.
Com o crescimento das organizações, da tecnologia e da concorrência, os empresários precisam ter um conhecimento sobre custos, devem ficar atentos á concorrência, ao público alvo, e principalmente ter um bom conhecimento estratégico.
Como citado no trabalho, a empresa fictícia “Sabor Tropical” estava sofrendo impactos da concorrência devido aos seus gestores não estarem se preocupando em determinar os custos de seus produtos, bem como a margem de lucratividade de cada produto, e quais produtos que mais agradavam seus clientes, seja ele pelo seu sabor ou pelo seu valor. 
Diante desses aspectos, nota-se que a contabilidade está deixando de ser apenas uma ferramenta para desempenhar as cobranças legais e cada vez está tomando um papel fundamental e especialmente a Contabilidade de Custo está se ampliando no ambiente empresarial, ela está sendo algo muito importante na hora da tomada de decisões. 
Através da Contabilidade de Custos os gestores da empresa fictícia irão poder avaliar o aumento das vendas, a margem de contribuição, etc.. Sendo assim, irão localizar onde está o erro, o porquê a concorrência está lhe atingindo, e irá ajudar até mesmo a corrigir esse erro, a tomar uma decisão correta, para que a empresa não se acabe devido a um erro dos seus próprios gestores.
No decorrer do trabalho acima, de suas etapas e de seus passos, podemos ver através de tabelas e cálculos, onde estão os erros e os acertos da empresa. Ficando assim, mais fácil de tomar qualquer tipo de decisão. E assim, chegamos á concordância com a frase a seguir:
Para Leone (2000), 
”A Contabilidadede Custo é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxilio às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisão”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. PLT 760
LEONE, G.S.G. Curso de contabilidade de custos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custos_direitos.htm
http://www.queroabrirempresa.com.br/2011/07/o-que-e-ponto-de-equilibrio-e-como-calcular
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