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GESTÃO DE CUSTOS - UFC_ ATUAL _ 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Maxweel Veras Rodrigues 
 
 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 Pág 
UNIDADE I - Introdução à Contabilidade de Custos 02 
UNIDADE II – Terminologias e Expressões Utilizadas pela Contabilidade de Custos 09 
UNIDADE III – Classificação dos Custos 16 
UNIDADE IV – Custo de Material Direto e de Mão-de-Obra Direta 35 
UNIDADE V – Custos Indiretos de Produção 55 
UNIDADE VI – Sistemas de Acumulação de Custos 78 
UNIDADE VII – Métodos de Custeamento 96 
UNIDADE VIII – Ponto de Equilíbrio - Análise Custo / Volume/ Lucro 100
UNIDADE IX – Formação do Preço de Venda 109
UNIDADE X – Sistemas de Custeamento de Produtos 129
 Custeio RKW – Método dos Centros de Custos 129
 Custeio Padrão 135
 ABC – Custeio Baseado em Atividades 143
 UEP – Método da Unidade de Esforço de Produção 152
 Custeio Meta, Ciclo de Vida e Kaisen 160
RESPOSTAS – EXERCÍCIOS 170
ANEXOS 175
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 2
A primeira preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais, quando do 
desenvolvimento da Contabilidade de Custos, foi a de faze r deste ramo da Contabilidade uma 
forma de resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado, não a 
de fazer dela um instrumento de administração. Por essa não-utilização de todo o seu potencial 
no campo gerencial, deixou a Contabilidade de Custos de ter uma evolução mais acentuada por 
um longo tempo. 
Devido ao crescimento das empresas, com o conseqüente aumento da distância 
entre administrador e ativos e pessoas administradas, passou a Contabilidade de Custos a ser 
encarada como uma eficiente forma de auxílio no desempenho dessa nova missão, a gerencial. 
É importante ser lembrado que essa nova visão por parte dos usuários de Custos não 
data de mai s que algum as décadas, e , por essa razão, ainda há muito a se r desenvolvido. É 
também importante ser constatado que as regras e os princípios geral mente aceito s na 
Contabilidade de Custo s foram criados e mantidos com a finalidade bá sica de avaliação de 
estoques e não para fornecimento de dados à administração. Por essa razão, são necessárias 
certas adaptações quando se de seja desenvolver bem esse seu outro potencial; potencial esse 
que, na grande maioria das empresas, é mais importante do que aquele motivo que fez aparecer 
a própria Contabilidade de Custos. 
Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem dua s f unções relvantes: no 
auxílio ao Controle e na a juda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua 
mais importante mi são é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e 
outras formas de p revisão e, num está gio imediatamente seguinte, acompanhar o efetiva 
mente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos. 
No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma importância, poi s consiste 
na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às conseqüências 
de curto e longo prazo sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de venda, opção 
de compra ou fabricação, etc. 
Resumindo, a Contabilidade de Custos acabou por passar, nessas últimas décadas, de 
mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e 
decisão gerenciais. Com isso, ocorreu seu maior aproveitamento em outros campos que não o 
industrial. No caso de instituição não tipica mente daquela natureza, tais como instituições 
financeiras, empresas comerciais, firmas de prestação de serviços, etc., onde seu uso para 
efeito de Balanço era quase irrelevante (pela ausência de estoques), passou-se a expl orar seu 
potencial para o controle e até para as tomadas de decisões. 
Mesmo nas empresas prestadoras de serviços que eventualmente faziam uso de Custos 
para avaliação dos “Estoques de Serviços em Andamento”, ou seja, para a avaliação dos custos 
incorridos em projetos ainda não acabados, seu campo alargou-se de maneira formidável. 
É hoje relativamente comum encontrarmos Bancos, Fin nceiras , Lojas Comerciais, 
Escritórios de Planejamento, de Auditoria, de Consultoria, etc. utilizando-se de Contabilidade de 
Custos. 
INTRODUÇÃO 
UNIDADE I - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 3
 
Antes da Revolução Industrial, só existia a Contabilidade Financeira, que estava 
estruturada para atender às empresas comerciais. 
Nessas empresas, a apuração do resultado de cada período e o levanta mento d o 
balanço em seu final e ram realizados pelo levantamento físico dos estoques, já que sua medida 
em valor monetário era muito simples. Verificava-se quanto havia sido pago pelo item estocado 
e era atribuído o valor das mercadorias. 
Ao se confrontar esse valor com as receitas obtidas pela venda dos bens, chegava-se 
ao lucro bruto, deduzindo-se as despesas necessárias à manutenção da entidade, à venda dos 
bens e ao financiamento de suas atividades, obtinha-se o lucro líquido. 
As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação. 
Dessa forma, era bastante fácil o conhecimento e a verificação do valor d e compra dos bens 
existentes, bastando a simples consulta aos documentos de sua aquisição. 
Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função de levantamento do 
balanço e apuração do resultado, poi s não se dispunha tão facilmente d os dados para poder 
atribuir valor aos estoques; o valor d e “Compras” na empresa comercial estava substituído por 
uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. 
O valo r d o Estoque d os produto s existentes na empresa, fabricados por ela, deve ria 
então corresponder a o montante que seria o equivalente a o valor de “Compras” na empresa 
comercial. Portanto, passaram a compor o custo do produto os valores dos fatores de produção 
utilizados para sua obtenção. 
Empresa Comercial 
 Vendas
( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 
 Estoques Iniciais 
( + ) Compras
( - ) Estoques Finais
( = ) Lucro Bruto 
( - ) Despesas 
 Comerciais 
 Administrativas 
 Financeiras 
( = ) Lucro Líquido 
Empresa Industrial 
Vendas Mão-de-Obra Direta ( MOD ) 
( - ) Custo dos Produtos Vendidos ( CPV ) ( + ) CONS(Mat.-Prima) 
( = ) Lucro Bruto ( + ) Custo Indireto de Fabricação ( CIF ) 
( - ) Despesas Operacionais ( = ) Custo de Produção do Período ( CPP ) 
( = ) Lucro Líquido ( + ) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração ( EIPE ) 
( - ) Estoque Final de Produtos em Elaboração ( EFPE ) 
( = ) Custo de Produtos Acabados ( CPA ) 
( + ) Estoque Inicial de Produtos Acabados ( EIPA ) 
( - ) Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA ) 
( = ) Custo dos Produtos Vendidos ( CPV ) 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 4
A chamada Revolução Industrial, que abrange mais ou menos, o período de 1760 a 
1840, se caracteriza ela transformação de métodos de produção, isto é, pela passagem do 
sistema de economia doméstica para o de economia fabril, e pelo aparecimento da máquina, 
tomando, a economia, nova feição. A concorrência tornou-se cada vez mais áspera, exigindo 
melhor conhecimento dos elementos de produção. E, como era inevitável, a contabilidade, 
encarregada de registrar e apresentar as variações ocorridas num certo patrimônio, tomou novos 
rumos. O industrial, por exemplo, já não mais se satisfaz em saber, simplesmente, se houve 
lucro ou prejuízo, masprecisa saber qual o custo de seus produtos. A Contabilidade de Custos 
teria surgido dessa necessidade. Sua função era, então, registrar os custos que capacitavam o 
administrador a avaliar os inventários e, conseqüentemente, a determinar mais corretamente 
as rendas e levantar os balanços. Nesse período, eram apenas computados os custos diretos - 
agregação do material consumido e de mão-de-obra utilizada. Na Inglaterra foi largamente 
utilizado esse método, por volta do século XIX. Entretanto, maior impulso e desenvolvimento 
ocorreram nos Estados Unidos no começo do século XX. No início deste século, vários fatores 
exigiram que os profissionais de Custos dessem um grande passo em direção a um maior 
refinamento. Foi grande e difícil a adoção generalizada da computação de valores estimados no 
custo de um produto. Os contadores se restringiam a contabilizar apenas os custos reais. Era 
princípio rígido o registro das transações e das operações somente pelas despesas realmente 
incorridas. 
Com certo relaxamento desse princípio, quando se considerou que a Contabilidade de 
Custos deveria estar voltada para as atividades internas da empresa, foi possível o emprego de 
taxas pré-determinadas para a apropriação dos custos indiretos ao valor dos produtos, dos 
inventários e dos serviços. De qualquer modo, essa primeira fase se caracterizou pela 
preocupação com o registro dos custos. A partir da Primeira Grande Guerra, na fase da 
intensificação da competição e ainda após a Depressão, verificou-se que as informações da 
Contabilidade de Custos, se organizadas adequadamente, poderiam servir com o controle dos 
próprios custos e das operações. A Contabilidade de Custos ganhou corpo, atingindo sua 
identidade específica e começou a ser finalmente considerada como instrumento de 
administração. 
Com a Segunda Grande Guerra, desenvolveram-se modernas técnicas de 
Administração, e novas concepções levaram à Contabilidade de Custos impulsos novos, 
aumentando sua área de influência. As informações de custos passaram a apoiar a 
Administração em suas funções de planejamento, orientação e tomada de decisões. A 
Contabilidade de Custos passou cada vez mais a responsabilizar-se pela análise e interpretação 
das informações quantitativas, a fim de fornecer à Administração instrumentos significativos e 
oportunos para a gerência da organização. 
O desenvolvi mento paralelo da pesquisa operacional e da computação eletrônica veio 
dar maior vigor à área de custos. Dessa maneira, as informações são prestadas mais 
rapidamente. O emprego de técnicas estatísticas e matemáticas mais sofisticadas, bem como o 
uso de processamento de dados, minimizaram os problemas, anteriormente difíceis de serem 
solucionados. 
Contabilidade de Custos é uma técnica contábil utilizada para identificar, mensurar e 
informar os custos dos produtos e/ou serviços. 
Segundo Leone(2000), a Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se 
destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio 
às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de 
tomada de decisões. A Contabilidade de Custos coleta, classifica e registra os dados internos e 
externos, físicos e monetários, gerando indicadores gerenciais de grande poder informativo. 
“ A Contabilidade de Custos refere-se hoje às atividades de coleta e fornecimento de 
informações para as necessidades de tomada de decisão de todos os tipos, desde as 
CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 5
relacionadas com operações repetitivas até as de natureza estratégica, não repetitivas, e, ainda, 
ajuda na formação das principais políticas das organizações “ ( W. B. Lawrence ). 
O objetivo básico da Contabilidade de Custos é ser utilizada como instrumento que 
possibilita à administração da empresa gerenciar suas atividades produtivas, comercias e 
financeiras, através do conhecimento dos custos dos seus pro dutos para avaliar estoques e 
apurar o resultado das indústrias. 
Outros objetivos da Contabilidade de Custos que dão sustentação ao objetivo básico: 
• Determinação do lucro utilizando os dados dos registros convencionais da 
contabilidade, ou compilando-os de maneira diferente para que sejam mais úteis à 
administração;
• Controle das operações e dos estoques, estabelecimento de padrões e orçamentos, 
comparações entre custo real e custo orçado e ainda fazer previsões;
• Tomada de decisões, formação de preços, determinação da quantidade a ser 
produzida, escolha de qual produto produzir, avaliação de de cisão sob re corte de 
produtos ou decisão de comprar ou fabricar.
Para se poder fixar o preço de venda, é condição indispensável saber primeiramente o 
valor do custo de produção do produto. A administração necessita de elementos e informações 
rápidas e exatas, tanto quanto possível, a fim de que se possam tomar, em tempo hábil, as 
providências adequadas para manter o equilíbrio econômico/financeiro e aumentar a eficiência 
da empresa. Isto não só em tempos normais, mas, principalmente, em épocas de desequilíbrio 
econômico, quando existe forte concorrência ou estão em perspectiva novos concorrentes, 
ocasiões estas que obrigam a revisão da política e fixação de preços. 
A Contabilidade Geral, se bem que imprescindível, é de certo modo, insuficiente. 
Informações gerais não mais satisfazem, é necessário se ter o custo de cada produto, de cada 
componente do produto, de cada departamento, de cada processo, de cada serviço, se há 
desperdício de material, de mão-de-obra, de dinheiro, para se remover as causas desfavoráveis. 
A Contabilidade Geral apresenta periodicamente, um balanço geral, demonstrando a 
situação econômica/financeira da empresa, a qual prescinde de informações pormenorizadas em 
termos de custos da produção ou dos serviços. Por outro lado, a Contabilidade de Custos, por si 
só, não resolve os problemas da economia industrial. É necessária a existência de organização 
e administração eficientes e eficazes, apoiadas em princípios econômicos/financeiros. 
Independente de qualquer situação da economia, a administração empresarial deve sempre 
estar voltada para o princípio de que a empresa deve atingir um bom nível d e produtividade e 
desempenho e, é através de um sistema eficiente de custo, que se vão descobrir os 
desperdícios e procurar reduzi-los, fazendo com que as metas planejadas sejam alcançadas. A 
Contabilidade de Custos também pode prestar relevante papel na empresa comercial ou em 
qualquer atividade não industrial, na formulação de uma tarefa administrativa e gerencial em 
qualquer ramo de operações empresariais. 
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
NECESSIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 6
Dentre as principais vantagens da Contabilidade de Custos, destacam-se: 
• Permite avaliar o s custos unitários de produção, conseqüentemente fixar os preços de 
venda;
• Permite localizar os desperdícios de material, horas máquinas/homens, aproveitar resíduos, 
reduzir ou eliminar gastos;
• Permite apuração de custos por elementos, seções, departamentos, produtos, períodos, etc.;
• Oferece elementos para estudo acurado das despesas, bem como o controle e previsão dos 
negócios;
• Estabelece o espírito de economia e previdência;
• Fixa autoridade e responsabilidade, estabelecendo recíproca vigilância em todas as 
atividades;
• Fornece, rapidamente, os inventários de materiais, produtos em elaboração e produtos 
acabados, facilitando o levantamento de balancetes, balanço e demonstração de resultados 
parcial/total;
• Oferece elementos para com paração e interpretação dos custos o corridos por 
departamentos, fases de fabricação, produtos, operações, serviços e pontos de 
estrangulamento, etc;
• Permite descobrir quais os produtos/serviços mais lucrativos para a empresa.
Como toda implantação de um sistema, não faltam argumentos contrários à sua 
instalação, destacam-se asseguintes desvantagens: 
• Exige papelório e introduz à burocracia (sem a burocracia não é possível fixarem -se os 
graus de responsabilidade e autoridade, reconhecer as obrigações e os direitos das 
pessoas que desenvolvem suas atividades na em presa. Dificuldade: estabelecer o ponto 
ótimo burocrático);
• Resistência à implantação de sistema novo (motivada, às veze s, por medíocre mentalidade 
contábil e econômica de chefes menores, de operários menos categorizados, os quais 
reclamam por soluções mais simples e rotineiras);
• Custo de implantação e manutenção elevado (é evidente que a implantação e manutenção 
de qualquer sistema acarretará em aumento de gastos, uma vez que se avolumam 
trabalho, número de registros, pessoal especializado etc. O que deve ser levado a cabo são 
os benefícios dele resultantes e se forem satisfatoriamente compensadores).
Das questões apresentadas quanto às vantagens e desvantagens, a decisão no tocante 
à implantação ou não de um sistema de Contabilidade de Custos é evidentemente a opção que 
venha atender aos justos limites técnicos e econômicos, os quais só poderão ser determinados 
mediante o prévio conhecimento dos princípios teóricos, casados com a experiência adquirida e 
colocados, ambos, em consonância com as condições existentes, fundamental objetivo 
planejado pela empresa. 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 7
 
 
 
Sistema de Internos Fases de Trabalho Plano de Contas Determinação de Empresa 
Materiais Externos Coleta Organização da resultados Componentes 
Sistema de Quantitativos Acumula empresa Avaliação do Segmentos 
Pessoal Qualitativos Organiza patrimônio Planos 
Sistema de Analisa Planejamento Atividades 
Contabilidade Interpreta Tomada de decisão 
 Sistemas de Acumulação de Custos 
 Por Ordem de Produção 
 Por Processo 
 Métodos de Custeamento 
Absorção 
 Variável 
 Sistemas de Custeamento 
Por Centros de Custos Metas 
 Padrão Parâmetros 
 ABC, .... Orçamentos 
A Contabilidade Gerencial é relacionada com o fo rnecimento de informações para os 
administradores, isto é, a queles que estão dentro da organização e qu e são responsáveis pelo 
controle de suas operações. 
A Contabilidade Financeira é relacionada com o fornecimento de informações para os 
acionistas, credores e outros que estão de fora da organização. 
FATOR CONTAB. FINANCEIRA CONTAB. GERENCIAL 
Usuário dos relatórios Externos Internos 
Objetivo dos relatórios Facilitar análise financeira para as 
necessidades dos usuários externos 
Facilitar o planejamento, controle, 
avaliação de desemp. e decisões internas 
Forma dos relatórios Balanço Patrimonial, DRE, DOA R e 
DMPL 
Orçamentos, contab. por resultado, 
relatório de desempenho e custos. 
Freqüência dos relatórios Anual, trimestral e mensal. Quando necessário à administração. 
Custos ou valores usados Primariamente históricos(passados) Históricos e esperados(previstos) 
Bases de mens uração usadas para 
quantificar os dados 
Moeda corrente Várias bases(moeda cor rente, estrangeira, 
medidas físicas, índices, etc.) 
Restrições da informação fornecida Princípios Contábeis Geral mente 
Aceitos 
Nenhuma restrição 
Arcabouço teórico/técnico Ciência Contábil Utilização pesa da de outras discip linas: 
economia, finan ças, estatística e pesquisa 
operacional 
Perspectiva dos relatórios Orientação histórica Orientada pa ra o futu ro ( fa cilitando o 
planej., controle e avaliação de 
desempenho antes do fato) 
Segundo Eli seu Martins, a Contabilidade de Custos evoluiu para o conceito de 
Contabilidade Gerencial . Outros autores consideram-nas sinônimos, segundo outros, a 
segunda está inserida na primeira. 
CONTABILIDADE FINANCEIRA, GERENCIAL E DE CUSTOS 
VISÃO GERENCIAL DOS CUSTOS 
Sistema 
de Apoio Dados 
Contabilidade 
de Custos 
Relatórios 
Gerenciais 
Necessid. 
Gerenciais 
Campo de 
Apuração 
FINS 
Gestão de Custos Maxweel 8
A Contabilidade Financeira visa a dois objetivos fundamentais: 
1. Indicar a natureza e a situação dos capitais investidos em uma empresa - Balanço 
Patrimonial.
2. Relatar as mudanças resultantes das atividades operacionais - Demonstrativo de 
Resultado.
A Contabilidade de Custos gerencia quatro finalidades principais: 
1. Fornecer dados para a medição de resultados (lucros), para a avaliação de 
inventários (critérios de mensuração dos estoques) e apuração de custos da 
produção.
2. Fornecer informações à administração para controle das operações e atividades de 
gestão da empresa.
3. Fornecer informações para o planejamento, para os orçamentos e para a tom ada de 
decisão.
4. Fornecer informações para o atendimento das exigências legais e fiscais.
CARACTERÍSTICAS CONTABILIDADE CONTABILIDADE 
 FINANCEIRA DE CUSTOS 
1. Público usuário Externo Interno 
2. Obrigatoriedade Sim Facultativa 
3. Princípios contábeis/normas Está subordinada Não está 
4. Precisão Sim Não 
5. Abrangência Global Parcial 
6. Tempestividade (rapidez das informações) Lenta Rápida 
7. Época (reporta-se ao) Passado Futuro 
EMPRESAS COMERCIAIS 
Compram produtos acabados que não exigem nenhum processamento fabril após aquisição 
(Mercadorias). Os produto s em estoques, ao final do período contábil, constituem Estoque de 
Mercadorias. 
EMPRESAS INDUSTRIAIS 
Compram matérias-primas e as transformam em produtos acabados. As matérias-primas não 
processadas constituem Estoque de Matérias-primas. Na produção poderá haver produtos em 
fase de acabamento ou semi-elaborados e constituem Esto que de Produto sem Elaboração. 
Os produtos acabados e não comercializados constituem Estoque de Produtos Acabados. Os 
produtos acabados que foram vendidos constituem Custo dos Produtos Vendidos. 
EXERCÍCIO 
1. O que você entende por Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial?
2. Para que tipo de usuário a Contabilidade Financeira está voltada?
3. Para quais finalidades destina-se a Contabilidade Gerencial?
4. Cite conceito, objetivos, vantagens e desvantagens da Contabilidade de Custos.
EMPRESAS COMERCIAIS X EMPRESAS INDUSTRIAIS 
Gestão de Custos Maxweel 9
 
 
GASTO 
Sacrifício qu e a entidad e pre cisa su portar pa ra obtenção d e um bem o u se rviço, 
representado por ent rega ou promessa de entrega de ativos(normalmente dinheiro). O gasto se 
concretiza quando os serviços ou bens adquiridos são prestados ou passam a ser propriedade 
da empresa. 
Exemplos: 
• Gasto com mão-de-obra (salários e encargos);
• Gasto com aquisição de mercadorias para revenda;
• Gasto com aquisição de matérias-primas para industrialização;
• Gasto com energia elétrica.
Os gastos podem ser: Investimentos, Custos ou Despesas. 
INVESTIMENTO 
Gasto com b em ou serviço ativado (e stocado nos a tivos para baixa ou amorti zação – 
venda, consumo, desvalorização) em função de sua vida útil ou de benefícios. 
 Exemplos: 
• Aquisição de móveis e utensílios;
• Aquisição de matéria-prima ( investimento circulante ( se transformará em custo(consumo no
setor de produção) ou em despesa(consumo no setor administrativo) );
• Aquisição de imóveis (investimento permanente) ;
• Aquisição de material de escritório.
CUSTO 
Gasto relativo a bem o u serviço utili zado na p rodução de o utros bens e serviços. São 
todos os gastos relativos à atividade de produção. 
Exemplos: 
• Salário do pessoal da produção;
• Matéria-prima utilizada no processo de produção;
• Aluguéis e seguros do prédio da fábrica;
• Depreciação dos equipamentos da fábrica;
• Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
Obs: O custo só ocorre com o consumo dos bens e serviços pelo setor de produção.
DESPESA 
Gasto com bens ou serviços não uti lizados na s atividade s produtivas e consumido s 
direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. 
A comi ssão do vend edor, por exemplo, é um g asto que se to rna imedi atamente um adespesa. 
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa cara cterística 
de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. 
Todos os cu stos qu e são ou fora m g astos se tran sformam em de spesas q uando d a 
entrega do s bens ou serviços a q ue se re ferem. Muitos gastos são automaticamente 
transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda fazem a 
via-sacra completa, passando por investimento, custo e despesa. 
 Exemplos: 
• Salários e encargos sociais do pessoal de vendas;
• Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração;
• Energia elétrica consumida no escritório;
• Gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas;
• Aluguéis e seguros do prédio do escritório.
UNIDADE II – TERMINOLOGIAS E EXPRESSÕES UTILIZADAS PELA 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
TERMINOLOGIA BÁSICA EM CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 10
A distinção mais difícil e mais importante é e ntre Custos e Despesas. Se um Gasto é 
considerado Despesa, ele afeta diretamente o resultado do exercício. Se considerado Custo, só 
afetará o resultado a pa rcela do s gastos q ue corresponder a os produtos ven didos. A pa rcela 
correspondente aos produtos em estoque ficará ativada. 
 
DESEMBOLSO 
Pagamento resulta nte da aqui sição d e u m bem ou serviço. Pode ocorrer 
concomitantemente ao gasto (pagamento à vista) ou depois deste (pagamento a prazo). 
 
PERDA 
Bem ou serviço consumidos de forma anormal ou involuntária. 
Não se conf unde com a despesa (muito menos com o custo), exatament e por sua 
característica de ano rmalidade e invol untariedade; não é um sacrifício feito com inten ção de 
obtenção de receita. São itens que vão direta mente à conta d e Resultado, assim como as 
despesas, mas não rep resentam sa crifícios n ormais ou de rivados de forma voluntári a das 
atividades destinadas à obtenção de receita. É comum o uso da expressão “perdas de material” 
na fabricação de inúmeros bens; entretanto, a quase totalidade dessas “perdas” é , na realidade, 
um custo, já que são valores sacrificados de maneira normal no processo de produção, fazendo 
parte de um sacrifício já conhecido até por antecipação para a obtenção da receita almejada. 
Exemplos: 
• Perdas com incêndios; obsoletismo de estoques; 
• Gasto com mão-de-obra durante uma greve; 
• Perda com material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento. 
 
GANHO 
Resultado líq uido favo rável re sultante de transações o u eve ntos não relaci onados à s 
operações normais das atividades. 
 
LUCRO/PREJUÍZO 
 Diferença positiva/negativa entre receita e despesa, ganhos e perdas. 
 
RATEIO 
Divisão proporcional por uma base que tenha valores conhecidos em cada função e que 
se julga que o custo ocorre nas mesmas proporções da base. 
 
CUSTO DA PRODUÇÃO DO PERÍODO (CPP) 
Soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. 
 
CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA (CPA) 
Soma do s custos contido s na produção acabada no período. Pode conter cu stos da 
produção de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente 
período. 
 
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) 
Soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. 
 
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO 
Soma dos cu stos de mão-de-ob ra direta ( MOD) co m o s c ustos in diretos de 
produção(CIF). 
 
EXEMPLOS: 
- Aquisição de matéria-prima ...................................................... = Investimento 
- Deterioração da matéria-prima adquirida e estocada ............... = Perda do investimento 
- Utilização de matéria-prima ...................................................... = Custo 
- Venda do produto elaborado com a matéria-prima ................... = Despesa 
- Deterioração da matéria-prima incorporada no produto acabado = Perda do custo 
- Matéria-prima incorporada no produto acabado em estoque .... = Investimento 
- Aquisição ou compra (em dinheiro ou cheque) ........................... = Desembolso 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 11
 
 
 
 
 
SUBPRODUTOS 
São aquel es itens que, n ascendo de forma no rmal durante o p rocesso d e produ ção, 
possuem me rcado de ve nda rel ativamente estáv el, tanto no que diz respeito à existência de 
compradores como quanto ao preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os 
produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento. 
 
Devido a e ssa cara cterística de pe quena p articipação na s re ceitas da e mpresa e 
também ao fato de se origin arem de desperdícios, deixam de ser considerados produtos 
propriamente ditos. Se o fossem, precisariam receber uma parcela dos custos de produção. Mas 
isso pode provocar até situações ridículas, como a de custearmos serragem, limalha, etc.; torna-
se então preferível a adoção do critério de nada lhes ser atribuído. 
 
Surge daí o probl ema de como avaliarmos esses estoques de subprodutos e de como 
contabilizarmos suas vendas. O procedimento m ais correto é o de considerarmos o val or de 
venda reduzindo o custo de produção da empresa. 
 
O Subproduto é aqu ele que tem como ca racterísticas bá sicas: valor de venda e 
condições d e come rcialização no rmais, rela tivamente tão a ssegurados quanto o s produtos 
principais da emp resa; surge m como de corrência normal d o pro cesso produtivo, só que 
possuem pouquíssima relevância dentro do faturamento global da firma. 
 
Ex: Metalúrgica – limalha de aço. 
 
 
SUCATAS 
São aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na d ata 
em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também não têm sua 
eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em 
quantidades razoáveis na empres a, n ão ap arecem com o e stoque na Contabilidade. Quando 
ocorrer sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
 
As Sucatas, que podem ou não ser decorrência normal do processo de produção, não 
têm valor de venda ou condições de negociabilidade boas. 
 
Ex: Indústria pecuarista - chifre do boi 
 
 
CO-PRODUTOS 
São os p róprios produtos principais, só que assim chamad os porque nascidos de uma 
mesma matéria-prima. 
 
Ex: Indústria de móveis d e madeira po r encomenda, onde a part ir de uma ún ica tora, 
podem sair peças de diferentes qualidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISTINÇÃO ENTRE SUBPRODUTO, SUCATA E CO-PRODUTO 
Gestão de Custos Maxweel 12
EXERCÍCIOS 
 
1. Classifique os eventos abaixo (identifique também se houve ou não desembolso): 
I = Investimento 
C = Custo 
D = Despesa 
P = Perda 
Db = Desembolso 
 
 
Compra, à vista , de computador para ser usado na empresa I Db 
Compra, à prazo, de 1.000 m3 de madeira 
Compra, à vista, de 50 folhas de lixa 
Transferência de materiais diretos do almoxarifado para a produção/fabricação 
Pagamento de Prêmio de Seguro de duas máquinas da produção (01 ano) 
Pagamento de energia elétrica dos departamentos administrativos da empresa 
Apropriação dos gastos da Mão-de-obra direta e os encargos dela decorrentes 
Aquisição, à prazo, de 500 caixas de papelão 
Utilização de embalagens nos produtos produzidos 
Liquidação das despesas com refeições (tickets) do pessoal da produção 
Pagamentos de fretes sobre transportes de matérias-primas adquiridas 
Requisição de madeiras estocadas para a produção de tábuas de assoalhos 
Pagamento da provisão referente ao 13º salário do pessoal da produção 
Pagamento, pela empresa vendedora, de fretes sobre produtos vendidos 
Perda de matéria-prima num processo normal de produção 
Perda de material correspondente a defeitos técnicos no processo de produção 
Provisionamento e pagamentode salários extraordinários aos diretores adm. 
Estoque de produtos acabados e não vendidos pela empresa 
Embalagem utilizada nos produtos prontos na seção de vendas 
Pagamento realizado ao pessoal como comissão de vendas 
Matéria-prima danificada em função do tempo de estocagem 
 
2. Conforme as informações abaixo preencha os parênteses com C = Custo e D = Despesa 
 a. ( ) Depreciação de máquinas e outros bens da Administração 
 b. ( ) Energia elétrica utilizada na produção 
 c. ( ) Salários de vendedores e de demonstradores de produtos 
 d. ( ) Aluguel de máquinas e equipamentos da produção 
 e. ( ) Salário do chefe do departamento de produção 
 f. ( ) Matéria-prima consumida na fábrica 
 g. ( ) Mão-de-obra indireta utilizada na produção 
 h. ( ) Pró-labore 
 
 
3. Identifique e separe os CUSTOS e DESPESAS abaixo e calcule o montante de cada: 
 - Comissão de vendedores........................................................................ 100.000 
 - Material de consumo e luz consumidos na Administração ................ 10.000 
 - Depreciação das Instalações da fabricação .......................................... 8.000 
 - Matéria-prima consumida....................................................................... 500.000 
 - Salários do pessoal da fábrica................................................................. 150.000 
 - Salários do pessoal da administração....................................................... 80.000 
 - Gastos financeiros/tributários................................................................. 30.000 
 - Energia e Luz da produção..................................................................... 65.000 
 - Manutenção de máquinas da produção..................................................... 50.000 
 - Correios, telefone e telex (administração)............................................... 15.000 
 - Seguro das máquinas, instalações e equipamentos da produção ........ 9.000 
 RESPOSTAS: Total dos Custos: ____________________ 
 Total das Despesas: ____________________ 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 13
4. O sacrifício que uma entidade faz para a obtenção de um produto ou serviço é: 
a. despesa; b. gasto; 
c. custo; d. desembolso. 
 
 
5. Gastos ativados são considerados: 
a. desembolso; b. custo; 
c. despesa; d. investimento. 
 
 
6. O pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço é: 
a. despesa; b. gasto; 
c. custo; d. desembolso. 
 
 
7. Um gasto referente a bens ou serviços empregados na produção é considerado: 
a. despesa; b. perda; 
c. custo; d. desembolso. 
 
 
8. Um bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receitas é conceituado como: 
a. despesa; b. investimento; 
c. custo; d. desembolso. 
 
 
9. Um bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária é definido como: 
a. despesa; b. investimento; 
c. custo; d. perda. 
 
 
10. Via de regra, as perdas anormais de matéria-prima no processo de produção: 
a. fazem parte de custo do produto elaborado; 
b. são debitadas contra a venda de sucatas; 
c. são debitadas contra a venda de subprodutos; 
d. são tratadas como perda do período. 
 
 
11. O consumo de um bem ou serviço na produção de outro bem ou serviço e o seu respectivo pagamento 
são considerados: 
a. custo e gasto; b. despesa e gasto; 
c. custo e desembolso; d. despesa e desembolso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 14
 
 
 
 
1. Princípio da Realização da Receita 
Permite o re conhecimento contábil do re sultado(lucro ou p rejuízo) ap enas quando d a 
realização da re ceita. E o corre a realização da receita, em reg ra, quan do da transferência do 
bem ou do serviço para terceiros. 
Contabilmente, já qu e a receita só será reconhecida futuramente, os val ores agregados 
de gastos, re lativos a fato res utilizados no p rocesso de fab ricação, vão sendo acumulados na 
forma de estoques. Só serão considerados como despesas também futuramente. 
Uma da s ex ceções a esse pri ncípio é o caso da con strução por en comenda, que 
demanda longo prazo e que, excepcionalmente, tem sua receita re conhecida antes da entrega 
para terceiros, também seus custos serão transformados em despesas antes desse momento. 
No caso de serviços, existem dois tipos básicos de transferências: numa só vez, ao final 
de sua exe cução (plantas de resid ências – os custos relativos ao trabalho são estocados para 
reconhecimento co mo d espesas q uando do re conhecimento d as re ceitas), ou paulatinamente 
(assessoria contínua – não há estocagem de custos, estes passam imediatamente à condição de 
despesas). 
 
 
2. Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas 
Pela realização, fica definido o momento do reconhecimento da receita. A pós isso, pela 
competência ou co nfrontação tem os o reconh ecimento da s de spesas. A re gra é teo ricamente 
simples: após o reconhecimento da receita, deduz-se dela todos os valores representativos dos 
esforços pa ra sua consecução(despesas). Como esses esfo rços po dem ser subdividid os em 
dois grupos, também existem praticamente dois grandes grupos de despesas: 
 
a) despesas especifi camente inco rridas para a con secução daqu elas receitas que 
estão sendo reconhecidas (Ex: despesa relativa a quanto foi o custo de produção do 
bem vendido, despesa de comissão relativa a sua venda, etc.) 
b) despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e n ão necessariamente 
daquelas qu e ago ra estão se ndo con tabilizadas (Ex: despe sas de admi nistração, 
despesas de propaganda, etc.) 
 
Com isso, temos a seguinte seqüência: primeiro, apropriamos as receitas em função da 
realização; d epois, dedu zimos de ssas receita s to dos o s ga stos rel ativos diretame nte ao 
processo de obtenção dessas mesmas receitas; e, finalmente, deduzimos aquelas despesas que 
foram in corridas no período e dizem respeito a e sforços d e g eração de receitas, ma s cuja 
vinculação com elas é extremamente difícil ou então impossível de se verificar. 
 
 
3. Princípio do Custo Histórico como Base de Valor 
Desse princípio decorrem conseqüências várias. Os ativos são registrados contabilmente 
por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. 
Quando há problemas de inflação, o uso de valores históricos deixa muito a d esejar. Ao 
somarmos todos os custos de produção de determinado item, estocá-lo e levá-lo a balanço pelo 
valor original, acabamos por ter um ativo que diz quanto custou produzi-lo na época em que foi 
elaborado; p ode nada ter a ver com o valor atual de repo sição no estoque, nem co m o valor 
histórico inflacionado (deflacionado) e muito menos ainda com seu valor de venda. 
Em 1987, foi introduzida no Brasil a Correção Integral para as companhias abertas. Esta 
se apli ca a d emonstrações com plementares à s exig idas p ela leg islação societária e fiscal, ou 
seja, por enquanto são “demonstrações à parte”. Trata-se esta correção de, simplificadamente, 
uma contabilidade não em reais(ou qualquer moeda nacional sujeita a taxas al tas de infla ção), 
mas em moeda constante. É como se fosse uma contabilidade em UFIR, ou 
em dólar, etc. Nesse caso, é mantido o custo histórico como base de valor, mas em moeda forte, 
ou e m valo r em moeda fraca, ma s com correção mon etária. A CVM criou a UMC(Unidade 
Monetária Contábil) exatamente para esse fim. 
Infelizmente, nossa s legislações so cietária e fiscal ainda n ão ev oluíram a e ssepo nto. 
Conseqüentemente, a s boas emp resas são ob rigadas a t rabalhar com sistemas pa ralelos à 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTABILIDADE APLICADOS EM CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 15
contabilidade oficial para manter suas informações de custos(e outras) em valo res efetivamente 
utilizáveis para fins gerenciais. 
Corrigir-se o custo histórico pelo índice de inflação não é abandonar-se o custo histórico 
como ba se d e valor. é m anter-se o custo histórico, mas abandonar-se u ma moed a alta mente 
inflacionada que não tem valor para comparações no tempo. O custo original continua a base de 
valor, mas t ransformado em moeda mais constante em te rmos de seu real poder genérico de 
compra. 
 
 
4. Princípio da Consistência ou Uniformidade 
Deve mante r-se um a permanên cia d os crité rios utilizad os pa ra o registro d o evento 
contábil pa ra que p ropicie ao u suário uma maior efici ência na comp aração do s relatórios 
contábeis de diversos períodos. Um ex emplo deste princípio pode ser aplicado em rel ação aos 
critérios de rateios. Após a adoção de um método, deve haver consistência em seu uso, já que a 
mudança po de p rovocar alterações nos valo res d o esto que. Ex: Custo d e man utenção em 
função de horas-máquina ou valor do equipamento. 
 
 
5. Princípio do Conservadorismo ou Prudência 
O Conservadorismo obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do Contador. 
Por exempl o, se um estoque, av aliado pelo cu sto de aqui sição(mercadoria) ou d e 
fabricação(produto), estiv er ativado p or u m valo r que exceda seu valor de venda, deve se r 
reduzido ao montante deste último(Custo ou Mercado – dos dois o menor). 
 
 
6. Princípio da Materialidade ou Relevância 
Este p rincípio de sobriga o tratament o mai s rigoroso pa ra aq ueles iten s cujo valor 
monetário é pequeno em relação aos gastos totais. 
Como exemplo da aplicação deste princípio, temos a aquisição de pequenos materiais 
de consumo industrial que a rigor precisariam ser tratados a medida de sua utilização, mas, 
como representam valores inexpressivos a bo a técnica ma nda que se aprop rie como custo do 
período, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Se a empresa usa r para períodos diferentes sistemas de rateios diversos, o que poderá ocorrer com 
suas demonstrações contábeis ? Estará sendo ferida alguma norma básica de Contabilidade ? 
 
2. Se determinado produto, antes que se ja colocado à venda, tive r de ser em balado, e ssa embalagem 
deve ser considerada Despesa ou Custo? Justifique. 
 
3. Qual o tratamento a ser dado aos “Gastos de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos novos” ? 
 
4. Quando o Princípio do Custo Histórico como Base de Valor deixa de ser usado para a aval iação dos 
estoques? Por que? 
 
5. Cite uma exceção ao Princípio da Realização da Receita, justificando. 
 
6. Se uma empresa faz uso de seus equipamentos fabris para construção de um cofre para uso p róprio, 
como deverá tratar contabilmente o fato? 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 16
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na prática os custos de produção são divididos em: 
 
 
1. Quanto à incidência - DIRETOS E INDIRETOS 
 
CUSTOS DIRETOS - são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos 
fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. 
Exemplos: 
 - Matéria-prima direta - ferro, madeira, plástico, aço, embalagens, etc. 
- Mão-de-obra direta - salá rio dos o perários da prod ução e e ncargos 
sociais/trabalhistas. 
 
 
CUSTOS INDIRETOS - são os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas 
para serem apropriados em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados 
indiretamente aos pro dutos. O parâm etro utilizado para as estimativas é cha mado de ba se ou 
critério de rateio. 
 Exemplos: 
 - Matéria -prima indireta - material se cundário, lubrifican tes, materi al limpeza, 
manutenção e reparos e outros decorrentes da industrialização 
 - Mão-d e-obra indire ta - supervisores, vigi as, mecânicos, auxiliares, cuj o trabalho 
estiver ligado diretamente à fabricação dos produtos/serviços 
 - Ou tros cu stos indiretos - alug uel da fábri ca, ene rgia elét rica qu e n ão pod e ser 
associada a o pro duto, depreciação de eq uipamentos utili zados na fa bricação de 
produtos, im postos d a prod ução, apropriação do valor de seguros, e outros 
utilizados na manutenção ou processamento de bens 
 
 
2. Quanto ao comportamento em relação ao volume de atividade numa unidade de tempo- 
FIXOS , VARIÁVEIS E MISTOS. 
 
CUSTOS FIXOS - são aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume 
de produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado pelo 
mesmo valor qualquer que seja o nível da produção inclusive no caso da fábrica nada produzir. 
Observe que os custo s fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem 
variar de valor no decorrer do tempo. O al uguel da fáb rica, mesmo quando sofre reajuste em 
determinado mês, não deixa de ser considerado um custo fixo, uma vez que terá o mesmo valor 
qualquer que seja a prod ução do m ês. Outros exemplos: Imp osto Predial, depreci ação dos 
equipamentos, salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros, etc. 
 
CUSTOS VARIÁVEIS - são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de 
produção da empresa. Exemplo: matéria-prima co nsumida. Se n ão houver qua ntidade 
produzida, o custo vari ável será nul o. Os custos variáveis a umentam à medida em que a 
produção aumenta. Outros exemplos: Materiais indiretos consumidos, gastos com horas-extras 
na produção, etc. 
 
CUSTOS MISTOS - são custos com parte fixa e parte variável, ou seja, variam com nível 
de p rodução mas que, entretanto, possuem uma parcela fixa qu e existe m esmo que não haja 
produção. É o ca so, po r exemplo, da cont a de ene rgia el étrica da fá brica, na qu al a 
concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor 
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
UNIDADE III - CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
Gestão de Custos Maxweel 17
total da conta dependa do número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção 
da empresa. Outros exemplos: alugu el de uma copiad ora no qual se cob ra uma parcel a fixa 
mesmo que nenhuma có pia seja tira da, gasto co m comb ustível para a quecimento d e uma 
caldeira, que varia d e acordo com o ní vel de ativida de, mas que existirá, mesmo que seja um 
valor mínimo, quando nada produza, já que a caldeira não pode esfriar. 
 
 
3. Quanto ao exercício do controle das operações e das atividades – PADRÃO, ESTIMADO 
E POR ATIVIDADES. 
 
CUSTO-PADRÃO – é um custo p redeterminado que leva em conta co ndições 
consideradas normais de operação. É o cu sto que deve ser. Os valores-pa drão monetários(de 
materiais, mão-de-obra e despesas de fabricação) são cal culados com base em determinadas 
expectativas de eficácia e eficiência operacionais. Os custos e as despesas são dependentes 
dos padrões físicos esperados nas operações. 
Exemplo: Su ponhamos q ue e stamos t rabalhando como contadores de custo s em um 
laboratório farma cêutico. Pela próp ria nature za dos p rodutos(em qu e de ve haver rig oroso 
controle q uantitativo, princip almente dos m ateriais q ue o s comp õem) e pela s p róprias 
características da s o perações fa bris(contínuas, repetitivas e auto máticas), o s quantitativos de 
produção, tai s como a s quantidades d e mate riais, as qua ntidades de horas de mão-de-obra 
direta e horas-máquina, são previamente determinados dentro da mais absoluta certeza. Assim, 
o analista d e cu stos dev e acopl ar a s medida s monetári as q ue devem refl etir as op erações 
padronizadas. A Conta bilidade de Custos deve acompanharas operações reais, deve registrar 
todos os fatos(físicos e monetários) que ocorrem, deve organizá-los de maneira adequada, deve 
analisar o s desvios(q ue podem a contecer), d eve descob rir sua s cau sas, deve definir 
responsabilidades e, junt o com o pessoal das operações, deve estudar as medidas mais 
eficazes que serão implantadas para que as variações deixem de acontecer de novo. 
 
 
 CUSTOS ESTIMAD OS – em algu mas ocasiões em que a s o perações não são 
padronizadas, especialmente quando os produtos ou os serviços são feito s sob en comenda e 
por i sso mesmo são produtos e serviços com caracterí sticas ex clusivas, a Contabilidade de 
Custos tem que se valer de estimações. No exercício de produzir estimações, a Contabilidade de 
Custos utiliza-se de orçamentos, de instrumentos estatísticos, do que aconteceu no passado. 
 Exemplo: O cliente chega à oficina mecânica com seu carro acidentado e quer consertá-
lo. O cliente preci sa sab er quanto v ai custa r o serviço. Como cada servi ço é u m serviço 
diferente, a Contabilidade de Custos faz estimações. 
A única dife rença entre os cu stos e stimados e os cu stos-pdrão é que e stes sã o 
calculados com a ajuda das informações operacionais. 
 
 
 
CUSTOS POR ATIVID ADES – as muda nças nos processos de p rodução, a alta 
tecnologia, a vida curta dos produtos e serviços, a procura por produtos de melhor qualidade, os 
novos mod elos de a dministração exigiram po r parte da Contabilidade de Custos a cria ção de 
sistemas de custos que oferecessem informações sob medida para o custeamento dos produtos. 
Para e ste ti po de cenário, o s critérios atu almente emprega dos n ão são adeq uados. A 
Contabilidade de Custo s criou o Custeio ABC ( A ctivity Based Costing – Custeio Baseado em 
Atividades) 
Este sistema, para alguns apenas um critério de custeio, não encontra aceitação ampla. 
Ele é muito detalha do, exige esforço burocrático muito gran de. Porém, o grand e volum e de 
conferências, congressos, encontros, livros e ar tigos em que o t ema é o assunto principal, faz 
com que seja o mais estudado e difundido critério de custos dos últimos dez anos. 
Por hora, devemos saber que a metodologia básica (aliás, dotada de l ógica sólida) do 
critério é primeiramente identificar os custos e as despesas por atividades e, depois, alocar as 
atividades aos produtos que são seu s portadores finais. A Contabilida de de Custo s, n esse 
processo duplo de rateio utiliza os direcionadores de custos. 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 18
4. Quanto ao relacionamento com o período – CUSTOS (OU DESPESAS) DO PRODUT O 
(INVENTARIÁVEIS) E CUSTOS (OU DESPESAS) DO PERÍODO (NÃO INVENTARIÁVEIS). 
 
CUSTOS(OU DESPESAS) DO PROD UTO ( INVE NTARIÁVEIS ) – são os cu stos(ou 
despesas) que se relacionam diretamente com os produtos, são inventariáveis porque eles são 
debitados aos inventários, sobretudo ao Estoque de Produtos em Elaboração. 
Exemplo: Cu stos d os ma teriais, da m ão-de-obra, da ene rgia e outro s de nature za 
semelhante. 
 
CUSTOS(OU DESPESAS) DO PERÍODO ( NÃO INVENTARIÁVEIS ) – são os 
custos(ou de spesas) que a Co ntabilidade de Custos nã o con segue, com fa cilidade, lig ar aos 
produtos, que são repetitivos e mais ou menos fixos, pe rtencem mais ao s períodos do que aos 
produtos. São custos e d espesas cujos benefícios se re alizam no próprio momento em q ue os 
custos e as despesas acontecem. Em Contabilidade se diz que esses custos e despesas são 
debitados diretamente ao resultado do período. 
Exemplo: Despesas de Vendas e de Administração aparecem como elementos negativos 
da receita, porque são custos e despesas não inventariáveis, são custos e despesas do período, 
eles geraram as receitas do período. 
 
 
 
 
 
Na i ndústria, os p rodutos d epois de fabri cados são come rcializados e n essa fa se 
ocorrem outros gastos de natureza não industrial e são conhecidos como Despesas. 
Esses gastos são divididos em: 
• Despesas Administrativ as - Salári os da ad ministração central, se gurança, 
pessoal, contabilidade, inspeção, etc. 
• Despesas Comerciais - Gastos com vendas, comissões vendedores, propaganda, 
viagens, etc 
• Despesas Financeiras - Empréstimos contraídos, diferença de câmbio, comissões 
bancárias, etc 
• Despesas Tributárias - Impostos de correntes d a produ ção e venda como: 
IPI, ICMS, IPTU, ISS, II (Ob servar que os en cargos tributário s, quan do 
recuperáveis, não são custos nem despesas - a e mpresa é mera repassadora ou 
consignatária de tais valores ). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 19
RECEITA Gráfico Receita x Custos 
 
 OU RT 
 9.000 
 CUSTO 
 
 
 
 8.000 Á R E A D E CT 
 
 L U C R O 
 
 7.000 
 
 
 
 
 6.000 
 
 
 
 
 5.000 PE 
 
 CV 
 
 
 
 4.000 
 Á R E A 
 D E 
 PREJUIZO 
 
 3.000 CF 
 
 
 
 
 
 2.0001.000 
 
 
 
 
 
 
 500 unidades Quantidade/volume/produção 
 
 PE Ponto de Equilíbrio é o nível de atividade em que a RT = CT 
 CT = CF + CV RT = Pvu X Quantidade vendida 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 20
 
DIAGRAMA E COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS E RECEITAS 
 
 
 
MATERIA-PRIMA MÃO-DE OBRA CUSTOS INDIRETOS 
 
 Mão-de-obra indireta 
 Matéria-prima indireta 
 CUSTO DIRETO Depreciação/amortização/exaustão 
 Outros gastos indiretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUSTO DE PRODUÇÃO DESPESAS 
 
 Administrativas 
 
 Comerciais 
 
 Financeiras 
 
 Tributárias 
 
 
 
 
 LUCRO LÍQUIDO 
 
 CUSTO PARA FABRICAR 
 E VENDER 
 
 
 
 
 VENDAS DO PERÍODO 
 
 
 
 Matéria-prima direta 
 Produtos Acabados 
 Departamento de 
 Mão-de-obra direta Vendas 
 Produtos vendidos 
Custos indiretos de produção VENDAS 
 
 * matéria-prima indireta D e s p e s a s 
 * mão-de-obra indireta Produtos em Adm./Com/Fin./Trib. 
 * outros custos indiretos Elaboração 
 
 L L 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 21
MÉTODO PARA ANALIS AR CUSTOS PASSADOS E EST IMAR CUSTOS 
FUTUROS 
 
 
MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS 
 
Calcula-se a curva de tendência do fenômeno, seja através da equação de uma reta, em se 
tratando de uma di stribuição li near, seja atravé s de uma curva qualq uer, n o ca so d e di stribuição 
não-linear. 
No caso de uma equação linear, utilizamos Regressão Linear Simples. 
 
Regressão Linear Simples: 
• Objetivos: 
- descrever e compreender a relação entre duas variáveis aleatórias; 
- projetar ou estimar uma nova observação ou ajustar e controlar processos. 
 
• Exemplo: 
Conhecida a relação entre duas variáveis aleatórias – as despesas da atividade de 
compras ( v ariável dependente Y ) de u m p roduto e quantidade de pe didos de 
compras ( variável independente X ) – po dem ser realizados ajustes na procura de 
melhores resultados. 
 
MESES X Y X.Y X2 Y2 
JAN 30 430 12.900 900 184.900 
FEV 21 335 7.035 441 112.225 
MAR 35 520 18.200 1.225 270.400 
ABR 42 490 20.580 1.764 240.100 
MAI 37 470 17.390 1.369 220.900 
JUN 20 210 4.200 400 44.100 
JUL 8 195 1.560 64 38.025 
AGO 17 270 4.590 289 72.900 
SET 35 400 14.000 1.225 160.000 
OUT 25 480 12.000 625 230.400 
TOTAL 270 3.800 112.455 8.302 1.573.950 
 
• Representar os pares ( X, Y ) em um gráfico: 
• Tendência de crescimento positivo Coeficiente de correlação ( r ) é próximo de + 1 . 
• Reta de regressão : y = a + b . x 
• Desvio do valor projetado ( di ) : di = yi - yi 
Gráfico de Dispersão
0
100
200
300
400
500
600
0 10 20 30 40 50
Quantidade de pedidos de compras
D
es
pe
sa
s 
da
 a
tiv
id
ad
e 
de
 
co
m
pr
as
Gestão de Custos Maxweel 22
 
 
 
RESUMO DOS RESULTADOS 
 
Estatística de regressão 
R múltiplo 0,859366125 
R-Quadrado 0,738 510137 
R-quadrado ajust. 0,705823904 
Erro padrão 65,17342989 
Observações 10 
 
ANOVA 
 gl SQ MQ F F de significação 
Regressão 1 95969,39229 95969,39229 22,59392018 0,001439122 
Resíduo 8 33980,60771 4247,575963 
Total 9 129950 
 
 Coef. Erro padrão Stat t valor-P 95% infer. 95% super. Inferior 95,0% 
Interseção 117,0 701581 59,0298508 1,983236558 0,082633731 -19,05300997 253,1 933262 -19,05300997 
Variável X 1 9,738142292 2,048709216 4,753306237 0,001439122 5,013807314 14,46 247727 5,013807314 
 
 
Onde, 
R múltiplo coeficiente de correlação ( r ) . Mede o grau de relacionamento entre duas variáveis. –
1 ≤ r ≤ +1 . Quanto mais próximo de 1 melhor. 
 
r = n. Σ(x.y) - (Σx). (Σy) 
 √ (n. (Σx²) - (Σx)²)( n. (Σy²) - (Σy)²) 
 
 Ex : r = 0,859366125 ( existe um bom nível de relacionamento ) 
 
R-Quadrado co eficiente de determinação ( r 2 ) . Proporção da varia ção total na variável 
dependente ( y ) que é explicada pela variação da variável independente ( x ). 
Ex: r2 = 0,7385 73,85% das varia ções das despesas da atividade de compras 
podem ser explicadas pela variação na quantidade de pedidos de compras. 
 
R-Quadrado Ajus tado ( r2 ) u sada em re gressão múltipla. Tenta comp ensar o aumento d o 
número de variáveis independentes com o aumento de r2 . 
 
 
 r2 = r2 - k . ( 1 - r2 ) 
 n – k - 1 
 Onde: 
k número de variáveis independentes 
n número de observações 
 Ex: 
 r2 = 0,73851 - 1 . ( 1 – 0,7385 ) = 0,705824 
 10 – 1 - 1 
 
Erro padrão ( Se ) se espera que aproximadamente 95% dos y se encontrem dentro do intervalo± 2.Se . 
 
 Se = ( Σ ( yi – y )2 / n – 2 )½ 
 
 
Observações número de observações realizadas. 
Gestão de Custos Maxweel 23
 
F de significação P ( F ≥ FOBSERVADO ) = 0,001439122 
Como o nível de signifi cância = 1 – 0, 95 = 0,0 5 F de significação < nível de sig nificância 
aceita-se a Regressão . 
 
Coeficientes 
 
Variável X1 – Coeficiente angular ( b ) 
 
b = n. Σ(x.y) - (Σx). (Σy) b = 9,738 
 n. (Σx²) - (Σx)² 
 
 
Interseção – Coeficiente linear ( a ) 
 
a = Σy - b.(Σx) a = 117,07 
 n 
 
 
Y = 117,07 + 9,738 . X 
 
 
Assim, pa ra uma qu antidade de p edidos d e com pras ( x ) de 50 , volume presu mido de 
despesas da atividade de compras ( y ) é aproximadamente 604 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 24
EXERCÍCIOS 
 
1. Classifique os custos a seguir em: 
a. Diretos(D) ou Indiretos(I) 
b. Fixos(F) ou Variáveis(V) 
 
Custos D / I F / V 
Material de embalagem 
Energia elétrica de iluminação da fábrica 
Matéria-prima 
Materiais secundários de pequeno valor 
Materiais secundários de fácil identificação em 
relação a cada produto 
 
Salários e encargos da supervisão da fábrica 
Aluguel da fábrica 
Salários e encargos do pessoal da fábrica 
Depreciação das máquinas 
Consumo de água da fábrica 
Refeições e viagens dos supervisores da fábrica 
Salários e encargos da segurança da fábrica 
 
 
2. D A D O S ALFA BETA 
 - Materiais diretos requisitados ........ . . . . . . . . . . ...... 12.000 ............. 20.000 
 - MOD utilizada .......................... . . . . . . . . . . . . ...... 6.000 ............. 15.000 
 - MOI apontada/incorrida............... . . . . . . . . . . . . . . . 1.000 .............. 10.000 
 - Depreciação máquinas e equipamentos da fábrica .... 600 ............. 2.000 
 - Depreciação Imóveis (Escritório central) ................. 1.500 ............ 3.000 
 - Apropriação de Seguros da fábrica ..... . . . . . . . . . .. 300 ............ 1.500 
 - Comissão de Vendedores ............ . . . . . . . . . . . . . . . 2.300 ............ 1.200 
 - Prólabore ..................................... . . . . . . . . . . . . . . . 800 ....... .... 5.000 
 - Salários do pessoal vendas/contabilidade . . . . . . . .. 2..400 .......... 8.000 
 - Suprimentos de materiais de consumo da fábrica .. .. 2.300 ........... 7.500 
 
 De acordo com os dados acima, preencha o quadro a seguir: 
DISCRIMINAÇÃO ALFA BETA 
 a) Valor do custo de fabricação . . . . . . . . . . . . . . . .. ________ ________ 
 b) Valor do custo indireto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ________ ________ 
 c) Valor do custo direto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ________ ________ 
 d) Valor do custo de Transformação . . . . . . . . . . . . . . . ________ ________ 
 e) Valor das despesas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ________ ________ 
 
 
3. Em um dete rminado pe ríodo de produção, a i ndustria “GAMA ” apresentou os se guintes 
dados: 
 - MOD....................................................................................................... 20.000 
 - MP gasta (10% indireta)........................................................................... 15.000 
 - Depreciação máquinas Fabricação .......................................................... 12.000 
 - Depreciação máquinas Administração...................................................... 10.000 
 - Salário do Pessoal da Comercialização.................................................... 3.000 
 - Salário indireto do Pessoal da Produção............................................... 2.800 
 P E D E - S E: Apontar os valores do CD, CTr e do CP 
 
 
4. Assinale a afirmativa correta: 
a) Matéria-prima e embalagens são custos di retos, po rque p odem ser a propriados 
perfeitamente aos diversos produtos que são fabricados; 
b) Materiais de con sumo são cu stos di retos p elas mesm as razões apont adas para 
matéria-prima e embalagens; 
Gestão de Custos Maxweel 25
c) Depreciação das máquinas é um a despesa direta, em ge ral, porque se relaciona com a 
mão-de-obra direta aplicada; 
d) O aluguel do prédio fabril não é item apropriável pela Contabilidade de Custos. 
 
 
5. Entende-se como mão-de-obra indireta, na Contabilidade de Custos, aquela: 
a) Que diz respeito ao p essoal que t rabalha e atu a estritamente ligado ao produto que está 
sendo fabricado; 
b) Responsável pelas vendas dos produtos fabricados; 
c) Relativa à manutenção, prevenção de acidentes, supervisão e programação e controle da 
produção; 
d) Relativa à administração dos escritórios, contabilidade geral e apoio à Diretoria. 
 
 
6. As embala gens que a condicionam o p roduto e o s enc argos sociais so bre a mão-de-ob ra indireta 
são: 
a) Cu stos diretos; 
b) Cu stos indiretos; 
c) Material indireto e CIF; 
d) Material direto e CIF. 
 
 
7. Indique a alternativa que representa um custo variável: 
a) Mão-de-obra do operador de máquinas; 
b) Aluguel de fábrica; 
c) Imposto predial; 
d) Mão-de-obra dos seguranças da fábrica. 
 
 
 
8. É considerado custo fixo: 
a) Ma téria-prima; 
b) Embalag ens; 
c) Mão-de-ob ra direta; 
d) Depreciação linear do edifício. 
 
 
 
9. Represente graficamente: 
 
a) Um custo fixo e um custo fixo unitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Um custo variável e um custo variável unitário. 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 26
10. Sua vizinha D. Maria Severina é proprietária de um bar na estação rodoviária onde param os ônibus 
da Viação Corneta de Prata. Os fiscais de tributos estaduais fizeram na semana passada uma visita 
ao e stabelecimento e p ediram q ue D. Severina i dentificasse suas o perações do m ês anterior de 
acordo com a teoria dos custos para que eles pudessem examinar melhor a escrita contábil da firma. 
Para si mplificar o trab alho de D. S everina, o s fiscais levan taram a s op erações do mês e 
apresentaram um resumo. D. Seve rina trouxe-nos esse resumo para q ue ajudássemos a realizar o 
trabalho pedido pela fiscalização. O resumo é o seguinte: 
 
a. Compra de 50 pacotes do Café Rubiácea Alegre a $ 5,00 cada pacote. 
b. Como D. Severina tinha vendido grande quantidade de cocos de seu sítio, ela pagou $ 160 na 
hora. 
c. Portanto, ficou devendo ao fornecedor $ 90 . 
d. Quando foi contar os pacotes, mais tarde, verificou que o fornecedor entregou um pacote a mais. 
Como era muito difícil comunicar-se com os vendedores, ela resolveu ficar com ele. 
e. Durante o mês, produziu e vendeu cafezinhos, obtendo $ 300. 
f. No final do mês, ao contar seu estoque de pacotes, verificou que tinha consumido 33 pacotes de 
café, assim distribuídos: 
• Trinta pacotes para produzir os cafezinhos vendidos aos clientes; 
• Dois pacotes para produzir cafezinhos para os dois empregados do bar; 
• Um pacote, infelizmente, caiu d a prateleira e o pó e sparramou-se pelo chão de terra batid a. 
Não foi possível recuperar nada. 
g. O bar vizinho, do Sr. Jo ão Tenório, teve sua cafeteira quebrada. Durante oconserto, Sr. Tinoco 
pediu qu e D. Severina empre stasse a ele uma d e sua s cafet eiras. D. Severina, com o boa 
negociante, emprestou-a, mas cobrou um aluguel de $ 20, pelos três dias. 
 
Os fiscais pediram que D. Severina classificasse cada uma das operações e transações dentro dos 
seguintes títulos: Gasto total, Gasto não desembolsado, Gasto desembolsado, Ganho, Receita de 
vendas, Custo de vendas, Despesas operacionais, Perda e Rendas diversas. 
D. Severina prometeu que retribuiria a ajuda qu e você p restasse a ela. Você pode ria, durante um 
mês, tomar seu cafezinho sem pagar. 
 
 
11. Quais as diferenças entre os custos-padrão e os custos estimados, uma vez que ambos são custos 
previsionais ? 
 
 
12. Qual a metodologia básica do método ABC ? 
 
 
13. Exemplifique custos relevantes e não relevantes. 
 
 
14. Podemos considerar os salários dos almoxarifes como Diretos já que eles manuseiam as matérias-
primas? 
 
 
15. Se um eq uipamento tem sua vida útil determinada por horas de trabalho, podemos considerar sua 
depreciação como Custo Direto de cada produto por ele processado? Por que? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 27
 
 
 
 
 
1. ESTOQUE INICIAL DE MATÉRIAS-PRIMAS EIMP 
2. + COMPRAS DE MATÉRIAS-PRIMAS CMP 
3. = CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS CustoMP 
4. - Estoque final de matérias-primas EFMP 
5. = CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS CONSUMIDAS NO PERÍODO CONS(MP) ou RMP 
6. + MÃO-DE-OBRA DIRETA MOD 
7. = CUSTO PRIMÁRIO CPr 
8. + OUTROS CUSTOS DIRETOS 
8.1. MATERIAIS SECUNDÁRIOS 
8.2. MATERIAIS DE EMBALAGEM 
8.3. OUTROS MATERIAIS 
9. = CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO CD 
10. + CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CIF 
10.1. MATERIAIS INDIRETOS 
10.2. MÃO-DE-OBRA INDIRETA 
10.3. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO INDIRETOS 
11. = CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO CP 
12. + ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO EIPE 
13. = CUSTO DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO NO PERÍODO CPE 
14. - ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO EFPE 
15. = CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS NO PERÍODO CPA 
16. + ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS EIPA 
17. - ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS EFPA 
18. = CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV 
 
1. VENDAS BRUTAS OU RECEITAS BRUTAS V 
2. - CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV 
3. = LUCRO BRUTO LB 
4. - DESPESAS OPERACIONAIS Dop 
4.1. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
4.2. DESPESAS COMERCIAIS 
4.3. DESPESAS FINANCEIRAS 
5. = LUCRO LÍQUIDO LL 
 
 
EESSQQUUEEMMAA BBÁÁSSIICCOO PPAARRAA AAPPUURRAAÇÇÃÃOO DDEE CCUUSSTTOOSS EE DDOO RREESSUULLTTAADDOO 
 
 EEIIMMPP RRMMPP CCPP CCPPAA CCPPVV 
++ CCMMPP ++ MMOODD ++ EEIIPPEE ++ EEIIPPAA ++ DDEESSPPEESSAASS 
 -- EEFFMMPP ++ CCIIFF -- EEFFPPEE -- EEFFPPAA ++ LLLL 
 == RRMMPP == CCPP == CCPPAA == CCPPVV == VV 
 
 11ªª FFaassee 22ªª FFaassee 33ªª FFaassee 
IInnvveessttiimmeennttooss CC uu ss tt oo ss DD ee ss pp ee ss aa 
 
FFlluuxxoo ddee MMaatteerriiaaiiss FFlluuxxoo ddee PPrroodduuttooss FFlluuxxoo ddee SSaaííddaass// 
 VVeennddaass 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
Gestão de Custos Maxweel 28
 
 CCCOOOMMMPPPOOOSSSIIIÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOOSSS CCCUUUSSSTTTOOOSSS EEE VVVEEENNNDDDAAASSS DDDEEE UUUMMM PPPEEERRRÍÍÍOOODDDOOO 
 
 
 
 
 Matéria-prima Custo Custo Vendas 
 Direta 
 
 Mão-de-obra 
 Direta Direto 
 
 Matéria-prima 
 Indireta 
 
 Mão-de-obra 
 Indireta de 
 Custos Indiretos 
 de Produção Depreciação 
 Amortização 
 Exaustão do 
 
 Outros Custos 
 Indiretos 
 
 Produção 
 
 
 Gastos Despesas : 
 Administrativas 
 de Comerciais 
 Financeiras 
 Tributárias 
 Distribuição 
 
 
 Lucro Período 
 Liquido 
 
 
 
 
 
 Vendas do Período 
 Preço Unitário de Venda ( PVu ) = 
 Quantidade vendida 
 
 
 
 
 
Gestão de Custos Maxweel 29
 
FLUXOGRAMA CONTÁBIL DO REGISTRO DOS CUSTOS 
 
 
Acumulação de Custos Contabilidade de Custos Contabilidade 
 Financeira 
 
 MATÉRIA-PRIMA 
 (Almoxarifado) PRODUÇÃO PRODUTOS ACABADOS C P V

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