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Biossegurança

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NewsLab - edição 75 - 200698
Biossegurança: uma questão da Biomedicina
Ana Paula de Torres Santos1, Gláucia Gomes de Almeida1, Cláudia Jaqueline Martinez2, Cátia Rezende2
1 – Discentes Unifev - Centro Universitário de Votuporanga
2 – Docentes Unifev - Centro Universitário de Votuporanga
Artigo
O termo Biossegurança é amplamente discutido e tem como
princípio a prevenção, minimização e eliminação de riscos,
visando a saúde do homem, dos animais, preservação do meio
ambiente e a qualidade dos resultados. O tema resíduo tam-
bém é discutido juntamente com a biossegurança e existem
controvérsias quanto a sua periculosidade.
Os laboratórios são classificados em quatro níveis de bios-
segurança, sendo eles: BL 1, BL 2, BL 3 e BL 4. A maioria dos
laboratórios de análises clínica possui nível de biossegurança 2
(BL 2), sendo que o trabalho destina-se aos microrganismos
patogênicos ao homem, habitualmente presentes na comunida-
de, como por exemplo, toxoplasmose, HIV.
Os resíduos de serviços de saúde também são classificados em
quatro grupos: A, B, C e D. O grupo A representa risco potencial à
saúde; no grupo B enquadram-se os resíduos químicos; no grupo
C, os radioativos e no grupo D, os resíduos comuns.
Nesse contexto, evidencia-se a importância da utilização
de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), recomendação
para sua utilização e cuidados que devemos ter com materiais
perfurocortantes, além é claro de como os resíduos gerados no
laboratório devem ser manipulados.
Palavras-chave: Biossegurança, laboratório, níveis de risco.
Resumo Summary
The term biosafety is widely discussed and has as
principle the prevention, minimization and elimination of
risks, seeking the health of human beings and animals, the
preservation of the environment and the quality of the
results. The theme residue is also discussed within biosafety
and controversies exist regarding its dangerous nature.
The laboratories are classified in four biosafety levels:
BL 1, BL 2, BL 3 and BL 4. Most of the clinical laboratories
works on level 2 of biosafety (BL 2), and its function is
destined to the microorganisms that are pathogenic to
the man, which are communally present in the community,
as for instance, toxoplasmose, HIV.
The residues from health services are also classified
in four groups: A, B, C and D. The A group represents
potential risk to the health; the B group includes chemical
residues; the C group includes radioactive products and
the D group includes common residues.
In this context, the importance of usig Equipments of
Indiv idual Pro tec t ion (EP I ) i s ev idenced, so as
recommendation for its use and general care that we must
have regarding dangerous materials beyond, of course,
how the residues generated at the laboratory must be
manipulated.
Keywords: Biosafety, laboratory, risk levels.
O
IntroduçãoIntrodução
conceito de Biossegurança
teve seu início na década de
70 na reunião de Asilomar na Cali-
fórnia, onde a comunidade cientí-
fica iniciou a discussão sobre os
impactos da engenharia genética
na sociedade. Esta reunião, segun-
do Goldim (1997), “é um marco na
história da ética aplicada à pesqui-
sa, pois foi a primeira vez que se
discutiram os aspectos de prote-
ção aos pesquisadores e demais
profissionais envolvidos nas áreas
onde se realiza o projeto de pes-
quisa”. A partir daí o termo bios-
segurança vem, ao longo dos anos,
sofrendo alterações.
Teixeira & Valle (1996) concei-
tuaram biossegurança como “o
conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou elimi-
nação de riscos inerentes às ativi-
NewsLab - edição 75 - 2006100
dades de pesquisa, produção, en-
sino, desenvolvimento tecnológico
e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a
preservação do meio ambiente e
a qualidade dos resultados”.
Uma outra definição, baseada
na cultura da engenharia de segu-
rança e da medicina do trabalho é
encontrada em Costa (1996), onde
consta “conjunto de medidas téc-
nicas, administrativas, educacio-
nais, médicas e psicológicas, em-
pregadas para prevenir acidentes
em ambientes biotecnológicos”.
Estas definições mostram que
a biossegurança envolve as seguin-
tes relações:
Tecnologia - risco - homem
Agente biológico - risco - homem
Tecnologia - risco - sociedade
Biodiversidade - risco - economia
A Biossegurança é também
uma discussão no contexto la-
boratorial, onde medidas pre-
ventivas buscam preservar a se-
gurança do trabalhador e a qua-
lidade do trabalho.
O presente artigo tem como
objetivo a discussão da Biosse-
gurança em Laboratório de Aná-
lises Clínicas, desde o momento
da coleta até o descarte dos ma-
teriais Biológicos.
Biossegurança em laboratório
de análises clínicas
O ambiente laboratorial ofere-
ce múltiplos e variados riscos aos
trabalhadores da área da saúde,
tais como os causados por agen-
tes químicos, físicos, biológicos,
psicossociais e ergonômicos, sen-
do os riscos biológicos os princi-
pais geradores de periculosidade.
No Brasil, a escassez de dados
sistematizados sobre acidentes
ocupacionais envolvendo material
biológico e, mais especificamente,
material perfurocortante, não nos
permite conhecer a magnitude
desse problema, dificultando, as-
sim, a implementação e a avalia-
ção das medidas preventivas.
Segundo Sarquis (1999), den-
tre os fluidos corporais, tem-se
reconhecido o sangue como o
mais importante veículo de
transmissão ocupacional dos ví-
rus da hepatite C (HCV), da he-
patite B (HBV) e o HIV.
Sabe-se que algumas medidas
básicas de biossegurança associa-
das a boas práticas laboratoriais
reduzem os riscos de acidentes;
assim, deve-se seguir normas e
rotinas dentro de padrões técnico-
científicos. Além de efetuar o con-
trole de qualidade e a padroniza-
ção das atividades técnicas e dos
equipamentos, é importante en-
tender que o laboratório apresen-
ta características próprias, que
devem ser levadas em considera-
ção para a correta aplicação das
medidas de biossegurança.
Segundo o Ministério da Saúde
(1991) alguns procedimentos bá-
sicos para diminuir acidentes me-
recem referência como:
• inativação de materiais infec-
tantes antes da manipulação ou
descarte, pela utilização de auto-
clave;
• utilização de autoclave para
placas de cultura, previamente ao
descarte, mesmo quando encami-
nhadas para incineração;
• orientação aos funcionários da
coleta quanto ao acondicionamento
do material (vedação dos frascos
e embalagem individual em sacos
plásticos resistentes) e descarte de
agulhas (estas nunca devem ser
reencapadas);
• desinfecção, com hipoclorito
a 1% ou álcool a 70%, das banca-
das e de outras superfícies de tra-
balho, antes e após o expediente;
• realização de exames perió-
dicos para funcionários anualmen-
te, incluindo a pesquisa de tuber-
culose;
• não comer, fumar ou beber
no local de trabalho; deve haver
um lugar próprio para tal;
• utilização de aventais para
proteção da pele e das roupas;
• orientação a todos que fazem
parte da equipe, quanto à lavagem
adequada das mãos;
• não pipetar diretamente com
a boca (pipeta de vidro); recomen-
da-se o uso de pipetas automáti-
cas, bulbos de borracha (pêra) com
proteção de rolhas de algodão para
diminuir o risco de contaminação
do bulbo;
• utilização de equipamentos de
proteção individual (EPI);
• redução da formação de ae-
rossóis, ao se evitar:
• Destampar frascos
que foram fechados
com tampa de pressão
• Eliminar o ar das seringas
• Assoprar pipetas
101NewsLab - edição 75 - 2006
• Centrifugar tubos ou
frascos sem tampas
• Flambar alça de platina
Finalmente, a adequação da es-
trutura física, com a utilização de
cabine de segurança biológica (flu-
xo laminar) deve ser combinada
com equipamentos de proteção Bi-
ossegurança individual. As cabines
de segurança biológicatêm como
uma de suas funções evitar a fuga
de aerossóis para o ambiente.
Resumidamente, os laboratóri-
os são classificados em níveis de
segurança, da seguinte forma:
• BL 1 ou P1 (Basic Laboratory
– Laboratório Básico nível 1 [BL1]
ou Proteção [P1]): apresenta pe-
queno risco individual e comunitá-
rio e é também denominado labo-
ratório básico I. As instalações e
equipamentos são para trabalho
com microorganismo não-patogê-
nico e para pessoas com sistema
de defesa normal.
• BL 2 ou P2: o risco individual
é moderado e o comunitário limi-
tado; também chamado de labo-
ratório básico II. Destina-se ao tra-
balho com microorganismos pato-
gênicos para o homem, habitual-
mente presentes na comunidade,
como por exemplo, toxoplasmose,
HIV etc. A maioria dos laboratóri-
os clínicos atinge até este nível.
• BL 3 ou P3: laboratório de pro-
teção, onde o risco individual é ele-
vado e o comunitário pequeno. Nes-
te caso, há necessidade de medi-
das adicionais para evitar a trans-
missão aérea de doenças: uso de
máscaras, cabines de segurança
com fluxo laminar, pressão negati-
va dentro do laboratório e ante-câ-
mara. É usado para manipulação de
material infectante contendo fun-
gos dimorfos em fase micelar ou
culturas positivas de Mycobacte-
rium tuberculosis, por exemplo.
• BL 4 ou P4: laboratório de pro-
teção máxima, cujos riscos indivi-
duais e comunitários são elevados.
Resíduos de Serviço de Saúde
Há várias classificações de re-
síduos e no Brasil são conhecidas
as Classificações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente – Conama e da
Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária – Anvisa.
NewsLab - edição 75 - 2006102
Em 1993, o Conama publicou a
Resolução no 5, que classifica os
resíduos de serviços de saúde em
quatro grupos: A, B, C e D. En-
quadra-se no grupo A os que apre-
sentam risco potencial à saúde
pública e ao meio ambiente devi-
do à presença de agentes biológi-
cos, dentre eles, materiais que te-
nham entrado em contato com
secreções e líquidos orgânicos, e
materiais perfurantes ou cortantes.
No grupo B, encontram-se os resí-
duos químicos; no grupo C, os re-
jeitos radioativos; e, no grupo D,
os resíduos comuns.
A Resolução no 283 do Conama,
de 2001, que atualiza e comple-
menta a Resolução no 5, determina
que caberá ao responsável legal
pelo estabelecimento gerador a res-
ponsabilidade pelo gerenciamento
de seus resíduos desde a geração
até a disposição final. Nesta reso-
lução também houve uma comple-
mentação da resolução no 5 que diz:
Resíduos Grupo A: Resíduos
que apresentam risco à saúde pú-
blica e ao meio ambiente devido à
presença de agentes biológicos:
• inóculo, mistura de microrga-
nismos e meios de cultura inocu-
lados provenientes de laboratório
clínico ou de pesquisa, bem como,
outros resíduos provenientes de
laboratórios de análises clínicas;
• vacina vencida ou inutilizada;
• filtros de ar e gases aspirados
da área contaminada, membrana
filtrante de equipamento médico
hospitalar e de pesquisa, entre
outros similares;
• sangue e hemoderivados e
resíduos que tenham entrado em
contato com estes;
• tecidos, membranas, órgãos,
placentas, fetos, peças anatômicas;
• animais inclusive os de expe-
rimentação e os utilizados para es-
tudos, carcaças, e vísceras, suspei-
tos de serem portadores de doen-
ças transmissíveis e os morto a
bordo de meios de transporte, bem
como, os resíduos que tenham en-
trado em contato com estes;
• objetos perfurantes ou cortan-
tes, provenientes de estabeleci-
mentos prestadores de serviços de
saúde;
• excreções, secreções, líquidos
orgânicos procedentes de pacien-
tes, bem como os resíduos conta-
minados por estes;
• resíduos de sanitários de pa-
cientes;
• resíduos advindos de área de
isolamento;
• materiais descartáveis que
tenham entrado em contato com
paciente;
• lodo de estação de tratamen-
to de esgoto (ETE) de estabeleci-
mento de saúde; e.
• resíduos provenientes de áre-
as endêmicas ou epidêmicas defi-
nidas pela autoridade de saúde
competente.
Resíduos Grupo B: Resíduos
que apresentam risco à saúde pú-
blica e ao meio ambiente devido
as suas características física, quí-
micas e físico-químicas:
• drogas quimioterápicas e ou-
tros produtos que possam causar
mutagenicidade e genotoxicidade
e os materiais por elas contami-
nados;
• medicamentos vencidos, par-
cialmente interditados, não utiliza-
dos, alterados e medicamentos
impróprios para o consumo, anti-
microbianos e hormônios sintéticos;
• demais produtos considerados
perigosos, conforme classificação
da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos,
corrosivos, inflamáveis e reativos).
Resíduos Grupo C: Resíduos
radioativos:
• enquadram-se neste grupo os
resíduos radioativos ou contamina-
dos com radionuclídeos, proveni-
entes de laboratórios de análises
clínicas, serviços de medicina nu-
clear e radioterapia, segundo a Re-
solução CNEN 6.05.
Resíduos Grupo D: Resíduos
comuns:
• são todos os demais que não
se enquadram nos grupos descri-
tos anteriormente.
 Vários estados e municípios
possuem legislações próprias es-
pecíficas sobre o gerenciamento
dos resíduos de serviços de saú-
de, estabelecendo normas para a
classificação, segregação, armaze-
namento, coleta, transporte e dis-
posição final desses resíduos. Con-
tudo, as legislações em vigor não
são claras e muitas vezes são con-
flitantes, o que provoca dúvidas e
impossibilita a adoção de normas
práticas eficazes para o gerencia-
mento dos resíduos de serviços de
saúde em todo o país.
NewsLab - edição 75 - 2006104
Conclusão
Espera-se que, com a publica-
ção da nova norma da Agência de
Vigilância Sanitária (Anvisa), sejam
sanadas várias dúvidas a respeito
do gerenciamento dos resíduos de
serviços de saúde e que haja uma
uniformização das medidas de ge-
renciamento desses resíduos em
todo o território nacional, visando
proteger a saúde dos trabalhado-
res envolvidos no manuseio dos re-
síduos, da comunidade em geral e
do meio ambiente.
Conclusão
O ser humano enfrenta seu es-
tado de necessidade e precarieda-
de de várias maneiras, inclusive
com o saber-fazer racional e ope-
racional da tecnociência. Ademais,
neste século adquiriu a competên-
cia biotecnocientífica, que visa
transformar e reprogramar o am-
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
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gem [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1999.
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os. Diário Oficial da União 1993; 31 ago.
7. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 283, de 12 de julho de 2001. Dispõe sobre o tratamento e a destinação
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10. Schramm FR. Paradigma biotecnocientífico e paradigma bioético. In: Oda LM, editor. Biosafety of transgenic organisms in
human health products. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996: 109-27.
biente natural, os outros seres vi-
vos e a si mesmo em função de seus
projetos e desejos, fato que se tor-
na, cada vez mais, motivo de gran-
des esperanças e angústias, con-
sensos e conflitos, em particular do
tipo moral (Schramm, 1996).
A observância das normas de
biossegurança é dever de todos e
direito dos pacientes, sendo ainda
uma demonstração de respeito à
sua integridade, aos demais com-
ponentes da equipe de trabalho e
a si próprios.
A questão dos resíduos de ser-
viços de saúde não pode ser anali-
sada apenas no aspecto da trans-
missão de doenças infecciosas.
Também está envolvida a questão
da saúde do trabalhador e a pre-
servação do meio ambiente, sen-
do essas preocupações da biosse-
gurança. A sociedade caracteriza
“lixo hospitalar” como resíduos de
serviços de saúde provenientes de
hospitais, clínicas médicas, labo-
ratórios clínicos, porém parte dos
resíduos domiciliares se asseme-
lha aos de serviços de saúde,
como, por exemplo, pacientes di-
abéticos que utilizam insulina in-
jetável diariamente e usuários de
drogas injetáveis, geram resíduos
perfurocortantes, que geralmente
são dispostos juntamente com re-
síduos domiciliares comuns.
A tomada de medidas no con-
texto da biossegurança, aliando
economia de recursos, preserva-
ção do meio ambiente, ética e res-
ponsabilidade, poderá garantir
mais qualidade de vida no presen-
te e um futuro mais saudável para
as próximas gerações.
Correspondência para:
Ana Paula de Torres Santos
aluapts@bol.com.br

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