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HISTÓRIA HISTÓRIA A ASSUNTO: CIVILIZAÇÕES ANTIGAS Primeiras civilizações Mesopotâmia ALTA MESOPOTÂMIA -Região noroeste. -Montanhosa. -Povoamento paleolítico BAIXA MESOPOTÂMIA: -Região sudeste -Planícies. -Povoamento calcolítico (aprox. 5000 e 3500 a.C). - “Revolução urbana” (3100-2900 a.C). MESOPOTÂMIA - UMA TERRA DE DOIS RIOS • LOCALIZAÇÃO: Os gregos denominaram a região do vale dos rios Tigre e Eufrates de Mesopotâmia, ou seja "terra entre rios". As diversas civilizações que se estabeleceram na Mesopotâmia desenvolveram- se numa área que corresponde, aproximadamente, ao atual estado do Iraque. O Tigre e o Eufrates nascem nas montanhas da Armênia • O EUFRATES E O TIGRE: planície fértil por aluvião decorrente das enchentes dos rios. A DINÂMICA DOS RIOS 1. Grandes enchentes: cheias irregulares dos rios: entre março e maio. 2. A violência das cheias: a violência das cheias demanda um sistema complexo de irrigação. 3. As Vantagens do Eufrates: com cheias menos violentas, o Eufrates é mais propício para o desenvolvimento da Agricultura. 4. Os leitos "nômades": os dois rios apresentam leitos naturalmente variáveis ao longo do tempo, levando a mudanças na fixação demográfica. 5. Instabilidade da produção agrícola: a instabilidade na produção resultou em períodos de grande fome, levando a revoltas e quedas de impérios. ATIVIDADES ECONÔMICAS 1. Pesca: além da agricultura, destaque para a pesca (muito superior à caça). 2. Artesanato: grande variedade de atividades artesanais, com destaque para a arquitetura monumentalista. 3. Comércio: comércio intenso com outras localidades, com grande concorrência, através de uma economia protomonetária 4, Escravidão: majoritariamente prisioneiros de guerra. Destaque para a escravidão feminina. SOCIEDADE • A sociedade estava dividida em três categorias jurídicas. Os homens livres (awilium), o homem livre dependente do palácio (mushkenum) e o escravo (wardum) O CÓDIGO HAMURABI • O Código de Hamurabi é um dos conjuntos de leis mais antigos conhecidos, criado na Mesopotâmia por volta de 1754 a.C. pelo rei Hamurabi da Babilônia. • Ele consiste em uma série de regras que abrangem diversos aspectos da vida cotidiana e da sociedade da época. • O código é famoso por sua abordagem de "olho por olho, dente por dente" para a justiça, bem como por suas disposições sobre propriedade, comércio e relações familiares. A ESCRITA • A escrita na Mesopotâmia era realizada principalmente por meio de uma forma de escrita cuneiforme. Essa escrita era feita em tábuas de argila úmidas usando uma ferramenta em forma de cunha, como um estilete. • OBS: a escrita desenvolveu-se pela necessidade prática de se manterem assentamentos e registros comerciais RELIGIÃO • A religião na Mesopotâmia era politeísta, com muitos deuses desempenhando papéis importantes na vida das pessoas. • Os mesopotâmicos adoravam esses deuses através de rituais e oferendas em templos • Acreditavam que isso garantiria proteção e bênçãos divinas em diferentes aspectos da vida, como agricultura e guerra. Sacerdotes e templos eram centrais para a prática religiosa. Alguns destaques mesopotâmicos: ASSÍRIOS: - Cidades: Nínive, Assur e Nimrod. - Principal imperador: Assurbanipal (690-627 a.C.). - Construção da biblioteca de Nínive. - 1o exército permanente da história. CALDEUS (2o Império Babilônico) - Construção de obras monumentais (Jardins Suspensos). - Principal imperador: Nabucodonosor (642-562 a.C.). - Cativeiro da Babilônia: escravização dos Hebreus. - Foram conquistados em 539 a.C. pelos Persas (Ciro II). A PALESTINA Fenícia: -Cidades-estados: Biblos, Sidon e Tiro. -Governo: Talassocracia. -Economia: comércio marítimo. -Feitorias: Mar Mediterrâneo. — —Herança cultural: Alfabeto — Religião: politeístas e antropomórficas Hebreus: -Rio Jordão. -Cativeiro do Egito: 1750-1250 a.C. -Êxodo: retorno à Palestina. -Cisma Hebraico: 926 a.C. -Cativeiro da Babilônia (domínio Caldeu (sécs. VII e VI a.C.) - —Diáspora Hebraica: 70 d.C. A PÉRSIA (Aquemênidas): Ciro, o Grande (559-529 a.C.): - Unificação dos povos medas e persas. - Conquista da Mesopotâmia (libertação dos Hebreus) Cambises II (529-522 a.C.): - Conquista do Egito (525 a.C.) Dário I (512-484 a.C.): - Divisão do império em satrapias. - Correios / estradas reais / moeda única de ouro (dárico). - Religião dualista: zoroastrismo ou zaratustrismo (livro de Zend-Anvesta). - 330 a.C.: derrota para os gregos nas Guerras Médicas e domínio macedônico. Primeiras civilizações Egito antigo LOCALIZAÇÃO E O RIO NILO • Localizado no nordeste da África, o Egito limita- se ao norte com o Mediterrâneo, ao sul com a Núbia, a oeste com a Líbia e a leste com o mar Vermelho. O país é um extenso oásis irrigado pelo rio Nilo, que é ladeado pelos desertos da Arábia e da Líbia. • O rio Nilo nasce no lago Vitória e, depois de percorrer 6500 quilômetros, desemboca no Mediterrâneo. • Suas cheias são provocadas pelas chuvas equatoriais e pelo derretimento das neves das montanhas da Etiópia. As cheias do Nilo iniciam- se em julho e vão até novembro. Nesse período, o rio transborda e deposita nas margens o lodo e o limo que possibilitam o aproveitamento agrícola da região. ECONOMIA NO ANTIGO EGITO 1. Tecnologia: a tecnologia egípcia era menor e mais lenta do que a mesopotâmica. 2. O ciclo da agricultura: o ano era dividido em três estações: a inundação (Akhet - julho a outubro), o “inverno” (péret - novembro a fevereiro) e o “verão” (chemu - março a junho). 3. Comércio: intensa rede de trocas com outras civilizações TRABALHO NO EGITO ANTIGO Trabalho: essencialmente compulsório = Servidão Coletiva. Principal tributação: corveia real. Trabalho livre: fortemente fiscalizado pela burocracia estatal. - Existiam cidades operárias com trabalho livre e compulsório. Escravos: em pequena quantidade. - Trabalho em minas, pedreiras estatais terras reais e templos. - Existiam escravos domésticos. - Existiram tropas militares formadas por escravos. A RELIGIÃO 1. Politeísmo: Superposição e organização das divindades dos nomos. 2. Antropomorfização totêmica: Os totens originais dos nomos são gradativamente humanizados. 3. Culto oficial e culto popular: - Oficial: complexo, letrado, inacessível às camadas populares. - Popular: simplificado, ligado aos deuses locais (nomos). 4. Criação do mundo: - Cosmo: ilha de ordem em meio ao caos. - Faraó: representante da ordem divina entre os humanos. 5. Crenças funerárias: - Tumba: casa da eternidade. - Tipo de tumbas: mastaba / pirâmide / hipogeu. - Vida eterna: na tumba (escapes temporários) ou no além. 6. Magia: - Atuante na vida material e espiritual. - Presente em amuletos e conjurações. 7. Mumificação: - Múmia: Osíris foi a primeira múmia. - Osíris descobriu o segredo da vida eterna. - Ligação com aspectos cíclicos do Nilo. POLÍTICA • No Egito Antigo, a política estava fortemente ligada à religião e à autoridade dos faraós, que eram considerados líderes divinamente escolhidos e governantes supremos. O faraó detinha poder absoluto como chefe de estado, líder religioso e figura central na sociedade. • Estado teocrático As terras eram propriedade do faraó e da elite, e os camponeses trabalhavam nessas terras em troca de proteção e recursos. • Os faraós também eram responsáveis pela construção de monumentos, como pirâmides e templos, que simbolizavam sua autoridade e conexão com os deuses. A sucessão era tipicamente hereditária, passando do pai para o filho, embora houvesse exceções. ESCRITA - Hieróglifos: mais ligada à religião e aos monumentos. - Hierático: simplificação tardia dos hieróglifos (cursiva). - Demótico: simplificação tardia do hierático (mais popular). - Leitura: da direita para a esquerda. - Pontuação:ausente, bem como a separação de palavras. SOCIEDADE - PERSONAGENS IMPORTANTES 1. FUNÇÃO DO FARAÓ: • Escolher e supervisionar a burocracia. • Atuar como juiz (garantir paz interna). • Comandar guerras. 2. OS PRIMEIROS MINISTROS • Os Tjati: dois "primeiros-ministros": Sul (Tebas) e Norte (Heliópolis). 3. OS SACERDOTES - Faziam parte da burocracia do Estado. 4. OS ESCRIBAS • Os escribas eram executores materiais e fiscais das ordens reais. • Os escribas não determinavam o conteúdo das leis. - Sua função está mais para a de um burocrata do que intelectual. ASSUNTO: CIVILIZAÇÕES CLÁSSICA Civilização grega Grécia antiga GEOGRAFIA E LOCALIZAÇÃO • A Grécia Antiga, chamada Hélade pelos antigos gregos (daí helenos), abrangia o sul da península Balcânica (Grécia Continental), as ilhas dos mares Egeu e Jônio (Grécia Insular) e o litoral da Ásia Menor (Grécia Asiática). A Grécia Continental é montanhosa no interior e tem um litoral recheado de golfos e baías. Os solos são pobres. PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO (antes de Homero) 1. FORMAÇÃO - Migração indo-europeia. - Aqueus (2000 a.c.) / Eólios (1700 a.C.) / Jônios (1500 a.C.). - Formação das civilizações cretense e minoense. - Principais cidades: Micenas, Cnossos e Troia 2. POLÍTICA E CULTURA - Talassocracia. - Desenvolvimento da base cultural grega (língua e mitologia). A partir de 1200 a.C.: - Invasão dos dórios e destruição do mundo creto- minoense - 1ª diáspora grega: dispersão dos cretenses e micênicos pelo interior da Península Balcânica. OBS: O mundo micênico desapareceu no século XI a.C., gradativamente, sem que se saiba o que ocorreu. Os palácios deixaram de ser usados, assim como a escrita, até que uma nova civilização, sem palácios, viesse a surgir. Segundo a interpretação tradicional, teria sido a invasão dos dórios, no fim do segundo milênio, que teria feito submergir a Grécia aqueia a partir de 1200 a.C., entre os séculos XII e XI. PERÍODO HOMÉRICO Comunidades familiares formadas a partir da 1° Diáspora. - Propriedade coletiva da terra. - Economia: aaricultura de subsistência - Sociedade: organização familiar patriarcal - Líder = pater (pai) / poder hereditário (eupátridas = bem-nascidos). - Disputa pela terra = fim da economia coletivista - Formação da propriedade privada da terra. camadas sociais* - Eupátridas (latifundiários) / Georghoi (pequenos proprietários) / Thetas (sem terras). Política: governo aristocrático. SOLUÇÃO PARA A FALTA DE TERRAS - Expansão pelo Mediterrâneo = 2ª Diáspora. - Colonização grega na Magna Grécia = diminuição dos conflitos internos (estabilidade). OBS: O Período Homérico, também conhecido como Era Homérica, é um período na história da Grécia Antiga que é associado aos poemas épicos atribuídos ao poeta Homero: a "Ilíada" e a "Odisseia". Esse período é considerado uma fase inicial da história grega, abrangendo aproximadamente os séculos VIII a.C. e VII a.C. PERÍODO ARCAICO 1. POLITICA: estrutura incialmente monárquica • Pater: monarca e Eupátrida = herdeiro. - Crescimento das famílias poderosas FORMAÇÃO DA POLIS • Fim das comunidades gentilicas levou à união dos propaletários (aristocracia rural) em fratrias. As fratrias deram origem às tribos e a união das tribos originou os vilarejos, que por sua vez originaram as cidades. Ou seja, na Grécia Antiga, a cidade nasceu como resultado do agrupamento das tribos e de seus vilarejos, fato que deu origem à pólis grega. • Inicialmente, o termo pólis foi utilizado para denominar a cidade alta (acrópole), o ponto mais elevado da cidade, local ideal para garantir a segurança. Uma parte central (ágora) era utilizada para a realização de assembleias pelos membros da comunidade e como local onde ocorriam as trocas comerciais. A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA • na organização política do mundo grego predominou a descentralização. A pólis grega possuía total soberania, cada uma tinha seu próprio governante e seu conjunto de leis independentes. Por isso umas desenvolveram a democracia, como Atenas, e outras se mantiveram oligárquicas, como Esparta, por exemplo ESPARTA • Os espartanos ou esparciatas, descendentes dos antigos dórios, formavam a classe dominante. Eram os únicos detentores da cidadania. • Os periecos, chamados os da periferia, compunham populações livres, porém sem direitos políticos. • Os hilotas eram servos pertencentes ao Estado, os chamados "escravos públicos", , prováveis descendentes da população conquistada pelos dórios. • Toda atividade econômica era proibida aos espartanos, os quais dependiam das outras classes dos periecos e sobretudo dos hilotas. • Libertos de qualquer preocupação econômica, os espartanos podiam se dedicar unicamente à preparação militar, formando uma casta de guerreiros profissionais. • Esparta era governada por dois reis, diarquia (um deles comandava as tropas em guerra e o outro permanecia em Esparta). ATENAS • Os povoadores da Ática eram de origem ariana: aqueus, jônios e eólios, mas os atenienses se consideravam jônios. • Em Atenas, no Período Clássico, predominou o modo de produção escravista. Os escravos trabalhavam em todas as atividades. • A sociedade ateniense estava assim estruturada: • Eupátridas: "Bem nascidos". Aristocracia rural. • Geomores e demiurgos: geomores, pequenos agricultores; • demiurgos, comerciantes e artesãos formavam o povo, isto é, o demos ateniense. • Metecos: estrangeiros e seus descendentes livres, mas sem direitos políticos. • Escravos: em geral, os capturados na guerra ou adquiridos por compra. Havia também a escravidão por dívidas. Segundo Aristóteles, "o escravo é uma propriedade instrumental animada". • A sociedade ateniense era essencialmente masculina. As mulheres não tinham direito à cidadania. • Esperava-se que as mulheres preparassem a comida, dirigissem a casa e se conservassem à distância. Deviam ficar em casa caladas, no gineceu, subordinando-se totalmente ao marido. DEMOCRACIA EM ATENAS • A democracia se desenvolveu gradualmente. Algumas etapas: 1. REFORMAS DE SOLON: Aboliu a escravidão por dividas, reestruturou as classes e introduziu a ideia de que qualquer cidadão ateniense, independente de sua riqueza, poderia participar das assembleias 2. REFORMAS DE CLISTENES: Reorganizou Atenas e, unidades chamadas demos, expandindo a participação policia. Introduziu a isonomia, ou seja, igualdade de direitos para os cidadãos 3. Ostracismo: Os atenienses também desenvolveram o sistema de ostracismo, que permitia que os cidadãos votassem para exilar temporariamente um indivíduo cujo poder ou influência consideravam excessivos ou perigosos para a democracia. 4. Participação direta: presença fisica dos cidadãos nas assembleias e tribunais 5. Restrições da cidadania: Vale ressaltar que a democracia ateniense excluía mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos da participação política. Somente os cidadãos nascidos de pais atenienses tinham direitos políticos. Civilização grega As guerras clássicas do mundo grego GUERRAS PERSAS OU MÉDICAS (496-448 a.C.): apogeu do imperialismo Ateniense - Invasão persa ao Mundo Grego. - Motivo: conter o avanço ateniense sobre o Mar Egeu. PRIMEIRA FASE: - Vitória ateniense sobre a 1a investida persa. - Derrota espartana na batalha de Termópilas. SEGUNDA FASE: - Liga Délica: aliança militar liderada por Atenas. - Vitória final sobre os persas. - Consequência: Imperialismo Ateniense. IMPERIALISMO ATENIENSE - Apogeu ateniense: Século de Ouro / Governo de Péricles. - Expansão da escravidão: apogeu da democracia (ócio). - Criação da mistoforia: salário político para o cidadão ateniense. - Fonte de recursos: tributos pagos pelas colônias e aliadas atenienses. A LIGA DE DELOS - Nome moderno da aliança criada por Atenas em 478 a.C. - “Pan-helenismo” como justificativade Atenas para dominar outras cidades. Como foi a dominação ateniense? - Restrição de liberdade de ação nas relações entre as cidades. - Interferência política, administrativa e jurídica em negócios internos. - Serviço militar e naval interno. - Pagamento de alguma forma de tributo. - Confisco de terras. - Possibilidade de emigração de colonizadores do Estado imperial. - Formas variadas de exploração ou subordinação econômica. GUERRA DO PELOPONESO - Confederação do Peloponeso: aliança militar liderada por Esparta. - Objetivo: conter revoltas internas e a expansão ateniense. - Consequências da vitória espartana na guerra: a. Conflito interno ao Mundo Grego. b. Enfraquecimento militar do Mundo Grego = novas invasões. c. Invasões: Macedônia (Filipe e Alexandre). d. Tese do “suicídio grego” (Jacqueline de Romilly). PERÍODO HELENÍSTICO • Dominio macedônio • Alexandre conquista o mundo grego e da inicio a formação da cultura helenística CULTURA HELENÍSTICA - Características fundamentais: 1. Expansão da cultura grega para o oriente. 2. Tolerância cultural. 3. Fusão: cultura ocidental (racionalismo grego) + cultura oriental (dualismo persa e monumentalismo egípcio). 4. Abandono das questões políticas na filosofia. 5. Debate sobre questões éticas / existenciais / realistas. 6. Sentimentalismo + subjetivismo + fatalismo. Civilização romana Monarquia a republica MONARQUIA Durante a Monarquia (753 a.C./509 a.C.), Roma teria sido governada por sete reis, quatro latinos e sabinos e os três últimos de origem etrusca. Em Roma, o rei não tinha autoridade ilimitada. O poder real era fiscalizado pelo Conselho dos Anciãos, integrado por ilustres patrícios. Segundo a tradição, Roma teve sete reis. O primeiro foi Rômulo e o último foi Tarquínio, o Soberbo. SOCIEDADE MONÁRQUICA A sociedade romana, no período monárquico, estava assim dividida: 1. PATRÍCIOS: eram cidadãos romanos e tinham poder econômico e politico 2. Clientes: ligavam-se a uma família Patrícia e subordinavam-se ao seu patrono, devendo segui-lo na politica e na guerra 3. Plebeus: eram homens livres, porem sem direitos políticos 4. Escravos: recrutados entre os derrotados de guerra, eram considerados instrumentos desta, sem direito politico. O escravismo nao desempenhou papel significativo durante a monarquia REPUBLICA • Os magistrados romanos detinham, durante a República, o poder executivo e eram eleitos anualmente. • Abolida a realeza, o poder executivo foi entregue a dois magistrados (cônsules), os quais eram, anualmente, eleitos pelas Assembleias Centuriatas. • Tinham funções administrativas e militares. Presidiam o Senado. Cada cônsul possuía o poder de veto sobre a decisão do outro. • Em caso de grave crise interna, era escolhido um ditador. com poderes absolutos, pelo prazo de seis meses. A designação era feita pelos cônsules. • Os pretores eram eleitos pelas Assembleias Centuriatas; com-petia-lhes decidir as contendas entre: cidadãos romanos (pretor urbanus); cidadãos romanos e estrangeiros ou estrangeiros entre si (praetor peregrinus). • Os censores promoviam o censo da população, classificando-a de acordo com a renda anual de cada um. Preparavam a lista de senadores e cuidavam da moralidade pública. • edis eram encarregados da conservação da cidade, do policiamento, do abastecimento, etc. Os tribunos eram representantes da plebe. O Senado era a assembleia de notáveis. Composto por cem membros, na origem; trezentos, no fim do período real; seiscen-tos, no tempo de Sila; novecentos, no tempo de César. De início, os senadores eram recrutados entre os patrícios; a plebe só teve acesso ao senado a partir do século IV a.C., e os provinciais, a partir do governo de César. A idade exigida para participar da assembleia variou bastante. O mandato era vitalício. As assembleias curiatas, embora importantes na época monár-quica, perderam quase toda a sua importância na República e permaneceram apenas com funções religiosas. A assembleia centuriata tornou-se a assembleia mais importante da República. Consistia numa reunião do exército no Campo de Marte. A assembleia centuriata elegia os cônsules, os pretores e os censores e votava as leis. A assembleia tribunícia era formada pelas tribos de Roma. Havia um total de 35 tribos: 31 rurais e 4 urbanas. Cada tribo tinha um voto. A divisão das tribos não se baseava na riqueza de seus membros, porém a plebe geralmente estava inscrita nas tribos urbanas, enquanto os patrícios, nas rurais. A assembleia tribuni-cia também votava as leis. • Os questores eram cobradores de impostos. Estavam sob a autoridade dos cônsules. • Os tribunos eram representantes da plebe. • O Senado era a assembleia de notáveis. Composto por cem membros, na origem; trezentos, no fim do período real; seiscen-tos, no tempo de Sila; novecentos, no tempo de César. De início, os senadores eram recrutados entre os patrícios; a plebe só teve acesso ao senado a partir do século IV a.C., e os provinciais, a partir do governo de César. A idade exigida para participar da assembleia variou bastante. O mandato era vitalício. • As assembleias curiatas, embora importantes na época monár-quica, perderam quase toda a sua importância na República e permaneceram apenas com funções religiosas. A assembleia centuriata tornou-se a assembleia mais importante da República. Consistia numa reunião do exército no Campo de Marte. A assembleia centuriata elegia os cônsules, os pretores e os censores e votava as leis. A assembleia tribunícia era formada pelas tribos de Roma. Havia um total de 35 tribos: 31 rurais e 4 urbanas. Cada tribo tinha um voto. A divisão das tribos não se baseava na riqueza de seus membros, porém a plebe geralmente estava inscrita nas tribos urbanas, enquanto os patrícios, nas rurais. A assembleia tribuni-cia também votava as leis. PLEBEUS X PATRÍCIOS • ORIGEM DO CONFLITO: O crescimento da população e o alargamento do território trouxeram, como consequência, a implantação de métodos e constituição propícios a uma repartição desigual do poder político entre os membros da comunidade. Surgiram as grandes diferenças entre os patrícios (de pater) e os plebeus (de plebem, que significa multidão). • Os patrícios controlavam direta ou indiretamente as instituições políticas. Marginalizada, a plebe se rebelou, buscando a igualdade de direitos. o • Em 494 a.C., com a Revolta do Monte Sagrado, a plebe passou a ter o direito de eleger o Tribuno de Plebe, o qual tinha o poder de veto sobre as ações que prejudicassem os plebeus. • Em 450 a.C., obtiveram a igualdade jurídica com o estabelecimento de uma legislação escrita: a Lei das Doze Tábuas. • Em 445 a.C., a igualdade civil e a possibilidade do casamento interclasses foram estabelecidas pela Lei Canuleia. — Em 367 a.C., a Lei Licínia abriu aos plebeus enriquecidos as portas das magistraduras com essas mudanças os patrícios incorporaram às suas fileiras a camada enriquecida dos plebeus. As guerras da republica romana CONQUISTAS ROMANAS E GUERRAS ROMANAS • As guerras da República Romana foram motivadas por expansão territorial, rivalidades políticas, busca por recursos, defesa contra ameaças externas, disputas por rotas comerciais, busca por liberdade e prestígio pessoal. Esses fatores combinados moldaram os conflitos, levando a uma série de batalhas, incluindo as Guerras Púnicas, Guerras Civis e outros conflitos, que contribuíram para a transformação da República Romana em um poderoso Império. GUERRAS PÚNICAS - CONQUISTA DO MEDITERRÂNEO • As Guerras Púnicas foram uma série de três conflitos entre Roma e Cartago, ocorridas entre 264 a.C. e 146 a.C. As motivações principais incluíam rivalidades comerciais, controle de rotas marítimas e disputa por territórios. A PrimeiraGuerra Púnica (264-241 a.C.) foi uma luta naval pela Sicília. A Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) envolveu Aníbal atravessando os Alpes e infligindo pesadas derrotas a Roma, mas Roma eventualmente prevaleceu. A Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) resultou na completa destruição de Cartago e no domínio romano sobre o Mediterrâneo ocidental. As Guerras Púnicas tiveram um impacto duradouro nas relações geopolíticas da época e no crescimento de Roma como potência global. CONSEQUÊNCIAS DAS GUERRAS PÚNICAS • ASCENSÃO DE ROMA: a vitoria de Roma permitiu que a republica romana expandisse seu território • DOMINIO MARÍTIMO: a primeira guerra púnica levou Roma desenvolver sua marinha e ganhar domínio sobre Mediterrâneo ocidental • ANEXAÇÃO DE TERRITÓRIOS: Roma adquiriu importantes territórios, incluindo a Sicília, Sardenha e Córsega, expandindo suas fronteiras e riquezas • DECLÍNIO DE CARTAGO: após a terceira guerra púnica, Cartago foi completamente destruída por Roma, encerrando a potencia que ela tinha • DISPARIDADE SOCIAL: a riqueza acumulada por Roma através das conquistas pois em evidencia disparidades que contribuíram para conflitos internos • TRANSIÇÃO PARA O IMPÉRIO: as guerras púnicas contribuíram para a erosão do sistema republicano. O poder centralizado e ascensão de lideres militares, como Júlio César e augusto, culminariam para a transição da republica AS LUTAS SOCIAIS E A CRISE NA REPÚBLICA Tibério Graco propôs a Lei Agrária: a) Limitação do tamanho dos latifúndios; b) Desapropriação do excedente de terras; c) Divisão das terras desapropriadas em minifúndios para a plebe. Foi assassinado E os triunviratos Caio Graco: Tribuno entre 122-121 a.C. - Lei do Trigo (Lei Frumentária). - Extensão do direito de cidadania a todos os habitantes do Lácio. Consequência: período de grande instabilidade devido ao contraste entre o crescimento econômico de Roma e o aprofundamento da condição de pobreza da plebe e dos habitantes das províncias. O PRIMEIRO TRIUNVIRATO —Diante do grave quadro de crise política, os romanos estabeleceram o chamado Primeiro Triunvirato — O governo seria composto por três líderes Pompeu que triunfara na Espanha, Crasso, o homem mais rico de Roma, e Júlio César o favorito da plebe romana. - César seria o primeiro dos três a assumir o Consulado. Em seu consulado, César tentou reformas para “abrir” a política aos populares e à opinião pública, adotando, por exemplo, o princípio da publicidade. - César adotou suas medidas sem a aprovação de do outro cônsul, o que era ilegal. Problema: César seria julgado pelos seus atos ilegais após o fim de sua magistratura. Solução: sair de Roma e ter um exército à sua disposição - Campanha da Gália. POMPEU X CÉSAR • O conflito entre Pompeu e César foi uma rivalidade política que se transformou em guerra civil na República Romana. Pompeu, apoiado pelo Senado, e César, um general popular, competiam por poder. César cruzou o rio Rubicão com suas tropas, desafiando as ordens do Senado, e isso desencadeou a guerra. César venceu a batalha de Farsália, forçando Pompeu a fugir e sendo posteriormente assassinado no Egito. Isso permitiu que César consolidasse poder e se tornasse ditador. Sua vitória teve impacto duradouro, enfraquecendo a República e levando à eventual ascensão do Império Romano. A DITADURA DE CÉSAR • A ditadura de César foi um período na República Romana onde Júlio César assumiu poderes extraordinários em 49 a.C. após a Guerra Civil contra Pompeu. Embora originalmente nomeado ditador por um curto período, ele posteriormente estendeu seu mandato várias vezes, acumulando poder. César implementou reformas e medidas para estabilizar Roma, mas sua crescente autoridade causou preocupação entre os senadores e levou ao seu assassinato em 44 a.C., encerrando sua ditadura. Sua morte desencadeou mais turbulências políticas, culminando na ascensão de Augusto e no estabelecimento do Império Romano. O SEGUNDO TRIUNVIRATO • O Segundo Triunvirato foi uma aliança política formada por Marco Antônio, Otaviano (futuro imperador Augusto) e Lépido, em 43 a.C., após o assassinato de Júlio César. Eles uniram forças para perseguir os assassinos de César e consolidar seu próprio poder. Durante o período do triunvirato, eles purgaram opositores, incluindo o Senado e outros líderes, e dividiram partes do Império Romano entre si. No entanto, rivalidades e desconfianças crescentes levaram ao conflito entre Marco Antônio e Otaviano. A batalha de Ácio em 31 a.C. resultou na vitória de Otaviano sobre Marco Antônio e Cleópatra, consolidando seu domínio. Isso marcou o fim do triunvirato e pavimentou o caminho para o estabelecimento do governo imperial de Augusto, marcando o início do Principado Romano. Império romano CONTEXTO • Depois da vitória sobre Marco Antônio que pôs fim ao Segundo Triunvirato, Otávio completou a unificação do mundo mediterrâneo. Uma nova era começou: a era imperial. Otávio absteve-se de proclamar-se rei ou ditador, recordando-se da morte trágica de César, seu tio. Fingiu respeitar as instituições republicanas, porém impôs o princípio monárquico e a hereditariedade do poder, pois acreditava que só assim haveria estabilidade no Império. Bajulado pelo Senado, Otávio recebeu os títulos de: Imperador - título reservado aos generais vitoriosos. Augusto - quer dizer divino, título até então atribuído apenas aos deuses MEDIDAS DE OTÁVIO AUGUSTO • Doação de terras aos soldados após o término das Guerras Civis. • Aposentadoria militar: 13 anos de soldo. • Conclusão da profissionalização do Exército. • Fim do recrutamento a partir do governo de Tibério (14-37). • Fim da pressão do recrutamento sobre os pequenos proprietários. • Estabilização da distribuição de cereais ao proletariado urbano. - *Os incêndios eram um grande problema em Roma. - Criação de um corpo policial permanente em Roma. - Reforma na cobrança de impostos. *Redução da autonomia dos publicanos. - Expansão do sistema judicial de apelação às províncias. - Criação de um sistema postal imperial (integração das províncias). - Reforma dos costumes: moralização da vida cotidiana. • Incorporação do Egito ao império = estoque de cereais. • Grandes construções: geração de empregos. • Criação de um corpo de Bombeiros e de aquedutos (água). • Os incêndios eram um grande problema em Roma. - Criação de um corpo policial permanente em Roma. - Reforma na cobrança de impostos. • Redução da autonomia dos publicanos. • Expansão do sistema judicial de apelação às províncias. • Criação de um sistema postal imperial (integração das províncias). • Reforma dos costumes: moralização da vida cotidiana. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ALTO IMPÉRIO • Origem plebeia: camponês, tornou-se soldado e alcançou o generalato. • Limite da expansão territorial romana (séc. II d.C.) • Pax Romana (27 a.C. - 180 d.C.): fim das guerras civis. • Força de trabalho: predominantemente escrava. • Economia: intensificação do papel das províncias (colonialismo). • Financiamento dos custos do Império: arrecadação de impostos. • Estradas e aquedutos: principais obras públicas. E a crise romana OS RISCOS DE NOVAS EXPANSÕES • Expansões particulares, como as de César, na Gália, tornam-se impraticáveis (altos custos e alto risco de fracasso). • A principal preocupação dos imperadores era administrar, não conquistar. (O império já estava gigantesco) • Vilas: os grandes generais possuíam grandes vilas, latifúndios escravistas rentáveis. • Recrutamento: oneroso para as províncias, poderia gerar crises de abastecimento no Império. • Resumindo: a expansão deixa de ser um negócio atrativo. DINASTIA JÚLIO-CLAUDIANO • Augusto (27 a.C. - 14 d.C.): Augusto foi o fundador da dinastia e estabeleceu a base do governoimperial. Ele trouxe estabilidade após anos de guerra civil, realizou reformas administrativas e promoveu um período de relativa paz chamado de Pax Romana. • Tibério (14 - 37 d.C.): Enteado de Augusto, Tibério teve um reinado marcado por suspeitas, intrigas e governança autoritária. Sua ascensão trouxe mudanças nas políticas e no papel do Senado. • Calígula (37 - 41 d.C.): Conhecido por seu comportamento errático e tirânico, Calígula causou controvérsias e instabilidade durante seu curto reinado. Ele foi assassinado por conspiradores. • Cláudio (41 - 54 d.C.): Apesar das limitações físicas e das dificuldades iniciais, Cláudio se mostrou um administrador capaz e promoveu reformas legais. Ele também expandiu o Império Romano. • Nero (54 - 68 d.C.): Nero é lembrado por sua extravagância, perseguição aos cristãos após o Grande Incêndio de Roma e pela crise política que culminou em sua morte. Sua queda levou ao fim da Dinastia Júlio- Claudiana. FLAVIOS • A Dinastia dos Flávios foi uma linha de imperadores romanos que governou o Império Romano de 69 d.C. a 96 d.C. Eles emergiram durante um período de guerra civil após a queda da Dinastia Júlio-Claudiana. Vespasiano, o fundador da dinastia, trouxe estabilidade ao império e construiu o Coliseu. Seu filho, Tito, continuou essa estabilidade e enfrentou desafios, incluindo um grande incêndio em Roma. Domiciano, irmão de Tito, governou de maneira mais autocrática, trazendo prosperidade, mas também desconfiança e perseguição. A dinastia restaurou a ordem após um período tumultuado, contribuindo para o fortalecimento do governo central e preparando o terreno para a próxima fase da história romana. ANTONINOS • A Dinastia dos Antoninos foi uma série de imperadores romanos que governou de 96 d.C. a 192 d.C. Destacou-se pelo período de relativa estabilidade chamado "Pax Romana". Trajano expandiu o império, Adriano consolidou fronteiras e construiu a Muralha de Adriano. Antonino Pio manteve a paz, e Marco Aurélio, filósofo, enfrentou desafios germânicos. Commodus encerrou a dinastia com excessos. Durante esse tempo, Roma prosperou e influenciou culturalmente, mas a estabilidade começou a declinar no final da dinastia O BAIXO IMPÉRIO Causas estruturais da crise no Baixo Império - Anarquia Militar: disputa pelo poder imperial entre grandes generais. -Crise do colonialismo = desabastecimento e inflação. —Crise do escravismo = escassez de força de trabalho. -Expansão do Cristianismo: Criação de uma estrutura dual de poder (César e Papa) e fim do caráter divino do poder imperial. - Burocracia da Igreja: altos custos e grande poder administrativo. - Divisão do Império O problema da mão de obra - Reposição da escravidão: dependia de novas guerras (prisioneiros). - Comércio de escravos de fronteira: feito junto aos "bárbaros", não era suficiente para suficiente para atender à demanda do Império. - Consequência: aumento do preço dos escravizados. *Sécs. I e II: o preço médio de um escravizado chegou a superar entre oito e dez vezes os valores dos sécs. II e I a.C. A inflação e a crise da moeda (283-284) - Crise política: entre 235 e 284, Roma passa por grande instabilidade. *Constantes guerras civis. *20 imperadores nesse período (18 assassinados). *Essa instabilidade marca o início das invasões. *Surgimento de diversas epidemias. *Fim da fundação de novas cidades (retração do urbanismo). - Consequência: volta da disputa entre grandes generais pelo poder. *É o início da chamada Anarquia Militar orientalização do Império - Roma: perde importância como capital. *Imperadores: deixam de morar em Roma. - Senado: perde relevância e se isola na cidade de Roma. - Porção oriental do Império: resistente à romanização econômica motivos da crise - Constantino: governou de 306 a 337. *Refundou Bizâncio como Constantinopla. *Batalha de Ponte Mílvia: conversão do imperador ao cristianismo. *Mudança do eixo político, religioso e econômico para o Oriente. - Teodósio: divisão oficial do império em 395. * Formação do Império Romano do Oriente A ruralização do Império do Ocidente - Império Ocidental: grande retração econômica no séc. IV. *Causa: deslocamento do eixo de poder para o Oriente. *Consequências: a. Empobrecimento das cidades ocidentais. b. Declínio do comércio. c. Crescimento das trocas naturais. d. Enfraquecimento da proteção das cidades. e. Início de um êxodo urbano rumo as Vilas. *Vilas: grandes latifúndios escravistas. f. Colonato: substituição do trabalho escravo por camponeses "presos à terra" pelo pagamento de obrigações em troca de proteção. g. Patronato: concessão de terras por parte de pequenos proprietários a um "senhor-patrão" devido à incapacidade de defesa da terra por parte dos camponeses. A expansão do Cristianismo (séc. IV) - Édito de Milão (313): *Criado pelo imperador Constantino. *Deu liberdade de culto ao cristianismo. *Criou a base da Lei Canônica. - Édito de Tessalônica (380): *Criado pelo imperador Teodósio. *Adotou o Catolicismo Romano como religião oficial do Estado. *Cesaropapismo. As invasões: - Séc. IV: romanização de grande parte dos povos germânicos. *Os "bárbaros" já apresentavam inúmeras características latinas. - Sucesso das invasões: em parte, se deu por conta da romanização dos invasores ao longo da República e do Império. *As invasões são consequências do Império. - Foederati: germânicos incorporados ao Exército romano como aliados que mantinham sua independência. - Duas ondas de invasões: sécs. III e IV. *Primeira onda: consequência da expansão dos Hunos. *Segunda onda: conquistas decorrentes da desagregação da porção ocidental do Império ASSUNTO: IDADE MÉDIA Idade média CONTEXTO HISTÓRICO • Diminuição das invasões barbaras fez com que a população crescesse exponencialmente • Invenção de tecnologias agrícolas para a produção de alimentos, como a drenagem e a tração com animais • A população cresceu muito rápido, o que gerou inúmeros problemas, a exemplo das questões de heranças, que ocasionou brigas por terras entre os filhos, já que os pais tinham apenas um território pequeno para a divisão entre os filhos. Houve conflito ate mesmo entre os nobres • Nobres migraram dos feudos para os BURGOS, os indivíduos que viviam nessa região posteriormente foram chamados de burgueses • Os comércios começaram a ascender, e a burguesia começou a surgir gradativamente no Seculo XII PROCESSO DE URBANIZAÇÃO • Cidades começam a crescer • O senhor feudal dono das cidades que cresceram começaram a exigir algumas coisas • As cidades geram novas necessidades e demandas • Mão de obra assalariada começa a surgir • Não havia o desejo constante pelo lucro, a estrutura ainda era feudal A PESTE NEGRA • Bactéria que se alojava na pulga do rato • 13 milhões de mortos • Doença extremamente mortal • Pulmonar ou bolhas na pele • Igreja começou a ascender como forma de consolo aos indivíduos de luto. No entanto a igreja também começou a ficar com medo • Os indivíduos começaram a questionar a igreja • Sem Deus, comida e família revoltas camponesas começaram a ocorrer GUERRA DOS CEM ANOS • A idade media acaba junto com a guerra • Inglaterra x franca • 1 período: Inglaterra ataca a França por interesses econômicos pois o território do norte da franca era bom, tinha muitas feiras e comércios e políticos porque o rei da Inglaterra também queria governar a franca, pois tinha linhagens parentais, no entanto os ingleses argumentaram com a lei salica que dizia que o rei da França só poderia ter descendência masculina e o rei da França tinha linhagem de uma mulher • Foram 23 anos de ataque inglês, a franca cedeu e fez um acordo de que as terras conquistadas seriam deles caso o rei fosse o francês Contexto geral • 3 fase a franca teve uma reviravolta, conseguiramsomar grandes continentes com a ajuda da Joana Dárc, franceses conseguiram expulsar os ingleses. • Vitória francesa entre aspas, teve muita morte e os territórios nao teve alto crescimento • As consequências da guerra foram: crises econômicas, nobres empobrecidos, atraso nas expedições marítimas Idade media Conceitos básicos • bárbaro: todos que não seguiam a cultura e costumes romanos, o estrangeiro, indivíduos considerados inferiores • Colonato: acordos entre Germanos e romanos. Romanos iriam ceder seus territórios em troca de proteção as invasões dos bárbaros, a exemplo dos hunos. • Comitatus: transformação das estruturas sociais, já que os costumes dos germanos e romanos que começaram a viver no mesmo território. Um comitê foi criado para trocar ideias. Fusão cultural • Ruralizacao: com a chegada dos germânicos, os romanos aprendem com a cultura deles e vice- versa. No entanto, não era totalmente pacifico, havia muito conflitos, o que fizeram populações migrarem da cidade para o campo • Beneficium: os novos líderes fizeram acordos cedendo terras para a igreja católica. A igreja começa a ficar muito rica, os próprios germânicos começaram a questionar essa quantidade de terra sem ninguém estar trabalhando. Acordo entre senhores. Um deles lutava pela terra, a terra seria do outro individuo, mas em troca o lutador moraria no território (caseiro) • fragmentação politica: todos esses fatores geraram a descentralização politica ECONOMIA MEDIEVAL • De maneira geral, a agricultura era o meio de sobrevivência • Economia de subsistência, amonetário ou escâmbo pela troca de produtos era o motor da economia • Nos feudos havia a divisão das terras • MANSO SENHORIAL: onde o castelo residia. Lá os trabalhadores/servos produziam alimentos. • MANSO SERVIL: onde os servos moraram • MANSO COMUNAL: meio que de todo mundo • Técnica agrícola: rotação de culturas para a terra não se desgastar. POLÍTICA MEDIEVAL • Política descentralizada. SUSERANIA E VASSALAGEM • Suserano: dono da fazenda que nao conseguia cuidar do território gigantesco sozinho. A solução foi dividir a fazenda • Vassalo: suserano cede territórios ao vassalo em troca de proteção. A terra continua sendo do suserano. O vassalo também era um cara importante da nobreza • Política descentralizada. Precisava ter uma interação direta com a pessoa que você tinha interesse SOCIEDADE MEDIEVAL • Divisão muito clara • Belatores: eram os nobres que lutavam • Clero: rezavam, também tinham esquemas políticos, tinham domínio na cultura, topo na pirâmide • Servos: trabalhavam para alimentar as classes mais alta. O servo trabalhava 3 dias totalmente para o senhor feudal, tudo que ele produzia nao seria dele. Nos outros 3 dias o servo produzia para ele, no entanto 1/3 voltava para o senhor feudal. • TALHA: 1/3 do que plantou • CORVEIA: plantação totalmente para o senhor feudal • MÃO MORTA: a herança que seria passada para os filhos após a morte também era confiscado • BANALIDADE: pagamento pelo uso dos maquinários para a produção ' Igreja medieval Igreja católica • A igreja católica era a maior instituição da idade media • O cristianismo demorou para se espalhar. O crescimento foi lento. Após o ano 313, o imperador Constantino se converte ao catolicismo, antes a população era majoritariamente politeístas. Os politeístas tinham mais tolerância a outros deusos • Os cristoes eram intolerantes a outros reis. Aqueles que nao acreditavam em Cristo eram pagoes • Constantino começa a ceder recursos do estado para a construção de igrejas. Bispos foram nomeados a prefeitos. • Mistura de politica com a religião • A igreja começa a constitucionar. Dogmas foram criadas para a dominação, se expande muito • Secularização: próprios membros do clero começaram a perceber que aquilo que a igreja estava fazendo era errado e começaram a criar outro tipo de igreja católica, começaram a ir para o deserto • Clero secular: atuava no dia a dia da população • Clero regular: amigos dos monges, vivam distantes da cidade • Eréges: aqueles que discordavam • criação de universidades católicas para fundamentar as crenças propostas. • A igreja comandava a politica, o alto clero podiam nomear cargos. A igreja também tinha influencia na economia. A sociedade era influenciado pela igreja. Poder religioso (teocracia) AS CRUZADAS • Expedição militar entre Cristãos e muçulmanos • Mais de 100 anos de luta • O termo cruzada surge devido a roupa que tinha uma cruz vermelha cravado no peito • Os muçulmanos começaram a se espalhar. O papa na Europa começa a observar esse crescimento e ficou com medo desse crescimento • O papa começou a instigar a violência, argumentava que a violência contra os muçulmanos levaria as pessoas para os céus • Cristãos atravessaram o continente para lutar contra muçulmanos motivados pela conquista de terras e também pela salvação (perdoamento dos pecados) • Interesse politico: senhores feudais querem terras novas • Interesses econômicos: novos territórios de comercio • Interesse social: • Interesse religioso: salvação dos pecados • a cruzada foi planejada, o objetivo era chegar em Jerusalém, • A primeira cruzada foi a dos nobres: juntam os 50 mil nobres. Três grandes lideres se reunem e pedem fidelidade • Muçulmanos tinham instrumentos de guerra mais leves. Já os católicos usavam instrumentos pesados • Guerra de cercos: estratégia militar de cercamento do inimigos • Na primeira batalha houve 20 mil mortes de muçulmanos • Jerusalém cai na mão dos cristãos • A terceira cruzada, foi a cruzada dos reis • A quarta cruzada foi entre cristãos católicos contra cristãos ortodoxos RESULTADO DAS CRUZADAS • Interesses políticos: conquistaram novas terras mas perderam novamente • Interesses econômicos: os comerciantes pós cruzadas conseguiram novos comércios • Interesses sociais: nao foi bom, teve muita morte • Interesse religioso: a igreja católica nao se expandiu e nao teve novos adeptos, o que resultou na crise dela • essa crise da religião católica vai culminar na reforma protestante Cultura medieval CARACTERÍSTICAS DA IDADE MÉDIA Religião • Teocentrismo: a igreja tinha a mão da cultura letrada e detinha a mão do conhecimento. • Alta idade media: Augustinho hipona na patrística, razão + fé • Baixa idade media: escolástica, sao tomas de Aquino, justifica a existência de deus através da ração ARTES • Artes Sacra: feito para exaltar deus • Artes profanas: sem teor religioso • Iluminura: estilo de pintura medieval que exaltava o azul, vermelho, amarelo, pintura feito com primeiro plano • Escultura: imagens de santos • Igrejas na alta idade media: arquitetura românica, igrejas fortalezas, horizontalidade, paredes robustas, poucas janelas, sobriedade • Igreja baixa idade media: renascimento urbano, cidades cercadas por muralhas (Burgos), renascimento cultural • arquitetura gótica: leveza, grandiosidade, verticalidade, Torres verticais, formato de cruzes, vitrais, nervuras, arcos ogivais, riqueza de detalhes BAIXA IDADE MÉDIA X ALTA IDADE MÉDIA 1. Período de Transição: A Alta Idade Média foi caracterizada por ser um período de transição após o declínio do Império Romano. Houve migrações bárbaras, fragmentação política e o estabelecimento de reinos germânicos. Na Baixa Idade Média, ocorreu um renascimento cultural e econômico, com o crescimento das cidades e a expansão do comércio. 2. Sociedade Feudal: A Alta Idade Média foi marcada pelo sistema feudal, em que a sociedade estava organizada em torno das relações de vassalagem e suserania. Os senhores feudais possuíam terras e concediam feudos a seus vassalos em troca de serviços e lealdade. Na Baixa Idade Média, a estrutura feudal enfraqueceu-se gradualmente e deu lugar a umasociedade mais centralizada, com o fortalecimento dos reis e a ascensão da burguesia. 3. Papado e Igreja: Durante a Alta Idade Média, a Igreja Católica teve um papel central na sociedade, exercendo poder político e influência cultural. O papado ganhou força e ocorreram controvérsias como as disputas de investidura. Na Baixa Idade Média, houve um declínio do poder papal em relação aos reis e ocorrências de cismas e conflitos religiosos, como o Cisma do Ocidente. 4. Renascimento Cultural: Na Alta Idade Média, houve uma diminuição da atividade cultural e intelectual em comparação com o período romano. A maioria dos centros de aprendizagem estava nas mãos da Igreja. Na Baixa Idade Média, ocorreu um renascimento cultural conhecido como Renascimento Carolíngio, seguido pelo florescimento da filosofia, arte e ciência no período do Renascimento. 5. Crises e Transformações: A Alta Idade Média foi marcada por desafios como as invasões bárbaras, a instabilidade política e as epidemias. Na Baixa Idade Média, houve eventos significativos como as Cruzadas, a Peste Negra, a Guerra dos Cem Anos e a queda do Império Romano do Oriente (Bizâncio). Olá meu nome é stefany e eu sou linda maravilhosa e gostosa, olá meu nom é stefany de eu vou fazer um vídeo incrível e seancaiconakl sou maravilhosa e gostosa sou extremamente ergonômica kkk risa Idade média Civilizações árabes: origem e expansão do islã INTRODUÇÃO • É possível ser árabe e nao ser muçulmanos e vice versa • Os árabes são descendentes dos semitas. • Tem-se o mito de que o primeiro árabe teria vindo a partir do Abraão. Abraão teve dois filhos muito famosos, o Ismael (teve tendo relações com a servente dele) e Isaac (filho legitimo). Os hebreus serão descendentes do isaac e os árabes descentes do Ismael • O árabe é uma etnia descendente de um povo • Muçulmano é uma crença ÁRABES - QUEM SÃO? • A maioria deles vivem na península arábica, uma região desértica • Os árabes por muito tempo ficavam dividindo entre tribos, nao havia um rei ou alguem superior que comandasse. Todos eles eram seminomades • Os árabes antes do islamismo tinham vários deuses, cada tribo era defendido por um deus. A politica era descentralizada e fragmentado • Os árabes após o islamismo: nasce um homem chamado Maomé, com 40 anos recebe a visão do anjo Gabriel • Maomé divulga aos indivíduos que teve uma relevação divina • Gabriel dizia a Maomé que havia a existência somente de um Deus, e não vários como eles acreditavam • Maomé entra em conflito com varias tribos • Muitos comerciantes decidem perseguir Maomé, já que eles ganhavam o seu sustendo com a entrada de turistas a meca, e a existência de um deus ameaçava isso • Maomé foge (essa fuga é chamada de regia) para Medina e cria uma aliança com os lideres da cidade, ali ele conseguiu seguidores. Conseguiu ate perseguir os politeístas. Maomé foi se fornicando • 8 anos após a fuga, Maomé volta para meca e consegue dominar a cidade. Ele unifica as tribos poucos a pouco • Havia 5 pilares principais para se dizer muçulmano: 1. Acreditar somente em 1 Deus e crer que Maomé é o último profeta 2. Fazer 5 orações todos os dias direcionados a meca 3. é preciso realizar caridades 4. O nono mês deles chama-se ramada, nesse mês eles precisam jejuar. É preciso ficar sem comer e sem beber desde o nascer do sol ate o por do sol 5. Se for possível, é preciso ir a meca pelo menos 1 vez na vida IMPORTÂNCIA CULTURAL • Os árabes trouxeram novas palavras e costumes (medicina rebuscadas) INFLUENCIA DOS ÁRABES NA EUROPA • Eles influenciam diretamente a Europa. São eles que fortificam o feudalismo na Europa • Os árabes unidos conseguem se expandir por todo da África e chegar ate a Europa. Quando chegam, os francos conseguem resistir aos árabes, mas mesmo assim uma nova cultura foi espalhada • O europeu com tanto medo dos árabes começam a se esconder nos feudos. Quando mais ataque dos muçulmanos, mais retraídos ficam os Cristãos SUNITAS X XIITAS • Os muçulmanos nao sao todos iguais e homogêneos • Xiitas: acreditam que para ser um líder religioso você precisa ser descendente direto de Maomé • Sunitas: nao precisa ser descendente de Maomé Idade media Império bizantino INTRODUÇÃO • Bizantinos é a apelido que deram para a galera do povo romano do oriente (Turquia ou bizancio) • Essa cidade foi crescendo ate os romanos tomarem conta. Constantino (imperador romano do ocidente) chegou a essa região onde hoje é estabu e muda o nome para nova Roma. Ninguém aceitou • Deram o nome de Constantinopla • Essa cidade é tão importante que quando os turcos conseguem invadir essa cidade é exatamente o momento em que acaba a idade media e começa a idade moderna PORQUE OS BIZANTINOS SÃO TÃO IMPORTANTES? 1. O império bizantino vivia na cidade, diferentemente das outras regiões que moravam nos feudos (isso desconstrói a visão da idade media) 2. Há no imaginário que na idade media nao havia quase nenhum comércio, no entanto, os bizantinos fizeram muito comercio. Até porque era uma cidade portuária, sua principal economia era marítima ESTRUTURA SOCIAL 1. POLÍTICA: centralizada. O imperador bizantino tinha muito poder. Justiniano (imperador) consegue revigorar a cidade • ECONOMIA: comercio marítimo • SOCIEDADE: a sociedade dos bizantinos é mais urbana • RELIGIÃO: o império bizantino tinha muitas discussões com a igreja católica. Eles criaram uma própria religião deles a IGREJA CATÓLICA ORTODOXA GREGA (falariam grego e nao latim). Essa divisão é tão grande que ficou chamado de o cisma do oriente. Os ocidentes chamavam eles de éregis DIFERENÇAS • No imperio bizantino tinha alguns indivíduos que acreditavam que Jesus nao tinha sido homem, mas sim espírito = MONOFISTAS • Ha quem acredita que Jesus tenha sido somente homem = ARIANOS • Os católicos de Roma acreditavam na consubistalidade. Jesus era homem e espírito ao mesmo tempo. Todos que nao acreditavam nisso eram eregis • No imperio romano também tinha gente que achava que quem estava fazendo tudo errado era a igreja católica de Roma. Os romanos acreditavam em santos e a galera do imperio bizantino achava isso errado, porque nao estava no mandamento • Movimento iconoclasta: quebra de imagens GOVERNANTE • O governante mais lembrado é o justiniano. Ele governou por 28 anos. • Política extremamente centralizada • Consegue recuperar territórios perdidos • Constrói a catedral de santa sophia • Constrói um velódromo que caberia mais de 30 mil pessoas • Ele tinha tanto poder e cobrava tanto impostos que algumas pessoas começaram a resistir a essa dominação • Um uma das corridas de cavalo, estava correndo um cavalo participante que todo gostava o NICA (vitória). Houve um empate tecnico e o imperador precisava decidir quem ganhou, todo mundo gritava NICA NICA NICA, no entanto o Justiniano escolheu o outro cavalo, isso gerou muita ódio • Justiniano prometeu um acordo para decidir esse conflito na semana seguinte. Ele fecha os portões e mata mais de 30 mil pessoas CÓDIGO JUSTINIANO • Justiniano pegou o direito romano estudou e refez algumas coisas • A cultura ocidental usa o texto dele como base. O CÓDIGO JUSTINIANO • CÓDEX: leis • JESTO: leis aplicadas no dia a dia • INSTITUTAS: explicação do porque de cada lei CESAROPAPISMO • Havia uma mistura entre o poder politico e religioso • O imperador tinha poder de César e papa ao mesmo tempo Cruzadas medievais O QUE ERAM AS CRUZADAS? • As cruzadas foram expedições militares de motivação crista, que ocorreram entre o século XI e XIII, que tinham por objetivo inicial a reconquista da terra santa (Jerusalém), que estavam nas mãos dos árabes muçulmanos • Não era apenas uma motivação religiosa, tinha também interesses econômicos,apesar da justificação ser religiosa. Queriam chegar ate o oriente próximo (Ásia), lá tinha ordens religiosas (templários) • Ao todo foram 9 cruzadas oficiais • É importante saber as 5 primeiras cruzadas CRUZADA EXTRAOFICIAL POPULAR OU DOS MENDIGOS: iniciada pelo monge Pedro, o eremita, tinha por objetivo reconquistar Jerusalém e massacrar judeus e muçulmanos que entrassem no caminho, não tiveram apoio da igreja romana e nem do império bizantino (o apoio aos membros de Constantinopla foi negado), e assim, foram derrotadas por ataques a muçulmanos. A cruzada apesar de ter sido fracassada, foi importante para despertar o interesse a igreja católica em realizar outras expedições 1. CRUZADA DOS NOBRES: a primeira cruzada oficial, teve participação dos nobres católicos da Europa, buscavam a salvação divina e aumento de seus poderes, se aliaram ao império bizantino (os bizantinos em trocas receberiam terras, no entanto, mesmo com a conquista não receberam essas terras) e conseguiram reconquistar Jerusalém das mãos dos muçulmanos 2. CRUZADA: Através do sultão saladino, os muçulmanos reconquistaram Jerusalém, porem, os cristãos não obtiveram apenas derrotas, pois o infante D.Afonso Henriques conseguiu conquistar Lisboa dos Mouros 3. CRUZADA DOS REIS: Os reis Filipe Augusto da Franca, Frederico Barba Ruiva do sacro império e Ricardo coração de leão da Inglaterra, partiram e conquistaram cidades no caminho para o oriente, mas foram derrotados em Jerusalém por fim, ricardo coração de leão entrou em um acordo com saladino de abertura da cidade para a peregrinação crista 4. CRUZADA COMERCIAL: Comerciantes de Veneza, apoiados pelo papa Inocêncio III invadem Constantinopla e obtém o controle comercial do mar Mediterrâneo ASSUNTO: RENASCIMENTO Renascimento comercial e urbano Mercantilismo e guerra dos cem anos MERCANTILISMO • Conjunto de práticas econômicas que visavam fortalecer o estado nacional • Antecedentes medievais • Guildas • Letras de Cambio • Ligas anseaticas CARACTERISTÍCAS DO MERCANTILISMO • Intervenção no estado através de protecionismo alfandegário • Balança comercial favorável: fortalecer a economia nacional • Nacionalismo econômico • Metalismo • Estabelecimento de monopólios TIPOS DE MERCANTILISMO BULIONISMO: Espanha (acúmulo máximo de metais preciosos) COLONIALISMO: Portugal COMERCIALISMO: Holanda (atividades comerciais diversas) INDUSTRIALISMO: Inglaterra COLBERTISMO: França (manufatura com altíssimo valor agregado, produtos luxuosos) GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453) • motivação da guerra: disputa por Flandres, uma região muito rica que tinha atividades comerciais muito fortes com a Inglaterra, mas que territorialmente pertencia a franca • Os ingleses sempre desejavam flanders mas a franca continha • ESTOPIM DA GUERRA: questão de sucessão. • O Rei Philips V da franca morreu, na franca apenas homens poderiam assumir o poder. O rei morto tinha três filhos e uma filha. Seu filho Louis X morre de peste negra no mesmo ano que seu filho recém nascido. • Fhilip V (o outro irmão) assume o poder e morre, tinha 4 filhas na qual nenhuma poderia assumir • O poder passa para o terceiro filho Charles IV que também morreu com 6 anos de governo, só tinha uma filha. Acabaram os filhos homens • A única filha de Phillip tinha um filho homem que era descendente. Mas a filha isabela era casada com um Lord Inglês que acabou virando rei da Inglaterra. Posteriormente o rei morreu e o neto de Phillip da franca acaba virando rei da Inglaterra (EDWARD III) • O Rei Edward III queria governar a Inglaterra e a franca ao mesmo tempo • Obviamente a corte francesa não permitiu • LEI SALICA: O rei da França precisava ser filho obrigatoriamente de um francês. O trono francês não poderia ser transmitido por linha materna • Edward ficou inelegível e verificaram que o Phillip IV tinha um irmão que tinha um filho homem (PHILIP V) • Edward e PHILIP tinham praticamente a mesma ideia • Edward III manda presentes para PHILIP parabenizando mas logo em seguida invade flanders. PRIMEIRA BATALHA: batalha de Sluys • Pela disputa do canal de franders • Batalha natal • A rainha dos mares Inglaterra ganha • Inglaterra desembarga em terras francesas SEGUNDA BATALHA; batalha de Crecy • O próprio rei da franca e Inglaterra participaram • O eduardo da Inglaterra colocou seu próprio filho de 16 anos como comandante. Ficou conhecido como o Eduardo, o príncipe negro • Táticas de flechadas nunca vistos antes • Vitoria inglesa • Franca recua BATALHA DE POITIERS • Brilhante atuação de eduardo, o príncipe de Gales e filho de eduardo III. O príncipe negro • Joao II (sucessor do rei PHILIP que tinha morrido) é sequestrado com o seu filho • Obriga o rei da franca a entregar uma espada • Humilhação total • O joao II volta para a franca a pedido da Inglaterra e deixa o seu filho foragindo • 6 anos após, o filho foge e volta para a franca • Seu pai fala pra ele voltar, pois a Inglaterra iria ficar muito puta e faria declaração de guerra. O filho nao aceitou, o pai entrega a coroa a ele e volta para a inglaterra e se apresenta uma refem TRATATO DE BRETIGHY • Grande superioridade inglesa nas batalhas • Franca assina o tratado apos sofrer grandes derrotas • 1/3 das terras francesas tornam-se posse da Inglaterra • Interrupção temporária da guerra PESTE NEGRA MATA O EDUARDO PRÍNCIPE NEGRO: o pai fica tão triste que morre logo em seguida. Com a morte do eduardo III morto e do seu filho o príncipe negro é ocasionado uma guerra entre primos • O filho do príncipe negro (eduardo II) briga com seu primo henrique IV, nessa guerra Carlos V tenta recuperar o território perdido SEGUNDA FASE (1364-1380) • Restruturação do exercito • Com apenas 18 anos Carlos lidera os franceses e paga o restado do pai • “campanhas brancas”: reação francesa • Eduardo II na Inglaterra morre e começa a dinástica dos lancasters CARLOS VI (da franca) X HENRIQUE V (inglaterra) • O Carlos VI tinha esquizofrenia (o rei louco) e cruel • Carlos VI perde a batalha e o rei da Inglaterra exige a mão da irmã dele • Henrique V casa-se com a irmã de Carlos V, os dois tem um filho (metade francês e metade inglês) • O Carlos VI também teve um filho legítimo. Quando Carlos VI morre, o filho ilegítimo reivindica o trono da franca, recebe apoio de famílias francesas • Carlos VIII o filho legitimo é sequestrado • Franca começa viver a pior fase de sua historia • Henrique VI da Inglaterra assume a capital de paris, flanders, e toda a Inglaterra e Carlos VIII fica resistindo no sul da franca JOANA DÀRD • desde cedo Joana dizia conversar com anjos • Deus manda uma mensagem para Joana, ela deveria entregar uma mensagem para o rei • Isso chega ate o rei • Soldados levam Joana até o rei • Submeteram Joana a teste de virgindade • Joana afirmou ao rei que somente a franca teria a vitoria se ela participasse da guerra • A primeira armadura feita para uma mulher foi criada • Inglaterra se rende • Joana venceu a guerra e ficou conhecida como santa • Após a vitoria, a próxima meta era invadir a capital, Joana sugeriu entrar pelos portões da frente (o que era um absurdo). Soldados aceitaram • Os portões foram abertos sem nenhuma luta, conquistaram a capital • Carlos VIII queria ser coroado pelo papa, o papa nao aceitou e afirmou que as vozes de Joana era do diabo • O papa só iria fazer a coroação se Joana se confessasse e se exilasse • Joana é sequestrada e dois dias após se apresentou à inquisição • Foi condenada a morte por incineração pois nao aceitou negar-se que a voz era de Deus • A morte nao teve gritos e nem desesperos • Joana vira padroeira da França • Franca se unifica e a Inglaterra continua a guerra Formação dos estados modernos E o absolutismoTRANSIÇÃO IDADE MÉDIA PARA A MODERNA • características idade media — descentralização politica — feudalismo (produção de subsistência) — igreja tem poder total — visão e explicação do mundo baseado na fé (teocentrismo) • características da idade media — absolutismo (transformação politica) — mercantilismo (transformação econômica) — igreja católica perde sua hegemonia devido as reformas protestantes (transformação religiosa) — renascimento cultural (racionalismo) CONTEXTO HISTÓRICO • A Europa estava passando por um momento caótico, a fome e a peste negra dizimavam a população, a guerra dos cem anos e as cruzadas também • Com tantas mortes, a população começou a desacreditar da igreja católica • A solução viável era o fortalecimento do rei. O rei prometia negociar com as principais classes para ter o poder em suas mãos • Rei promete acordos com a igreja, prometia sustentar ela e nao cobrar impostos, em troca ela deveria fazer uma propaganda do poder monárquico • Para a nobreza o rei promete reprimir os camponeses, nao iria cobrar impostos e os nobres seriam a corte e fariam parte do governo. Em troca as muralhas deveriam ser quebradas e os feudos pertenceriam aos reis. As classes deveriam se submeter a ele ALIANCA DO REI COM A BURGUESIA • Alianca do rei com a burguesia, a burguesia fornecia dinheiro. A burguesia iria pagar impostos, sustentar a igreja, sustentar exercito. A burguesia em troca ganha proteção • Unificação dos pesos e medidas • Garantiria monopólio das economias para a burguesia CARACTERÍSTICA DOS ESTADOS NACIONAIS • Mesmo idioma • Mesma cultura • Uma constituição e conjuntos de leis • Bandeira • Exército nacional • União de pesos e medidas e monetários • Centralização do poder • Corpo de funcionários públicos que fazem assistencia ao re SOCIEDADE MODERNA • sociedade estamental. Sem possibilidade de excessão • 1 estado: clero, rezam e influenciam tudo. Podem ate mesmo direcionar países a guerra. Nao pagam impostos • 2 estado: nasceram para lutar, eram generais, almirantes. Nao pagam impostos • 3 estado: povo + burguesia TEÓRICOS ABSOLUTISTAS • Nicolau Maquiavel: italiano. Vivia em uma região da Europa em que não consegue centralizar o poder • O grande sonho do Maquiavel era transformar a Itália em uma única nação • O príncipe: obra do Maquiavel • “Os fins justificam os meios”. O fim era centralizar o poder a qualquer custo. Como você vai fazer isso, para ele, não importa • se for necessário matar, mate. • ‘’Melhor um príncipe temido do que amado” THOMAS HOBBES • Escreveu “Leviatã” • “O homem é o lobo do homem’’ • HOBBES propõe um contrato social. O estado entrega paz e segurança, em troca, a população nao pode ser contra ele • Apenas um estado forte e organizado pode protejer os mais fracos das ambições e violência dos mais fortes JACQUES BOSSUET • Escreveu “a politica tirada da sagrada escritura’’ • Teoria divina do rei • O povo deve abdicar de seus direitos, devendo obediência absoluta ao rei. O monarca, enquanto representação divina, presta contas somente a Deus ~Clero ->Nobreza ~e povo + Burguesia ↑ ASSUNTO: REFORMAS RELIGIOSAS Reforma protestante Idade moderna Antecedentes e luteranismo.calvinismo e anglicanismo PRÉ-REFORMADORES • Pessoas que, antes do Lutero, fizeram críticas as mas praticas da igreja católica CRÍTICAS DE LUTERO • Venda de indulgências (compra do perdão do pecado): monge tetzel foi muito criticado por Lutero justamente por vender indulgências. Ganhou muito direito • Venda de cargos eclesiásticos e relíquias sagradas. • Aumento do nacionalismo — combate ao poder supranacional do papa — interesse da parte da nobreza nas terras da propriedade da igreja católica A INVENÇÃO DA IMPRENSA • A prensa de Gutenerg (prensa de tipos moveis) facilitou bastante a difusão das ideias reformistas LUTERANISMO: ASPECTOS POLÍTICOS • Início da reforma: Martinho Lutero prega suas 95 teses na igreja de wittenberg em 1517 • Lutero era um monge agostiniano. Por essa razão, pôde-se afirmar que a reforma começou dentro do próprio clero católico • De inicio Lutero só desejava reformar as praticas que estavam sendo cometidas por alguns integrantes do clero. O rompimento definitivo com a igreja católica demorou alguns anos • Excomunhão de Lutero em 13 de janeiro de 1521 A DIETA DE WORMS (28 DE JANEIRO ATÉ 26 DE MAIO) • Lutero é convidado a se explicar na assembleia presidida pelo sacro império romano germânico Carlos V • Lutero foi instado a renegar suas ideias, mas ele recusou • A partir desse momento, Lutero passou a ser declarado criminoso pelo sacro imperador • Declarado pela igreja e pelo imperador A REVOLTA DOS CAMPONESES • Também conhecida como guerra dos camponeses ou revolta dos camponeses anabatistas • Principal líder: Thomas Montzer • Lutero foi contra essa revolta • Pode-se dizer que Lutero era favorável ao componentes por defender uma melhor condição de vida a esse grupo, mas era contrario a revoltas camponeses A CONFISSÃO DE FÉ E A PAZ DE AUGSBURG • a confissão de Ausburgo teve como principal redator Felipe Melanchton e expos as princípios do luteranismo • Paz de Ausburgo: tratado que diminuiu os conflitos entre católicos e luteranos nas terras do sacro império romano germânico • Princípio base: cujos régio. (A religião seria determina pelo próprio príncipe do local ASPECTOS TEOLICOS DO LUTERANISMO • Sola fide (apenas a fé) e sola scripta (apenas as escrituras) • Princípio do livre exame (interpretação) da palavra de deus • Lutero era livre para ler e interpretar a Bíblia • Grande aumento dos índices de alfabetização nas religião luteranas • A alfabetização ocorreu entre homens e mulheres, sem distinção • Tradução da Bíblia para linguagens vernaculares (nacionais, faladas em cada localizade) • Nao acreditava em setores sociais • A fé é a única salvação • Apenas dois sacramentos (Batismo e comunhão/ eucaristia) • Nao existe purgatório • Não existe a necessidade do celibato sacerdotal CALVINISMO : SUÍÇA • na franca o pensamento reformista tambem se propagava. Jean Calvino elaborou o calvinismo • 1. Predestinação: deus escolheu aqueles que seriam salvo, trabalhadores • Graça irresistível: a graça de deus é irresistível e aqueles que sao predestinados para a salvação nao podem resistir ao chamado de deus • Autoridade da Bíblia • Segundo Max Weber, a ética calvinista se consolidou ainda mais com o capitalismo do que com a ética católica REFORMA NA INGLATERRA; ANGLICANISMO • Na Inglaterra o rei henrique VIII usou a reforma para se fortalecer politicamente • Ato da supremacia: chefe da igreja anglicana ' Reforma católica e contrarreforma Reforma protestante CALVINISMO • Principal líder: joão Calvino • Local: Genebra na Suíça • Teve grande aceitação pela burguesia • Teoria da predestinação: antes mesmo de nascer você está predestinado a salvação ou condenação eterna • A disciplina para o trabalho e o lucro decorrente do trabalho honesto sao vistos como indícios de que você esta escolhido para a salvação • Calvino combate a ideia católica de que o lucro é pecado (doutrina do justo preço). Ele também combate a proibição da usura • Max Weber aponta que o calvinismo foi crucial para o desenvolvimento do capitalismo • OBS: o Calvino não defende o luxo!! O calvinismo defende uma vida simples, com a valorização das relações familiares CORRENTES DERIVADAS DO CALVINISMO 1. Puritanismo (inglaterra) 2. Presbiterianos (Escócia) 3. Huguenotes (franca): viitimas de uma enorme violência conhecida como massacre na noite de São Bartolomeu ANGLICANISMO • Líder: henrique VII, rei da Inglaterra • Motivação da reforma: questões politicas e nacionalistas • A primeira esposa de henrique foi a catarina de Aragão (princesa de origemespanhola, Espanha tava muito rica na época). Henrique e catarina tiveram uma filha chamada Maria I (maria foi prometida ao filho do futuro rei da Espanha) • No entanto, maria tinha problemas na gestação. A Inglaterra ficou sob risco de perder sua independência para a Espanha, henrique precisava de um filho homem • Henrique pediu o divorcio, o papa nega • Henrique se separa do catolicismo e cria uma nova igreja e casa-se com Ana Bolena (era inglesa, reafirmando o nacionalismo) • Ana bolena foi morta por inimigos políticos que acusavam ela de ter traído o henrique • Henrique se casa novamente com Joana Seymour ATO DE SUPREMACIA • Cria a igreja anglicana. Negou autoridades internacionais. O papa se torna chefe da igreja anglicana • Os bens e terras da igreja católica na Inglaterra sao confiscadas pela coroa inglesa Contrarreforma Reforma católica CONTEXTO • A contrarreforma foi uma tentativa de deter o avanço do protestantismo CONCÍLIO DE TRENTO (CONCÍLIO TRIDENTINO) • Eventos realizados pela igreja para decidir eventos importantes • Os dogmas sao reafirmamos e fortalecidos • Fim das vendas de indulgências (perdão do pecado) • Combate à corrupção existente em setores do clero • Investimentos para a melhor formação do clero (para melhor interpretar a Bíblia) mas nao estimulou a população a ler a Bíblia PRINCIPAIS MEDIDAS DO CONCÍLIO DE TRENTO • A igreja precisava estimular o catolicismo para fora da Europa, já que lá o protestantismo estava muito forte • Fortalecimento da ordem dos jesuíta (companhia de Jesus) - Inacio de Loyola principal líder • Fortalecimento do tribunal do santo oficio (inquisição): uso de tortura, violência nos hereges • criação do índex (livros proibidos) so foi abolido na década de 60 DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO • Totalmente contra o principio de unificamene pela fé • Reafirmação dos sete sacramentos • O sacramento precisava ser de alguem autorizado ASSUNTO: EXPANSÃO MARITIMA Expansão marítima europeia CONTEXTO • Transformação efetivada pela ação dos reis e da burguesia. Desenvolveu-se durante a Idade Moderna e foi graças à mudança de mentalidade (usura, lucro, herança das reformas religiosas) e às novas práticas econômicas (moeda e circulação internacional, desenvolvimento do sistema bancário, criação de companhias regulamentadas e privilegiadas, bem como da criação de sociedade por ações). • Economia fechada e pouco produtiva para uma economia mais dinâmica e de âmbito mundial (capitalista). FATORES DO PIONEIRISMO INGLÊS 1. Formação do Estado nacional: o processo de centralização do poder em Portugal ocorreu muito antes de outras nações europeias 2. A escola de Sagres: centro de estudos focado em aprimorar técnicas náuticas. 3. Burguesia mercantil: os empreendimentos marítimos exigiam grande investimento e a burguesia portuguesa possuía capital 4. Localização geográfica: Portugal esta na costa atlântica o que permitia fácil acesso ao oceano NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS - CICLO ORIENTAL • 1415: Conquista de Ceuta, no Norte da África 1488: Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, completando o contorno ocidental africano. 1498: Vasco da Gama chegou a Calicute, na Índia. • 1500: Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, depois de cruzar o Atlântico. NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS- CICLO OCIDENTAL 1492: Cristóvão Colombo chegou à América, depois de cruzar o Atlântico. Américo Vespúcio provou ser a América um novo continente. 1500: Vicente Yañes Pinzón chegou à foz do rio Amazonas. 1513: Vasco Nuñez de Balboa descobriu o oceano Pacífico. 1516: Juan Díaz e Solís descobriu o rio da Prata. 1519 a 1522: Fernão de Magalhães e Juan Sebastián de Elcano primeira viagem de circunavegação. Bula Inter Coetera (1493): linha divisória dos domínios portugueses e espanhóis a 100 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde. Tratado de Tordesilhas (1494): linha divisória a 370 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde. EXPANSÃO FRANCESA • Foi somente a partir do reinado de Francisco I que se iniciou o expansionismo marítimo francês. O rei da França questionou o tratado de tordilhas firmado entre Portugal e Espanha "Gostaria de que espanhôis e portugueses mostrassem onde esta o testamento de Acao, que divichu o mundo entre Fortugal e Espanha” EXPANSÃO HOLANDESA • Depois de derrotarem os espanhóis que ocupavam os Países Baixos, os holandeses criaram a republica das Províncias Unidas. • Através da poderosa Companhia das índias, os holandeses estabeleceram um poderoso imperio colonia fundando Nova Amsterdã, depois transformada pelos ingleses em Nova lorque, e ocuparam o nordeste brasileiro (1630-54). parte das Antilhas e o Suriname. CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES • Elevação do nível científico. Descoberta de novas terras e novos povos. • Expansão do capitalismo mercantil para níveis mundiais. • Fortalecimento da burguesia e dos monarcas. • Grande fluxo de metais da América para a Europa. • Transferência do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. • Genocídio dos povos americanos. • Tráfico de escravos africanos. • Intercâmbio de produtos europeus e americanos. Civilizações pré-colombianas As civilizações pré-colombianas eram sociedades avançadas que se desenvolveram nas Américas antes do contato com Cristóvão Colombo e outros exploradores europeus. INTRODUÇÃO SOCIEDADE DOS CAÇADORES E COLETORES • Ocupando uma ampla região, esses povos viviam da caça, da pesca e da coleta. Alguns praticavam uma agricultura rudimentar, cultivando o milho, a batata-doce e a mandioca. Desconheciam os metais. Utilizavam utensílios de madeira e de pedra. Como exemplos dessas sociedades, podemos citar: os iroqueses e sioux, na América do Norte; os caraíbas, nas Antilhas; os araques e tupis-guaranis, no Brasil; os patagônios e araucanos, no sul do continente americano. SOCIEDADES AGRÁRIAS - CARACTERÍSTICAS • alta densidade demogratica; • divisão em camadas sociais; • as terras pertenciam ao Estado; • as comunidades vizinhas prestavam serviços aos dominadores; no caso dos incas, era a mita; • desconheciam o ferro, a roda e o cavalo. MAIAS • Os Maias floresceram na região que hoje é a América Central e sul do México. Eles eram conhecidos por sua escrita hieroglífica, calendários precisos, arquitetura impressionante e avanços matemáticos. Suas cidades-estado tinham complexas estruturas sociais e religiosas. ASTECAS • Os Astecas estabeleceram um vasto império no planalto mexicano. Eles construíram a cidade de Tenochtitlán, hoje a Cidade do México, e eram conhecidos por sua arquitetura grandiosa, sistema de escrita pictográfica e sacrifícios humanos em cerimônias religiosas. INCAS • Os Incas governaram uma vasta área nos Andes, abrangendo o que hoje é o Peru, Equador, Bolívia e partes da Colômbia e Chile. Eles construíram uma rede extensa de estradas e edifícios de pedra, como Machu Picchu. Sua administração centralizada e sistema agrícola engenhoso contribuíram para seu sucesso. Conquista e colonização Da América Espanhola INTRODUÇÃO • Durante a expansão marítima, a burguesia investiu para lucrar e garantir sua segurança econômica, enquanto os reis buscavam mais riqueza para fortalecer seu poder e nação. A Espanha, por exemplo, conquistou a América em 1492 e a transformou em colônia. Isso fortaleceu a Espanha como metrópole e seguiu a política mercantilista, visando manter o controle sobre essas colônias. Para isso, a Espanha criou o Sistema Colonial para obter matérias-primas, produtos tropicais e metais preciosos, enquanto monopolizava o comércio para suprir as necessidades da metrópole e da burguesia. CONQUISTAS ESPANHOLAS • Os conquistadores que chegaram à América eram da Europa, uma sociedade avançada com imprensa, pólvora, caravelas, bússolas e astrolábios. Ao enfrentarem lendas
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