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Relatório Anatomia dos Sistemas

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 
 
 
 RELATÓRIODE AULAS PRÁTICAS
CURSO: ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS
NOME DO ALUNO: ESTÉFANI CAROL CAETANO NEIS
R.A: 2103086 POLO: QUARAÍ - RS
DATA: 09/05/2021
QUARAÍ
2022
ESTÉFANI CAROL CAETANO NEIS 
 
 
 
 Relatório de Aulas Práticas:
Anatomia dos Sistemas
Relatório de aulas práticas laboratoriais apresentando à faculdade UNIP de Quaraí, como parte dos requisitos solicitados à matéria de anatomia dos sistemas do curso de enfermagem.
QUARAÍ
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO
NEURÔNIOS
SINAPS
SINAPS QUÍMICAS
SINAPS ELÉTRICAS
2.1 DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL COM BASE NOS CRITÉRIOS ANATÔMICOS.
ENCEFALO
O CEREBRO 
CÉREBRO: DIENCÉFALO 
TÁLAMO
HIPOTÁLAMO
EPITÁLAMO
SUBTÁLAMO
CÉREBRO: TELENCÉFALO
O CEREBELO
O TRONCO ENCEFÁLICO
MEDULA ESPINHAL
2.2 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
GÂNGLIOS
2.3 DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL PERIFÉRICO COM BASE NOS CRITÉRIOS ANATOMICOS.
3.0 SISTEMA DIGESTÓRIO
TUBO DIGESTIVO ALTO
TUBO DIGESTIVO MÉDIO
TUBO DIGESTIVO BAIXO
4.0 SISTEMA URINÁRIO
5.0 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
ÓRGÃOS EXTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
ÓRGÃOS INTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
FUNÇÕES DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
MAMAS
ANATOMIA DOS SISTEMAS – OS SISTEMAS DO CORPO HUMANO
INTRODUÇÃO
Apresenta-se aqui, o relatório das aulas práticas realizadas no Laboratório de Anatomia da UNIP, que ocorreram em dois encontros.
 Anatomia humana sistêmica é o campo da biologia responsável por estudar a forma e a estrutura do organismo humano, bem como as suas partes, sendo que não é estudado de forma totalitária e sim realizando descrições mais aprofundadas das partes que compõem um sistema, e este relatório tem como objetivo principal, analisar e comentar os resultados obtidos a partir das observações feitas no laboratório. 
Foi realizado no laboratório estudos da disciplina, sob supervisão do professor, onde manuseamos os materiais sintéticos, livro da disciplina, atlas de anatomia e os relatórios das aulas. 
As aulas ministradas pelo professor, tiveram o objetivo de apresentarmos a anatomia dos sistemas na seguinte ordem: sistema nervoso central e periférico, sistema digestório, sistema urinário e sistema genital feminino.
As aulas somaram para o objetivo de conhecermos os sistemas acima citados, estudando suas características particulares, as suas estruturas, as suas funções, suas divisões, composições e localizações como por exemplos, além de identifica-los e manuseá-los com as peças sintéticas.
RELATÓRIO DE AULAS PRATICAS – ANATOMIA DOS SISTEMAS
AULA 1
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO
O sistema nervoso é a parte do organismo que coordena todas as funções do corpo humano, armazena todas as informações e permite ao corpo reagir as variações e mudanças dos ambientes interno e externo, a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo a homeostase. São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema.
NEURÔNIOS
Os neurônios são unidades estruturais e funcionais do sistema nervoso, são células nervosas especializadas que desempenham o papel de conduzir a transmissão de impulsos nervosos e nas funções, como o pensamento, o controle da atividade muscular e a regulação das glândulas. Portanto os neurônios são as unidades básicas do sistema que processa as informações e estímulos no corpo humano, o neurônio é composto de um corpo celular, dendritos e axônio.
Os dendritos, são prolongamentos do neurônio que garantem a recepção dos estímulos, levando os impulsos nervosos em direção ao corpo celular, a maioria dos neurônios apresenta uma grande quantidade de dendritos.
O axônio, são prolongamentos que garantem a condução dos impulsos nervosos, sendo que cada neurônio possui apenas um axônio, o qual geralmente é, mais longo que os dendritos. Os mesmos são envolvidos, por um isolamento elétrico chamado de bainha de mielina. Essa bainha é formada por dois tipos de células: os oligodendrócitos, no sistema nervoso central, e as células de Schwann, no sistema nervoso periférico.
O corpo celular é o local do neurônio onde está presente o núcleo, grande parte das organelas celulares e de onde partem os prolongamentos dessa célula.
SINAPSE
Sinapse é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular.
Os neurônios fazem a comunicação entre os órgãos do corpo e o meio externo, isso acontece através de sinais elétricos. Os impulsos elétricos percorrem toda a extensão do neurônio, indo do corpo celular aos axônios, mas não podem passar de um neurônio a outro.
Geralmente a sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e o dendrito do neurônio seguinte, mas também pode ocorrer do axônio diretamente para o corpo celular, ou entre do axônio do neurônio para uma célula muscular.
Os impulsos nervosos são sinais elétricos que afetam os íons da membrana do neurônio. O estímulo ocorrido em algum ponto do neurônio é transmitido através de mudanças bruscas de carga elétrica, fenômeno chamado potencial de ação, que percorre todo o neurônio.
Ao chegar na terminação do axônio o sinal elétrico é transmitido por meio de vesículas contendo neurotransmissores, substâncias químicas encarregadas de levar esse estímulo à célula vizinha.
Os neurotransmissores fazem com que íons (partículas com carga elétrica) sejam levados de uma célula a outra, alterando o potencial elétrico e gerando o potencial de ação.
SINAPSES QUÍMICAS
Sinapses químicas são qualquer tipo de sinapse que usa neurotransmissores para conduzir um impulso sobre o pequeno espaço entre os neurônios pré-sinápticos e pós-sinápticos. Esses tipos de sinapses não estão em contato físico entre si. Como a transmissão de um sinal depende da liberação de produtos químicos, um sinal só pode fluir em uma direção. Essa direção é descendente do pré-sináptico para o neurônio pós-sináptico. Como dito anteriormente, esses tipos de neurônios estão amplamente espalhados pelo corpo.
SINAPSES ELÉTRICAS
Sinapses elétricas são tipos de sinapses que usam eletricidade para conduzir impulsos de um neurônio para outro. Essas sinapses estão em contato direto umas com as outras através de junções comunicantes. As junções de folga são pontes de baixa resistência que possibilitam a continuação de um potencial de ação para viajar de um neurônio pré-sináptico para um neurônio pós-sináptico.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL COM BASE NOS CRITÉRIOS ANATÔMICOS.
O SNC recebe, analisa e integra informações, é o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. Parte do SN de recepção de estímulo, de comando e formador de respostas. As principais funções do SNC são: integrar e coordenar a entrada e saída dos sinais neurais e executar funções, como pensar, aprender e memorizar.
O Sistema Nervoso Central, é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal, sendo composto por duas substâncias chamadas a cinzenta e a branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e neuroglias, e a substância branca é formada por seus prolongamentos (dendritos, axônios e neuroglias) que são vias de transmissão do impulso nervoso. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca, mais internamente.
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (o crânio, protegendo o encéfalo; e medula sendo protegida pela coluna vertebral – também denominada raque) e pelas membranas denominadasmeninges situadas sob a proteção esquelética: a dura-máter localizada externamente, aracnóide entre a mais externa e a mais interna e pia-máter localizada internamente, entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado, líquido cefalorraquidiano ou líquor.
ENCEFALO
O encéfalo é o centro para o registro das sensações, correlacionando-as mutuamente e com a informação armazenada, para a tomada de decisões e para o início das ações. Também é o centro para o intelecto, para as emoções, para o comportamento e para a memória. Regiões diferentes do encéfalo são especializadas em diferentes funções, embora precisem trabalhar em conjunto para realizar determinadas tarefas.
O encéfalo é dividido em: três órgãos principais: o cérebro, cerebelo e o tronco encefálico.
O CÉREBRO
O cérebro humano localiza-se no interior da caixa craniana e atua como a central de comando do corpo humano. É para o cérebro que são encaminhadas todas as informações recebidas pelo sistema nervoso.
O cérebro é o responsável pelo controle da coordenação motora do corpo e atua no funcionamento dos órgãos dos sentidos, na memória, nos sentimentos e na capacidade de raciocinar.
O cérebro é formado por duas metades chamadas de hemisférios cerebrais. A metade esquerda controla o lado oposto do organismo, ou seja, a ordem dos movimentos dirigidos para o lado direito parte do hemisfério esquerdo. O hemisfério direito do cérebro controla a parte esquerda do corpo.
Cada hemisfério controla uma série de funções, por exemplo, o hemisfério direito é que nos confere a capacidade de reconhecer rostos e objetos. Já o lado esquerdo do cérebro controla nossa capacidade de leitura e escrita, assim como nos permite identificar regras gramaticais.
O núcleo da base cerebral localiza-se na parte mais interna do cérebro e apresenta coloração esbranquiçada e trabalha em conjunto com o córtex cerebral, o tálamo e o tronco cerebral. Possui uma consistência fibrosa que realiza uma interligação de neurônios. Atua na comunicação entre o córtex cerebral e os órgãos dos sentidos e músculos do organismo.
O córtex cerebral apresenta coloração cinzenta e localiza-se na área externa do cérebro. É formado por células nervosas e neurônios e é responsável pelo dom da comunicação, sentimentos, assimilação, concentração e memória.
Além disso, é responsável pelos movimentos musculares, atuando através do córtex motor, que se divide em: córtex motor primário, córtex motor pré-primário e área motor suplementar.
O córtex cerebral é segmentado em quatro lóbulos, também conhecidos como lobos cerebrais. Cada um desses quatro lóbulos é responsável por realizar funções específicas no corpo humano.
Anatomicamente, os lobos são caracterizados por serem claramente divididos pelos dois hemisférios. Em cada um dos hemisférios do cérebro, 50% de cada um dos lobos está presente. Portanto, essas regiões estão perfeitamente distribuídas entre os dois lados do cérebro.
Existem quatro lobos diferentes e cada um deles é encontrado nos dois hemisférios cerebrais: frontal, temporal, parietal e occipital. Cada lobo cerebral tem um local diferente; o lobo frontal está localizado na parte mais frontal do crânio; o lobo parietal na região superior; o lobo temporal na zona inferior e o lobo occipital na região mais posterior.
O lobo frontal, como o nome indica, está localizado na região frontal do córtex. Ou seja, é a parte do cérebro que os seres humanos possuem na área da testa.
Caracteriza-se por ser o maior lobo do cérebro, portanto sua estrutura anatômica não se limita à área da testa, mas é projetada para regiões mais altas e mais profundas. De fato, o lobo frontal ocupa aproximadamente um terço de todo o córtex cerebral.
O lobo frontal se destaca por seu papel no processamento de funções cognitivas elaboradas. Ou seja, realiza atividades como planejamento, coordenação, execução e controle de comportamento.
Esta região do cérebro é classificada como a mais evoluída e desenvolvida. Ou seja, a maior magnitude e funcionalidade do lobo frontal dos seres humanos explica grande parte de suas diferenças cognitivas com outros animais.
O lobo parietal é a área do córtex cerebral localizada na área que fica abaixo do osso parietal. Ou seja, está localizado nas partes média e lateral da cabeça. Este lobo é menor que o lobo frontal e temporal, mas maior que o lobo occipital e a ínsula.
Sua principal função é processar informações sensoriais que chegam de diferentes regiões do organismo. Sensações como toque, temperatura, dor ou pressão são integradas e conceituadas no lobo parietal.
O lobo temporal é o segundo maior lobo do córtex cerebral. Está localizado em frente ao lobo occipital. Faz fronteira com a parte superior com o lobo parietal e anteriormente com o lobo frontal.
Aproximadamente, esse lobo está por trás de cada templo e desempenha um papel importante no desenvolvimento de atividades visuais complexas. Por exemplo, o lobo temporal é uma estrutura cerebral básica para o reconhecimento facial.
Por outro lado, o lobo temporal desempenha funções importantes relacionadas à audição e à linguagem. Durante a escuta de fala ou música, essa região do cérebro é responsável por decifrar informações.
Da mesma forma, o lobo temporal medial inclui um sistema de estruturas relacionadas à memória declarativa (memória consciente de fatos e eventos).
O occipital é o menor dos quatro lobos principais do córtex cerebral. Está localizado na área posterior do crânio, perto do pescoço.
O lobo occipital é a primeira zona do neocórtex e é o centro do núcleo ortodoxo central do sistema visual de percepção. Essa região recebe informações visuais dessa área e projeta as informações correspondentes para outras regiões do cérebro responsáveis pela identificação e transcrição.
Uma pequena área do lobo occipital conhecida como região peristrada está envolvida no processamento visual espacial, discriminação de movimento e discriminação de cores.
CÉREBRO: DIENCÉFALO
 
O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em relação com o III ventrículo. 
TÁLAMO
Os tálamos são duas massas volumosas de substância cinzenta, de formato ovoide, dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo, unidas pela aderência Inter talâmica e que delimitam a parte posterior do terceiro ventrículo. 
A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, um compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais.
O tálamo é um dos mais importantes centros de integração de impulsos nervosos. Atualmente acredita-se que algumas sensações dolorosas, térmicas e táteis são identificadas conscientemente ao nível do tálamo. Através de suas inúmeras interligações, é possível que esse centro se relacione também com o controle da vigília e do sono.
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma área relativamente pequena – cerca de 4 cm³ do tecido nervoso – situada abaixo do tálamo. As estruturas que formam o hipotálamo e que estão localizadas nas paredes laterais e no assoalho do III ventrículo são: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares (de sentido anterior para posterior).
Possui importantes funções, relacionadas sobretudo com o controle da atividade visceral, regula o sistema nervoso autônomo, as glândulas endócrinas, controla o equilíbrio de líquidos e eletrólitos, sendo o principal responsável pela homeostase.
EPITÁLAMO
Localiza-se mais posteriormente ao III ventrículo, abaixo do tálamo. A glândula pineal é a sua estrutura mais evidente, sendo uma glândula endócrina mediana de forma piriforme, que repousa sobre o teto do mesencéfalo.
A glândula pineal produz o hormônio melatonina, que diminui com a idade e influi sobre o ritmo sazonal e circadiano, sobre o ciclo sono-vigília e sobre a reprodução.
SUBTÁLAMO 
O subtálamo é a zona de transição entre o diencéfalo e o segmento do mesencéfalo. Relaciona-se com funções motoras, pertecendo ao sistema extrapiramidal. É considerado a menor formaçãodiencefálica, e sua principal formação é o núcleo subtalâmico, relacionado com o controle do movimento somático.
Em relação à sua localização, é limitado lateralmente pela cápsula interna, medialmente pelo hipotálamo e superiormente pelo tálamo.
CÉREBRO: TELENCÉFALO 
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais e a lâmina terminal situada na porção anterior do III ventrículo. Os dois hemisférios, afastados pela fissura longitudinal, são unidos por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo caloso. A superfície do cérebro, córtex cerebral, apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros cerebrais.
Os sulcos mais importantes dos hemisférios cerebrais são o sulco lateral (de Sylvius) e o sulco central (de Rolando). Os sulcos ajudam a delimitar os lobos cerebrais, que recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio: frontal, temporal, parietal e occipital.
O CEREBELO
O cerebelo é uma parte do sistema nervoso central que está relacionada, principalmente, com nossa postura e equilíbrio. Ele ocupa uma grande parte da fossa craniana posterior e constitui aproximadamente 10% do volume do encéfalo. Fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte e liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar.
O cerebelo está relacionado com diversas funções, sendo as principais a coordenação dos movimentos e a participação no equilíbrio do corpo. O cerebelo está também relacionado com o controle do tônus muscular. Vale destacar, no entanto, que, apesar dessas funções bem estabelecidas, existem estudos que relacionam o cerebelo com outras atividades não motoras.
 O TRONCO ENCEFÁLICO
Formado pelo diencéfalo, mesencéfalo, ponte e bulbo ou medula oblonga, o tronco encefálico situa-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente. O tronco encefálico é responsável de conduzir os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos, dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
O tronco encefálico atua junto com a medula espinhal para controlar as funções vitais, como o batimento regular do coração, a pressão sanguínea e a respiração. Mas a função mais importante do tronco encefálico é controlar a consciência, desligando as atividades do cérebro quando dormimos e ligando quando acordamos. Mesmo quando dormimos o tronco encefálico controla e confere nossas atividades vitais, mantendo o corpo funcionando.
O tronco encefálico trabalha como um computador, continuamente conferindo e controlando as informações que entram no cérebro através do sistema nervoso; em seguida ele age em cima dessa informação liberando as mensagens para que o sistema nervoso controle o corpo inteiro. Não tomamos consciência de todas essas atividades; podemos apenas notar seus efeitos. O tronco encefálico controla funções, como a respiração, automaticamente.
MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal ou medula espinal é uma extensão do cérebro, estendendo-se da base do crânio até logo abaixo das costelas. E uma haste de tecido cerebral, com um pequeno canal passando através de todo seu comprimento. A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL PERIFÉRICO
 O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com isso realizar o transporte de informações.
NERVOS
Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos.
OS NERVOS APRESENTAM A SEGUINTE DIVISÃO:
Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a medula espinhal. Estes nervos são responsáveis por inervar o tronco, os membros e algumas regiões específicas da cabeça.
Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o encéfalo. São estes nervos que inervam as estruturas da cabeça e do pescoço.
Os nervos apresentam os seguintes tipos:
Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia do corpo para o sistema nervoso central. Este tipo de nervo é capaz de captar estímulos como o calor e a luz, por exemplo.
Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas.
Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os nervos raquidianos.
GÂNGLIOS
Os gânglios nervosos são aglomerados de neurônios situados fora do sistema nervoso central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem uma estrutura esférica.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL PERIFÉRICO COM BASE NOS CRITÉRIOS ANATÔMICOS. 
O SNP é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo, de acordo com sua atuação.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações que estão sob o controle da nossa vontade, ou seja, ações voluntárias. Atua sob a musculatura esquelética de contração voluntária.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central. Geralmente, exerce o controle de atividades de independem da nossa vontade, ou seja, ações involuntárias como as atividades realizadas pelos órgãos internos. Atua sob a musculatura lisa e cardíaca
O Sistema Nervoso Autônomo tem como função regular as atividades orgânicas, garantindo a homeostase do organismo. Ele apresenta duas subdivisões:
Sistema Nervoso Simpático que estimula o funcionamento dos órgãos; é formado pelos nervos espinhais da região torácica e lombar da medula. Os principais neurotransmissores liberados são a noradrenalina e a adrenalina.
Sistema Nervoso Parassimpático que inibe o funcionamento dos órgãos; é formado pelos nervos cranianos e espinhais das extremidades da medula. O principal neurotransmissor liberado é a acetilcolina.
RELATÓRIO DE AULAS PRATICAS – ANATOMIA DOS SISTEMAS
AULA 1
SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestivo tem como finalidade realizar o processo de transformação do alimento, com o objetivo final de ajudar na absorção dos nutrientes, o mesmo acontece por meios de processos mecânicos e químicos.
Ele está dividido em duas partes, uma sendo o tubo digestório que se divide em três partes: alto, médio e baixo. A segunda parte corresponde aos órgãos em anexo. Visto que o tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago, no tubo digestório médio temos o estomago, intestino delgado, duodeno, jejuno e íleo. Na sua poção baixa estão localizados o intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto). Os órgãos em anexos são as glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
TUBO DIGESTIVO ALTO 
Em primeiro temos a boca, sendo a porta de entrada para os alimentos. Ela é uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, a qual é produzida nas glândulas salivares. Ocorre o processo de mastigação, caracterizando o primeiro processo da digestão mecânica e ela acontece com os dentes e a língua.
E um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar, ela atua sobre o amido e o transforma em moléculas menores de maltose. Após esse primeiro processo, encontramos a faringe que é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. 
O alimento depois de mastigo, percorre a faringe. No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. A epigloteevita que o alimento penetre nas vias áreas, pois a mesma fecha o orifício que tem comunicação com a laringe. 
O esôfago é um conduto musculoso controlado pelo sistema nervoso central, o qual faz com que o alimento seja empurrado por ondas de contração, chamadas de movimentos peristálticos, até o estomago. 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO
O estomago é uma grande bolsa, que se localiza no abdome, sendo responsável pela digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, pois está localizada muito próxima do coração, separadas pelo diafragma. Possuindo uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior.
Nos simples movimentos da mastigação, já ativa a produção do ácido clorídrico no estomago. Mas somente com a presença do alimento, de natura proteica, que se inicia a produção do suco gástrico, este suco é composto por água, sais, enzimas e ácido clorídrico. 
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege das agressões do suco gástrico, pois ele é bastante corrosivo. A pepsina é a enzina mais potente do suco gástrico, sendo regulada pela ação de um hormônio, a gastrina. A gastrina é produzida no estômago, assim que as proteínas entram em contato com a parede deste órgão.Assim a pepsina quebra as grandes moléculas de proteínas, transformando-as em moléculas menores. 
Por fim a digestão gástrica, dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo em pequenas porções que o quimo, massa branca e espumosa, chegue ao intestino delgado.	
O intestino delgado, é revestido por uma mucosa enrugada e que apresenta inúmeras projeções. Ele está localizado entre o estômago e o intestino grosso, e tem a função de segregar as várias enzimas digestivas, dando origem as moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol entre outras. 
O intestino delgado tem três porções. O duodeno é a sua primeira porção, que recebe o quimo vindo do estomago muito ácido, sendo irritante a mucosa duodenal. Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile.
 A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicabornato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas. 
Visto isso, o quimo recebe também o suco pancreático, o qual é produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicabornato de sódio, pois desta forma favorece a neutralização do quimo. Assim em pouco tempo a papa alimentar do duodeno vai se tornado alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
No jejuno e íleo o trânsito do alimento é mais rápido, ficando a maior parte do tempo vazios, durante o processo da digestão. 
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias, já fermentada, segue para o intestino grosso.
 TUBO DIGESTÓRIO BAIXO
Formado pelo intestino grosso, medindo em cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm e diâmetro. É o local de absorção de água, de armazenamento e de eliminações de resíduos digestivos. 
Na primeira parte do intestino grosso está localizado o ceco, onde os resíduos alimentares, já constituem o bolo fecal, que passa para o cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto. 
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde as fezes são eliminadas. Pra facilitar a passagem do bolo fecal as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco afim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
 
RELATÓRIO DE AULAS PRATICAS – ANATOMIA DOS SISTEMAS
AULA 2
SISTEMA URINÁRIO
Sistema responsável pelo descarte do que o corpo não precisa tanto inutilidades quanto substancias que em alta quantidades são toxicas para nosso organismo, responsável por eliminar substancias metabólicas e celulares para manter a homeostase do corpo, as partes mais importantes que serão tratadas desse sistema são compostos pelos órgãos: rins, ureteres, bexiga urinaria e uretra, além delas existem partes enxeridas em cada uma delas que serão tratadas ao longo deste relatório.
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário que são: regulação da composição iônica do sangue, regulação do ph do sangue, regulação do volume de sangue, regulação da pressão arterial, manutenção da osmolaridade do sangue, produção hormônios, regulação da concentração de glicose e excreção de resíduos estranhos. Os rins estão localizados acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome, próximo ao centro da margem côncava encontra-se uma fissura vertical profunda chamada de hilo renal, sendo um par de rins tendo um formato faseoliformes e avermelhados, em relação a coluna vertebral ele está localizado na última vértebra torácica e a 3 vértebra lombar sendo protegidos pelo décimo primeiro e o décimo segundo pares de costelas, o rim direito é ligeiramente mais baixo do que o esquerdo. Externamente os rins são compostos de três camadas de tecido. camada profunda é chamada de cápsula fibrosa, já a camada media é chamada de cápsula adiposa e a última camada é chamada de fáscia renal. Existem várias artérias segmentadas dentro dos rins, a artéria renal e veia renal que se segmentam em outras arteríolas e vênulas. Além disso, externamente existem partes como o córtex renal que se encontra perifericamente nos rins importantes para ultra filtração. A medula renal se encontra externamente nos rins, perto delas existem colunas renais e as pirâmides renais, cálice renais maiores e menores
Os néfrons são pequenas partes em unidades dos rins, cada um consiste em duas partes: um corpúsculo renal no qual se passa o plasma sanguíneo que é filtrado, e um túbulo renal, no qual passa o liquido filtrado. Esses dois componentes de um corpúsculo renal são uma rede de capilar e a capsula glomerular (de Bowman) é uma cavidade epitelial bilaminada que circunda os capilares glomerulares. O plasma sanguíneo vai ser filtrado na cápsula glomerular, após isso, o liquido que foi filtrado passa para o túbulo renal, que possui 3 seções principais. Em ordem em que o liquido passa por elas, o túbulo renal é composto em túbulo contorcido proximal, alça de henle e túbulo contorcido distal. O proximal indica a parte do túbulo que é presa na cápsula glomerular e a distal indica a parte que está mais distante, nos túbulos contorcidos distais dos mais diversos néfrons se esvaziam no ducto coletor. 
Existem várias camadas visceral na cápsula glomerular, essa camada consiste em células epiteliais escamosas simples modificadas, chamadas de podócitos, existem as arteríolas que abastecem os néfrons que desempenha um importante papel na regulação da pressão arterial com um mecanismo de realimentação túbulo-glomerular.
Os ureteres fazem parte das vias urinarias que ligam a pelve do rim a bexiga que tem funcionalidade de levar a urina do rim para bexiga. Ficam localizada na segunda porção do duodeno, raiz do mesentério e vasos gonadais (direito), já o esquerdo fica localizado nos vasos gonadais e colo sigmoide.
 	 A bexiga urinária, um reservatório muscular dobrável que armazena e expele urina, situa-se abaixo da cavidade peritoneal no assoalho pélvico, imediatamente posterior à sínfise púbica. Nos homens, a bexiga situa-se na posição anterior ao reto; nas mulheres, a bexiga localiza-se imediatamente anterior à vagina e ao útero. No interior da bexiga, as aberturas dos ureteres e da uretra definem uma região triangular na parede posterior chamada trígono. O trígono tem uma importância clínica especial porque as infecções tendem a persistir nessa região.
A uretra é um tubo de parede fina, que drena urina da bexiga e a transporta para fora do corpo. Esse tubo consiste em músculo liso e em uma mucosa interna. Otamanho e as funções da uretra são diferentes nos dois sexos. Nas mulheres, a uretra tem apenas de 3 a 4 cm de comprimento e está presa à parede anterior da vagina por tecido conjuntivo. Ela abre-se para o exterior no óstio externo da uretra, uma abertura pequena e frequentemente difícil de localizar, que se situa anterior à abertura da vagina e posterior ao clitóris, Nos homens, a uretra tem aproximadamente 20 cm de comprimento e possui três regiões: a parte prostática da uretra, que tem aproximadamente 2,5 cm de comprimento e passa pela próstata; a parte intermédia da uretra, 1 que ocupa aproximadamente 2,5 cm do diafragma urogenital membranoso; e a parte esponjosa da uretra, que tem aproximadamente 15 cm de comprimento, percorre pelo interior do pênis e se abre na glande do pênis através do óstio externo da uretra.
 AULA 2 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino, também chamado de aparelho reprodutor feminino ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um local adequado para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como vulva
O sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos externos e órgãos internos. Apresentaremos, a seguir, as principais características de cada órgão que compõe esse sistema.
ÓRGÃOS EXTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo.
Clitóris: é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região altamente sensível à estimulação devido à grande presença de terminações nervosas.
Pequenos lábios: também chamados de lábios menores, são duas dobras sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e mucosa. Eles delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e da uretra.
Vestíbulo: é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas glândulas vestibulares, que secretam muco.
Grandes lábios: também chamados de lábios maiores, são duas dobras de pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da vulva.
ÓRGÃOS INTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. Podemos observar duas regiões formando os ovários: a região do córtex (mais externa) e a medula (mais central). No córtex observa-se folículos em diferentes estágios de desenvolvimento, além de corpos amarelos e albicans, que se formam pela regressão dos folículos. Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente desenvolvido e envolto por células foliculares. 
A cada ciclo ovariano, a mulher libera, geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero. Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela produção dos hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo menstrual e é fundamental para a manutenção da gravidez. Caso queira saber mais sobre o tema deste tópico, leia: Ovários.
Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos ativos. Esses movimentos, em conjunto com o movimento de células ciliadas do tecido epitelial presentes nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero.
Útero: apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três porções: o corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também chamado de cérvice. O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de fundo do útero; e a porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é formada por três camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual, diferentemente da segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do ciclo e depois reconstituída. O útero apresenta um papel extremamente importante para a reprodução humana, sendo o local onde o embrião implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se. Caso queria aprofundar-se no conteúdo deste tópico, leia: Útero.
Vagina: é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é depositado. A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o parto normal.
FUNÇÕES DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião.
MAMAS
As mamas possuem a função principal de produzir leite para o recém-nascido. A mama são dois órgãos localizados na porção anterior e superior do tórax. Nas mamas são encontradas glândulas responsáveis pela lactação, portanto, são órgãos intimamente relacionados com a reprodução.
Cada mama é revestida por uma pele lisa e na região central é possível observar a aréola e a papila. A aréola possui aspecto circular e coloração diferente do restante da mama. Essa coloração pode variar durante alguns momentos da vida da mulher, sendo mais escura durante a gravidez, por exemplo. No centro da aréola é possível observar uma protuberância que recebe o nome de papila. São nas papilas que desembocam os ductos lactíferos. 
A mama é formada por tecido epitelial glandular, tecido conjuntivo e tecido adiposo. O tecido glandular é formado por 15 a 20 lobos, constituído por um conjunto de lóbulos, que por sua vez é um conjunto de ácinos. O leite é produzido nos ácinos e é captado em cada lobo pelos ductos lactíferos, que se desembocam na papila."
As amas possuem tamanhos variáveis e estão relacionadas também à fase de vida da mulher; uma vez que são pequenas na infância e se tornam maiores na puberdade, em razão da ação dos hormônios femininos.
Durante a gestação as mamas podem aumentar de tamanho e, após o parto, podem atingir até o dobro do tamanho antes da gestação. É importante lembrar que na mesma mulher as mamas podem ter tamanho desigual. Mulheres jovens possuem mamas mais firmes que mulheres após a menopausa. Isso aconteceem virtude da atrofia das glândulas mamárias.
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Sistema Nervoso Central: resumo, anatomia e órgãos - Toda Matéria (todamateria.com.br)
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