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MODELO RELATÓRIO TÉCNICO - TRABALHOS APRENDIZAGEM - EVELEN

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35
Faculdade de Tecnologia SENAI de Três Lagoas (MS) “José Paulo Rímoli”
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
EVELEN GABRIELY DE OLIVEIRA SOUZA
FABRICIA MILENA SILVA 
JULIANY DE ALENCAR COUTO
MAIARA OLIVEIRA RIBEIRO SENA
AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE
TRÊS LAGOAS (MS)
2021
EVELEN GABRIELY DE OLIVEIRA SOUZA
FABRICIA MILENA SILVA 
JULIANY DE ALENCAR COUTO
MAIARA OLIVEIRA RIBEIRO SENA
AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Trabalho apresentado no Curso Técnico em Administração da FATEC SENAI Três Lagoas “José Paulo Rímoli ” para desenvolvimento de conhecimento na unidade curricular Fundamentos da Administração.
Professor Orientador: Marcelo Gouvea Ramalho.
TRÊS LAGOAS (MS)
2021
RESUMO
Com o surgimento das industrias, a qualidade era centrada apenas no produto final, sem importar com lucrativade ou até mesmo com a qualidade dos envolvidos, entretanto o crescimento industrial fez com que fosse implantado ferramentas que fossem pertinentes a qualidade dos resultados.
Este artigo tem como base apresentar tais ferramentas, afim de demonstrar sua efetividade ao ser utilizada de maneira correta, pois pode evitar desperdícios ou aumentar a lucratividade o que será um diferencial em face da competitividade.
Ademais, este estudo apresenta algumas definições, como são aplicadas, sua perspectiva histórica, bem como pontos a serem mencionados como positivos e negativos.
Palavras-Chave: Ferramentas; Qualidade; Desperdícios; Industrial.
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	7
2.	OBJETIVOS	8
2.1.	Geral	8
2.2.	Específicos	8
3.	JUSTIFICATIVA	9
4.	METODOLOGIA	10
5.	REFERENCIAL TEÓRICO	11
5.1. Histograma	11
5.1.1. Limites de especificação	12
5.1.2. Aplicações no controle da qualidade	12
5.1.3. Vantagens	13
5.1.4 Desvantagens	13
5.1.5 Tipos de histograma	13
	16
	16
	16
	16
5.2. Fluxograma	16
5.2.1. As principais funções do fluxograma de processos são:	16
5.2.2. Os principais símbolos utilizados para elaborar um fluxograma de processos	16
5.3. Diagrama de Ishikawa.	17
5.4. Diagrama de Pareto	17
5.5. Diagrama de Dispersão	17
5.6. Carta de Controle	17
5.7. Folha de Verificação	17
5.2.3. Tipos de fluxograma mais utilizados	17
5.2.4. Vantagens	19
5.2.5. Desvantagens	20
5.3. Folha de Verificação	20
5.3.1. Tipos de Folha de Verificação	20
5.3.2. Vantagens	22
5.3.3. Desvantagens	22
5.4. Carta de Controle	22
5.4.1. Tipos de Carta de Controle	23
5.4.2. Como analisar os resultados da carta de controle?	24
5.4.3. Vantagens	24
5.4.4. Desvantagens	25
5.5. Diagrama de Dispersão	25
5.5.1. Tipos de diagramas	25
5.5.2. Quando será utilizado	26
5.5.3. Vantagens	26
5.5.4. Desvantagens	27
5.6. Diagrama de Pareto	27
5.6.1. Vantagens	28
5.6.2. Desvantagens	28
5.7. Diagrama de Ishikawa	28
5.7.1. Vantagens	29
5.7.2. Desvantagens	30
6.	NOME DA METODOLOGIA UTILIZADA	31
7.	RESULTADOS E DISCUSSÕES	32
8.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	33
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO	34
ANEXOS/APÊNDICES	36
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação.	36
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc.	36
1. INTRODUÇÃO
Na introdução deve constar o tema/assunto, bem como a delimitação do assunto tratado, o problema de pesquisa e outros elementos necessários para situar o trabalho. Devem-se incluir as seguintes informações: a natureza e importância do tema; sua definição e conceituação; razões que levaram a realização do trabalho; suas limitações e objetivos; fundamentação clara; levantamento das hipóteses e ainda, deve-se esclarecer se o trabalho contém elemento novo ou se constitui numa confirmação de observações de outros autores.
34
2.	OBJETIVOS
	2.1.	Geral
	O objetivo geral é a missão do projeto. Deve estar diretamente relacionado com o tema escolhido e demonstrar o resultado que se pretende alcançar com sua realização. Precisa ser passível de ser alcançado por meio dos objetivos específicos e não deve conter números ou descrição das atividades. 
	É o resultado que se deseja alcançar quando se tiver a descrição ou a solução do problema; não confundir com o problema concreto. 
	Alguns verbos que podem servir de exemplo: Investigar, analisar, entender, compreender, diagnosticar, comparar, caracterizar, avaliar, identificar, correlacionar, traçar, selecionar, explicar, reconhecer, distinguir, propor, etc.
	2.2.	Específicos
São os passos fundamentais para alcançar o objetivo geral. Assim sendo, deverão ser elencados três ou quatro itens separados de forma a apresentar claramente os objetivos que deverão ser alcançados.
	Significam “o que alcançar”, ou seja, são os caminhos para alcançar o objetivo geral, sendo descritos começando com um verbo no tempo infinitivo. 
	Alguns exemplos de verbos que podem ser utilizados para denotar as ações a serem desenvolvidas pelos autores: 
	Objetivos específicos exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir). Objetivos específicos descritivos (mapear, caracterizar, descrever, traçar).
Objetivos específicos explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar).
3.	JUSTIFICATIVA
	A justificativa deve refletir sobre a escolha do tema e sua relevância, assim como o objeto de estudo, sobretudo, focando na necessidade de subsidiar a tomada de decisão. Destaca-se a contribuição que se pretende proporcionar ao solucionar o problema abordado, deixando assim, claros os motivos para a execução do relatório. 
	Este elemento envolve aspectos de ordem teórica e prática, relativas ao tema sob estudo, de forma a apresentar ao leitor a importância do tema tratado.
4.	METODOLOGIA
A metodologia explicita qual o “caminho” a ser seguido pelos alunos no desenvolvimento do relatório técnico. 
	Deve explicitar métodos e técnicas a serem aplicados na identificação do problema e na proposição de solução, por exemplo: (Pesquisa Aplicada, Estudo de Caso, Situação Problema ou Projeto), ou seja, procedimentos dos experimentos; processos para coleta e análise dos dados; métodos empregados no desenvolvimento de protótipos; softwares e algoritmos (linhas de código de programação devem ser incluídas no apêndice) para a realização de simulações; software de CAD utilizado para desenho de plantas, circuitos, e outros tipos de desenho assistido por computador. 
	Deve ficar claro qual o método/procedimento será adotado para equacionar o problema. E assim, com suporte teórico de autores que discutam a temática, ter respaldo científico para a solução proposta.
5.	REFERENCIAL TEÓRICO
5.1. Histograma
O histograma foi inventado em 1833 pelo estatístico francês Gerry, durante um estudo de ocorrências criminais. É uma das Sete Ferramentas da Qualidade.
Na estatística, um histograma é uma representação gráfica da distribuição de frequências de uma massa de medições. Permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outras informações como a amplitude e simetria na organização dos dados
Um histograma é a base de qualquer estudo uma vez que é um dos mais importantes indicadores de uma distribuição de dados. A partir da análise de um histograma somos capazes de constatar se a distribuição se aproxima de uma função normal ou se existe uma mistura de populações quando estas se apresentam bimodais.
É um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respetiva frequência.
A base de um estudo sobre uma dada população são os dados da amostra tal que, a um aumento da amostra corresponda um aumento da quantidade de dados recolhidos.
À medida que os dados aumentam a dificuldade em compreender a população também aumenta e, apesar de estes poderem ser organizados em tabelas, será necessário um método capaz de simplificar a análise da população. Esse método é o histograma.
5.1.1. Limites de especificação
Os limites de especificação têm por base um valor alvo a partir do qual são definidos valores de limite máximos e mínimos. Estes valores são determinados de acordocom os padrões de qualidade do cliente.
Uma vez colocados estes limites no histograma, é possível obter as informações necessárias para prever os movimentos futuros do processo podendo, deste modo, desenvolver ações que visem diminuir o número de produtos fora dos limites delineados.
5.1.2. Aplicações no controle da qualidade
O histograma tornou-se numa ferramenta indispensável nas mais variadas indústrias uma vez que permite, através da interpretação de dados, identificar possíveis problemas, assim como as suas causas e consequências, e também reconhecer frequências de eventos ou determinar fluxos.
Nos sistemas considerados estáveis (não há alteração na rotina dos diferentes processos) é possível, através do histograma, fazer uma previsão dos seus desempenhos futuros. Por outro lado, em sistemas instáveis (alteram-se periodicamente) a análise de um histograma não se revela tão vantajosa.
Através do histograma podem ser confrontados e comparados os progressos da empresa face à exigência dos clientes, constatando se os requisitos e necessidades destes estão a ser preenchidos ou não.
Assim, e como referido anteriormente, a utilização desta ferramenta permite, na generalidade das empresas, o cálculo do desempenho futuro dos processos, auxilia na identificação de ocorrências importantes e facilita, igualmente, a identificação de anomalias durante o procedimento.
5.1.3. Vantagens 
· Permite trabalhar com amostras;
· Possibilita visualização e entendimento claro e objetivo do comportamento da população;
· Facilita a solução de problemas, principalmente quando se identifica numa série história a evolução e a tendência de um determinado processo;
· Rapidez na elaboração;
· Mostra a forma da distribuição de um grande conjunto de dados.
5.1.4 Desvantagens 
· Impossibilidade de ler os valores exatos porque os dados são agrupados em categorias;
· É mais difícil de comparar dois conjuntos de dados;
· Utiliza apenas dados contínuos;
· O uso de intervalos impede o cálculo exato da medida de tendência central;
5.1.5 Tipos de histograma
5.1.5.1. Tipo geral (simétrico ou em forma de sino):
Características
A frequência é mais alta no centro e decresce gradualmente em direção aos extremos, simetricamente (forma de sino). A média e a mediana apresentam valores aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico).
Ocorre
Usualmente em processos padronizados, estáveis, em que a característica de qualidade é contínua e não apresenta nenhuma restrição teórica nos valores que podem ocorrer. É o perfil de histograma mais comum.
5.1.5.2. Tipo pente (multimodal) Características
A frequência das classes alterna entre altas e baixas.
Ocorre
Normalmente quando os valores variam de classe para classe ou quando existe uma tendência particular no modo como os dados são arredondados.
5.1.5.3. Tipo picos duplos (bimodal)
Características
Ocorrem dois picos e a frequência apresentada entre estes é baixa.
Ocorre
Em situações em que há mistura de dados com médias diferentes, obtidos em duas condições distintas. Por exemplo, a análise de dois tipos de matérias-primas diferentes
5.1.5.4. Tipo picos isoladosCaracterísticas
Algumas faixas de valores ficam isoladas da grande maioria dos dados, gerando barras ou pequenos agrupamentos separados.
	Ocorre
Quando acontecem situações anómalas no processo decorrentes de alguma falha como erros de medição, erros de registo ou transcrição de dados, produzindo resultados distintos.
5.1.5.5. Tipo despenhadeiro ou decliveCaracterísticas
O histograma termina abruptamente de um ou dos dois lados, parecendo estar incompleto.
Ocorre
Quando são eliminados dados, explicando, assim, o “corte” na figura
5.1.5.6. Tipo picos duplos (bimodal): 
Ocorrem dois picos e a frequência apresentada entre estes é baixa
Características
Em situações em que há mistura de dados com médias diferentes, obtidos em duas condições distintas. Por exemplo, a análise de dois tipos de matérias-primas diferentes
Ocorre
5.1.5.7 Tipo assimétrico (um só pico):
Características
A frequência decresce abruptamente num dos lados e de forma gradual no outro. Quando a assimetria se apresenta à direita a mediana é inferior à média, quando se apresenta à esquerda a mediana é superior à média.
Ocorre
Quando a característica de qualidade possui apenas um limite de especificação e é controlada durante o processo, de modo a satisfazer essa especificação.
5.2. Fluxograma
O fluxograma de processos é uma representação gráfica que descreve os passos e etapas sequenciais de um determinado processo. Além disso, esta ferramenta pode ser utilizada para abordar os processos de qualquer organização.
Por meio de figuras geométricas e outros elementos similares, um fluxograma quando bem elaborado consegue simplificar o fluxo de informações, o fluxo das atividades e entre outros elementos que compõem cada tipo de processo em uma organização.
5.2.1. As principais funções do fluxograma de processos são:
· Melhorar a compreensão dos processos e como eles estão interligados;
· Mostrar como as atividades e rotinas de trabalho são desenvolvidas na organização;
· Identificar problemas e gargalos que geram desperdícios e retrabalhos.
5.2.2. Os principais símbolos utilizados para elaborar um fluxograma de processos
5.3. Diagrama de Ishikawa.
5.4. Diagrama de Pareto
5.5. Diagrama de Dispersão
5.6. Carta de Controle
5.7. Folha de Verificação
5.2.3. Tipos de fluxograma mais utilizados
5.2.3.1. Fluxograma de Processos Linear
O Fluxograma de processos Linear é um diagrama que exibe a sequência de trabalho com o acréscimo dos pontos de decisão durante o fluxo. Sua abrangência pode auxiliar os processos na identificação de gargalos, retrabalhos e redundâncias nos processos. Geralmente é utilizado para explicar o funcionamento de determinada tarefa.
Veja o exemplo simplificado de um fluxograma Linear. 
5.2.3.2. Fluxograma de Processos Funcional
O fluxograma de processos Funcional é um diagrama que divide os processos entre as áreas e departamentos. Sua funcionalidade é essencial para o processo que engloba diferentes atividades, mas que representam um único fluxo de entrada e saída. É ótimo para integrar as diferentes pessoas que são responsáveis pelos processos e como elas interagem.
5.2.3.3. Fluxograma VerticalMuitas vezes chamado de Diagrama de Processo, o fluxograma vertical é formado por símbolos e padrões dispostos em colunas verticais, facilitando o seu preenchimento.
A sua vantagem é trazer mais rapidez para o preenchimento, além de clareza para a interpretação e facilidade para a leitura. Por isso, costuma ser aplicado em estudos de processos produtivos.
5.2.4. Vantagens
· Permite mudanças contínuas e oportunas dos processos, aumentando a produtividade
· Impede que procedimentos sejam subutilizados devido à falta de entendimento
· Preserva o conhecimento, mesmo quando as pessoas envolvidas no processo deixam a empresa
· Ajuda a determinar se os processos são eficientes ou se determinados passos precisam ser eliminados/revistos
· Auxilia todos os membros de uma organização na compreensão dos processos e indica quem deve ser contatado em caso de problemas
· Melhora a segurança
· Facilita a manutenção de padrões e consistência, o seguimento de regras e regulamentos externos e o apoio a esforços de devida diligência
· Serve como uma ferramenta prática para ensinar novas contratações
· Oferece contexto para projetos individuais
· Incentiva o debate sobre processos atuais
· Permite a terceirização devido à facilidade de transferência de conhecimento
5.2.5. Desvantagens
· As partes interessadas se comportam de forma diferente quando passam a saber que suas palavras podem ser incluídas no fluxograma de processo.
· A pessoa registrando um processo pode não compreendê-lo por completo.
· Grupos de interesses especiais podem usar a documentação dos processos para causar dificuldades.
· A documentação de processos pode atrasar um projeto.
5.3. Folha de VerificaçãoA folha de verificação é um instrumento simples utilizado na Gestão da Qualidade, que normalmente assume a forma de um formulário, com o objetivo de coletar e apresentar dados da empresa.
Sendo assim, podemos dizer que a folha de verificação pode assumir a forma de um checklist, onde a empresa pode determinar alguns itens que devem ser verificados de forma rápida e efetiva.
5.3.1. Tipos de Folha de Verificação 
5.3.1.1 Folha de Verificação de Classificação
Uma característica, como um defeito, deve ser classificada em uma categoria. Se você apenas acompanhasse os defeitos totais, você saberia que você tinha 101 defeitos totais. Isso é um pouco útil, mas isso, por si só, não fornece muito discernimento sobre qual dia é o pior dia ou qual fonte de defeitos está na pior forma, etc. Com uma folha de verificação de classificação, ele fornece uma visão geral visual de as áreas problemáticas
5.3.1.2. Folha de Verificação de Localização de Defeitos
A localização física de uma característica é indicada em uma figura ou ilustração de uma peça ou item sendo avaliado. Em vez de apenas acompanhar o número de defeitos, a folha de verificação do local do defeito pode, às vezes, revelar uma área do produto que tende a ver a maioria dos defeitos. Quando isso for conhecido, a equipe pode voltar ao processo para ver o que é o canto superior direito do produto que está causando os defeitos.
5.3.1.3. Folha de Verificação de Frequência
A presença ou ausência de uma característica ou combinação de características é indicada. Além disso, o número de ocorrências de uma característica em uma parte pode ser indicado. Perceba que ela se assemelha muito a um histograma, a virando para a esquerda temos nosso gráfico pronto de forma muito rápida.
5.3.1.4. Lista de Verificação
Os itens a serem executados para uma tarefa são listados de forma que, à medida que cada um deles é realizado, ele possa ser marcado como concluído. A utilização das folhas varia muito de acordo com a finalidade que a organização pretende ter com ela.
5.3.2. Vantagens
· Maneira eficaz de exibir dados;
· Fácil de usar;
· Pode identificar a causa raiz de um problema;
· Um primeiro passo na construção de outras ferramentas gráficas;
· Fornece uma estrutura para coleta uniforme de dados;
· Pode ser usado para substanciar ou refutar alegações.
5.3.3. Desvantagens
A única desvantagem seria o processo demorado, caso a amostra necessária seja muito ampla. Isso demandaria mais tempo e até mesmo recursos.
5.4. Carta de Controle
A carta de controle, comumente chamada de gráfico de controle ou carta de controle estatístico de processo (CEP), é uma ferramenta que faz uso da estatística para analisar a variação de dados em um certo processo. Dessa forma, é possível determinar se as variações dele estão dentro do limite aceitável. 
Várias empresas podem utilizar o gráfico de controle, desde que esta apresente produtos que tenham variações, como variações inerentes em máquinas. Com a carta de CEP, você poderá analisar se as variações estão dentro do normal e, caso não estejam, sinalizar para a manutenção ou setor responsável que algo está prejudicando a padronização dos produtos.
Vale mencionar que, dentro da carta de controle, encontramos as causas comuns e as causas especiais. As causas comuns são causas de variação que são inerentes ao /processo, mas que podem ter redução. Por exemplo, a diferença de trabalho entre dois operários. Já as causas especiais são variações do processo que extrapolam os limites aceitáveis e que devem acabar. Exemplo disso é um problema na máquina que gera imperfeições na peça.
5.4.1. Tipos de Carta de Controle 
Dessa maneira, existem dois tipos de cartas de controle, sendo eles a carta de controle por variáveis e a carta de controle por atributos. 
5.4.1.1. Carta de Controle por Tributos
A carta de controle por atributos é mais simples, pois consiste em apenas identificar visualmente se o processo é satisfatório ou não. Portanto, para fazer uso da carta de controle por atributos, devemos separar os dados que serão analisados em dados referentes a defeitos ou defeituosos. O produto pode ter defeitos, mas só será considerado defeituoso caso o cliente não tolere os defeitos.
Dessa forma, as cartas de controle por atributos são recomendadas para utilização quando se deseja controlar o número ou percentual de itens defeituosos em um determinado total de itens. 
5.4.1.2. Carta de Controle por Variáveis
A carta de controle por variáveis exige uma medição que supera a simples inspeção visual realizada na carta de controle por atributos. Ou seja, aqui é necessária uma medição mais complexa. Por exemplo, ao analisar a variação do comprimento de uma peça, a introdução de um método de medição na linha de produção é fundamental para que os dados na carta sejam preenchidos de maneira satisfatória.
Em resumo, para cada característica que se queira estudar (comprimento, espessura, diâmetro, largura, etc) vai ser necessário um conjunto de cartas de controle, uma para a média e outra para a dispersão. Portanto, as cartas de controle por variáveis são recomendadas quando se tem maneiras de metrificar as variações e um orçamento para implementação de métodos de medição dos produtos.
5.4.2. Como analisar os resultados da carta de controle?
Para analisar os resultados da carta de controle, precisamos resgatar as definições de causas comuns e causas especiais. Sendo assim, todas as variações que ocorrem entre o LSC e o LIC são consideradas variações de causas comuns, desde que sejam aleatórias. Logo, todas as variações que ocorrem acima do LSC ou abaixo do LIC são consideradas variações de causas especiais e devem ser solucionadas. 
· (LSC) Limite Superior de Controle: é o valor da linha média mais três vezes o desvio padrão.
· (LIC) Limite Inferior de Controle: é o valor da linha média menos três vezes o desvio padrão.
· Linha média: média estabelecida como padrão de qualidade.
5.4.3. Vantagens
· Conhecer as causas raízes dos problemas ocorridos no processo;
· Registro formal das ocorrências, podendo ser utilizado como histórico posterior;
· Registra o esforço aplicado pela equipe para controlar o processo;
· As cartas de controle colaboram para aperfeiçoar o processo;
· Fornece aos operadores um controle para o processo;
· Melhoria na qualidade, custo por unidade e eficiência.
5.4.4. Desvantagens
As desvantagens de implantação de controle estatístico estão associados ás causas dos insucessos de uma implantação malsucedida, ou seja, deste que ele seja bem implantado o resultado apresenta lucros e os efeitos colaterais maléficos não significativo 
5.5. Diagrama de Dispersão
O Diagrama de Dispersão (também conhecido como Gráfico de Dispersão, Gráfico de correlação ou gráfico XY), é uma representação gráfica da possível relação entre duas variáveis e, dessa forma, mostra de forma gráfica os pares de dados numéricos e sua relação.
Geralmente, a relação vem de uma variável que é independente e outra variável que é dependente da primeira, ou seja, a variável independente é a causa que provoca o efeito e a dependente é o efeito (a consequência gerada pela causa).
5.5.1. Tipos de diagramas
Pode utilizar o Diagrama de Dispersão para validar se determinada variável independente analisada tem impacto real em determinada variável dependente.
	
	Correlação positiva: quando há uma aglomeração dos pontos em tendência crescente, significa que conforme uma variável aumenta, a outra variável também aumenta. Por exemplo, no caso da relação entre temperatura e número de sorvetes vendidos, temos uma relação positiva.
	
	Correlação negativa: quando os pontos se concentram em uma linha que decresce, significa que conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui, ou seja, quanto maior for a ocorrência de um dos dados, menor será a ocorrência do outro dado. Por exemplo, se correlacionarmos a taxa de natalidade com a riqueza de um país, veremos que quanto mais rico um país, menor é a taxa de natalidade
	
	
	Correlação nula: quando há uma grande dispersãoentre os pontos ou eles não seguem tendência positiva nem negativa, significa que não há nenhuma correlação aparente entre as variáveis.
5.5.2. Quando será utilizado
O Diagrama de Dispersão é usado para analisar a relação entre duas variáveis e em que intensidade a mudança de um dado impacta outro dado. Isso é muito útil quando você tem várias não conformidades com uma mesma causa raiz e você quer validar se a correlação entre elas é verdadeira;
5.5.3. Vantagens
· Permite a identificação do possível relacionamento entre variáveis consideradas numa análise;
· Ideal quando há interesse em visualizar a intensidade do relacionamento entre duas variáveis;
· Pode ser utilizado para comprovar a relação entre dois efeitos, permitindo analisar uma teoria a respeito de causas comuns.
5.5.4. Desvantagens
· É um método estatístico complexo, que necessita de um nível mínimo de conhecimento sobre a ferramenta para que possa utilizá-la;
· Exige um profundo conhecimento do processo cujo problema deseja-se solucionar;
· Não há garantia de causa-efeito. Há necessidade de reunir outras informações para que seja possível tirar melhores conclusões.
5.6. Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é uma das principais ferramentas quando falamos de qualidade em uma Organização. O princípio de Pareto, mais conhecido como regra 20-80, nos diz que 20% das causas principais são responsáveis por 80% dos problemas em uma organização, ou seja, se solucionarmos essas 20% principais, acabamos com boa parte dos problemas.
Já o gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas (organizado em ordem descendente). Algumas de suas características são: s barras à esquerda são relativamente mais importantes do que as barras à direita, a informação assim disposta também permite o estabelecimento de metas numéricas viáveis de serem alcançadas, separa os "poucos mais vitais" dos "muitos mais úteis" (Princípio de Pareto).
5.6.1. Vantagens 
· A análise de Pareto permite a visualização dos diversos elementos de um problema, ajudando a classificá-los e priorizá-los (Campos, 1992, p. 199)
· Permite a rápida visualização dos 80% mais representativos;
· Facilita o direcionamento de esforços;
· Pode ser usado indefinidamente, possibilitando a introdução de um processo de melhoria contínua na Organização;
· A consciência pelo “Princípio de Pareto” permite ao gerente conseguir ótimos resultados com poucas ações.
5.6.2. Desvantagens 
· Existe uma tendência em se deixar os “20% triviais” em segundo plano. Isso gera a possibilidade de Qualidade 80% e não 100%;
· Não é uma ferramenta de fácil aplicação: Você pode pensar que sabe, mas na hora de fazer pode mudar de opinião.
· Nem sempre a causa que provoca não-conformidade, mas cujo custo de reparo seja pequeno, será aquela a ser priorizada. É o caso dos trinta rasgos nos assentos x uma trinca no avião. É preciso levar em conta o custo em um gráfico específico e por isso, ele não é completo.
5.7. Diagrama de Ishikawa
Ele é uma ferramenta visual, em formato de gráfico. Sua função é auxiliar as análises das organizações na procura da causa principal de um problema.
O Diagrama, portanto, tem como objetivo ajudar a equipe a chegar nas causas reais de problemas que acometem nos processos organizacionais de uma empresa. Ou seja, seu propósito é descobrir os fatores que resultam em uma situação indesejada na organização
Diagrama de Ishikawa também é chamado de diagrama 6 M.Na verdade, Kaoru Ishikawa definiu 6 tipos de causas que, na maioria das vezes, são a razão da existência do problema que se busca solucionar. Cada uma dessas causas se inicia com a letra M, por isso o nome diagrama 6M.
Os 6 Ms de Ishikawa são:
Para entender melhor cada um deles, você pode fazer uma pergunta, que ajuda a descobrir como esse M pode estar influenciado o problema que sua equipe está estudando e procurando solucionar.
Método: como a forma de desenvolver o trabalho influencia o problema?
Máquina: como os equipamentos utilizados no processo influenciam o problema?
Medida: como as métricas utilizadas para medir o desenvolvimento da atividade influenciam o problema?
Meio ambiente: como o meio em que a atividade está sendo desenvolvida influencia o problema?
Material: como a qualidade e o tipo dos materiais utilizados influenciam o problema?
Mão de obra: como as pessoas envolvidas na atividade influenciam o problema?
5.7.1. Vantagens 
· Estimula o trabalho em equipe.
· Aborda causas imediatas, podendo atingir causas intermediárias.
· Maior tempo relacionado ao levantamento de causas do que os 5 porquês.
· Envolve mais setores da empresa, pois abordam categorias especificas.
· Chegam a soluções paliativas que podem diminuir a probabilidade do evento recorrer.
5.7.2. Desvantagens 
· Falta de critério para definir o problema.
· Falta de critério para inserir ou não causas e quando parar.
· Não existe combinação logica de causa e efeito.
· Paradigma da categorização, podendo predominar opiniões e interesses.
· Não aborda causas sistêmicas.
· Sem validação técnica que a solução evite a recorrência do problema (eficaz).
6.	NOME DA METODOLOGIA UTILIZADA
Não se aplica
7.	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Não se aplica
8.	CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações finais não precisam ser longas. É importante ter cuidado para não torná-las um segundo resumo. Deve-se ressaltar que o problema objeto de estudo foi respondido/atendido e deixar claro que os objetivos foram atingidos, ou se não forem, explicitar o que ocorreu diferentemente do esperado. É válido citar descobertas que não estavam previstas nos objetivos, mas que estejam relacionadas ao tema/objeto de estudo e sejam relevantes para o trabalho. Neste capítulo, é também apontada a contribuição do trabalho para a Academia e para a sociedade. Além disso, é apropriado falar das limitações que a pesquisa teve, assim como de prováveis pesquisas futuras recomendadas na mesma área, aprofundando ou complementando o seu estudo.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
	HISTOGRAMA. NotaPositiva, 7 nov. 2019. Disponível em: https://notapositiva.com/histograma/#. Acesso em: 1 dez. 2021.
COMO UTILIZAR a Folha de Verificação. Sociedade de Investigações Florestais, 17 abr. 2020. Disponível em: https://sif.org.br/2020/04/como-fazer-coleta-de-dados-de-forma-simples-conheca-a-folha-de-verificacao/. Acesso em: 3 dez. 2021
O QUE é folha de verificação e como utilizá-la para melhorar processos. SiteWare, 3 jan. 2019. Disponível em: https://www.siteware.com.br/qualidade/o-que-e-folha-de-verificacao/. Acesso em: 3 dez. 2021.
CARTA de Controle: saiba como ela pode ajudar nos seus processos. [S. l.], 15 jan. 2021. Disponível em: https://ucj.com.br/blog/carta-de-controle/.Acesso em: 3 dez. 2021.
DIAGRAMA de Dispersão. [S. l.], 9 nov. 2016. Disponível em: https://ferramentasdaqualidade.org/diagrama-de-dispersao/. Acesso em: 3 dez. 2021.
DIAGRAMA de Pareto: aprenda o que é e como fazer. [S. l.], 1 mar. 2018. Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/diagrama-de-pareto. Acesso em: 3 dez. 2021.
DIAGRAMA de Pareto: aprenda o que é e como fazer. Marketing Futuro, 13 set. 2013. Disponível em: https://marketingfuturo.com/diagrama-de-dispersao-o-que-e-como-e-quando-usar/. Acesso em: 3 dez. 2021.
VEJA como utilizar um fluxograma de processo na agência. Rockcontent, 26 jun. 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/fluxograma-de-processo/. Acesso em: 3 dez. 2021.
ALONSO, Guilherme. O que é Fluxograma de Processos? Saiba como fazer passo a passo. [S. l.]. Disponível em: https://certificacaoiso.com.br/o-que-e-fluxograma-de-processos/. Acesso em: 3 dez. 2021
RODRIGUES, Viviane. Diagrama de Ishikawa: o que é e como fazer. SiteWare, 13 set. 2021. Disponível em: https://www.siteware.com.br/metodologias/diagrama-de-ishikawa/. Acesso em: 3 dez. 2021.
HAICK, Marcelo. Diagrama de Ishikawa: Vantagens e Desvantagens. LinkedIn, 13 jun. 2018. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/diagrama-de-ishikawa-vantagens-e-desvantagens-marcelo-haick.Acesso em: 3 dez. 2021.
ANEXOS/APÊNDICES
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação. 
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc.

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