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Acusação no Tribunal do Júri Ministério Público Denúncia (formalização da acusação- A acusação tem que ter um motivo muito bem delimitado). Requisitos: Art. 41, do CPP Elementos de prova: probabilidade de condenação (grau) Ônus da prova: Art. 156, do CPP Prova pericial- fundamental no júri Prova testemunhal- qualidade x quantidade Prova documental- importante Confissão (interrogatório) Prova indiciária Debates orais/memoriais- MP x Defesa Fase da pronúncia- Art. 413, do CPP Pressupostos: Materialidade; Indícios suficientes de autoria; Dolo Natureza Jurídica- decisão interlocutória mista (encerra 1ª fase)- juízo de admissibilidade da acusação. Aplicação no contexto do PROCESSO DE HOMICÍDIO Indícios servem para provar todos aspectos: a) Materialidade + nexo causal (ex: crime sem cadáver) b) Autoria (ex: álibe) c) Dolo de matar (animus necandi); intenção do agente d) Qualificadoras e) Afastar teses defensivas: excludentes Análise do valor da prova indiciária Lógica, inferência e probabilidade Racionalidade na tomada das decisões para diminuir risco de erros (método de indução eliminatório): garantias processuais + racionalidade na análise Inferência probatória: probabilidade indutiva + juízo de probabilidade lógico indutivo (Cohen, Bacon, critério não matemático) = chegar à certeza judicial (“verdade do processo”) DEFESA- Em sessão virtual, por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a tese de legítima defesa da honra é inconstitucional (caso de nulidade, conforme o art. 593, III, “a”, CPP, o MP deve pedir para consignar, o júri deve ser anulado, pois a tese não pode ser admitida no julgamento, porque fere a dignidade da pessoa humana, fere os mais basilares princípios da humanidade e é inaceitável matar mulher no século XXI por estar defendendo a sua honra). A corte referendou a liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli (relator), em fevereiro, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779. A tese vinha sendo utilizada pelas defesas dos acusados de feminicídio ou agressões contra mulheres, tendo por objetivo imputar às vítimas a causa de suas próprias mortes e/ou lesões.
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