3 1 - Administração Aduaneira

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Administração aduaneira
APRESENTAÇÃO
Muitas empresas têm o sonho de internacionalização de sua marca. O comércio exterior é 
fundamental para a evolução das empresas e, em muitos casos, parece um objetivo distante para 
muitos empresários, talvez por desconhecimento, pela sensação de dificuldade de sucesso nas 
operações ou pela tão evidente burocracia brasileira. No entanto, todas essas condições podem 
ser facilmente superadas desde que as empresas se familiarizem com o comércio exterior e seus 
processos. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá os conceitos fundamentais relacionados à 
administração aduaneira e aos processos abrangentes. Você conhecerá também o papel da 
Receita Federal e as ações por ela executada. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
detalhar a estrutura da administração aduaneira; •
descrever a importância do controle aduaneiro no comércio exterior; •
identificar os instrumentos de combate à fraude no comércio exterior. •
DESAFIO
No Brasil, a Receita Federal acumula funções que envolvem a administração de tributos 
federais, as atividades de fiscalização e o controle aduaneiro.
A ideia do controle aduaneiro está muito ligada à proteção da economia nacional, o que permite 
que a Receita Federal atue na fiscalização de exportações e importações, não apenas sob a ótica 
tributária, mas também verificando mercadorias que possam ser prejudiciais ao comércio 
exterior brasileiro sob qualquer aspecto. 
 
Tendo em vista o provável crime internacional em andamento, como você decidiria agir diante 
das seguintes indagações?
1) A afirmativa dos agentes da Polícia Federal está correta?
2) Caso se confirme a denúncia acerca dos passageiros, qual seria o crime e que procedimento 
deveria ser adotado?
INFOGRÁFICO
A empresa deve conhecer os principais órgãos governamentais intervenientes nas operações de 
importação e exportação praticadas no Brasil. O conhecimento da estrutura do sistema brasileiro 
de comércio exterior propicia um melhor entendimento da visão que a empresa tem sobre os 
processos de importação e exportação que realiza. 
Neste Infográfico, você verá os principais órgãos que estão diretamente ligados aos processos do 
comércio exterior. 
 
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CONTEÚDO DO LIVRO
Uma operação comercial se torna internacional no momento em que ultrapassa os limites físicos 
de um país. No Brasil, cabe à fiscalização aduaneira o controle pelo ingresso e remessa de 
mercadorias que trafegam no território brasileiro. Essa fiscalização ocorre tanto nas 
denominadas zonas primárias (aeroportos, portos e fronteiras) quanto nas zonas secundárias 
(restante do território) e é uma responsabilidade da Receita Federal. As atividades exercidas 
nessas duas zonas compõem o núcleo da administração aduaneira.
No capítulo Administração aduaneira, da obra Normas administrativas e aduaneiras, você 
conhecerá os principais conceitos que envolvem as tarefas de fiscalização bem como o 
funcionamento dos órgãos envolvidos. 
Boa leitura.
Maycon Carbone
Caixa de texto
a) Não está correta a afirmação dos agentes da Polícia Federal. A fiscalização aduaneira sempre será prerrogativa dos seus titulares. No caso do Brasil, cabe aos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil. Em aeroportos, a autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais que ali exerçam suas atribuições, nos termos do artigo 17 e parágrafos do Decreto n.º 6.759/09. Logo, caberá a você a fiscalização desses passageiros, mas, se necessário, você poderá solicitar apoio às demais autoridades que atuam no aeroporto.
b) Caso se confirme a denúncia, trata-se do crime de descaminho. O procedimento incluirá a retenção dos cigarros e o posterior perdimento de todos os maços. Ao final do processo fiscal, se constatado efetivamente o crime de descaminho, você deverá, ainda, efetuar a representação fiscal para fins penais ao Ministério Público Federal, nos termos do artigo 740 do Decreto n.º 6.759/09, quando então será avaliada a hipótese para eventual propositura de ação penal.
NORMAS 
ADMINISTRATIVAS 
E ADUANEIRAS
Roberta Machado Dias da Silva
Administração aduaneira 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Detalhar a estrutura da administração aduaneira.
  Descrever a importância do controle aduaneiro no comércio exterior.
  Identificar os instrumentos de combate à fraude no comércio exterior.
Introdução
O comércio exterior é uma ferramenta essencial para a circulação de 
mercadoria entre os diferentes países do mundo, servindo para iniciar 
e fortalecer relações entre as nações. Para controlar e fiscalizar o com-
plexo mecanismo que atua no ingresso e na saída de mercadorias no 
Brasil, utiliza-se uma estrutura chamada de administração aduaneira, 
gerenciada pela Receita Federal do Brasil (RFB) e exercida diretamente 
pelos auditores fiscais. 
Neste capítulo, você vai aprender os conceitos fundamentais relacio-
nados à administração aduaneira e aos processos abrangentes. Você vai 
conhecer também o papel da RFB e as ações por ela executadas.
1 Conceito de comércio 
Podemos afi rmar que comércio são relações que implicam obrigatoriamente 
em uma reciprocidade nas atividades de permuta, troca, compra e venda 
de produtos ou serviços. De fato, temos que mercado, negócio e tráfi co são 
sinônimos de comércio. Na atividade mercantil, as condições principais de 
que dependem as relações comerciais são exatamente as que envolvem o 
cumprimento de obrigações e encargos do negócio; ou seja, o pagamento e 
recebimento do valor econômico representado por qualquer forma. A função 
do comércio pode ser observada nas transações realizadas entre pessoas (físicas 
ou jurídicas) de uma mesma nação e naquelas praticadas entre pessoas (físicas 
ou jurídicas) de nacionalidade distintas. 
O comércio internacional é caracterizado pelo intercâmbio de merca-
dorias e serviços, e pela movimentação de capitais entre as nações. Seu 
desenvolvimento depende basicamente do nível dos termos do intercâmbio 
ou das relações de troca, que é obtido se comparando o poder aquisitivo 
dos dois países que mantêm comércio entre si. De acordo com Minervini 
(1997, p. 31):
[...] o comércio Internacional é como uma guerra, para o qual se sai para 
combater com um fuzil sem conhecer o poder do adversário, que talvez tenha 
um sistema de foguetes intercontinentais, ou seja, é importante a empresa 
que deseja atuar com o comércio internacional tenha total conhecimento na 
cultura de cada país. 
No comércio internacional, os intervenientes — ou seja, o comprador e o 
vendedor — devem obedecer às leis internas de seus países e aos parâmetros 
legais ditados pelo ordenamento jurídico internacional. 
De acordo com o regimento interno da Câmara de Comércio Exterior 
(Camex), o comércio internacional é instrumento indispensável para (BRA-
SIL, 2018a):
  promoção do crescimento da economia nacional e do aumento da pro-
dutividade e da qualidade dos bens produzidos no País; 
  políticas de investimento estrangeiro, de investimento nacional no 
exterior e de transferência de tecnologia, que complementam a política 
de comércio exterior; 
  competências de coordenação atribuídas ao Ministério das Relações 
Exteriores no âmbito da promoção comercial e da representação do 
governo nos diversos organismos internacionais. 
Toda regra, normas nacionais das relações de negócios, termos, transa-
ções e estudo no comércio internacional estão dentro do comércio exterior.
Administração aduaneira2
O site do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) mantém 
atualizações semanais sobre a balança comercial brasileira, com dados relevantes ao 
comércio exterior. Confira: 
https://qrgo.page.link/A2kvJ
2 Estrutura brasileira para o comércio exterior 
O Brasil dispõe de ampla estrutura para o comércio exterior, com atribui-ções relacionadas às áreas fi scal, cambial e administrativa. As atividades 
de fi scalização e controle sobre o comércio exterior são relacionadas pela 
administração aduaneira e são essenciais à defesa dos interesses fazendários 
nacionais. Essas atividades são constitucionalmente previstas, realizadas em 
todo o território aduaneiro. As atividades de fi scalização de tributos incidentes 
sobre as operações de comércio exterior serão supervisionadas e executadas 
por auditor fi scal da Secretaria da Receita Federal (SRF)/RFB. O Ministério da 
Fazenda e o Mdic são os principais intervenientes nas operações do comércio 
internacional. Os demais órgãos possuem competências específi cas em relação 
a determinados produtos. 
A seguir, vamos abordar os principais órgãos do Ministério da Fazenda 
com poder de intervenção nas operações de comércio internacional.
Para saber mais sobre os principais órgãos do Ministério da Fazenda com poder de 
intervenção nas operações de comércio internacional, acesse: 
https://qrgo.page.link/64oL6 
3Administração aduaneira
Secretaria da Receita Federal 
À SRF compete assessorar o Ministro do Estado da Fazenda na formulação, 
na execução e no acompanhamento da política fi scal e aduaneira. Entre suas 
atividades, estão dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os 
serviços de administração, fi scalização e controle aduaneiros, inclusive no 
que diz respeito à alfândega de área e recintos. 
Comitê Brasileiro de Nomenclatura 
O Comitê Brasileiro de Nomenclatura (CBN), criado pelo Decreto-Lei 
nº. 37, de 18 de novembro de 1966, integra o Ministério da Fazenda e tem 
por fi nalidade manter a nomenclatura brasileira de mercadoria (NBM) 
permanentemente atualizada. Entre as atribuições desse órgão, está propor 
aos órgãos interessados na aplicação da NBM as medidas relacionadas 
com atualização, aperfeiçoamento e harmonização dos desdobramentos 
de suas posições para melhor ajustá-los às suas fi nalidades estatísticas ou 
de controle fi scal. 
Conselho Monetário Nacional 
O Conselho Monetário Nacional (CMN), criado pela Lei nº. 4.595, de 31 de 
dezembro de 1964, é um órgão integrante do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN), com a fi nalidade de formular políticas da moeda e do crédito e expedir 
diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN, objetivando o progresso 
econômico e social do País. Integram o CMN:
  Ministro da Fazenda, que é seu presidente;
  Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
  Presidente do Banco Central do Brasil (BCB).
 O CMN tem como principais funções: 
  adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da 
economia; 
  regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço 
de pagamentos; 
Administração aduaneira4
  orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; 
  zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
  coordenar as políticas monetárias, creditícias, orçamentárias e dívidas 
públicas interna e externa. 
Banco Central do Brasil 
Criado pela Lei nº. 4.595/1964, o BCB também integra o SFN e tem como 
atribuição executar as deliberações do CMN. Entre outras atribuições, compete 
ao BCB:
  emitir papel-moeda e moeda metálica;
  efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
  promover a colocação de empréstimos internos ou externos como agente 
do Governo Federal;
  promover o funcionamento regular do mercado cambial, a estabilidade 
relativa das taxas de câmbio e o equilíbrio no balanço de pagamento. 
Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior 
Como principal órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio 
Exterior, compete à Secretaria Executiva da Camex coordenar o encami-
nhamento e consequente cumprimento das decisões tomadas pela Camex. 
Entre as secretarias que compõem a estrutura desse ministério, destacamos 
a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que tem como função assessorar 
o acompanhamento e a execução da política da respectiva área. 
Secretaria de Comércio Exterior
A Secex, sediada em Brasília, é subordinada ao Ministério de Desenvolvi-
mento, Indústria e Comércio Exterior e tem como principais objetivos propor 
diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos 
gerais de políticas de comércio exterior e propor alíquotas para o imposto de 
importação e suas alterações. Também oferece atendimento ao público em 
algumas agências do Banco do Brasil. 
5Administração aduaneira
Câmara de Comércio Exterior
A Camex é órgão do Conselho de Governo da Presidência da República. Tem 
como objetivo decidir, formular e coordenar políticas e atividades relativas 
ao comércio exterior de bens e serviços, devendo ser previamente consultada 
sobre as matérias relevantes relacionadas ao comércio exterior, ainda que 
consistam em atos de outros órgãos. 
Na formulação e implementação da política de comércio exterior, a Camex 
deve observar os compromissos internacionais firmados pelo País, em par-
ticular na Organização Mundial do Comércio, no Mercosul e na Associação 
Latino-Americana de Integração (Aladi). A instituição ou alteração, por parte 
dos órgãos da Administração Federal, de exigência administrativa, registro, 
controle direto e indireto de operações de comércio exterior fica sujeita à 
prévia aprovação da Camex, preservadas as competências do BCB, do CMN 
e observado o art. 237 da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
O Brasil possui um total de 175 instalações portuárias de carga, incluindo 
portos e terminais marítimos e instalações aquaviárias. Temos portos ao longo 
da costa e no interior do País utilizando as extensas bacias hidrográficas. Pode 
não parecer, mas existem 76 terminais no interior, fora da costa litorânea. 
Desses terminais, 18 estão na Região Sul, seis na Região Centro-Oeste e 52 na 
Região Norte. Dessa forma, restam 99 portos e terminais marítimos ao longo 
da costa, divididos por região. O Quadro 1 apresenta a divisão por região de 
portos e terminais marítimos ao longo da costa brasileira.
Fonte: Adaptado de Centro... (2009).
Região Portos/terminais
Carga movimentada 
em 2018 (ton)
Sul 14 108.995.978
Sudeste 46 512.233.658
Nordeste 28 335.353.427
Norte 11 34.974.268
Total 99 991.557.330
Quadro 1. Divisão por região de portos e terminais marítimos ao longo da costa brasileira
Administração aduaneira6
3 Controle aduaneiro 
O controle aduaneiro envolve uma série de procedimentos executados com 
vistas à proteção das fronteiras do País em relação a diversas demandas, como: 
  saúde pública (alimentos, remédios, entre outros); 
  segurança pública (tráfico de armas e de drogas ilícitas); 
  meio ambiente (proteção à fauna e à flora); 
  patrimônio cultural (obras de arte, antiguidades, entre outros); 
  concorrência desleal (pirataria, contrafação, entre outros); 
  lavagem de dinheiro e evasão de divisas; 
  outras fraudes, como, por exemplo, a importação de resíduos contami-
nados (lixo hospitalar), sucatas saturadas de mercúrio, pneus usados, 
entre outros.
Basaldúa (2007) afirma que o controle é a função essencial da aduana e 
consiste na fiscalização sobre as mercadorias objeto de tráfego internacional 
(importações e exportações).
No Brasil, cabe à SRF a responsabilidade pela administração dos tributos 
de competência da União e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, 
abrangendo uma parte significativa das contribuições sociais do País. A SRF 
também previne e combate:
  sonegação fiscal;
  contrabando;
  descaminho;
  pirataria;
  fraude comercial;
  tráfico de drogas e de animais em extinção;
  outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional. 
De acordo com o Decreto nº. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 — que 
regulamenta a administração das atividades aduaneiras e a fiscalização, o 
controle e a tributação das operações de comércio exterior —, a RFB tem a 
precedência sobre os demais órgãos no controle aduaneiro (BRASIL, 2009). 
O art. 17 do Decreto nº. 6.759/2009 traz:
7Administraçãoaduaneira
Art. 17 Nas áreas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfan-
degados, bem como em outras áreas nas quais se autorize carga e descarga 
de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do 
exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem precedência sobre 
as demais que ali exerçam suas atribuições (Decreto-lei nº. 37, de 1966, art. 
35) (BRASIL, 2010, documento on-line).
O controle aduaneiro vem se modernizando, buscando reestruturar, rea-
valiar, facilitar e criar procedimentos. Essa modernização é para padronizar 
a atuação da fiscalização aduaneira, envolvendo agilidade e facilidade das 
normas e dos procedimentos estabelecidos pela Organização Mundial das 
Aduanas (OMA). O Brasil, por ser membro dessa organização e por ter expresso 
sua intenção de implementar sua estrutura normativa, fica comprometido a 
agir conforme os padrões previstos no programa. 
Dentro dos procedimentos de controle aduaneiro, está o processo de de-
sembaraço aduaneiro, que determina o procedimento que procura assegurar 
a regularidade da operação de importação em todos os seus aspectos, mas 
principalmente o tributário. É o procedimento mediante o qual se verifica a 
exatidão dos dados declarados pelo importador ou exportador e dos documentos 
apresentados, com relação à mercadoria e à legislação vigente, visando ao 
desembaraço. 
A liberação de mercadoria constitui-se no ato de entrega dos bens ao 
importador. Os arts. 7º e 10 do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC) 
relatam os procedimentos do desembaraço e liberação de mercadoria: 
  processamento pré-chegada; 
  pagamento eletrônico; 
  separação entre a liberação e a determinação final de direitos, impostos, 
taxas e encargos aduaneiros;
  gerenciamento de risco; 
  auditorias pós-desembaraço; 
  estabelecimento e publicação de tempo médio de liberação; 
  medidas de facilitação do comércio para operadores autorizados; 
  cargas rápidas; 
  mercadorias perecíveis.
A cartilha da Receita Federal (BRASIL, 2018b) sobre a aduana brasileira relata 
que toda fiscalização tem sua importância, pois, durante esses procedimentos, são 
apreendidas mercadorias envolvidas em contrabando ou descaminho. O Brasil 
tem se tornado destaque no mercado mundial de cigarro, e a RFB combate o 
Administração aduaneira8
comércio ilegal desse produto. Também nesse material há várias análises que 
apontam a fragilidade na fiscalização aduaneira brasileira (US DEPARTMENT 
OF STATE, 2009; GLOBAL FINANCIAL INTEGRITY, 2017):
  Relatório Estratégico Internacional de Controle de Narcóticos (em 
inglês, International Narcotics Control Strategy Report [INCSR]), 
produzido pelo Departamento de Estado dos EUA, diz que o Brasil é 
um importante país de trânsito e destino para a cocaína na América 
Latina. O relatório afirma que o governo do Brasil percebe a gravidade 
da questão dos narcóticos e está empenhado em combater o tráfico de 
drogas, mas não possui as capacidades necessárias para impedir o fluxo 
de narcóticos ilegais em suas fronteiras.
  Relatório Illicit financial flows: the most damaging economic condition 
facing the developing world, produzido pela Global Financial Integrity 
(GFI), informa que “o subfaturamento de exportações é o mecanismo 
mais usado pelos empresários brasileiros para transferir capital para o 
exterior ilicitamente”. As empresas vendem para o exterior com preço 
abaixo dos valores de mercado “para reduzir o lucro que declaram no 
Brasil” e fazem isso “geralmente com base em um acordo tácito com 
o importador no sentido de que ele remeta o valor restante para uma 
conta offshore (no exterior) controlada pelo titular da empresa”.
  Relatório Illicit financial flows to and from developing countries: 
2005–2014, produzido pela GFI, aponta o Brasil como o sétimo país 
no volume de fluxos financeiros ilícitos, atingindo o montante de U$ 
152,66 bilhões no ano de 2014. Todo esse volume ilícito de valores 
decorre da adulteração do comércio, realizando declaração errada do 
valor ou volume de uma exportação ou importação em uma fatura 
aduaneira, caracterizando crimes como sonegação ou evasão de divisas.
  Aumento no fluxo de transporte de maconha colombiana em direção 
ao Brasil pelas fronteiras da Região Norte.
  Utilização dos portos marítimos brasileiros como ponto de passagem 
fundamental na rota do tráfico de cocaína entre os países andinos e o 
mercado consumidor na Europa.
  Problemas na segurança pública dos centros urbanos brasileiros com o 
crime organizado utilizando armamentos, como pistolas, revólveres e 
munições provenientes do Paraguai e rifles e fuzis automáticos vindos 
dos EUA, segundo o relatório da Polícia Federal. Depois de Paraguai 
e EUA, os principais fornecedores de armas ilegais para o território 
brasileiro são Bolívia, Argentina e Uruguai, concluiu o relatório.
9Administração aduaneira
Todo esse controle se dá por meio do despacho aduaneiro, culminando com 
o desembaraço aduaneiro das mercadorias, por meio qual as mercadorias são 
internalizadas, no caso de uma importação, ou liberadas para irem a outro 
país, no caso de uma exportação. 
Despacho aduaneiro de importação 
O despacho aduaneiro de importação é o procedimento fi scal mediante o qual 
se processa o desembaraço aduaneiro de mercadoria procedente do exterior, seja 
importada a título defi nitivo ou não (Decreto nº. 6.759/2009) (BRASIL, 2009).
Despacho aduaneiro de exportação 
O despacho aduaneiro de exportação é o procedimento fi scal mediante o 
qual se processa o desembaraço da mercadoria destinada ao exterior, seja ela 
exportada a título defi nitivo ou não (Instrução Normativa SRF nº. 28, de 27 
de abril de 1994) (BRASIL, 1994).
Despachante aduaneiro 
O despachante aduaneiro é responsável por formular a declaração aduaneira, 
cujo conceito moderno foi delimitado pela Convenção de Quioto, das Nações 
Unidas, e absorvido pelas principais legislações aduaneiras do mundo, entre 
elas, as legislações dos mais importantes blocos econômicos formados no pós-
-guerra (União Europeia e Mercosul), relatado no art. 1º do Decreto nº. 646, de 
9 de setembro de 1992, atual regulamento do art. 5º do Decreto-Lei nº. 2.472, 
de 1º de setembro de 1988. Essas atividades básicas já estavam previstas no art. 
560 do regulamento aduaneiro com o Decreto nº. 91.030, de 5 de março de 1985.
Os despachantes aduaneiros atuam em relação à documentação da impor-
tação e exportação, verificando os valores tarifários na mercadoria respectiva 
e providenciando pagamentos como:
  imposto de importação;
  Imposto sobre Produtos Industrializados (mediante débito automático);
  Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal 
e de Comunicação;
  fretes dos modais;
  taxa de armazenagem e de capatazias. 
Administração aduaneira10
Os despachantes aduaneiros atuam perante vários órgãos públicos vincu-
lados a inúmeros ministérios do Governo, finalizando os procedimentos de 
obtenção de documentos ou informações via Siscomex necessários ao proce-
dimento fiscal. A realização dessa atividade exige um amplo conhecimento da 
zona aduaneira e também do Direito Tributário, Administrativo, Comercial, 
Marítimo, entre outros.
4 Combate à fraude no comércio exterior
A cartilha da RFB também relata as formas que os agentes combatem a fraude 
no comércio exterior. Também afi rma que a tecnologia tem sido ferramenta 
fundamental para o controle aduaneiro, e a presença efetiva dos servidores 
atuando na fi scalização tem sido fundamental. 
Os sistemas informatizados utilizam acompanhamento em tempo real, 
ou seja, o acompanhamento full time de tudo o que ocorre nos terminais 
alfandegados por meio de equipamentos precisos, como as câmeras de vigi-
lância, os sistemas de reconhecimento facial e a utilização de escâneres de 
contêineres com geração de imagens on-line disponibilizadas para as equipes 
de fiscalização. Com esse avanço tecnológico,há uma necessidade de treinar 
os agentes para executar essas ações, sendo imprescindível para realizar uma 
análise robusta de todas as informações existentes e disponíveis. 
Com a abertura de fronteiras, há um aumento na criminalidade, conside-
rando que o crime organizado é resultado da globalização. Conforme Castells 
(2007, p. 210), “Nas duas últimas décadas, as organizações criminosas têm 
vindo a estabelecer, cada vez mais, as suas operações de uma forma transna-
cional, aproveitando-se da globalização econômica e das novas tecnologias da 
comunicação e dos transportes”. Garcia (2006) defende, por outro lado, que 
a crescente globalização dos mercados induziu essas organizações a utilizar 
métodos mais profissionais e formas mais complexas, resultando em uma maior 
dificuldade na detecção de atividades ilegais e no seu controle de movimentos.
A RFB vem trabalhando arduamente para impedir o crime organizado no 
País. O número reduzido de servidores atuando na administração aduaneira 
compromete a qualidade e a eficiência do controle aduaneiro, colocando em 
risco o território nacional e deixando o País vulnerável. Os órgãos de controle 
de fronteira — que abrangem as fronteiras terrestres, portos e aeroportos — 
exigem frequentemente investimento na estrutura para que possam atuar, de 
forma contínua, na fiscalização. 
11Administração aduaneira
A RFB estuda propostas que, de certa forma, fortalecerão a atuação da 
aduana brasileira na fiscalização e no controle aduaneiro das fronteiras, como:
  Realização imediata de concurso público, em âmbito regional, com 
vagas para os cargos que compõem a carreira tributária e aduaneira da 
RFB direcionadas para lotação e exercício na administração aduaneira, 
objetivando minimamente recompor a força de trabalho na aduana bra-
sileira. Na atual conjuntura econômica do País, o quantitativo mínimo 
proposto para recompor a força de trabalho na aduana brasileira é de 
1.480 analistas tributários e 930 auditores fiscais.
  Criação do Centro de Treinamento Aduaneiro, que deve incluir 
capacitação em sala de aula, uso de módulos on-line e off-line e 
treinamentos operacionais especializados. Além disso, o centro deve 
desenvolver e implementar uma metodologia ainda mais moderna de 
treinamento contínuo de servidores aduaneiros. A unidade também 
deve funcionar como um centro de treinamento para diferentes 
serviços nacionais de fiscalização, o que aumenta a cooperação dos 
serviços no combate ao contrabando e ao movimento de produtos 
ilegais em todo o País.
  Adoção de tecnologias de vigilância e monitoramento a distância 
nos principais pontos de fronteira terrestre, administrados pela RFB.
  Criação de incentivos para a participação voluntária de servidores em 
operações locais e nacionais de vigilância e repressão, como a operação 
Fronteira Blindada. Há indenização aos agentes que trabalharem durante 
os repousos remunerados.
Para saber mais sobre a aduana brasileira, acesse o link abaixo.
 https://qrgo.page.link/hLMMR
Esses instrumentos podem fortalecer as barreiras alfandegárias, gerando 
mais segurança para o território nacional. As ações têm como objetivos melhores 
condições de vida para a população brasileira, principalmente no tocante à segu-
rança, à saúde pública, à proteção ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e 
Administração aduaneira12
cultural do País. As autoridades aduaneiras desenvolvem uma intensa atividade 
no âmbito da prevenção e combate à evasão e fraude aduaneira e fiscal. 
O Brasil precisa repensar a forma de atuação de seus órgãos de segurança, 
considerando os conceitos de segurança humana, ampliando o foco, portanto, 
para além dos limites das fronteiras nacionais. Sabe-se que o País não tem 
recursos para combater o crime organizado nas zonas aduaneiras. Esses 
combates exigem muita informação, agilidade, conhecimento e confiança. 
Por mais que exista corrupção em vários setores, é fundamental que a RFB 
possa confiar nos seus agentes para executar o trabalho correto.
Hoje, a RFB, responsável pela fiscalização e pelo controle do comércio exterior em 
nossas fronteiras, conta com 2.601 servidores na aduana, um quadro que apresenta 
distorções significativas mesmo quando comparado com países com economia, 
balança comercial, população e extensão de fronteiras muito inferiores às do Brasil. 
Em vários países — como EUA (60 mil servidores), China (60 mil servidores), Holanda 
(4.900 servidores), Alemanha (39 mil servidores), Itália (9 mil servidores) e México 
(8.200 servidores) —, o quantitativo de servidores é muito maior do que o do Brasil 
(2.600 servidores). Mesmo países da América do Sul — como Chile (1.420 servidores), 
Bolívia (1.597 servidores) e Argentina (5.758 servidores) — mantêm efetivos muito 
superiores ao número de servidores da aduana brasileira, especialmente quando se 
consideram as dimensões econômicas, a balança comercial, as fronteiras e o número 
de habitantes (BATISTA, 2019).
BASALDÚA, R. X. La aduana: concepto y funciones esenciales y contingentes. Revista 
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BATISTA, V. A importância da Receita Federal para o Brasil e para toda a sociedade. 
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BRASIL. A aduaneira brasileira: o que esperar das aduanas do século 21. Brasília: Receita 
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13Administração aduaneira
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 
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tuicao.htm. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Decreto nº. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Regulamenta a administração das 
atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de co-
mércio exterior. Diário Oficial da União, 6 fev. 2009. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6759.htm. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Decreto nº. 7.213, de 15 de junho de 2010. Altera e acresce dispositivos ao Decreto 
no 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades 
aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio ex-
terior. Diário Oficial da União, 16 jun. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior. 
Resolução no. 7, de 22 de fevereiro de 2018. Regimento Interno da CAMEX. CAMEX, 2018a. 
Disponível em: http://www.camex.gov.br/regimento-interno. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa RFB nº. 28, de 27 de abril de 
1994. Disciplina o despacho aduaneiro de mercadorias destinadas à exportação. Diário 
Oficial da União, 28 abr. 1994. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/
sijut2consulta/link.action?idAto=13448. Acesso em: 27 jan. 2020.
CASTELLS, M. O fim do milénio: a era da informação. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 2007.
CENTRO BRASILEIRO DE INFRAESTRUTURA. Quantos portos temos no Brasil? 2019. Dis-
ponível em: https://cbie.com.br/artigos/quantos-portos-temos-no-brasil/. Acesso em: 
30 jan. 2020.
GARCIA, F. P. As ameaças transnacionais e a segurança dos Estados: subsídios para o 
seu estudo. Negócios Estrangeiros, v. 9, n. 1, 2006.
GLOBAL FINANCIAL INTEGRITY. Financial illicit flows to and from developing countries: 2005-
2014. 2017. Disponível em: https://www.gfintegrity.org/wp-content/uploads/2017/05/
GFI-IFF-Report-2017_final.pdf. Acesso em: 27 jan. 2020.
MINERVINI. N. O exportador. 5. ed. São Paulo: Aduaneira, 1997.
US DEPARTMENT OF STATE. International Narcotics Control Strategy Reports (INCSR). 2009.Disponíveis em: https://1997-2001.state.gov/global/narcotics_law/1999_narc_report/
afrme99_part3.html. Acesso em: jan. 27 jan. 2020.
Leituras recomendadas
DIAS, R. Comércio exterior. São Paulo: Atlas, 2012.
EIDELCHTEIN, C. et al. Manual prático de comércio exterior. São Paulo: Atlas, 2012.
Administração aduaneira14
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cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
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15Administração aduaneira
DICA DO PROFESSOR
O papel do auditor fiscal é peça-chave para o bom funcionamento da fiscalização aduaneira. 
Isso envolve conhecimento burocrático e experiência na área, pois sua responsabilidade é 
proteger o território nacional de qualquer ameaça e averiguar se o processo está de acordo com a 
legislação. 
Na Dica do Professor, você conhecerá as funções do auditor fiscal e o que compete a ele junto 
à Receita Federal. 
 
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EXERCÍCIOS
1) O comércio internacional, atualmente, é uma realidade que permite o escoamento da 
produção e a aquisição de produtos das mais diferentes matizes. Acerca do comércio 
internacional, assinale a alternativa correta.
A) Os países comercializam entre si devido à diversidade de possibilidades de produção 
combinada às vantagens comparativas de produzir, tendo menor custo e produtos de 
melhor qualidade. 
B) O comércio internacional abrange somente os países que são autossuficientes para 
comercializar seus produtos. 
C) O despachante aduaneiro é o responsável pela captação de clientes internacionais para as 
empresas brasileiras.
Maycon Carbone
Realce
D) O comércio internacional refere-se aos termos, regras e normas nacionais das relações de 
negócios que se aplicam às empresas multinacionais. 
E) No comércio internacional, a mercadoria é passada do vendedor ao comprador de forma 
direta, dando ao comprador o direito de propriedade. As regras são ajustadas livremente 
entre as partes. 
2) Para manter um efetivo controle sobre o mercado nacional, no que tange a entrada e 
saída de mercadorias do país, existem estruturas que se dedicam a papéis específicos 
no comércio exterior. Acerca desse tema, assinale a alternativa que indica órgãos que 
atuam diretamente no comércio exterior. 
A) SRF, CBN, CMN, BCB, FMI, Camex. 
B) SRF, CBN, BCB, FMI, Secon, Secex. 
C) SRF, CBN, CMN, BCB, Secex, Camex. 
D) SRF, CBN, CMN, BCB, Secex, Siscomex. 
E) SRF, CBN, CMN, Mapa, Secex. 
3) À Secretaria da Receita Federal (SRF) compete assessorar o ministro da Fazenda na 
formulação, execução e acompanhamento das políticas fiscais aduaneiras brasileiras. 
Entre suas funções, se destacam, ainda:
A) formular políticas da moeda e do crédito e expedir diretrizes gerais para o bom 
funcionamento do SFN. 
emitir moeda-papel e moeda metálica, efetuar o controle dos capitais estrangeiros, 
promover a colocação de empréstimo internos ou externos como agente do governo 
B) 
Maycon Carbone
Realce
federal. 
C) propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos 
gerais de políticas de comércio exterior. 
D) propor aos órgãos interessados na aplicação da NBM medidas relacionadas a atualização, 
aperfeiçoamento e harmonização dos desdobramentos de suas posições para ajustá-los às 
finalidades estatísticas ou de controle fiscal. 
E) controlar a entrada de bens e mercadorias no país, obedecendo à legislação brasileira, 
prevenir e combater a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria e a fraude 
comercial. 
4) A Receita Federal é a responsável pela fiscalização e pelo controle do comércio 
exterior dentro das fronteiras brasileiras. Quem é o agente que atua diretamente na 
execução dessa finalidade? 
A) Delegado da Receita Federal.
B) Despachante aduaneiro. 
C) Auditor fiscal da Receita Federal. 
D) Auditor fiscal de comércio exterior. 
E) Delegado da Polícia Federal.
5) A Receita Federal do Brasil é a responsável, entre outras tarefas, pelo exercício do 
chamado controle aduaneiro. Em que consiste essa incumbência? 
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Realce
A) O exercício do controle aduaneiro compreende a fiscalização sobre o ingresso de 
passageiros do exterior.
B) O controle aduaneiro compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, 
essenciais à proteção e à segurança nacional, tendo atuação em todo o território nacional. 
C) Uma das funções do controle aduaneiro é a fiscalização da legalidade de mercadorias 
vendidas por ambulantes.
D) O aumento da tecnologia garante um controle de fiscalização mais eficiente e inovador, 
substituindo a mão de obra.
E) Os órgãos de controle de fronteira, onde não houver estrutura interna, também serão 
responsáveis pelo controle do comércio local.
NA PRÁTICA
A Receita Federal está sempre atenta a denúncias ou suspeitas de qualquer tipo de crime fiscal 
aduaneiro. O trabalho que ela exerce serve para que seja impedido qualquer ato suspeito no 
comércio exterior. 
Veja, Na Prática, algumas ações da Receita Federal no estado de São Paulo, mas que também 
são realizadas nos demais estados. 
Maycon Carbone
Realce
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
A temida fiscalização da aduana brasileira
Entenda como funciona a temida fiscalização na aduana brasileira e qual é o procedimento 
correto a ser feito antes de voltar ao Brasil.
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Comércio exterior brasileiro
Este texto mostra a real situação brasileira no âmbito do comércio internacional, o cenário 
brasileiro perante o mundo.
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