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3 2 - Cálculo de tributos na importação

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Cálculo de tributos na importação
APRESENTAÇÃO
Desde a colonização, há práticas de importação e exportação de produtos, pois muitos países 
não têm os produtos de que necessitam. Com a globalização e a facilidade de deslocamento 
entre fronteiras, essa prática passou a ser corriqueira e necessária, inclusive, para a manutenção 
da indústria e da economia interna de cada país. Dessa forma, essa prática econômica global 
necessita ser regulamentada em cada país, e, assim, nascem os tributos sobre o comércio 
exterior, como os previstos para a importação de bens e produtos. Cada país tem sua legislação, 
mas há acordos internacionais que facilitam o comércio de determinados bens em determinadas 
regiões ou blocos, reduzindo o valor dos tributos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre o cálculo dos tributos na importação, 
identificando o fato gerador de cada um deles, além de conhecer suas alíquotas e aprender sua 
forma de lançamento.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o fato gerador.•
Descrever as alíquotas incidentes.•
Definir o lançamento.•
DESAFIO
Os tributos para a atividade de importação são determinados pelos países de acordo com 
interesses econômicos e fiscais internos. Entretanto, muitos países têm acordos econômicos com 
outros, os quais buscam estimular a economia e desonerar as atividades de importação.
Nesse sentido, analise a situação a seguir:
 
Descontente com o fato, o proprietário do restaurante procurou seu escritório de consultoria de 
comércio exterior para esclarecer se o procedimento estava correto. Assim, responda: qual é seu 
parecer e sua orientação, tendo em vista que o Chile é signatário do GATT?
INFOGRÁFICO
A economia de um país depende de vários produtos importados, muitos dos quais não se produz 
internamente. Entretanto, existem muitos produtos importados que concorrem com a produção 
nacional. Assim, ao instituir os tributos sobre a atividade de importação, cada país deve avaliar a 
fixação de alíquotas buscando estimular o comércio, mas também considerar a proteção 
da produção nacional.
Confira, no Infográfico, uma comparação entre a tributação de um produto importado e outro 
similar nacional e entre o tratamento tributário no Brasil e em outros países.
CONTEÚDO DO LIVRO
A atividade de importação gera ao Estado o poder de instituir tributos, buscando sua 
regulamentação e a arrecadação. Assim, o Sistema Tributário Nacional tem como finalidade 
harmonizar as relações da sociedade e respeitar o pacto federativo. No Brasil, vigora o princípio 
da estruturalidade orgânica dos tributos, segundo o qual a espécie tributária é determinada pelo 
seu fato gerador. Para cada tributo, haverá uma alíquota correspondente fixada em lei, bem 
como será definida uma espécie de lançamento.
No capítulo Cálculos de tributos na importação, da obra Tributos aplicados às operações de 
comércio exterior, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você verá como ocorre o 
fato gerador de cada um deles, estudará as alíquotas correspondentes e como ocorre o 
lançamento. 
Boa leitura.
Maycon Carbone
Caixa de texto
De fato, observa-se a redução da base de cálculo do ICMS no Estado da Bahia nas aquisições internas de pescados, entre eles o salmão.
O artigo III, n.°2, do GATT (Acordo Geral Sobre Tarifas e Comércio) estabelece: "Os produtos do território de qualquer parte contratante, importados por outra parte contratante, não estão sujeitos, direta ou indiretamente, a impostos ou outros tributos internos de qualquer espécie superiores aos que incidem, direta ou indiretamente, sobre produtos nacionais".
Dessa forma, considerando que as importações em questão foram efetivadas junto a países signatários do GATT, hoje organizado como OMC (Organização Mundial do Comércio), encontra amparo a tese levantada pelo contribuinte de que sua atividade de importação do salmão deve ter o mesmo tratamento tributário dado àquelas realizadas no mercado interno.
Como é cediço, o GATT foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 43 de 20/06/1950 e assegura ao produto importado tratamento tributário equivalente ao produto similar nacional. Assim, a orientação é a de que o contribuinte recorra administrativa e, se necessário, judicialmente da decisão da Bahia, visto, ainda, que há jurisprudência favorável no Superior Tribunal de Justiça.
TRIBUTOS 
APLICADOS ÀS 
OPERAÇÕES DE 
COMÉRCIO 
EXTERIOR 
Luciana Tramontin Bonho 
Cálculo de tributos 
na importação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar o fato gerador.
  Descrever as alíquotas incidentes.
  Definir o lançamento.
Introdução
Por importação entende-se a entrada de mercadoria estrangeira em 
território nacional, e a pessoa física ou jurídica que importa é denominada 
importador. Devido à sua importância econômica para o país, a atividade 
de importação é regulada pelo Estado, o qual detém o poder de instituir 
tributos, visando tanto a obter ganhos, em caráter fiscal, quanto a proteger 
a indústria e os produtos nacionais, em caráter extrafiscal. 
Neste capítulo, você vai estudar os tributos que incidem na impor-
tação, compreendendo o fato gerador e respectivas alíquotas. Por fim, 
você vai reconhecer quando ocorre o lançamento desse tipo de tributo.
O fato gerador
A importação se destaca por ser uma operação que propicia a entrada de 
mercadorias em um território aduaneiro. Dessa forma, a importação possui um 
papel de relevância no desenvolvimento social e econômico do país, gerando 
a expansão do intercâmbio e a melhoria das condições de troca. A partir da 
primeira operação de importação, os importadores fi cam automaticamente 
inscritos no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), no Registro 
de Exportadores e Importadores.
O Siscomex (BRASIL, 2018) é um sistema que integra as atividades de registro, acom-
panhamento e controle das operações de comércio exterior, cujo processamento é 
efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo Portal Siscomex. O Siscomex foi criado 
pelo Decreto nº. 660, de 25 de setembro de 1992.
O termo tributo possui vários conceitos e interpretações, os quais são 
expostos por diversos autores; porém, um dos que mais caracteriza a palavra 
é a participação financeira por parte do contribuinte no financiamento das 
atividades do Estado. O Código Tributário Nacional (CTN, Lei nº. 5.172, de 
25 de outubro de 1966), em seu art. 3º, define tributo como “toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada” (BRASIL, 1966, documento on-line). 
Nesse sentido, o fato gerador ocorre quando se dá a incidência do tributo, 
ou seja, quando nasce a obrigação tributária. Segundo Assumpção (2007), 
para realizar operações de importação, é muito importante que se tenha um 
conhecimento profundo sobre a tributação, pois a Nomenclatura Comum do 
Mercosul (NCM) apresenta alíquotas diferentes.
Na página do Siscomex, disponível no link a seguir (PORTAL ÚNICO SISCOMEX, [2019?]), 
você encontra a relação das mercadorias e seus códigos correspondentes na NCM.
https://qrgo.page.link/akYKU
Os principais tributos incidentes na importação são descritos a seguir.
  Imposto sobre importação (II): está vinculado à esfera federal, tendo 
como objetivo taxar os produtos importados do exterior, com a finalidade 
de evitar a concorrência desleal com aqueles fabricados aqui no Brasil, 
Cálculo de tributos na importação2
evitando também a entrada descontrolada de produtos estrangeiros no 
Brasil. Por isso, ele tem função predominantemente extrafiscal. Somente 
a União poderá alterá-lo. O II está previsto na Constituição Federal 
no art. 153, I (BRASIL, 1988), e tem previsão infraconstitucional nos 
arts. 19 a 22 do CTN (BRASIL, 1966) e no Decreto-Lei nº. 37, de18 
de novembro de 1966. Esse imposto poderá fazer parte de acordos co-
merciais com os países de origem da mercadoria, podendo gerar algum 
benefício; porém, a mercadoria deverá ter o Certificado de Origem. 
  Imposto sobre produtos industrializados (IPI): esse imposto pertence 
à esfera federal, por isso, também é de competência da União. Ele 
incide sobre a produção industrial e sobre a importação de produtos 
do exterior. Sua finalidade é equilibrar os custos dos produtos im-
portados industrializados em relação aos produzidos no Brasil. O IPI 
tem previsão constitucional no art. 153, IV e § 3º (BRASIL, 1988), e 
infraconstitucional, nos arts. 46 a 51 do CTN (BRASIL, 1966), na Lei 
nº. 4.503, de 30 de novembro de 1964, e no Decreto nº. 4.544, de 26 de 
dezembro de 2002 (Regulamento do IPI, RIPI). 
  Programa de integração social (PIS), programa de formação do patrimô-
nio do servidor público (Pasep) e contribuição para o financiamento da 
seguridade social (Cofins): PIS/Pasep importação e Confins importação 
são contribuições sociais federais que financiam a seguridade social. 
Possuem previsão constitucional no art. 149, § 2º, II, e no art. 195, IV 
(BRASIL, 1988), e previsão infraconstitucional na Lei nº. 10.865, de 
30 de abril de 2004. Possuem tratamento tributário igual aos produtos 
produzidos no país, os quais sofrem a incidência dessas contribuições.
  Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
e de comunicação (ICMS): pertence à esfera estadual. Sua previsão 
constitucional se encontra no art. 155, II, §§ 2º, 4º e 5º (BRASIL, 1988), 
e a infraconstitucional está prevista nos seguintes instrumentos: Leis 
Complementares nº. 87, de 13 de setembro de 1996, nº. 92, de 23 de 
dezembro de 1997, nº. 99, de 20 de dezembro de 1999, nº. 102, de 11 
de julho de 2000, e nº. 114, de 16 de dezembro de 2002; Resoluções 
do Senado Federal nº. 22, de 19 de maio de 1989, e nº. 95, de 13 de 
dezembro de 1996; convênios no âmbito do Conselho dos Secretários 
da Fazenda dos estados e do Distrito Federal e legislações dos estados 
e do Distrito Federal. Esse imposto é recolhido na nacionalização do 
produto após a liberação, ou seja, após o desembaraço da Declaração 
de Importação (DI). Como é de competência dos estados, cada um deles 
3Cálculo de tributos na importação
possui sua legislação própria. O ICMS tem função eminentemente fiscal, 
já que incide em quase todas as etapas da cadeia produtiva; entretanto, 
também pode ser usado com fins extrafiscais, como forma de incentivo 
a determinado setor produtivo.
O Acordo Geral Sobre Tarifas e Comércio (GATT), hoje organizado como Organização 
Mundial do Comércio (OMC), foi aprovado pelo Decreto Legislativo nº. 43, de 20 de 
junho de 1950, e assegurava ao produto importado tratamento tributário equivalente 
ao produto similar nacional. Atualmente, é aceito pela jurisprudência do Supremo 
Tribunal de Justiça (STJ), conforme súmulas abaixo.
  Súmula 20/STJ — Tributário. ICM. GATT. Similar nacional. CTN, art. 98. “A mercadoria 
importada de país signatário do GATT é isenta do ICM, quando contemplado com 
esse favor o similar nacional” (BRASIL, [2013a], documento on-line).
  Súmula 71/STJ — Tributário. Bacalhau. GATT. CTN, art. 98. “O bacalhau importado 
de país signatário do GATT é isento do ICM” (BRASIL, [2013b], documento on-line).
Alguns autores trazem que o fato gerador do II é determinado pela data 
do registro da declaração aduaneira, para efeito de lançamento do crédito 
tributário. Brogini (2008) comenta que a incidência tributária ocorre na entrada 
do produto estrangeiro em territorial nacional, gerando como consequência a 
obrigação de pagar o tributo. Dessa forma, existem três critérios para deter-
minação da incidência do II:
a ação que enseja o tributo;
o momento a partir do qual o tributo é devido; e
o local onde nasce a obrigação tributária. 
Assim, no caso do II, é considerado ocorrido o fato gerador quando a guia 
de importação (ou documento equivalente) é emitida. Atualmente, isso é feito 
por meio do Siscomex, no ato do registro da importação. Segundo Paulsen e 
Melo (2006, p. 26), “[…] o aspecto territorial é inerente à descrição do aspecto 
material, e, portanto, a entrada de produto estrangeiro em todo o território 
nacional faz nascer a obrigação tributária”.
Destaca-se que o II não poderá incidir sobre produtos nacionais reimpor-
tados e ocorrerá tanto em produtos industrializados quanto em não indus-
trializados. Também existe um debate entre autores sobre a incidência desse 
imposto, em que alguns defendem a ideia de que o II passa a ser devido a 
Cálculo de tributos na importação4
partir da entrada física do produto em território aduaneiro nacional, e outros, 
a partir do registro da DI.
Brogini (2008) complementa, relatando que o IPI somente incidirá sobre os 
produtos industrializados e poderá incidir sobre os produtos industrializados 
reimportados, podendo ser reconhecido como um imposto adicional ao II. 
Nesse caso, o seu fato gerador se dará no desembaraço aduaneiro. Caso o 
importador seja obrigado a antecipar o pagamento do IPI ao preencher a DI, 
o tributo incidirá de fato se houver o desembaraço; caso contrário, os valores 
recolhidos no ato, a título de IPI, serão devolvidos. 
Quando comenta sobre PIS, Pasep e Cofins, Brogini (2008) aponta que 
essas contribuições incidem não somente em bens, mas também nos serviços. 
O fato gerador nasce a partir do registro da DI no Siscomex. O art. 2⁰ da Lei 
nº. 10.865, de 30 de abril de 2004, define as hipóteses de não incidência, e 
o art. 9⁰ traz as hipóteses de isenção das referidas contribuições (BRASIL, 
2004). No caso da importação de serviços, a base de cálculo é o valor pago 
antes da retenção do imposto de renda, acrescido do imposto sobre serviços 
de qualquer natureza (ISS) e do valor das próprias contribuições.
No caso de importação de serviços, aponta-se a existência do ISS, previsto no art. 156, 
III, § 3º, da CF (BRASIL, 1988), e na Lei Complementar nº. 116, de 31 de julho de 2003, 
sendo o mesmo de competência municipal.
Sobre o ICMS, Brogini (2008) relata que esse é o imposto principal de 
competência estadual e tem sua incidência efetivada a partir do registro da DI 
no Siscomex. Porém, seu recolhimento na Fazenda Estadual é obrigatório para o 
desembaraço aduaneiro do produto. Esse imposto é devido ao estado onde está 
localizado o importador do bem. Ressalta-se que devem ser incluídos na base 
de cálculo do ICMS todos os tributos envolvidos na operação de importação, 
como IPI, II e taxas aduaneiras. Falcão, Guerra e Almeida (2017) apresentam 
também o tributo referente à taxa de utilização dos mercantes, o adicional de 
frete para a renovação da marinha mercante (AFRMM). Esse tributo tem como 
fato gerador o início do descarregamento da embarcação no porto brasileiro. 
Ainda, pode-se apontar no processo de importação a existência da contribui-
ção de intervenção no domínio econômico (Cide-combustíveis). Trata-se de uma 
5Cálculo de tributos na importação
contribuição criada para possibilitar à União intervir no setor de combustíveis 
para regulá-lo, tendo, assim, função extrafiscal. Está prevista na CF, no art. 
149, caput (BRASIL, 1988), e na Lei nº. 10.336, de 19 de dezembro de 2001.
As alíquotas incidentes
Como visto na seção anterior, existem tipos diferentes de tributos incidentes 
na importação, e cada tributo possui alíquota e base de cálculo distintas. 
Segundo Brogini (2008), a incidência da alíquota do II dependerá da alíquota 
específi ca aplicada à base de cálculo apurada, que, normalmente, corresponde 
a um percentual, com variação de produto para produto. A determinação dessa 
alíquota resulta da conjunção dos interesses internos de um país, o qual precisa 
proteger determinados setores da economia, e de obrigações internacionais. 
Dessa forma, além de variar conforme o produto, a alíquota do II poderá variar 
conformeo país de onde se está trazendo o produto. 
O II não obedece aos princípios da legalidade e da anterioridade quanto 
à fixação de suas alíquotas, sendo que seu aumento pode entrar em vigor 
imediatamente, conforme ato do Poder Executivo. No Brasil, tem-se uma 
alíquota-base conhecida como Tarifa Externa Comum do Mercosul, que con-
siste em uma tabela com a indicação da NCM de cada produto e o percentual 
a ser cobrado na sua importação.
Segundo Fontes (2017), o valor aduaneiro, mais conhecido como valor CIF 
(em que C corresponde ao valor da mercadoria, I, ao seguro internacional, 
e F representa o frete internacional), é a base de cálculo do II, assim como 
do PIS/Pasep importação e do Cofins importação. Nesse caso, aplica-se a 
seguinte fórmula:
Valor CIF × Alíquota do imposto de importação
isto é, 
Valor CIF × 11%
Segundo Brogini (2008), quando se trata do IPI, a base de cálculo incidirá 
tanto sobre as operações de importação quanto de reimportação e será pelo 
valor aduaneiro do produto acrescido do II, podendo variar de acordo com os 
produtos. Porém, a incidência do IPI respeita o princípio da seletividade — 
isto é, quanto mais supérfluo o produto, maior será a sua alíquota. As suas 
Cálculo de tributos na importação6
alíquotas estão previstas na Tabela de Alíquotas do IPI (TIPI), anexa ao RIPI, 
e vão de zero a 330%.
Na página da Receita Federal, disponível no link a seguir, você pode consultar a TIPI, 
juntamente com as instruções para a sua interpretação (BRASIL, 2019).
https://qrgo.page.link/BB2qS
O princípio da seletividade considera a essencialidade do produto, de 
forma que, quanto mais essencial, menor a alíquota; por outro lado, quanto 
mais supérfluo, mais alta a alíquota. Esse princípio tem o objetivo de alcançar 
a justiça fiscal, protegendo aqueles produtos essenciais, consumidos por toda 
a população, em detrimento daqueles produtos desnecessários, consumidos 
por poucos. Por exemplo, o açúcar tem alíquota de 5%, enquanto o fumo tem 
alíquota de 330%.
O IPI, assim como o II, não precisa obedecer ao princípio da anterioridade, 
e suas alíquotas podem ser aumentadas por meio de ato do Poder Executivo, 
em exceção parcial ao princípio da legalidade, devido à sua função extrafiscal. 
Segundo Fontes (2017), utiliza-se para o cálculo do IPI a seguinte fórmula: 
Valor CIF + Imposto de importação × IPI
ou seja, 
Valor CIF + II × IPI%
De acordo com Brogini (2008), a base de cálculo para as três contribui-
ções — PIS/Pasep importação e Cofins importação — é igual, sendo o valor 
aduaneiro da mercadoria acrescido do valor do ICMS. Assim, ela varia de 
estado para estado, devido ao fato de o ICMS ser de competência estadual. 
Para o cálculo dessas contribuições, tem-se as alíquotas previstas no art. 8º 
da Lei nº. 10.865/2004 (BRASIL, 2004), sendo para o PIS/Pasep importação 
a alíquota de 1,65%, e de 7,6% para a Cofins importação. Ressalta-se que, por 
serem contribuições, não precisam obedecer ao princípio da anterioridade, 
7Cálculo de tributos na importação
estando, porém, submetidas à noventena. Fontes (2017) apresenta para o cálculo 
do PIS/Pasep importação e Cofins importação a seguinte fórmula:
Valor CIF × PIS%
ou
Valor CIF × Cofins%
Segundo Brogini (2008), a base de cálculo para definir o valor a ser re-
colhido a título de ICMS incidente sobre a importação é prevista pela Lei 
Complementar nº. 87/1996, e as alíquotas específicas são definidas na legislação 
de cada estado. Assim, para o seu cálculo, é utilizado o valor da mercadoria 
importada, acrescido de quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e 
despesas aduaneiras incidentes, além dele próprio. O ICMS deve obedecer 
aos princípios da não cumulatividade e da seletividade, a exemplo do IPI.
Para o ICMS, Fontes (2017) apresenta a seguinte fórmula:
 
Em relação ao AFRMM, a alíquota incidente corresponderá a 25%, uma 
vez que a modalidade de transporte será a navegação de longo curso, tendo 
como base de cálculo o valor do frete declarado no conhecimento de embar-
que. O proprietário da carga será o responsável pelo pagamento desse tributo, 
conforme apontam Falcão, Guerra e Almeida (2017). Já o ISS tem alíquota de 
5% sobre a importação de serviços provenientes do exterior.
Cálculo de tributos na importação8
Como exemplo, suponha uma indústria de equipamentos de som que decide importar 
alto-falantes. No caso de importação, os impostos incidirão sobre o valor aduaneiro 
acrescido do frete, do seguro e das despesas de carga e descarga até o porto impor-
tador. Nesse caso, esse valor corresponderá a R$ 1.000,00, para importar 50 unidades 
do produto.
Classificação dos alto-falantes
Classificação 
fiscal
Alto-falantes, mesmo montados 
nos seus receptáculos
Alíquota (%)
II IPI
8518.21.00 Alto-falante único montado 
no seu receptáculo
20 15
Principais tributos devidos na importação e respectivas alíquotas
Tributo Abreviatura Alíquota (%)
Imposto de importação II 20
Imposto sobre produtos industrializados IPI 15
Imposto sobre circulação de mercadorias ICMS 17
Contribuição para financiamento 
da seguridade social
Cofins 7,6
Programa de integração social PIS 1,65
Total 61,25
9Cálculo de tributos na importação
Por fim, a Cide-combustíveis tem suas alíquotas previstas no art. 5⁰ da Lei 
nº. 10.336/2001 (BRASIL, 2001, documento on-line):
I – gasolina, R$ 860,00 por m3; 
II – diesel, R$ 390,00 por m3;
III – querosene de aviação, R$ 92,10 por m3;
IV – outros querosenes, R$ 92,10 por m3;
V – óleos combustíveis com alto teor de enxofre, R$ 40,90 por t;
 VI – óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, R$ 40,90 por t;
 VII – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e da 
nafta, R$ 250,00 por t; 
 VIII – álcool etílico combustível, R$ 37,20 por m3.
Cálculo dos principais tributos na importação
Tributo Alíquota Valor $
Valor aduaneiro + frete + seguro + despesas 1.000,00
II 20% 200,00
Base de cálculo (IPI) 1.200,00
IPI 15% 180,00
Cofins/PIS 9,25% 130,74 (2)
Base de cálculo (ICMS) 1.510,74
ICMS 17% 309,43 (1)
Total da importação 1.820,17
82%
Nas situações abaixo, como os tributos fazem parte da sua própria 
base de cálculo, é necessário aplicar as seguintes fórmulas:
Cálculo de tributos na importação10
O lançamento
O crédito tributário decorre do nascimento da obrigação tributária, sendo, 
assim, o direito de crédito que o Fisco tem contra o contribuinte. Seu nasci-
mento é resultante de um procedimento administrativo chamado lançamento 
tributário. Segundo Harada (2006, p. 501):
O lançamento é um procedimento administrativo no sentido de que um agente 
capaz procede à averiguação da subsunção do fato concreto à hipótese legal 
(ocorrência do fato gerador), a valoração dos elementos que integram o fato 
concreto (base de cálculo), a aplicação da alíquota prevista na lei para a 
apuração do montante do tributo devido, a identificação do sujeito passivo, 
e, sendo o caso, a propositura de penalidade cabível. Esta série de atos pode 
ser praticada, inclusive, em diferentes dias, mas no final da verificação dos 
requisitos previstos no art. 142 do CTN haverá sempre um documento ex-
teriorizador daqueles atos, que é o lançamento eficiente para a constituição 
definitiva do crédito tributário.
Segundo o art. 142 do CTN, “Compete privativamente à autoridade admi-
nistrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente” (BRASIL, 1966, documento on-line).
O II tem incidência tributária quando ocorre o preenchimento da DI no 
Siscomex, sendo gerado e recolhido via sistema, por meio de débito em conta 
corrente. Quem realiza o cálculo do tributo é o próprio contribuinte, não tendo 
a participação da autoridade fazendária. Assim, diz-se que o lançamento 
é por homologação. Após recolhido o tributo, extingue-se o crédito a ele 
correspondente em favor da União, de forma que o imposto pago pelo II não 
gera créditopara o importador, passando a integrar o custo da mercadoria.
A extinção do crédito tributário, por meio do pagamento, não acarretará 
automaticamente a nacionalização do produto; esse recolhimento é apenas 
a condição para que haja o desembaraço aduaneiro, etapa final do despa-
cho aduaneiro, segundo Brogini (2008). Assim, nesse caso, o contribuinte 
é o responsável por identificar o nascimento da obrigação tributária, fazer 
o cálculo do montante devido e antecipar o pagamento do tributo. Cabe à 
autoridade fazendária homologar esse pagamento, tornando o lançamento 
válido. Ressalta-se que a autoridade fazendária poderá, durante a conferência 
aduaneira, solicitar a retificação da declaração de importação, o que acarretará 
a permanência da obrigação tributária, o que impedirá a liberação do produto. 
11Cálculo de tributos na importação
O art. 150 do CTN define o que é o lançamento por homologação:
O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja 
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento 
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em 
que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim 
exercida pelo obrigado, expressamente a homologa (BRASIL, 1966, 
documento on-line).
Brogini (2008) relata que o recolhimento do IPI se dará no mesmo momento 
do II, porém, esse tributo aplica o princípio da não cumulatividade. Assim, 
o contribuinte poderá escriturar esses créditos assim que houver a efetiva 
entrada do produto importado em seu estabelecimento, não sendo possível a 
escrituração do crédito após o desembaraço. Em caso de atraso do recolhimento 
desse tributo, incidirão acréscimos legais, como atualização monetária, juros 
e multas. O lançamento também é por homologação.
 O pagamento referente às contribuições do PIS, do Pasep e da Cofins 
ocorrem durante o registro da DI no Siscomex; porém, essas contribuições 
têm a obrigação tributária já no seu registro, tornando-se devidos mesmo caso 
ocorram problemas e não seja efetuado o desembaraço aduaneiro. Ressalta-
-se que o cálculo é realizado pelo próprio contribuinte, pois, devido à sua 
complexidade, o sistema não o faz de forma automática, sendo o lançamento 
também por homologação. Outro fato a ser destacado nesses tributos é que 
os mesmos estão vinculados ao princípio da não cumulatividade, podendo a 
legislação restringir as hipóteses de não cumulatividade.
Nesse caso, o que ocorre é a antecipação do tributo que deveria incidir 
sobre o faturamento da empresa. Assim, o imposto recolhido na importação 
gera um crédito, que será deduzido quando da comercialização do produto 
importado. O crédito dependerá do destino do bem, pois somente geram esse 
crédito os bens importados para revenda e os que servem de insumo para a 
fabricação de produtos destinados à venda. Em caso de regime cumulativo, as 
empresas ainda terão de recolher o percentual de 3,65% sobre o faturamento, 
conforme leciona Brogini (2008).
Brogini (2008) coloca que, como o ICMS é um imposto estadual, não 
existe uma forma única de efetuar seu recolhimento. Porém, seu pagamento 
Cálculo de tributos na importação12
poderá ser realizado por meio de rede bancária, e esse procedimento será 
comprovado durante o despacho aduaneiro ou por meio do Siscomex, no 
caso de haver convênio entre a União e o estado. Por conta do princípio da 
não cumulatividade, o imposto ICMS recolhido gera um crédito que pode ser 
usado na posterior saída tributada da mercadoria. O lançamento do ICMS, da 
Cide-combustível e do ISS também se dá por homologação.
Falcão, Guerra e Almeida (2017) comentam que, quando o frete do tributo 
AFRMM estiver expresso em moeda estrangeira, a conversão deve ser feita 
a partir da taxa média para compra, indicada pelo Banco Central do Brasil 
e vigente na data de início efetivo da operação de descarga da embarcação. 
O ente responsável pelo controle e fiscalização de arrecadação desse tributo 
é a Receita Federal do Brasil, e o pagamento deve ser realizado antes da 
autorização de entrega da mercadoria. 
O lançamento é tido como o procedimento administrativo pelo qual a 
autoridade administrativa constituirá o crédito tributário, sendo realizado 
com o objetivo de tornar a quantia devida ao Erário como certa. No caso dos 
impostos realizados na importação, o lançamento ocorre por homologação, 
sendo que o pagamento do tributo deverá ser realizado no registro da DI, antes 
de ocorrer qualquer tipo de fiscalização. 
ASSUMPÇÃO, R. M. Exportação e importação: conceitos e procedimentos básicos. 
Curitiba: Ibpex, 2007.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 29 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional 
e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. 
Brasília, DF: Presidência da República, 1966. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001. Institui Contribuição de Intervenção no 
Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e 
seus derivados [...]. Brasília, DF: Presidência da República, 2001 Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10336.htm. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Lei nº. 10.865, de 30 de abril de 2004. Dispõe sobre a Contribuição para os Pro-
gramas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público [...]. 
13Cálculo de tributos na importação
Brasília, DF: Presidência da República, 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.865.htm. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Receita Federal. Siscomex: Habilitação de Pessoa Física. Receita Federal, [s. l.], 
05 set. 2018. Disponível em: http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/
manuais/habilitacao/Pessoa-Fisica. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Receita Federal. TIPI.pdf. Receita Federal, [s. l.], 15 ago. 2019. Disponível em: http://
receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf/
view. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 20. A mercadoria importada de país 
signatário do GATT é isenta do ICM, quando contemplado com esse favor o similar 
nacional. Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça, [2013a]. Disponível em: https://scon.
stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp#TIT1TEMA0. Acesso em: 2 out. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 71. O bacalhau importado de país 
signatário do GATT é isento do ICM. Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça, [2013b]. 
Disponível em: https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp#TIT1TEMA0. Acesso em: 
2 out. 2019.
BROGINI, G. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Curitiba: Ibpex, 2008.
FALCÃO, J.; GUERRA, S.; ALMEIDA, R. Tributos federais sobre a circulação, produção e 
comércio. Rio de Janeiro: FGV, 2017. v. 1.
FONTES, K. 7 passos para o sucesso: o manual para ser bem-sucedido no comércio 
exterior. São Paulo: Labrador, 2017.
HARADA, K. Direito financeiro e tributário. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PAULSEN, L.; MELO, J. E. S. de. Impostos federais, estaduais e municipais. 2. ed. Porto Alegre: 
Livraria do Advogado, 2006.
PORTAL ÚNICO SISCOMEX. Sumário. Portal Único SISCOMEX, [s. l.], [2019?]. Disponível 
em: https://qrgo.page.link/akYKU. Acesso em: 2 out. 2019.
Cálculo de tributos na importação14
DICA DO PROFESSOR
O sistema tributário brasileiro é constituído de leis, decretos-leis, regulamentos e instruções 
normativas que objetivam regular os tributos, cada qual dentro de sua competência, definida 
pela Constituição Federal. Isso não impede que, muitas vezes, haja conflito de normas, que 
necessitam da intervenção judicial para serem aplicadas de maneira uniformee igualitária.
A Dica do Professor aborda uma situação corriqueira da nossa sociedade de consumo: as 
importações feitas por pessoas físicas e o valor de isenção do imposto de importação previsto na 
legislação.
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EXERCÍCIOS
1) A atividade de importação prevê a incidência de vários tributos, cada um com sua 
base de cálculo e alíquotas especificas.
Assinale a alternativa que apresenta todos os tributos incidentes na importação de 
mercadorias, bens e serviços:
A) Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, CIDE Combustível e 
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
B) Imposto sobre Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS/Pasep-
Importação e COFINS-Importação, Imposto sobre Operações relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e 
de Comunicação e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza — ISS.
 
Maycon Carbone
Realce
C) Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e Imposto sobre 
Serviços de Qualquer Natureza – ISS, Imposto de Importação.
D) Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS/Pasep-Importação e COFINS-Importação, 
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e Imposto sobre 
Serviços de Qualquer Natureza — ISS.
E) PIS/Pasep-Importação e COFINS-Importação, Imposto sobre Operações relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e 
Imposto sobre Produtos Industrializados.
2) Os impostos incidentes na importação apresentam diferenças pelo seu fato gerador, 
pelos percentuais de alíquotas, assim como na forma de lançamento, porém apenas 
dois deles têm incidência nos serviços; os demais incidem também nas mercadorias e 
nos bens.
Assinale a alternativa que apresenta os impostos que incidem somente nos serviços: 
A) ICMS e II.
B) ISS e IPI.
C) PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação.
D) II e IPI.
E) ICMS e ISS.
O lançamento tributário é o procedimento administrativo que declara a existência da 3) 
Maycon Carbone
Realce
obrigação tributária, constituindo, assim, o crédito tributário.
Tendo como base os tipos de lançamento, é correto afirmar que o lançamento por 
homologação ocorre:
A) quando há incidência da base de cálculo.
B) no momento em que ocorre o fato gerador.
C) 
 
somente após a constituição do crédito tributário.
 
D) 
 
após o lançamento de ofício da Receita Federal.
 
E) 
 
no momento em que a autoridade fazendária fizer a conferência aduaneira.
 
4) O valor que será pago a título de um tributo é definido pelo binômio base de cálculo e 
alíquota. A base de cálculo é o montante (expresso em dinheiro) sobre o qual será 
aplicada a alíquota para se chegar ao valor a ser pago. Já a alíquota é um percentual 
definido em lei, que deverá ser aplicado sobre a base de cálculo.
Quanto à fixação das alíquotas dos tributos, é correto afirmar que:
A) o II deve respeitar os princípios da legalidade e da anterioridade.
B) o IPI somente precisa respeitar o princípio da seletividade.
C) PIS/PASEP/CONFINS- Importação precisam obedecer ao princípio da anterioridade.
D) o ICMS deve obedecer somente aos princípios da seletividade e da legalidade.
E) o IPI precisa obedecer somente aos princípios da seletividade e da anterioridade.
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Realce
5) A competência tributária é o poder concedido pela Constituição Federal às pessoas 
políticas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para editarem 
leis que instituem tributos.
Aponte a resposta correta no que tange à competência para instituir os tributos:
A) o IPI e o ICMS são de competência da União.
B) 
 
o ISS e o II são de competência do Município.
 
C) o ICMS é de competência estadual, e o ISS é de competência municipal. 
D) o II e o ICMS são de competência dos Estados. 
E) o ICMS é de competência da União, e o II, dos Estados. 
NA PRÁTICA
Os tributos aos quais estão sujeitas as atividades de importação estão definidos em lei. 
Entretanto, o sistema legislativo é complexo, e, muitas vezes, normas conflitantes podem ser 
aplicadas para o mesmo fato. Assim, em determinadas situações, é necessária a intervenção 
judicial para que determinadas atividades ou conceitos sejam definidos e aplicáveis ao caso 
prático.
Confira um caso em que há necessidade de intervenção judicial para se definir o que pode ser 
considerado como valor aduaneiro, fato gerador de alguns tributos incidentes na importação.
Maycon Carbone
Realce
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Impostos de importação formal — alíquotas e custo de uma importação
Neste vídeo, você poderá saber mais sobre as alíquotas dos impostos na importação.
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Manual de importação
Confira o Manual de Importação, que tem como objetivo orientar os importadores nas atividades 
relativas ao despacho de importação.
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Decisão Judicial
Confira a decisão judicial referente à exclusão da base de cálculo do imposto de importação dos 
valores relativos às despesas com capatazia, frete internacional e seguro.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Análise dos custos no processo de importação: viabilidade de compra de matéria-prima no 
mercado externo para uma indústria de plásticos da Serra Gaúcha
Este artigo apresenta um estudo de caso dos custos no processo de importação de compra de 
matéria-prima no mercado externo, buscando melhor qualidade e/ou custo para seus produtos.
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