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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS STEFANO ANTONIOLLI PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE FLUXO EM UM SETOR DE PRODUÇÃO COM ARRANJO FUNCIONAL JOINVILLE – SC 2009 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS STEFANO ANTONIOLLI PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE FLUXO EM UM SETOR DE PRODUÇÃO COM ARRANJO FUNCIONAL Trabalho apresentado à Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do grau de engenheiro do curso de graduação em Engenharia de Produção e Sistemas. Orientador: Prof. Adalberto José Tavares Vieira, Dr. JOINVILLE – SC 2009 3 STEFANO ANTONIOLLI PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE FLUXO EM UM SETOR DE PRODUÇÃO COM ARRANJO FUNCIONAL Trabalho apresentado à Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do grau de engenheiro do curso de graduação em Engenharia de Produção e Sistemas. Banca Examinadora: Orientador: _______________________________________________ Professor Adalberto José Tavares Vieira, Dr. Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: _________________________________________________ Professor Fernando Natal de Pretto, Dr. Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: _________________________________________________ Professora Silene Seibel, Dra. Universidade do Estado de Santa Catarina Joinvile, outubro de 2009 4 A pessoa que sempre me acompanha, nos momentos de dificuldades e fraquezas, com sua total dedicação e compreensão. Juliana; dedico a você este trabalho. 5 “Existem muito mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford) “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”. (Winston Churchill) 6 AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho não seria possível sem a colaboração de algumas pessoas, as quais eu gostaria de prestar meus sinceros agradecimentos. Primeiramente, agradeço a minha família, pelo apoio e incentivo ao estudo, nas diversas etapas da minha vida. Ao meu orientador, Professor Adalberto José Tavares Vieira, Dr., pela sua orientação e empenho na avaliação do presente estudo. Aos demais professores do curso de Engenharia e Produção e Sistemas, por todos os seus ensinamentos, e aos colegas de graduação que me deram dicas e conselhos, em especial aos Srs. Alexandre Ledoux, Tarcísio Althoff e Tiago Alexandre Colzani. Ao departamento de Usinagem de Eixos da WEG Motores, pela oportunidade de realização deste estudo, além de todas as informações disponibilizadas. Também a todos os colegas de trabalho que me ajudaram e me incentivaram, em especial aos Srs. Luis Dallagnolo, Peterson Joaquim, Gilson Nunes e Deivid Daros, além de toda a equipe da Engenharia de Processos. Por fim, agradeço as demais pessoas, que de alguma forma, contribuíram para minha formação acadêmica, profissional, e também pessoal. 7 RESUMO O setor industrial vem passando por constantes transformações, levando as organizações a se tornarem cada vez mais flexíveis e reagirem rapidamente ao mercado. Tal cenário nos mostra a necessidade de uma aproximação cada vez maior, entre o cliente e a empresa. O tempo vê se tornando a variável competitiva da nossa geração, e reduzir a linha do tempo entre o pedido de um produto e sua entrega, tem se tornado um objetivo comum ás organizações. Desta forma, este estudo busca a análise e otimização do arranjo físico e fluxo produtivo de um setor de usinagem, que atualmente trabalha de forma funcional. Este tem como objetivo motivador, a redução do Lead Time e do estoque em processo, conciliado ás taxas de utilização dos recursos existentes. Para tanto, apresenta-se o arcabouço teórico necessário, bem como as ferramentas utilizadas para o atingimento deste objetivo. Realiza-se então a coleta dos dados necessários, bem como sua análise e elaboração de propostas de melhoria, as quais são apresentadas através de representações gráficas e projeções. Desta forma, conclui-se que é possível utilizar um arranjo por produto, porém com perdas significativas nas taxas de ocupação de alguns equipamentos, bem como, um arranjo celular, obtendo assim um fluxo mais balanceado, conciliado ao atingimento dos objetivos citados. PALAVRAS-CHAVE: Otimização. Estoque. Lead time. Fluxo. 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Layout por posição fixa. ...........................................................................21 Figura 2 – Layout Funcional. .....................................................................................22 Figura 3 – Layout Celular. .........................................................................................23 Figura 4 – Arranjo em Linha. .....................................................................................25 Figura 5 – Relação entre tipos de processos e tipos básicos de arranjo físico. ........26 Figura 6 – Matriz de layout e gráfico volume-variedade............................................26 Figura 7 – Fluxograma de Decisão de Layout...........................................................27 Figura 8 – Diagrama de Configuração. .....................................................................28 Figura 9 – Desperdícios Mostrados Pela Redução de Estoque. ...............................31 Figura 10 – Excesso de Produção. ...........................................................................33 Figura 11 – Representação do Fluxo Interrompido Versus Fluxo Contínuo..............35 Figura 12 – Balanceamento de Operações...............................................................38 Figura 13 – Composição do Lead Time de Produção. ..............................................39 Figura 14 – Operações que Agregam Valor ao Produto. ..........................................40 Figura 15 – Símbolos utilizados no mapeamento de fluxo de valor. .........................41 Figura 16 – Mapa de Fluxo de Valor. ........................................................................41 Figura 17 – Selecionando uma Família de Produtos.................................................43 Figura 18 – Curva ABC. ............................................................................................44 Figura 19 – Curva ABC das Famílias de Produto......................................................52 Figura 20 – Análise do Comportamento da Demanda da Família A. ........................54 Figura 21 – Análise do Comportamento da Demanda da Família B. ........................54 Figura 22 – Fluxo Geográfico do Setor em Análise...................................................56 Figura 23 – Mapa de Fluxo Atual das Famílias A e B. ..............................................57 9 Figura 24 – Diagrama de Configuração da Primeira Proposta. .................................63 Figura 25 – Diagrama de Configuração da Primeira Proposta. .................................64 Figura 26 – Tempos de Ciclo da Família A – Primeira Proposta...............................64 Figura 27 – Tempos de Ciclo da Família B – Primeira Proposta...............................65 Figura 28 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família A. ........................................65Figura 29 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família B. ........................................66 Figura 30 – Tempos de Ciclo da Família A – Segunda Proposta..............................67 Figura 31 – Tempos de Ciclo da Família B – Segunda Proposta..............................68 Figura 32 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família A. ........................................68 Figura 33 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família B. ........................................69 Figura 34 – Tempos de Ciclo da Família A – Terceira Proposta. ..............................70 Figura 35 – Tempos de Ciclo da Família B – Terceira Proposta. ..............................71 Figura 36 – Taxas de Utilização Família A. ...............................................................71 Figura 37 – Taxas de Utilização Família B. ...............................................................72 Figura 38 – Mapa de Fluxo – Terceira Proposta. ......................................................72 Figura 39 – Diagrama de Configuração – Terceira Proposta. ...................................73 Figura 40 - Diagrama de Configuração – Variação da Terceira Proposta.................74 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Levantamento dos Produtos e Agrupamento por Características. ..........50 Tabela 2 – Definição das Famílias de Produto..........................................................51 Tabela 3 – Demanda Média das Famílias A e B. ......................................................52 Tabela 4 – Seqüência Operacional das Famílias A e B. ...........................................55 Tabela 5 – Levantamento dos Equipamentos Disponíveis........................................58 Tabela 6 – Tempos de Ciclo dos Eixos .....................................................................59 Tabela 7 – Equipamentos para Linha Utilizados na Proposta 01. .............................62 Tabela 8 - Equipamentos para Linha Utilizados na Proposta 02...............................67 Tabela 9 - Equipamentos para Célula Utilizados na Proposta 03. ............................70 11 LISTA DE ABREVIATURAS GBO – Gráfico de Balanceamento Operacional JIT – Just in Time MFV – Mapa de Fluxo e Valor UPE – Unidade de Planejamento de Espaço 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................14 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ..........................................................................14 1.2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................15 1.3 OBJETIVO GERAL..........................................................................................16 1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...........................................................................16 1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ..........................................................................17 1.6 METODOLOGIA..............................................................................................17 1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................19 2.1 TIPOS DE FLUXO PRODUTIVO E ARRANJO FÍSICO....................................19 2.1.1 Layout posicional ou fixo ..................................................................................21 2.1.2 Layout funcional ou por processo.....................................................................22 2.1.3 Layout Celular ..................................................................................................23 2.1.4 Layout por produto ou em linha........................................................................24 2.2 SELEÇÃO DE LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO...............................................25 2.3 DIAGRAMAS DE PROCESSOS .......................................................................27 2.4 A PRODUÇÃO ENXUTA...................................................................................29 2.5 SISTEMA JUST IN TIME ..................................................................................30 2.6 DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO....................................................................32 2.7 FLUXO CONTÍNUO ..........................................................................................34 2.8 O SISTEMA PUXADO.......................................................................................36 2.9 TEMPO TAKT ...................................................................................................36 2.10 BALANCEAMENTO DE OPERAÇÕES.............................................................37 2.11 LEAD TIME .......................................................................................................38 2.12 MAPEAMENTO DE FLUXO E VALOR .............................................................39 2.13 DEFINIÇÃO DA FAMÍLIA DE PRODUTOS.......................................................42 3 METODOLOGIA DA PESQUISA......................................................................45 3.1 PESQUISA ......................................................................................................45 3.2 PROBLEMA.....................................................................................................46 3.3 METODOLOGIA DA PESQUISA.....................................................................46 3.4 ETAPAS DA PESQUISA..................................................................................47 13 4 ESTUDO DE CASO ..........................................................................................49 4.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA PESQUISADA ..........................49 4.2 LEVANTAMENTO DE DADOS E DEFINIÇÃO DAS FAMÍLIAS.......................50 4.3 ANÁLISE DO PROCESSO ATUAL..................................................................55 4.4 PROPOSTAS DE MELHORIA NO PROCESSO .............................................58 4.4.1 Primeira Proposta............................................................................................61 4.4.2 Segunda Proposta...........................................................................................66 4.4.3 Terceira Proposta ............................................................................................69 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................76 5.1 CONCLUSÕES ...............................................................................................76 5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...............................................78 REFERÊNCIAS.........................................................................................................79 APÊNDICE A – IDENTIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS DE PRODUTOS.......................83 APÊNDICE B – DEFINIÇÃO DAS FAMÍLIAS DE PRODUTO .................................84 APÊNDICE C – DADOS PARA ANÁLISE DA DEMANDA ......................................85 APÊNDICE D – RESUMO DAS PROPOSTAS DE ARRANJO FÍSICO ...................86 APÊNDICE E – CÁLCULOS DA PROPOSTA 01 ....................................................87 APÊNDICE F – CÁLCULOS DA PROPOSTA 02.....................................................88 APÊNDICE G – CÁLCULOS DA PROPOSTA 03 ....................................................89 14 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas o setor industrial vem passando por constantes transformações, tendo evoluído de um sistema de produção em massa, com o foco no produto - cenário o qual era encontrado no período pós-guerra - para os modernos sistemas de Produção Enxuta. Estas mudanças alteramconstantemente a forma em que as organizações vêem a si mesmas, e ao seu mercado, fazendo-as buscar continuamente, melhorias que as possam manter competitivas. No cenário atual, o novo contexto de competição traz um ambiente cada vez mais turbulento. Nesse ambiente as mudanças ocorrem rapidamente, obrigando as organizações a se tornarem cada vez mais flexíveis, e a reagirem rapidamente às respostas do mercado. A busca por melhores resultados operacionais aproxima cada vez mais o cliente dos projetos, por meio de um sistema mais dinâmico e cooperativista, com foco em agregar valor ao produto de acordo com as necessidades no cliente. Os processos produtivos buscam acompanhar esta linha de evolução, com sistemas cada vez mais enxutos e flexíveis, visando encurtar cada vez mais a linha do tempo entre o pedido e a entrega de um produto, aproximando o cliente da empresa, e criando vantagens competitivas para a organização. 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA Este trabalho tem como tema norteador a análise e proposta de melhoria de fluxo e arranjo produtivo, em um setor usinagem, localizado em uma empresa do ramo metal mecânico de grande porte. Para o presente tema, serão apresentadas propostas, de acordo com a análise da viabilidade e aplicabilidade do estudo. 15 1.2 JUSTIFICATIVA Atualmente o mercado industrial vem sofrendo constantes evoluções, não somente tecnológicas, mas também no que diz respeito às filosofias de gestão e a cultura organizacional. A concorrência vem exercendo pressão ao mercado, e seu crescimento é de ordem exponencial, uma vez que no mundo globalizado, abandona-se a idéia de que o preço é determinado pelo fabricante, o qual projeta sua margem de lucro sobre os custos. Com o rompimento das fronteiras entre os países, o mercado é quem passou a determinar o preço dos produtos, e as empresas que não podem produzir a um patamar competitivo, ficam para trás. Tal cenário nos indica que em organizações tradicionais deve haver uma quebra de paradigma em relação aos métodos de gestão, bem como nos de produção. O mercado nos mostra que sistemas mais enxutos tornam-se mais eficientes, e podem responder mais rapidamente às oscilações do mercado. Após a “era da qualidade”, o tempo se torna a variável competitiva da nossa geração, e reduzir a linha do tempo entre o pedido de um produto e sua entrega tem sido o objetivo de cada vez mais organizações. Da mesma forma, produzir com uma quantidade de estoques cada vez menor tem se mostrado uma eficiente maneira de trazer à tona os problemas que ocorrem em um sistema produtivo, pois se elimina o conforto que as organizações possuem para absorver a instabilidade que ocorre em seus sistemas produtivos. Seguindo este pensamento, e tendo em vista a natureza da análise realizada para a execução do estudo, pode-se afirmar que a realização do mesmo torna-se de extrema relevância para oferecer um patamar mais competitivo aos produtos fabricados, bem como uma mudança cultural, que deve ser alavancada para possibilitar as melhorias propostas. 16 1.3 OBJETIVO GERAL Analisar e propor a melhoria do desempenho operacional de um setor de usinagem de eixos para motores elétricos, aplicando conceitos e ferramentas de engenharia de produção, de modo a atender o cliente de forma mais rápida e eficiente. 1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Este trabalho tem como objetivos específicos: • Apresentar fundamentação teórica sobre os conceitos e as ferramentas que serão utilizadas no decorrer do estudo; • Coletar dados, ilustrar e analisar a situação atual do processo utilizado no sistema produtivo em estudo, visando à comparação do desempenho operacional com as futuras propostas; • Mapear e reduzir o estoque em processo e lead time de fabricação, aplicando ferramentas de otimização de fluxo de produção e layout; • Elaborar propostas de novos cenários produtivos, de acordo com os dados levantados e as oportunidades de melhoria identificadas, ilustrando as vantagens e desvantagens de cada alternativa; • Propor melhorias e trabalhos futuros, que visem complementar este estudo, de modo a criar um ciclo de análise crítica em melhoria contínua. 1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 17 Este trabalho limita-se a estudar e analisar as alterações no processo de um setor de usinagem, que atualmente produz eixos seguindo um arranjo “por processo”, para arranjos “em linha” e “celular”. Através das alterações propostas, serão projetados valores de lead time, taxas de ocupação, deslocamentos e layouts. A participação do autor foi realizar a análise científica da bibliografia disponível, coletar os dados necessários, além de realizar os cálculos e projeções necessárias. Não faz parte do estudo a implantação das propostas realizadas. Todavia, tal implantação se fará viável através da escolha da proposta que mais se adequar à realidade da organização, e da análise de outros fatores que devem ser estudados com maior profundidade, para posterior aprovação nas comissões necessárias. Este estudo também não avalia a influência dos fatores organizacionais da empresa sobre o sistema produtivo em questão. É importante destacar também, que o mapa de fluxo utilizado nesta analise, serve apenas como ferramenta ilustrativa da redução de lead time uma vez que não é feita a análise do valor agregado das atividades. 1.6 METODOLOGIA A metodologia utilizada no presente trabalho pode ser classificada como sendo de natureza exploratória, uma vez que busca constatar algo num organismo ou fenômeno. A mesma busca através da realização da pesquisa e do levantamento bibliográfico, as informações necessárias para a delimitação do tema proposto, e o atingimento dos objetivos especificados, proporcionando assim a familiarização com o tema abordado. Quanto aos procedimentos técnicos utilizados nesta pesquisa, pode-se classificar a metodologia aplicada aos mesmos como sendo um estudo de caso. 18 Para o conhecimento da realidade na empresa é necessária a utilização de técnicas de coleta de dados como, observações, entrevistas e documentos. A coleta de dados, neste estudo, foi efetuada através de pesquisa no sistema de dados da empresa, além da análise documental, e coleta de informações no chão de fábrica. 1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO O presente trabalho está dividido em cinco capítulos, sendo eles: Introdução, Fundamentação Teórica, Metodologia da Pesquisa, e Estudo de Caso, e Considerações Finais, respectivamente. O primeiro capítulo aborda a introdução ao assunto, desmembrando-a em apresentação e justificativa do tema escolhido, seu objetivo geral e específico, além da delimitação e metodologia aplicadas ao estudo realizado. Nos segundo capítulo é apresentada a fundamentação teórica dos conceitos e das ferramentas que serão posteriormente aplicadas, segundo a literatura escolhida. Em seqüência, o terceiro capítulo aborda a metodologia da pesquisa utilizada para neste trabalho, no que diz respeito às pesquisas utilizadas e etapas realizadas para e elaboração do estudo. O quarto capítulo trata do estudo de caso, onde será apresentada a situação atual do processo, bem como a análise do mesmo, e a elaboração de propostas de otimização segundo a fundamentação utilizada. Por fim, o quinto e último capítulo traz as considerações finais do autor perante o presente tema, bem como sugestões para trabalhos futuros, visando à ampliação do horizonte de estudo. 19 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo apresenta a base teórica que fundamenta o presente estudo, e que permitirá a posterior análise dos dados apresentados,bem como a comparação dos resultados propostos, com a teoria apresentada, e a metodologia proposta. Tal capítulo descreve basicamente duas “linhas de conhecimento”. A primeira trata dos tipos e ferramentas utilizadas para a escolha de layout, e a segunda, das definições, identificação e mapeamento dos desperdícios e outros conceitos relacionados à otimização da produção. 2.1 TIPOS DE FLUXO PRODUTIVO E ARRANJO FÍSICO O arranjo físico ou layout de uma área produtiva se preocupa com a posição física dos seus recursos de transformação. Esta é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva, pois determina sua forma e aparência. Conforme Slack (2002) a função do arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal de produção da forma mais adequada possível, a fim de atender as exigências de segurança, qualidade do produto e produtividade, além da aparência da fábrica. Planejar o arranjo físico de uma instalação significa tomar decisões sobre a forma como serão dispostos os centros de trabalho em determinadas instalações, conforme Moreira (1993). Segundo Slack (2002), para se projetar um arranjo físico, deve-se fazer uma análise do que realmente deseja-se alcançar. Devem ser muito bem compreendidos os objetivos estratégicos da produção, como ponto de partida, dos muitos estágios 20 que levam ao arranjo físico final da produção. Em várias situações, torna-se necessário um estudo de layout: • Ineficiência das instalações (fabricação de novos produtos e máquinas); • Redução dos custos de produção; • Variação da demanda (aumento ou decréscimo na produção); • Ambiente de trabalho inadequado (ruídos, temperaturas, iluminação); • Excesso de estoques (fluxo do produto não está bom); • Manuseios excessivos (provocam estragos e atrasam a produção); • Instalação de uma nova fábrica. Slack (2002) também nos diz que quando o processo produtivo de uma fábrica é classificado, isto não implica em nenhum arranjo físico pré-determinado. Para cada tipo de processo podem ser adotados arranjos físicos diferentes, dependendo de outras variáveis. Porém, o tipo de processo empregado na transformação é um dos fatores mais importantes. Para a definição do tipo de layout a utilizar, diversos estudos, análises e ferramentas devem ser utilizadas, algumas as quais, serão apresentadas neste estudo. Podemos citar como vantagens da escolha adequada do layout de acordo com seu fluxo: • Melhoria da utilização do espaço disponível; • Redução do estoque de material em processo; • Redução da distância percorrida pelo material e pelas pessoas; • Redução do lead time de processamento • Incremento da produção com a racionalização do fluxo; • Aumentar a satisfação e a moral no trabalho. Geralmente, são as características de volume e variedade de processo analisado que ditam o tipo de arranjo físico, ou qual pode ser classificado em: • Arranjo físico por processo ou funcional; • Arranjo físico em linha ou por produto; • Arranjo físico posicional ou por posição fixa; 21 • Arranjo físico celular; • Arranjo físico misto ou híbrido. 2.1.1 Layout posicional ou fixo Este layout é caracterizado por um processo produtivo em que os materiais, informações ou clientes fluem em volta do bem beneficiado. Não há fluxo do produto, pois este permanece fixo enquanto está sendo processado. De acordo com Slack (2002), os recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores, o contrário ocorre. Em vez de materiais, informações ou clientes fluírem através de uma operação, quem sofre o processamento fica estacionário. As estações de trabalho são posicionadas e seqüenciadas ao redor do material ou produto produzido, o qual possui uma posição fixa. Segundo Krajewski e Ritzman (2004), este tipo de layout é comumente utilizado na montagem de aviões, navios, construção civil, ou seja, quando o produto é particularmente volumoso ou de difícil movimentação. Figura 1 – Layout por posição fixa. Fonte: Gaither e Frazier (2002). 22 2.1.2 Layout funcional ou por processo Segundo Slack (2002) no arranjo funcional todos os recursos similares de operação são mantidos juntos. Este tipo de layout é normalmente usado quando a variedade de produtos é relativamente grande. É um tipo de arranjo que pode ficar bastante complexo à medida que temos muitos processos em muitos produtos. Nele, os materiais ou pessoas se movem de um centro a outro de acordo com a necessidade. Hospitais, escolas, armazéns, bancos e muitas outras atividades são organizados por processo. Na indústria, esse arranjo físico mostra que máquinas de uma mesma função são agrupadas em departamentos funcionais e o produto caminha até a máquina adequada à próxima operação. O mesmo grupo de máquinas, assim, serve a produtos diferenciados, aumentando a flexibilidade do sistema às mudanças no projeto do produto e/ou processo (MOREIRA, 1993). Figura 2 – Layout Funcional. Fonte: Scalice (2007). O projeto deste tipo de layout se destaca em função de sua complexidade devido ao grande número de diferentes alternativas de arranjos possíveis, tornando difícil encontrar soluções ótimas. Neste tipo de arranjo, a programação da produção é geralmente trabalhosa, em função de que cada centro de trabalho possuir particularidades, o que leva a programação individual de cada centro de trabalho. 23 Segundo Moreira (1993) como características desse sistema destacam-se: • A adaptação à produção de uma linha variada de produtos; • Cada produto passa pelos centros de trabalho necessários; • As taxas de produção são relativamente baixas, comparadas as obtidas com o arranjo físico por produto; • Os equipamentos possuem geralmente maior flexibilidade; • Em relação ao arranjo físico por produto, os custos fixos são relativamente menores, mas os custos unitários maiores. 2.1.3 Layout Celular Para Slack (2002) o arranjo físico celular é aquele em que os recursos transformados, entrando na operação, são pré-selecionados a partir de atividades comuns no processo de montagem. Figura 3 – Layout Celular. Fonte: Black (1998). 24 O mesmo é caracterizado pelo agrupamento de tarefas com o objetivo de formar famílias de produtos, onde a prioridade se dá ás famílias com maior movimentação e demanda. Para Rother e Shook (2003), uma família é um grupo de produtos que passam por etapas semelhantes de processamento e utilizam equipamentos comuns nos seus processos. Neste arranjo, as máquinas agrupadas devem ter os tempos de ciclos parecidos, a fim de obter um ciclo de produção continuo e balanceado. Pode-se afirmar que as células representam um compromisso entre a flexibilidade do layout por processo e a simplicidade do layout por produto. De acordo com Shingo (1996), algumas vantagens desse arranjo são: • Melhor aproveitamento do potencial humano; • Menor tempo de processo e setup; • Menor estoque em processo; • Maior visibilidade de problemas; • Flexibilidade (reação à demanda do cliente). 2.1.4 Layout por produto ou em linha Segundo Slack (2002), nesse arranjo os recursos transformadores são alocados de modo a coincidir com a seqüência na qual os produtos, clientes ou elementos de informação devem seguir para serem transformados, criando um fluxo unidirecional. Nele, ocorre a organização para acomodar somente alguns poucos projetos de produto, permitindo a produção de grandes volumes de produção, o que leva a utilização de máquinas especializadas. Neste layout os recursos de transformação estão configurados na seqüência específicapara melhor conveniência do produto ou do tipo de produto. Este arranjo, porém, é caracterizado por apresentar baixa flexibilidade. Esta solução é ideal quando poucos produtos similares, fabricados em grande quantidade. Para sua utilização de forma otimizada, os tempos de cada operação 25 devem estar balanceados. As linhas são ajustadas para operar na velocidade mais rápida possível, independentemente das necessidades do sistema. Figura 4 – Arranjo em Linha. Fonte: Scalice (2007). No arranjo físico por produto ou em linha, a programação é bem mais simples do que no arranjo físico por processo, pois não requer muito conhecimento do programador da produção. 2.2 SELEÇÃO DE LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO Segundo Slack (2002), processo de layout é freqüentemente uma atividade difícil e de longa duração por causa das dimensões físicas dos recursos de transformação envolvidos. A escolha do layout errado poderá criar fluxos longos e confusos, necessidades de mais estoques de materiais, maiores filas de clientes ao longo da operação, tempos maiores e aumentando os custos de operação. Pode-se afirmar que a relação entre os tipos de layout não é totalmente determinística, uma vez que um tipo de processo não necessariamente implica em um tipo básico de layout. Um tipo de processo pode adotar diferentes tipos de arranjo resultando em um layout misto. Podemos visualizar a relação entre os tipos de processo e arranjos físicos, através da Figura 5. 26 Figura 5 – Relação entre tipos de processos e tipos básicos de arranjo físico. Fonte: Slack (2002). No entanto, deve-se definir um tipo preferencial, que apresente maior afinidade com o processo, o qual será utilizado como base. Em um estudo de manufatura, a característica de volume-variedade ditará o arranjo mais adequado para o processo. Para indicar o processo apropriado, apresenta-se uma matriz associada à característica volume-variedade, conforme ilustrado na Figura 6. Figura 6 – Matriz de layout e gráfico volume-variedade. Fonte: Slack (2002). 27 Após a seleção do tipo de processo de produção, a escolha do tipo de arranjo físico passa a ser o próximo passo no projeto de um sistema de produção. Para tanto, se utiliza um diagrama de auxílio à decisão do arranjo físico, conforme apresentado na Figura 7. Figura 7 – Fluxograma de Decisão de Layout. Fonte: Slack (2002). 2.3 DIAGRAMAS DE PROCESSOS Uma vez realizada a escolha do arranjo físico a se utilizar, é necessário realizar um mapeamento do processo e das operações que o compõe. Tal procedimento objetiva a posterior definição das máquinas e equipamentos que 28 realizam cada tarefa, bem como o mapeamento do fluxo de materiais pelo arranjo físico do setor em análise. Para tanto, são utilizados os Diagramas de Processo. De acordo com Slack (2002), os Diagramas de Processo são utilizados para documentar o processo que está sendo estudado, tendo como objetivo registrar a seqüência de tarefa, as relações de tempo entre partes de um trabalho, além do movimento de pessoal, informações ou materiais. Destes, o Diagrama de Fluxo de Processo é o mais conhecido e mais usado. Para esta análise, no entanto, o diagrama utilizado será o Diagrama de Configuração, ou Diagrama de Fluxo de Processos, o qual representa o fluxo geográfico, ou seja, o caminho percorrido por um determinado produto na fábrica. Este diagrama é de grande valia para verificar o melhor posicionamento das células, de acordo com as afinidades existentes entre as UPE`s envolvidas no processo. O mesmo deve ser alterado até se obter à melhor configuração possível, pois é muito difícil chegar ao posicionamento ideal na primeira configuração. A Figura 8 ilustra um exemplo de Diagrama de Configuração. Figura 8 – Diagrama de Configuração. Fonte: Lee (1998). 29 2.4 A PRODUÇÃO ENXUTA Segundo Maximiano (1995) no começo do século XX, a indústria expandiu-se aceleradamente nos Estados Unidos. Essa expansão estimulou o aumento da eficiência e da produtividade. Foi então em 1903, que Frederick Taylor transformou esse debate num conjunto de princípios e técnicas, apresentando um estudo que cunhou os princípios da administração cientifica. Após Taylor, foi a vez de Henry Ford aperfeiçoar o método e idealizar a produção em série. Ford desenvolveu em 1910, uma linha de montagem para o automóvel Ford T, quando alinhou todas as máquinas na seqüência do processo. Este método de produção o possibilitou produzir mais de dois milhões de carros por ano na década de 1920. No entanto, este sistema era incapaz de variar a produção. Após a Segunda Guerra Mundial, a Indústria Japonesa estava totalmente abalada e as condições econômicas no país, afetadas pela depressão pós-guerra. Assim, apenas os conceitos existentes da produção em massa, não seriam suficientes para a recuperação do Japão (Ohno, 1997). Assim a Indústria Toyota desenvolveu um sistema novo de produção, composto de novas práticas de manufatura que reergueram sua competitividade global, buscando aumentar a produtividade, com baixo custo e qualidade. Nos anos 50 Eiji Toyoda e Taiicho Ohno aplicaram na fábrica uma série de inovações que proporcionaram ao mesmo tempo, continuidade do fluxo no processo e variedade na oferta dos produtos, buscando aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua dos desperdícios (Maximiano, 1995). Segundo Womack (1992) o termo produção enxuta foi cunhado por Krafcik durante uma discussão em que se comparavam sistemas produtivos automotivos. Ainda de acordo com Moraes (2004), toda a filosofia da Manufatura Enxuta pode ser resumida em cinco princípios: 1. Especificar valor: deve ser definido na organização o que realmente agrega valor ao produto, segundo a visão do cliente; 30 2. Cadeia de valor: este princípio, diz que todas as atividades devem ser mapeadas, para definir quais realmente criam valor, estabelecendo assim, o que pode ou não ser eliminado; 3. Produção puxada: na produção puxada, somente é produzido o que o cliente necessita, no momento exato da necessidade, reduzindo assim os estoques característicos da produção por previsão; 4. Fluxo contínuo: é necessário então, fazer com que as atividades fluam continuadamente e de maneira estável; 5. Perfeição: buscar a perfeição significa que as empresas nunca devem parar, buscando a melhoria contínua, pois sempre há o que ser melhorado. 2.5 SISTEMA JUST IN TIME Um dos pilares de um sistema de manufatura enxuta pode ser denominado como sistema Just in Time. Segundo Moura (1989) o Just in time é uma abordagem disciplinada para melhorar a produtividade e a qualidade total, através do respeito pelas pessoas e da eliminação das perdas. Na fabricação e/ou montagem de um produto, o Just in time proporciona a produção no custo efetivo e a entrega apenas das peças necessárias com qualidade, na quantidade certa, no tempo e lugar certos, enquanto usa o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. É importante salientar que todo o Just in time gira em torno de um principal objetivo, que é atender as necessidades dos clientes, sejam eles internos ou externos. De acordo com Almeida e Rosa (2007), o Just in time possui duas obsessões: a simplicidade e a redução de desperdícios. A simplicidade pode ser percebida, na utilização de das técnicas de controle de produção. Já a redução de desperdícios, esta se dá essencialmente pela redução do fluxo de materiais na linha de produção e nos estoques de matérias-primas, semi- acabados e produtos finais. 31 Para reduzir, ou até mesmoeliminar estes desperdícios, o Just in time, possui algumas metas, as quais segundo Moraes (2004) são conhecidas como “Os Zeros do JIT” e são: 1. Zero estoque: o estoque é um tipo de desperdício e deve ser eliminado. Ele geralmente esconde os problemas, pois quando se trabalha com altos níveis de estoque cria-se um “conforto” que oculta os problemas a serem resolvidos. Quando se começa a trabalhar com estoque mais baixos, os problemas vêm à tona. Portanto, deve-se procurar trabalhar com o mínimo de estoque necessário. A redução do mesmo pode ser conseguida através de um balanceamento do fluxo da produção e com a adoção de lotes de produção reduzidos ou unitários. Figura 9 – Desperdícios Mostrados Pela Redução de Estoque. Fonte: Seibel (2009). 2. Zero defeito: este é outro tipo de desperdício que deve ser eliminado, pois a qualidade é um dos pontos primordiais do JIT. 3. Zero movimentação: este item deve levar em conta a redução das atividades que não agregam valor ao produto, bem como o layout do posto de trabalho. A escolha correta do layout, evita transportes desnecessários. 4. Zero tempo de setup: a redução do tempo de setup das máquinas proporciona maior flexibilidade no processo, possibilitando a execução de lotes menores, e o atendimento mais rápido aos clientes. 32 5. Zero quebra de máquina: para garantir o atendimento dos clientes é necessário o bom funcionamento dos equipamentos, alcançado com a manutenção preventiva. 6. Zero Lead Time: a redução do tempo de processo também significa flexibilidade e atendimento mais rápido aos clientes. Essa redução é provocada também pela diminuição dos lotes que reduzem o ciclo de produção. Para garantir o atendimento dessas metas e o bom funcionamento do JIT é necessário o comprometimento direto da mão-de-obra. Os operários devem ser capazes de desempenhar várias funções, e ter autonomia suficiente para parar a produção caso detectem algum problema. Moraes (2004) conclui que as empresas que adotam a filosofia JIT alcançam algumas vantagens competitivas, no que diz respeito ao custo, qualidade, flexibilidade, velocidade e confiabilidade. O sucesso do JIT, no entanto, depende de uma mão-de-obra altamente motivada e, principalmente, “multifuncional”. Neste estudo, buscaremos a obtenção de três destas metas, sendo elas, zero estuque, zero movimentação, e zero lead time. Tais metas, no entanto, não podem ser atingidas, sem que ocorra a redução, ou mesmo a eliminação dos desperdícios encontrados em um sistema de produção. 2.6 DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO De acordo com Ohno (1997), o desperdício é todo e qualquer recurso que se gasta na produção de um produto ou serviço além do estritamente necessário (matéria-prima, materiais, tempo, energia, por exemplo). É um dispêndio extra que aumenta os custos normais do produto ou serviço sem trazer qualquer tipo de beneficio perceptível para o cliente. Para Womack (1992), o desperdício, também conhecido na língua japonesa por “muda”, e normalmente é associado ao que se classifica como lixo. Shingo 33 (1996), afirma que existem sete tipos de desperdícios, e que o cliente não está disposto a pagar por eles, por isso todo desperdício deve ser reduzido ou eliminado. Os desperdícios da produção são: 1. Superprodução: significa produzir mais do que o requerido pela demanda dos clientes ou por produzir em um ritmo acima do necessário. É apontado como o pior dos desperdícios, pois leva a ocorrência de outros. Figura 10 – Excesso de Produção. Fonte: Rother e Shook, 2003. 2. Espera: estas são decorrentes da falta de materiais a serem processados, os quais causam a ociosidade. Podem ser provocadas pela falta de matéria- prima ou ainda pela falta de transporte. 3. Transporte: o deslocamento do produto não gera nenhuma criação de valor. Transportes para distâncias maiores do que as necessárias, também caracterizadas como desperdícios. 4. Estoque: ao excesso de peças entre os processos, ou a matéria-prima entregue pelos fornecedores com o intuito de abastecer a fábrica, chamasse de estoque. Este exige capital de giro para sua manutenção e caracteriza dinheiro parado, ou seja, perdas. 5. Processamento: acrescentar mais "trabalho" ou esforço do que o requerido pelas especificações dos clientes também deve ser tratado como desperdício. 6. Movimentação: está associada ao esforço desnecessário do operário, causado pela utilização de métodos inadequados de trabalho. 7. Defeitos: este pode ser tratado como o pior dos fatores de desperdício, pois os mesmos podem gerar retrabalhos, custo de recuperação ou mesmo a perda total do esforço e material. 34 Para está análise, atacaremos então os desperdícios em estoque, que por sua vez causam lead times altos, além de desperdícios em movimentação, buscando o atingimento das metas estipuladas. Tais metas serão atingidas através da melhoria do arranjo físico utilizado e do fluxo produtivo existente, visando obter um fluxo contínuo e balanceado. 2.7 FLUXO CONTÍNUO Para Rother e Shook (2003), o fluxo contínuo significa produzir uma peça de cada vez, com cada item sendo passado imediatamente de um estágio do processo para o seguinte sem nenhuma parada (e muitos outros desperdícios) entre eles. O fluxo contínuo é o modo mais eficiente de produzir, e deve se usar muita criatividade para implantá-lo. O Fluxo Contínuo deve ser implantado de modo que os operadores fiquem próximos o suficiente para alcançar o componente do processo anterior sem a necessidade de transportes entre células. Com a proximidade dos processos diminui-se o Lead time de produção, estoques intermediários e esperas. Nas linhas de produção tradicionais trabalha-se normalmente em setores ou departamentos separados, de modo que um operador trabalhe distante do outro. Esta distância entre departamentos faz necessária a utilização de estoques intermediários. O operador do primeiro processo trabalha a matéria prima em lotes grandes, processa todo o lote, e então repassa o lote trabalhado para o operador do processo seguinte. Desta forma, a matéria prima passa grande parte do Lead time esperando que o lote todo seja acabado, ocupando espaço desnecessariamente. A Figura 11 representa a diferença entre o trabalho realizado em um sistema com fluxo interrompido, e outro com fluxo contínuo, onde não existem estoques intermediários. 35 Figura 11 – Representação do Fluxo Interrompido Versus Fluxo Contínuo. Fonte: Rother e Shook, 2003. A implementação de um fluxo contínuo normalmente requer a reorganização do arranjo físico, convertendo os tradicionais layouts funcionais, em que máquinas e recursos estão agrupados de acordo com seus processos (ex: grupo de fresas, grupo de retificas, grupo de prensas, etc.), em células de manufatura compostas dos diversos processos necessários à fabricação de determinada família de produtos. Segundo Shingo (1996), a sincronização do fluxo de peças unitárias pode acabar com as esperas entre processos. A implantação de um fluxo contínuo de produção necessita de um perfeito balanceamento das operações ao longo da célula de fabricação e montagem. Pela proximidade dos operadores, o Fluxo Contínuo proporciona a auto- inspeção de qualidade dos componentes. Desta forma, se a máquina gerar defeito 36 no produto, o operador da próxima etapa poderá identificar o erro rapidamente, e parar a produção. Se os lotes tiverem grande quantidade de peças, somente ao fim do lote é que seria percebido o erro no produto, refugando o lote inteiro. Podemos citar como vantagens da utilização do fluxo contínuo: • Movimentação mais rápida do produto pela fábrica;• Estoque reduzido, sem acúmulo entre processos; • Os problemas surgem para serem rapidamente resolvidos; • Facilidade de utilização do trabalho padronizado. De acordo com o Lean Institute (2006), quando não se consegue estabelecer o fluxo contínuo entre os processos, a alternativa é ligá-los por meio dos sistemas puxados, produzindo e repondo somente o que o cliente necessita. 2.8 O SISTEMA PUXADO O Sistema Puxado trata de saber o que o cliente necessita para então iniciar o processo de produção. A partir desta necessidade, é que os setores produtivos envolvidos são acionados no momento necessário (Just in time). Para que isto ocorra, todas as fronteiras de comunicação com os clientes e processos internos devem ser destruídas. Na produção puxada é o cliente que começa a puxar a produção. Para tanto, deve ser estabelecido um ritmo a ser obedecido, para que ser possa atender a necessidade ditada pelo cliente. A este ritmo, chamamos de Tempo Takt. 2.9 TEMPO TAKT Takt time ou tempo takt é a freqüência com que se deve produzir uma peça, baseado no ritmo de vendas, para atender a demanda dos clientes. O tempo Takt é 37 o tempo disponível para a produção dividido pela demanda do cliente, ou seja, ele é o ritmo o qual a produção deve funcionar para atender às necessidades do cliente no prazo combinado. Em outras palavras, o Takt time associa e condiciona o ritmo de produção ao ritmo das vendas. Na lógica da “produção puxada pelo cliente”, o fornecedor produzirá somente quando houver demanda de seu cliente. O Fluxo Contínuo obrigatoriamente deve obedecer este ritmo. O Takt time é dado pela equação abaixo. Takt Time = Tempo total disponível Demanda do Cliente Após implantar o fluxo contínuo, e determinar qual o ritmo devemos empregar no sistema produtivo para atender a demanda existente, devemos balancear as operações, visando obter maior eficiência na divisão das tarefas existentes. 2.10 BALANCEAMENTO DE OPERAÇÕES De acordo com Slack (2002), balancear uma linha ou célula tem implicações para o layout, pois algumas vezes, o tamanho ou o número de estações usadas deve ser modificado fisicamente. O trabalho desempenhado em cada estação é composto por várias etapas, denominadas de tarefas. O trabalho total a ser desempenhado pela estação de trabalho é igual à soma das tarefas atribuídas para aquela estação. O balanceamento consiste então, em dividir e distribuir essas tarefas entre as estações de trabalho de forma equalizada, de modo a aproveitar ao máximo a ocupação de um recurso, minimizando sua ociosidade. Para representar esta distribuição de carga entre as estações de trabalho, utilizasse o GBO (Gráfico de Balanceamento de Operação). 38 Para Rother e Shook (2003), o Gráfico de Balanceamento de Operação, é um gráfico criado a partir da identificação dos elementos de trabalho de cada posto em uma área, facilitando a visualização dos potenciais problemas e direcionando para as possíveis tratativas. Este pode também representar: • A carga média de trabalho em cada área de uma linha; • O elemento de trabalho em um posto; • O tempo de ciclo, que é a somatória dos tempos dos elementos. A Figura 12 representa um exemplo de balanceamento de operações, através do nivelamento do tempo de ciclo. Devemos, no entanto, observar que a melhoria obtida pelo balanceamento das operações não trará reduções significativas no tempo de entrega do produto ao cliente, o qual se denomina Lead Time. Exemplo de Balanceamento Operacional 0 10 20 30 40 50 60 Op. 01 Op. 02 Op. 03 Op. 01 Op. 02 Op. 03 Te m po de Ci cl o (s) Figura 12 – Balanceamento de Operações. Fonte: Primária. 2.11 LEAD TIME O Lead time é o tempo gasto para atender ao pedido do cliente, desde o momento em que foi pedido o produto até o momento da entrega. As etapas que 39 compõem o Lead time são: esperas, processamento, inspeção e transporte. Segundo Seibel (2009) estima-se que as esperas são responsáveis por 80% do Lead time. A espera pode ser causada por filas e esperas pelo lote em processamento, falta de matéria prima, procura de componentes e ferramentas, setups longos, etc. Quando reduzimos o Lead time, atendemos com mais rapidez os pedidos do cliente, aumentando assim a competitividade da organização. Figura 13 – Composição do Lead Time de Produção. Fonte: Seibel (2009). Desta forma, para atender às necessidades do cliente com agilidade, devem- se atacar primeiramente os desperdícios de espera, pois estes representam a maior parte do Lead time. Para realizar o mapeamento das esperas existentes no processo em estudo, bem como dos estoques existentes, utilizaremos uma ferramenta chamada de Mapa de Fluxo de Valor. 2.12 MAPEAMENTO DE FLUXO E VALOR Para Shingo (1996), a produção consiste em um grande fluxo de processos e operações, sendo cada processo um fluxo de material. O processo é a transformação da matéria-prima em produtos semi-acabados, e as operações são os trabalhos realizados para efetivar essa transformação – a interação do fluxo de equipamento e operadores no tempo e no espaço. 40 O mapa de fluxo de valor é uma ferramenta que ajuda a identificar o fluxo de materiais e informações dentro da organização. Para elaborá-lo, deve-se apenas seguir a trilha da produção de um produto, desde o consumidor até o fornecedor, e desenhá-la através de uma representação visual. Segundo Womack e Jones (2004), cerca de 5% das atividades na produção agregam valor ao produto, os outros 95% são considerados desperdícios. Assim, conforme citado, utilizaremos o mapa de fluxo nesta análise, para ilustrar os desperdícios encontrados em estoque e lead time de processamento, comparando a situação do estado atual, com a situação projetada para o estado futuro. Figura 14 – Operações que Agregam Valor ao Produto. Fonte: Seibel (2009). Um mapeamento bem detalhado dos fluxos dentro da empresa utiliza símbolos padronizados, conforme apresentados pela Figura 15. A ferramenta do mapa de fluxo de valor proporciona uma visão sistêmica do processo, fazendo com que se consiga enxergar seu fluxo. A Figura 16 mostra um exemplo de mapa de fluxo de valor, através do qual, se pode visualizar a linha do tempo entre o pedido e a entrega, ilustrada pelo Lead Time de fabricação. 41 Figura 15 – Símbolos utilizados no mapeamento de fluxo de valor. Fonte Rother, Shook, 2003. Figura 16 – Mapa de Fluxo de Valor. Fonte: Adaptado de Seibel, 2009. 42 Segundo Rother e Shook (2003), o mapa de fluxo de valor é feito em uma única página e mostra desde a o recebimento da ordem de serviço até a entrega do produto final. Este auxilia a empresa a enxergar e entender o fluxo do material. Os passos iniciais para se implementar esta ferramenta são basicamente: • Escolher uma família de produtos: faz-se a escolha de uma família de produtos através da análise da demanda e da freqüência de entregas; • Desenhar o estado atual: é uma coleta de informações no chão de fábrica, de como o processo é realizado atualmente pela empresa; • Desenhar o estado futuro e: é o estado ideal de uma situação futura que a empresa deseja, destacando as fontes de desperdício e as eliminando-as; • Fazer um plano de trabalho: são os meios para se chegar ao estado futuro. Desta forma, podemos afirmar que a definição de uma família de produtos de alta representatividade consiste na base para a utilização do mapeamento do fluxo de um processo produtivo. 2.13 DEFINIÇÃO DA FAMÍLIA DE PRODUTOSSegundo Shingo (1996) a produção consiste em um grande fluxo de processos e operações, sendo cada processo um fluxo de material. O processo é a transformação da matéria-prima em produtos semi-acabados e as operações são os trabalhos realizados para efetivar essa transformação, a interação do fluxo de equipamento e operadores no tempo e no espaço. Para realizar a análise do fluxo de produção, devem-se identificar todos os produtos produzidos no setor em estudo, agrupando-os em famílias de modo que possuam características semelhantes. Para Rother e Shook (2003), uma família é um grupo de produtos que passam por etapas semelhantes de processamento e utilizam equipamentos comuns nos seus processos. 43 Para esta análise, a definição das famílias será iniciada através do levantamento dos materiais produzidos, e das características técnicas que irão influenciar em sua seqüência operacional. Em seguida, serão verificadas as características que cada material possui, e posteriormente os materiais com características em comum serão agrupados, formando assim as famílias de produtos. Um exemplo deste agrupamento é apresentado na Figura 17. Figura 17 – Selecionando uma Família de Produtos. Fonte: Rother e Shook, 2003. A análise do fluxo de produção também deve levar em conta a quantidade de peças produzidas para cada um dos materiais existentes, visando identificar os itens de maior importância para o setor. Desta forma, após o agrupamento dos itens com características em comum, e definição das famílias existentes, faz-se um levantamento da demanda de cada família. Para visualizar as famílias de maior representatividade, cria-se então um gráfico de curva ABC, onde a famílias são classificadas em função de sua demanda de forma decrescente, conforme indicado na Figura 18. 44 Figura 18 – Curva ABC. Fonte: Rother e Shook, 2003. 45 3 METODOLOGIA DA PESQUISA O objetivo deste capítulo é apresentar a metodologia aplicada à pesquisa realizada para o presente estudo, bem como suas etapas e classificações quanto a seus objetivos específicos. 3.1 PESQUISA Segundo Gil, (2002), uma pesquisa pode ser definida como procedimento racional e sistemático, cujo objetivo é proporcionar respostas aos problemas propostos. Ela é utilizada quando não se tem informação suficiente para responder a esses problemas. A pesquisa é desenvolvida com o agrupamento dos conhecimentos disponíveis, utilizando métodos, técnicas e procedimentos científicos. De acordo com Lakatos (1991), uma pesquisa pode também ser definida, como um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento. Minayo, 1993, afirma que a pesquisa pode ser classificada como uma atividade básica das ciências em sua indagação e descoberta da realidade, uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. Pode ser considerada uma atividade de aproximação da realidade, que nunca acaba fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. Esta pesquisa foi realizada por motivos de ordem prática, assim, podemos afirmar que, “[...] este tipo de pesquisas surge da vontade de se fazer algo de maneira mais eficiente e eficaz” (Gil, 2002). 46 3.2 PROBLEMA Toda pesquisa se inicia com o surgimento de um problema ou de um questionamento. Gil (2002) nos diz que a definição de um problema pode ser descrita como “[...] uma questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento”. No presente estudo, a problemática motivadora foi: de que forma é possível produzir de forma mais rápida, com menos estoques, e sem aumentar o custo de fabricação dos produtos? 3.3 METODOLOGIA DA PESQUISA Esta pesquisa pode ser classificada como exploratória e pesquisa-ação, pois se tem na primeira fase um levantamento bibliográfico, que fornece informações teóricas importantes para a definição dos objetivos, a fim de resolver o problema proposto. Já na segunda fase, existe a participação direta do pesquisador, no levantamento de dados e aplicação dos objetivos traçados, bem como, na análise dos resultados alcançados. Segundo Andrade (2001) as finalidades da pesquisa exploratória, são proporcionar maiores informações sobre um determinado assunto, facilitar a delimitação do tema e definir objetivos de uma pesquisa. Para Pádua (2004) a finalidade da pesquisa bibliográfica é fazer com que o pesquisador tome conhecimento do que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa. Isto é imprescindível para qualquer pesquisa cientifica, pois visa desvendar, recolher e analisar as principais contribuições sobre um determinado assunto. Para confrontar a visão teórica com os dados da realidade, é necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa (Gil, 2002). Assim, uma vez 47 que se restringiu ao ambiente de uma organização industrial, quanto aos procedimentos técnicos utilizados essa pesquisa também se caracteriza como pesquisa de campo, a qual foi conduzida através de um estudo de caso. Segundo Silva (2000) a pesquisa-ação é aquela planejada e implantada conjuntamente com uma ação ou com a solução de um problema coletivo. Martins (1998) destaca que para realizar esse tipo de pesquisa, “o investigador precisa envolver-se diretamente com a organização estudada, passando a ser virtualmente um membro dela”. Para Thiollent (2005), os pesquisadores e participantes da situação ou do problema devem estar envolvidos de modo cooperativo ou participativo. 3.4 ETAPAS DA PESQUISA De acordo com Gil (2002), o estudo de caso consiste em um estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Em termos de coleta de dados, o estudo de caso é um dos mais completos de todos os delineamentos de pesquisa. Para este tipo de pesquisa é importante: • Analisar a situação real; • Expor o contexto da investigação; • Formular hipóteses ou teorias; • Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno. A análise dos dados, de acordo com Barros e Lehfeld (2002), deve seguir a formulação abaixo: • Apresentação dos dados; • Demonstração de tarefas e gráficos; • Análise e interpretação dos dados. Gil (2002) afirma também, que em estudos de caso não são definidos procedimentos metodológicos rígidos, cabendo ao pesquisador o cuidado tanto no planejamento quanto na coleta e análise dos dados. 48 Desta forma, para o estudo de caso abordado por essa pesquisa, as etapas realizadas serão basicamente: • Análise da problemática e dos objetivos buscados; • Definição dos dados necessários á realização da pesquisa; • Levantamento de todos os materiais fabricados pelo setor em estudo; • Definição das características de diferenciação; • Classificação e definição das famílias de produto; • Levantamento dos dados a respeito da demanda produzida; • Análise dos dados e definição das famílias de maior representatividade; • Mapeamento da seqüência operacional e fluxo geográfico das famílias escolhidas; • Levantamento dos valores de estoque existentes; • Levantamento dos tempos de execução e setup necessários; • Realização das propostas e projeções necessárias; • Análise dos resultados obtidos. 49 4 ESTUDO DE CASO O presente capítulo tem como finalidade ilustrar a aplicação dos conceitos teóricos apresentados, bem como alcançar os objetivos determinados na fase inicial do trabalho, buscando a redução de estoques e lead timede processo, como conseqüência da utilização de um fluxo contínuo de produção. 4.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA PESQUISADA A Empresa WEG Equipamentos Elétricos S.A., situada em Jaraguá do Sul, SC, é fabricante de motores elétricos, e soluções industriais em geração e distribuição de energia. Com um quadro de aproximadamente 20 mil colaboradores, conta com um faturamento anual de R$ 5,4 bilhões (2008), e unidades em diversos países do mundo. O setor em estudo trata-se de parte de uma seção produtora de eixos, do departamento de Usinagem de Eixos da unidade Motores. Tal departamento apresenta atualmente um fluxo produtivo realizado “por processo”, evidenciando a cultura da empresa em realizar customização em massa. Devido a este cenário, optou-se então pela realização do estudo no setor de usinagem de “Eixos de Passagem”, devido ao mesmo apresentar características propícias a análise de fluxo contínuo, tais como o pequeno número de itens com alto volume de produção. Tais características também aumentam as chances de implantação do estudo, devido a menor realização de setups, e a possibilidade de utilização de recursos exclusivos para a produção das famílias de maior volume. 50 4.2 LEVANTAMENTO DE DADOS E DEFINIÇÃO DAS FAMÍLIAS O levantamento de dados é iniciado com a escolha dos itens a serem estudados, seguido pelo agrupamento dos mesmos em famílias de produtos. Para tanto, realiza-se um levantamento de todos os materiais produzidos no setor em estudo, onde são determinadas as características de projeto que definem a seqüência operacional de cada material. Dentre estas características podemos citar o diâmetro externo da peça, a necessidade de rolagem, o tipo de recartilha ou rosca utilizada no assento do rotor ou acoplamento do motor, além da necessidade de algum fresamento especial. Como não é foco deste estudo, e não puderam ser apresentados mais detalhes sobre o projeto de cada material, as características de diferenciação escolhidas não serão aqui detalhadas. O mapeamento das características de cada material produzido no setor em estudo pode ser parcialmente visualizado na Tabela 1. Nesta se pode observar o código e a descrição de cada material, bem como as características de cada um dos mesmos, destacadas na cor azul. O restante do mapeamento das características se encontra ilustrado no Apêndice A. Material Descrição Plan. Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rolagem Rosca Ponta Fresamento 11111961 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados 10589992 EIXO MONOF LAVADORA104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal 11124252 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal 11181699 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal 10028693 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal 10669287 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Engrenagem 10670009 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Engrenagem 10028876 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 10035895 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 10035896 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 10342456 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados 10896211 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados 10591087 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo 10943426 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo 10505399 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo 11200005 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa M10x1,5 Tabela 1 – Levantamento dos Produtos e Agrupamento por Características. Fonte: Primária (2009). 51 A partir do levantamento destas características, é realizado o agrupamento dos itens com fluxo operacional em comum. Através deste agrupamento, levando em conta também a demanda de cada material, são identificadas as duas principais famílias de itens, as quais serão o objeto de estudo do presente trabalho. Tais famílias serão denominadas genericamente como Família A, e Família B, sendo que os materiais que compõe cada uma delas, juntamente com suas características são apresentados na Tabela 2. A listagem completa dos materiais que compõe as demais famílias encontra-se ilustrada no Apêndice B. Material Descrição Plan. Peças Ordens Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rosca Ponta Observação Família 11079767 EIXO MONOF 42 163 237.396 99 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 11080229 EIXO MONOF 42 163 99.972 31 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 11086048 EIXO MONOF 42 163 43.071 39 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 11087622 EIXO MONOF 42 163 22.409 30 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 11116963 EIXO MONOF 42 163 1.269 7 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10056716 EIXO MONOF LAVADORA163 410.908 130 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056718 EIXO MONOF LAVADORA163 49.523 28 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056714 EIXO MONOF LAVADORA163 25.504 25 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056717 EIXO MONOF LAVADORA163 0 0 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm - 890.052 389 - - - - - 10029065 EIXO MONOF 42 ESP 104 629.483 159 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10088149 EIXO MONOF 42 104 157.072 72 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10654061 EIXO MONOF 42 ESP 104 32.370 29 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 11018068 EIXO MONOF 42 ESP 104 2.760 2 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10872496 EIXO MONOF 42 104 420 1 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros - 822.105 263 - - - - -TOTAL TOTAL FA M ÍLI A B FA M ÍLI A A Tabela 2 – Definição das Famílias de Produto. Fonte: Primária (2009). O volume apresentado na Tabela 2 corresponde ao número de peças produzidas por um período de cinco meses, durante o ano de 2009. Desta forma, podemos afirmar que a demanda produzida de cada família selecionada corresponde a aproximadamente 8.091 peças por dia para a Família A, e 7.474 peças por dia para a Família B, conforme ilustrado na Tabela 3. A partir desta tabela podemos verificar que as Famílias A e B, representam também um volume de produção de aproximadamente 4.100.000 peças por ano, o que caracteriza um grande volume, para uma pequena variedade de itens. 52 Família Material Descrição Demanda Anual Demanda Mensal Demanda Diária 11079767 EIXO MONOF 42 569.750 47.479 2.158 11080229 EIXO MONOF 42 239.933 19.994 909 11086048 EIXO MONOF 42 103.370 8.614 392 11087622 EIXO MONOF 42 53.782 4.482 204 11116963 EIXO MONOF 42 3.046 254 12 10056716 EIXO MONOF LAVADORA 986.179 82.182 3.736 10056718 EIXO MONOF LAVADORA 118.855 9.905 450 10056714 EIXO MONOF LAVADORA 61.210 5.101 232 2.136.125 178.010 8.091 10029065 EIXO MONOF 42 ESP 1.510.759 125.897 5.723 10088149 EIXO MONOF 42 376.973 31.414 1.428 10654061 EIXO MONOF 42 ESP 77.688 6.474 294 11018068 EIXO MONOF 42 ESP 6.624 552 25 10872496 EIXO MONOF 42 1.008 84 4 1.973.052 164.421 7.474 4.109.177 342.431 15.565 * Para 20 dias úteis por mês TOTAL FA M ÍLI A A FA M ÍLI A B TOTAL Família A TOTAL Família B Tabela 3 – Demanda Média das Famílias A e B. Fonte: Primária (2009). Utilizando um gráfico de curva ABC, pode-se avaliar também a representatividade das famílias de produto. Esta distribuição pode ser avaliada através da análise da Figura 19. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Eixos WW Normais Eixos Lavadora Normais Eixos Ar Condicionado Eixos Lava Jato e Ø 17 mm Outros % Ac u m u la do % In di v id u al Curva ABC - Eixos de Passagem Figura 19 – Curva ABC das Famílias de Produto. Fonte: Primária (2009). 53 Desta forma, podemos afirmar que a melhor escolha é avaliar e aperfeiçoar o fluxo das Famílias A e B, uma vez que as mesmas correspondem, á 38,6% e 35,7% do volumede produção, totalizando 74,3% de todas as peças produzidas. Para a definição da representatividade de cada família, e para a análise das capacidades que serão realizadas no presente estudo, utilizou-se a demanda total produzida. Em função disso, torna-se conveniente analisar o comportamento da demanda dos itens produzidos em cada família, observando sua tendência e possíveis oscilações ao longo do tempo, as quais provocam oscilações na carga dos centros de trabalho. Os gráficos representados nas Figuras 20 e 21 representam a demanda das famílias em um período de cinco meses do ano de 2009. O levantamento detalhado de cada material e sua demanda produzida é apresentado no Apêndice C. A partir da análise da demanda, verificamos então que a programação diária das Famílias A e B sofre grandes oscilações. Esta característica, no entanto, impossibilita a utilização de um fluxo contínuo, uma vez que a capacidade de recursos exclusivos seria então excedida. Podemos, portanto, concluir que para a utilização de um fluxo contínuo, deve- se realizar a programação através da demanda diária média de cada Família, que corresponde a aproximadamente 8.091 peças da Família A, e 7.474 peças da Família B. 54 Análise da Demanda - Família A - Eixos WW 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 1/4 /09 8/4 /09 15 /4/0 9 22 /4/0 9 29 /4/0 9 6/5 /09 13 /5/0 9 20 /5/0 9 27 /5/0 9 3/6 /09 10 /6/0 9 17 /6/0 9 24 /6/0 9 1/7 /09 8/7 /09 15 /7/0 9 22 /7/0 9 29 /7/0 9 5/8 /09 12 /8/0 9 19 /8/0 9 26 /8/0 9 Pç s / d ia 11079767 11080229 11086048 11087622 11116963 10056716 10056718 10056714 Subtotal Média Tendência Figura 20 – Análise do Comportamento da Demanda da Família A. Fonte: Primária (2009). Análise da Demanda - Família B - Eixos Lavadora 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 1/4 /09 8/4 /09 15 /4/ 09 22 /4/ 09 29 /4/ 09 6/5 /09 13 /5/ 09 20 /5/ 09 27 /5/ 09 3/6 /09 10 /6/ 09 17 /6/ 09 24 /6/ 09 1/7 /09 8/7 /09 15 /7/ 09 22 /7/ 09 29 /7/ 09 5/8 /09 12 /8/ 09 19 /8/ 09 26 /8/ 09 Pç s / d ia 10029065 10088149 10654061 11018068 10872496 Subtotal Média Tendência Figura 21 – Análise do Comportamento da Demanda da Família B. Fonte: Primária (2009). 55 4.3 ANÁLISE DO PROCESSO ATUAL Após a identificação das famílias a serem estudadas, deve-se mapear seus fluxos produtivos através do levantamento das operações nelas realizadas. A Tabela 4 apresenta a seqüência operacional das Famílias A e B, respectivamente. Família Operação Operação Máquina 1 TORNEAR COMPLETO TORNO DE PASSAGEM 2 BROCHAR BROCHADEIRA 3 RETIFICAR EM ACABAMENTO RETIFICADORA 4 LAMINAR ROSCA LAMINADORA 5 RECARTILHAR LAMINADORA 1 TORNEAR COMPLETO TORNO DE PASSAGEM 2 RETIFICAR EM ACABAMENTO RETIFICADORA 3 RECARTILHAR NA POLIA LAMINADORA 4 RECARTILHAR ASS DO ROTOR LAMINADORA Família A Família B Tabela 4 – Seqüência Operacional das Famílias A e B. Fonte: Primária (2009). É importante destacar que o arranjo físico atual utilizado no setor é classificado como Funcional, onde os tipos de máquinas semelhantes são agrupados. Podemos verificar o arranjo físico atual através do Fluxo Geográfico apresentado na Figura 22, onde se verifica a grande distância percorrida pelos lotes. Este sistema de produção apresenta grande flexibilidade, e alta taxa de ocupação dos equipamentos, uma vez que os recursos não dependem das restrições apresentadas por um gargalo. Assim não existe uma operação que dite o ritmo de produção, como em layouts em linha ou celulares. Porém, este tipo de arranjo apresenta desvantagens no que diz respeito ao estoque em processo, e ao Lead Time de produção, uma vez que para cada operação, todo o lote é processado, e então fica em espera até que seja iniciada a próxima etapa do roteiro. Vale ressaltar que o layout apresentado tem como objetivo apenas ilustrar o deslocamento dos materiais no setor, e que as proporções entre as dimensões não correspondem exatamente ao valor real. 56 OUTRAS MÁQUINAS TO R NO TO R NO TO R NO TO R NO TO R NO (TRANS) TO R NO (DESA T) TO R NO TO R NOESTOQUE DE MP RETIFICADORA RETIFICADORARETIFICADORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA ESTOQUE INTESTOQ UE IN T BROCHA DEIRA ESTOQUE INT ESTOQUE DE PA Fluxo da Família A Fluxo da Família B Figura 22 – Fluxo Geográfico do Setor em Análise. Fonte: Primária (2009). Podemos ainda, definir o Lead Time atual de produção das famílias em estudo, através do mapeamento do seu fluxo produtivo. Pela análise do mapa de fluxo apresentado na Figura 23, verificamos que o mesmo é de aproximadamente 48,4 horas e 34,9 horas para as Famílias A e B respectivamente. Para a definição destes valores, utiliza-se a demanda média diária de cada família, e calcula-se o Takt Time de cada uma delas. Desta forma, obtêm-se um Takt 57 de 9,68 segundos para a Família A, e 10,48 segundos para a Família B. Em seguida multiplicam-se estes valores pelo estoque em processo, somando-se ainda os tempos de processamento, e obtendo o Lead Time de processamento. Vale salientar que os valores de Lead Time citados não consideram o tempo de estoque de matéria prima e produto acabado, uma vez que estes estoques não serão reduzidos atacados neste estudo. Considerando os mesmos, o Lead Time total de produção é de aproximadamente 23,22 dias e 22,61 dias para as famílias A e B, respectivamente. O mapa atual nos mostra ainda, que as Famílias A e B, possuem aproximadamente 18.000 peças e 12.000 peças de estoque em processo, respectivamente. Este volume representa a quantidade encontrada na prática, durante a auditoria do processo, e o mesmo pode variar em função do período e situação do mix programado. PCP MRP Tornear Completo Brochar Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 1 operador 1 operador 1 operador 1 operador 1 operador 60 ton. 6000 pçs 2000 pçs 5000 pçs 5000 pçs 8100 pçs T/C: 8,81 seg T/C: 8,22 seg T/C: 5,41 seg T/C: 5,88 seg T/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 5 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Compartilhado Compartilhado Compartilhado Compartilhado Compartilhado Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 16,13 h 5,38 h 13,44 h 13,44 h 21,78 h 8,81 seg 8,22 seg 5,41 seg 5,88 seg 5,1 seg Tornear Completo Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 1 operador 1 operador 1 operador 1 operador 60 ton. 5000 pçs 4000 pçs 3000 pçs 7500 pçs T/C: 7,46 seg T/C: 5,35 seg T/C: 5,1 seg T/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Compartilhado Compartilhado Compartilhado Compartilhado Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 14,55 h 11,64 h 8,73 h 21,83 h 7,46 seg 5,35 seg 5,1 seg 5,1 seg 23,01 seg Lead Time Total Lead Time de Proc. Tempo de Proce. 34,93 horas ou 1,61 dias 23,22 dias 48,40 horas ou 2,22 dias 32,42 seg 22,61 diasLead Time Total Lead Time de Proc. Tempo de Proce. FA M ÍLI A A FA M ÍLI A B Fornecedor de Barras de Aço Montagem de Rotores Previsão Mensal Pedido Semanal FAMÍLIA B Demanda: 7.474 pçs / dia Horas disp.: 21,75 h / dia Tempo Takt: 10,48 seg. FAMÍLIA A Demanda: 8.091 pçs / dia Horas disp.: 21,75 h / dia Tempo Takt: 9,68 seg. Semanal Programação Diária Figura 23 – Mapa de Fluxo Atual das Famílias A e B. Fonte:Primária (2009). 58 4.4 PROPOSTAS DE MELHORIA NO PROCESSO Partindo dos objetivos que norteiam este estudo, serão apresentadas propostas de arranjo físico para o setor em estudo, visando melhorar o fluxo produtivo das Famílias A e B, reduzindo assim seu Lead Time de produção e estoque em processo. Tais propostas levarão em consideração a taxa de ocupação dos recursos existentes, buscando encontrar uma solução que contemple ambas as vantagens. Para iniciar a elaboração das propostas, faz-se um levantamento do maquinário disponível no setor. A partir deste levantamento, podemos observar que dos oito tornos disponíveis atualmente, somente seis serão considerados nas propostas, uma vez que um deles será desativado, e outro transferido para outra unidade. Assim, as máquinas disponíveis que serão consideradas neste estudo, encontram-se no Resumo de Máquinas da Tabela 5. Tipo Cód. Descrição Status 01060616 TORNO CNC TRAUB TNL Disponível 01060617 TORNO GILDEMEISTER GD 20 Disponível 01060618 TORNO CNC STAR SR32 Disponível 01060619 TORNO CNC STAR SR32 Disponível 01060630 TORNO SARTMACHINE Disponível 01060631 TORNO HANWHA XP16 Disponível 01060632 TORNO TRAUB TB42 Será Desativada 01060633 TORNO STAR SB16 Será Trasnferida 01060724 RETIF CENTERLESS MICROMA Disponível 01060733 RETIFICADORA CENTERLESS BONELI Disponível 01060723 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 Disponível 01060771 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Disponível 01060775 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Disponível 01060776 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 Disponível 01060772 MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK Disponível Brochadeira 01060812 BROCHADEIRA PARA EIXOS Disponível Resumo Máquinas Disponíveis 06 Tornos 03 Retificadoras 04 Laminadoras 01 Brochadeira Listagem de Máquinas Processo Atual - Eixos de Passagem Tornos Retificadoras Laminadoras Tabela 5 – Levantamento dos Equipamentos Disponíveis. Fonte: Primária (2009). 59 Tendo em vista a projeção das taxas de ocupação de cada recurso, e as cargas dos centros de trabalho que serão propostos, faz-se também o levantamento dos tempos de ciclo e setup de cada item, nos recursos disponíveis. Tal levantamento pode ser verificado na Tabela 6, a qual apresenta os tempos para cada item das Famílias A e B, nas máquinas em que se propõe produzir os mesmos. Estes dados foram obtidos com base em cronometragens e auditorias realizadas pelos cronometristas do departamento. Ø (mm) L (mm) Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup 11079767 EIXO MONOF 42 12,7 155 0,300 3 0,328 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 11080229 EIXO MONOF 42 12,7 144,5 0,279 3 0,303 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 11086048 EIXO MONOF 42 12,7 135 0,261 3 0,284 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 11087622 EIXO MONOF 42 12,7 147,5 0,286 3 0,311 3 0,137 5 0,090 2 0,098 5 0,085 5 11116963 EIXO MONOF 42 12,7 131,5 0,254 3 0,276 3 0,137 5 0,082 2 0,098 5 0,085 5 10056716 EIXO MONOF LAVADORA12,0 144,5 0,267 3 0,303 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 10056718 EIXO MONOF LAVADORA12,0 155 0,286 3 0,328 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 10056714 EIXO MONOF LAVADORA12,0 135 0,250 3 0,284 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 Ø (mm) L (mm) Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup 10029065 EIXO MONOF 42 ESP12,7 135,8 0,245 3 0,245 3 0,088 2 0,085 5 0,085 5 10088149 EIXO MONOF 42 12,7 143,3 0,258 3 0,258 3 0,092 2 0,085 5 0,085 5 10654061 EIXO MONOF 42 ESP12,7 150,8 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 11018068 EIXO MONOF 42 ESP12,7 155,2 0,278 3 0,278 3 0,099 2 0,085 5 0,085 5 10872496 EIXO MONOF 42 12,7 150,8 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 Para a retificação, considerados todos os tempos como Ø 12,7 mm Para o torneamento, somente XP 16 está preparado para tornear Ø 12 mm Considerado setup de 5 mm para as laminadoras (máquinas dedicadas) Recartilhar Ponta Retificar Boneli Laminar RoscaTornear XP16 DimensionalDescrição Tornear SR32 Tornear GD20 Tempo Padrão Eixos Família B (min/pç) Tornear Starmac. Tempos Eixos Família A (min/pç) OBS: Recartilhar Ass Rot Material Descrição Material Recartilhar Ass Rot Brochar Retificar Microma Dimensional Tabela 6 – Tempos de Ciclo dos Eixos Fonte: Primária (2009). Por fim, utilizando os conceitos apresentados até o presente momento, bem como os dados coletados e a experiência dos envolvidos no processo, são realizadas propostas de melhoria de processo, com o objetivo de estabelecer um fluxo de produção contínuo e balanceado. Destaca-se que, para as propostas que serão apresentadas, não serão alterados os valores de estoque de matéria prima, uma vez que estes dependem de negociação com as siderúrgicas fornecedoras de aço, e atualmente, já ocorrem problemas de falta do mesmo. Também não serão alterados os valores de estoque de produto acabado, pois se avalia que seu valor já se encontra corretamente dimensionado, e sua 60 redução pode acarretar problemas de falta de material para o processo seguinte. É importante lembrar que cada uma das propostas foi elaborada levando em conta os resultados da proposta anterior, buscando assim obter os objetivos apresentados, sem reduzir demasiadamente a taxa de utilização dos equipamentos, uma vez que isto demandaria de grandes investimentos. Para determinar as projeções que serão apresentadas, multiplica-se o tempo de ciclo do lote pelo volume de peças, obtendo-se assim o tempo total de processo do lote. Faz-se então o número de ordens, multiplicado pelo tempo de setup, obtendo-se assim o tempo total de setup do período. Somando então, os tempos de produção total com o tempo de setup total, têm-se as horas de produção necessárias, as quais podem ser obtidas pela expressão abaixo, onde: • TC = Tempo de Ciclo (minutos); • TS = Tempo de Setup (minutos). 60 )º()( _ TSOrdensNTCPeçasN sNecessáriaHoras ×+×°= Após obter as horas necessárias para a produção do determinado lote, podemos compará-las às horas disponíveis, obtendo assim a taxa projetada para a ocupação de equipamento. Deve-se observar que as horas disponíveis, já devem levar em conta a disponibilidade do equipamento. Desta forma, calcula-se a Taxa Média de Ocupação pela expressão: sDisponíveiHoras sNecessáriaHorasOcupaçãoTaxa _ _(%)_ = O procedimento descrito acima será utilizado para calcular as projeções apresentadas em todas as propostas realizadas. Não é foco deste estudo, aprofundar-se em tais cálculos e projeções, uma vez que as mesmas têm por objetivo verificar se através da solução proposta, é possível atender a demanda existente. No entanto, todos os cálculos realizados 61 encontram-se nos Apêndices E, F e G, onde poderão ser analisados detalhadamente. A seguir, serão apresentadas as propostas de alteração de fluxo e layout, bem como os resultados alcançados para cada uma delas. Para cada uma, a alocação dos equipamentos foi realizada com base no conhecimento dos envolvidos no processo, levando em conta ainda às características de cada máquina. Um resumo das máquinas utilizadas para a produção das Famílias A e B, em cada uma dessas propostas pode ser verificado no Apêndice D, além dos equipamentos que foram destinados à produção dos materiais de menor representatividade, os quais serão considerados, mas não abordados neste estudo. 4.4.1 Primeira Proposta Com base no Fluxograma de Decisão proposto por Slack (2002), através do qual se considera a redução do Lead Time de entrega e do estoque em processo como sendo objetivos de desempenho estratégico, realiza-se a primeira proposta de arranjo para produção dos materiais das Famílias A e B. Uma vez que tais produtos possuem um grande volume de produção,propõe-se a utilização de um arranjo por produto, ou seja, em linha, na qual será utilizada a produção através de fluxo contínuo, eliminando assim os estoques intermediários. A utilização dos equipamentos existentes para tal proposta é apresentada na Tabela 7, onde se podem verificar os recursos que serão utilizados em cada linha, bem como os que serão destinados para os itens de menor volume. 62 Proposta 01 TORNO HANWHA XP16 TORNO CNC STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO GILDEMEISTER GD 20 TORNO SARTMACHINE RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO CNC TRAUB TNL TORNO CNC STAR SR32 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 02 linhas com fluxo contínuo Máquinas para Eixos Especiais Linha 01 - Família A Linha 02 - Família B Tabela 7 – Equipamentos para Linha Utilizados na Proposta 01. Fonte: Primária (2009). A Figura 24 nos mostra a representação do layout proposto, bem como do fluxo de produção, através do diagrama de configuração. Podemos observar o caminho a ser percorrido pelo material em processo, bem como a afinidade existente entre os equipamentos, lembrando que como os recursos passam a ser dedicados a estes produtos, passa a existir somente um caminho a ser percorrido para cada família. Destaca-se ainda, a redução obtida na distância percorrida pelos materiais em processo com a utilização da proposta em questão, uma vez que não é mais necessário passar por diversas outras máquinas para realizar as últimas operações. 63 TO R NO TO R NO TO R NO TO RNOESTOQUE DE MP RETIFICADORA RETIFICADORA RETIFICADORA LAMINAD ORALAMINAD ORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA BROCHA DEIRA ESTOQUE INT ESTOQUE DE PA Fluxo da Família A Fluxo da Família B TO RNO TO RNO Figura 24 – Diagrama de Configuração da Primeira Proposta. Fonte: Primária (2009). Podemos verificar também a projeção do Lead Time de processamento para a proposta em questão, conforme ilustrado na Figura 25. Através da mesma, verificamos que os valores de Lead Time de processamento são de aproximadamente 33,42 segundos e 23,01 segundos para as famílias A e B, respectivamente. Estes valores correspondem à soma dos tempos de ciclo para cada família, uma vez que não existirão estoques intermediários entre cada operação realizada. Desta forma, têm-se uma redução de aproximadamente 48,4 horas e 34,93 horas de Lead Time para as Famílias A e B, bem como a eliminação total dos estoques intermediários. Deve-se lembrar que estes valores são estimados de acordo com os estoques projetados, e pode haver variação para o lead time real após a implantação. 64 Tornear Completo Brochar Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 60 ton. 8100 pçs T/C: 8,81 seg T/C: 8,22 seg T/C: 5,41 seg T/C: 5,88 seg T/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 5 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 21,78 h Tornear Completo Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 60 ton. 7500 pçs T/C: 7,46 seg T/C: 5,35 seg T/C: 5,1 seg T/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 21,83 h Tempo de Proce. 7,46 seg 21,01 dias Lead Time de Proc. 33,42 seg Tempo de Proce. 8,81 seg Lead Time Total Lead Time Total 21,01 dias Lead Time de Proc. 23,01 seg7,46 seg = gargalo Dedicado DedicadoF AM ÍLI A A FA M ÍLI A B 5 operadores 4 operadores 8,81 seg = gargalo Tornear, brochar, retificar, laminar rosca e recartilhar Tornear, retificar, recartilhar ponta e rotor FAMÍLIA A Demanda: 8.091 pçs / dia Horas disp.: 21,75 h / dia Tempo Takt: 9,68 seg. FAMÍLIA B Demanda: 7.474 pçs / dia Horas disp.: 21,75 h / dia Tempo Takt: 10,48 seg. Figura 25 – Diagrama de Configuração da Primeira Proposta. Fonte: Primária (2009). Através da analise das Figuras 26 e 27, podemos perceber no entanto, que existe grande diferença entre os tempos de ciclo do processo gargalo (mais lento), e do processo mais rápido, o que caracteriza a existência de um fluxo não nivelado para ambas as famílias. Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,04 0,08 0,12 0,16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TC (m in ) Figura 26 – Tempos de Ciclo da Família A – Primeira Proposta. Fonte: Primária (2009). 65 Tempo de Ciclo Médio - Família B 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TC (m in ) Figura 27 – Tempos de Ciclo da Família B – Primeira Proposta. Fonte: Primária (2009). Para esta projeção, utiliza-se a média ponderada do tempo de ciclo decada um dos itens em cada uma das operações, em função da quantidade produzida. Utliziando estes tempos, podemos projetar então, as taxas de ocupação de cada recurso da linha. Desta forma, é possível visualizar através das Figuras 28 e 29, que os três últimos recursos, terão uma taxa de ocupação consideravelmente baixa, em relação aos primeiros. Podemos concluir também, que são necessários três turnos de trabalho para atender a demanda atual. Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Figura 28 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família A. Fonte: Primária (2009). 66 Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Figura 29 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família B. Fonte: Primária (2009). As projeções de capacidade, bem como as taxas de utilização da primeira proposta, estão detalhadas no Apêndice E. Como não é o foco desta análise, tais projeções não serão aqui detalhadas. 4.4.2 Segunda Proposta Através da análise da proposta anterior, pode-se verificar que apesar de haver redução no lead time e estoque em processo, o fluxo não está balanceado, uma vez que alguns tempos de ciclo são consideravelmente maiores que outros. Desta forma, a segunda proposta trata de balancear este fluxo. Como para o processo em estudo, não é possível dividir as tarefas ou elementos das mesmas entre as operações, uma vez que se trata de operações de usinagem, as quais utilizam tipos de máquinas diferentes, propõe-se então o balanceamento do fluxo através da aquisição de equipamentos. Assim, é proposta a utilização de um torno e uma brochadeira para balancear o processo da Linha 01(Família A), e de um torno para balancear o processo da Linha 02 (Família B). A distribuição dos equipamentos utilizados é então apresentada na Tabela 8, 67 onde se observa a inclusão dos novos equipamentos que visam balancear o fluxo produtivo em estudo. Proposta 02 TORNO HANWHA XP16 TORNO CNC STAR SR32 TORNO NOVO BROCHADEIRA NOVA BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO GILDEMEISTER GD 20 TORNO SARTMACHINE TORNO NOVO RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINARTL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO CNC TRAUB TNL TORNO CNC STAR SR32 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 02 linhas com fluxo contínuo e nivelado (investimentos) Linha 01 - Família A Linha 02 - Família B Máquinas para Eixos Especiais Tabela 8 - Equipamentos para Linha Utilizados na Proposta 02. Fonte: Primária (2009). Podemos constatar através da análise das Figuras 30 e 31, a redução nos tempos de ciclo das operações que antes eram os gargalos do processo, indicando que houve um melhor nivelamento do fluxo. Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 TORNOS (3 MÁQUINAS) BROCH. (2 MÁQUINAS) RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TC (m in ) Figura 30 – Tempos de Ciclo da Família A – Segunda Proposta. Fonte: Primária (2009). 68 Tempo de Ciclo Médio - Família B 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TC (m in ) Figura 31 – Tempos de Ciclo da Família B – Segunda Proposta. Fonte: Primária (2009). Avaliando as Figuras 32 e 33, podemos verificar ainda, que através da utilização de novos recursos, ocorre a redução da taxa de ocupação média das operações, que antes excediam o limite de utilização de dois turnos. Desta forma, é possível produzir toda a demanda atual sem a utilização do terceiro turno. Para este caso também, as projeções de capacidade e taxas de utilização estão detalhadas no Apêndice F. Como não é o foco desta análise, tais projeções não serão aqui detalhadas. Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) BROCH. (2 MÁQUINAS) RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Figura 32 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família A. Fonte: Primária (2009). 69 Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Figura 33 – Taxas de Utilização da Linha 01 – Família B. Fonte: Primária (2009). Como não houve alteração do arranjo produtivo, o lead time de processo, bem como o fluxo funcional mantém-se conforme apresentados na primeira proposta. Conclui-se que a esta proposta proporciona a utilização de um sistema com fluxo contínuo, trabalhando de forma balanceada e sem estoques intermediários, o que segundo a bibliografia e os objetivos apresentados, é o resultado ideal esperado. No entanto, a aquisição de novos equipamentos para balancear o fluxo, demandaria de altos investimentos, os quais não justificariam a alteração do processo. 4.4.3 Terceira Proposta Com o objetivo de buscar um sistema de produção intermediário, que contemple os objetivos indicados, sem no entando demandar investimentos, propõe-se a separação das linhas apresentadas na primeira proposta, em duas células. Desta forma, a terceira proposta comporta a utilização de duas células para a 70 produção de cada família de produto, totalizando assim quatro células de produção com tempos de ciclo balanceados. A distribuição dos equipamentos existentes dentre estas células, é apresentada então na Tabela 9. Proposta 03 TORNO HANWHA XP16 TORNO CNC STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO GILDEMEISTER GD 20 TORNO SARTMACHINE RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 TORNO CNC TRAUB TNL TORNO CNC STAR SR32 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 Máquinas para Eixos Especiais Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B Células separadas operações e niveladas Tabela 9 - Equipamentos para Célula Utilizados na Proposta 03. Fonte: Primária (2009). Como pode-se perceber através da avaliação dos tempos de ciclo apresentados nas Figuras 34 e 35, existe um certo nivelamento em dois níveis da sequência operacional, tanto no processo utilizado para a Família A, como na B. Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A TC (m in ) Figura 34 – Tempos de Ciclo da Família A – Terceira Proposta. Fonte: Primária (2009). 71 Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A TC (m in ) Figura 35 – Tempos de Ciclo da Família B – Terceira Proposta. Fonte: Primária (2009). As Figuras 36 e 37 apresentam assim, a projeção das taxas de ocupação para cada recurso das células propostas. Deve-se lembrar que a utilização das células e linhas apresentadas corresponde à utilização do seu recurso gargalo. No entanto, as projeções abaixo têm como intenção ilustrar a ociosidade dos recursos não gargalos com a modificação do arranjo físico, ilustrada pela diferença entre taxa do recurso gargalo, e a do equipamento que de quer verificar. Taxa de Utilização (3 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Figura 36 – Taxas de Utilização Família A. Fonte: Primária (2009). 72 Taxa de Utilização (3 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B Figura 37 – Taxas de Utilização Família B. Fonte: Primária (2009). Podemos verificar também, o Lead Time projetado, através do Mapa de Fluxo de estado futuro, conforme apresentado na Figura 38. Tornear Completo Brochar Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 60 ton. 2000 pçs 8100 pçs T/C: 8,81 seg T/C: 8,22 seg T/C: 5,41 seg T/C: 5,88 segT/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 5 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 5,38 h 21,78 h Tornear Completo Retificar em Acabamento Laminar Rosca Recartilhar Ass. Rotor 1 operador 60 ton. 7500 pçs T/C: 7,46 seg T/C: 5,35 seg T/C: 5,1 seg T/C: 5,1 seg T/R: 3 min T/R: 2 min T/R: 5 min T/R: 5 min Dedicado Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% Disp.: 90% 20 dias 21,83 h 7,46 seg Tempo de Proce. 14,69 seg Lead Time Total Tempo de Proce. 21,67 dias 14,56 horas 12,81 seg Lead Time de Proc. 14,55 h 5,35 seg = gargalo 5000 pçs Lead Time Total 21,25 dias Lead Time de Proc. 5,39 horas FA M ÍLI A A FA M ÍLI A B Dedicado Dedicado Dedicado 5,88 seg = gargalo8,81 seg = gargalo 3 operadores 3 operadores2 operadores Retificar, recartilhar ponta e rotor Retificar, laminar e recartilharTornear e brochar FAMÍLIA A Demanda: 8.091 pçs / dia Horas disp.: 21,75h / dia Tempo Takt: 9,68 seg. FAMÍLIA B Demanda: 7.474 pçs / dia Horas disp.: 21,75 h / dia Tempo Takt: 10,48 seg. Figura 38 – Mapa de Fluxo – Terceira Proposta. Fonte: Primária (2009). 73 Analisando o mesmo, podemos perceber que os valores de Lead Time de processamento são de aproximadamente 5,39 horas para a Família A, e 14,56 horas para a Família B. Este valor decorre quase que totalmente, do estoque intermediário existente entre as células propostas. Desta forma, estima-se uma redução de Lead Time em relação ao estado atual, de aproximadamente 43,01 horas para a Família A, e de 20,37 horas para a Família B. Cabe salientar que estes valores podem ser ainda reduzidos ao valor desejado, com a programação de lotes menores. Quanto ao estoque intermediário em processo, verifica-se uma redução de aproximadamente 16.000 peças da Família A, e de 7.000 peças da Família B, onde também se podem aumentar os ganhos com a programação de lotes de menor quantidade. O Diagrama de Configuração apresentado na Figura 39 ilustra a proposta para o fluxo geográfico de materiais, com a utilização da terceira proposta. TO RNO TO RNO TO RNO TO RNOESTOQUE DE MP RETIFICADORA RETIFICADORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA BROCHA DEIRA ESTOQUE INT ESTOQUE DE PA Fluxo da Família A Fluxo da Família B TO RNO TO RNO RETIFICADORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA Figura 39 – Diagrama de Configuração – Terceira Proposta. Fonte: Primária (2009). 74 Podemos notar neste diagrama, que as Famílias A e B possuem uma célula compostas por uma retificadora e duas laminadoras para cada, ou seja, que possuem máquinas em comum. Desta forma, pode-se adotar ainda uma variação para esta proposta, onde ambas as famílias compartilham somente uma destas células, disponibilizando os equipamentos da demais, para a produção dos materiais de menor representatividade. O Diagrama de Configuração desta variação pode ser observado na Figura 40. TO RNO TO RNO TO RNO TO R NOESTOQUE DE MP RETIFICADORA RETIFICADORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA BROCHA DEIRA ESTOQUE INT ESTOQUE DE PA Fluxo da Família A Fluxo da Família B TO R NO TO R NO RETIFICADORA LAMINAD ORA LAMINAD ORA Figura 40 - Diagrama de Configuração – Variação da Terceira Proposta. Fonte: Primária (2009). No entanto, verificamos através do somatório das cargas das Figuras 36 e 37, que tal célula apresentaria uma taxa de ocupação média de aproximadamente 110% em três turnos. Desta forma, a mesma não seria capaz de atender a toda a demanda existente para as duas famílias, sendo necessário programar parte da mesma, nos recursos destinados aos outros itens. 75 Contudo, esta proposta ainda se mostra muito interessante, sendo eleita como a mais aceitável para a implantação, uma vez que contemplaria a redução de Lead Time e estoques em processo, com a alta taxa de utilização dos recursos. A implantação prática da mesma seria então possível, com a programação de lotes menores, juntamente com o correto dimensionamento do estoque pulmão entre as células. Da mesma forma que as propostas anteriormente apresentadas, as projeções de capacidade e taxas de utilização desta proposta encontram-se detalhadas no Apêndice G. Como não é o foco desta análise, tais projeções não serão aqui detalhadas. 76 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este capítulo apresenta as conclusões do estudo realizado, relacionando os objetivos almejados e a fundamentação teórica apresentada, com os resultados obtidos através da elaboração das propostas de melhoria de arranjo e fluxo de produção. São apresentadas ainda, sugestões para trabalhos futuros, visando à complementação do estudo. 5.1 CONCLUSÕES Esta pesquisa teve como objetivos iniciais, a redução do lead time de entrega e do estoque em processo de um setor produtor de eixos, que atualmente possui um arranjo físico funcional, ou por processo. Após a definição da problemática, foram determinados os objetivos a serem atingidos, e partiu-se então para a busca da fundamentação teórica necessária, a qual se deu através da pesquisa bibliográfica do material recomendado. Uma vez assimilados os conceitos encontrados, buscaram-se as informações necessárias á elaboração do estudo de caso, utilizando o banco de dados da empresa, e o conhecimento dos profissionais envolvidos com o processo do setor. Por fim, realizou-se a elaboração de propostas de melhoria, as quais visam aperfeiçoar os resultados da proposta anterior, com o conhecimento apresentado na literatura encontrada. 77 Através dos resultados obtidos em tais propostas, podemos afirmar que é possível utilizar no setor em estudo, o arranjo por produto, destinado a produção das duas principais famílias de eixos. Desta forma, reduz-se o lead time de processo ao tempo de execução do lote, e elimina-se o estoque intermediário. Assim, os ganhos obtidos com a utilização desta proposta são de aproximadamente 48,4 horas de Lead Time e 18.000 peças de estoque em processo para a Família A, e de 34,93 horas de Lead Time e 12.000 peças de estoque em processo para a Família B. Esta proposta, no entanto, demanda de investimentos em equipamentos para que seja possível trabalhar com um processo balanceado, o que acaba reduzindo sua atratividade, uma vez que atualmente se produz a demanda necessária com as máquinas existentes. Assim, sugere-se a utilização de um arranjo físico celular, sendo necessária a utilização de duas células para a produção de cada uma das famílias de produto, ou mesmo, a utilização de uma célula em comum para realizar as três ultimas operações do processo das duas famílias. Logo, reduz-se em aproximadamente 16.000 peças de estoque em processo e 43,01 horas de Lead Time para a Família A, e 7.000 peças de estoque e 20,37 horas de Lead Time para a Família B. Este resultado vai de encontro dos objetivos de redução de Lead Time e estoque em processo inicialmente estabelecidos, sem no entanto necessitar de grandes investimentos, os quais acabariam por aumentar o custo médio por hora do setor em estudo, e este por sua vez, o custo dos produtos. Existe também a possibilidade de realizar a programação de lotes menores, reduzindo ainda mais os valores de estoque, bem como o Lead Time em processo para o valor desejado. Esta possibilidade se faz viável, uma vez que se têm pequenos valores de tempo de setup, o qual não trará grande impacto sobre as cargas de máquina, caso ocorra à divisão das ordens de fabricação. Esta redução possibilita também o aumento do giro de estoque do setor, e este por sua vez, proporciona o aumento do giro do fluxo de caixa da empresa. A elaboração deste estudo proporcionou a assimilação de diversos conceitos relacionados à temática abordada, bem como, maior conhecimento a respeito do 78 processo e das ferramentas utilizadas. Sua implantação será ainda estudada pela empresa, a qual busca a constante melhoria de seus processos. 5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Seguindo o pensamento que norteia esse trabalho, sugere-se a continuidade dos estudos, visando analisar outros fatores relacionados à problemática, que colaborem ainda mais no desenvolvimento dos objetivos propostos. Neste sentido, considera-se de grande importância a realização da simulação da dinâmica de produção através de modelagem computacional. Tal proposta se mostra interessante, uma vez que apesar de tentar se nivelar o fluxo nas propostas realizadas, sempre existirá uma pequena parcela de estoque, em decorrência da existência de gargalos no fluxo e de variações no ritmo de produção.Destaca-se também a importância da realização de uma analise de movimentação do setor em estudo, visando encontrar possíveis desperdícios no deslocamento proposto, bem como um estudo de troca rápida de ferramentas, visando reduzir os tempos de setup existentes. Por fim, sugere-se a realização da análise de viabilidade econômica de cada uma das propostas apresentadas, comparando os investimentos necessários para sua implantação com os benefícios obtidos, verificando assim o retorno financeiro alcançado. A observância dos resultados obtidos com estes estudos possibilitará a realização de uma análise melhor embasada, reduzindo assim os riscos na tomada de decisão, quanto à aplicabilidade do estudo realizado. 79 REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos de graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. ALMEIDA, Dagoberto A.; ROSA, Eurycibíades B. Gerência da Produção. Itajubá/MG: EFEI, 2007. BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide A. de Souza. Fundamentos da Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica. Pedagogia em Foco. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met04.htm>. Acesso em: 25 set. 2009. BLACK, J. T. O projeto da fábrica com futuro. Porto Alegre: Bookman, 1998. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. 2. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Otoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1996. 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Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/seibel/materiais/03_Material_de_Ap oio_Lean_JIT__2008.pdf>. Acesso em: 13 set. 2009. ______. Material de Apoio Lean – Fundamentos. UDESC. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/seibel/materiais/Material_Apoio_Lea n_Fundamentos.pdf>. Acesso em: 13 set. 2009. 82 ______. Sistemas de Produção Lean. UDESC. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/seibel/materiais/TEEP_45_Sistema_ de_Produ__o_Lean_1.pdf>. Acesso em: 13 set. 2009. SHINGO, Shigeo. Sistemas de Produção com estoque zero: o sistema Shingo para melhorias contínuas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Revisada, UFSC, Florianópolis, SC, 2000. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2005. WEG Brasil. Motores, Energia, Automação e Tintas. WEG. Disponível em: <http://www.weg.net/br>. Acesso em: 25 set. 2009. WOMACK, James P.; JONES, Daniel T. A Mentalidade enxuta nas empresas: elimine o desperdício e crie riqueza. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ______. A máquina que mudou o mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 83 APÊNDICE A – MATRIZ PARA IDENTIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS DE PRODUTOS Material Descrição Plan. Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rolagem Rosca Ponta Fresamento Família Material Descrição Plan. Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rolagem Rosca Ponta Fresamento Família 10029065 EIXO MONOF 42 ESP 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10056723 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088149 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10056724 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10654061 EIXO MONOF 42 ESP 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10109679 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11018068 EIXO MONOF 42 ESP 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10109680 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10872496 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10109688 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11086543 EIXO MONOF 42 ESP 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal Outros 10109689 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10944731 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal Outros 10109693 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10903484 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal Outros 10109695 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109662 EIXO MONOF 42/48 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10109696 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088059 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10109697 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10117648 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117720 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10030572 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117725 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10671688 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117726 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10825372 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117727 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170458 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117734 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11217424 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117735 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10928657 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 180º Outros 10117736 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10844343 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10117737 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028950 EIXO MONOF 42 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal PartePlana 2 lados Outros 10117740 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10629170 EIXO MONOF 42 ESP 104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10117745 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086941 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125048 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10087597 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125049 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029417 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125050 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11076073 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125051 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11111961 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125053 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10589992 EIXO MONOF LAVADORA104 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Ponta Estriada 10204546 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11124252 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Outros 10204548 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11181699 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Outros 10204550 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028693 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Ponta Estriada 10204551 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10669287 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Engrenagem Rossi Portão Elet. 10204552 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10670009 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Engrenagem Rossi Portão Elet. 10204553 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028876 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana Outros 10204560 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10035895 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa Parte Plana Ponta Estriada 10204578 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10035896 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa Parte Plana Ponta Estriada 10254437 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10342456 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados Outros 10254439 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10896211 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados Outros 10287761 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10591087 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10287762 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10943426 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10347347 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10505399 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10347348 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11200005 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa M10x1,5 Outros 10347349 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10091177 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Outros 10433818 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10919088 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Outros 10524833 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11182010 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10550883 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11160087 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10589980 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11161022 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10607016 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10971192 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10617027 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10969480 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10630538 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10121840 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10673323 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10121841 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10677953 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029796 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,5 Raa Sextavado Mabe 10694669 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11182087 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa Sextavado Mabe 10699729 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028466 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10703926 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10350278 EIXO MONOF 42 163 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10705014 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10350309 EIXO MONOF 42 163 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10726768 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10657068 EIXO MONOF 42 163 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10735175 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11017770 EIXO MONOF 42 163 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10738007 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10230746 EIXO MONOF IEC56 ESP163 12,7 UNC 5/16 Parte Plana e Rasgo Outros 10753578 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10130213 EIXO MONOF IEC56 ESP163 12,7 2xUNF5/16 Parte Plana 2 lados Outros 10813454 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10797936 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10847507 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10027146 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10857360 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10027286 EIXO MONOF 42 163 12,7 Ass. Mancal Parte Plana Outros 10882288 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11130644 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Parte Plana 2 lados Outros 10932721 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028007 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Parte Plana Outros 10936364 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11104545 EIXO MONOF 42 163 12,7 Parte Plana Outros 11022760 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11173782 EIXO MONOF 42 163 12,7 Parte Plana Outros 11035921 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086007 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Parte Plana Outros 10056672 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086762 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Parte Plana Outros 10056673 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10591943 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Parte Plana Outros 10056705 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10335989 EIXO 42 COM MATERIAL 0101.1294163 12,7 Parte Plana Outros 10056708 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170224 EIXO MONOF 42 163 12,7 Engrenagem Rossi Portão Elet. 10109681 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170109 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 Engrenagem Rossi Portão Elet. 10109692 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10322900 EIXO MONOF 48 ESP 163 12,7 0,8 Raa Outros 10125047 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10716867 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 0,8 Raa Outros 10125286 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10942203 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,8 Raa Outros 10146945 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10919821 EIXO MONOF 48 163 12,7 0,8 Raa Outros 10254435 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088137 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 M10x1,5 Outros 10433811 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10091952 EIXO MONOF 42 ESP 163 12,7 M10x1,5 Outros 10433812 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10031445 EIXO MONOF 42 104 12,7 Ponta Estriada 10589977 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10793572 EIXO MONOF PE 163 12,7 Portão Elet. WAM 10592856 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11157034 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 Rossi Portão Elet. 10600407 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11184058 EIXO MONOF/TRIF 42 163 12,7 Rossi Portão Elet. 10617022 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088000 EIXO MONOF A56 ESP 163 17,0 0,5Raa 0,8 Raa Alladio Morbe 10703935 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029029 EIXO MONOF A56 ESP 163 17,0 0,8 Raa Outros 10948077 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10890301 EIXO MONOF A56 ESP 163 17,0 0,8 Raa Outros 11080724 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10956197 EIXO MONOF A56 ESP 163 17,0 0,8 Raa Outros 11112525 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029030 EIXO MONOF 56A ESP 163 17,0 0,8 Raa Outros 11119525 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10164741 EIXO TRIF 71 ESP 163 17,0 2x 0,8 Raa Lava Jato 10321496 EIXO E-1321 AR COND UG164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10323047 EIXO MONOF 71 IP00 ESP163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10056707 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10814367 EIXO MONOF 71 IP00 ESP163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10056709 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10322898 EIXO TRIF 80 ESP 163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10056712 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10030988 EIXO 80 COM MATERIAL 0101.1189163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10109678 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10813767 EIXO TRIF 80 ESP 163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10109685 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10814076 EIXO TRIF 80 ESP 163 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10109687 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11165389 EIXO MONOF 80 163 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10125046 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10030015 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10125056 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10088510 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10204567 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10335683 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10204577 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029014 EIXO TRIF 71 ESP 163 17,0 M10x1,25 Lava Jato 10433827 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029220 EIXO TRIF 71 ESP 163 17,0 M10x1,25 Lava Jato 10609164 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10376214 EIXO TRIF 80 ESP 163 17,0 M14x1,5 Lava Jato 10630542 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11165137 EIXO TRIF 71 163 17,0 Lava Jato 10877590 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10617037 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 Parte Plana WW Ø 12 mm 10922222 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056720 EIXO MONOF 42 163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 11022576 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056716 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056690 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056718 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10117739 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056714 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10117741 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056717 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10117742 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056719 EIXO MONOF LAVADORA163 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10204565 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11089114 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 Parte Plana 180º WW Ø 12,7 mm 10204566 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11089426 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 Parte Plana 180º WW Ø 12,7 mm 10254440 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11079767 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10524834 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11080229 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10688361 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11086048 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10941234 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11087622 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10056701 EIXO MONOF PE 164 12,7 0,5 Raa Portão Elet. WAM 11116963 EIXO MONOF 42 163 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10779260 EIXO MONOF PE 164 12,7 0,5 Raa Portão Elet. WAM 10056671 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056702 EIXO MONOF PE 164 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10056685 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10616904 EIXO MONOF PE 164 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10056686 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11078417 EIXO MONOF PE 164 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10056687 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056585 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056689 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056692 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056691 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056721 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056694 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109690 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056695 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109691 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056696 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10433821 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056697 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10630569 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056700 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056722 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056704 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109683 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10056711 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109686 EIXO MONOF 42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10579687 EIXO AC42/48 164 12,7 Ar Condicionado 10433817 EIXO MONOF PE 164 12,7 Portão Elet. WAM *Listagem de materiais implantados em 14/08/2009 10347345 EIXO MONOF PE 164 12,7 Portão Elet. WAM 10056703 EIXO MONOF PE 164 12,7 Portão Elet. WAM 84 APÊNDICE B – DEFINIÇÃO DAS FAMÍLIAS DE PRODUTO Material Descrição Plan. Peças Ordens Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rolagem Rosca Ponta Fresamento Observação Família Material Descrição Plan. Peças Ordens Pçs Ord Ø Externo (mm) Recartilha Ass. Rotor Recartilha Ponta Rolagem Rosca Ponta Fresamen to Observação Família 11079767 EIXO MONOF 42 163 237.396 99 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10117720 EIXO MONOF 42/48 164 13.721 14 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11080229 EIXO MONOF 42 163 99.972 31 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10056696 EIXO MONOF 42/48 164 12.011 18 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11086048 EIXO MONOF 42 163 43.071 39 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10056711 EIXO MONOF 42/48 164 9.109 16 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11087622 EIXO MONOF 42 163 22.409 30 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10056686 EIXO MONOF 42/48 164 8.833 28 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11116963 EIXO MONOF 42 163 1.269 7 12,7 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12,7 mm 10109689 EIXO MONOF 42/48 164 4.574 10 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056716 EIXO MONOF LAVADORA163 410.908 130 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056691 EIXO MONOF 42/48 164 3.296 17 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056718 EIXO MONOF LAVADORA163 49.523 28 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10592856 EIXO MONOF 42/48 164 3.373 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056714 EIXO MONOF LAVADORA163 25.504 25 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10056708 EIXO MONOF 42/48 164 2.731 12 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056717 EIXO MONOF LAVADORA163 0 0 12,0 0,5 Raa M8x1,25 WW Ø 12 mm 10703926 EIXO MONOF 42/48 164 2.725 19 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 890.052 389 10109692 EIXO MONOF 42/48 164 2.020 10 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10125286 EIXO MONOF 42/48 164 2.599 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029065 EIXO MONOF 42 ESP 104 629.483 159 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10056700 EIXOMONOF 42/48 164 1.581 11 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088149 EIXO MONOF 42 104 157.072 72 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10857360 EIXO MONOF 42/48 164 1.280 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10654061 EIXO MONOF 42 ESP 104 32.370 29 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10056695 EIXO MONOF 42/48 164 1.524 11 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11018068 EIXO MONOF 42 ESP 104 2.760 2 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10703935 EIXO MONOF 42/48 164 1.673 11 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10872496 EIXO MONOF 42 104 420 1 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Outros 10109680 EIXO MONOF 42/48 164 1.046 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 822.105 263 10109697 EIXO MONOF 42/48 164 560 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109688 EIXO MONOF 42/48 164 948 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10903484 EIXO MONOF 42 163 7.110 10 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal Outros 10600407 EIXO MONOF 42/48 164 1.442 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10944731 EIXO MONOF 42 104 0 0 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal Outros 10321496 EIXO E-1321 AR COND UG164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10109662 EIXO MONOF 42/48 104 14.255 10 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10125047 EIXO MONOF 42/48 164 1.001 6 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10088059 EIXO MONOF 42 104 11.420 7 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117735 EIXO MONOF 42/48 164 5.369 13 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10117648 EIXO MONOF 42 104 9.660 6 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10254439 EIXO MONOF 42/48 164 1.008 5 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10030572 EIXO MONOF 42 104 180 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10347347 EIXO MONOF 42/48 164 525 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10671688 EIXO MONOF 42 104 1.441 2 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117727 EIXO MONOF 42/48 164 421 5 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10825372 EIXO MONOF 42 104 350 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10117740 EIXO MONOF 42/48 164 360 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170458 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10347348 EIXO MONOF 42/48 164 570 7 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11217424 EIXO MONOF 42 163 850 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana Outros 10056705 EIXO MONOF 42/48 164 350 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10928657 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 180º Outros 10056671 EIXO MONOF 42/48 164 340 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10844343 EIXO MONOF 42 104 2.700 3 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 11035921 EIXO MONOF 42/48 164 373 6 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086941 EIXO MONOF 42 163 1.907 10 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10753578 EIXO MONOF 42/48 164 759 5 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10087597 EIXO MONOF 42 ESP 163 311 8 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10204578 EIXO MONOF 42/48 164 301 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029417 EIXO MONOF 42 ESP 163 105 6 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125049 EIXO MONOF 42/48 164 300 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11076073 EIXO MONOF 42 163 20 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10056697 EIXO MONOF 42/48 164 2.643 9 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11111961 EIXO MONOF 42 163 1 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125048 EIXO MONOF 42/48 164 326 11 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028950 EIXO MONOF 42 104 540 2 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 11080724 EIXO MONOF 42/48 164 620 6 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10629170 EIXO MONOF 42 ESP 104 0 0 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10125051 EIXO MONOF 42/48 164 308 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028693 EIXO MONOF 42 163 600 4 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Ponta Estriada 10056694 EIXO MONOF 42/48 164 250 9 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10589992 EIXO MONOF LAVADORA104 1.470 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Ponta Estriada 10056673 EIXO MONOF 42/48 164 488 5 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11124252 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Outros 10146945 EIXO MONOF 42/48 164 274 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11181699 EIXO MONOF 42 163 2 1 12,7 0,5 Raa Ass. Mancal Outros 10056724 EIXO MONOF 42/48 164 195 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11086543 EIXO MONOF 42 ESP 104 34.439 7 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa Ass. Mancal 2x Outros 10673323 EIXO MONOF 42/48 164 160 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10591087 EIXO MONOF 42 ESP 163 32.227 41 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10125050 EIXO MONOF 42/48 164 300 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10943426 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10056672 EIXO MONOF 42/48 164 263 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10505399 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 0 0 12,7 0,5 Raa 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10433811 EIXO MONOF 42/48 164 300 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10669287 EIXO MONOF/TRIF 42 163 1.379 4 12,7 0,5 Raa Engrenagem Rossi Portão Elet. 10433818 EIXO MONOF 42/48 164 140 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10670009 EIXO MONOF/TRIF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Engrenagem Rossi Portão Elet. 10056685 EIXO MONOF 42/48 164 884 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10035895 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 0 0 12,7 0,5 Raa Parte Plana Ponta Estriada 10125053 EIXO MONOF 42/48 164 210 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10035896 EIXO NEMA 42 PARA FAB. 5 ESP163 0 0 12,7 0,5 Raa Parte Plana Ponta Estriada 10117725 EIXO MONOF 42/48 164 110 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028876 EIXO MONOF 42 ESP 163 1.630 9 12,7 0,5 Raa Parte Plana Outros 10056704 EIXO MONOF 42/48 164 100 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10342456 EIXO MONOF 42 163 22 2 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados Outros 10287761 EIXO MONOF 42/48 164 200 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10896211 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Parte Plana 2 lados Outros 10589977 EIXO MONOF 42/48 164 180 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10029796 EIXO MONOF 42 ESP 163 71.940 65 12,7 0,5 Raa Sextavado Mabe 10109679 EIXO MONOF 42/48 164 66 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11182087 EIXO MONOF 42 163 4 1 12,7 0,5 Raa Sextavado Mabe 10056687 EIXO MONOF 42/48 164 64 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10971192 EIXO MONOF/TRIF 42 163 49.556 39 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10433812 EIXO MONOF 42/48 164 62 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10969480 EIXO MONOF/TRIF 42 163 9.464 15 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10109681 EIXO MONOF 42/48 164 66 7 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10121840 EIXO MONOF/TRIF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 10204560 EIXO MONOF 42/48 164 90 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10121841 EIXO MONOF/TRIF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Rossi Portão Elet. 11112525 EIXO MONOF 42/48 164 60 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056701 EIXO MONOF PE 164 10.711 21 12,7 0,5 Raa Portão Elet. WAM 10117736 EIXO MONOF 42/48 164 57 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10779260 EIXO MONOF PE 164 30 1 12,7 0,5 Raa Portão Elet. WAM 10204553 EIXO MONOF 42/48 164 74 8 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11182010 EIXO MONOF 42 163 6 2 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10204546 EIXO MONOF 42/48 164 50 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11160087 EIXO MONOF 42 163 5 1 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10550883 EIXO MONOF 42/48 164 45 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11161022 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 0,5 Raa Ponta Estriada 10699729 EIXO MONOF 42/48 164 43 4 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10919088 EIXO MONOF 42 163 824 9 12,7 0,5 Raa Outros 10932721 EIXO MONOF 42/48 164 42 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10091177 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 0,5 Raa Outros 10204550 EIXO MONOF 42/48 164 40 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11200005 EIXO MONOF 42 ESP 163 3 2 12,7 0,5 Raa M10x1,5 Outros 10936364 EIXO MONOF 42/48 164 40 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11089114 EIXO MONOF 42 163 6.318 14 12,7 0,5 Raa M8x1,25 Fresa no tornoWW Ø 12,7 mm- Especial 11022760 EIXO MONOF 42/48 164 30 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11089426 EIXO MONOF 42 163 4.136 10 12,7 0,5 Raa M8x1,25 Fresa no tornoWW Ø 12,7 mm - Especial 10117726 EIXO MONOF 42/48 164 20 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056720 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,0 0,5 Raa M8x1,25 Fresa no torno WW Ø 12 mm - Especial 10524833 EIXO MONOF 42/48 164 20 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056719 EIXO MONOF LAVADORA163 0 0 12,0 0,5 Raa M8x1,25 Fresa no torno WW Ø 12 mm - Especial 10738007 EIXO MONOF 42/48 164 20 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10617037 EIXO MONOF LAVADORA163 0 0 12,0 0,5 Raa M8x1,25 Parte Plana - Engren.WW Ø 12 mm - Especial 10813454 EIXO MONOF 42/48 164 20 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170224 EIXO MONOF 42 163 2.184 6 12,7 Engrenagem Rossi Portão Elet. 10882288 EIXO MONOF 42/48 164 25 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11170109 EIXO MONOF 42 ESP 163 1.820 4 12,7 Engrenagem Rossi Portão Elet. 10254435 EIXO MONOF 42/48 164 17 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10056702 EIXO MONOF PE 164 5.181 17 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10254437 EIXO MONOF 42/48 164 25 3 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10616904 EIXO MONOF PE 164 3.770 10 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10694669 EIXO MONOF 42/48 164 10 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11078417 EIXO MONOF PE 164 806 7 12,7 Parte Plana Portão Elet. WAM 10109693 EIXO MONOF 42/48 164 6 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10335989 EIXO 42 COM MATERIAL 0101.1294163 1.472 16 12,7 Parte Plana Outros 10056689 EIXO MONOF 42/48 164 15 2 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028007 EIXO MONOF 42 ESP 163 71 3 12,7 Parte Plana Outros 10204551 EIXO MONOF 42/48 164 5 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10027286 EIXO MONOF 42 163 32 4 12,7 Ass. Mancal Parte Plana Outros 10847507 EIXO MONOF 42/48 164 5 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10027146 EIXO MONOF 42 ESP 163 33 3 12,7 Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 11119525 EIXO MONOF 42/48 164 2 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10797936 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 Ass. Mancal Parte Plana 2 lados Outros 10056723 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11104545 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 Parte Plana Outros 10109695 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11173782 EIXO MONOF 42 163 184 6 12,7 Parte Plana Outros 10109696 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086007 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 Parte Plana Outros 10117734 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10086762 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 Parte Plana Outros 10117737 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10591943 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 Parte Plana Outros 10117745 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11130644 EIXO MONOF 42 ESP 163 4 4 12,7 Parte Plana 2 lados Outros 10204548 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10130213 EIXO MONOF IEC56 ESP163 0 0 12,7 2xUNF5/16 Parte Plana 2 lados Outros 10204552 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10230746 EIXO MONOF IEC56 ESP163 0 0 12,7 UNC 5/16 Parte Plana e Rasgo Outros 10287762 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10350309 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10347349 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10657068 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10589980 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10350278 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10607016 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11017770 EIXO MONOF 42 163 2 1 12,7 UNF1/2x20 Rasgo Fenda Joape 10617027 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10028466 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 0,8 Raa UNF3/8x24 Rebaixo Whirlpool 10630538 EIXO MONOF 42/48 164 20 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10322900 EIXO MONOF 48 ESP 163 1.181 5 12,7 0,8 Raa Outros 10677953 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10716867 EIXO MONOF 42 ESP 163 118 4 12,7 0,8 Raa Outros 10705014 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10942203 EIXO MONOF 42 163 0 0 12,7 0,8 Raa Outros 10726768 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10919821 EIXO MONOF 48 163 0 0 12,7 0,8 Raa Outros 10735175 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11157034 EIXO MONOF/TRIF 42 163 8 1 12,7 Rossi Portão Elet. 10617022 EIXO MONOF 42/48 164 40 1 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 11184058 EIXO MONOF/TRIF 42 163 4 1 12,7 Rossi Portão Elet. 10948077 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ass. Mancal Ar Condicionado 10433817 EIXO MONOF PE 164 36.067 29 12,7 Portão Elet. WAM 10056707 EIXO MONOF 42/48 164 77.702 40 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10793572 EIXO MONOF PE 163 200 2 12,7 Portão Elet. WAM 10056690 EIXO MONOF 42/48 164 11.891 20 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10347345 EIXO MONOF PE 164 145 3 12,7 Portão Elet. WAM 10109687 EIXO MONOF 42/48 164 5.292 10 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10056703 EIXO MONOF PE 164 350 2 12,7 Portão Elet. WAM 10109678 EIXO MONOF 42/48 164 4.577 14 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10031445 EIXO MONOF 42 104 22.316 16 12,7 Ponta Estriada 10524834 EIXO MONOF 42/48 164 2.420 2 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10088137 EIXO MONOF 42 ESP 163 25 2 12,7 M10x1,5 Outros 10056709 EIXO MONOF 42/48 164 2.137 10 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10091952 EIXO MONOF 42 ESP 163 0 0 12,7 M10x1,5 Outros 10117741 EIXO MONOF 42/48 164 1.465 7 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 351.589 464 10125056 EIXO MONOF 42/48 164 1.050 3 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10254440 EIXO MONOF 42/48 164 885 6 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10088000 EIXO MONOF A56 ESP 163 0 0 17,0 0,5 Raa 0,8 Raa Alladio Morbe 10056712 EIXO MONOF 42/48 164 1.049 11 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029029 EIXO MONOF A56 ESP 163 0 0 17,0 0,8 Raa Outros 10109685 EIXO MONOF 42/48 164 400 2 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029030 EIXO MONOF 56A ESP 163 24 3 17,0 0,8 Raa Outros 10117739 EIXO MONOF 42/48 164 160 1 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10890301 EIXO MONOF A56 ESP 163 0 0 17,0 0,8 Raa Outros 10204567 EIXO MONOF 42/48 164 351 5 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10956197 EIXO MONOF A56 ESP 163 0 0 17,0 0,8 Raa Outros 10204577 EIXO MONOF 42/48 164 97 4 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10164741 EIXO TRIF 71 ESP 163 800 4 17,0 2x 0,8 Raa Lava Jato 10609164 EIXO MONOF 42/48 164 90 5 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10322898 EIXO TRIF 80 ESP 163 8.004 25 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10433827 EIXO MONOF 42/48 164 50 3 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10323047 EIXO MONOF 71 IP00 ESP163 7.617 32 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10117742 EIXO MONOF 42/48 164 250 2 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10030988 EIXO 80 COM MATERIAL 0101.1189163 3.002 16 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10877590 EIXO MONOF 42/48 164 40 2 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10814076 EIXO TRIF 80 ESP 163 0 0 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10630542 EIXO MONOF 42/48 164 80 3 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10813767 EIXO TRIF 80 ESP 163 0 0 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10125046 EIXO MONOF 42/48 164 2 1 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10814367 EIXO MONOF 71 IP00 ESP163 0 0 17,0 0,8 Raa Rasgo Fenda Lava Jato 10922222 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10335683 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 1.808 8 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 11022576 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 11165389 EIXO MONOF 80 163 2.200 8 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10204565 EIXO MONOF 42/48 164 270 1 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10088510 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 5 2 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato 10204566 EIXO MONOF 42/48 164 75 1 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10030015 EIXO MONOF 80 IP00 ESP163 0 0 17,0 M15x1,5 Rasgo Fenda Lava Jato10688361 EIXO MONOF 42/48 164 210 1 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029014 EIXO TRIF 71 ESP 163 0 0 17,0 M10x1,25 Lava Jato 10941234 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Parte Plana Ar Condicionado 10029220 EIXO TRIF 71 ESP 163 0 0 17,0 M10x1,25 Lava Jato 10056692 EIXO MONOF 42/48 164 6.645 13 0 0 12,7 Ar Condicionado 10376214 EIXO TRIF 80 ESP 163 0 0 17,0 M14x1,5 Lava Jato 10109690 EIXO MONOF 42/48 164 984 1 0 0 12,7 Ar Condicionado 11165137 EIXO TRIF 71 163 3 1 17,0 Lava Jato 10109683 EIXO MONOF 42/48 164 715 4 0 0 12,7 Ar Condicionado 23.463 99 10109691 EIXO MONOF 42/48 164 330 4 0 0 12,7 Ar Condicionado 10630569 EIXO MONOF 42/48 164 327 3 0 0 12,7 Ar Condicionado 10056722 EIXO MONOF 42/48 164 299 4 0 0 12,7 Ar Condicionado 10109686 EIXO MONOF 42/48 164 150 1 0 0 12,7 Ar Condicionado 10433821 EIXO MONOF 42/48 164 15 1 0 0 12,7 Ar Condicionado *Listagem de materiais de 14/08/09 10056585 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ar Condicionado 10056721 EIXO MONOF 42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ar Condicionado 10579687 EIXO AC42/48 164 0 0 0 0 12,7 Ar Condicionado Ei x os pa ra Ar Co n di cio n ad o FA M ÍLI A B FA M ÍLI A A Ei x os Ø 17 m m O u tro s Ei xo s 85 APÊNDICES C – ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA DEMANDA 11079767 11080229 11086048 11087622 11116963 10056716 10056718 10056714 Média Subtotal 10029065 10088149 10654061 11018068 10872496 Média Subtotal 01/04/09 5.600 3.810 35 0 0 0 0 0 8.128 9.445 2.100 0 630 0 0 7.428 2.730 02/04/09 0 10.703 0 0 0 0 0 0 8.128 10.703 0 2.520 0 0 0 7.428 2.520 03/04/09 2.630 2.233 0 2.940 0 0 0 0 8.128 7.803 1.680 0 0 0 0 7.428 1.680 06/04/09 5.016 3.680 0 0 0 0 0 0 8.128 8.696 0 0 0 0 0 7.428 0 07/04/09 3.200 4.170 0 0 0 0 0 0 8.128 7.370 12.750 0 0 0 0 7.428 12.750 08/04/09 1.130 0 0 0 0 0 0 0 8.128 1.130 0 2.160 1.050 0 0 7.428 3.210 09/04/09 3.360 9.780 0 0 0 0 0 0 8.128 13.140 0 5.880 0 0 0 7.428 5.880 13/04/09 13.540 13.840 0 0 0 0 0 0 8.128 27.380 2.730 7.350 0 0 0 7.428 10.080 14/04/09 2.940 3.640 0 0 0 0 0 0 8.128 6.580 5.860 0 1.470 0 0 7.428 7.330 15/04/09 0 0 0 210 0 0 0 0 8.128 210 6.450 0 0 30 0 7.428 6.480 16/04/09 7.630 13.230 0 0 360 0 0 0 8.128 21.220 2.730 0 0 0 0 7.428 2.730 17/04/09 0 11.924 795 0 0 0 0 0 8.128 12.719 4.730 0 0 0 0 7.428 4.730 22/04/09 2.940 9.240 1.260 630 20 0 0 0 8.128 14.090 3.000 0 0 0 0 7.428 3.000 23/04/09 0 0 5.270 0 0 0 0 0 8.128 5.270 4.600 2.100 1.680 0 0 7.428 8.380 24/04/09 0 4.620 0 515 0 4.528 0 0 8.128 9.663 8.410 0 0 0 0 7.428 8.410 28/04/09 0 2.700 2.310 0 0 6.090 0 0 8.128 11.100 6.470 0 0 0 0 7.428 6.470 29/04/09 0 0 0 0 0 990 0 0 8.128 990 6.300 0 0 0 0 7.428 6.300 30/04/09 0 0 2.370 630 0 2.310 0 0 8.128 5.310 2.310 0 0 0 0 7.428 2.310 04/05/09 2.950 1.608 0 0 0 0 0 0 8.128 4.558 0 0 0 0 0 7.428 0 05/05/09 5.870 2.274 0 1.260 0 5.250 0 0 8.128 14.654 0 1.050 1.470 0 0 7.428 2.520 06/05/09 0 0 0 0 0 5.880 0 0 8.128 5.880 0 3.360 0 0 0 7.428 3.360 07/05/09 0 0 0 0 0 3.990 0 0 8.128 3.990 0 1.260 0 0 0 7.428 1.260 08/05/09 11.130 2.100 0 0 0 0 0 0 8.128 13.230 0 0 0 0 0 7.428 0 11/05/09 0 0 0 0 210 14.910 0 0 8.128 15.120 4.800 0 0 0 0 7.428 4.800 12/05/09 9.860 0 840 1.050 0 3.150 0 0 8.128 14.900 0 0 0 0 0 7.428 0 13/05/09 7.137 0 0 0 0 5.460 0 0 8.128 12.597 0 0 0 0 0 7.428 0 14/05/09 4.200 0 0 0 0 5.460 0 0 8.128 9.660 0 0 0 0 420 7.428 420 19/05/09 5.432 0 0 2.112 420 4.410 0 0 8.128 12.374 0 0 1.680 0 0 7.428 1.680 20/05/09 0 0 0 630 0 11.130 0 0 8.128 11.760 0 630 420 0 0 7.428 1.050 21/05/09 0 0 0 0 0 8.400 0 0 8.128 8.400 0 0 0 0 0 7.428 0 22/05/09 2.100 0 0 0 0 6.300 0 0 8.128 8.400 3.675 0 0 0 0 7.428 3.675 25/05/09 5.570 0 2.100 0 0 21.630 0 0 8.128 29.300 17.005 0 0 0 0 7.428 17.005 26/05/09 1.050 0 0 0 0 4.830 0 0 8.128 5.880 12.525 2.520 0 0 0 7.428 15.045 27/05/09 42 0 0 0 0 2.500 0 0 8.128 2.542 3.150 0 0 0 0 7.428 3.150 28/05/09 3.570 0 540 0 0 7.090 0 0 8.128 11.200 15.170 655 0 2.730 0 7.428 18.555 29/05/09 2.740 0 3.060 0 0 2.810 0 0 8.128 8.610 5.460 400 0 0 0 7.428 5.860 30/05/09 0 0 0 0 0 3.150 0 0 8.128 3.150 4.545 0 0 0 0 7.428 4.545 31/05/09 0 0 0 0 0 0 0 0 8.128 0 3.990 0 0 0 0 7.428 3.990 01/06/09 9.660 0 540 0 0 3.920 0 0 8.128 14.120 6.660 0 0 0 0 7.428 6.660 02/06/09 4.260 0 0 0 0 3.920 0 0 8.128 8.180 4.920 1.050 0 0 0 7.428 5.970 03/06/09 2.510 0 900 0 0 110 0 0 8.128 3.520 0 0 0 0 0 7.428 0 04/06/09 0 0 0 1.995 0 0 0 0 8.128 1.995 3.408 1.470 1.890 0 0 7.428 6.768 05/06/09 1.610 0 124 1.995 0 710 0 0 8.128 4.439 5.248 60 0 0 0 7.428 5.308 08/06/09 2.940 0 2.524 1.642 0 4.620 0 0 8.128 11.726 40 0 0 0 0 7.428 40 09/06/09 1.360 0 0 0 0 6.930 0 0 8.128 8.290 3.585 0 0 0 0 7.428 3.585 10/06/09 0 0 4.890 1.860 0 6.460 0 0 8.128 13.210 4.990 1.530 1.680 0 0 7.428 8.200 11/06/09 0 0 2.390 0 0 0 0 0 8.128 2.390 2.585 0 0 0 0 7.428 2.585 12/06/09 1.364 210 5 0 0 8.280 0 0 8.128 9.859 0 6.154 1.050 0 0 7.428 7.204 15/06/09 1.174 0 840 0 0 6.300 0 0 8.128 8.314 0 3.781 0 0 0 7.428 3.781 16/06/09 0 0 0 0 0 9.900 0 0 8.128 9.900 5.070 0 0 0 0 7.428 5.070 17/06/09 1.260 0 0 0 0 8.616 0 0 8.128 9.876 32.724 0 2.240 0 0 7.428 34.964 18/06/09 6.720 0 0 0 0 2.730 0 0 8.128 9.450 5.670 4.546 2.100 0 0 7.428 12.316 19/06/09 0 0 2.103 710 0 2.286 0 0 8.128 5.099 12.774 460 0 0 0 7.428 13.234 22/06/09 4.115 0 0 0 0 3.956 0 0 8.128 8.071 4.620 1.470 0 0 0 7.428 6.090 23/06/09 3.400 0 1.250 0 0 406 0 0 8.128 5.056 11.204 0 1.050 0 0 7.428 12.254 24/06/09 7.170 70 0 80 0 606 0 0 8.128 7.926 1.537 4 0 0 0 7.428 1.541 25/06/09 5.135 0 720 0 0 8.246 0 0 8.128 14.101 0 6.615 0 0 0 7.428 6.615 26/06/09 3.035 0 1.800 0 0 1.746 0 0 8.128 6.581 0 3.360 1.120 0 0 7.428 4.480 29/06/09 3.150 0 2.240 0 0 0 0 0 8.128 5.390 1.005 0 0 0 0 7.428 1.005 30/06/09 2.820 70 0 290 94 4.898 0 0 8.128 8.172 3.208 0 1.750 0 0 7.428 4.958 01/07/09 4.865 0 0 0 0 0 0 0 8.128 4.865 7.660 0 0 0 0 7.428 7.660 02/07/09 8.556 0 2.160 0 0 0 0 0 8.128 10.716 0 3.852 0 0 0 7.428 3.852 03/07/09 6.156 0 0 210 0 0 0 0 8.128 6.366 4.660 0 0 0 0 7.428 4.660 06/07/09 1.236 0 0 0 0 1.455 0 0 8.128 2.691 1.660 0 0 0 0 7.428 1.660 07/07/09 3.306 0 0 0 0 2.368 0 0 8.128 5.674 1.310 0 0 0 0 7.428 1.310 08/07/09 0 0 0 0 0 6.054 0 614 8.128 6.668 7.730 10.710 0 0 0 7.428 18.440 09/07/09 1.806 0 0 0 0 254 0 1.260 8.128 3.320 9.910 8.820 1.050 0 0 7.428 19.780 10/07/09 4.266 0 0 0 0 0 0 0 8.128 4.266 9.370 1.050 0 0 0 7.428 10.420 13/07/09 0 0 0 0 0 3.108 782 840 8.128 4.730 6.680 0 0 0 0 7.428 6.680 14/07/09 0 0 0 0 0 9.124 2.940 390 8.128 12.454 2.310 0 0 0 0 7.428 2.310 15/07/09 0 0 0 0 0 11.610 0 1.175 8.128 12.785 6.910 1.680 940 0 0 7.428 9.530 16/07/09 0 0 0 0 0 6.654 0 0 8.128 6.654 9.955 0 1.570 0 0 7.428 11.525 17/07/09 0 0 1.600 0 0 1.254 0 0 8.128 2.854 4.410 2.100 0 0 0 7.428 6.510 20/07/09 0 0 0 0 0 0 0 1.445 8.128 1.445 475 4.620 0 0 0 7.428 5.095 21/07/09 0 0 5 0 0 9.608 0 0 8.128 9.613 55 1.050 0 0 0 7.428 1.105 22/07/09 0 0 0 0 0 3.354 0 0 8.128 3.354 11.675 3.570 0 0 0 7.428 15.245 23/07/09 470 0 0 0 0 3.320 0 540 8.128 4.330 14.895 1.440 520 0 0 7.428 16.855 24/07/09 750 0 0 630 0 1.887 4.830 840 8.128 8.937 0 1.470 0 0 0 7.428 1.470 27/07/09 0 0 0 0 0 2.434 5.880 0 8.128 8.314 2.175 1.680 0 0 0 7.428 3.855 28/07/09 0 0 0 0 0 0 3.720 1.260 8.128 4.980 6.610 2.730 0 0 0 7.428 9.340 29/07/09 0 0 5 0 0 0 3.940 0 8.128 3.945 26.845 4.410 0 0 0 7.428 31.255 30/07/09 1.680 0 0 0 0 8.032 0 1.470 8.128 11.182 4.945 360 0 0 0 7.428 5.305 31/07/09 1.940 0 0 0 0 2.276 1.082 0 8.128 5.298 2.500 1.050 520 0 0 7.428 4.070 03/08/09 0 0 0 0 0 2.496 31 2.432 8.128 4.959 10.270 2.100 1.890 0 0 7.428 14.260 04/08/09 0 0 15 0 0 9.128 2.520 0 8.128 11.663 2.205 3.150 0 0 0 7.428 5.355 05/08/09 1.580 0 0 630 0 12.878 4.840 0 8.128 19.928 5.505 10 0 0 0 7.428 5.515 06/08/09 0 0 0 0 0 4.410 2.940 1.410 8.128 8.760 30.135 10.605 730 0 0 7.428 41.470 07/08/09 0 0 0 1.050 0 6.090 0 1.050 8.128 8.190 10.450 1.050 730 0 0 7.42812.230 08/08/09 0 0 0 0 4.338 0 0 8.128 4.338 0 0 0 0 0 7.428 0 10/08/09 2.730 0 0 0 0 12.178 0 0 8.128 14.908 5.755 0 0 0 0 7.428 5.755 11/08/09 6.680 0 0 0 0 4.045 0 0 8.128 10.725 8.535 1.470 0 0 0 7.428 10.005 12/08/09 0 0 0 0 0 12.596 0 0 8.128 12.596 32.620 0 0 0 0 7.428 32.620 13/08/09 4.700 0 150 0 0 0 0 0 8.128 4.850 16.360 840 940 0 0 7.428 18.140 14/08/09 3.230 20 0 50 0 9.284 0 1.470 8.128 14.054 10.395 2.520 0 0 0 7.428 12.915 17/08/09 2.900 0 0 0 0 4.200 4.200 1.050 8.128 12.350 14.805 1.680 0 0 0 7.428 16.485 18/08/09 0 0 50 630 0 11.734 0 0 8.128 12.414 9.950 4.830 0 0 0 7.428 14.780 19/08/09 0 50 0 30 0 4.859 0 0 8.128 4.939 24.140 0 0 0 0 7.428 24.140 20/08/09 3.150 0 180 0 0 7.192 0 1.680 8.128 12.202 3.540 1.050 1.780 0 0 7.428 6.370 21/08/09 4.190 0 0 0 0 2.977 0 30 8.128 7.197 7.820 0 0 0 0 7.428 7.820 22/08/09 0 0 0 0 1.983 0 0 8.128 1.983 0 0 0 0 0 7.428 0 24/08/09 0 0 0 0 0 2.726 2.730 2.850 8.128 8.306 7.270 0 0 0 0 7.428 7.270 25/08/09 5 0 0 630 0 22 1.050 0 8.128 1.707 13.902 0 0 0 0 7.428 13.902 26/08/09 0 0 0 0 0 0 6.370 8 8.128 6.378 2.004 0 0 0 0 7.428 2.004 27/08/09 0 0 0 0 165 2.924 0 1.800 8.128 4.889 8.744 12.120 0 0 0 7.428 20.864 28/08/09 0 0 0 0 0 7.124 0 0 8.128 7.124 4.422 1.210 0 0 0 7.428 5.632 29/08/09 1.880 0 0 0 0 24 1.668 1.890 8.128 5.462 3.188 3.460 420 0 0 7.428 7.068 31/08/09 0 0 0 0 0 4.044 0 0 8.128 4.044 0 0 0 0 0 7.428 0 TOTAL 237.396 99.972 43.071 22.409 1.269 414.952 49.523 25.504 894.096 624.443 157.072 32.370 2.760 420 817.065 Média / dia* 2.158,1 908,8 391,6 203,7 11,5 3.772,3 450,2 231,9 8.128,1 5.676,8 1.427,9 294,3 25,1 3,8 7.427,9 110 *A média considera 22 dias úteis por mês, e não o real trabalhado (redução e HE) Dias de trabalho estipulados Família A - Eixos WW Família B - Eixos Lavadora Análise do Comportamento da Demanda Data 86 APÊNDICES D – RESUMO DAS PROPOSTAS DE ARRANJO FÍSICO Proposta 01 01060631 TORNO HANWHA XP16 01060619 TORNO CNC STAR SR32 01060812 BROCHADEIRA PARA EIXOS 01060724 RETIF CENTERLESS MICROMA 01060772 MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK 01060775 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060617 TORNO GILDEMEISTER GD 20 01060630 TORNO SARTMACHINE 01060733 RETIFICADORA CENTERLESS BONELI 01060776 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 01060771 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060616 TORNO CNC TRAUB TNL 01060618 TORNO CNC STAR SR32 01060723 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 Proposta 02 01060631 TORNO HANWHA XP16 01060619 TORNO CNC STAR SR32 - TORNO NOVO - BROCHADEIRA NOVA 01060812 BROCHADEIRA PARA EIXOS 01060724 RETIF CENTERLESS MICROMA 01060772 MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK 01060775 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060617 TORNO GILDEMEISTER GD 20 01060630 TORNO SARTMACHINE - TORNO NOVO 01060733 RETIFICADORA CENTERLESS BONELI 01060776 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 01060771 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060616 TORNO CNC TRAUB TNL 01060618 TORNO CNC STAR SR32 01060723 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 Proposta 03 01060631 TORNO HANWHA XP16 01060619 TORNO CNC STAR SR32 01060812 BROCHADEIRA PARA EIXOS 01060724 RETIF CENTERLESS MICROMA 01060772 MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK 01060775 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060617 TORNO GILDEMEISTER GD 20 01060630 TORNO SARTMACHINE 01060733 RETIFICADORA CENTERLESS BONELI 01060776 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 01060771 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 01060616 TORNO CNC TRAUB TNL 01060618 TORNO CNC STAR SR32 01060723 RETIF CENTERLESS BOVI RC 80 Máquinas para Eixos Especiais Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B 02 linhas com fluxo contínuo e nivelado (investimentos) Linha 01 - Família A Linha 02 - Família B Máquinas para Eixos Especiais Células separadas operações e niveladas 02 linhas com fluxo contínuo Propostas Fluxo / Layout Máquinas para Eixos Especiais Linha 01 - Família A Linha 02 - Família B APÊNDICE E – CÁLCULOS DA PROPOSTA 01 Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (2máq.) Brochar Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. Torn (2máq.) Brochar Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. 11079767 EIXO MONOF 42 12,7 155 237.396 99 0,328 3 0,300 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 626,1 550,3 375,2 396,0 344,6 621,2 542,1 371,9 387,7 336,3 11080229 EIXO MONOF 42 12,7 144,5 99.972 31 0,303 3 0,279 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 244,0 230,9 149,3 165,9 144,2 242,4 228,3 148,3 163,3 141,6 11086048 EIXO MONOF 42 12,7 135 43.071 39 0,284 3 0,261 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 99,8 101,6 61,6 73,6 64,3 97,8 98,3 60,3 70,3 61,0 11087622 EIXO MONOF 42 12,7 147,5 22.409 30 0,311 3 0,286 3 0,137 5 0,090 2 0,098 5 0,085 5 57,2 53,7 34,6 39,1 34,2 55,7 51,2 33,6 36,6 31,7 11116963 EIXO MONOF 42 12,7 131,5 1.269 7 0,276 3 0,254 3 0,137 5 0,082 2 0,098 5 0,085 5 3,2 3,5 2,0 2,7 2,4 2,8 2,9 1,7 2,1 1,8 10056716 EIXO MONOF LAVADORA12,0 144,5 410.908 130 0,303 3 0,267 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 982,4 949,1 613,8 682,0 593,0 975,9 938,2 609,5 671,1 582,1 10056718 EIXO MONOF LAVADORA12,0 155 49.523 28 0,328 3 0,286 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 128,1 115,4 78,5 83,2 72,5 126,7 113,1 77,6 80,9 70,2 10056714 EIXO MONOF LAVADORA12,0 135 25.504 25 0,284 3 0,250 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 58,0 60,3 36,5 43,7 38,2 56,7 58,2 35,7 41,7 36,1 890.052 389 - - - - - - - - - - - - 2.198,8 2.064,7 1.351,6 1.486,2 1.293,3 2.179,3 2.032,3 1.338,7 1.453,8 1.260,9 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) 0,1469 0,1469 2198,8 1795,35 2408,9 122,5% 91,3% 2179,3 1795,35 2408,9 121,4% 90,5% 0,1370 0,1469 2064,7 1795,35 2408,9 115,0% 85,7% 2032,3 1795,35 2408,9 113,2% 84,4% 0,0902 0,1469 1351,6 1795,35 2408,9 75,3% 56,1% 1338,7 1795,35 2408,9 74,6% 55,6% 0,0980 0,1469 1486,2 1795,35 2408,9 82,8% 61,7% 1453,8 1795,35 2408,9 81,0% 60,3% 0,0850 0,1469 1293,3 1795,35 2408,9 72,0% 53,7% 1260,9 1795,35 2408,9 70,2% 52,3% 8.394,6 8.976,8 12.044,5 93,5% 69,7% 8.264,9 8.976,8 12.044,5 92,1% 68,6% Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (2máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. Torn (2máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. 10029065 EIXO MONOF 42 ESP12,7 135,8 629.483 159 0,245 3 0,245 3 0,088 2 0,085 5 0,085 5 1293,1 928,5 905,0 905,0 1285,2 923,2 891,8 891,8 10088149 EIXO MONOF 42 12,7 143,3 157.072 72 0,258 3 0,258 3 0,092 2 0,085 5 0,085 5 341,3 243,2 228,5 228,5 337,7 240,8 222,5 222,5 10654061 EIXO MONOF 42 ESP12,7 150,8 32.370 29 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 74,8 52,8 48,3 48,3 73,4 51,8 45,9 45,9 11018068 EIXO MONOF 42 ESP12,7 155,2 2.760 2 0,278 3 0,278 3 0,099 2 0,085 5 0,085 5 6,5 4,6 4,1 4,1 6,4 4,6 3,9 3,9 10872496 EIXO MONOF 42 12,7 150,8 420 1 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 1,0 0,7 0,7 0,7 1,0 0,7 0,6 0,6 822.105 263 - - - - - - - - - - 1.716,8 1.229,9 1.186,6 1.186,6 1.703,6 1.221,1 1.164,6 1.164,6 *Considerado mesmo tempo do GD20 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) 0,1243 0,1243 1716,8 1795,35 2408,9 95,6% 71,3% 1703,6 1795,35 2408,9 94,9% 70,7% 0,0891 0,1243 1229,9 1795,35 2408,9 68,5% 51,1% 1221,1 1795,35 2408,9 68,0% 50,7% 0,0850 0,1243 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 0,0850 0,1243 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 5.319,8 7.181,4 9.635,6 74,1% 55,2% 5.254,0 7.181,4 9.635,6 73,2% 54,5% Com Setup Horas Necessárias por Material - Família ADados de Entrada BROCHADEIRA PARA EIXOS Tempos de Ciclo - Família A Brochar Retificar Microma Laminar Rosca Recartilhar Ass RotTornear SR32 Sem SetupCom Setup Sem Setup RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINARTL-7 E60 Recartilhar Ass Tornear XP16 Linha 01 - Família A TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 Recurso Tornear Starm.*Tornear GD20 L i n h a E i x o s L a v a d o r a Linha 02 - Família B TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI Dados de Entrada MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 L i n h a E i x o s W W Com Setup Sem Setup Recurso Horas Necessárias por Material - Família B Com Setup Sem Setup Tempos de Ciclo - Família B Retificar Boneli Recartilhar Ponta Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,04 0,08 0,12 0,16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 T C ( m i n ) Tempo de Ciclo Médio - Família B 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 T C ( m i n ) Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 88 APÊNDICE F – CÁLCULOS DA PROPOSTA 02 Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (3máq.) Brochar (2 máq.) Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. Torn (3máq.) Brochar (2 máq.) Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. 11079767 EIXO MONOF 42 12,7 155 237.396 99 0,328 3 0,300 3 0,300 3 0,137 5 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 412,9 279,3 375,2 396,0 344,6 408,0 271,0 371,9 387,7 336,3 11080229 EIXO MONOF 42 12,7 144,5 99.972 31 0,303 3 0,279 3 0,279 3 0,137 5 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 160,9 116,7 149,3 165,9 144,2 159,4 114,1 148,3 163,3 141,6 11086048 EIXO MONOF 42 12,7 135 43.071 39 0,284 3 0,261 3 0,261 3 0,137 5 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 66,2 52,4 61,6 73,6 64,3 64,3 49,2 60,3 70,3 61,0 11087622 EIXO MONOF 42 12,7 147,5 22.409 30 0,311 3 0,286 3 0,286 3 0,137 5 0,137 5 0,090 2 0,098 5 0,085 5 38,1 28,1 34,6 39,1 34,2 36,6 25,6 33,6 36,6 31,7 11116963 EIXO MONOF 42 12,7 131,5 1.269 7 0,276 3 0,254 3 0,254 3 0,137 5 0,137 5 0,082 2 0,098 5 0,085 5 2,2 2,0 2,0 2,7 2,4 1,8 1,4 1,7 2,1 1,8 10056716 EIXO MONOF LAVADORA12,0 144,5 410.908 130 0,303 3 0,267 3 0,267 3 0,137 5 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 643,4 480,0 613,8 682,0 593,0 636,9 469,1 609,5 671,1 582,1 10056718 EIXO MONOF LAVADORA12,0 155 49.523 28 0,328 3 0,286 3 0,286 3 0,137 5 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 83,9 58,9 78,5 83,2 72,5 82,5 56,5 77,6 80,9 70,2 10056714 EIXO MONOF LAVADORA12,0 135 25.504 25 0,284 3 0,250 3 0,250 3 0,137 5 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 38,3 31,2 36,5 43,7 38,2 37,0 29,1 35,7 41,7 36,1 890.052 389 - - - - - - - - - - - - - - - - 1.446,1 1.048,6 1.351,6 1.486,2 1.293,3 1.426,6 1.016,1 1.338,7 1.453,8 1.260,9 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) 0,0962 0,0980 1446,1 1795,35 2408,9 80,5% 60,0% 1426,6 1795,35 2408,9 79,5% 59,2% 0,0685 0,0980 1048,6 1795,35 2408,9 58,4% 43,5% 1016,1 1795,35 2408,9 56,6% 42,2% 0,0902 0,0980 1351,6 1795,35 2408,9 75,3% 56,1% 1338,7 1795,35 2408,9 74,6% 55,6% 0,0980 0,0980 1486,2 1795,35 2408,9 82,8% 61,7% 1453,8 1795,35 2408,9 81,0% 60,3% 0,0850 0,0980 1293,3 1795,35 2408,9 72,0% 53,7% 1260,9 1795,35 2408,9 70,2% 52,3% 6.625,7 8.976,8 12.044,5 73,8% 55,0% 6.496,1 8.976,8 12.044,5 72,4% 53,9% Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (3máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. Torn (3máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. 10029065 EIXO MONOF 42 ESP12,7 135,8 629.483 159 0,245 3 0,245 3 0,245 3 0,088 2 0,085 5 0,085 5 864,7 928,5 905,0 905,0 856,8 923,2 891,8 891,8 10088149 EIXO MONOF 42 12,7 143,3 157.072 72 0,258 3 0,258 3 0,258 3 0,092 2 0,085 5 0,085 5 228,7 243,2 228,5 228,5 225,1 240,8 222,5 222,5 10654061 EIXO MONOF 42 ESP12,7 150,8 32.370 29 0,272 3 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 50,4 52,8 48,3 48,3 48,9 51,8 45,9 45,9 11018068 EIXO MONOF 42 ESP12,7 155,2 2.760 2 0,278 3 0,278 3 0,278 3 0,099 2 0,085 5 0,085 5 4,4 4,6 4,1 4,1 4,3 4,6 3,9 3,9 10872496 EIXO MONOF 42 12,7 150,8 420 1 0,272 3 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 0,6 822.105 263 - - - - - - - - - - - - 1.148,9 1.229,9 1.186,6 1.186,6 1.135,7 1.221,1 1.164,6 1.164,6 *Considerado mesmo tempo do GD20 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) 0,0829 0,0891 1148,9 1795,35 2408,9 64,0% 47,7% 1135,7 1795,35 2408,9 63,3% 47,1% 0,0891 0,0891 1229,9 1795,35 2408,9 68,5% 51,1% 1221,1 1795,35 2408,9 68,0% 50,7% 0,0850 0,0891 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 0,0850 0,0891 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 4.751,9 7.181,4 9.635,6 66,2% 49,3% 4.686,1 7.181,4 9.635,6 65,3% 48,6% Sem Setup Retificar Boneli Recartilhar Ponta L i n h a E i x o s W W Sem Setup Recurso Horas Necessárias por Material - Família B Com Setup L i n h a E i x o s L a v a d o r a Linha 02 - Família B TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORA CENTERLESS BONELI Dados de Entrada MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Sem Setup Linha 01 - Família A TORNOS (3 MÁQUINAS) MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 Recurso Tornear GD20 RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Com Setup Com Setup Horas Necessárias por Material - Família ADados de Entrada BROCH. (2 MÁQUINAS) Tempos de Ciclo - Família A Brochar Retificar Laminar Rosca Recartilhar Ass RotTornear SR32 Brochar Nova Sem SetupCom Setup Tornear Starm.* Tornear Novo Tempos de Ciclo - Família B Tornear XP16 Tornear Novo Recartilhar Ass Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 TORNOS (3 MÁQUINAS) BROCH. (2 MÁQUINAS) RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 T C ( m i n ) Tempo de Ciclo Médio - Família B 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 T C ( m i n ) Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) BROCH. (2 MÁQUINAS) RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (2 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORACENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Taxa de Utilização Linha 01 (3 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS (3 MÁQUINAS) BROCH. (2 MÁQUINAS) RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 89 APÊNDICE G – CÁLCULOS DA PROPOSTA 03 Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (2máq.) Brochar Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. Torn (2máq.) Brochar Retificar Lam. Rosca Rec. Rot. 11079767 EIXO MONOF 42 12,7 155 237.396 99 0,328 3 0,300 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 626,1 550,3 375,2 396,0 344,6 621,2 542,1 371,9 387,7 336,3 11080229 EIXO MONOF 42 12,7 144,5 99.972 31 0,303 3 0,279 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 244,0 230,9 149,3 165,9 144,2 242,4 228,3 148,3 163,3 141,6 11086048 EIXO MONOF 42 12,7 135 43.071 39 0,284 3 0,261 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 99,8 101,6 61,6 73,6 64,3 97,8 98,3 60,3 70,3 61,0 11087622 EIXO MONOF 42 12,7 147,5 22.409 30 0,311 3 0,286 3 0,137 5 0,090 2 0,098 5 0,085 5 57,2 53,7 34,6 39,1 34,2 55,7 51,2 33,6 36,6 31,7 11116963 EIXO MONOF 42 12,7 131,5 1.269 7 0,276 3 0,254 3 0,137 5 0,082 2 0,098 5 0,085 5 3,2 3,5 2,0 2,7 2,4 2,8 2,9 1,7 2,1 1,8 10056716 EIXO MONOF LAVADORA12,0 144,5 410.908 130 0,303 3 0,267 3 0,137 5 0,089 2 0,098 5 0,085 5 982,4 949,1 613,8 682,0 593,0 975,9 938,2 609,5 671,1 582,1 10056718 EIXO MONOF LAVADORA12,0 155 49.523 28 0,328 3 0,286 3 0,137 5 0,094 2 0,098 5 0,085 5 128,1 115,4 78,5 83,2 72,5 126,7 113,1 77,6 80,9 70,2 10056714 EIXO MONOF LAVADORA12,0 135 25.504 25 0,284 3 0,250 3 0,137 5 0,084 2 0,098 5 0,085 5 58,0 60,3 36,5 43,7 38,2 56,7 58,2 35,7 41,7 36,1 890.052 389 - - - - - - - - - - - - 2.198,8 2.064,7 1.351,6 1.486,2 1.293,3 2.179,3 2.032,3 1.338,7 1.453,8 1.260,9 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) 0,1469 0,1469 2198,8 1795,35 2408,9 122,5% 91,3% 2179,3 1795,35 2408,9 121,4% 90,5% 0,1370 0,1469 2064,7 1795,35 2408,9 115,0% 85,7% 2032,3 1795,35 2408,9 113,2% 84,4% 4.263,5 3.590,7 4.817,8 118,7% 88,5% 4.211,6 3.590,7 4.817,8 117,3% 87,4% 0,0902 0,0980 1351,6 1795,35 2408,9 75,3% 56,1% 1338,7 1795,35 2408,9 74,6% 55,6% 0,0980 0,0980 1486,2 1795,35 2408,9 82,8% 61,7% 1453,8 1795,35 2408,9 81,0% 60,3% 0,0850 0,0980 1293,3 1795,35 2408,9 72,0% 53,7% 1260,9 1795,35 2408,9 70,2% 52,3% 4.131,1 5.386,1 7.226,7 76,7% 57,2% 4.053,3 5.386,1 7.226,7 75,3% 56,1% Material Descrição Ø Ext Comp. Pçs Ord Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Ciclo Setup Torn (2máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. Torn (2máq.) Retificar Rec. Pta. Rec. Rot. 10029065 EIXO MONOF 42 ESP12,7 135,8 629.483 159 0,245 3 0,245 3 0,088 2 0,085 5 0,085 5 1293,1 928,5 905,0 905,0 1285,2 923,2 891,8 891,8 10088149 EIXO MONOF 42 12,7 143,3 157.072 72 0,258 3 0,258 3 0,092 2 0,085 5 0,085 5 341,3 243,2 228,5 228,5 337,7 240,8 222,5 222,5 10654061 EIXO MONOF 42 ESP12,7 150,8 32.370 29 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 74,8 52,8 48,3 48,3 73,4 51,8 45,9 45,9 11018068 EIXO MONOF 42 ESP12,7 155,2 2.760 2 0,278 3 0,278 3 0,099 2 0,085 5 0,085 5 6,5 4,6 4,1 4,1 6,4 4,6 3,9 3,9 10872496 EIXO MONOF 42 12,7 150,8 420 1 0,272 3 0,272 3 0,096 2 0,085 5 0,085 5 1,0 0,7 0,7 0,7 1,0 0,7 0,6 0,6 822.105 263 - - - - - - - - - - 1.716,8 1.229,9 1.186,6 1.186,6 1.703,6 1.221,1 1.164,6 1.164,6 *Considerado mesmo tempo do GD20 CT TC Méd Gargalo H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) H Nec H Disp (2T) H Disp (3T) % Util (2T) % Util (3T) Célula 01 - Família B 0,1243 0,1243 1716,8 1795,35 2408,9 95,6% 71,3% 1703,6 1795,35 2408,9 94,9% 70,7% 1.716,8 1.795,4 2.408,9 95,6% 71,3% 1.703,6 1.795,4 2.408,9 94,9% 70,7% 0,0891 0,0891 1229,9 1795,35 2408,9 68,5% 51,1% 1221,1 1795,35 2408,9 68,0% 50,7% 0,0850 0,0891 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 0,0850 0,0891 1186,6 1795,35 2408,9 66,1% 49,3% 1164,6 1795,35 2408,9 64,9% 48,3% 7.036,5 8.976,8 12.044,5 78,4% 58,4% 6.957,6 8.976,8 12.044,5 77,5% 57,8% C é l u l a s E i x o s W W Com Setup Sem Setup Recurso Horas Necessárias por Material - Família B Com Setup Sem Setup Tempos de Ciclo - Família B Retificar Boneli Recartilhar Ponta C é l u l a s E i x o s L a v a d o r a TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI Dados de Entrada MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Célula 02 - Família B Recartilhar Ass Tornear Starm.*Tornear GD20 Tornear XP16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 Recurso Sem SetupCom Setup Sem Setup RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Com Setup Horas Necessárias por Material - Família ADados de Entrada BROCHADEIRA PARA EIXOS Tempos de Ciclo - Família A Brochar Retificar Microma Laminar Rosca Recartilhar Ass RotTornear SR32 Tempo de Ciclo Médio - Família A 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A T C ( m i n ) Tempo de Ciclo Médio - Família B 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B T C ( m i n ) Taxa de Utilização (3 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Taxa de Utilização (2 Turnos) - Família A 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% TORNOS HANWHA XP16 E STAR SR32 BROCHADEIRA PARA EIXOS RETIF CENTERLESS MICROMA MAQUINA DE LAMINAR VICEMAK MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família A Célula 02 - Família A Taxa de Utilização (3 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B Taxa de Utilização (2 Turnos) - Família B 0% 20% 40% 60% 80% 100% TORNOS GD20 E STARM. RETIFICADORA CENTERLESS BONELI MAQUINA DE LAMINAR TL-15 E80 MAQUINA DE LAMINAR TL-7 E60 Célula 01 - Família B Célula 02 - Família B