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APA DA BAIXADA MARANHENSE 
RESUMO
O presente estudo, busca trazer a importância do meio ambiente, com o enforque da APA da Baixada Maranhense, que traz um sistema de proteção do ecossistema local, para que se tenha um equilíbrio das biodiversidades que fazem parte deste ambiente. 
Preliminarmente, trataremos Politicas Municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Pinheiro – MA (Lei Ordinária 2.695/2017) e debruçaremos sobre Decreto Estadual n. 11.900/1991, que estabelece a APA da Baixada Maranhense, de importância para nossa biodiversidade: a importância de construir um Plano de Manejo.
Além de tratarmos de políticas públicas Federais, Estaduais e Municipais, que buscam protejam do meio ambiente da biodiversidade existente, com o intuito de proteção dos presentes e futuras gerações.
PALAVRAS CHAVES: Meio Ambiente, Biodiversidade, APA da Baixada Maranhense.
1 INTRODUÇÃO
Quando debatemos a cerca do Meio Ambiente, percebemos a falta de comprometimento com a causa, o que acaba sendo gerando preocupações de muitos sobre a justificativa da abundância de recursos naturais, e até mesmo de seu caráter infinito.
Trataremos ao longo do texto sobre a APA da Baixada Maranhense, com enforque do Decreto Estadual n. 11.900/1991, que estabelece a importância da biodiversidade, traz a necessidade da construção do Plano de Manejo. Além de apreciar a Politica Estatual de Recursos Hídricos e a criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão (Lei 8.149/2004) importante marco legal para a região.
Além, de evidenciar a Politica Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Pinheiro – MA (Lei Ordinária 2.695/2017), traz soluções e instrumentos de gestão ambiental que são previstos por Lei.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (BRASIL, Art. 225).
Como reforça a Lei Magna a Constituição Federal de 1988, o direito ao meio ambiente é dever público e de toda a coletividade, portanto deve haver a manutenção dos recursos naturais para preservação de toda forma de vida, inclusiva a humana, deste modo, devemos ter uma preocupação acerca da temática para preservar as presentes e futuras gerações.
Dados do CNUC mostram que o Brasil tem estabelecidas 375 APAS, sendo 37 federais, administradas pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), 200 estaduais e 138 municipais.
O Estado do Maranhão possui 09 APAS registradas sendo: APA da Baixada Maranhense, APA do Delta do Parnaíba, APA da Foz do Rio das Preguiças–pequenos Lençóis-região Lagunar Adjacente, APA do Itapiracó - São Luís – MA, APA do Maracanã - São Luís – MA, APA dos Morros Garapanses-Afonso Cunha, Buriti, Coelho Neto, Duque Bacelar - MA (2008), APA da Nascente do Rio das Balsas, APA das Reentrâncias Maranhenses e APA de Upaon-Açu-Miritiba-Alto Preguiças.
Uma Área de Proteção Ambiental e uma área natural, geralmente extensa, e são denominadas de (APA), possuem um grau de ocupação humana, tendo como objetivos básicos previstos na legislação brasileiras garantir a proteção e preservação da biodiversidade existente. A biodiversidade, é constituída por elementos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais, sendo fundamental para a qualidade de vida e bem estar das pessoas.
Contudo, busca-se assegurar as condições para realização de pesquisas abrangentes nas ciências naturais, como Ecologia, Botânica, Zoologia, Edafologia, Geologia, Hidrologia, Limnologia e outras Ciências Naturais, e disciplinar a sua ocupação, de forma a garantir que o meio ambiente seja de alta qualidade e com diversos recursos ambientais, de modo a ficar livre da poluição, erosão e formas gerais de degradação para que assim possa ser um ambiente sem sérios desequilíbrios ambientais. 
2. DECRETO ESTADUAL N. 11.900/1991, QUE ESTABELECE A APA DA BAIXADA MARANHENSE, DE IMPORTÂNCIA PARA NOSSA BIODIVERSIDADE: a importância de construir um Plano de Manejo.
O Decreto nº 11.900 de 11 de junho de 1991 criou, no Estado do Maranhão, a Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, que compreende três Sub-Áreas: Baixo Pindaré, Baixo Mearim-Grajaú e Estuário do Mearim-Pindaré – Baía de São Marcos incluindo a Ilha dos Caranguejos. 
A mencionada Lei Estadual traz referências sobre essa área que é composta por terrenos de formação geológica, classificados como recente do Terciário e Quaternário, sujeita à alagamentos periódicos e invasões das marés. Estende-se desde a região sub-litorânea de Bacabal/Santa Inês (Sul) até o estuário do Mearim-Pindaré, na Baía de São Marcos, acompanhando o lado Oeste da Ilha do Maranhão, com área total de 1.775.035,6 habitantes.
A APA envolve quarenta e oito municípios do Maranhão, com ambiente formado pela fitofisionomia botânica, constituído por formações pioneiras; bacias hidrográficas sendo a Litoral Noroeste MA e a Mearim; e os biomas Amazônia, Cerrado, Zona Costeira e Marítima. 
Com as suas características fisiográficas marcadas por terras baixas, planas e inundáveis, conta com a presença de campo, mata de galeria, manguezais e bacias lacustas, e, solo argiloso e pouco consolidado com retenção de água em alto nível. No período, compreendido como época das chuvas, de dezembro a julho, os campos baixos ficam inundados, sobrando ilhas de terras firmes, cercadas por água. 
Sendo a área subordinada administrativamente à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR, e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA o seu órgão gestor.
Segundo a Lei, 
Considerando que a Região da Baixada Maranhense incorpora uma complexa interface de ecossistemas ou incluindo manguezais, babaçuais, campos abertos e inundáveis, uma série de bacias lacustres em sistema de “rosário”, um conjunto estuarino e lagunar e matas ciliares – todos abrigando rica e complexa fauna e flora aquática e terrestre, com destaque à ictiofauna, à avifauna migratória e permanente e às variedades de espécies da flora local e regional considerados alguns daqueles ecossistemas como Reservas Biológicas, de acordo com o que preceitua a Resolução CONAMA Nº 004, de 18 de setembro de 1985. (BRASIL, 1991).
O estabelecimento da APA se dar como forma de compartimentação espacial e de interesse ecológico, objetivando a disciplina do uso e ocupação desse solo, a exploração dos seus recursos naturais, atividades de pesca e caça predatórias, criação de gado bubalino, com vistas a evitar o comprometimento das biocenoses dos ecossistemas. 
Vale ressaltar sobre a possibilidade de criação de outros tipos de unidades de conservação dentro de cada uma das Sub-Áreas. Mas, somente quando consideradas de interesse específico, principalmente as que abrigam espécies ameaçadas de extinção local e regional ou de valor biológico e ecológico, tanto a nível nacional e internacional, de fundamental importância à economia do Estado, com o objetivo proteção do patrimônio natural e cultural.
Tem-se a previsão do uso da APA de forma sustentável, garantido o equilíbrio ambiental e a integridade de sua funcionalidade, em conformidade com a Constituição Federal e as Políticas Ambientais Federal e Estadual. Pois, o meio ambiente é um bem de uso comum de todos e sua proteção é um dever de toda a coletividade, assim como está determinado na Constituição, ao mesmo tempo que se tem a previsão de um ambiente ecologicamente equilibrado como um direito de todos. 
Nessa circunstância, surge a necessidade da construção de um plano de manejo, que deverá ser elaborado a partir de vários estudos e diagnóstico visando a preservação e conservação das áreas aqui estudadas. Uma relevante ferramenta para a gestão eficaz e uso sustentável dos recursos naturais, com a elaboração e implantação de trabalhos qualificados voltados a um trabalho significativo em consonância com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
A implantação das estruturas físicas necessárias àgestão da Unidade, de acordo com o preestabelecido pela SNUC representa segurança para a efetividade das normas e de sua funcionalidade, com a medição das atividades e uso dessas áreas, seguindo etapas do Plano de Manejo. Envolvendo aspectos centrais a saber: o diagnóstico; o planejamento estratégico e zoneamento; e programas de Manejo. 
A do Diagnóstico vai minuciar os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos, ainda estabelecer as diretrizes para o zoneamento, subsidiado as etapas de planejamento com base nos cenários e oportunidades municipais, governamentais, federais e internacionais. 
O Planejamento Estratégico e Zoneamento, refere-se as reuniões técnicas com especialistas e oficinas de planejamento participativo com as comunidades e atores locais de influência, após conhecidos as principais características da UC. O Zoneamento será um dos instrumentos mais importantes do plano de manejo, pois ao organizar espacialmente em zonas as Unidades sob diferentes graus de proteção e regras de uso vai facilitar um controle e uma gestão mais eficaz. 
E os Programas de Manejo tem como objetivo minimizar e/ou reverter situações conflituosas, criando condições mais favoráveis para o alcance dos seus objetivos. Com o desenvolvimento, geralmente, de programas como por exemplo, de uso público e educação ambiental, de gestão da infraestrutura, pesquisa, comunicação e sinalização, interação socioambiental com o entorno, regularização fundiária, entre outros.
No entanto, a criação desses programas vai depender do tipo e condição da UC. Nota-se, a partir da conceituação e caracterização realizada, a importância da existência do plano de manejo para a concretude dos objetivos traçados pela Lei. A partir de um adequado funcionamento, possibilitando a minimização das atividades danosas e prejudiciais ao equilíbrio ecológico, e revertendo os males causados.
3. POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS E A CRIAÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO MARANHÃO (LEI N. 8.149/2004): importância do marco legal para a região.
Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia. As águas subterrâneas são recursos naturais importantes para o meio ambiente, pois auxiliam na manutenção da umidade do solo, garantem o fluxo dos cursos d’água e também servem para uso humano. É por isso que conhecer e proteger as fontes de água subterrânea é tão importante.
O valor qualitativo e econômico dos recursos hídricos é de fundamental importância no direito à vida e à dignidade da pessoa humana. Atualmente, esse é um recurso que adquire um maior destaque, dada a complexidade do modo de produção vigente e estilo de vida da sociedade que exige cada vez mais da natureza. 
O Brasil possui um regime jurídico moderno em relação aos recursos hídricos, com previsão da garantia da tutela civil, e o estabelecimento de normas administrativas e de natureza penal. Em âmbito regional, no Maranhão, essa tutela fica a cargo da Lei nº 8.149 de 15 de junho de 2004 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos.
A supracitada Lei dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, representando um marco legal ambiental relevante. Ressalta-se, que a nível nacional, a primeira legislação para a gestão de recursos hídricos foi o Código de Águas, que ficou em vigor por mais de 60 anos, assegurava o uso gratuito de qualquer água para atender necessidades básicas.
Com a Constituição Federal de 1988, passa-se a ter uma nova realidade jurídica, significando o primeiro passo na criação de uma Política Nacional de Recursos Hídricos, prevendo a divisão de responsabilidades federais e estaduais na gestão das águas. A gestão dos rios de fronteiras estaduais ficando sob a responsabilidade do governo federal, e rios e águas subterrâneas que estão completamente dentro dos limites de cada Estado de competência estadual. 
Desta forma, os Estados passam criar seus próprios sistemas de gestão deste recurso. Em 1997 o Maranhão esforçou-se para legitimar a gestão de recursos hídricos com a Política Estadual de Recursos Hídricos, através da Lei Estadual 7.052/1997. Portanto, mesmo ano em que o Governo Federal incorporando princípios e instrumentos modernos de gestão ao sistema de gestão nacional aprovou a Política Nacional de Recursos Hídricos - Lei n°9433. 
Entretanto, em 2000 ocorreu a revogação da Lei supracitada com a homologação da Lei 8.149/2004, acontecendo após a criação da Agência Nacional de Águas, para implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, momento em que várias iniciativas foram desenvolvidas culminando com o feito legal acima descrito no Maranhão.
Mas, mesmo com o vigor e determinações da nova Lei, não foi suficientemente e capaz de resolver problemas relacionados as águas neste território. Dada a complexidade em lidar com questões ambientais que acabam reduzindo a problemática a meras “falácias”, emergindo ao mesmo tempo, conflitos de interesses, justificando a necessidade de articulação interinstitucional para a adoção de política de gestão integrada de recursos hídricos.
A gestão dos recursos hídricos é dinâmica e participativa, surgem desafios que precisam ser considerados, sendo a implementação e acompanhamento dos instrumentos de gestão, e a mobilização social, contínuos fatores fundamentais de equacionamento para o êxito dos objetivos da Lei.
Mesmo não tendo atingido as expectativas mencionadas no Artigo 3º da Lei 8.149/2004, significou um marco legal relevante para a integração das Políticas de Meio Ambiente e Recursos Hídricos com a reestruturação do Sistema Estadual de Meio Ambiente, prevista no Plano de Governo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA).
Ainda a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras, o incentivo à formação de consórcios entre os Municípios, com a realização de programas de desenvolvimento e de proteção ambiental, integrados com a União, os Estados vizinhos e os Municípios. O que se dará por meio de convênios de mútua cooperação, assistência técnica e financeira, e outros instrumentos adequados ao gerenciamento dos recursos hídricos de interesse comum.
Dentro desse quadro de diretrizes, devendo também ocorrer a promoção de ações integradas nas bacias hidrográficas, objetivando tratamento de efluentes e esgotos urbanos, industriais e hospitalares previamente ao seu lançamento nos corpos d'água, com a promoção da harmonização entre os múltiplos usos deste recurso e a compatibilização do seu gerenciamento, o desenvolvimento regional, o plano diretor municipal e a proteção do meio ambiente, a promoção de programas destinados à capacitação profissional, à educação ambiental e à pesquisa na área de recursos hídricos. 
Ainda, o desenvolvimento do transporte aquaviário e seu aproveitamento econômico. A Lei traz um rol de instrumentos que serão utilizados pela Política Estadual de Recursos Hídricos, a saber:
I – os Planos de Recursos Hídricos; II – os Planos Diretores de Bacia Hidrográfica; III – o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; IV – a outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos e o licenciamento das obras utilizadoras destes recursos; V – a cobrança pelo uso de recursos hídricos; VI – o Sistema Estadual de Informações sobre Recursos Hídricos; VII – os programas destinados à capacitação profissional na área de recursos hídricos; VIII – as campanhas educativas visando conscientizar a sociedade para a utilização racional dos recursos hídricos do Estado; IX – o Cadastro Estadual de usuários de recursos hídricos; X – o Fundo Estadual de Recursos Hídricos e demais Fundos; XI – a aplicação de penalidades. (BRASIL, 2004, artigo 5º, I-XI).
Contudo, nota-se que com base nas previsões legais o Maranhão está preparando, com um importante arcabouço legal e técnico com o objetivo de atender à crescente demanda de uso da água, disponibilizando Políticas de usoque busca garantir os usos múltiplos e sustentável.
4. POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – PINHEIRO MA (LEI ORDINÁRIA N. 2.695/2017): instrumentos que você tem conhecimento, e o que você faria para ser executado.
O estudo nos oportunizou o conhecimento da Lei Ordinária de Pinheiro - MA 2.695/2017 possibilitando o conhecimento do rol de instrumentos disposto em seu Artigo 7º, a saber,
I Código municipal de meio ambiente e desenvolvimento sustentável; II Normas, parâmetros e padrões de qualidade ambiental; III Plano municipal de saneamento básico; IV Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos; V Educação ambiental; VI Bens e espaços territoriais ambientalmente protegidos; VII Sistema de áreas de relevante interesse ambiental e cultural; VIII Avaliação de impactos ambientais; IX Licenciamento ambiental; XI Autocontrole ambiental; XII Compensação ambiental; XIII Avaliação ambiental estratégica – AAE; XIV Fiscalização ambiental; XV Cadastro municipal de atividades potencialmente degradadoras e utilizadoras de recursos naturais – CMAPD; XVI Instrumentos econômicos e tributários de gestão ambiental e de estímulo as atividades produtivas sociais e culturais;
XVII Ordenamento do uso e ocupação do solo. (BRASIL, 2017, Artigo 7º, I-XVII).
Entende-se que o objetivo da Lei ao desenvolver os instrumentos supracitados é com o desejo da proteção e preservação da integridade do meio ambiente local. A fim de proporcionar uma melhor gestão ambiental, construções, aterramentos e outras ativadades que causam desequilíbrios ambientais e danos aos seus recursos que por diversas vezes acabam sendo negligenciadas.
Haja vista que os próprios podes públicos exercem atividades lesivas ao meio ambiente, entende-se que são normais e de acordo com a legislação ambiental, mas acabam prejudicando o ecossistema local, afinal os mesmos tem o dever de zelar e não permitir o contrário. A exemplos desta situação é a construção e atividades que acontecem as margens do Rio Pericumã, como a APA, questão feitos bares, praças, festas entre outros, como maneiras de gerar um entretenimento de esportes e lazer, mas acabam sendo um grande ameaça a biodiversidade.
Contudo, traz uma vulnerabilidade ao meio ambiente e seus recursos, assim como conduzindo uma fragilidade a própria Lei, e aos seus instrumentos de gestão ambiental. 
Vale ressaltar que não basta fazer uma lei, que não tenha uma aplicabilidade com êxito, é como fazer um instrumento sem função e efeito. Há necessidade de uma maior seriedade e responsabilidade ao lidar, usar e proteger todos os aspectos do meio ambiente. Com uma capacitação técnica e comprometimento do governo, profissionais e sociedade.
Buscar-se proteção do meio ambiente, para isso a educação ganha vez, pois a partir da mesma que geramos seres conscientes sensíveis e prontos para enfrentar os desafios das questões ambientais. Os lideres eleitos pelo povo devem proporcionar projetos que abrace a causa, com capacitação de pessoas comprometidas. Com profissionais com conhecimento teórico e técnico para estarem aptos a realizar atividades para atingir os objetivos predeterminados, deste modo, basta os governantes estarem em conformidade com a Constituição Federal e com as Políticas Nacionais e Estaduais de Meio Ambiente. 
Portanto, tem que ter em mente a preservação do ambiente natural. É dever de todos cuidar do meio ambiente, mas a gestão, de instrumentos que buscam preservar, conservar e reparar danos ao meio ambiente precisa de profissionais realmente capacitados. 
Assim, o investimento na educação ambiental, é de suma importância para conscientização dos males que trazem a poluição dos rios, lagos, campos, ruas etc. Enfim é necessária uma rigidez maior quanto a aplicabilidade da Lei, com uma fiscalização eficiente com questões voltadas ao Meio Ambiente. 
CONCLUSÃO
Com base nos estudos, nota-se, que não basta somente uma normatização de Leis, precisa que a sociedade como um todo, abrace a causa e seja implementas políticas públicas voltadas a educação e sobre a sustentabilidade, de modo a conscientizar e responsabilizar as pessoas, par que assim haja mudanças de hábitos e comportamento. 
Observa-se, para a eficiência diante das dificuldades é indispensável que se utilize a Legislação ambiental, porem precisa ser mais rigorosa e tenha mais fiscalização de modo a coibir tais comportamentos que causam a destruição ambiental. 
Tem-se que a culpa pela degradação ambiental não deve ser atribuída totalmente ao mercado produtivo, visto que este se pauta pela lei da oferta e da procura, produzindo somente o que o consumidor exige (LOUBET, 2007, p.247). 
Devido a presença de cerca de 500 homens trabalharem na fiscalização do meio ambiente na Amazônia, maior floresta equatorial do mundo, é de suma importância investir na formação de cidadãos fiscalizadores e conscientes, mas para isso estes devem receber educação ambiental sólida (NALINE, 2004, p. 77-78)
Como nos ensina Diegues, 2004 a sociedade através de atos conscientes de preservação deve saber que a terra não pertence ao homem, mas sim, este pertence à terra.
Por fim, mesmo a Carta Magna trazendo inúmeros dispositivos em defesa do meio ambiente, nota-se um apelo residente na seara verbal não consolidado em ações objetivas resultantes de significativa resposta, onde com o agravamento da degradação ambiental, coloca-se em risco iminente à presente e futuras gerações.
Assim, uma penalização realmente impactante, além de uma educação ambiental objetiva, poderá inibir ações dos atuais e futuros devastadores do meio ambiente, produzindo assim, consciência de sustentabilidade.
Referências bibliográficas
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
BRASIL. LEI Nº 8.149 DE 15 DE JUNHO DE 2004. DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Disponível em: < >. Acesso dia 10 de fev. de 2022.
DECRETO Nº 11.900 DE 11 DE JUNHO DE 1991. Disponível em: <https://documentacao.socioambiental.org/ato_normativo/UC/303_20100823_145738.pdf>. Acesso em 10 de fev. de 2022.
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BAIXADA MARANHENSE. Disponível em: <https://uc.socioambiental.org/pt-br/ap/785>. Acesso em 09 de fev. de 2022.
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_23472/artigo_sobre_meio-ambiente--preservacao-e-sustentabilidade
https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/3/14042010143117.pdf